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rosto
COLÉGIO IMACULADA CONCEIÇÃO - BELO HORIZONTE
“FILHAS DE JESUS”
Coordenação Pedagógica
Helen Paes
Maria Eugênia Moreira Gomes de Freitas
Virginia Gris Ceolin
Correção ortográfica:
Andiara Souza Pinheiro
Arte
Cícero Albuquerque Soares
Diagramação
Wingrid Rezende
Professoras
Andiara Souza Pinheiro
Andréa de Lima Borges
Denise Monteiro Rocha
Fernanda Nery dos Santos Batista
Izabella Soares Cardoso
Luana Martino Buttros
Maria Eugênia Moreira Gomes de Freitas
Mariana Gomes dos Santos
Patrícia Diniz Pereira Paixão
Patrícia Jaqueline dos Santos
Rosana da Franca Rodrigues
Solange Moreira da Costa Rocha
Integral / Manhã
Professora Patrícia Jaqueline Santos
Produção de texto coletiva
Integrando a amizade ................................................................................................ 37
1° ano A
Professora Solange Moreira da Costa Rocha
Ana Clara Raposo de Carvalho Costa
Docinho na selva ....................................................................................................... 39
2° ano A
Professora Fernanda Nery dos Santos Batista
Produção de texto em grupo
O Circo ...................................................................................................................... 61
Produção de texto em grupo
Hoje tem espetáculo .................................................................................................. 62
2° ano B
Professora Andréa de Lima Borges
Ana Luiza Ferreira Torres
O dia que venci meu medo ........................................................................................ 89
3° ano A
Professora Patrícia Diniz Pereira Paixão
Produção de texto coletiva
Na batida contra o bullying ....................................................................................... 98
3° ano B
Professora Mariana dos Santos Gomes
Produção de texto coletiva
A paz........................................................................................................................ 107
4° ano A
Professora Izabella Soares Cardoso
Caio Resende Graciano Vieira
A formiga e a pomba ............................................................................................... 121
Sofia Chen Yi
Brincando de não me olhe ....................................................................................... 133
Sofia Chen Yi
A Bela Adormecida ................................................................................................. 133
4° ano B
Professora Luana Martino Buttros
Alícia Mendonça Montserrat
A pomba e a formiga ............................................................................................... 142
Ana Carolina de Oliveira Garcia
Poema visual ........................................................................................................... 143
Luysa Nixue Wu
Poema visual............................................................................................................ 153
5° ano A
Professora Izabella Soares Cardoso
Produção de texto em grupo
Folder Açaí .............................................................................................................. 160
5° ano B
Professora Luana Martino Buttros
Camila Santos Costa
Estatuto do Animal .................................................................................................. 180
Cecília Tonizza
A pedra cinzenta ...................................................................................................... 242
Cecília Tonizza
Tema livre................................................................................................................ 244
Luma Rosler
Onde os medos desaparecem ................................................................................... 280
Samuel Salazar
Paradoxos temporais ................................................................................................ 293
Samuel Salazar
O acidente esquecido ............................................................................................... 295
7° ano
Professora Andiara Souza Pinheiro
Sophia Rosler
O melhor amigo do homem..................................................................................... 357
Tácio Andrade
Uma padaria perigosa .............................................................................................. 358
8° ano
Professora Andiara Souza Pinheiro
Amanda Rodrigues e Silva
A excursão inesquecível .......................................................................................... 368
9° ano
Professora Rosana da Franca Rodrigues
Arthur Santos Corrêa
A realidade é fria ..................................................................................................... 477
2° ano
Professora Maria Eugênia Moreira Gomes de Freitas
Beatriz Rodrigues Blach
Sozinha .................................................................................................................... 533
3° ano
Professora Rosana da Franca Rodrigues
Anna Clara Lopes Souza
Os desafios da inclusão de pessoas com autismo no Brasil ..................................... 593
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Na Educação Integral, a diversidade está presente, pois são diferentes anos escolares,
diferentes idades e consequentemente diferentes pensamentos, mas dessa diversidade pode
nascer a amizade. Pensando nisso, foi desenvolvido um projeto sobre o tema e após debates,
reflexões e realização de atividades, os alunos construíram um poema que traduz um pouco
do que foi interiorizado através desse projeto.
Integrando a amizade
Produção coletiva
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38
O texto apresentado segue a proposta da construção de uma narrativa baseada em uma
aventura.
Docinho na selva
Ana Clara Raposo de Carvalho Costa
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O texto apresentado segue a proposta de elaborar novas estrofes para poema.
Rimas malucas
Ananda Correia Ruiz Castro
O texto apresentado segue a proposta de compor uma página de diário pessoal relatando algo
especial e inesquecível.
Diário
DATA: 18/01/2018
André Woeffel Ferreira
Hoje foi muito legal. Eu, meus irmãos e primos fomos ao parque Hollywood
Studios da Disney. Fomos num brinquedo que se chama Hotel Mal-Assombrado que
tem um elevador que estraga e cai. Eu senti que estava flutuando e me deu um frio
na barriga.
Eu adorei e quero ir de novo.
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O texto apresentado segue a proposta da construção de uma narrativa baseada em uma
aventura.
41
O texto apresentado seguem a proposta de compor uma página de diário pessoal relatando
algo especial e inesquecível.
Diário
DATA: 26/11/2018
Bernardo Carvalho Soares
O texto apresentado seguem a proposta de compor uma página de diário pessoal relatando
algo especial e inesquecível.
Diário
DATA: 26/01/2018
Bruna Martins da Costa Lage
Querido diário,
Hoje foi o aniversário do meu primo Miguel. Foi muito legal, eu joguei
futebol na chuva.
A festa aconteceu em uma quadra.
O texto apresentado seguem a proposta de compor uma página de diário pessoal relatando
algo especial e inesquecível.
Diário
DATA: 26/11/2018
Frederico Silveira Romualdo
Querido diário,
No dia 23/11 a minha mãe passou um final de semana fora. Eu fiquei com
saudades.
42
O texto apresentado segue a proposta da construção de uma narrativa baseada em uma
aventura.
Um dia no sítio
Frederico Silveira Romualdo
43
O texto apresentado segue a proposta da construção de uma narrativa baseada em uma
aventura.
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O texto apresentado segue a proposta da construção de uma narrativa baseada em uma
aventura.
O senhor Batatom
Murilo Machado Marques
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Os textos apresentados seguem a proposta da construção de um bilhete para o autor
brasileiro Ziraldo sobre o livro “Flicts”.
Ziraldo,
A sua história me ensinou que eu devo ser
amiga de todos. Adorei!
Sophia.
21/11/2018
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Primeiro ano
Denise
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Atividade do livro de Matemática: Conceitos Matemáticos.
Era uma vez uma menina e um menino que viram um gato em cima da
árvore.
O cavalo estava longe da árvore, comendo grama. Entre as crianças tem
uma árvore.
A borboleta está perto das flores. Atrás do cavalo tem uma cerca e o
cavalo está na frente da cerca.
Reconto coletivo do livro O Lobo Voltou. Após a leitura da obra, os alunos recontaram a
história, reescrevendo-a.
O lobo voltou
Produção de texto coletiva
O Senhor Coelho leu no jornal que o Lobo tinha voltado e fica apavorado!
Todas as vezes que batiam na porta dele, ele achava que era o Lobo,
mas, na verdade, eram personagens dos Contos de Fadas que estavam fugindo do
Lobo.
Da última vez que bateram na porta da casa do Senhor Coelho, era
mesmo o Lobo!
Todos ficaram com medo, mas o Senhor Coelho conversou com o Lobo e
disse que não tinha medo dele, e o convidaram para jantar.
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Após a leitura da passagem bíblica “Davi e Golias”, os alunos fizeram o reconto.
Davi e Golias
Produção de texto coletiva
Era uma vez um menino chamado Davi. Ele tinha muita fé em Deus.
Davi enfrentou um gigante chamado Golias para ajudar o povo de Israel.
Ele conseguiu derrubar o gigante com apenas uma pedra.
49
O texto a seguir foi criado, escrito e ilustrado em grupo.
Desafio: criar um final diferente para um conto conhecido.
O Peter Pan
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O texto a seguir foi criado, escrito e ilustrado em grupo.
Desafio: criar um final diferente para um conto conhecido.
A Festa do Lobo
Bernardo Rodrigues Savoi Browne Cunha, Davi Braga Sousa Couto, Lara
Freitas Braga, Manuela Maria Oliveira Silva, Maria Luiza Barreto Dias e Rafaela
Mafra Sana
Pinóquio de Madeira
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O texto a seguir foi criado, escrito e ilustrado em grupo.
Desafio: criar um final diferente para um conto conhecido.
A Pequena Sereia
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Produção de texto - Poema
Os alunos foram convidados a compor novos versos para completar o poema.
Infância
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Produção de texto - Poema
Os alunos foram convidados a compor novos versos para completar o poema.
Infância
Davi Antônio Teixeira de Miranda
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O Projeto Bullying foi trabalhado durante todo o ano com os alunos, utilizando textos,
experiências, debates e filmes. Durante o processo, a aluna Lara escreveu um texto,
demonstrando sua percepção quanto ao assunto.
Era uma vez, uma menina que todos da sala a chamavam de… de… de…
Cruel! Quando alguém precisava de um lápis e pedia para ela, sabe o que ela
falava?
- Não… Não… Não…! Pede para outra pessoa!
A amiga dela falou:
- Tudo bem, Cruel!
Mariana não gostava de ser chamada de Cruel e então falou para a turma
dela:
- Por favor, amigos e amigas, parem de me chamar desse jeito. Eu não
gosto!
Os amigos e amigas falaram:
- Só com uma condição: você deve emprestar o que a gente precisar.
Ela respondeu:
- Tudo bem!
Os amigos pararam de chamá-la de Cruel, e agora ela está emprestando
tudo!
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Atividade do livro de Ciências. Após a montagem do quebra-cabeça, as crianças criaram
textos a partir da imagem encontrada.
Os bombeiros e o fogo
Manuela Maria Oliveira Silva
Certa noite, um homem esqueceu uma vela acesa na sala de sua casa.
No dia seguinte, quando foi tomar café da manhã, viu a vela incendiar a
casa. Aí o homem chamou os bombeiros e, no final, os bombeiros apagaram o fogo,
e o homem viveu feliz!
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Produção de texto - Poema
Os alunos foram convidados a compor novos versos para completar o poema.
Infância
Manuela Maria Oliveira Silva
Aninha pula amarelinha
Henrique brinca de pique
Marília de mãe e filha
Marcelo é o rei do castelo
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Produção de texto - Poema
Os alunos foram convidados a compor novos versos para completar o poema.
Infância
Maria Antônia Costa Resende
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Atividade do livro de Ciências. Após a montagem do quebra-cabeça, as crianças criaram
textos a partir da imagem encontrada.
O bombeiro salva-vidas
Um dia, Joana estava fazendo feijão. Ela deixou a panela no fogo e foi ver
a novela.
Uma hora, ela sentiu um cheiro horroroso e viu o fogo saindo da cozinha.
Ela gritou:
- Socorro! Socorro! Socorro! E chamou a equipe de Jack.
Eles chegaram e apagaram o fogo.
Joana disse:
- Obrigada!
Os bombeiros até choraram…
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Proposta: produção coletiva de Chula de palhaço.
O Circo
Júlia Borçari Oliveira, Luiza Teixeira Araújo, Sofia Araujo Rezende, Sofia
Veloso Martins, Sophia Marques Bissiatte Monteiro e Sophia Martins Morais.
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Proposta: produção coletiva de Chula de palhaço.
62
Proposta: produção coletiva de Chula de palhaço.
O espetáculo
Arthur Granieri Miranda, Arthur Monteiro Souza, Felipe Martins da Costa
Lages, Gabriel Araujo Pena, Miguel Vale de Àvila Rocha, Pedro de Carvalho
Quintão e Rafael Coelho de Carvalho.
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Proposta: Produzir um texto sobre o dia das crianças.
Hoje foi o melhor dia do mundo! Podia vir de fantasia e trazer brinquedo,
pois era a comemoração do dia das crianças. Hoje teve lanche coletivo, foi bolo,
coxinha, pipoca e etc. Depois nós fomos para o recreio brincar. Em seguida fomos
para Educação Física e mais tarde para o Integral, lá almoçamos.
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Proposta: Elaborar um texto sobre o Colégio Imaculada.
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Tema: Natal. O que é o natal para você?
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Proposta: Elaborar uma resenha crítica do livro escolhido de leitura semanal.
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Proposta: Produzir um texto sobre o dia das crianças.
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Proposta: Produzir um texto sobre o dia das crianças.
69
Proposta: Elaborar um texto sobre o Colégio Imaculada.
Minha escola
Guilherme Ambrósio Amaro de Andrade
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Proposta: Produzir um texto sobre o dia das crianças.
O natal para mim é muito importante. Muitas pessoas acham que o natal é
só presentes e papai Noel, só que não é. O natal é ficar com a família, ser mais
solidário, e o mais importante: é o nascimento de Jesus!!!
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Proposta: Criar um poema sobre o nosso Colégio Imaculada Conceição.
O Colégio Imaculada
é o que eu sempre quis
e que está me dando uma linda raiz.
O Colégio Imaculada
está sempre do nosso lado
fazendo com que todos
saiam do quadrado.
O Colégio Imaculada
é sensacional
faz com que cada aluno
seja especial.
Para mim, o Colégio Imaculada é
paz, alegria, harmonia,
vida nova,
esperança e amor.
Não quero sair daqui, nem pela dor.
Amo o Colégio Imaculada.
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Tema: Qual diferença posso fazer na vida de outra pessoa?
Todos nós devemos ter respeito e educação com os outros, pois todas as
coisas que nós fazemos depois vão se voltar para nós. Então devemos respeitar o
próximo e quando uma pessoa precisar de ajuda, devemos ajudar. Isso é uma forma
de respeito.
Meu colégio
Miguel Nogueira Abjaud
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Proposta: Criar um poema sobre o nosso Colégio Imaculada Conceição.
O Colégio Imaculada
Miguel Nogueira Abjaud
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Proposta: Produzir um texto sobre o dia das crianças.
Hoje foi a comemoração do dia das crianças, mas, na minha opinião, acho
que deveria ter dois horários de aula e o resto do dia só brincadeira, porque criança
gosta muito de brincar!
Hoje também tivemos quarenta minutos a mais de recreio e também
tivemos um lanche coletivo gostoso. Assim, o dia foi bem legal, e eu me diverti
muito!
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Proposta: Elaborar uma resenha crítica do livro escolhido de leitura semanal.
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Proposta: Produzir um texto sobre o dia das crianças.
Hoje foi muito bom, pois teve comida, bebida e muito mais. Se sexta é
bom demais, imagina hoje? Foi melhor ainda! Tudo foi especial! Até a minha carteira
era especial.
Esse dia é o melhor dia do ano por enquanto.
Com a minha imaginação tudo brilha como o dia de hoje.
Eu sou o menino mais feliz do mundo!
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Tema: Natal. O que é o natal para você?
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Proposta: Produzir um texto sobre o dia das crianças.
Hoje foi um dia especial! Teve lanche coletivo, recreio estendido e pude
vir de fantasia. Eu gostei muito de hoje.
O lanche coletivo foi bem legal, tinha muitas coisas, como pipoca, bolo e
sanduíche.
O recreio foi legal, nós jogamos futebol. Na Educação Física nós também
jogamos uns três jogos de futebol.
Enfim, o dia foi ótimo!
O Colégio Imaculada
Pedro de Carvalho Quintão
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Tema: Natal. O que é o natal para você?
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Proposta: Criar um poema sobre o nosso Colégio Imaculada Conceição.
O Colégio
Sofia Araujo Rezende
Minha aula favorita é música. Gosto muito de brincar com minhas colegas.
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Proposta: Produzir um texto sobre o dia das crianças.
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Proposta: Produzir um texto sobre o dia das crianças.
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Proposta: Criar um poema sobre o nosso Colégio Imaculada Conceição.
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Proposta: Produzir um texto sobre o dia das crianças.
O dia de hoje foi melhor do que eu imaginava, ainda mais com os amigos
e a professora no piquenique! Nós comemos e deixamos nossa barriga cheia, eu
levei um bolo simples e gostoso.
Eu brinquei com os meus brinquedos com as minhas amigas preferidas
na Educação Física. O dia de hoje foi diversão à solta.
Hoje teve o melhor piquenique de todos os tempos. O dia hoje foi muito
legal e divertido, pois nós brincamos, comemos e estudamos.
Foi um dia muito especial!
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Proposta: Criar um poema sobre o nosso Colégio Imaculada Conceição.
O colégio do bem
Ele é bem grande
e muito bonito também.
Os funcionários são bacanas
e as festas tanto tem.
Tem a festa da família
tem também festa junina,
e nos esportes
todo mundo se anima.
Lá é muito bacana
vou para a aula com alegria.
O colégio me faz feliz
corro e brinco todo dia.
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Proposta: Construir uma história de aventura a partir do título dado e de algumas palavras
sugeridas.
87
88
Esta produção tem como objetivo conhecer e registrar nossos medos através de histórias
criadas pelos alunos do 2º ano B. Às vezes o medo nos incomoda e, quando falamos sobre
ele, é uma maneira de expor a situação e muitas vezes acabar com esse sentimento.
89
Esta produção de texto foi idealizada a partir de uma imagem. O objetivo era criar uma história
coerente com início, meio e fim.
A nuvem tempestuosa
Beatriz Vasconcelos Leão
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Esta produção de texto foi idealizada a partir de uma imagem. O objetivo era criar uma história
coerente com início, meio e fim.
O jogador de futebol
Bernardo Araujo Bueno Maia
Era uma vez o jogador que era craque. Ele jogava na Copa do Mundo e
passava o dia estudando pra lá e pra cá. Sua companhia era a bola. Ele jogava no
Real Madrid, Galo, Cruzeiro, Flamengo e etc.
Ele também jogava vôlei, basquete e tênis. Ganhava tudo e tinha 112
medalhas e vinte troféus, ele era o melhor jogador do mundo. Jogava na superliga
do Brasil e suava muito porque era capitão do time. Era craque na embaixadinha e
apaixonado por futebol. Rezava para fazer sempre um golaço.
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Esta produção tem como objetivo conhecer e registrar nossos medos através de histórias
criadas pelos alunos do 2º ano B. Às vezes o medo nos incomoda e, quando falamos sobre
ele, é uma maneira de expor a situação e muitas vezes acabar com esse sentimento.
92
Esta produção tem como objetivo conhecer e registrar nossos medos através de histórias
criadas pelos alunos do 2º ano B. Às vezes o medo nos incomoda e, quando falamos sobre
ele, é uma maneira de expor a situação e muitas vezes acabar com esse sentimento.
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Esta produção tem como objetivo conhecer e registrar nossos medos através de histórias
criadas pelos alunos do 2º ano B. Às vezes o medo nos incomoda e, quando falamos sobre
ele, é uma maneira de expor a situação e muitas vezes acabar com esse sentimento.
