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MÚSICA E DISFUNÇÃO

INTELECTUAL

Dra Edna Aparecida Costa Vieira


Noções Básicas de
Neuroanatomia
NOÇÕES BÁSICAS DO SISTEMA
NERVOSO (SNC/SNP)
 O sistema nervoso é um órgão de alta
complexidade anatômica, e as noções
básicas estudadas direcionam à
descrição de suas partes mais
importantes e pela compreensão da
sua morfogênese durante o
desenvolvimento embrionário.
MORFOGÊNESE DO SNC HUMANO

 Durante a evolução do ser vivo


(filogênese), os primeiros neurônios
surgiram na superfície externa do
organismo.
 A função primordial do sistema nervoso é
de relacionar o animal com o ambiente.
Das três camadas embrionárias
(ectoderma, mesoderma e endoderma),
o ectoderma é o que esta em contato
com o meio externo do organismo e é
deste que se origina o sistema nervoso.
MORFOGÊNESE DO SNC
HUMANO
ORIGEM DO SNC
PLACA NEURAL
 A placa neural cresce
progressivamente, torna-se mais
espessa e adquire um sulco
longitudinal denominado sulco neural
que se aprofunda para formar a
goteira neural. Os lábios da goteira
neural se fundem para formar o tubo
neural.
ORIGEM DO SNC
PLACA NEURAL
 O ectoderma se fecha sobre o tubo neural,
isolando-o do meio externo e encontra os lábios
da goteira neural. Desenvolvem-se assim,
células que formam de cada lado uma lamina
longitudinal denominada crista neural. O tubo
neural dá origem a elementos do sistema
nervoso central, enquanto a crista dá origem a
elementos do sistema nervoso periférico, e
elementos não pertencentes ao SN.
ORIGEM DO SNC
PLACA NEURAL
ORIGEM DO SNC
PLACA NEURAL
 Desde o inicio de sua formação, o tubo neural não
é uniforme. A parte cranial, que dá origem ao
encéfalo do adulto, torna-se dilatada e constitui o
encéfalo primitivo, ou arquencéfalo; a parte caudal,
dá origem á medula do adulto, permanece uniforme
e constitui a medula primitiva do
embrião.
 No arquencéfalo distinguem-se inicialmente três
dilatações, que são as vesículas encefálicas
primordiais denominadas: prosencéfalo,
mesencéfalo e rombencéfalo.
 Com o subseqüente desenvolvimento do embrião, o
prosencéfalo dá origem a duas vesículas,
telencéfalo e diencéfalo. O mesencéfalo não se
modifica, e o romboencéfalo origina o metencéfalo
e o mieloncéfalo.
ANATOMIA E MECANISMOS CEREBRAIS
O cérebro tem três regiões principais:

 PROSENCÉFALO

 MESENCÉFALO

 ROMBENCÉFALO
ANATOMIA E MECANISMOS CEREBRAIS
O cérebro tem três regiões
principais:

 PROSENCÉFALO: córtex cerebral, o gânglio basal,


o sistema límbico, o tálamo e o hipotálamo.

 Córtex cerebral é a camada externa do hemisférios


cerebrais. Envolvido em: recebimento e
processamento de informações sensoriais;
pensamento e outros processamentos cognitivos e
planejamento e envio de informações motoras.
ANATOMIA E MECANISMOS CEREBRAIS
PROSENCÉFALO
 Gânglio basal: cruciais ao funcionamento do
sistema motor.
 É o conjunto de neurônios, crucial para o
funcionamento motor. A disfunção do
gânglio basal pode resultar em déficits
motores. Tais déficits incluem tremores,
movimentos involuntários, mudanças na
postura e no tônus muscular, bem como
lentidão dos movimentos.
ANATOMIA E MECANISMOS CEREBRAIS
PROSENCÉFALO
 Sistema límbico
 É importante para a emoção, a motivação, a memória
e a aprendizagem. Compreende: o septo (ligado à
raiva e o medo); a amígdala, cumpre papel
importante na emoção, especialmente na raiva e na
agressividade. Lesões na amígdala pode resultar na
falta de medo desadaptativa; agnosia visual
(incapacidade de reconhecer objetos) e
hipersexualidade. Hipocampo cumpre papel
fundamental na formação da memória. Ele monitora o
que está onde.
ANATOMIA E MECANISMOS CEREBRAIS
PROSENCÉFALO

 Tálamo transmite as informações


sensoriais para o córtex cerebral; inclui
diversos núcleos (grupos de neurônios)
especializados na percepção dos
estímulos visuais e auditivos, pressão e
dor e informações que nos ajudam a
perceber o balanço físico e o equilíbrio.
ANATOMIA E MECANISMOS CEREBRAIS
Hipotálamo

 Envolvido com:
 O sistema endócrino;
 O Sistema nervoso autônomo;
 Comportamento de sobrevivência (Ex:
luta, alimento, fuga e acasalamento);
 Consciência;
 Emoções, prazer, dor e estresse.
ANATOMIA E MECANISMOS CEREBRAIS
MESENCÉFALO
 Principais estruturas:
 superiores (acima) – envolvidos na visão
(especialmente nos reflexos visuais);
 Colículos inferiores (abaixo) – envolvidos na
audição;
 Sistema reticular ativador (estende-se para o
interior do rombencéfalo): importante no
controle dos movimentos; consciência
(excitação do sono); atenção; função
cardiorrespiratória e movimento.
ANATOMIA E MECANISMOS CEREBRAIS
ROMBENCÉFALO
 Matéria cinza, núcleo vermelho, substância negra e
região ventral: importante no controle dos
movimentos.
 Cerebelo: fundamental para o equilíbrio, a
coordenação e o tônus muscular.
 Ponte: envolvida com – consciência; nervos faciais e
ligação das transmissões neurais de uma parte do
cérebro para outra.
 Medula oblonga: nervos que cruzam de um lado do
corpo ao lado oposto do cérebro;. Responsável pelas
funções cardiorrespiratória; pela digestão e pela
deglutição.
FUNÇÕES CEREBRAIS
SISTEMA NERVOSO
 Representa uma rede de comunicações do
organismo, que tem como função captar as
mensagens, estímulos do ambiente,
interpretá-los e arquivá-los (memória).

