O documento descreve as principais estruturas e funções do sistema nervoso humano, dividido em sistema nervoso central e periférico. O sistema nervoso central é composto pelo encéfalo e medula espinhal, e contém estruturas como o cerebelo, diencéfalo, tronco encefálico e hemisférios cerebrais. O sistema nervoso periférico é dividido em somático e autonômico, controlando funções voluntárias e involuntárias respectivamente. Neurônios e células da glia são os principais tipos
O documento descreve as principais estruturas e funções do sistema nervoso humano, dividido em sistema nervoso central e periférico. O sistema nervoso central é composto pelo encéfalo e medula espinhal, e contém estruturas como o cerebelo, diencéfalo, tronco encefálico e hemisférios cerebrais. O sistema nervoso periférico é dividido em somático e autonômico, controlando funções voluntárias e involuntárias respectivamente. Neurônios e células da glia são os principais tipos
O documento descreve as principais estruturas e funções do sistema nervoso humano, dividido em sistema nervoso central e periférico. O sistema nervoso central é composto pelo encéfalo e medula espinhal, e contém estruturas como o cerebelo, diencéfalo, tronco encefálico e hemisférios cerebrais. O sistema nervoso periférico é dividido em somático e autonômico, controlando funções voluntárias e involuntárias respectivamente. Neurônios e células da glia são os principais tipos
• De maneira simplificada, podemos dizer que a função do sistema nervoso é relacionar o animal com o ambiente em que está inserido. Essa função é cumprida pelo nosso sistema nervoso através da interação existente entre suas duas divisões anatômicas: o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). SNC • Nos referimos por encéfalo trata-se, na realidade, de uma composição de seis estruturas numeradas de dois a sete. Uma curiosidade sobre essas estruturas é que cada uma delas tem simetria bilateral. • a medula espinhal; • o bulbo; • a ponte; • o mesencéfalo; • o cerebelo; • o diencéfalo; e • os hemisférios cerebrais. SISTEMA NERVOSO CENTRAL • Algumas das estruturas que compõem o encéfalo estão associadas anatômica e/ou funcionalmente. • Por exemplo, os hemisférios cerebrais direito e esquerdo são denominados conjuntamente como telencéfalo, enquanto o tálamo e o hipotálamo formam o diencéfalo. Por sua vez, quando usamos a palavra cérebro, estamos nos referindo ao telencéfalo e ao diencéfalo unidos. • A junção do bulbo, da ponte e do mesencéfalo forma o tronco encefálico HEMISFÉRIOS CEREBRAIS • Os hemisférios cerebrais são formados pelo córtex cerebral e três estruturas situadas em sua profundidade: os gânglios da base, o hipocampo e o núcleo amigdaloide • GÂNGLIO DA BASE: participam da regulação do desempenho motor, enquanto o • HIPOCAMPO: participa de diversos aspectos do armazenamento de memórias; • NÚCLEO AMIGDALOIDE: coordena as respostas autonômicas e endócrinas, em conjunto com os estados emocionais. Lóbulos cerebrais DIENCÉFALO • O diencéfalo está localizado de modo rostral ao mesencéfalo e é composto por duas estruturas: o hipotálamo e o tálamo. O hipotálamo fica sob o tálamo. É constituído por neurônios no sentido clássico, bem como por neurônios que exercem suas funções por intermédio de hormônios. Tem importante função no controle das funções autonômicas, endócrinas e viscerais. MEDULA ESPINHAL • A medula espinhal é a parte caudal do sistema nervoso central. É um prolongamento que se estende desde a base do crânio até a primeira vértebra lombar. A medula situa-se no interior do canal medular, seu limite inferior termina próximo à vértebra L2. • Em nós humanos, a medula espinhal é composta por 31 pares de nervos espinhais. As raízes dorsal (posterior) e ventral (anterior) que se juntam e formam um nervo periférico. • A informação que é captada nos músculos, nas vísceras e na pele (informação