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Esta produção de texto foi idealizada a partir de uma imagem. O objetivo era criar uma história
coerente com início, meio e fim.
Hoje as pessoas estão votando para ver quem vai ser o rei e a rainha da
cidade. Mônica e Cebolinha vão votar e eles acham que vão ser os escolhidos!
Chegou o dia de a rainha antiga e o rei antigo resolverem quem vai ser o
escolhido, depois de duas semanas. Mas, infelizmente, nem a Mônica nem o
Cebolinha foram os escolhidos, e sim a Magali e o Cascão!
A Mônica e o Cebolinha não fizeram duplas, eles acharam que o concurso
era individual e ficaram com super, hiper, megainveja dos escolhidos. Eles
continuaram e viveram com muita inveja, enquanto os outros dois com muita alegria.
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Esta produção tem como objetivo conhecer e registrar nossos medos através de histórias
criadas pelos alunos do 2º ano B. Às vezes o medo nos incomoda e, quando falamos sobre
ele, é uma maneira de expor a situação e muitas vezes acabar com esse sentimento.
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Terceiro ano
Patrícia
97
Durante o desenvolvimento do Projeto “Escola sem Bullying”, as crianças criaram uma música
contra o Bullying.
98
Proposta: anúncio classificado poético.
Tema: À procura de um amigo.
Um amigo sorridente
Ana Carolina Madureira Oliveira Cabelê
A Santa Cândida
Bernardo Ívan Endreffy Parenzi
O nome de Santa Cândida era Joana Josefa Cipitria e Barriola, e ela era
uma criança muito boa. Ela ajudava os pobres, dando comida a eles.
Quando Joana estava crescendo, trabalhava na casa da família Montoya
como empregada doméstica e continuava a ajudar os pobres. Os donos dessa casa
não permitiam que Joana fosse à igreja, então ela foi trabalhar na casa da família
Sabater. A família Sabater aceitou que Joana fosse à igreja e ajudasse os pobres.
Joana resolveu montar a Congregação chamada Filhas de Jesus, mas
não sabia nem ler nem escrever. Quando ela aprendeu a ler e a escrever, montou o
Colégio Imaculada Conceição, que hoje existe em vários países e ajuda os pobres,
que podem estudar na EJA sem pagar.
99
Durante o desenvolvimento do projeto “Juntos pela paz”, os alunos fizeram uma oração
pedindo a Deus pela paz.
Durante o desenvolvimento do projeto “Juntos pela paz”, os alunos fizeram uma oração
pedindo a Deus pela paz.
Pai nosso,
Eu peço para que você me ajude e me proteja até eu virar adulto e virar
um construtor da paz. Para todo o sempre me proteja, pois vou construir a paz.
Procura-se um amigo
Francisco Antonio Brigagão Dias
100
Durante o desenvolvimento do projeto “Juntos pela paz”, os alunos fizeram uma oração
pedindo a Deus pela paz.
Ao trabalhar o gênero textual carta, foi proposto aos alunos que escrevessem uma carta para
um (a) amigo (a).
Procura-se um amigo
Henrique Vieira Mazzucca Drabovicz
101
Durante o desenvolvimento do projeto “Juntos pela paz”, os alunos fizeram uma oração
pedindo a Deus pela paz.
Durante o desenvolvimento do projeto “Juntos pela paz”, os alunos fizeram uma oração
pedindo a Deus pela paz.
Deus,
Por favor, me ajude a ser uma pessoa melhor para que eu ajude outras
pessoas também. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Ao trabalhar o gênero textual carta, foi proposto aos alunos que escrevessem uma carta para
um (a) amigo (a).
Querida Patrícia,
Eu estou triste porque o ano está acabando, e talvez você não seja mais
minha professora. Mas também eu estou feliz por ter te conhecido e por você ter me
ensinado muitas coisas novas e vários truques legais.
Beijos da sua aluna,
Laura Cateb
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Ao trabalhar o gênero textual carta, foi proposto aos alunos que escrevessem uma carta para
um (a) amigo (a).
Querida Rafaela,
Somos amigas desde os meus três anos de idade e desse tempo em
diante, passamos por muitas situações juntas, por isso decidi fazer um álbum de
recordações de nós duas.
Esse álbum contém fotos de nossas brincadeiras, da primeira vez que
fomos à praia e que achamos aquela conchinha azul. Tem também o papel de
bombom que nós dividimos.
A propósito, não tem só momentos bons; tem também alguns momentos
tristes que passamos. Lembra de quando você quebrou a perna? Pois é, guardei um
pedacinho do gesso e o coloquei no álbum.
Enfim, foram tantos momentos alegres e tristes que resolvi presenteá-la
com esse álbum.
Espero que goste, pois foi feito com muito amor para você.
Quero um amigo
Pedro Iacomini Barros Viana
103
Durante o desenvolvimento do projeto “Juntos pela paz”, os alunos fizeram uma oração
pedindo a Deus pela paz.
Querido Deus,
Quero fazer um mundo cheio de paz, ser boa na escola e ter um bom
coração. Eu amo meus pais. Obrigada por ter vindo para o mundo. Que todos te
amem para sempre e que junto com você possamos levar a união e a paz.
Ao trabalhar o gênero textual carta, foi proposto aos alunos que escrevessem uma carta para
um (a) amigo (a).
Querida Catarina,
Eu escolhi você como minha destinatária porque você é minha melhor
amiga e acho você muito gentil e carinhosa.
Eu queria falar que nossa coreografia para o show de talentos está
ficando muito bonita e criativa. Vamos arrasar no show!!
O que você achou da coreografia da Gi, Ana e Lívia? Eu acho que ficou
incrível! Será que a nossa está incrível como a delas?
Amanhã vamos perguntar à Lívia ou ao Pedro se a nossa coreografia está
boa.
Tchau, amiga!
Raíssa
104
Proposta: anúncio classificado poético.
Tema: À procura de um amigo.
Procura-se um amigo
Samuel Galuppo Carvalho
Há muito tempo, Joana Josefa era uma criança normal, com uma família
bem simples, sendo ela, o pai, a mãe e suas cinco irmãs.
Todos os dias, Joana Josefa rezava na igreja.
Um dia, ela estava andando na rua quando um touro apareceu e a
atacou. Joana Josefa se machucou bastante e todos os dias seus pais rezavam para
que ela melhorasse.
Joana Josefa e sua família se mudaram para uma cidade maior para
melhorar suas condições financeiras. Quando era jovem, se tornou empregada
doméstica para ajudar a família financeiramente.
Joana trabalhou para a família Montoya, porém eles não deixavam ela ir à
igreja rezar. Por esse motivo, ela deixou a família Montoya e foi trabalhar para a
família Sabater.
Ela encontrou o padre Herranz que a ensinou a ler e a escrever.
Depois Joana Josefa mudou seu nome para Cândida Maria de Jesus e
criou a Congregação Filhas de Jesus.
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Produção coletiva de texto dos alunos do 3º ano B (CIC- 2018)
A paz
Produção coletiva
A paz começa quando você não faz com os outros aquilo que você não
quer que façam com você.
Devemos aceitar as diferenças, entendendo que ninguém é igual a
ninguém.
Podemos alcançar a paz no mundo ajudando às pessoas, sem
preconceitos, sem brigas e sem mentiras. “Gentileza gera gentileza”!
#juntospelapaz
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Produção de texto proposta em sala: Fábulas
A gata e o cachorro
Ana Clara Loutércia Vieira de Lacerda
Era uma vez uma gata que não saía muito de casa. Todos a chamavam
de lenta já que ela não corria muito, mas isso acontecia porque ela não comia muito.
Um dia, a gata se cansou de ser tão lenta e voltou a comer direito. Ela
começou a sair de novo e depois pediu para o cachorro mais rápido para apostar
corrida com ela e…
Na hora da corrida a gatinha ganhou!!
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Produção de texto proposta pelo livro didático: campanha “Tudo bem ser diferente”.
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Produção de texto sobre a importância da boa convivência e das amizades.
A amizade
Ana Paula Lima Figueiredo
A amizade é uma coisa que sempre estará com a gente. Seja longe ou
seja perto, a amizade sempre estará com você.
Todos os dias, quando encontramos os nossos amigos, nosso coração se
enche de alegria e nos sentimos mais seguros quando estamos com eles.
Os amigos de nossa escola quase sempre estão com a gente, por isso,
todos os dias temos que tomar cuidado para não haver conflitos. Mas, um dia ou
outro sempre tem um desentendimento. O importante é depois conversar e fazer as
pazes.
A amizade
Benício Resende Teodoro
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Produção de texto sobre a importância da boa convivência e das amizades.
A amizade
Bruna Cristina Ribeiro Diniz
Era uma vez um menino muito triste que não tinha amigos, mas sua mãe
viu sua tristeza e saiu de casa, foi para o Pet Shop e comprou um cachorro. Ele era
meio dourado e muito alegre.
A mãe chegou e o menino estava chorando. Ela abriu a porta. O menino
viu o cachorro e sorriu. Ele estava tão alegre que foi logo para o quintal da casa para
brincar. O menino disse:
Vou chamá-lo de Donnut !
Eles foram para a praça e o menino arranjou novos amigos: Davi, Dani e
Mari. Eles amaram o cachorro e brincaram sem parar!
O menino era um dos mais legais da escola! Ele cresceu, arranjou uma
namorada chamada Ana Terras e eles viveram felizes para sempre!
O menino nunca se esqueceu de seu cachorro Donnut...
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Produção de texto sobre a importância da boa convivência e das amizades.
Amizade
Felipe Silva Dantas
A amizade é especial! Tem gente que acha que ela não é muito especial
mas, na verdade, ela é muito especial!
Tem gente que acha que um amigo é difícil de achar, mas fácil de se
perder! Acho que um amigo de verdade não é fácil de se perder, mesmo quando
brigamos ainda somos amigos!
Um amigo de verdade gosta de todos como são. Ou seja, amizade é algo
muito especial!
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Produção de texto sobre a importância da boa convivência e das amizades.
A amizade
Gabriel Ferreira Leite Lara
Produção de texto proposta pelo livro didático: campanha “Tudo bem ser diferente”.
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Produção de texto proposta pelo livro didático: campanha “Tudo bem ser diferente”.
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Produção de texto sobre a importância da boa convivência e das amizades.
A amizade
Igor Elian Chain
Ter amizades é muito importante para a nossa vida. Tanto nas horas mais
fáceis quanto nas mais difíceis, o amigo estará sempre ao seu lado.
Eu gosto de jogar futebol com meus amigos e também de conversar.
Sinto falta dos meus amigos Enzo e Kawan. Eles eram os meus melhores
amigos na escola antiga. Mas, nesta escola também já fiz novos amigos: o Matheus
e o Cauã.
Os meus amigos me ajudam quando eu estou com dúvida na construção
das respostas.
Eu gosto muito dos meus amigos!
Produção de texto proposta pelo livro didático: campanha “Tudo bem ser diferente”.
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Produção de texto sobre a importância da boa convivência e das amizades.
Amizade
João Vitor Toscano Addor
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Produção de texto proposta pelo livro didático: campanha “Tudo bem ser diferente”.
117
Produção de texto sobre a importância da boa convivência e das amizades.
Piquenique da amizade
Lis Vasconcelos Costa Coelho
Eu sou a Lis!
Eu participei do piquenique da amizade e foi muito divertido! Teve bolo,
pão de mel, frutas, chocolate e outras coisas!
Nós rimos, contamos casos, até a Luciana (orientadora) estava lá! Ela
tirou uma foto da nossa turminha e mandou para a professora. Eu levei cartas para
as minhas amigas e até frutas!
Amei o piquenique e amo a minha amizade com as meninas!
118
Produção de texto proposta pelo livro didático: campanha “Tudo bem ser diferente”.
119
120
Gênero: Fábula
Proposta: Escrever uma fábula com base nas cenas a seguir e nos acontecimentos vividos
pelas personagens. No final, acrescentar uma frase ou provérbio que resuma a história.
A formiga e a pomba
Caio Resende Graciano Vieira
121
Gênero: Fábula
Proposta: Escrever uma fábula com base nas cenas a seguir e nos acontecimentos vividos
pelas personagens. No final, acrescentar uma frase ou provérbio que resuma a história.
A pomba e a formiga
Eleonora Resende Graciano Vieira
Em um belo dia, uma formiga estava andando e, sem olhar para o chão,
caiu no rio. Foi então que a pomba, que estava no galho da árvore, pegou um outro
galho e foi salvar a formiga. Por isso, o pequeno animal agradeceu à pomba.
Feliz, a formiga estava indo para casa, quando viu o caçador de aves com
a armadilha pronta. Antes que o caçador a pegasse, a formiga mordeu o pé do
homem e a pomba fugiu.
122
Gênero: Poema
Proposta: Criar um poema com o tema de seu interesse
Gênero: Sinopse
Proposta: Criar uma sinopse sobre algum livro que você leu e gostou
Cinderela
Eleonora Resende Graciano Vieira
Cinderela é uma jovem garota que tem uma madrasta e duas irmãs que a
colocam para arrumar a casa. Um dia, o príncipe resolveu ir a um baile. Cinderela
queria ir também, mas não conseguiu, pois sua madrasta não deixou. Porém, ela
saiu do quarto toda linda e foi para o baile, toda empolgada. Mas tinha uma
condição, a moça teria que ir embora antes da meia-noite. No meio do baile, o
relógio tocou, era meia-noite, Cinderela correu e foi para a casa. Será que o príncipe
encontrou a moça? Venha embarcar nesta linda história!
123
Gênero: Caligrama
Proposta: Escolher uma palavra e criar um caligrama
Gênero: Caligrama
Proposta: Escolher uma palavra e criar um caligrama
124
Gênero: Quadrinha
Proposta: Criar uma quadrinha com tema livre
125
Gênero: Quadrinha
Proposta: Criar uma quadrinha com tema livre
Gênero: Quadrinha
Proposta: Criar uma quadrinha com tema livre
126
Gênero: Poema
Proposta: Reinventar o poema “Brincando de não me olhe”
127
Gênero: Resumo
Proposta: Escrever um resumo sobre um livro que você leu e gostou
O livro conta a história de Pilar, uma menina de dez anos que, junto de
Breno, cria a Sociedade dos Espiões Invisíveis, a SEI.
Pilar viu uma pista, achou que levaria até seu pai desaparecido e resolveu
segui-la. Balançou a rede mágica e foi parar num barco, cercado de redes coloridas,
e conhecem Maiara. Juntos, vivem muitas aventuras. Conhecem um menino que usa
o guarda-chuva, a invenção de Breno para pescar. Em seguida, descobrem que seu
nome é Bira.
Breno, sem querer, deixa seu celular cair na água do rio e Iara o atrai para
dentro da água. A sereia tenta afundá-lo, mas Pilar pula na água para salvá-lo. Bira
usou o guarda-chuva para pegar a peixona. Eles se salvaram e viveram muitas
aventuras. No final da história, Pilar não achou o seu pai, a pista era de outro
pesquisador com o mesmo nome (Roberto), bastante parecido com o seu pai. A
menina sofre de “gulodice geográfica”.
128
Gênero: Fábula
Proposta: Escolha animais, objetos e outros elementos para serem as personagens da fábula e
agir como seres humanos no tempo atual.
O unicórnio e as framboesas
Isabela Santos Campos
Um unicórnio, que saía da sua casinha, viu umas framboesas e ficou com
vontade de comê-las, pois já estava cansado de comer seu capim todos os dias.
De repente, chegou uma menina e levou as framboesas embora. Então, o
unicórnio pensou que o dia estava mesmo com muito sol e que as framboesas
deveriam mesmo estar murchas.
Depois, quando o unicórnio se virou para comer o capim, já tinha
acabado, porque ele ficou tanto tempo reclamando, que ficou sem os dois.
Gênero: Poema
Proposta: Reinventar o poema “Brincando de não me olhe”
Cinema
Isabela Santos Campos
129
Gênero: Poema
Proposta: Criar um poema com o tema de seu interesse
Eu e minha família
tínhamos ido viajar
para um lugar
chamado Aparecida.
Nós passeamos
por vários lugares,
rios, lagos e mares.
Depois de um tempo,
havíamos chegado ao hotel.
Aquele lugar
era lindo como o céu.
Gênero: Quadrinha
Proposta: Criar uma quadrinha com tema livre
Joaninha é um inseto
que tem muita bolinha.
Não sei se já falei,
mas ela é muito bonitinha.
130
Gênero: Poema
Proposta: Dar continuidade ao poema “A casa de Dona Rata”
131
Gênero: Fábula
Proposta: Escolha animais, objetos e outros elementos para serem as personagens da fábula e
agir como seres humanos no tempo atual.
Num dia ensolarado, uma raposa tinha uma festa para ir e convidou o cão
e o gato. Podia, quem quisesse, se inscrever para cantar na festa, e os dois
convidados da raposa se inscreveram para cantar, porém o cão era muito mais
afinado que o gato.
No dia da festa, o gato começou a cantar, mas ele foi tão desafinado que
a raposa dispensou ele da festa.
No dia seguinte, duas gaivotas estavam fazendo bullying com a raposa. O
gato viu e começou a gritar. Então, as gaivotas puseram a mão no ouvido e a raposa
e o gato saíram correndo.
132
Gênero: Poema
Proposta: Reinventar o poema “Brincando de não me olhe”
Gênero: Sinopse
Proposta: Criar uma sinopse sobre algum livro que você leu e gostou
A Bela Adormecida
Sofia Chen Yi
Num reino, o rei e a rainha tiveram uma linda menina. Fadas e alguns
parentes foram visitar a menina. Durante a festa, uma fada má jogou um feitiço na
menina e disse que, quando a jovem completasse quinze anos, espetaria o dedo
numa agulha e morreria. Passaram-se quatorze anos, todos esperavam pelo
acontecimento e tiveram uma grande surpresa no grande dia.
133
Gênero: Poema
Proposta: Reinventar o poema “Brincando de não me olhe”
Caldas Novas
Sofia Lima Santos Bartoneli Resende
Gênero: Quadrinha
Proposta: Criar uma quadrinha com tema livre
134
Gênero: Poema visual
Proposta: Criar um poema visual divertido
Gênero: Sinopse
Proposta: Criar uma sinopse sobre o livro “Diário de Pilar na Amazônia”
Pilar é uma menina bem diferente das outras meninas: tem 10 anos e
gosta de viajar. Tem um superamigo chamado Breno. Ele é muito legal e tem 11
anos. E também tem seu gatinho Samba, eles sempre viajam juntos. O mistério
deste livro é o desaparecimento do pai de Pilar. Os amigos embarcam para a
Amazônia, na rede mágica, onde conhecem seus novos amigos, Maiara e Bira. Lá
descobrem e aprendem muitas coisas novas, além de viverem várias aventuras e
desafios.
135
Gênero: Poema
Proposta: Dar continuidade ao poema “A casa de Dona Rata”
Gênero: Resumo
Proposta: Escrever um resumo sobre algum livro que você leu e gostou
Senhor Miau
Sofia Teixeira Camargos
A história conta sobre uma menina e um gato. Ela fazia tudo para o
animal, fazia carinho em sua barriga, penteava seu pelo…
Um dia, o gato estava na janela, apreciando aquela bela noite, mas saiu
de casa e resolveu passear na rua. Depois de muito passear, acabou se perdendo.
