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Manaus- Am
2022
CARLISON ALBERTO PINHEIRO ROZAS
MANAUS- AM
2022
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INTRODUÇÃO
1- NERVOS CRANIANOS
NERVO OLFATÓRIO- I: O nervo olfatório é o primeiro dos 12 nervos
cranianos e um dos poucos nervos cranianos que transporta apenas
informações sensoriais especiais. Neste caso, o nervo olfatório é responsável pelo
nosso sentido do olfato.
A informação do odor origina-se no epitélio da cavidade nasal e é transportada
para o cérebro através de componentes do nervo olfatório (nervo craniano 1 - CNI) e
da via olfativa. A diminuição do olfato tem sido associada à doença de Parkinson e,
portanto, pode ser um importante marcador clínico neste e em outros estados de
doença ou lesão.
Para você entender o nervo olfatório e as suas implicações clínicas, este artigo
descreve a neuroanatomia de toda a via olfatória, das suas células receptoras,
localizadas no epitélio nasal, para o córtex olfatório e além. Ele destacará algumas das
características únicas de certas células dentro da via olfativa e a conexão da via às
regiões cerebrais relacionadas à memória (e ao comportamento).
NERVO ÓPTICO- II: A identidade do nervo craniano II (NC II), também
conhecida como nervo óptico, é anterior à anatomia galênica. Conhecido pelos pais da
anatomia grega como nervus optikus, o nervo óptico tem a responsabilidade de
transmitir impulsos aferentes especiais de luz para o cérebro.
Também está envolvido em vários arcos reflexos relacionados com o sistema
ocular. É uma estrutura única que funciona como a ponte entre a camada retiniana dos
olhos e o córtex visual do cérebro.
NERVO OCULOMOTOR- III: O nervo oculomotor é o terceiro dos doze nervos
cranianos. Ele consiste de fibras eferentes viscerais gerais (formando a raiz
parassimpática do gânglio ciliar) e fibras eferentes somáticas gerais (que inervam os
músculos extraoculares).
A principal função deste nervo é a inervação dos músculos extraoculares. Todos
os músculos extraoculares são inervados pelo nervo oculomotor, exceto o músculo
reto lateral (inervado pelo nervo abducente) e o músculo oblíquo superior (inervado pelo
nervo troclear).
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NERVO TROCLEAR- IV: O nervo troclear (NC IV) integra, com os nervos
abducente (NC VI), hipoglosso (NC XII) e a maior parte do oculomotor (NC III), o grupo
dos nervos cranianos eferentes somáticos. Esses nervos são originados a partir de
células localizadas na coluna eferente somática do tronco cerebral, derivada das
placas basais, e os seus axônios se direcionam aos músculos derivados dos
miótomos da cabeça.
Por sua vez, as células da coluna eferente somática são organizadas em
regiões, sendo que as responsáveis pela formação do nervo troclear estão situadas
na região posterior do mesencéfalo. Ao término do desenvolvimento, essas fibras
nervosas ficam dispostas em decussação antes de sair do tronco cerebral e, assim,
torna-se possível que cada NC IV inerve o músculo oblíquo superior (SOM)
contralateral.
Dos doze pares de nervos cranianos, o nervo troclear é o menor, apesar de
seguir o maior percurso intracraniano, o mais fino, e o único cujas fibras se originam
na face dorsal do cérebro e totalmente do núcleo contralateral. O núcleo do nervo
troclear está ao nível do colículo inferior na parte ventromedial da medula cinzenta,
caudal e continuamente com o núcleo do trigêmeo.
NERVO TRIGEMEO- V: O nervo trigêmeo (trigémeo) é o quinto nervo craniano e
possui três divisões bem definidas: o ramo oftálmico, o ramo maxilar e o ramo
mandibular. Os ramos oftálmico e maxilar contém apenas fibras sensitivas, enquanto o
ramo mandibular possui tanto fibras sensitivas quanto fibras motoras. Os ramos do
nervo trigêmeo inervam uma grande área, incluindo toda a fronte, a face, as regiões
laterais da cabeça e a porção mais superior do pescoço, sendo integrantes importantes
da neuroanatomia.
Sabe aquele momento que você morde uma maçã? Ou aquela sensação boa
de toque carinhoso no rosto ou de dor ao espremer um cravo? Tudo isso é possível
graças ao nervo trigêmeo, um par de nervos cranianos muito importante para nossas
funções cotidianas.
O nervo trigêmeo é composto por fibras sensitivas e motoras, sendo assim,
classificado como nervo misto. É um dos maiores nervos cranianos. Sua origem
aparente no encéfalo se localiza entre a região lateral da ponte e o pedúnculo
cerebelar médio, com uma grande raiz sensitiva e uma pequena raiz motora. Ele
possui uma grande função sensitiva da cabeça e motora na mastigação.
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veicula impulsos da cóclea. Ambas estas estruturas fazem parte do ouvido. Este artigo
explica a neuroanatomia e o trajeto do nervo vestibulococlear.
O nervo vestibulococlear é um nervo exclusivamente sensitivo, na qual penetra
na ponte pela porção lateral do sulco bulbo-pontino, região denominada ângulo ponto-
cerebelar (entre a emergência do VII par e o floculo do cerebelo). Ele possui dois
componentes, o vestibular e o coclear, sendo que o primeiro é responsável pelo
equilíbrio, coordenação e orientação espacial, enquanto o coclear, pela audição.
Ambos são classificados como aferentes especiais somáticos, mas têm conexões
centrais, funções e origem distintas. Apresenta-se juntamente com o nervo facial e
intermédio, no meato acústico interno, na porção petrosa do osso temporal.