 SNC: Sistema Nervoso Central

 SNP: Sistema Nervoso Periférico


DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO COM
BASE EM CRITÉRIOS ANATÔMICOS E
FUNCIONAIS
 O sistema nervoso central é localizado
dentro do esqueleto axial (cavidade
craniana e canal vertebral); o sistema
nervoso periférico se localiza fora deste
esqueleto. O encéfalo é a parte do
sistema nervoso central situado dentro
do crânio neural; e a medula é localizada
dentro do canal vertebral. O encéfalo e a
medula constituem o neuro-eixo. No
encéfalo temos cérebro, cerebelo e
tronco encefálico.
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO COM
BASE EM CRITÉRIOS ANATÔMICOS E
FUNCIONAIS
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO COM
BASE EM CRITÉRIOS ANATÔMICOS E
FUNCIONAIS
SNC
ENCÉFALO

 O encéfalo é o centro do SN, está


localizado na caixa craniana e
apresenta três órgãos principais:
 A) o cérebro,
 B) o cerebelo
 C) o tronco encefálico.
ENCÉFALO

 Diagrama esquemático do encéfalo humano, em corte


sagital:
 Encéfalo frontal; 2. Telencéfalo; 3. Diencéfalo; 4. Tronco
cerebral; 5. Mesencéfalo; 6. Ponte; 7. Bulbo raquidiano;
8. Cerebelo; 9. Medula espinal.
MENINGES
 Meninges são membranas que
revestem e protegem o Sistema
nervoso central, medula espinal,
tronco encefálico e o encéfalo. A
meninge consiste de três camadas: a
Dura-máter, a Aracnoide e a Pia-
máter.
CÓRTEX CEREBRAL
 É o órgão mais importante do sistema
nervoso e está dividido em duas
partes simétricas:
 Hemisfério direito
 Hemisfério esquerdo.
HEMISFÉRIOS CEREBRAL
 ESQUERDO DIREITO
HEMISFÉRIOS CEREBRAL
CÉREBRO
CÉREBRO
CÉREBRO
CÉREBRO
CEREBELO
 O cerebelo é a parte do encéfalo
responsável:
 pela manutenção do equilíbrio;
 pelo controle do tônus muscular;
 dos movimentos voluntários;
 Aprendizagem motora.
 Dependemos do cerebelo para andar,
correr, pular, andar de bicicleta, entre
outras atividades.
CEREBELO
TRONCO ENCEFÁLICO
 Interpõe-se entre a medula e o
diencéfalo.
 Possui três funções:
 Recebe informações sensitivas de
estruturas cranianas e controla os
músculos da cabeça;
 Contém circuitos nervosos que
transmitem informações da medula
espinhal até outras regiões encefálicas
e, em direção contrária, do encéfalo para
a medula espinhal.
 Regula a atenção.
TRONCO ENCEFÁLICO
MEDULA ESPINAL
 União do crânio com a primeira
vértebra cervical terminando entre a
primeira e a segunda vértebra lombar.
A medula tem como
principal função a transmissão de
sinais neurais entre as diferentes
partes do corpo e o cérebro através
dos circuitos neuronais que a
compõem.
MEDULA ESPINAL
MEDULA ESPINAL
LÍQUIDO ou LICOR
CEFALORRAQUIDIANO (LCR)
 O licor cefalorraquidiano (LCR) contém
água com proteína, glicose, glóbulos
brancos e hormônios. Este líquido é
produzido pelo plexo coroide, que está
localizado nos ventrículos.