Então, foi à cabine telefônica, ligou para sua dona e ela foi buscá-lo. O gato pediu
mil desculpas e se arrependeu por ter feito aquilo. Depois, os dois voltaram para a
casa e o gato começou a valorizar as coisas que ele tinha.
136
Gênero: Caligrama
Proposta: Escolher uma palavra e criar um caligrama
137
Proposta: Forme frases com tema livre
A CHUVA
138
Gênero: Poema
Proposta: Reinventar o poema “Brincando de não me olhe”
Não me olhe no pé
porque eu não tenho chulé. Não me olhe em excesso
porque assim eu te processo.
Não me olhe na cabeça
porque eu não sou travessa. Não me olhe amor
porque você é um horror.
Não me olhe na barriga
porque eu não sou sua amiga. Não me olhe então
porque de longe vejo um avião.
Não me olhe na orelha
porque não sou uma coelha. Não me olhe prima
porque acabou a rima.
Não me olhe cabrita
porque eu não sou bonita.
Gênero: Quadrinha
Proposta: Criar uma quadrinha com tema livre
Brincadeira de criança,
ninguém pode atrapalhar.
Não se enrola no início,
pois eu vou participar.
139
Gênero: Poema visual
Proposta: Criar um poema visual divertido
140
141
Gênero: Fábula
Proposta: Criar uma fábula divertida
A pomba e a formiga
Alícia Mendonça Montserrat
Em um belo dia, uma formiga resolveu sair do formigueiro e dar uma volta
pela floresta. Mas ela não sabia que teria que atravessar um rio. Como ela era
teimosa, tentou atravessar esse rio nadando e, por ser muito pequena, começou a
se afogar.
Por sorte, uma pomba estava passando por ali e pegou uma folha para
ajudar a formiga a ir para o outro lado do rio de uma forma segura. A formiga
agradeceu e cada uma delas seguiu o seu caminho.
A pomba continuou voando, e não sabia que logo mais teria uma
armadilha em seu caminho.
A formiga, percebendo que a pomba estava perto de cair na armadilha,
correu e picou o pé do homem que queria prendê-la. Com o grito que ele deu, a
pomba se assustou e voou para bem longe.
142
Gênero: Poema
Proposta: Brincando com as letras, criar um poema visual
143
Gênero: Poema
Proposta: Criar uma Quadrinha para a Gota Poética
144
Gênero: Fábula
Proposta: Criar uma fábula divertida
A girafa e o porco
Ana Luiza Varela
Na floresta havia uma girafa muito vaidosa que só queria se tornar ainda
mais bonita quando crescesse. Ela vivia implicando com seu amigo porco,
chamando-o de feio a todo tempo.
O tempo passou e um dia a girafa e o porco receberam um convite do
papagaio:
- Vocês estão convidados para um concurso de beleza que vai acontecer
na floresta. Quem ganhar receberá um prêmio muito especial.
A girafa não pensou duas
vezes e foi logo fazer sua inscrição. E
seguia pensando sobre todos os
outros concorrentes: “Todos os
animais são mais feios. Não há
concorrência para mim”.
A girafa só se preocupava
em que roupa vestir e quais
acessórios usar.
Chegou o grande dia, e a girafa estava com uma roupa toda brilhante. O
porco, que também resolveu participar, estava bem simples, com uma roupa comum.
Primeiro o porco fez a sua apresentação. E quando foi a vez da girafa, ela
estava com tantos acessórios e um vestido tão longo que acabou tropeçando. Seu
lindo vestido rasgou e ela não ficou nada elegante.
Então, o porco saiu vencedor daquele concurso.
145
Gênero: Poema
Proposta: Criar um poema para a Gota Poética
146
Gênero: Poema
Proposta: Criar um caligrama
147
Gênero: Poema
Proposta: Brincando com as letras, criar um poema visual
148
Gênero: Poema
Proposta: Criar um poema para a Gota Poética
Eu vi um beija-flor
que cantava com louvor
uma música bonita,
feita com amor.
149
Gênero: Poema
Proposta: Brincando com as letras, criar um poema visual
150
Gênero: Poema
Proposta: Criar uma quadrinha para a Gota Poética
Eu fiquei sabendo
que vai ter uma festinha.
E quem dançar melhor
vai virar uma rainha.
151
Gênero: Poema
Proposta: Brincando com as letras, criar um poema visual
152
Gênero: Poema
Proposta: Brincando com as letras, criar um poema visual
Luysa Nixue Wu
153
Gênero: Conto
Proposta: Fazer o reconto de uma HQ do Zé Carioca
A decepção do Zé Carioca
Maria Clara Luz Mendonça
154
Gênero: Poema
Proposta: Criar uma Quadrinha para a Gota Poética
Em um dia ensolarado,
havia um sol amarelo
que combinava com a praia
e um dia muito belo.
155
Gênero: Poema
Proposta: Criar um poema para a Gota Poética
156
Gênero: Poema
Proposta: Criar uma Quadrinha para a Gota Poética
Fui ao pipoqueiro,
comprei uma pipoca.
Só que no fundo do saco,
havia uma minhoca.
157
Gênero: Poema
Proposta: Criar uma Quadrinha para a Gota Poética
158
159
Gênero: Folder
Proposta: Criar um folder sobre um elemento natural que faz parte da alimentação dos
indígenas
160
161
Gênero: Folder
Proposta: Criar um folder sobre um elemento natural que faz parte da alimentação dos
indígenas
162
163
Gênero: Folder
Proposta: Criar um folder sobre um elemento natural que faz parte da alimentação dos
indígenas
164
165
Gênero: Estatuto
Proposta: Criar um Estatuto dos Animais
Artigo 1º - Fica decretado que todos os animais são livres para fazerem o que bem
entenderem.
Artigo 3º - Fica decretado que todos os animais merecem atenção, carinho e cuidado
do homem.
Artigo 4º - Fica decretado que nenhum animal deve ser preso em jaulas, gaiolas ou
viveiros.
Artigo 5º - Fica decretado que nenhum animal deve ser usado em experiências que
não fazem bem à sua saúde.
Artigo 7º - Fica decretado que todos os animais têm direito de ser livre em seu
próprio ambiente natural.
166
Gênero: Lenda
Proposta: Produzir o reconto de uma lenda do folclore, típica de alguma região brasileira.
Curupira
Anna Luiza Sant’Ana Martins
Maria Eduarda Andrade Lourenço
167
Gênero: Lenda
Proposta: Produzir o reconto de uma lenda do folclore, típica de alguma região brasileira
O Homem do Saco
Bernardo Loreto de Azeredo
Diego Nicolas de Mello Barrios
A lenda diz que todo menino atrevido e mal educado deve se preocupar
com um idoso que anda por aí com um saco nas costas, ele é conhecido como o
“Homem do Saco”. Além disso, veste roupas rasgadas, é corcunda e seus dentes
são pretos.
O velhinho pega as crianças desobedientes, malcriadas, que fazem
travessuras, desrespeitam seus pais e fazem bagunça em todo lugar. Assim,
colocam-nas em seu saco e as levam para sua casa.
Ao ouvir essa história, as crianças costumam assustar-se e afastar-se do
“Homem do Saco” e, para completar, comportar-se com mais respeito diante dos
mais velhos.
168
Gênero: Relato de viagem
Proposta: Escrever sobre uma viagem que misture realidade e fantasia ao mesmo tempo
1º dia - Partimos e eu fiquei na cabine móvel que fiz para o meu dragão.
Sobrevoamos, de acordo com o meu GPS, o país de Cusko. Dormimos em uma
montanha, numa ilha sem nome.
2º dia - Zarpamos o mais rápido possível da ilha. Para a sorte de Jake, o céu estava
nublado, e, por isso, ele teve um bom café da manhã. Comi um sanduíche de urka
(espécie de azeitona) com queijo de dragão e tomei água.
3º dia - Chegamos! Enchi a minha mochila de frutas exóticas, fiz vários desenhos,
descansei um pouco e voltamos para casa, felizes da vida!
169
Gênero: Estatuto
Proposta: Criar um Estatuto dos Animais
Artigo 1º - Fica decretado que todos os animais nascem iguais e têm os mesmos
direitos.
Artigo 2º - Fica decretado que todos os animais têm direito à atenção, aos cuidados
e à proteção.
Artigo 3º - Fica decretado que todos os animais têm o direito de viver livre no seu
habitat.
Artigo 4º - Fica decretado que nenhum animal deve ser explorado para divertimento
do homem.
Artigo 5º - Fica decretado que todos os animais têm o direito de agir como quiserem.
Artigo 10º - Fica decretado que não poderá mais existir tráfico de animais.
Artigo 11º - Fica decretado que é proibido destruir o lugar onde mora qualquer tipo
de animal.
Artigo 12º - Fica decretado que o animal que escolhemos como companheiro nunca
deve ser abandonado por nós.
Artigo 13º - Fica decretado que nenhum animal deve ser maltratado.
Artigo 14º - Fica decretado que nenhum animal deve ser usado em experiências.
Artigo 15º - Fica decretado que nenhum animal deve sentir dor.
170
Gênero: Estatuto
Proposta: Criar um Estatuto dos Animais.
Artigo 1º - Fica decretado que todos os animais têm direito à proteção, atenção e
cuidado do homem.
Artigo 2º - Fica decretado que todos os animais têm o direito de pertencer a uma
espécie selvagem.
Artigo 3º - Fica decretado que todos os animais têm o direito de viverem livres em
seu ambiente natural.
Artigo 4º - Fica decretado que todos os animais nascem iguais e têm o mesmo
direito de viver.
Artigo 5º - Fica decretado que todos os animais têm o direito de serem livres para
fazerem o que quiserem.
Artigo 6º - Fica decretado que todos os animais desabrigados terão direito a uma
moradia.
Artigo 7º - Fica decretado que nenhum animal deve ser explorado para divertimento
do ser humano.
Artigo 8º - Fica decretado que os animais não podem mais ser usados para
experimentos científicos.
Artigo 9º - Fica decretado que todos os animais devem ser tratados do mesmo
modo, independente da sua espécie.
Artigo 10º - Fica decretado que nenhum animal será submetido a maus-tratos, nem
atos cruéis.
171
Gênero: Notícia
Proposta: Produzir uma notícia sobre a Festa Junina do CIC BH 2018
Arraiá do Imaculada
Flora Ferreira de Oliveira
Gênero: Notícia
Proposta: Produzir uma notícia sobre a Festa Junina do CIC BH 2018
A Festa Junina
Gabriel Ambrósio Amaro de Andrade
172
Gênero: Lenda
Proposta: Produzir o reconto de alguma lenda do folclore, típica de alguma região brasileira
Boitatá
Larissa Pinheiro Alves dos Santos
Letícia Figueiredo Valle
Dizem que o Boitatá é uma cobra de fogo muito perigosa que ronda as
florestas de noite e mata os caçadores que destroem as matas.
Certo dia, um homem ruim causou uma queimada numa floresta e ela o
amaldiçoou. Assim, o homem ficaria com o formato de uma serpente, por causa do
incêndio que ele havia causado.
O fogo do Boitatá é mágico, por isso não queima as árvores e plantas da
floresta. O animal mata os caçadores causadores de incêndio, queimando-os, na
hora menos esperada por eles. A criatura vive no rio da Amazônia, já que seu fogo
não apaga por nada.
A maldição do Boitatá só poderá ser quebrada quando a cobra conseguir
proteger a floresta de todos os caçadores que querem lhe fazer mal.
173
Gênero: Relato de viagem
Proposta: Escrever sobre uma viagem que misture realidade e fantasia ao mesmo tempo
Viajando…
Liz Ferreira de Oliveira
Olá, meu nome é Liz, tenho 10 anos e sou uma menina que tem vontade
de conhecer o mundo. Um dia, resolvi pegar minha bicicleta voadora e ir passeando
por cidades, países e continentes, conhecendo várias culturas e pessoas.
Saí do Brasil, onde moro, e logo fui para Santiago, no Chile. Lá montei em
lhamas, conheci parques, feirinhas, metrôs, uma experiência maravilhosa.
Logo depois, fui para a Argentina, na cidade de Mendoza. Lá fui em vários
shoppings, praças e lugares inesquecíveis, como Las Leñas, uma estação de esqui.
Pouco depois saí de Mendoza e conheci Bariloche.
Depois de sair da América do Sul, fui para os Estados Unidos, onde me
diverti muito. Passei pela Disney, com certeza um momento que nunca esquecerei!
Em seguida, fui para o Canadá, Paris, Londres, Inglaterra, China, Japão e
Austrália… Meu Deus! Essa viagem, esses momentos maravilhosos, tantas
lembranças… sem palavras! Foi tudo maravilhoso e, com certeza, muito especial!
Poxa, depois dessa viagem, o que tenho para falar é que viajar é a melhor
coisa e que a natureza e o mundo são maravilhosos demais!
174
Gênero: HQ - História em Quadrinhos
Proposta: Após ler a crônica “Reunião de Mães”, de Fernando Sabino, imaginar uma situação
engraçada que poderia acontecer em uma Reunião de Pais na escola e criar uma história em
quadrinhos
Gênero: Notícia
Proposta: Produzir uma notícia sobre a Festa Junina do CIC BH 2018
A festa junina foi muito legal, tinha danças, brincadeiras e vários tipos de
comidas e bebidas, como a poção mágica. Todos se alegraram muito, brincaram, e
ainda era possível ganhar prêmios nas brincadeiras, como por exemplo, bola,
boneca e etc. Foi possível se divertir muito e até fazer novos amigos. Todos amaram
a festança e esperam ansiosos pela comemoração do ano que vem.
175
Gênero: HQ - História em Quadrinhos
Proposta: Após ler a crônica “Reunião de Mães”, de Fernando Sabino, imaginar uma situação
engraçada que poderia acontecer em uma Reunião de Pais na escola e criar uma história em
quadrinhos
176
Gênero: Relato de viagem
Proposta: Escrever sobre uma viagem que misture realidade e fantasia ao mesmo tempo
O Globo Mágico
Pedro Oliveira da Costa
177
Gênero: HQ - História em Quadrinhos
Proposta: Após ler a crônica “Reunião de Mães”, de Fernando Sabino, imaginar uma situação
engraçada que poderia acontecer em uma Reunião de Pais na escola e criar uma história em
quadrinhos
178
179
Gênero: Estatuto
Proposta: Criar um Estatuto dos Animais.
Estatuto do Animal
Camila Santos Costa
Artigo 1º: Fica decretado que nenhum animal poderá ser separados da mãe antes de
seis meses de idade.
Artigo 2º: Fica decretado que nenhum animal poderá ser morto para o consumo de
carne e de couro para fabricação de sapatos, agasalhos, entre outros.
Artigo 3º: Fica decretado que está proibido retirar penas de aves para fabricação de
fantasias para o carnaval.
Artigo 4º: Fica decretado que será ilegal a caça de animais em extinção.
Artigo 5º: Fica decretado que está proibido matar frango para o almoço de domingo.
Artigo 6º: Fica decretado que está proibido promover lutas entre animais.
180
Gênero: Texto de Opinião
Proposta: Considerando estudos em sala e pesquisas realizadas no Espaço Google, criar um
texto de opinião sobre o Trabalho Infantil.
Trabalho Infantil
Camila Santos Costa
181
Gênero: Estatuto
Proposta: Criar um Estatuto dos Animais.
Estatuto do Animal
Diogo Elian Chain
Artigo 6º: Fica decretado que os animais selvagens não podem ser vendidos
ilegalmente.
182
Gênero: HQ - História em Quadrinhos
Proposta: Após ler a crônica “Reunião de mães”, de Fernando Sabino, imaginar uma situação
engraçada que poderia acontecer em uma Reunião de Pais na escola e criar uma história em
quadrinhos.
183
Gênero: HQ - História em Quadrinhos
Proposta: Após ler a crônica “Reunião de mães”, de Fernando Sabino, imaginar uma situação
engraçada que poderia acontecer em uma Reunião de Pais na escola e criar uma história em
quadrinhos.
184
Gênero: Estatuto
Proposta: Criar um Estatuto dos Animais.
Estatuto do Animal
Gabriela Maria Lima Figueiredo
Artigo 5º: Fica decretado que assim como cuidam e respeitam seus filhos, amem e
respeitem os animais.
Artigo 6º: não haverá mais traficantes, e sim pessoas que ajudam os animais.
185
Gênero: Infográfico/Receita
Proposta: Criar um infográfico com uma receita. Atividade para o Projeto “Alimentação natural
dos indígenas”.
Salame de açaí
Gabriela Maria Lima Figueiredo
186
187
188
Gênero: Diário de Bordo
Proposta: Narrativa do Diário de Bordo da Nau de Cabral
22 de abril de 1500
Querido diário,
23 de abril de 1500
Querido diário,
189
Quando terminou o dia de ontem, nos aprontamos para seguir para as
Índias. Continuo cá, durante a viagem, pensando naqueles habitantes
desconhecidos. Talvez eles tenham suas próprias crenças. Será que o Rei Dom
Manuel vai querer colonizá-los?
190
Gênero: Folder
Proposta: Criar um folder sobre um elemento natural que faz parte da alimentação dos
indígenas.
191
Gênero: Artigo de Opinião
Proposta: Considerando estudos em sala e pesquisas realizadas no Espaço Google, criar um
texto de opinião sobre o Trabalho Infantil.
Trabalho Infantil
João Gabriel Domenice Motta
192
Gênero: Diário de Bordo
Proposta: Narrativa do Diário de Bordo da Nau de Cabral
21 de abril de 1500
Querido diário,
22 de abril de 1500
Querido diário,
193
23 de abril de 1500
Querido diário,
194
Gênero: Artigo de Opinião
Proposta: Criar um texto relacionando a Campanha da Fraternidade 2018 - Fraternidade e
superação da violência - com a obra Moby Dick, de Herman Melville.
A violência
Ludmila Lopes Coelho
195
Gênero: Estatuto
Proposta: Criar um Estatuto dos Animais.
Estatuto do Animal
Maria Clara Varela
Artigo 1º: Fica decretado que cada animal deve conviver com sua própria família e
espécie.
Artigo 3º: Fica decretado que o homem não pode interferir no ciclo de vida dos
animais.
Artigo 4º: Fica decretado que animais devem ser tratados como gente.
Artigo 5º: Fica decretado que animais domesticados terão que passear todos os
dias.
Artigo 6º: Fica decretado que todos os artigos acima deverão ser cumpridos.
196
Gênero: Estatuto
Proposta: Criar um Estatuto dos Animais.
Estatuto do Animal
Mateus Martins dos Santos
Artigo 1º: Fica decretado que o homem não pode exterminar ou explorar outros
animais.
Artigo 2º: Fica decretado que se os animais precisarem ser mortos, acontecerá de
forma instantânea, sem dor.
Artigo 3º: Fica decretado que todos os experimentos com animais que impliquem
sofrimento físico ou psicológico não podem ser permitidos.
