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celular. O neurônio é uma célula cinza. Corpos de neurônio só estão ou no
sistema nervoso central ou em gânglios, no sistema nervoso periférico. E não
são revestidos por mielina. A substância cinzenta que observamos no sistema
nervoso central, portanto, é composta de corpos de neurônio. A substância
branca é determinada por prolongamentos de neurônios revestidos por mielina.
Sinápse
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Figura 2. Ilustração de sinapse nervosa. (Adaptado de Junqueira & Carneiro,
Histologia Básica, 10 ed).
Neuróglia
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Figura 3. Ilustração das células da neuroglia. (Adaptado de Junqueira &
Carneiro, Histologia Básica, 10 ed).
As meninges
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A B
dura-máter
aracnóide
pia-máter
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Nervo: é uma estrutura de conexão entre um órgão qualquer e o sistema
nervoso central. Tem a aparência de um cordão esbranquiçado, de
consistência firme. É composto por prolongamentos de neurônios (Fig. 5)
envolto por bainhas de tecido conjuntivo, de forma semelhante ao músculo. As
bainhas conjuntivas aqui têm o nome de endoneuro, perineuro e epineuro,
envolvendo a fibra nervosa, seu conjunto e o todo. Também tem em sua
camada externa, capilares para nutrir o nervo.
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A B C
A medula espinal
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presença da medula tem sido usada para coletar líquido cérebroespinal para
exames de diagnóstico de hemorragia cerebral ou meningite. Também se
presta à punção em técnicas anestésicas.
cauda
equina
A B
ramo dorsal:
sensitivo
ramo ventral:
motor
D E
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O encéfalo
cérebro
ventrículos
cerebrais
tronco
cerebelo
cerebral
A B
cérebro
diencéfalo
cerebelo
tronco
cerebral
O cérebro
A B
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giro do cíngulo
corpo caloso
Figura 10. Vista lateral do cérebro, com o corpo caloso. (Adaptado de Frank
Netter – Atlas de Anatomia Humana 4 ed).
lobo frontal
lobo occiptal
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As demais áreas corticais são áreas de associação. Quando há
lesão cerebral dessas áreas relacionadas, há uma certa previsibilidade de qual
serão as seqüelas. Mas isso não pode ser uma sentença. Porque há uma
plasticidade nas funções cerebrais. Dependendo da idade, especialmente,
outras áreas podem assumir a função de áreas lesadas, especialmente em
indivíduos jovens e em crianças.
área sensitiva
área motora
área visual
área auditiva
A B
O cerebelo
A B
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para realizar muitos movimentos complexos, que exigiram mais área motora e
maior integração nervosa para equilibrar o corpo.
O tronco cerebral
A B
Figura 14. A: vista ventral do tronco cerebral; B: vista dorsal do tronco cerebral.
(Adaptado de Frank Netter – Atlas de Anatomia Humana 4 ed e ).
A B
Figura 15. A: núcleos dos nervos cranianos no tronco cerebral. B: núcleo com a
origem aparente dos nervos cranianos no tronco cerebral. (Adaptado de
Sobotta – Atlas de Anatomia Humana 21 ed e Frank Netter – Atlas de Anatomia
Humana 4 ed).
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Também no tronco cerebral estão centros nervosos importantes,
como o da respiração, freqüência cardíaca, tosse, deglutição e vômito.
Outra importante estrutura localizada no tronco é a formação reticular. É
formada por uma rede de neurônios que se distendem do diencéfalo até a
medula espinal. Conecta-se ao cérebro, ao cerebelo, aos núcleos dos nervos
cranianos, ao hipotálamo e à medula. Com toda essa extensão e conexões, a
formação reticular tem inúmeras funções. Destacam-se o SARA, sistema
ativador reticular ascendente, que é um “despertador” fisiológico que nos tira do
sono e nos coloca em vigília, todos os dias, aproximadamente no mesmo
horário, se dormimos um numero de horas suficientes para nos
recondicionarmos física e emocionalmente. Isso acontece porque o cérebro
está conectado à formação reticular. E nossos receptores estão sensíveis aos
eventos do meio, onde estamos, embora estejamos dormindo. Num
determinado momento, todos esses estímulos, concentrados pela formação
reticular determinam uma descarga no córtex cerebral, o que nos desperta.