Tanto os ventrículos, como os espaços em


torno do cérebro e da medula espinhal são
preenchidos com LCR. O cérebro e a
medula espinhal são cercados e protegidos
pelo LCR.
SNP
 O Sistema Nervoso Periférico (SNP) é a
parte do sistema nervoso que se
encontra fora do SNC. É constituído por
fibras ou nervos, gânglios nervosos e
órgão terminais. Tem como função
conectar o SNC as outras partes do
corpo humano.
SNP
NEURÔNIOS
 É a célula nervosa que, juntamente com
as células da neuróglia, forma o tecido
nervoso. Responsável pela condução do
impulso nervoso, possui a capacidade
de responder aos estímulos do meio
através de alterações da diferença de
potencial elétrico existente entre as
superfícies interna e externa de sua
membrana plasmática se propagando ao
longo da célula e de seus
prolongamentos.
NEURÔNIOS
 O neurônio é a unidade básica da
estrutura tanto do cérebro quanto do
sistema nervoso. É formado por um
corpo celular denominado pericário, de
onde partem os prolongamentos e que
acomoda o núcleo do neurônio;
dendritos, prolongamentos numerosos
responsáveis por receber os estímulos
do ambiente, células epiteliais sensoriais
e outros neurônios; e axônio, um
prolongamento único condutor dos
impulsos nervosos à outras células,
como as musculares, glandulares ou
mesmo outros neurônios.
NEURÔNIOS
 Os neurônios dispõe-se em cadeias
celulares de transmissão e
processamento de informações. Um
neurônio é composto por três partes:
 o corpo celular ou soma que é o “centro
integrador” dos neurônios
 um axônio que conduz informações de
saídas;
 dendritos, que são numerosas
projeções ramificadas do corpo celular,
recebem e transmitem impulsos
nervoso.
ESTRUTURA DE UM
NEURÔNIO
ESQUEMA DE UM NEURÔNIO
NEURÔNIOS
 O número, o comprimento e o modo
de ramificação dos prolongamentos
do pericário são a base morfológica
para a classificação dos neurônios em
multipolares, bipolares ou pseudo-
unipolares.
NEURÔNIOS MULTIPOLARES
 Possuem um corpo celular, vários
dendritos e um axônio. Constituem a
maioria dos neurônios do tecido
nervoso.
 Apresentam mais de dois
prolongamentos partindo de seu
pericário, sendo um deles o axônio e
os demais dedritos.
NEURÔNIOS BIPOLARES
 Possuem um dendrito, um corpo celular e
um axônio. São frequentes nas estruturas
sensoriais (retina, mucosa olfatória).
NEURÔNIOS
PSEUDOUNIPOLARES
 Possuem um corpo celular e somente
um prolongamento, que se comporta
como dendrito em uma de suas
porções e como axônio na outra
porção. Exemplo deste tipo é
representado pelos neurônios
sensitivos dos gânglios sensitivos da
medula espinal, responsáveis pela
condução de impulsos nervosos de
tato, pressão, calor frio.
NEURÔNIOS UNIPOLARES
 Nos neurônios unipolares há apenas um
único prolongamento saindo do pericário,
porém ele se bifurca em dois novos
prolongamentos, um indo em direção à
alguma estrutura periférica e o outro para o
sistema nervoso central, Neste tipo de
neurônio, os detritos são os ramos de
terminação periférica do axônio, relacionados
com o receptor. possuem um corpo celular e
um axônio. Não são muito frequentes e
constituem, por exemplo, as células
sensoriais da retina e mucosa olfatória.
SINAPSES
 A – Terminal pré-
sináptico. B – Terminal
pós-sináptico. 1 –
Mitocôndria 2 –
Vesículas sinápticas. 3 –
Receptores iono trópicos
pré-sinápticos. 4 –
Fenda sináptica. 5 –
Receptores ionotrópicos
pós-sinápticos. 6 - canal
de cálcio dependente de
voltagem.7 – Vesícula
sináptica fundida à
membrana plasmática. 8
- Transportador de
membrana.
SINAPSES
 São zonas ativas de contato entre
uma terminação nervosa e outros
neurônios, células musculares ou
glandulares.
 Do ponto de vista anatômico e
funcional: é possui três grandes
compartimentos: membrana da célula
pré-sináptica, fenda sináptica e
membrana pós-sináptica.
SINAPSES
 Os principais tipos de contato sináptico
são: axo-somático (entre um axônio e o
corpo celular), axo-dendrítico (entre um
axônio e um dendrito), neuroefetor (entre
a terminação nervosa e a célula efetora,
fibra muscular lisa, fibra muscular
cardíaca ou célula glandular),
neuromuscular (entre a terminação
nervosa e a fibra muscular esquelética)
UNIDADE II

PROCESSOS
PSICOLÓGICOS
BÁSICOS
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Sensação/Percepção
 Sensação – é uma experiência simples
produzida por um estímulo, que envia sinais
para o cérebro através dos nervos, e que
ocorre no nosso corpo sobre um órgão
sensorial. As funções sensoperceptivas;
táteis, olfativas, gustativas, auditivas e
visuais. A comunicação sensorial ocorre através
de um contato direto com alguém.
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Sensação/Percepção

 Percepção é o conjunto de processos pelos


quais é possível reconhecer, interpretar e
entender através das faculdades psíquicas
os sinais sensoriais (audição, visão, tato,
paladar, olfato) provenientes dos estímulos
ambientais.
 Ex: Percepção musical: identificação de um
determinado instrumento, seja pelo som,
tato ou visão.
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS

Atenção
 É o meio pelo qual selecionamos e
processamos uma quantidade limitada de
informação de todas as informações
captadas por nossos sentidos, as nossas
memórias armazenadas por processos
psicológicos conscientes e inconscientes.
Os Ics precisam ser capturados pela
memória para que chega à consciência e
você dê atenção a ela.
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Fatores de Atenção
 Fisiológico: depende de condições neurológicas e
da situação contextual em que a pessoa se
encontra.

 Motivacional: depende da forma como o estímulo


se apresenta e provoca interesse.

 Concentração: depende do grau de solicitação e


atuação do estímulo, com foco/concentração da
fonte de estímulo sobre o objeto.
Processos Psicológicos Básicos

Sensações
+ Processos controlados
Memória (inclusive consciência)
+ ATENÇÃO
+
Processos Processos automáticos
do
pensamento

AÇÕES
(Sternberg, 2016)
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Tipos de Atenção
 Atenção Concentrada quando focamos
apenas em um único objeto a nossa volta,
excluindo os estímulos.
 Atenção Alternada quando você está
concentrada por exemplo em uma aula e o
seu celular toca, você fala e depois volta
para a dar ao objeto a atenção inicial.
 Atenção Sustentada quando a mente se
mantém por longo período em uma mesma
atividade sem distrações mesmo com ruídos
próximos.
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Tipos de Atenção
 Atenção Seletiva quando escolhemos em que
manter a nossa atenção. Ex: sala de
aula/explicação do professor, ruídos e você
continua a prestar a atenção no que te interessa.