Artigo 4º: Fica decretado que quando um animal é criado para alimentação, ele
precisa ser morto sem ansiedade.
Artigo 5º: Fica decretado que os animais não podem ser usados em circo.
197
Gênero: Artigo de Opinião
Proposta: Criar um texto relacionando a Campanha da Fraternidade 2018 - Fraternidade e
superação da violência - com a obra Moby Dick, de Herman Melville.
Violência
Olivia Barkblom Guimarães
198
Gênero: Estatuto
Proposta: Criar um Estatuto dos Animais.
Estatuto do Animal
Olivia Barkblom Guimarães
Artigo 1º: Fica decretado que os moradores dos bairros devem acolher animais
perdidos.
Artigo 2º: Fica decretado que os mau-tratos aos animais devem ser denunciados à
polícia.
Artigo 3º: Fica decretado que os donos devem levar seus animais para passear.
Artigo 5º: Fica decretado que todo animal deve ser banhado.
Artigo 6º: Fica decretado que deve existir Samu para animais.
199
Gênero: Estatuto
Proposta: Criar um Estatuto dos Animais.
Estatuto do Animal
Sofia Barbosa Amaral
Artigo 1º: Fica decretado que maus-tratos de animais é crime, e a pessoa responde
perante a justiça.
Artigo 2º: Fica decretado que os animais encontrados na rua deverão ser recolhidos
e cuidados pela prefeitura.
Artigo 3º: Fica decretado que todo animal tem direito de viver a vida em liberdade.
Artigo 4º: Fica decretado que os pet shops devem ser fiscalizados por órgãos
competentes.
Artigo 5º: Fica decretado que toda cidade deverá ter hospital público que atenda
animais.
Artigo 6º: Fica decretado que todo animal deve ser respeitado de acordo com o seu
temperamento.
Artigo 7º: Fica decretado que os animais não poderão servir de cobaias científicas.
200
Gênero: HQ - História em Quadrinhos
Proposta: Após ler a crônica “Reunião de mães”, de Fernando Sabino, imaginar uma situação
engraçada que poderia acontecer em uma Reunião de Pais na escola e criar uma história em
quadrinhos.
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Gênero: Diário de Bordo
Proposta: Narrativa do Diário de Bordo da Nau de Cabral
23 de abril de 1500
Querido diário,
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Gênero: Artigo de Opinião
Proposta: Considerando estudos em sala e pesquisas realizadas no Espaço Google, criar um
texto de opinião sobre o Trabalho Infantil.
Trabalho Infantil
Vitória Roriz Santos Piacenza
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Os alunos leram o conto “Cocobolo”, presente no livro Contos Peculiares, de Ranson Riggs, e
tiveram que dar sequência à narrativa fantástica.
Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
Em um dia, na Escola do
Saber, Marcelo - um estudante de 12
anos que cursava o 6º ano - estava em
sua sala de aula. Todos estavam
contando o tempo para a aula acabar,
faltava um dia para o recesso de julho.
Quando bateu o sinal da
saída, Marcelo estava no plantão, ele
procurava por seu irmão Rafael para
irem embora para casa. Logo o
encontrou em uma roda de meninos de várias salas: 5º, 7º, 8º (que no caso eram
colegas da sala de Rafael) e até do 6º ano (colegas de Marcelo). Eles conversavam
sobre uma lenda que existia na cidade em que viviam, diziam que no Bosque das
Sombras vivia um terrível zumbi, que possuía uma coroa controlada por forças da
floresta mágica. Então os seres da floresta arrancavam os corações das pessoas e
os entregavam ao Zumbi. Marcelo nunca acreditou nesse tipo de coisa, quando
alguém tocava no assunto ele dizia:
- Eu acho isso a maior bobagem.
Mas seu irmão Rafael falava:
- E eu acho que você está é com medo!
Mas desta vez, na hora de Marcelo revidar, Giovanna, que era a menina
que Marcelo gostava e que, por sinal, era de sua sala, estava escutando tudo e
disse:
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- Por que você não acredita na história? - Marcelo se envergonhou
completamente, ficou com as bochechas vermelhas.
- Porque todos sabem que essas histórias de monstros são todas lendas.
- Como você pode ter tanta certeza disso?
- Não tenho.
- Então você deveria ter provas para não acreditar.
- E vou ter! Prometo a todos vocês que não volto aqui para a escola,
depois das férias, sem a prova de que essa história é toda mentira. Vou ao bosque
para conseguir tais provas.
No dia seguinte, de madrugada, Marcelo se preparava para sair de casa
(sem a permissão dos pais, é claro!), e quando estava pronto para sair, seu irmão
apareceu:
- Psssiu! Marcelo!
- Ai, minha Nossa Senhora! Rafael, você me deu um baita susto!
- Calma aí, maninho! Se você for capturar o tal Zumbi, vai precisar da
minha ajuda!
- E quem disse que eu vou capturá-lo, só vou para mostrar que ele não
existe. Mas se você quiser me acompanhar tudo bem.
- Ok, tô indo, mas espera um pouco que eu vou me trocar, não dá pra ir a
uma baita aventura assim de pijama.
E logo eles foram ao tal bosque encantado em busca de provas. Ao
chegarem à entrada do bosque, viram Giovanna os procurando, as bochechas de
Marcelo se avermelharam de novo e ele ficou paralisado; Rafael percebeu que seu
irmão não iria fazer nada e chamou-a.
- Giovannaaaaaaaa! A gente tá aqui.
- Ai, meu Deusinho do céu, fala sério, que susto!
- Calma, Gi, quer dizer, Giovanna. - disse Marcelo, se engasgando de
vergonha:
- Quero ajudar vocês nesse negócio de procurar o Zumbi. - respondeu a
menina.
- Mas será que você vai conseguir? Afinal, você é uma menina! - disse
Rafael.
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- Claro que consigo! E também acho que isso é muito machismo, senhor
Rafael. - retrucou Giovanna.
- Tudo bem, né, gente, já deu, vamos continuar, e outra coisa: a gente
não veio pra procurar o Zumbi, e sim para provar que ele não existe! - afirmou
Marcelo.
E então aquele grupo de crianças foi em busca do tal malicioso Zumbi,
quer dizer, da prova de que ele não existe.
- Aiiiiiiiiiiiiiii!
- O que foi, Giovanna? - perguntou Marcelo.
- Viu, deve ser uma daquelas frescuras de mulher, falei que você não
devia trazê-la. - disse Rafael.
- Cala a boca, Rafael, é uma coisa bem grave, sabia? - disse Gi.
- O que é então? Perguntou Marcelo preocupado.
- Eu acabei de esbarrar em uma teia de aranha.
- Só isso? - questionou Rafael.
- Não fala assim, vai que era a teia de uma aranha venenosa! - disse
Giovanna assustada.
- Então me deixe ver a teia. - comentou Marcelo, dando um passo à
frente.
Nesse momento Marcelo caiu em um buraco fundo, era tudo uma
armadilha! Giovanna pulou logo depois (de preocupação!), e logo Rafael pulou
também. Lá embaixo havia um lugar parecido com um labirinto, onde encontraram
uma aranha superperigosa que picou Marcelo, e ele desmaiou. Quando isso
aconteceu, um leão falante apareceu e os mostrou o caminho que os levaria até um
pequeno castelo meio destruído. De lá saiu um coelho com uma planta e uma coroa
de plástico, a planta era a cura para a intoxicação de Marcelo, e a coroa a prova de
que tudo era apenas uma lenda, ou seja, uma mera aventura.
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Após a leitura da obra O caso da borboleta Atíria, de Lúcia Machado de Almeida, os alunos
foram orientados a transpor a narrativa para a literatura em quadrinhos, demonstrando
domínio do gênero textual aprendido.
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Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
Férias de arrasar
Amanda Corrêa Bicalho
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- Estamos indo para a gruta. - disse Popi ansioso.
- Vai ser perda de tempo. Vocês não sabem que muitos já mor…
- Nós sabemos sim, mas isso não irá nos impedir. - afirmava Antônio.
Assim, continuaram o percurso. Ao chegarem à entrada da gruta, Popi
gritou.
- O que foi, Popi?
- Nada, só uma aranha!
Então continuaram para o interior da caverna de forma lenta e silenciosa,
até que Popi disse:
- Que nuvenzinha engraçada é esta? Isso era para nos assustar? Mas é
tão fofa!
- Não sei, mas, se for só isso, acho que alcançaremos o tesouro ainda
hoje!
Então surgiu um garoto, um pouco mais velho que Antônio, indignado e
comentou:
- É isso mesmo o que eu ouvi? Vocês estão desprezando minha arte
mestra de assustar?
Antônio e Popi caíram na gargalhada, mas o garoto, chamado Lúcio, ficou
com muita raiva. Neca veio atrás dizendo:
- Como eu estava dizendo, Antônio, muitos já morreram assustados, mas
era só um garoto que gostava de assustar os outros e…
- Ei, como você sabe meu nome?
- Eu sei tudo sobre todos que pisam ou já pisaram nesta floresta.
- Pelo menos já sabemos onde está o tesouro! - comemorou Popi.
Dessa vez quem caiu na gargalhada foram Neca e Lúcio, mas Antônio e
Popi ficaram sem entender.
- Se vocês entrarem nesta caverna e só saírem com o tesouro em mãos,
então só sairão lá de dentro mortos. - disse Neca tentando explicar a situação.
- Quer dizer que o tesouro não existe? - perguntou Popi.
- É isso aí! - disse Lúcio.
- Não. O tesouro existe, só não está aí. - corrigiu Neca.
- Então onde ele está? - perguntou Antônio.
- Em outra gruta perto de um rio enorme da floresta. - informou Neca.
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- Não é possível, a lenda fala que a gruta em que o tesouro está
escondido fica perto de um riacho e não de um rio enorme. - disse Popi.
- A lenda está errada, e vocês não foram nem à metade de todas as
grutas da floresta! - disse Neca.
- Mas eu ainda acho que esse tal tesouro não existe. - comentou Lúcio.
- Temos que procurá-lo! - disse Antônio.
- Seria perda de tempo, já que não existe. - insistia Lúcio.
- Lúcio, para de ser teimoso e pergunte a eles se você pode acompanhá-
los, porque assim eles achariam o tesouro muito mais rápido. - disse Neca.
Lúcio não gostou da ideia, já que ele não acreditava no tesouro, mas
acabou aceitando a proposta e, no dia seguinte bem cedo, lá estava ele com Antônio
e Popi. Neca, de vez em quando, aparecia. Nesse dia, eles saíram quando ainda
estava escuro e frio. Mais tarde, quase na hora de almoçar, estava um calor
insuportável, e ninguém aguentava mais andar. Então, pararam e descansaram um
pouco para depois continuarem. De repente, Popi disse:
- UAU!!!!! Que bonito!
- Acho que encontramos nossa primeira gruta que não está registrada. -
disse Lúcio.
- É essa gruta, Neca?
- É sim, mas não se precipitem, pois será difícil chegar até lá.
Depois de um tempo, pegaram a estrada de novo e se depararam com
uma montanha toda escorregadia. Eles caíram umas treze vezes, mas conseguiram
chegar ao topo. Mal descansaram e viram que, mais à frente, atravessariam um rio
de três quilômetros de largura, muito fundo.
Enfim chegaram à gruta, todos mortos de cansados. Já estava quase na
hora de voltarem quando... POF!!!
Uma pedra despenca e os prende lá dentro. Popi se desespera:
- E agora? E agora?
- Já que estamos presos aqui, vamos começar a procurar. - disse Antônio.
Procuraram por muito tempo, mas não acharam nada. Até que Popi viu
um buraquinho, onde enfiou sua pata, que ficou presa. Tentaram retirá-la mas não
saía. Lúcio, sem querer, ao encostar para descansar, apertou uma espécie de botão.
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Imediatamente a pata de Popi se soltou e abriu para uma sala onde se encontrava o
tesouro de Golias. Ao retirarem o tesouro, todo empoeirado, abriu-se um túnel que..
Aí Antônio acordou e não soube o que aconteceu.
O menino no espelho
Amanda Corrêa Bicalho
Eu não estava com fome, então pedi que Odnanref jantasse para mim.
Fiquei no meu quarto esperando que ele subisse, mas antes disso ouvi minha mãe
dizendo que teria pudim de sobremesa, meu doce favorito. Fui correndo até a copa
gritando:
- Pudim! Oba!
Quando apareci na copa, lembrei-me que Odnanref havia ido jantar para
mim, então quando minha família nos viu juntos, Odnanref evaporou e voltou
imediatamente para o espelho, como havíamos combinado.
Ele estava preso do outro lado do espelho, mas, para a minha sorte, ele
ainda tinha vida própria, e seus movimentos não dependiam dos meus. Durante
muitos meses brincávamos e conversávamos, ele lá e eu cá.
Um dia perguntei a ele:
- Você não pode mais voltar aqui, mas será que eu posso ir ao seu
mundo?
- Eu não sei, mas vou procurar saber.
Dois dias depois, ele soube e me respondeu:
- Descobri que você pode, sim, vir aqui no meu mundo e que, diferente do
seu mundo, aqui você pode entrar e sair quando quiser. E, para melhorar, quanto
mais nos virem juntos, melhor.
- Que ótimo!
- Mas para isso não poderemos ter nenhum segredo entre nós. E
ninguém poderá saber de nossa situação.
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Daí em diante, todas as tarde, batíamos altos papos, contando tudo o que
nos lembrávamos. Depois de conversarmos algumas horas, ele tentava puxar minha
mão pelo espelho, mas só deu certo no dia do nosso aniversário, coincidentemente.
Entrei no mundo dele, porém logo saí, por conta da minha festa de
aniversário. Eu voltava ao mundo de Odnanref em todas as férias, quando nos
divertíamos pra valer. Nós dois brincávamos muito, gostávamos de viajar no tempo.
Teve até um dia que visitamos outros planetas. Esse dia foi um dos mais divertidos
da minha vida, porque, mesmo sendo uma reprodução exata de tudo que acontece
na Terra, cada um dos lugares possuía uma característica diferente. Tudo foi muito
divertido, pois nós - eu, Odnanref e o meu outro eu de cada planeta que visitamos,
que não foram poucos - brincamos, conversamos e rimos à beça.
Depois disso, nunca mais passei minhas férias em outro lugar, a não ser
no mundo de Odnanref.
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Os alunos foram orientados a criar uma história em quadrinhos (tema livre!) com o auxílio da
plataforma Pixton, demonstrando domínio do gênero textual aprendido.
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Os alunos foram orientados a criar uma história em quadrinhos (tema livre!) com o auxílio da
plataforma Pixton, demonstrando domínio do gênero textual aprendido.
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Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
Em mais um belo dia normal para mim, cheguei da aula e fui para meu
quarto trocar de roupa, mas havia algo errado. Na minha cômoda, achei uma pedra
azul brilhante que estava com um bilhete escrito:
OIá Arthur,
Com certeza você não me conhece, mas sou seu irmão gêmeo, Daniel, e aqui
está uma pedra que vai lhe contar tudo sobre o seu passado “esquecido”; aqui
você encontrará o Nick, que irá responder tudo o que você quiser descobrir, mas
se você quiser poderá vir aqui para eu te explicar tudo certinho sobre o que você
irá ver. Espero você em breve!
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de uma cavidade que somente a nossa família poderia entrar. Mas, como gastaram
todas as suas forças, acabaram morrendo.
Passados vários anos, Dick contou toda a verdade para Daniel, que quis
me encontrar de um jeito ou de outro e me mandar a pedra fantástica através do
Nick - os seres mágicos conseguiam se falar por meio da intuição -, e assim minha
visão se perdeu, eu não conseguia mais enxergar. Quando voltei a “ver novamente”,
observei um certo “serzinho” voando, em minha frente, que me falou com uma
vozinha muito fofinha:
- Arthur, você está bem?
- Sim, obrigado por perguntar. É Nick, não é?
- É sim, Arthur! Eu sou o Nick, o seu “serzinho” mágico de estimação.
- Nick, será que você pode me levar até meu irmão?
- É claro que sim! Mas antes devo lhe contar que você tem o poder dos
raios, o mais poderoso de todos os poderes, perde apenas para o poder da luz e das
trevas, aí passa a ser rebaixado.
- Mas como farei para descobrir como usar?
- Isso resolveremos com o seu irmão Daniel. Mas você precisa levar sua
pedra pois, como você cresceu sem saber a sua habilidade da magia e não a
treinou, com a ajuda da pedra você conseguirá controlar o seu dom da magia.
- Você tem razão!
- Então vamos, Arthur?
- Vamos nessa, Nick.
E assim fomos para o reino mágico de Magilândia, onde encontraríamos
Daniel e Dick para explicar tudo.
Assim que chegamos à Magilândia, fomos ao “castelo” onde estava
Daniel, meu irmão, que eu nunca vira até então.
- Arthur?
- Daniel?
Quando nos vimos pela “primeira vez”, corremos um ao encontro do outro
e demos um forte abraço e, por um único momento, não pensamos mais em nada
naquele instante, só em como era feliz ter o irmão gêmeo pela primeira vez ao seu
lado.
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- Nossa, Arthur, estou tão feliz de te ver! Demorou tanto tempo aqui em
Magilândia, para obtermos a sua localização exata, que já estávamos até
desanimando da ideia.
- Eu nunca imaginei ter um irmão gêmeo e muito menos que eu tinha
poderes. Agora poderemos ficar juntos para sempre!
- Por isso devemos conversar muito antes de tudo para nos conhecer
melhor.
Depois de horas e horas conversando, chegamos à conclusão de que eu
deveria fazer uma “aula”, quer dizer, um treinamento para poder utilizar as minhas
habilidades do poder dos raios. Decidimos que minha “aula” começaria no próximo
dia e assim dormimos tranquilamente até de manhã.
Assim que acordei, já me preparei para o treinamento pois eu estava
muito ansioso, já que iria conhecer novos amigos. Quando fui para a aula, achei o
professor muito exigente pois nos mostrava os movimentos somente uma única vez
e tínhamos que repetir sem perguntar nada. O mestre, por coincidência, também
tinha o poder dos raios, e descobri que, com o meu poder, podia imitar todos os
outros, menos o da luz e o das trevas.
A tarefa era levar um copo até suas mãos sem sair do lugar. O primeiro a
tentar foi o Giovani, que gosta muito de participar das coisas e de fazê-las. Com o
seu poder dos ventos, suavemente levou o copo até suas mãos. O próximo a tentar
foi o Jorge que, com o seu poder da água, completou a tarefa, e todos os outros
“alunos”, incluindo Giovana Cabral, Nina, Laura Araújo e Davi Carneiro,
completaram a tarefa. Até que chegou a minha vez, eu pensei que seria difícil, mas
não era não, pois eu só tinha que pensar no que queria fazer que logo acontecia,
realizando o “meu desejo”. Depois de seis meses fazendo esse treinamento, eu
finalmente tinha o controle total sobre minhas habilidades junto a meus
amigos.
