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O Docente
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Lubango, 2023
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO TUNDAVALA
Elaborado por:
1. Adna Joaquim;
2. Raissa Salvador.
Lubango, 2023
INDIC
E
OBJETIVOS........................................................................................................ 5
INTRODUÇÃO.................................................................................................... 6
1. NERVOS.......................................................................................................7
2. NERVOS CRANIANOS................................................................................8
3. NERVOS ESPINAIS...................................................................................15
3.2. PLEXOS...............................................................................................18
3.7. DERMÁTOMOS...................................................................................21
3.8. MIÓTOMOS.........................................................................................22
4. CONCLUSÃO.............................................................................................25
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................26
OBJETIVOS
Para o presente trabalho estabeleceu-se como Objetivo Geral, “Analisar e
Descrever o sistema nervoso periférico”. E em conciliação com o Objetivo
Geral traçou-se os seguintes objetivos específicos, Definir Nervos, Classificar
os tipos de nervos, Citar as funções dos nervos cranianos e espinais e por fim,
descrever e representar anatomicamente os nervos cranianos e espinais.
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INTRODUÇÃO
Em função dos objetivos traçados, o presente trabalho espelha uma
abordagem aberta sobre o sistema nervoso periférico, concretamente os
nervos cranianos e espinais.
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1. NERVOS
Nervos são fibras nervosas agrupadas em feixes que se localizam fora do
encéfalo ou da medula espinha pertencendo assim nos sistema nervoso
periférico. As fibras nervosas nada mais são do que axônios (prolongamento
dos neurônios, que atuam garantindo a passagem do impulso nervoso) e suas
bainhas envoltórias.
Os nervos são revestidos por uma camada fibrosa mais externa, formada
de tecido conjuntivo denso, o chamado epineuro. Além de envolver o nervo, o
epineuro também preenche os espaços existentes entre as fibras nervosas.
Cada feixe é revestido por várias células achatadas, as quais constituem
o perineuro. Essas células estão bem próximas umas das outras e estão
unidas por junções oclusivas, formando uma barreira importante contra agentes
nocivos. Dentro da bainha perineural, estão localizados os axônios, cada qual
envolvido pelas células de Schwann e um envoltório conjuntivo constituído por
fibras produzidas pelas próprias células de Schwann. Esse envoltório é
chamado de endoneuro.
2. NERVOS CRANIANOS
Os nervos cranianos são aqueles que fazem conexão com o encéfalo. Existem
12 pares desses nervos, cada um possui nomenclatura própria e são
numerados em algarismos romanos. Os nervos cranianos são:
Olfatório (I);
Óptico (II);
Oculomotor (III);
Troclear (IV);
Trigêmeo (V);
Abducente (VI);
Facial (VII);
Vestibular (VIII);
Glossofaríngeo (IX);
Vago (X);
Acessório (XI);
Hipoglosso (XII).
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Eferentes/motores, quando a informação sai do sistema nervoso central;
Aferentes/sensitivos, quando a informação entra no sistema nervoso
central;
Mistos.
A origem real desses pares cranianos é onde o seu núcleo está localizado. Já
a origem aparente é onde suas fibras aparecem no sistema nervoso, e
a origem óssea corresponde aos forames por onde esses nervos passam.
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2.3. REPRESENTAÇÃO DA ANATOMIA DOS NERVOS CRANIANOS
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2.3.2. Nervo óptico (II)
Levantador da pálpebra
Reto inferior
Superior
Medial
Obliquo inferior
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luminoso em apenas um olho, haverá a contração das duas pupilas, pois será
recrutado um núcleo ipsilateral e contralateral.
É um nervo misto, ou seja, tem função motora e sensitiva, constituído por fibras
viscerais especiais e somáticas gerais. É importante salientar que a partir do
gânglio trigeminal surgem três ramos: oftálmico, maxilar e mandibular e cada
um tem a sua emergência craniana, a fissura orbital superior, forame redondo e
oval, respectivamente. Já a encefálica está localizada entre a ponte e o
pedúnculo cerebral médio, seus núcleos estão no tronco encefálico e na parte
superior da medula espinhal.
É um nervo misto, possui uma raiz motora, nervo facial propriamente dito e
uma raiz sensorial, chamada de nervo intermédio, suas fibras são pré-
ganglionares parassimpáticas. Sua emergência craniana é o forame
estilomastoideo e a encefálica é o sulco bulbo pontino. Possui quatro núcleos,
o lacrimal, motor, salivatório superior e o núcleo do trato solitário.
Auricular, marginal
Mandibular
Bucal
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Zigomático
Temporal
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Tem como função a inervação dos músculos da faringe, traqueia, laringe,
estruturas torácicas e abdominais e conduz a inervação parassimpática para os
órgãos viscerais.
Possui uma divisão interna e externa, a interna segue junto com o vago e forma
laríngeo recorrente, já a externa vai para o trapézio e esternocleidomastoideo.
Realiza a inervação do musculo trapézio e esternocleidomastoideo.