 Atenção dividida É a habilidade de responder a


duas ou mais atividades ao mesmo tempo. O que
se faz realmente é alternar as atividades com
rapidez o parecendo executá-las
simultaneamente.
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Memória
 Capacidade de adquirir, formar, armazenar
(conservar) e evocar (recuperar) informações
experienciadas.
 O conjunto de memórias de cada pessoa é o
que determina o que se denomina de
personalidade ou forma de ser.
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Tipos de Memória segundo a sua função
 Memória de trabalho é um sistema de
memória responsável pelo armazenamento
temporário e processamento simultâneo de
informação, ou seja, capacidade de “manter
as coisas em mente” ao realizarmos tarefas
complexas.
 Distúrbios no funcionamento da memória de
trabalho pode estar associado à problemas
específicos na aprendizagem, como a
dificuldade na leitura, escrita e resolução de
problemas matemáticos. (BADDLEY, et all,
2011).
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Tipos de Memória segundo a sua função
 Memória de longo sistema (s) que servem
de base à capacidade de armazenar
informação por longos períodos.
 Memória explícita/declarativa memória que
está aberta à evocação intencional, com
base na recordação de eventos pessoais (M
 em.episódica) ou fatos (Mem. semântica).
(BADDLEY, et all, 2011).
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Tipos de Memória segundo a sua função
 Memória implícita/nãodeclarativa evocação de
informação da memória de longa duração por
meio do desempenho em vez da lembrança ou do
reconhecimento conscientes.
 Memória semântica sistema que se supõe
armazenar conhecimento sobre o mundo.
 Memória episódica sistema que se supõe servir
de base à capacidade de relembrar eventos
específicos. (BADDLEY, et all, 2011).
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Emoção
 É uma experiência subjetiva, impulso neural
que impele um organismo para a ação,
através da motivação que direciona à ação.
Está associada a temperamento,
personalidade e motivação.
 São os estados afetivos que ocorrem de
repente seja por uma frustração, irritação,
agressividade, hostilidade, medo, ansiedade
ou alegria.
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Emoção
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Motivação
 Impulso que nos leva à ação. Está
diretamente ligada aos nossos desejos,
vontades e necessidades.
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Linguagem
 Sistema de comunicação: de ideias, fala verbal ou
não-verbal, escrita, imagens, desenhos, sons,etc.
 A aquisição da linguagem humana é um processo
longo, que se inicia com o primeiro choro da
criança ao nascer. Depois vem a sonorização,
lalação, baubucio, as primeiras palavras, primeiras
frases e aos 3 anos de idade a criança já
apresenta um vasto repertório.
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Aprendizagem
 A aprendizagem é definida como uma mudança
no comportamento que resulta da prática
repetitiva. Os princípios da aprendizagem estão
sempre operando e influenciando a atividade
humana. Grande parte do cmpto humano
(incluindo o manifesto, padrões de pensamento e
emoções) é adquirida por meio de aprendizagem.
(Sadock)
 Aquilo que uma criança pode fazer com
assistência hoje, ela será capaz de fazer sozinha
amanhã (VYGOTSKY)
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Aprendizagem
 O processo de aprendizagem ocorre no
SNC e apresenta uma interface entre
duas áreas de atuação: a educação e a
saúde: a educação (educadores e
psicopedagogos) e a saúde (pediatras,
neurologistas, neuropediatras, psicólogos,
psiquiatras da infância e adolescência).
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Aprendizagem
 A atenção, pré-requisito um dos primordiais
para que se dê um aprendizado, não depende
só dos hemisférios cerebrais. Depende de uma
complexa interação entre estruturas do tronco
encefálico e suas conexões com o córtex
frontal. Do ponto de vista ontogenético, um dos
primeiros sistemas a completar seu ciclo
maturacional é justamente o da atenção.
(ROTTA et al, 2006).
UNIDADE III
ESCLARECENDO
ALGUMAS
DEFICIÊNCIAS
TRANSTORNO DO ESPECTRO
AUTISTA (TEA)
 É um transtorno do neurodesenvolvimento
infantil que apresenta três grupos-chave de
comportamentos em áreas específicas do
desenvolvimento:
 Interação social recíproca;
 Comunicação verbal e não verbal;
 Repertório muito restrito de atividades e
interesses;
 Atraso ou funcionamento anormal nos jogos
simbólicos ou imaginação. Esses aspectos são
identificados antes dos 3 anos de idade.
 Estereotipias;
 Ecolalia.
TRANSTORNO DO ESPECTRO
AUTISTA (TEA)
 Atinge fortemente o desenvolvimento:
 Afetivo.
 Social.
 Cognitivo (Transtornos Globais do
Desenvolvimento).
SÍNDROME DE DOWN
 Alteração genética do cromossoma
21 (Trissomia 21).
SÍNDROME DE DOWN
TIPOS
 Trissomia Simples – padrão 95% dos
casos.
 Mosaico – atinge 2 a 4% das crianças.
As células ficam entre 46 e 47
cromossomas.
 Translocação – é raro de ocorrer e
atinge 2 a 3% dos casos.
TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO
E HIPERATIVIDADE (TDAH)
 O TDAH se caracteriza por alterações dos
sistemas motores, perceptivos e do
comportamento, comprometendo a aprendizagem
de crianças com potencial intelectual adequado.
 O TDAH não é uma desordem do prestar atenção,
mas de auto-regulagem.
 É o mais comum dos transtornos emocionais,
cognitivos e de comportamento na infância; trata-
se de um transtorno multifatorial e clinicamente
heterogêneo.
 É um transtorno originário de uma base
genética/hereditária.
 Crianças e adultos com TDAH possuem uma
noção de tempo alterada, não conseguem
organizar-se em relação ao tempo.
TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO
E HIPERATIVIDADE (TDAH)
 Não tem capacidade de alterar o enfoque do aqui e
agora para o enfoque do futuro. Tudo o que a criança
consegue focar é o momento, faz sentido agir
impulsivamente. A criança simplesmente quer fazer o
que é divertido ou interessante no momento. Da
perspectiva da criança, é sempre agora.
 A Associação Americana de Psiquiatria (APA), por meio
do DSM-IV, o define como um padrão persistente de
desatenção e/ou hiperatividade, mais frequente e grave
do que aqueles observado normalmente em indivíduos
em nível equivalente de desenvolvimento. Estabelece 3
tipos: o combinado, o predominantemente desatento e
o predominantemente hiperativo/impulsivo.
DÉFICIT DE APRENDIZAGEM
(DA)
 As dificuldades e os transtornos de
aprendizagem que se apresentam na
infância tem forte impacto sobre a sua
vida, a de sua família, e ao seu redor,
pelos prejuízos que acarretam em
todas as áreas do desenvolvimento
pessoal, bem como a de sua
aceitação e participação social.
DÉFICIT DE APRENDIZAGEM
(DA)
 O Déficit de Aprendizagem ocorre em
razão da presença de situações
negativas de interação social.
 Caracteriza-se fundamentalmente pela
presença de dificuldades no aprender,
maiores do que as das crianças de sua
turma escolar, e a criança é muitas
vezes, resistente ao esforço pessoal e
ao de seus professores, gerando um
aproveitamento pedagógico insuficiente
e auto estima negativa.
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
 A dificuldade de aprendizagem (DA) não
tem causa única que a determine, mas há
um conjunto de fatores que agem frente a
uma predisposição momentânea da
criança.
 O diagnóstico e a intervenção de criança
DA envolve interdisciplinaridade em pelo
menos três áreas: neurologia,
psicopedagogia e psicologia, para eliminar
os fatores que não são relevantes e assim
poder identificar a causa real do problema.
APRAXIA
 Resulta de disfunções nos hemisférios
cerebrais, no lobo frontal,
especificamente no córtex motor e
área motora secundária. Caracteriza-se,
mais especificamente, na diminuição da
capacidade para executar atividades
motoras, mesmo estando estas, a função
sensorial e a compreensão da tarefa
requerida estarem intactas.
APRAXIA da FALA
 É um distúrbio motor da fala,
caracterizado pela dificuldade de
programação e planejamento das
sequências dos movimentos motores
da fala, resultando em erros de
produção dos sons (Hall, 2007).
DISLEXIA
 A Dislexia do desenvolvimento é
considerada um transtorno específico de
aprendizagem de origem neurobiológica,
caracterizada por dificuldade no
reconhecimento preciso e/ou fluente da
palavra, na habilidade de decodificação e
em soletração. Essas dificuldades
normalmente resultam de um déficit no
componente fonológico da linguagem e são
inesperadas em relação à idade e outras
habilidades cognitivas. (Definição adotada
pela IDA – International Dyslexia
Association, em 2002.
UNIDADE IV
MUSICALIZAÇÃO NA
DIVERSIDADE INFANTIL
EDUCAÇÃO MUSICAL
 Deve ao mesmo tempo desenvolver
as sensações e as emoções para falar
à nossa alma.
 O corpo é uma orquestra na qual os
diversos instrumentos musicais
(nervos, ouvidos e olhos), estejam
dirigidos simultaneamente por dois
chefes: a alma e o cérebro.
EDUCAÇÃO MUSICAL
 A voz é um meio de reprodução de um som.
Ela nos permite ter uma ideia do que o
ouvido faz ao som.
 A consciência de um som é a faculdade de
nosso espírito e de nosso ser inteiro, de
representar ao mesmo tempo, sem ajuda da
voz, ou de um instrumento, toda a sucessão
e superposição de sons, e de reconhecer
qualquer melodia ou acorde, graças à
comparação entre os sons. Esta
consci~encia se adquire com a ajuda das
experiências repetidas entre o ouvido e a
voz.
ESQUEMA CORPORAL
 O esquema corporal ou imagem do
corpo: conjunto de relações imediatas
que temos do nosso corpo em relação
ao estado estático ou em movimento
e, sobretudo ao espaço e objetos.
Essas noções são importantes no
desenvolvimento físico e intelectual da
criança.
ESQUEMA CORPORAL
 O processo de desenvolvimento de
esquema corporal da criança é lento,
tendo completa motricidade por volta
de 11 ou 12 anos de idade.
Entretanto, é importante que a criança
possa ter oportunidade de descobrir
todas as possibilidades de
desenvolvimento de seu esquema
corporal, para o equilíbrio psíquico e
afirmação da personalidade.
ESQUEMA CORPORAL
 Três etapas importantes na evolução
do Esquema Corporal:
 1) Corpo que vive
 2) Discriminação da percepção do
corpo.
 3) Corpo que representa em si próprio
lugar ou movimento.
CORPO QUE VIVE
 A) Mostrar, tocar e dizer o nome:
 A cabeça, os olhos, as orelhas, o
nariz, os braços, as mãos, os pés, a
boca, etc.
 Ex., de atividades: músicas Cabeça,
barriga, perna e pé; Meus olhinhos;
Caranguejo não é peixe, etc
CORPO QUE VIVE
 B) Seu próprio corpo: lateralidade: de
frente, detrás, de lado, acima, abaixo.
 Ex.: A música Desengonçada de Bia
Bedran, é uma música interessante para
elaborar uma coreografia interessante
para que a criança possa vivenciar a
lateralidade. Sugestão: Na frase vem
fazer o corpo se mexer e acordar: usar
saia rodada para as meninas
movimentar e os meninos fazem
movimento de rotação dos braços em
frente o corpo.
VIDA GLOBAL DO CORPO
 Sentados, sentados com os joelhos
dobrados, sentados com os joelhos
distendidos, sentados sobre um
joelho, sobre as pernas, sobre as
costas, de lado, de pé, etc.
VIDA GLOBAL DO CORPO EM
MOVIMENTO
 A) Sobre o ventre: ir pra frente e atrás
com a ajuda dos braços (carrinho de
mão) dos joelhos, de braços e joelhos
(engatinhar).
 Observação: adaptar para os que
apresentam limitações com este tipo
de movimento com o que podem
realizar.
CORPO ORIENTADO EM
RELAÇÃO AO PROFESSOR