Após nossa “formatura”, estávamos comemorando em uma grande festa,
mas de repente toda a terra de Magilândia começou a tremer, e todos entraram em
desespero. Logo, Daniel, Dick, Nick e eu fomos ver o que aconteceu. Quando
chegamos perto da cidade, vimos um clone idêntico a mim e ao Daniel, mas o
indivíduo tinha o poder das trevas e estava destruindo tudo. Com isso, Daniel e eu
221
decidimos agir o quanto antes, mas, quando estávamos para atacar, ele lançou uma
corda mágica que nos prendeu.
- Ora, ora, ora, se não são os filhos de Edgar e Carmem! Eu estava
esperando por vocês!
- Quem é você e o que está fazendo aqui?
- Calma, Arthur, ele é Arti, o herdeiro das trevas. Foi ele quem matou
nossos pais.
- Olha, estou vendo que Daniel sabe de muitas coisas, não? Além de ser
um tonto excêntrico.
- Olha quem fala, pelo menos eu não sou um energúmeno das trevas.
- Ohhhhh!!! Como pôde insultar seu futuro rei! Saiba que será condenado
perante minhas leis!
- Do que você está falando?
- Arthur, não se finja de tonto não! Você acha que eu vim aqui por
diversão? Eu vim aqui pois esse é o centro da terra, lugar onde qualquer magia fica
mais poderosa e onde está a pedra encantada de Merlin. Todos que a tocarem
absorverão o poder supremo, não podendo ser derrotado ou detido.
- Se acha que vai conseguir, esqueça, pois nós não iremos deixar.
- Isso é o que você pensa, Arthur, pois eu retornei dos mortos uma vez,
então eu posso retornar quando e onde quiser.
- Então o senhor poderoso já acha que é invencível, mas não é! Isso é o
que vamos ver agora, Daniel!
E assim que Daniel e eu juntamos nossos raios, lançamos Arti para longe
de nós e nos soltamos.
- Vai ser assim, né? Então preparem-se, já cansei de ser bonzinho com
vocês.
Daniel e eu ficamos com um bracelete em nossos braços, e ele bloqueava
nossos poderes, então caímos no chão. Sem podermos voar ou nos defender, Arti
nos levou como seus reféns para o castelo negro, onde a magia das trevas é mais
forte do que o normal. Arti, como não queria perder tempo, nos trancou em uma sala
onde nenhum poder funcionaria, e o lugar era a prova de som. O vilão já tinha seu
plano montado, fingiria ser Edgar, nosso pai, e, com seu poder de manipulação da
222
visão, enganaria nossos amigos, que lhe entregariam a poderosa pedra de Merlin,
para assim ficar invencível com seu poder supremo.
Como estávamos presos no castelo, preparamo-nos para fazer a “ligação
para o resgate”, quando eu me lembrei que nós tínhamos um código secreto que
consistia em olhar fixamente para algo e inclinar a cabeça para a direita, como um
psicopata faria. O código significava que algo estava errado e que deveriam entrar
em contato o mais rápido possível.
Assim que Arti começou o vídeo, Daniel e eu reproduzimos o código, e,
logo em seguida, nossos relógios começaram apitar (é que eles serviam para nos
comunicarmos à distância sem magia). Quando Arti saiu da sala, nós os
“atendemos”.
- Arthur! Daniel! Vimos o recado de vocês, e eu liguei correndo para saber
o que houve!
- Calma, Giovane, quando sentimos aquele tremor, fomos ver o que tinha
acontecido e achamos Arti, que matou nossos pais e nos sequestrou.
- Arthur, eu acabei vendo a ligação, e ele falou sobre uma pedra de
Merlin. Que pedra é essa?
- Essa pedra tem o poder supremo da luz e das trevas, que juntos têm
uma força imensa, e com ela ninguém poderá deter o poder do indivíduo que o
detiver.
- Mas então levamos a pedra e te salvamos?
- Não, Giovane, vocês devem fazer uma cópia em nossa impressora 3D e
trazerem aqui, pois com a pedra verdadeira é muito arriscado.
- Ok, Daniel. Mas onde a impressora está?
- Você deverá ir até nosso quarto, onde você vai encontrar perto do
guarda-roupa uma pequena porta camuflada que lhe pedirá uma senha, 231100.
Digite o código, e abrirá um esconderijo onde o Dick e o Nick estarão à espera de
vocês para ajudar no resto, mas deve ser rápido pois senão Arti mudará de ideia e
invadirá o castelo à procura da pedra.
- Entendi o que devo fazer, até logo Arthur e Daniel, obrigado.
- Até, Giovane.
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Assim que Giovane acabou de fazer a cópia de pedra, Giovani, Giovana
Cabral, Laura Araújo e Nina foram ao castelo negro nos resgatar junto com Nick e
Dick que os ajudaram no plano.
Quando chegaram ao castelo negro, Nick e Dick foram se sentar junto a
Laura e Giovana Cabral, enquanto Nina e Giovani distraíam Arti com a “pedra de
Merlin”. Enquanto Arti não estava nos vigiando, Laura e Giovana juntaram seus
poderes e conseguiram derrubar a porta, livrando-nos do bracelete. Assim saímos
sem chamar atenção para não sermos pegos. Quando estávamos saindo, Arti viu
que a pedra era falsa e que tínhamos escapado, ele ficou furioso, soltando seu
poder sobre nós, perseguindo-nos.
- Quanto tempo até chegarmos ao castelo, Nick?
- Pelos meu cálculos, se continuarmos nessa velocidade, 10 minutos,
Arthur.
- Dick, você pode ativar o escudo impenetrável em nosso castelo, por
favor?
- Mas Daniel, se eu ativar agora podemos não entrar.
- Mas se você não ativar agora, Dick, poderemos ficar desprotegidos.
Assim Dick ativou o nosso escudo e tentamos voar o mais rápido possível
para podermos entrar a tempo, antes de Arti. Mas quando chegamos, o escudo
ainda não tinha fechado totalmente, então Laura congelou Arti, e eu reforcei um
pouco com o meu poder, fazendo uma barreira de raios. Conseguimos fazer com
que a barreira se fechasse antes de Arti entrar. Assim que entramos, Daniel, Nick,
Dick, Laura, Giovane, Giovana, Nina e eu fortalecemos o escudo, mas quando Arti
se libertou, ele conseguiu quebrá-lo e começou a nos ameaçar se não
entregássemos a pedra de Merlin para ele.
- Pode nos atacar, Arti, eu não tenho medo de você.
- Como quiser!
- Você não percebe, Arthur, eu sou seu lado sombrio, seus pais fizeram
isso com medo de que você sucumbisse ao mal, e aqui estou. Seus pais se
arrependeram e tentaram me mandar de volta, mas como não funcionou, morreram
tentando me destruir, mas ninguém pode me destruir pois, por enquanto, eu só sou
um simples espírito sombrio e somente com a pedra eu irei virar uma pessoa real,
podendo ser destruída.
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- Isso não é verdade!
- É verdade sim, pergunte ao Nick.
- É verdade, Nick?
- É sim, Arthur.
- Agora me dê a pedra para termos uma luta justa, o que me diz?
- Nunca!
- Então você nunca irá me destruir!
E naquele momento de luta apreciei algo que eu nunca havia sentido
antes, parecia uma mistura de raiva e amor ao mesmo tempo, não conseguia
entender do que se tratava. E assim algo dentro de mim se libertou e descobri que o
meu poder real era o poder da luz, trazendo assim a possibilidade de derrotar Arti de
uma vez por todas.
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Os alunos leram o conto “Cocobolo”, presente no livro Contos Peculiares, de Ranson Riggs, e
tiveram que dar sequência à narrativa fantástica.
COCOBOLO - Continuação
Arthur Mafra Chiarini
(...) Com o farfalhar das árvores, todos ficaram com medo e, subitamente,
uma pedra foi jogada e atingiu a cabeça de Zheng, mas não viram ninguém, pois
estavam no escuro. Logo depois, viram sombras pulando de uma árvore para outra,
ficaram com medo, mas persistentes, pois não se moveram.
Depois de algum tempo, uma enorme sombra apareceu, e era o rei dos
macacos que levou seu grupo de ataque e de segurança. Quando o rei macaco
parecia estar falando com seus “guardas”, Zheng, apavorado, disse baixinho aos
seus companheiros:
- Vamos bem devagar, sem fazer barulho. Vamos sair daqui!
Mas quando estavam a fugir, Zheng, sem querer, pisou em uma pedra
que fez a ilha inteira tremer e acabou espantando os macacos.
Quando foram ver o que causou o tremor, era uma passagem secreta
subterrânea, local onde estava o pai de Zheng, Lui Zhi, vivo e com a cura em suas
mãos. Zheng estava tão feliz que acabou não ouvido direito o que seu pai lhe disse.
Lui Zhi falou ao filho que a ilha estava ancorada a um navio moderno de nova edição
puxando a ilha e, por isso, ela estava para morrer, pois sofria com a poluição do
navio. Com a cura em mãos, Lui Zhi só a entregaria a Zheng com uma condição:
que Zheng ajudaria a salvar a ilha pois nem os animais nem a ilha precisavam
morrer, e por isso, Zheng ajudou a salvar a ilha, e Cocobolo voltou a ser igual aos
lindos sonhos de Zheng.
Depois de muitos anos, pai e filho voltaram para casa.
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Após a leitura da obra Alice no país da mentira, de Pedro Bandeira, os alunos foram orientados
a transpor a narrativa para a literatura em quadrinhos, demonstrando domínio do gênero
textual aprendido.
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Após a leitura da obra Alice no país da mentira, de Pedro Bandeira, os alunos foram orientados
a transpor a narrativa para a literatura em quadrinhos, demonstrando domínio do gênero
textual aprendido.
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Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
A viagem
Beatriz Camargos Carnicelli
Nas férias um grupo de amigos ia fazer uma viagem para Caldas Novas.
Marina, a mais velha, foi dirigindo; Thallyta foi do seu lado, e atrás iam Arthur, que
era o mais novo, e seu irmão João Pedro.
A viagem estava ocorrendo bem, até que o carro quebrou, no meio da
estrada onde não havia sinal de celular e nenhuma cidade por perto. Todos
começaram a entrar em desespero, pois não possuíam ferramentas para consertar o
carro, e nenhum deles entendia de mecânica. E então Thallyta teve uma ideia, ela
iria esperar o sol se pôr para poder se localizar (ela sabia se localizar pelos astros),
e encontrar o Norte, que era para onde a cidade ficava.
Anoiteceu, e ela pôde encontrar o Norte. Eles estavam andando quando
viram uma luz, era o farol de um caminhão que ia na direção deles. Felizmente, o
caminhão conseguiu parar bem a tempo, eles estavam paralisados. Marina foi falar
com o caminhoneiro pra ver se ele poderia lhes dar uma carona, e ele concordou,
mas quando ela foi avisar para a turma sobre o combinado, foi capturada e colocada
dentro do caminhão junto com os seus amigos e todos foram levados para uma mina
onde eram obrigados a trabalhar.
Quando eles chegaram à mina, descobriram que João Pedro era o dono
de lá, eles haviam caído em uma armadilha. João Pedro deu a ideia de irem à
Caldas Novas para ficarem próximos à mina; então, sabotou o carro para eles terem
que ir caminhando, e o caminhoneiro trabalhava para ele. Arthur ficou decepcionado,
nunca imaginou que seu irmão seria capaz disso. Quando entraram no local, João
passou as tarefas a cada um deles e ofereceu uma proposta a Arthur, o cargo de
vice-presidente da mineradora. Entretanto, o rapaz recusou e afirmou ainda que não
trabalharia com alguém que teve a coragem de trair seu próprio irmão. Assim, ele
acabou ficando com o pior trabalho.
Então os amigos criaram um plano: Arthur iria distrair João Pedro,
enquanto os outros fugiriam para depois voltarem com reforços para salvá-lo. O
plano ocorreu como o planejado: João Pedro foi preso; Arthur, Marina e Thallyta
foram para Caldas Novas e ficaram lá até o final das férias.
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Os alunos leram o conto “Cocobolo”, presente no livro Contos Peculiares, de Ranson Riggs, e
tiveram que dar sequência à narrativa fantástica.
COCOBOLO - Continuação
Beatriz Camargos Carnicelli
Menino no espelho
Beatriz Camargos Carnicelli
Quando os alunos podem escolher o tema de seus textos, a criatividade é a energia propulsora
de suas histórias.
Em uma pequena cidade do interior, vivia uma família feliz, composta pela
mãe, o pai e cinco meninas: Olívia, Maria Flor, Elizabeth, Rosa e Orquídea. Rosa e
Orquídea eram gêmeas que não se desgrudavam. A família era feliz, até que um dia
a mãe recebeu um tiro de bala perdida e acabou morrendo. Eles ficaram arrasados,
e, depois desse incidente, o pai virou alcoólatra. As meninas ficavam cada dia mais
tristes.
Um dia, Rosa e Orquídea procuravam por um livro na biblioteca da
escola, quando encontraram uma obra de ficção científica sobre um menino que
construiu uma máquina do tempo e tentou evitar todos os desastres do mundo. Os
olhos das gêmeas se encheram de brilho, então correram até em casa e contaram
sua ideia para as outras irmãs: elas iriam construir uma máquina do tempo para
evitar que sua mãe morresse, e seu pai virasse um alcoólatra, voltando, assim, a ter
uma vida feliz. No início tiveram algumas dúvidas, mas acabaram aceitando a ideia,
e passados alguns dias tentando construir a máquina do tempo, isso virou o objetivo
principal das irmãs.
Depois de muitas tentativas e erros, elas finalmente conseguiram
construir a tão esperada máquina do tempo, mas a primeira viagem não ocorreu
como esperado, sem querer elas colocaram a data errada e foram parar na era dos
dinossauros. Correram para sair daquela época, mas erraram novamente a data e
foram parar no tempo de Madre Cândida. Muito curiosas como elas são, ficaram um
tempinho naquele tempo para conhecê-lo e, como lá não havia dinossauros, não
havia por que ter medo.
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Saíram de lá e finalmente chegaram onde e quando queriam, preparadas
para salvar a mãe. Quando a encontraram, explicaram tudo o que tinha acontecido,
então a mãe as proibiu de a salvarem, pois poderia afetar algo muito importante no
futuro. Elas não a escutaram e impediram a mãe de morrer; mas infelizmente o pai
havia morrido e a casa estava destruída, pois quando elas salvaram a mãe, houve
um desequilíbrio no tempo, ocorrendo uma tragédia ainda pior no futuro. Elas
repensaram e deixaram ocorrer como na linha do tempo original. Assim, aceitaram a
morte da mãe e viraram grandes cientistas.
Você se recorda de alguma experiência que tenha sido marcante na sua vida? Os alunos foram
orientados a relatar uma memória muito importante.
Quando fiz 8 anos, fui para a casa da minha avó no meu aniversário, lá
em Presidente Olegário, no interior de Minas Gerais. No aniversário estavam os
meus tios de Belo Horizonte, de Presidente Olegário e meu tio do Rio de Janeiro;
também estavam a Thallyta, a Gugu, o João Pedro, o Arthur, o Davi e a Bárbara,
que são os meus primos; a Marina, minha irmã; a minha priminha Geovana e o
namorado da Bárbara, o Heliomar.
O meu aniversário foi do tema do filme “Frozen”. Minha mãe tinha
encomendado um bolo temático que era, claro, azul. Ela encomendou também
salgadinhos e docinhos para a festa.
No dia, nós passamos a tarde enchendo balões e limpando a casa para o
aniversário. Saímos e compramos refrigerantes, papel para docinho, arrumamos
tudo. Na hora da festa, o bolo já tinha chegado, ele possuía um desenho da Elsa e
da Anna, era de brigadeiro e tinha um glacê azul. Cantamos os parabéns e estava
tudo ocorrendo bem, até a hora de servir o bolo, quando a Thallyta pegou uma
pouco de glacê e esfregou no rosto do Arthur. Então, ele esfregou no rosto do João
Pedro, que jogou glacê no Heliomar, que depois jogou na Thallyta, e ela jogou na
Marina, e assim começou um tal de jogar glacê um no outro e isso foi tão longe que
até a minha tia Beth levou glacê no rosto. E o pior foi que eles saíram um atrás do
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outro à noite na rua, jogando glacê. A brincadeira só acabou quando a Geovana,
que tinha 5 anos, foi atacada com glacê e começou a chorar.
Quando a festa acabou, a Bárbara, a Thallyta e os meus tios, que
moravam na cidade, foram para suas casas. E quando eles foram tomar banho,
descobriram que no glacê havia corante, que não saía fácil do corpo. Então, depois
do banho, todo mundo continuou azul, e o mais engraçado é que no dia seguinte
eles continuaram azuis. A sorte foi que nem eu nem a minha prima Gugu fomos
atingidas pelo glacê. Quando eles começaram a jogar glacê um no outro, nós nos
trancamos no quarto da minha avó para não ficarmos sujas.
235
Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
Era uma tarde fria em Londres. A temperatura caía e a neve estava cada
vez mais forte.
Bud era o mais importante detetive da região. Ele trabalhava em um
escritório próximo ao Big Ben. Seus amigos, Sultan e Rubi eram seus fiéis
assistentes e ajudavam na resolução dos casos. Londres estava cada dia mais
perigosa e os bandidos atacavam de dia e de noite. Bud e seus amigos eram
famosos por já terem resolvido crimes de roubos, sequestros e assassinatos. Bud
era o líder, sempre destemido e inteligente. Sua determinação e criatividade
ajudavam-no a ser o mais importante dos detetives. Rubi era amiga de todos. Ela
era super chique, delicada e bonita. Preocupa-se com a aparência acima de tudo.
Usava perfumes e maquiagens para distrair os bandidos. Eles ainda trabalhavam
com Sultan, um cão durão, forte e musculoso.
Bud e seus amigos acordaram cedo naquele dia, pois um policial
apressado batia em sua porta. Ele falava sobre o desaparecimento da jovem filha da
rainha da Inglaterra, Dara. Eles dariam uma grande recompensa para quem a
encontrasse. Então, lá foram eles atrás de pistas que pudessem levar à Dara.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, Dara estava amarrada e sendo
torturada por Ringo e seus capangas. Eles perguntaram a ela onde ficava o cofre e
qual era senha pois queriam roubá-la e dividir a fortuna entre eles.
Rubi, Bud e Sultan foram até a casa de Dara para falar com a Rainha da
Inglaterra e ver se ela sabia de algo sobre o sequestro de sua filha, e ela disse que
só sabia que uma "amiga" a tinha chamado para ir ao parque, local onde Dara tinha
sido sequestrada.
Eles foram até a casa da "amiga'' de Dara, cujo nome era Tuty. Lá eles
desconfiaram que Tuty era culpada. Eles encontraram objetos pessoais de Dara no
meio das coisas dela. A “amiga” estava muito nervosa e agitada, como se estivesse
tentando esconder algo. Ouviram, vindo do sótão, gritos de socorro:
- Socorro!
- Salvem-me!
236
- Estou presa!
- Estou com muito medo!
- Ajudem-me!