3. NERVOS ESPINAIS
Eles são formados por dois feixes de axônios, chamados de raízes. A raiz
posterior é responsável pela condução de estímulos aferentes, ou seja, ela
reconhece os estímulos de dor, calor, frio, tato, pressão e vibração da pele, dos
músculos e dos órgãos internos, e os transmitem para o sistema nervoso
central; ela é considerada uma raiz sensitiva.
Além disso, ela apresenta gânglios sensitivos, que é uma protuberância onde
se encontra os corpos celulares dos neurônios. Já a raiz anterior ela conduz
estímulos motores eferentes, ou seja, leva os estímulos do SNC para o
periférico, ativando a placa motora muscular fazendo gerar movimentos
musculares voluntários. Devido a essas duas raízes, o nervo espinhal é
considerado misto.
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Os nervos espinais cervicais, entretanto, não seguem esse padrão. Os nervos
espinais C1-C7 emergem do canal vertebral acima da sua vértebra
correspondente, com um oitavo par de nervos espinais emergindo abaixo da
vértebra C7, o que significa que existe um total de 8 pares de nervos espinais
cervicais, apesar de existem apenas 7 vértebras cervicais.
Outro ponto que vale a pena mencionar é que a estrutura óssea do sacro é
diferente do restante da coluna vertebral, já que não há forames intervertebrais
na região sacral. Assim, os nervos espinais cursam pelos forames sacrais, que
são análogos aos forames intervertebrais dos demais segmentos.
Esses pares de nervos espinais precisam percorrer uma distância maior para
sair do canal vertebral. Conforme cursam inferiormente até atingir os forames
intervertebrais, esses nervos, se observadas em conjunto, formam uma estrutura
semelhante à cauda de um cavalo, que devido a essa aparência é chamada
de cauda equina. A dura-máter e a aracnoide (camadas meníngeas) formam o
chamado saco dural, que envolve e protege a medula espinal e os nervos
espinais nos seus trajetos em direção aos forames intervertebrais. Conforme os
nervos deixam o canal vertebral através dos forames vertebrais, essas camadas
meníngeas se fundem à superfície do nervo, tornando uma cobertura externa
para cada nervo espinal, conhecida como epineuro.
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Os ramos comunicantes são responsáveis pela liberação de sinais
autonômicos entre os nervos espinais e o tronco simpático. Os nervos espinais
podem ter ramos comunicantes cinzentos e brancos.
3.2. PLEXOS
A junção de vários axônios anteriores da origem aos plexos. São essas redes
que mantem estimulam os músculos, pois os nervos, com exceção dos
torácicos T2 e T12, não inervam diretamente as suas estruturas.
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Fig. 06 Plexo braquial
3.5. PLEXO LOMBAR
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3.6. PLEXO SACRAL E PLEXO COCCÍGEO
O plexo coccígeo é responsável por uma pequena parte de pele que recobre o
cóccix. É formado pelos nervos S4 e S5.
3.7. DERMÁTOMOS
Dermátomos são as superfícies da pele que estão inervadas por uma mesma
raiz nervosa sensorial. É importante saber essas áreas para reconhecer o
nervo espinhal afetado e/ou a que nível medular ocorreu à lesão.
Um exemplo dessas áreas é lesão causada pelo Herpes Zóster, em que o vírus
da varicela gera lesões apenas no dermátomo do nervo que está infectando.
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Fig. 09 Dermátomos
3.8. MIÓTOMOS
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3.10. FUNÇÕES DOS NERVOS ESPINHAIS
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músculo quadríceps femoral. Isso faz com que o músculo se contraia.
Simultaneamente, o neurônio aferente faz sinapse com o interneurônio dos
músculos isquiotibiais, que são antagonistas do quadríceps, fazendo com que
eles relaxem.
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4. CONCLUSÃO
Após uma ampla pesquisa concluímos que os nervos cranianos e espinhais
pertencentes ao sistema nervoso periférico estão devidamente distribuídos pelo
corpo de modo que seja possível a propagação do impulso nervoso. Ambos
apresentam uma grande importância, os nervos cranianos são responsáveis
por transmitir as informações sensoriais, incluindo tato, visão, paladar, olfato e
audição. Enquanto os nervos espinhais conectam a medula espinhal com
outras partes do corpo fazendo com que o cérebro se comunique com quase
todo o corpo através dos nervos espinhais.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
J. Tortora, B. Derrickson: Principles of Anatomy & Physiology, 13th Edition,
Wiley (2012).
J.A. Gosling, P.F. Harris, J.R. Humpherson et al.: Human Anatomy, Colour
Atlas and Textbook, 5th Edition, Mosby Elsevier (2008).
R. Drake, A.W. Vogl, A.W.M. Mitchell: Gray’s Anatomy for Students, 3rd
Edition, Churchill Livingston Elsevier (2015).
R.S. Snell: Clinical Neuroanatomy, 7th Edition, Lippincott Williams & Wilkins
(2010).
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