sensorial) chega até a medula pelo ramo posterior da raiz dorsal. Enquanto o comando para os músculos gerarem tensão chega através da raiz ventral. Cerebelo • Tem localização caudal em relação à ponte e ao bulbo, e se projeta em direção à nuca. Anatomicamente, é a estrutura neural com maior densidade de neurônios; apesar de ter apenas 10% do volume do encéfalo, contém 50% do total de neurônios. Além de conter cerca da metade dos neurônios do encéfalo, o cerebelo tem um padrão de organização que se assemelha àquele do córtex cerebral. • Funcionalmente, o cerebelo participa de funções motoras, sensoriais, atencionais e cognitivas. Para isso, tem conexões diretas e indiretas com praticamente todo o sistema nervoso central TRONCO CEREBRAL • Ele recebe informações sensoriais provindas da pele e das articulações da cabeça, do pescoço e da face, bem como contém os neurônios motores que controlam as ações dos músculos da cabeça e do pescoço. O tronco também está relacionado com sentidos especializados como a audição, gustação e o equilíbrio. • É a junção do mesencéfalo, bulbo e ponte MESENCÉFALO • O mesencéfalo é o menor componente entre as estruturas que compõem o tronco cerebral e está situado de modo rostral à ponte. É responsável por controlar muitas funções sensoriais e motoras, entre elas os movimentos dos olhos e os reflexos visuais e auditivos. Não obstante, algumas regiões do mesencéfalo também participam do controle motor dos músculos esqueléticos. PONTE • A ponte está disposta de modo rostral ao bulbo. Ela é uma protuberância que pode ser notada na parte anterior do tronco cerebral. A ponte contém uma grande quantidade de neurônios que retransmitem as informações dos hemisférios cerebrais ao cerebelo. Por isso recebe o nome de ponte, porque faz a comunicação entre duas importantes estruturas do sistema nervoso central: os hemisférios cerebrais e o cerebelo. BULBO • O bulbo, que também pode ser chamado de medula oblonga, fica localizado logo acima da medula espinhal. Essa estrutura contém vários centros responsáveis pelas funções autonômicas vitais. • A respiração, digestão, pressão sanguínea e os batimentos cardíacos. Elas são chamadas de autonômicas porque acontecem independentemente do nosso controle consciente. SNP • Anatomicamente, o sistema nervoso periférico é constituído pelo grupo de neurônios chamados de gânglios, pelos nervos espinhais e pelas terminações nervosas, que ficam fora do encéfalo e da medula espinhal. Os nervos são compostos por 12 pares cranianos e 31 pares espinhais. • O SNP é subdividido em sistema nervoso somático (SNS) e sistema nervoso autonômico (SNA). • O SNS abastece o SNC com informações sensitivas a respeito do que ocorre nos músculos e membros (por exemplo, grau de tensão e de alongamento, velocidade de encurtamento, angulação articular, posicionamento dos segmentos), bem como a respeito do que ocorre no ambiente fora do corpo (sensações térmicas, iluminação, som etc.). Essas informações são fornecidas ao SNC pelos neurônios sensoriais e gânglios cranianos, os quais inervam a pele, os músculos e as articulações. • O SNA é a parte do SNP que controla o funcionamento das vísceras, dos músculos lisos e das glândulas exócrinas (glândulas sudoríparas, sebáceas, salivares). O SNP é constituído de três subunidades: sistema nervoso simpático, sistema nervoso parassimpático e sistema nervoso entérico. • Resumidamente, podemos dizer que o sistema nervoso simpático controla as respostas do organismo ao estresse; o parassimpático é responsável por controlar os recursos do corpo e por restaurar o equilíbrio do estado de repouso. O entérico, por sua vez, é uma rede de neurônios que controla a musculatura lisa do intestino. Apesar de poder funcionar de maneira independente, suas funções podem ser controladas pelos sistemas simpático e parassimpático. CÉLULAS NEURAIS • Existem dois tipos de