Bud, muito esperto, acabou descobrindo que Tuty era uma traidora e tinha
levado Dara para ser roubada e sequestrada. Tuty foi presa e teve que entregar sua
quadrilha, além de entregar o chefe, Ringo.
Os três detetives e um grande comboio de policiais invadiram o local onde
eles mantinham Dara prisioneira, e, depois de duas horas lutando com os capangas
Boris e Tula, os policiais conseguiram prendê-los. Mas, para derrotar Ringo, Rubi,
mestre da distração, teve que distraí-lo enquanto Sultan o atingia com um golpe na
cabeça.
Dara, para agradecê-los, deu aos seus salvadores várias recompensas.
Sultan ganhou uma coleira de ouro, Rubi ganhou um colar de diamantes, e para Bud
um beijo. Naquele momento, Bud percebeu que novas histórias iriam começar, mas
agora com seu coração apaixonado pela bela e linda princesa de Londres!
237
Após a leitura da obra Alice no país da mentira, de Pedro Bandeira, os alunos foram orientados
a transpor a narrativa para a literatura em quadrinhos, demonstrando domínio do gênero
textual aprendido.
238
Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
240
Quando os alunos podem escolher o tema de seus textos, a criatividade é a energia propulsora
de suas histórias.
O furacão misterioso
Beatriz Pereira Guimarães
241
Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
A pedra cinzenta
Cecília Tonizza de Almeida
242
No dia seguinte, decidimos perguntar aos habitantes se sabiam de algo.
- Olá, nós viemos saber se você sabe de alguma coisa sobre uma tal
pedra cinzenta com manchas azuis. Você sabe? - disse João.
- Pedra cinzenta? Lamento, mas não. - disse Kaneki.
E assim foi com a maioria, até perguntarmos a um senhor:
- Olá, senhor, se me dá licença. Gostaríamos de perguntar se o senhor
sabe alguma coisa sobre uma pedra cinzenta com umas pequenas manchas azuis. -
perguntei.
- Olá, crianças. Meu nome é Kale, prazer. Estão à procura da pedra,
hein? Bom, eu sei onde está. Venham comigo.
Fomos muito empolgados e animados com a notícia. Andamos até um
pequeno balcão. Lá ele nos falou várias coisas sobre a tal pedra, e descobrimos que
ela se chama Cithruys Nathoryus e estava escondida dentro do vulcão na ilha.
Depois de um longo dia de conversa, fomos para casa.
No dia seguinte fomos diretamente para o vulcão, onde encontramos
Kamorro, Tom e Matuno. Os três ouviram nossa conversa e claro que foram
também.
- O que estão fazendo aqui? Nós perguntamos ao Kale se devíamos
achar a pedra… Sozinhos! - disse Manu começando a se irritar.
- Escutem aqui, garotinhos. Nós vamos pegar a pedra. Somos adultos e
precisamos mais do que crianças mimadas e metidas. Falem sério, para que vocês
querem isso? - disse Matuno com cara de quem queria acabar com aquilo logo.
- Não é da conta de vocês! Agora vão embora, não precisamos de mais
problemas… - disse Moreno, olhando para baixo, com medo do vulcão - podemos
morrer aqui, sabiam?
Rapidamente Kamorro tirou uma enorme faca de seu cinto e correu para
perto de nós. Ficamos todos em choque. Ele mataria a todos nós com uma facada
só. Mais rápido do que pudéssemos ver, Kale nos empurrou para o chão e nos
salvou, mas teve que pagar um preço, então ele morreu.
Depois daquilo, fomos embora, eles pegaram a pedra, e não sabemos o
que aconteceu depois. Podem ter morrido ou ainda estar vivos, mas o que sabemos
é que sentimos pena de Kale, que se sacrificou por todos nós.
243
Os alunos foram orientados a criar uma história em quadrinhos (tema livre!) com o auxílio da
plataforma Pixton, demonstrando domínio do gênero textual aprendido.
244
Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
A placa de Arquimedes
Davi Carneiro Soares
Prezados Exploradores,
245
- Se não está aqui, onde vocês acham que está a placa? - comentou Teo
- Tenho um palpite, acho que está em uma avenida, pois é uma placa, né? - ele faz
uma de suas piadas, bobas.
- Eu suponho que esteja em outro templo, este foi tomado assim que os
hicsos invadiram o Egito, colocando a placa em outro local, Davi.
- Concordo, essa hipótese é aceitável, mas vamos descobrir a cidade
primeiro! Conheço uma ótima guia, ela se chama Ísis - disse Sarah com um tom
malicioso.
Dito e feito, nesse dia eles pararam por aí e se juntaram a Ísis para
conhecer o Cairo. Ela cobrou muito caro e assim os enganou, dizendo:
- Então como terminamos maravilhosamente o passeio de hoje, vou fazer
um brinde a vocês! - dizia Ísis em um tom estranho - A placa de Arquimedes estava
no museu municipal!
Ao ouvir isso, Davi fica pensando a respeito de um papel, que tinha
achado na pasta da guia Íris, sobre a expedição que fariam, o entusiasmo deles e,
sobretudo, o currículo de cada um, apontando as pistas encontradas sobre a placa.
Então ele liga os pontos e descobre algo a respeito. O que será?
Quando o sol raiou, eles tomaram o caminho do museu mas quando
chegaram lá, os responsáveis não sabiam nada sobre a tal placa. Que por lá ela
nunca havia passado. Enquanto isso, Ísis já estava longe, nas pirâmides de Gizé,
pois havia descoberto que por lá a placa tinha passado. Ela tinha certeza disso, ou
pelo menos achava… Assim os garotos foram atrás dela, uma informação aqui,
outra ali, enfim, estavam em frente às imponentes pirâmides de Gizé.
- Então aqui estou! - disse entusiasmado Teo - Sempre quis neste lugar,
um marco para a história!
- Sim, mas estamos aqui para outro propósito - disse Davi.
Entraram nas pirâmides, andaram, andaram e nada encontraram. Até que
Jack disse que eles deveriam se separar, e assim foi feito, cada um pegou um
caminho até que portas se fecharam. E então começa uma luta para sair com a
placa, mas... onde estaria Ísis?
- Como vou fazer? São sempre códigos ou enigmas! - pensou Davi - Não
vejo nada.
Então as luzes se acendem e uma parede com símbolos aparece.
246
- Que isso? - ele pensa.
Enquanto isso Jack estava apenas andando, no escuro, quando tropeça e
cai de cabeça no chão, o rapaz desmaia instantaneamente. Sua vida corria grave
perigo! Sarah estava andando, tem mais sorte e encontra Ísis, elas discutem sobre
onde poderia estar a placa no salão central. Teo, sem querer, cai em uma sala
repleta de tesouros, ele que não é bobo, pega alguns artefatos para estudá-los e
doá-los.
Davi consegue decifrar o código com facilidade graças à universidade
chinesa e chega ao salão central, mas ele nem imagina o que havia lá. Jack
continua inconsciente e sua vida indo embora. Já Teo tenta escapar da sala dos
tesouros e percebe que o chão está cedendo e… ploft!!! Por pouco ele não desaba
em cima de Sarah e Ísis.
- O que você está fazendo aqui? - desapontada, diz Ísis - E como veio
parar aqui?
- Está tudo bem,Teo? - disse Sarah, fingindo não saber de nada.
- Sim, está tudo bem, obrigado por perguntar. Mas só não está bem o fato
de você ter mentido para mim e para todo o grupo. - diz Teo após ouvir a conversa
das duas garotas antes de despencar.
Então a mente de Sarah e a de Ísis quase para, aliás, a de Teo também.
Elas já tinham pensado em uma desculpa, mas, quando iam se explicar, chega Davi
e fala de suas suspeitas:
- Bem que eu suspeitava! No dia de nosso tour, Ísis tinha agido de
maneira muito estranha, principalmente em relação à Sarah - diz ele aliviado - E
também alguns comprovantes com nossos dados pessoais e do hotel. Eu já tinha
suspeitado disso pois Moisés, no templo de Arquimedes, tinha me dito que você não
era confiável.
Assim, com a ajuda das moças e do cérebro de Teo, eles acham a placa
de Arquimedes, agora faltava apenas sair em segurança e devolver a placa para o
Presidente. Mas algo estava estranho! Onde estaria Jack?
- Onde será que está Jack? - disse preocupado Davi.
- Não sei, mas essa pirâmide está cheia de perigos - disse Ísis.
- Ele faz parte da nossa equipe, não podemos deixá-lo aqui! - fala Teo.
247
Eles se separam novamente para procurar Jack, até que Teo grita “achei”,
que ecoa na caverna toda. Num instante estão os quatro lá e o veem desmaiado,
todos concordam que o melhor a fazer é sair de lá o mais rápido possível, e foi isso
que fizeram. Depois que saíram da pirâmide, Sarah e Ísis são presas por tentativa
de roubo, e o resto do grupo é premiado por causa de sua bravura, honra e
coragem.
Os outros participantes da expedição fazem uma festa, no hospital, junto
com Jack, que ficou lá um bom tempo. Com a missão cumprida, eles voltam ao
Brasil e prometem não se separarem mais.
248
Os alunos foram orientados a criar uma história em quadrinhos (tema livre!) com o auxílio da
plataforma Pixton, demonstrando domínio do gênero textual aprendido.
249
Os alunos leram o conto “Cocobolo”, presente no livro Contos Peculiares, de Ranson Riggs, e
tiveram que dar sequência à narrativa fantástica.
Cocobolo - Continuação
Gabriel Carvalho Soares
250
Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
251
Os alunos foram orientados a criar um novo desfecho para a história “Tuim criado no dedo”,
de Rubem Braga.
252
Quando os alunos podem escolher o tema de seus textos, a criatividade é a energia propulsora
de suas histórias.
253
Quando Flash ia desmaiar por gastar muita energia, Terezinha teletransporta o
rapaz para casa.
Os amigos João e Terezinha se esforçavam dia e noite para Flash se
recuperar. Quando isso aconteceu, o rapaz, que até então era um adolescente
comum, levantou da cama e disse que não iria descansar da vida de super-herói.
Quando os alunos podem escolher o tema de seus textos, a criatividade é a energia propulsora
de suas histórias.
255
Os alunos foram orientados a criar uma narrativa em que o protagonista refletisse sobre a
importância de preservarmos a Floresta Amazônica.
A conscientização de Eduardo
Eduardo morava em Londres, ele iria visitar sua família que morava no
Brasil e conhecer os principais pontos turísticos.
No Brasil, Eduardo visitou vários lugares, ele queria conhecer
especialmente dois deles, a Floresta Amazônica e o Museu Nacional no Rio de
Janeiro. Porém, ele ficou sabendo que o museu havia sido queimado em um
incêndio de grandes proporções. Eduardo ficou muito triste pois sabia que aquele
museu tinha muitas coisas sobre a história do Brasil, como o crânio de Luzia, fóssil
humano mais antigo da América.
Então Eduardo ficou pensando que ele poderia ajudar a conscientizar as
pessoas para que uma tragédia como a do museu não acontecesse mais. Ele
pensou ser importante chamar a atenção das pessoas para a preservação da
Floresta Amazônica. Para isso ele pesquisou bastante, para não falar coisas
erradas. Em sua pesquisa, ele descobriu que uma das coisas que prejudicam a
Floresta Amazônica é o desmatamento. E um dos motivos que fazem ela ser
importante para o ser humano é fornecer ao ser humano o gás oxigênio para
respirarmos.
Depois de sua pesquisa, Eduardo conscientizou a sua família e várias
outras pessoas a respeito da importância da Floresta Amazônica.
256
Quando os alunos podem escolher o tema de seus textos, a criatividade é a energia propulsora
de suas histórias.
A princesa desiludida
Era uma vez uma princesa muito feia, mas com um coração bondoso, ela
ajudava as pessoas mais pobres, dando-lhes comida e muito carinho.
Um dia, quando estava indo levar comida para os pobres, ela caiu em
uma ponte e, quando foi levantar, deparou-se com um belo homem. A princesa se
apaixonou por ele, mesmo sem conhecê-lo. Ela perguntou o nome daquele ser
apaixonante, ele disse que era Eduardo; já o nome da princesa era Luísa. Eles
foram conversando até a casa de uma pessoa pobre e depois se despediram.
Eduardo não se encantou pela princesa porque ela era feia e não quis
reparar na sua bondade. Mas se encantou pelo dinheiro que a princesa tinha e
queria esse dinheiro. Então planejou se aproximar dela, e já que ela tinha se
encantado por ele, seria mais fácil se aproximar.
Depois de alguns dias eles se encontraram de novo e continuaram se
encontrando durante várias semanas. Então, Eduardo pediu à princesa em
casamento, ela aceitou. E queriam se casar na semana seguinte. Eduardo desejava
que o casamento acontecesse logo para ele roubar o dinheiro de Luísa o mais
rápido possível. Assim, a princesa e seus ajudantes começaram a organizar a festa
de casamento.
O noivo já tinha bolado o plano para passar a perna na princesa, ele até
havia escrito como o realizaria e, muito ingênuo, deixou o papel apenas virado para
baixo, para Luísa não descobrir a armação. Mas não adiantou. À noite, quando ela
estava sozinha, ficou curiosa para ver o que estava escrito naquele papel, então
desvirou-o e descobriu o plano de Eduardo.
Quando Eduardo chegou ao castelo, Luísa perguntou a ele o que era
aquele papel, e ele disse que não sabia o que era, que algum empregado deveria ter
criado aquele plano. Mas quando a princesa afirmou já saber o autor daquilo, o
rapaz confessou e disse que nunca se casaria com uma mulher tão feia igual a ela.
Ela ficou muito magoada e cancelou o casamento.
257
A princesa achava que nunca iria encontrar seu grande amor e se casar
com ele. Mas foi acolhida e consolada pelos seus amigos, que eram pessoas
humildes, eles disseram que uma mulher tão linda por dentro não merecia um
homem como Eduardo.
258
Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
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Após a leitura da obra Alice no país da mentira, de Pedro Bandeira, os alunos foram orientados
a transpor a narrativa para a literatura em quadrinhos, demonstrando domínio do gênero
textual aprendido.
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Quando os alunos podem escolher o tema de seus textos, a criatividade é a energia propulsora
de suas histórias.
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Os alunos puderam refletir sobre aspectos importantes tanto da vida humana quanto da
animal e a importância de convivermos em harmonia.
Um humano ou um cachorro?
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Os alunos foram orientados a criar uma história em quadrinhos (tema livre!) com o auxílio da
plataforma Pixton, demonstrando domínio do gênero textual aprendido.
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Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
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Após a leitura da obra Alice no país da mentira, de Pedro Bandeira, os alunos foram orientados
a transpor a narrativa para a literatura em quadrinhos, demonstrando domínio do gênero
textual aprendido.
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Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
Aventura
Um belo dia de manhã, todos foram à escola pois era o primeiro dia de
aula, estavam todos animados, principalmente, a Bia pois iria encontrar sua BFF
(best friend forever) novamente, que sou eu.
Assim que todos chegaram, a professora começou a aula. E como
sempre a única pessoa que conversava na aula é a Camileeeeeee, aquela falsa e
metida que só anda com as GDPs (grupo das populares). Eu estava prestes a
arrancar aqueles cabelos falsos quando minhas BFFs me acalmaram, vocês devem
estar achando isso bobagem minha, mas não, ela estava dando em cima do meu
crush.
Depois da aula, foi um alívio pois, como não tinha dever, fiquei
conversando com a Bia pelo whatsapp, ela me perguntou se eu havia reparado em
uma menina nova que estava no canto da sala, eu respondi que não. Achei muito
estranho aquilo e resolvi investigar de manhã para saber melhor sobre a tal menina
misteriosa.
De manhã na escola fiz o que eu planejei e a interroguei no recreio. O
nome dela era Natália, havia acabado de mudar do Rio de Janeiro e não tinha
amigos aqui. Depois da nossa conversa viramos amigas. Resolvi contar tudo para a
Bia, ela também gostou da Nati.
No terceiro dia de aula os professores avisaram que, à noite, todos iriam
acampar na Floresta Lago dos Cisnes e dividiram os grupos. Dá pra imaginar em
qual grupo eu fiquei? Com as BFFs Natália e Bia, e a insuportável da Camile. Fiquei
muito chateada pois iria dormir na mesma barraca que ela, mas pelo menos também
ficaria com minhas amigas.
A noite foi top, eu e minhas BFFs brincamos de “verdade e desafio” e
muitas outras coisas. A Camile ficou sozinha no canto, até fiquei com pena dela.
No dia seguinte, encaramos várias aventuras. Camile estava diferente, se
enturmando com a gente, talvez tenha percebido que errou. Então resolvi ser amiga
dela (acabou que ela era legal!), que me explicou que não gostava do meu crush,
eles eram irmãos.
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De manhã acordei bem cedo pois íamos andar de barco, e eu fui com a
Camile. Nós estávamos navegando quando os remos do barco caíram na água,
então ficamos presas gritando SOCORROOOOO, e ninguém foi nos ajudar. De
repente, apareceram cisnes que nos levaram para a praia. Nós os agradecemos
pela ajuda e fomos embora.
Depois perguntei ao professor por que o local se chamava Lago dos
Cisnes. Ele me contou uma história que teria acontecido com ele, a mesma
maluquice que tinha acontecido com a gente.
Passado o acampampamento, eu e Camile nunca mais brigamos, ela saiu
das GDPs e ficou com a gente. UFA! Que aventura!
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Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
Lili e Liliane são irmãs gêmeas, elas têm seis anos e adoram uma
aventura emocionante! Algumas vezes elas imaginam que estão no Egito Antigo,
outras estão nas montanhas, no espaço e em tantos outros lugares que possam
imaginar. A irmã mais velha das gêmeas, Carmen, também entra nas aventuras, só
que nem sabe. Fofucho, o coelho mágico das gêmeas, ajuda nas aventuras.
Lili adora bala e é uma menina muito animada e não gosta de legumes,
principalmente batata e cenoura. Já a Liliane gosta de uma boa salada, mas também
gosta de doces, principalmente chocolate. Carmen tem 15 anos e ama salada e
frutas, ela odeia doces e só come (e bebe!) coisas light, tipo leite de soja, e ainda é
vegetariana, sempre anda ajeitada e maquiada. Com as amigas, está sempre a
fofocar.
Lili e Liliane são as irmãs gêmeas com a maior imaginação que se possa
pensar. Estavam brincando de bonecas no quarto, que por sinal não é tão
organizado, como pede a mãe delas, quando Lili teve uma ideia:
- Que tal se nós brincarmos de País das Guloseimas?
- Ótima ideia! Vou pegar os brinquedos!
- Não se esqueça do Fofucho.
- Eu não vou, se eu esquecê-lo, ele não vai poder nos ajudar nas
aventuras.
Liliane saiu do quarto em direção à sala de TV, onde estavam os
brinquedos, atravessou um corredor comprido e, ao passar pela porta do banheiro,
assustou sua irmã, Carmen, que estava se maquiando.
- Ei! Olhe por onde anda da próxima vez! Eu estava passando batom e
você me fez borrar tudo! Agora vou me atrasar para o encontro com minhas amigas
no shopping. - disse Carmen muito zangada.