 De frente ao professor
 De costas para o professor
 Ao lado do professor
 Atrás do professor
CORPO ORIENTADO EM
RELAÇÃO A UM ESPAÇO

 De frente ao piano ou a mesa


 De costas para a janela
 De frente para a porta, etc.
CORPO ORIENTADO EM
RELAÇÃO A UM OBJETO
 Sugestão:
 Usar cartão colorido no solo:
 De frente ao cartão
 Detrás ao cartão
 Um pé a cada lado
 Um joelho a cada lado, etc.
CORPO ORIENTADO EM
RELAÇÃO A UM AMIGO
 De costas
 De frente
 De lado
 Um em frente ao outro
 Um em frente ao outro de costas.
CORPO EM MOVIMENTO
 MARCHA
 A marcha é livre e natural.
 Exercícios práticos de preparação
para a marcha:
 A) Marcha sobre os calcanhares.
 B) Marcha sobre as pontas dos pés.
 C) Alternações.
 D) Marchar livre e conduzida (Música
Marcha Soldado).
CORPO EM MOVIMENTO
 Trotar
 Saltitar
 Galopar
 Trabalhar a parada e o equilíbrio do
corpo, é necessário para a boa
consciência da motricidade de
lateralidade (direita/esquerda).
 OBS: adaptar para as crianças que se
encontram com determinado limite
para a atividade.
CORPO EM EQUILÍBRIO
 A) De pé: levantar um pé, outro pé, sobre as
pontas dos pés, sobre o calcanhar.
 B) Agachados: sobre as pontas e sobre os
calcanhares e caminhar .
 C) Sentados: balanceo (de um lado a outro)
a música A canoa virou.
 OBS: Esses exercícios são necessários, com
objetos diferentes para assegurar um perfeito
equilíbrio. No início de todos os exercícios,
não exigir uma precisão rítmica, porque ela
virá de acordo com a capacidade de cada
criança.
COORDENAÇÃO DOS
MOVIMENTOS
 Mãos que se fecham e abrem;
 Assentados:
 A) Baços abertos , fechados e cruzados.
 B) Joelhos abertos (voltados para as
laterais) e fechados (juntos na frente);
 C) Um joelho fechado e o outro
estendido.
 D) Saltar com os dois pés, forte e suave;
 E) Saltar com os pés abertos e fechados
 F) Saltar alternadamente com um pé e
outro pé.
DESENVOLVIMENTO DO
GESTO CORPORAL
 Círculos:
 A) marchar ou caminhar por um caminho de
arcos ou argolas;
 B) Passar através de um círculo;
 C) Manipular um círculo ou argola;
 D) Por uma argola sobre as costas, sobre a
cabeça.
 Utilizar outros materiais como:pequenos
cones (para circuito), fitas, bola, cordão, etc.
 Desenvolver o esquema corporal da criança
é importante para se conseguir equilíbrio em
suas atividades Rítmico-musicais.
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
SUGESTÕES
TRABALHO DE ESPAÇO
 PANDEIRO:
 1) Pandeiro ou panderetas por toda a sala
(marchar, correr, saltar em volta).
 2) marchar, correr, saltar, etc., ir distante e
voltar ao seu ponto início ao final de uma
frase musical ou indicação do professor.
 3) Quando a flauta doce ou outro instrumento
(piano caso tenha) tocar suave, marcham
próximos dos pandeiros distribuídos pela
sala. Quando mais forte marcham distante do
pandeiros.
 4) marchar próximo do pandeiro (em volta),
com olhos fechados.
TRABALHO DE ESPAÇO
 PANDEIRO:
 A) Colocar os pandeiros em círculo e marchar em
volta. Ao “HOP!” do prof., marchar em círculo
grande, e ao “HIP!”, voltar ao ponto de partida:
TRABALHO DE ESPAÇO
 PANDEIRO:
 Ao “HIP!”, marchar no interior do círculo. Ao “HOP!”,
marchar no exterior.
Marchar uma vez para o interior e uma vez para o exterior do
pandeiro.
TRABALHO DE ESPAÇO
 PANDEIRO:
 Utilizar o pandeiro como trabalho de motricidade:
 1) Fazer rodar o pandeiro pela sala de aula e ir
buscá-lo.
 2) Fazer rodar o pandeiro como peão.
 3) Colocar o pandeiro sobre a cabeça e marchar,
correr, saltar, etc.
 4) Tocar o pandeiro com as diferentes partes do
corpo, enunciadas pelo professor.
 5) Dar voltas em torno do pandeiro ao “HOP!” e ao
“HIP!”, colocar o pé (direito ou esquerdo) indicado
pelo prof., ao lado encostando no pandeiro.
TRABALHO DE IMAGINAÇÃO
 PANDEIRO:
 1) Transformar o pandeiro em
diferentes objetos (torta, espelho,
roscas, leque, chapéu, barco, carro,
etc.).
 2) Utilização do pandeiro para o
descobrimento dos timbres, utilizar
outros sons.
 3) Inventar histórias imaginativas
utilizando o pandeiro como objeto.
TRABALHO DE ESPAÇO
BOLA DE TÊNIS
 Trabalho de espaço e motricidade:
 1) Parada passar a bola de uma mão a outra sem
deixá-la cair e depois caminhando.
 2) Deslizar a bola pelo solo, em grupos de duas (2
tempos) e três (3 tempos) e quatro (4 tempos).
 3) Colocar-se de costas e passar a bola entre os
joelhos.
 4)Deslizar a bola com o pé e parar quando a
música terminar.
 5) Marchar e ao mesmo tempo lançar a bola no
solo e no ar conforme o comando do professor.
TRABALHO DE ESPAÇO
 CORDAS
 1) Por a corda no solo, dar voltas em torno
dela, próximo e distante.
 2) Saltar a corda.
 3) Construir desenhos.
 4) Construir um desenho no solo e limitá-lo
com o corpo.
 5) Colocar a corda no solo e marchar sobre
ela como um artista equilibrista.
 6) Utilizar a corda para todos os trabalhos
imaginativos e rítmicos.
TRABALHO DE ESPAÇO
 CORDAS /Trabalho motor:
 1) Por as cordas no solo e saltar com
os pés juntos:
 2) Variar a distância entre as cordas.
TRABALHO DE ESPAÇO
 CLAVAS:
 1) Marchar, correr, saltar em volta.