NERVO GLOSSOFARÍNGEO- IX: O nervo glossofaríngeo, também conhecido
como IX par craniano, é um nervo misto, contendo função tanto motora como
sensitiva. Além disso, apresenta funções parassimpáticas, as quais veremos
posteriormente.
Ademais, durante o desenvolvimento embriológico humano, por volta da quarta
e quinta semanas, forma-se o terceiro arco faríngeo, estrutura que origina o IX par.
Além deste, também, são originados: o músculo estilofaríngeo, o corno maior do
hióide, a parte inferior do corpo do hióide, o timo e a glândula paratireóide inferior.
Este, normalmente, é discutido na literatura junto ao nervo vago (X par), pela
proximidade do local de origem, trajeto e pela relação intrínseca, desempenhando
funções complementares. Por exemplo, quando as manifestações sintomatológicas
são disfagia, disgeusia, rouquidão e paralisia do palato mole, suspeita-se de lesão
desses nervos.
Logo, o estudo deste nervo é um tópico importantíssimo na formação
acadêmica e, neste momento, ajudaremos você a não esquecer sobre o
glossofaríngeo.
O nono par craniano possui sua origem no tronco encefálico.
Ele emerge da face anterior da medula, direcionando-se lateralmente pela
fossa craniana posterior. O nervo deixa o crânio pelo forame jugular. É nesse ponto
em que surge o nervo timpânico, uma composição sensorial e parassimpática mista.
Imediatamente fora do forame jugular, localizam-se seus dois principais
gânglios, conhecidos como gânglios superiores e inferiores (ou petrosos). São eles
que contêm os corpos celulares das fibras sensoriais no nervo glossofaríngeo.
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NERVOS ESPINHAIS
Os Nervos Cervicais:
O Plexo Cervical
( C1 - C4)
2. Ramos Comunicantes:
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3. Ramos Musculares:
Divisões
As divisões são as bifurcações dos troncos, e são a terceira seção do plexo
braquial. Há duas divisões anteriores e uma divisão posterior. A primeira divisão
anterior é a dos troncos superior e médio, que forma o cordão lateral. A segunda
divisão anterior é a do tronco inferior, que continua como cordão medial. A divisão
posterior surge de todos os três troncos, e forma o cordão posterior.
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Cordões
Conforme emergem dos troncos, os cordões seguem na quarta seção. Os
cordões lateral, medial e posterior agora se dividem em seus ramos nervosos
subsequentes, e continuam distal e inferiormente ao longo do membro superior, para
inervar as várias estruturas anatômicas.
O plexo sacral forma nervos que se dirigem para a região glútea, períneo e
membros inferiores.
Nervo isquiático: origina-se dos ramos anteriores de L4, L5, S1, S2 e S3.
Atravessa o forame isquiático maior, alcançado a região glútea, abaixo do
músculo piriforme.
É composto por duas divisões, a fibular e a tibial.
Inerva os músculos posteriores da coxa: bíceps femoral, semitendíneo,
semimembranáceo e a parte extensora do adutor magno.
Na fossa poplítea o nervo isquiático se divide em nervos: tibial e fibular comum.
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Nervo fibular comum: tem um curto trajeto, após contornar a cabeça da fíbula
se divide em nervos: fibular superficial e fibular profundo.
O nervo fibular superficial está localizado na parte lateral da perna e supre os
músculos fibulares: longo e curto.
O nervo fibular profundo desce pela perna na região anterior.
Supre os músculos: extensor longo dos dedos, extensor longo do hálux,
tibial anterior, extensor curto dos dedos, extensor curto do hálux e fibular terceiro.
Nervo sural: formado na fossa poplítea por prolongamento dos nervos tibial e
fibular comum.
O nervo sural inerva a pele da face posterior da perna e lateral do pé.
CONCLUSÃO
Por fim sabemos que os nervos são um dos componentes do nosso sistema
nervoso periférico. Eles podem ser definidos como feixes de fibras nervosas
envolvidas por tecido conjuntivo, sendo cada fibra formada pelo axônio e pelas
bainhas que o envolvem. A função dos nervos é garantir a comunicação entre o
sistema nervoso central e os órgãos efetores e de sensibilidade.
Os nervos apresentam fibras aferentes e eferentes. As fibras aferentes são
responsáveis por levar as informações que o corpo obtém do meio externo e de seu
interior até o sistema nervoso central. As fibras eferentes, por sua vez, garantem que
os impulsos do sistema nervoso central cheguem até os órgãos efetores. Os nervos
que apresentam apenas fibras aferentes recebem o nome de nervos sensoriais, e
aqueles que possuem apenas fibras eferentes são chamados de motores. Existem
ainda nervos mistos, que apresentam os dois tipos de fibras.
As suas funções e objetivo são claras quando se trata de movimento e
comandos, nem que seja dos mais simples possível. O cuidado com cada detalhe do
corpo não é uma mera coincidência e sim uma infinita possibilidade de desvendar os
segredos de uma matéria finita e de recursos limitados. O sistema nervoso é uma
caixinha de surpresa pois há muitos comportamentos a serem estuado e há muito o
que se descobrir.
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REFERÊNCIAS:
DO CARMO, Rafael. Nervo glossofaríngeo (IX). [S. l.], 6 jan. 2022. Disponível
em: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-glossofaringeo-ix. Acesso em:
3 mar. 2022.
TARLÉ, Lupébhia. Nervo facial (VII) | Colunista. [S. l.], 26 ago. 2021.
Disponível em: https://www.sanarmed.com/nervo-facial-vii-colunista. Acesso em: 3
mar. 2022.
ARAGUAIA, Mariana. "Doze pares de nervos cranianos"; Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/doze-pares-de-nervos.htm.
Acesso em 03 de março de 2022.
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