- Desculpe-me, Carmen, eu não queria zombar de você. - disse Liliane,
sem se importar muito com a irmã zangada, e sem parar de correr.
269
Depois que Liliane achou os brinquedos, voltou para o quarto, dessa vez
ficando mais atenta à irmã mais velha.
- Voltei com os brinquedos!
- E o Fofucho? - perguntou Lili.
- Poxa, me esqueci dele…
- Vamos procurá-lo! - sugeriu Lili.
Na mesma hora as irmãs começaram a imaginar que estavam numa selva
procurando pelo “Fofúxis”, uma espécie de coelho pré-histórico. E começaram a
bagunçar o quarto mais ainda. As almofadas pareciam pedras a rolarem pelas
montanhas, os lápis de cor foram jogados para o alto como se estivessem
procurando o animal em meio aos gravetos espalhados pela terra úmida daquela
floresta densa. Quando de repente, elas viram um canibal:
- Fujam para as montanhas! É um canibal! - gritou Lili, que sempre era a
mais animada.
- Deixa de ser doida, Lili! É a mamãe. - observou Liliane - E parece brava!
- É mesmo. Mas todos os aventureiros iam confundir uma mãe brava com
um inimigo! - riu Lili.
- O que vocês estão fazendo com o quarto que pedi para arrumarem mais
de mil vezes hoje? Se não arrumarem, daqui a trinta minutos vão ficar aqui e perder
o passeio para o zoológico. - disse a mãe muito brava.
- Ok, mamãe. Não vai acontecer outra vez. - disseram as gêmeas em
coro.
- Espero que não mesmo. Quando acabarem o quarto, vistam uma roupa
apropriada para o calor, pois vocês duas insistiram para irmos ao zoológico ao invés
de irmos ao clube.
- Quê??? Nós vamos ao zoológico ao invés de ir ao clube? Por causa
delas?? Eu não posso falar a minha opinião????? - perguntou Carmen muito
chateada com o que ouviu.
- Tá bom, Carmen. Fale sua opinião. - disse a mãe.
- Ainda bem, eu queria ir ao shopping com as minhas amigas ao invés de
ir a um desses lugares com elas, já não suporto mais as brincadeiras que elas fazem
comigo. Uma vez desenharam um bigode no meu rosto enquanto eu estava
dormindo. E fingiram que eu era um ladrão e elas eram os policiais. Acordei no chão
270
do banheiro, toda amarrada com roupas e fiquei lá até você chegar do trabalho. -
contava Carmen aos gritos. - Mas pelo menos estava olhando a uma imagem
bonita: eu mesma no espelho.
Carmen era muito metida e se achava a mais linda de todas.
- Ok, Carmen. Testemunhou bem. Pode se preparar… porque senão o
shopping vai fechar. - disse a mãe calmamente.
Quando já estavam no carro, as gêmeas começaram a imaginar o que
elas poderiam fazer no zoológico.
- Que tal se eu for uma aventureira procurando por uma espécie extinta, e
o zoológico for a selva? - sugeriu Lili.
- Legal! E eu serei sua assistente, pois sabia falar todas as línguas das
tribos.
De repente começou a chover.
- Desculpe, meninas! - disse a mãe desapontada. - Mas teremos que ficar
em casa mesmo. Vou ligar para Carmen dizendo que é para ela voltar.
Em casa, as gêmeas estavam escondendo debaixo da cama pois tinham
feito uma pegadinha com a Carmen. Enquanto ela dormia, colocaram espuma de
barbear na mão dela e pegaram uma pena para fazer-lhe cócegas no nariz, até a
irmã mais velha tentar coçar. Carmem acordou dando um tapa no próprio nariz, que
possuía espuma de barbear. Ela ficou tão zangada que começou a correr atrás das
irmãs. As gêmeas, que não perdiam a oportunidade de vivenciar uma aventura,
começaram a imaginar que Carmen era um monstro enorme que iria devorá-las. E
começou tudo novamente.
Se esse é um dia normal para elas, imagine como seria um dia de
aventura de verdade!
271
Você se recorda de alguma experiência que tenha sido marcante na sua vida? Os alunos foram
orientados a relatar uma memória muito importante.
Quando eu tinha apenas seis anos de idade, viajei para um lugar muito
especial, Balneário Camboriú, em Santa Catarina. No dia 5 de janeiro, fui para o
aeroporto, junto com minhas primas. Chegando lá, fizemos um lanche, olhamos as
lojinhas, umas 3 horas depois fomos para a sala de embarque, onde pegamos o
avião para o aeroporto de Guarulhos e depois iríamos para Florianópolis. Quando
chegamos, fomos direto para nosso apartamento na cidade de Balneário Camboriú.
No dia seguinte, passeamos na praia. Eu e minhas primas encontramos
um pequeno molusco, que chamamos de “Uni, o unicórnio único”, foi superdivertido.
Depois fomos para o Beto Carrero, onde aconteceram várias coisas incríveis - eu
passei 20 dias em Camboriú, por isso não vou contar tudo.
No quarto dia fomos andar de bondinho, de barco pirata, fomos ao
mirante e também em um carrinho que tem uma trilha pela mata, depois fomos para
a praia de Laranjeiras. Nos outros dias passeamos pela cidade e conhecemos uma
feirinha que era bem perto do apartamento. No outro dia fomos para as praias de
Bombas e de Bombinhas... nossa, que dia!! Eu aprendi a surfar e me comprometi a
voltar lá todos os dias às 17 horas para fazer as aulas de surf.
Dentro de todas essas aventuras o que me resta agora é saudades!
272
Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
615
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Os alunos leram um dos capítulos do livro O menino no espelho, de Fernando Sabino, e, a
partir disso, foram orientados a dar continuidade à história de Odnanref.
O Menino no Espelho
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Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
275
Quando chegaram à ilha, exaustos, dormiram, mas quando acordaram,
ficaram sem entender o que estava acontecendo e de repente viram Lara com os
olhos vermelhos, ela estava muito estranha. Rafael perguntou se estava tudo bem
com ela, quando Lara o pegou pelo pescoço e quase o matou, mas ele deu um soco
no rosto dela, que o soltou.
De repente duas sereias e uma estrela-do-mar falante apareceram e
falaram que Lara tinha sido possuída pela alma do pirata Fred e que ela só seria
curada com uma facada no coração que não a mataria. Elas entregaram algumas
armaduras e foram embora. Como Lara estava distraída, Giovana tentou acertá-la
mas não conseguiu, pois Lara foi em direção ao mar e pulou sem mais nem menos.
Logo após, começaram a criar um plano para ajudar a amiga.
O plano deles consistia em fazer um abrigo com pedras para Lara ir em
direção ao abrigo, e cair em uma armadilha no chão, que era um buraco, mas não
deu certo, porque Lara caiu, mas usou um de seus poderes para conseguir subir o
buraco e se salvar. Eles bolaram outro plano, que era assim: enquanto Lara tomava
seu café da manhã, a água de coco, Rafael amarrava 30 algas na perna dela.
Assim, quando a garota se levantasse e andasse, logo cairia, tornando possível a
facada de Miguel na amiga. Este plano também não deu certo (era muito
complexo!), porque Lara percebeu e cortou uma alga com a mão. Eles desistiram e
foram procurar as sereias.
Enquanto os meninos conversavam com as sereias, Lara pensava que
estava sozinha, quando Giovana, silenciosamente, deu uma facada no coração de
amiga possuída. Ela ficou inconsciente por cinco semanas, todos pensavam que
tinha morrido, mas ela acordou se sentindo como antes, alegre e animada. Ela
perguntou:
- Onde estamos? Por que estamos aqui? Meu Deus, eu pareço uma
idosa!
- Calma Lara, você está em uma ilha deserta, sem saída e amaldiçoada!
Não temos como sair daqui! Estamos presos! Aqui, toma uma água de coco! - disse
Giovana.
- Obrigada! Estou morrendo de sede!
Passaram-se três meses e eles só se alimentavam de algas e bebiam
água de coco, era um milagre terem sobrevivido até aquele momento.
276
Miguel avistou um barco e começou a gritar:
- SOCORRO! SOCORRO! ESTAMOS AQUI! ESTAMOS AQUI!
Todos perceberam a oportunidade de serem resgatados e fizeram uma
bandeira com galhos, folhas e algas. Então, um dos tripulantes avistou a bandeira
improvisada, e a embarcação foi em direção à ilha. Todos foram salvos e nunca
mais viajaram de barco.
277
Quando os alunos podem escolher o tema de seus textos, a criatividade é a energia propulsora
de suas histórias.
As dificuldades da vida
Lucas Saldanha Gontijo de Lima
278
Novamente Alex acordou e teve uma surpresa desagradável: estava em
um galpão na China, deitado em uma cama, enquanto Mike, Sandy e Peter estavam
nas outras camas. Harry preparava uma cirurgia para tirarem os órgãos de todos
eles para vender e ainda escreveria um testamento falso dizendo que Peter tinha
deixado sua fortuna para ele mesmo, o vilão. Desesperado, Alex gritou, o que fez
com que um rapaz, que morava ao lado do galpão, chamasse a polícia e prendesse
o malvado Harry.
Então, os quatro voltaram para o Afeganistão e continuaram suas vidas
de antes.
Os alunos leram o conto “Cocobolo”, presente no livro Contos Peculiares, de Ranson Riggs, e
tiveram que dar sequência à narrativa fantástica.
COCOBOLO - Continuação
Lucas Saldanha Gontijo de Lima
(…) Zheng olhou para o lado e viu um unicórnio, que apontou para o
próprio chifre e saiu correndo. O rapaz e seus amigos seguiram aquele belo animal
por dias até que o unicórnio os levou a uma caverna onde Zheng encontrou seu pai.
Quando finalmente o encontrou, depois de muitos anos, disse:
- Pai, finalmente te encontrei!
E o pai disse:
- Filho, aqui eu guardei todas as coisas que adquiri, mas um dia meu
barco afundou, deixando-me preso aqui.
Então, de repente, o unicórnio jogou um raio no pai de Zheng, e ele foi
arremessado ao mar. A baleia, que salvou Zheng, engoliu o pai recém-encontrado
com roupa e tudo. O rapaz não conseguia acreditar, havia reencontrado o pai depois
de tanto tempo e ficado com ele apenas por um minuto! Como o mundo era injusto!
Depois de tanto esforço!
Triste pela perda do pai, Zheng e seus amigos entraram na caverna e
viram o que tinha lá dentro: elefantes e macacos apenas, nenhum tesouro, nenhuma
cura. Foi então que o rapaz teve uma ideia: resolveu vender o marfim dos elefantes,
assim ficaria rico, enquanto os macacos o ajudariam a desenvolver a cura de sua
doença.
279
Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
280
Quando os alunos podem escolher o tema de seus textos, a criatividade é a energia propulsora
de suas histórias.
281
Após a leitura da obra Alice no país da mentira, de Pedro Bandeira, os alunos foram orientados
a transpor a narrativa para a literatura em quadrinhos, demonstrando domínio do gênero
textual aprendido.
282
Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
A aventura escolar
283
Ao chegar à escola, Luísa refletiu sobre suas atitudes durante toda a
viagem e resolveu ser a partir daí uma garota agradável, feliz e educada. Ela deu um
abraço bem forte em sua mãe, que retribuiu.
Assim, essa viagem ficou na memória de todos. Para sempre.
Os alunos foram orientados a criar uma história em quadrinhos (tema livre!) com o auxílio da
plataforma Pixton, demonstrando domínio do gênero textual aprendido.
A vida
Natália de Assis Arantes Souza Nascimento
284
Quando os alunos podem escolher o tema de seus textos, a criatividade é a energia propulsora
de suas histórias.
286
Após a leitura da obra Alice no país da mentira, de Pedro Bandeira, os alunos foram orientados
a transpor a narrativa para a literatura em quadrinhos, demonstrando domínio do gênero
textual aprendido.
287
Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
O resgate
288
- Não quero festas, só quero que vocês não façam isso nunca mais!
Correram muitos perigos ao espalhar por aí como funcionavam seus superpoderes!
Vocês deram muita sorte, isso sim!
E curtiram muito a festinha!
Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
Monte Everest
289
Os alunos leram um dos capítulos do livro O menino no espelho, de Fernando Sabino, e, a
partir disso, foram orientados a dar continuidade à história de Odnanref.
O menino no espelho
290
Os alunos puderam refletir sobre a importância do leite no crescimento saudável do indivíduo.
Era uma vez um menino chamado Rodrigo, que tinha nove anos e morava
em Campo Belo. Rodrigo não gostava de nada que tivesse leite. Sua família insistia
para ele tomar ou comer algo com o componente alimentar, mas ele não comia de
jeito nenhum. Preocupada com a saúde do filho, sua mãe levou Rodrigo ao médico
da família, Dr. Eduardo.
O médico examinou o menino e constatou que ele estava bem abaixo da
altura de um menino de sua idade, seus dentes não cresciam e seus ossos
apresentavam sinais de raquitismo. Dr. Eduardo explicou para Rodrigo quais as
consequências de não se tomar leite.
Rodrigo ficou muito assustado e, assim que chegou em casa, foi até à
cozinha e, com toda a sua coragem, pegou um copo de leite e bebeu. O menino
percebeu que o leite era muito bom e, a partir desse dia, nunca mais deixou de
tomar leite e comer seus derivados.
Rodrigo começou a crescer e seus dentes ficaram fortes. Hoje ele é um
rapaz de vinte anos muito forte e bonito.
291
Os alunos leram o conto “Cocobolo”, presente no livro Contos Peculiares, de Ranson Riggs, e
tiveram que dar sequência à narrativa fantástica.
COCOBOLO - Continuação
292
Quando os alunos podem escolher o tema de seus textos, a criatividade é a energia propulsora
de suas histórias.
Paradoxos temporais
Era uma noite fria, eu não comia há dias e estava com muita fome. Meus
amigos permaneciam em outras cidades, sem ligar e mandar cartas. Meu celular
estava sem bateria, e eu, sem sono. Fui até à janela do meu quarto quando vi uma
luz verde muito forte entre as frestas da janela.
Corri até o quarto da minha mãe para avisar o perigo eminente:
- Mãe! Mãe! Tem uma luz verde lá fora!
- Vai dormir que amanhã eu resolvo - respondeu sonolenta.
Obedeci com bastante medo, mas quando deitei na minha cama adormeci
imediatamente.
Acordei em um lugar estranho, não estava na minha cama, estava preso
a grandes vigas de metais e sendo submetido a variados testes por seres que, pelo
meu conhecimento, não eram da Terra. Eles eram do tamanho de uma galinha,
tinham pele marrom, pelos de variadas cores, dentes ovais e olhos verdes e falavam
uma língua que eu não conhecia. Quando viram que eu despertei, muitos deles
entraram em pânico e se esconderam de mim, e outros apertavam botões que se
transformavam em réplicas idênticas de meus amigos. Eles me deram uma seringa e
depois me desmaiaram.
Quando acordei, estava em uma floresta densa que parecia a Amazônia,
e foi isso que pensei, mas, quando fui pegar galhos para fazer uma fogueira, senti
uma forte dor de ouvido. Assim, fui colocar o dedo para ver se era um inseto, porém,
havia um aparelho que emitia ordens para mim. Uma voz disse para eu pegar o
sangue do maior dinossauro que eu encontrasse. Eu não queria cumprir a ordem,
mas parece que o fone funcionava como uma espécie de hipnose.
Procurei por dias seguidos, mas não encontrei nada. No décimo dia de
procura, eu encontrei uma trilha de caça. Bem neste momento, passou na minha
frente um Supersaurus Viviane e saí correndo em sua direção, mas um Carnotauro
entrou em sua frente e o nocauteou. Quando ele acabou de comer, peguei um
pouco de seu sangue, e imediatamente um OVNI me abduziu. Os alienígenas,
293
então, explicaram-me que eu peguei o sangue daquele brutamontes para reproduzir
sua espécie, que estava em extinção, através de clonagem do DNA em laboratório.
Eles disseram que eu poderia escolher o que eu quisesse, e eu disse que
queria uma vida tranquila e morrer bem velho. Os extraterrestres sorriram para mim
e me jogaram um spray, que me fez dormir. Quando acordei, estava em casa como
se nada estivesse acontecido.
294
Os alunos foram orientados a criar uma narrativa de aventura, atentando-se para a construção
das personagens e do espaço, e colocaram a criatividade para fora!
O acidente esquecido
295
Após a leitura da obra Alice no país da mentira, de Pedro Bandeira, os alunos foram orientados
a transpor a narrativa para a literatura em quadrinhos, demonstrando domínio do gênero
textual aprendido.
296
Os alunos foram orientados a criar uma história em quadrinhos (tema livre!) com o auxílio da
plataforma Pixton, demonstrando domínio do gênero textual aprendido.
297
298
Os alunos leram o conto “A orelha de Van Gogh”, de Walcyr Carrasco, e criaram a versão
deles da história, a partir do ponto de vista do credor implacável.
299
Inspirados pelo conto misterioso “A porta aberta”, do britânico Saki, os alunos foram
orientados a criar um texto dotado de um tom macabro, com foco narrativo em terceira
pessoa.
The monster
301
Os alunos foram orientados a produzir um cordel a respeito deles mesmos, apresentando-nos
suas características.
Apresentação
302
Inspirados pelo conto misterioso “A porta aberta”, do britânico Saki, os alunos foram
orientados a criar um texto dotado de um tom macabro, com foco narrativo em terceira
pessoa.
Era uma vez um garoto chamado Alexis, que gostava muito de enigmas.
Esse garoto tinha um passatempo, quando seus pais iam viajar, deixavam enigmas
cada vez mais difíceis para ele aprimorar seu raciocínio. O menino foi ficando muito
experiente nisso e resolvia os enigmas em um “piscar de olhos”.
Um dia ele foi convidado a resolver o maior enigma de todos, um enigma
inesperado que nem os maiores intelectuais conseguiram resolver. Mas o garoto
adolescente era determinado e tinha que conseguir esse grande feito, então ele, que
morava na Holanda, viajou até os Estados Unidos, onde acabou ficando bem
famoso. O evento foi televisionado por várias emissoras, e ele ficou muito nervoso,
mas não pensava em desistir, de jeito nenhum, estava determinado a conseguir
esse feito.
E chega o grande dia, ele acorda confiante, mas ao mesmo tempo
receoso. O momento tão esperado estava cada vez mais perto, e sua ansiedade
apenas aumentava. Mas isso não o impedia de continuar de forma alguma. Seu
coração estava acelerado mais do que o normal e não parava de pensar na resposta
do enigma.
O auditório lotou, sua hora chegou e ele subiu confiante, mas muito
ansioso também. A pergunta foi feita, e ele tinha 20 minutos para responder. Era
muita pressão, mas ele teve que se controlar e raciocinar. Depois de 15 minutos
pensando, a resposta veio como um estalo em sua cabeça, ele respondeu e a
plateia ficou chocada, o enigma havia sido resolvido! E de uma forma nunca vista
antes, ligando ponto a ponto, ele já estava sendo considerado por alguns a pessoa
mais inteligente já vista.