 2) Equilibrar a clava na palma da mão.


 3) Equilibrar a bola de tênis.
 4) Marcar o pulso da canção marcha
Soldado.
ELEMENTOS FORMADORES
DO SOM
 Timbre: é a “cor” do som. O que distingue a
qualidade do tom ou voz de um instrumento ou cantor.
Ex: o piano do clarinete, o soprano do tenor.
 Intensidade:A intensidade é a força do som, também
chamada de sonoridade. É uma propriedade do som
que permite ao ouvinte distinguir se o som é fraco
(baixa intensidade) ou se o som é forte (alta
intensidade).
 Altura: É por meio da altura que podemos distinguir
um som agudo de um grave.
 Densidade: A densidade sonora é a qualidade que
estabelece um maior ou menor número de sons
simultâneos.
 Duração: A duração é o tempo que o som permanece
em nossos ouvidos, isto é, se o som é curto ou longo.
ELEMENTOS DA MÚSICA
RITMO
 Movimento: fluir
 Descontinuidade (Ex: emissão de sons de duração
desigual), porém numa ordenação que implica certa
regularidade (periodicidade).
 Medida (essencial à percepção do ritmo): a percepção
da descontinuidade traz consigo a comparação, a
medida, entre os fragmentos daquilo que flui.
Fragmentos: curtos/longos.
 Ordem: implica certa regularidade.
 Ritmo envolve as noções de fluir, medida e ordem.
ELEMENTOS DA MÚSICA
MELODIA
 É uma sequência de sons em intervalos
irregulares.
A Melodia normalmente é a parte mais
destacada da Música, é a parte que fica a cargo
do Cantor, ou de um instrumento solo. Sempre
que ouvir um Solo - notas tocadas
individualmente - você estará ouvindo uma
melodia.
 Significa Canto. É relativo à sucessão melódica
dos sons. Nem toda linha melódica é uma
melodia.
ELEMENTOS DA MÚSICA
HARMONIA
 Harmonia é a combinação dos sons
ouvidos simultaneamente, é o
agrupamento agradável de sons.
 Dimensão vertical da música /acordes.
ATIVIDADE PRÁTICA
PULSO
ATIVIDADE PRÁTICA
 1) Disponibilizar os alunos de forma confortável:
 a) Desenhar na lousa coração e pedir às crianças
que sintam a batida do seu próprio coração (colocar
a mão no coração, pulso e artéria do pescoço).
Deixe as crianças sentirem e depois faça perguntas
para que elas possam descrever a experiência.

 Repetir até as crianças demonstrarem


compreensão. Fazer a relação do batimento
cardíaco com o pulso da música, dizendo que o
coração da música tem a mesma regularidade das
batidas do coração e chamamos de pulsação.
PULSO
ATIVIDADE PRÁTICA
 Agora substitua os corações pela a
grafia do pulso:
 Escrever na lousa a grafia do pulso e
estabelecer uma pulsação (batida
regular). Executar com palmas (bater
palmas nos marcadores):
PULSO
ATIVIDADE PRÁTICA
 Marcar o pulso concomitante com
palmas e voz pronunciando a sílaba TÁ.

VOZ: TÁ TÁ TÁ TÁ TÁ TÁ TÁ
ELEMENTOS FORMADORES
DO SOM
 TIMBRE: crianças em círculo:
 A) Explorar junto com as crianças o timbre
das vozes dentro do ambiente em que se
encontrarem.
 B) Brincar de identificar o timbre da voz dos
colegas.
 C) Apresentar sons de instrumentos de
orquestra através de vídeo ou áudio. Caso
tenha alguém na escola que sabe tocar um
instrumento, pedir que toquem para as
crianças. Deixar as crianças se aproximarem
e pegarem com cuidado no instrumento.
 D) Explicar as diferenças sonoras entre eles.
ELEMENTOS FORMADORES
DO SOM
 TIMBRE: E) Explorar os sons da sala e
pedir para que os alunos explorem os
vários timbres das suas casas como
pesquisa para discutirem no próximo
encontro.
 F) Explorar instrumentos de bandinha
rítmica (chocalho, pandeiro, caxixi, lixa,
clava, tamborim, tambor, triângulo, etc.).
 G) Pintar, colorir, colagem, recortar
instrumentos musicais começando pelos
vivenciados em sala de aula.
 H) Usar a sua criatividade.
ASSOCIANDO AS ATIVIDADES
PULSO/TIMBRE
 Explorar os instrumentos, deixar a criança escolher qual
interessar para fazerem a marcação do pulso.
 Representar a grafia do pulso na lousa não mais que 10
pulsos, e juntos tocarem os instrumentos na marcação
podendo acrescentar a voz com os instrumentos. A profa.,
vai apontando debaixo do pulso para as crianças seguirem.
 Usar a sílaba TÁ por ser uma articulação mais fácil e depois
utilizar a sílaba LÁ, para trabalhar a articulação motora
orofacial e também emitir o som das canções.

 LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ
ASSOCIANDO AS ATIVIDADES
PULSO/TIMBRE
COM FIGURAS GEOMÉTRICAS
 Fazendo associação com figuras geométricas:
usar palmas e depois a voz. Dividir em três
grupos.

 GRUPO A GRUPO B GRUPOC


 Essa atividade trabalha foco de atenção e é bem divertida.
(Fazer em EVA e pregar na lousa com fita crepe).
ASSOCIANDO AS ATIVIDADES
PULSO/TIMBRE
 Sugestões de sequência: bater
palmas juntos

A)

B)
ASSOCIANDO AS ATIVIDADES
PULSO/TIMBRE
 C)

 D) Nessas três sugestões se vivencia


um prelúdio para a aprendizagem dos
compassos da música: letra A:
quaternário, B: ternário e c) binário.
INTRODUÇÃO DO
PENTAGRAMA
 No solo marcando as linhas da pauta, usar:
 1) Corda
 2) Fita crepe
 3) Fita colorida
 4) Pisar nas linha e espaços ao comando do prof.,
para fixação.
INTRODUÇÃO DO
PENTAGRAMA
 Círculos no Pentagrama
 1) Recortar em EVA círculos grandes com diâmetro de prato
de almoço. Da mesma forma que fizeram pisando nas linhas
e espaços da pauta colocar os círculos conforme o comando
do professor.
 2) Usar tamborins em que o aluno os colocará segundo o
comando do prof.: sobre a linha, adiante ou atrás.
INTRODUÇÃO À NOTAÇÃO
MUSICAL
 Etapa Intelectual:
 Notas musicais: você poderá criar ou
usar as existentes.
 DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI.
 ESCALA: repetir a nota DÓ agudo.


 DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI
INTRODUÇÃO À NOTAÇÃO
MUSICAL
 Dizer a sequência das notas na
direção do ponteiro do relógio e depois
ao contrário. DÓ
SI


MI

SOL

INTRODUÇÃO À NOTAÇÃO
MUSICAL
 Entoar a escala de dó:
 Ascendente(do grave para o agudo).
 Descendente(do agudo para o grave).

SI SI
LÁ LÁ

SOL SOL
FÁ FÁ
MI MI

RÉ RÉ

DÓ DÓ
INTRODUÇÃO À NOTAÇÃO
MUSICAL
Memorizando a sequência:
Partindo da primeira nota DÓ:


DÓ DÓ DÓ
SI
Variar a sequência começando com
outras notas da escala.
INTRODUÇÃO À NOTAÇÃO
MUSICAL
 VARIAR

DÓ SI

 Variar também a sequência usando a escadinha e pedindo


para que completem com a nota que vem antes ou depois.
Pode dispor as crianças por ordem de tamanho e assim,
brincar.
INTRODUÇÃO À NOTAÇÃO
MUSICAL
 Completar:

SOL

SI
MI
Sugestões de Conteúdos de
Vivência Musical
 0 A 2 ANOS:
 Vivenciar canções infantis do
repertório das crianças e do folclore
brasileiro.
 3 a 4 anos
 Vivência corporal e especial de todos
os elementos musicais.
Sugestões de Conteúdos de
Vivência Musical
 4 A 5 ANOS:
 Vivência corporal de motivos rítmicos;
 Regiões do som (grave, médio e agudo).
 Vivência de noções de intensidade:
Forte / Fraco.
 Reconhecimento de músicas.
 Postura através de exercícios de
corporalidade, eixo corporal, equilíbrio e
respiração.
 Trabalhar noções de sons: contínuo e
interrompido.
Sugestões de Conteúdos de
Vivência Musical
4 A 5 ANOS:
 Noções de sons: contínuo e
interrompido (pode usar flauta de
embolo):
Sugestões de Conteúdos de
Vivência Musical
 5 ANOS:
 Durações do som;
 Andamento; lento / rápido.
 Staccato / legato (destacado / ligado).
 Acento do primeiro tempo quando
marcar o pulso:
 2 Tempos: marcha soldado.
 3 tempos: uma valsa entoada com a
sílaba Lá.
 4 tempos: Música do Chapeuzinho
Vermelho (pela estrada afora...).
Sugestões de Conteúdos de
Vivência Musical
 6 ANOS:
 A revisão do que já foi sugerido
acrescentando a vivência de gráficos
para sons curtos e longos:

Curto longo

Usar também em gráficos como identificação


e em ditados.
Sugestões de Conteúdos de
Vivência Musical
 6 ANOS:
 Confeccionar instrumentos.
 Formar bandinha rítmica e
coreografias de canções de acordo
com a necessidade das crianças.
 Preparar a criança para a
alfabetização musical (leitura, escrita
e execução instrumental).
A MÚSICA
 A Música transporta sua melodia, seu
ritmo, sua frase, sua harmonia, seus
silêncios para falar à nossa alma e
assim expressarmos com sensibilidade.
 A Educação Musical deve ao mesmo
tempo desenvolver as sensações e as
emoções e aperfeiçoar os sentidos.
 Cabe a nós pais, educadores apresentar
a arte musical e quem sabe formar
novos apreciadores dessa arte universal.

 EDNA VIEIRA

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