células no sistema nervoso: as células da glia e os neurônios. Ambas as células, por usa vez, apresentam-se em subtipos, que estão envolvidos em funções distintas. CÉLULAS DA GLIA • São responsáveis pela sustentação, proteção e nutrição dos neurônios. Além disso, agem isolando os neurônios uns dos outros, evitando, assim, interferências na condução do impulso nervoso. Elas ainda regulam a composição química dos líquidos intercelulares, removem excretas e fagocitam restos celulares do sistema nervoso. CÉLULAS DA GLIA • Os astrócitos, essas células realizam o transporte de nutrientes para os neurônios e agem como tecido cicatrizante em áreas danificadas do SNC. • Os oligodendrócitos são responsáveis pelo isolamento e proteção dos neurônios, função que realizam produzindo e mantendo a mielina de neurônios do SNC. • As células de Schwann também são responsáveis pela produção da mielina que aumenta a propagação dos impulsos nervosos • As micróglias elas possuem alto poder fagocitário, representando uma variedade de macrófagos que atuam na defesa do sistema nervoso. • As células ependimárias apresentam um arranjo epitelial, revestindo as cavidades do encéfalo e da medula espinhal e são responsáveis pela produção do liquor. NEURÔNIOS • O neurônio é a célula neural responsável pela geração e propagação de informação. Essa célula produz impulsos elétricos que são transmitidos de um neurônio para outro como se fossem fios elétricos interligados. CLASSIFICAÇÃO AÇÃO Receptores sensoriais (1) → SNC (2) → Órgão efetor (3) • (1) coleta informação do ambiente/órgão internos; • (2) decodifica a informação/gera comando; e • (3) realiza a tarefa. SINAIS NEURAIS • Os neurônios produzem dois tipos diferentes de sinais: os sinais locais e os propagados. Um sinal local tem a função de estimular ou de inibir o neurônio a disparar um potencial de ação, que é um sinal propagado. GERAÇÃO DE IMPULSO NERVOSO
• A primeira característica que precisamos conhecer é o potencial da membrana
em repouso (PMR). Esse potencial se refere à diferença de carga elétrica existente entre o interior (citoplasma) e o exterior da membrana (líquido extracelular), a qual se dá quando o neurônio está em repouso. FORÇA DO GRADIENTE DE CONCENTRAÇÃO Força do gradiente de concentração (FGC). A FGC tem uma direção: ela empurra o íon para o lado oposto da membrana onde ele está mais concentrado. BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO SINAPSE • A comunicação entre dois neurônios ou entre um neurônio e um músculo é conhecida como sinapse. • Nas sinapses propriamente ditas (entre neurônios), pelo menos duas células se comunicam. O neurônio que envia a mensagem é chamado de célula pré-sináptica e o que recebe, de célula pós-sináptica. Classificação das sinapses de acordo a propagação • Nessa forma de classificação, as sinapses podem ser chamadas de elétricas ou químicas. Essas sinapses se diferenciam por sua morfologia e pela maneira que o sinal é propagado de uma célula para outra. Classificação das sinapses de acordo produção do sinal químico As moléculas do neurotransmissor se difundem pela fenda e se fixam a receptores existentes nos canais da membrana da célula pós-sináptica. Esses receptores funcionam como uma espécie de fechadura no canal. O neurotransmissor, por sua vez, funciona como a chave capaz de abrir essa “fechadura” e irá promover a abertura desses canais por onde diferentes espécies iônicas poderão atravessar. Classificação das sinapses de acordo com o local • Sinapses axodendríticas: a célula pré-sináptica se comunica com os dendritos da célula pós-sináptica. • Sinapses axoaxônicas: a célula pré-sináptica se comunica com o axônio da célula pós-sináptica. • Sinapses axossomáticas: a célula pré-sináptica se comunica com o soma da célula pós-sináptica. Classificação das sinapses de acordo com os efeitos de sinais locais • SINAPSES EXCITATÓRIAS