Outra função da formação reticular é proporcionar uma seleção eferente das
aferências: nós somos capazes de focar nossa atenção, mesmo quando
estamos expostos a vários tipos diferentes de estímulos.
O diencéfalo
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hipotálamo
A B
O sistema límbico
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Os nervos cranianos
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O II par, nervo óptico (Fig. 19) é um nervo sensitivo puro. Forma-
se na retina do globo ocular. É o nervo da visão.
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Figura 21. Nervo trigêmio. (Adaptado de Frank Netter – Atlas de Anatomia
Humana 4 ed).
O VII par é o nervo facial (Fig. 22). Este nervo é misto e tem uma
distribuição ampla no crânio: para glândulas salivares maiores submandibular e
sublingual, para glândula lacrimal, tem um componente sensitivo para gustação
na língua e é motor da musculatura da expressão facial.
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A B
O X par é o nervo vago (Fig. 26), um nervo misto que tem uma
distribuição restrita na face, para a musculatura do palato, faringe e laringe,
mucosa das fauces e palato e maior para as vísceras do tórax e do abdome.
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Figura 26. Nervo vago. (Adaptado de Frank Netter – Atlas de Anatomia
Humana 4 ed).
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Figura 28. Nervo hipoglosso. (Adaptado de Frank Netter – Atlas de Anatomia
Humana 4 ed).
O componente simpático
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T1 a L2. É uma localização tóraco-lombar. Os prolongamentos desses
neurônios deixam a medula e fazem sinapse em uma cadeia ganglionar
paravertebral. Esta cadeia tem gânglios desde a região cervical até a região
sacral. Assim, os axônios que não fizerem sinapse no mesmo nível que deixam
a medula podem fazer sinapse em gânglios que estão acima ou abaixo daquele
nível, garantindo que o componente simpático possa ser levado pelos nervos
espinais de todos os níveis, para os efetuadores da pele. Por exemplo, as
glândulas sudoríparas, sebáceas, músculo eretor do pelo e vasos sanguíneos.
Para as vísceras abdominais e pélvicas, o componente simpático faz sinapse
em gânglios que estão dispostos em uma cadeia ganglionar pré-vertebral. Em
um número menor de gânglios.
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O componente parassimpático
gânglio ciliar
gânglio ptérigopalatino
A B
gânglio ótico
gânglio submandibular
C D
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A medula da supra-renal funciona como um gânglio do
componente simpático em situações extremas, que necessitam de grande
vigor físico. Nestas ocasiões, o estímulo à medula da supra-renal leva à
liberação de norepinefrina e epinefrina diretamente na corrente sanguínea, o
que via prepara o corpo para atividades vigorosas: vasoconstrição periférica e
cerebral, vasodilatação nos músculos, miose, broncodilatação e aumento da
produção de glicose hepática. Essa é a reação de “lutar ou fugir”. Qualquer
uma das opções exige vigor físico.
Simpático
Parassimpático
Atividade 4
Sistema nervoso
Pesquise sobre a depressão. Como essa condição está presente na
população, quais são os fatores etiológicos, predisponentes e desencadeantes.
Quais são os diagnósticos diferenciais, em que outras doenças ela está
associada como um dos sintomas e como deve ser tratada.
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Bibliografia recomendada
http://www.histo-embrio.uerj.br/histologia.gif
http://www.radiocentercuritiba.com.br e B:redetec.org.br
http://4.bp.blogspot.com
http://auladeanatomia.com/generalidadesdd.jpg
Goss, C. M. Gray Anatomia. 37ª. Ed. Guanabara Koogan, 1995. Rio de Janeiro,
Brasil.
Moore, K. Anatomia orientada para a clínica. 5ª. Ed. Guanabara Koogan, 2007.
Rio de Janeiro, Brasil.
Netter, F. Atlas de anatomia Humana. 4ª. Ed. 1999. Atheneu, São Paulo.
Sobotta. Atlas de Anatomia Humana. 23ª. Ed. Guanabara Koogan, 2009. Rio
de Janeiro, Brasil.
Spence, A. P. Anatomia Humana Básica. 3ª. Ed. Manole, 2000. Porto Alegre,
Brasil.
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