Quando o evento acabou, ele acorda com o corpo de uma criança. Havia
sido um sonho que o garoto tinha tido, como o filme que havia assistido na noite
anterior. Os seus pais tinham falecido em meio a um incêndio, ele era órfão e vivia
com seus tios que, quando viajavam, deixavam-no com seu passatempo preferido:
os filmes.
303
Os alunos foram orientados a produzir um cordel a respeito deles mesmos, apresentando-nos
suas características.
304
Os alunos foram instruídos a capturar imagens de cinco momentos que lhes chamassem mais
atenção ao caminhar pela escola. Depois, eles tiveram que criar uma crônica a partir de uma
das imagens.
A praça do colégio
305
Os alunos foram instruídos a capturar imagens de cinco momentos que lhes chamassem mais
atenção ao caminhar pela escola. Depois, eles tiveram que criar uma crônica a partir de uma
das imagens.
A dor de cabeça
306
Os alunos leram o conto “A orelha de Van Gogh”, de Walcyr Carrasco, e criaram a versão
deles da história, a partir do ponto de vista do credor implacável.
Na visão de um credor
Hoje é 27 de junho e também o dia que irei cobrar o homem que me deve
por fornecê-lo mercadorias para a loja. Por algumas pessoas sou conhecido como
implacável, pois se digo que uma dívida não pode ser adiada, cumpro minha
promessa.
Andei uma hora e cheguei à loja do meu cliente, que estava junto ao filho.
A primeira coisa que fiz foi perguntar sobre meu dinheiro. Porém, como eu pensava,
não seria fácil.
− Senhor, me dê mais um dia e conseguirei seu dinheiro! - disse ele.
− Você deveria saber que não volto com a minha promessa.
Nós continuamos discutindo e depois de ele muito me implorar, dei-lhe
mais um dia.
Continuei meu trabalho e cobrei várias pessoas que, felizmente, me
pagaram. Depois de um dia cansativo voltei para casa. Percebi que minha estante
de livros sobre Van Gogh estava um pouco desarrumada e com algumas obras no
chão. Achei estranho! Será que de manhã esbarrei na estante e nem percebi?
No dia seguinte, acordei pensando na cobrança. Dessa vez não perdoaria
o atraso do homem que me deve. Na hora de sair, abri a porta de casa e meu cliente
já estava na minha frente! Olhei para seus braços e percebi que estava com um pote
que possuía uma orelha, que dizia ser a de Van Gogh. Eu logo disse que ele devia
me pagar logo.
Ele insistiu:
− Veja, é a orelha de Van Gogh, e você gosta de Van Gogh!
Peraí, como ele sabia que eu era fã de Van Gogh? Percebi que os livros
poderiam ter sido vasculhados por ele, que possivelmente havia invadido minha
casa.
Peguei o pote e o joguei pela janela, dizendo que jamais iria fornecê-lo
mercadoria novamente.
307
Os alunos leram o conto “A orelha de Van Gogh”, de Walcyr Carrasco, e criaram a versão
deles da história, a partir do ponto de vista do credor implacável.
O credor
308
Preocupados com a previsão de que em 2050 haverá mais plásticos nos mares do que peixes,
os alunos puderam refletir a respeito do uso excessivo do material, principalmente na forma
descartável.
Excesso de plástico
310
Os alunos foram orientados a produzir um cordel a respeito deles mesmos, apresentando-nos
suas características.
311
Os alunos leram o conto “A orelha de Van Gogh”, de Walcyr Carrasco, e criaram a versão
deles da história, a partir do ponto de vista do credor implacável.
312
Inspirados pelo conto misterioso “A porta aberta”, do britânico Saki, os alunos foram
orientados a criar um texto dotado de um tom macabro, com foco narrativo em terceira
pessoa.
Diego era uma criança muito feliz. Sua família vivia em uma casa, perto
de um lago em que o menino brincava todo dia. Toda tarde brincava no quintal, perto
do lago. Nunca ficava sem ideia do que fazer, pois possuía uma incrível imaginação.
Em uma tarde, estava em frente à sua casa brincando com seu pequeno
navio, quando seu pai o mandou ir almoçar. Durante o almoço, os pais de Diego
discutiam o tempo todo, ele só observava porque sabia que poderia ficar pior se ele
comentasse. Seu pai estava meio estranho, não era daquele jeito. Naquele dia,
reclamava de tudo, e a mãe, coitada, sempre respeitava suas ordens.
O menino não continuou sua brincadeira, porque seu pai começou a dizer
que brincar em quintais era coisa de menino indisciplinado. Diego começou então a
escrever contos inspirados no que ele passava dentro de casa. Em sua primeira
história, o capitão da tripulação do seu navio de brinquedo era um homem que
gostava de regras e organização. Falava rigidamente e não tinha paciência
nenhuma! Havia também uma mulher que era faxineira do navio, totalmente
desajeitada. O capitão não gostava de ficar perto dela, porque sempre que isso
acontecia, ela estragava seu dia.
Diego passou a observar o comportamento de seus pais e o que passava
dentro de casa. No outro dia, resolveu que não faria apenas histórias em seu navio e
escreveu outro conto, sem muitos detalhes. Apenas um elemento que se fragmentou
em duas partes que nunca mais se reencontraram. Depois de um tempo, essas duas
metades se perderam pelo caminho.
O menino sentia falta de sua família, porque mesmo estando lá, pareciam
ausentes. Não olhavam um para o outro, e muito menos para Diego, que se sentia
completamente abandonado. Depois de escrever o que acontecia dentro de sua
casa, o menino passou a observar o que acontecia no mundo. As pessoas estavam
ficando diferentes, estavam se distanciando e parando de se preocupar umas com
as outras.
313
Quando ficou maior, seu pai foi embora de casa e, junto com ele, levou os
contos de Diego, porque eles estavam juntos com seus papéis do trabalho. O pai do
menino, descuidado, perdeu toda aquela papelada, que saiu voando pelos ares.
As pessoas achavam sempre uma dessas histórias em alguma calçada e
quando liam, acabavam refletindo bastante sobre a lição que era ensinada no conto.
A partir dessa época, aquele autor anônimo ficou famoso por toda cidade.
314
Os alunos foram instruídos a capturar imagens de cinco momentos que lhes chamassem mais
atenção ao caminhar pela escola. Depois, eles tiveram que criar uma crônica a partir de uma
das imagens.
A linda árvore
315
Preocupados com a previsão de que em 2050 haverá mais plásticos nos mares do que peixes,
os alunos puderam refletir a respeito do uso excessivo do material, principalmente na forma
descartável.
O plástico no mundo
Bruna Monteiro Souza
316
Os alunos puderam refletir sobre os pontos positivos e negativos da rede de informações, a
internet.
Nova era
317
Os alunos foram instruídos a criar mitos que tivessem a explicação sobre a origem de algo que
fosse importante para eles.
A origem da amizade
318
Inspirados pela clássica história de Dorothy e seus amigos, em “O mágico de Oz, de L. Frank
Baum, os alunos foram orientados a criar um enredo que se passasse na terra mágica.
Jade, a terra de Oz
Jade era uma garotinha esperta e alegre, adorava brincar com seu
patinho de estimação Squak. Vivia nos Estados Unidos junto com a tia Joana e o tio
José. Um dia Jade acordou bem cedinho e olhou para o céu, estava um pouco
escuro e ela ficou com medo. Resolveu ir dormir um pouco mais, mas foi acordada
por balanços fortes na casa. Logo percebeu que estava dentro de um furacão,
abraçou Squak e ficou quietinha em sua cama. Quando percebeu que a casa estava
parada e no chão, saiu rapidamente.
Ao sair, viu alguns homens baixinhos e uma moça, que aparentava ter em
mãos uma varinha. Jade disse:
- Olá! Eu gostaria de saber onde estou e como encontrarei meu tio e
minha tia.
A moça respondeu:
- Olá! Você está na terra de Oz, mas, infelizmente, não sei como
encontrar seus tios.
Jade retrucou:
- Tem certeza de que não sabe nenhuma forma?
A moça respondeu:
- Na verdade sim, o grande Oz saberá como ajudá-la. É só seguir o
caminho das pedras amarelas.
Jade se apressou para pegar o caminho e chegar à Cidade das
Esmeraldas, onde vive Oz. Ela estava muito animada em saber que poderia
encontrar seus tios novamente, só que se distraiu e acabou deixando o caminho das
pedras amarelas sem se dar conta e quando percebeu já era tarde, estava na Terra
do Leste.
Jade foi entrando desconfiada e viu uma garotinha, um Espantalho, o
Homem de lata e o Leão Covarde. Ela se aproximou e conversou com a garotinha,
que se chamava Dorothy. Jade contou o que tinha acontecido, e Dorothy disse que
319
as histórias delas eram parecidas. Como o grupo também estava indo para a Cidade
das Esmeraldas, eles resolveram partir na manhã seguinte e ajudar Jade.
Jade, Dorothy e o grupo passaram por muitas aventuras e dificuldades,
mas juntos conseguiram chegar à Cidade das Esmeraldas. Foram atendidos um por
dia e um por vez. Depois disso, o mágico conseguiu dar ao Espantalho um cérebro;
ao Homem de lata, um coração, e ao Leão Covarde, coragem. O mágico construiu
um balão, com a ajuda das garotas, para voltarem para a casa. Mas Jade e Dorothy
demoraram a subir no balão, a corda se arrebentou, e o mágico foi o único que voou
nele.
O guardião do portão deu a ideia de procurarem Glinda, a bruxa boa. Foi
isso que fizeram, foram até lá e pediram ajuda à Glinda, que disse poder ajudá-los.
Assim, a bruxa boa fez Dorothy voltar para o Kansas, Jade para seus tios, e o Leão
Covarde, o Homem de lata e o Espantalho foram levados por Macacos Alados até o
lugar em que haviam desejado (e escolhido!) reinar. Então, Jade voltou feliz para a
casa com seus tios, mas lembrará sempre da aventura que viveu.
320
Inspirados pelo conto misterioso “A porta aberta”, do britânico Saki, os alunos foram
orientados a criar um texto dotado de um tom macabro, com foco narrativo em terceira
pessoa.
O bolo e Lola
Carolina Mafra Sana
321
Os alunos foram orientados a produzir um cordel a respeito deles mesmos, apresentando-nos
suas características.
322
Inspirados pelo conto misterioso “A porta aberta”, do britânico Saki, os alunos foram
orientados a criar um texto dotado de um tom macabro, com foco narrativo em terceira
pessoa.
Cães e furiosos
Certo dia, em uma tarde de verão, Daniel recebeu uma ligação de seu tio
pedindo ajuda para lavar o carro. Como o rapaz não tinha nada para fazer, foi até lá
e levou junto seus materiais de limpeza, já que o tio havia esquecido os dele.
Daniel iria para a casa de sua avó de bicicleta, local onde seu tio
estava, pois era mais rápido do que ir a pé. O que ele não sabia é que quatro
cachorros vira-latas estavam à sua espera no meio do caminho.
O rapaz precisava passar pela Avenida Bernardo Vasconcelos pois era o
caminho mais rápido para a casa de sua avó. Já na avenida, Daniel avista de longe
os quatro cachorros e então resolve continuar seu trajeto sem se preocupar com os
animais, mas, ao passar por eles, percebe a aproximação de um dos cães. O
cachorro começou a cheirá-lo e, em uma fração de segundo, morde-lhe o pé com
toda a força. Daniel acelera sua bicicleta de um jeito que nunca tinha feito antes e
continua a fugir desesperadamente dos cães, mesmo com o pé machucado.
Quando percebe estar a apenas dois quarteirões da casa de sua avó,
Daniel liga para ela e a pede para abrir o portão da casa. assim ele não seria
encurralado pelos animais ferozes. Mesmo pedalando em velocidade máxima e já
no fim de suas forças, o garoto chega a casa da “velhinha” com uma enorme cicatriz
no pé.
Daniel finge que nada aconteceu e ajuda o seu tio, que não percebe o
machucado no pé do garoto, a lavar o carro e depois que terminam, pede para seu
pai levá-lo embora pois estava com medo dos cães.
No final do dia, os cães perseguiram Daniel novamente, mas dessa vez
não teve problema pois estava no carro.
Após esse dia Daniel nunca mais viu os cães, apenas ouviu falar que os
eles foram capturados pela carrocinha, assim nunca mais foi perseguido por
cachorros.
323
Os alunos leram o conto “A orelha de Van Gogh”, de Walcyr Carrasco, e criaram a versão
deles da história, a partir do ponto de vista do credor implacável.
324
Os alunos foram instruídos a criar mitos que tivessem a explicação sobre a origem de algo que
fosse importante para eles.
Sabedoria
325
Inspirados pela clássica história de Dorothy e seus amigos, em “O mágico de Oz, de L. Frank
Baum, os alunos foram orientados a criar um enredo que se passasse na terra mágica.
Era uma vez uma mulher chamada Emma. Seus pais a abandonaram
para salvá-la de uma maldição feita pela Rainha Má. Emma era filha de Branca de
Neve e do Príncipe Encantado e estava à procura deles. A maldição os levou para
uma Ilha abandonada onde ninguém conseguia sair e nem entrar, somente a
Salvadora, que iria libertar todos da maldição.
Emma sonhou uma noite com seus pais dentro da Ilha perdida e sentiu
como se tivesse que salvá-los, não só a eles mas a todos que foram amaldiçoados.
Ela pegou suas coisas e foi de barco até à Ilha. Chegando lá, ela ficou com medo de
entrar e ser atacada por animais selvagens ou coisas estranhas, mas se lembrou de
que o sacrifício era em nome de seus pais e atravessou o feitiço de proteção que
ninguém conseguia passar. Ali ela teve a certeza de que sua família estava mesmo
na Ilha a esperando.
Era um mundo completamente diferente com sereias, fadas, cavalos
mágicos e reinos. A moça estava caminhando quando encontrou uma fada que a
levou até seus pais. Emma chegou ao palácio deles e os encontrou, eles a
abraçaram e pediram que ela explicasse tudo o que havia acontecido.
A Rainha Má queria envenenar Emma para impedir que a Branca de
Neve e o Príncipe Encantado fugissem. Quando Emma descobriu isso, falou com a
Fada Azul, que lhe ajudou a encontrar seus pais para ver se conseguiria fugir
mesmo assim. A fadinha lhe mostrou uma planta que tinha que colocar na bebida da
Rainha para ela ficar boa novamente. Emma foi até ao palácio da Rainha Má,
disfarçou-se de serva e lhe deu uma água com a planta dentro.
Regina, a Rainha Má, bebeu a poção, e imediatamente a maldição foi
quebrada e todos foram libertos da Ilha. Quanto à Regina, ela virou do bem e pediu
perdão a todos. Depois eles voltaram para New York onde compraram um
apartamento e viveram felizes.
326
Inspirados pelo conto misterioso “A porta aberta”, do britânico Saki, os alunos foram
orientados a criar um texto dotado de um tom macabro, com foco narrativo em terceira
pessoa.
O sumiço de José
327
Os alunos foram orientados a produzir um cordel a respeito deles mesmos, apresentando-nos
suas características.
Cordel da comilona
Gosto de assistir à tv
Amo conversar
Minhas amigas gostam
De o papo em dia colocar
Nunca nego uma comida
Pois, depois arrependida, vou ficar.
328
Inspirados pelo conto misterioso “A porta aberta”, do britânico Saki, os alunos foram
orientados a criar um texto dotado de um tom macabro, com foco narrativo em terceira
pessoa.
A viagem chuvosa
Era uma vez, uma família muito católica que tinha acabado de ter um
filho. A avó do novo integrante da família fez uma promessa. Prometeu que, se o
bebê nascesse com saúde, iria fazer uma viagem para a cidade de Aparecida.
A viagem de ida ocorreu tranquila, sem nenhum imprevisto. Quando
chegaram à cidade, ficaram maravilhados com sua beleza e participaram de muitas
missas. A avó do bebê tinha compromissos e teve que voltar mais cedo para sua
casa.
Logo depois o pai, a mãe e o filho partiram também em viagem. No
caminho começou a chover. A família, apressada, não desacelerou o carro quando
começou a chover. Inesperadamente, o carro aquaplanou e ficou girando em
círculos. Com isso, os quatro lados do carro foram atingidos até o veículo parar. O
pai e a mãe sobreviveram, mas o filho, mesmo em uma cadeirinha própria para a
idade, estava com uma mochila tampando sua respiração. Quando ele foi retirado do
carro, estava chorando muito, mas não emitia nenhum som, eram apenas lágrimas.
No hospital, os pais esperavam pelos resultados dos exames feitos no bebê, quando
escutaram uma história sobre um casal que havia sofrido um acidente semelhante
na semana anterior. Mas daquela vez o bebê não estava na cadeirinha e, com a
batida, ele voou do carro e morreu.
Assim o casal nunca mais correu na estrada, principalmente quando
começa a chover. Eles também nunca mais marcaram hora para chegar de uma
viagem.
Depois de tudo isso o bebê cresceu saudável e, quase 11 anos depois,
recebe um dever que era o de escrever uma redação misteriosa. Sem ideias, pede
ajuda a sua mãe que lhe conta essa história. Inspirado, o ex-bebê escreve a redação
narrando o fato.
329
Os alunos foram instruídos a criar mitos que tivessem a explicação sobre a origem de algo que
fosse importante para eles.
A deusa chorona
330
Os alunos leram o conto “A orelha de Van Gogh”, de Walcyr Carrasco, e criaram a versão
deles da história, a partir do ponto de vista do credor implacável.
Meu nome não te importa, mas sou um credor e quero saber o quanto
cada uma das pessoas me deve. Sem tempo para conversas paralelas, cobro o meu
dinheiro impiedosamente, sem paciência para escutar justificativas que não mudam
o meu objetivo.
Cobro até o último tostão e dedico os meus recursos financeiros à minha
paixão pelos quadros de Van Gogh. Como de costume, estava admirando um dos
quadros de Vincent enquanto repousava em minha poltrona de couro e fumava um
charuto. Estava à espera de notícias de uma das minhas criadas avisando que
Robson, o dono de um armazém, havia pagado sua dívida que, por sinal, era
consideravelmente alta. Mas, em vez disso, encontro a figura na minha sala de
estar.
Aquilo era o bastante para me irritar, tendo em vista que ele não trazia
consigo nenhum dinheiro, e sim, um pote e um brilho misterioso no olhar. Sem
tempo a perder, ele revelou o conteúdo que trazia no recipiente, a orelha de Van
Gogh, a que ele teria cortado ainda no século XIX. Entretanto não era a certa, ele
me trouxe a orelha direita e queria dar um golpe no credor implacável fã do pintor
holandês? Por outro lado, quem mais teria uma orelha?
Como parte do plano atirei o pote pela janela e o esperei ir embora
desolado, para pegar a orelha falsa e guardá-la, afinal havia encontrado o meu novo
fetiche: orelhas!
331
Os alunos foram instruídos a criar mitos que tivessem a explicação sobre a origem de algo que
fosse importante para eles.
Fogo e gelo
Mesmo sendo irmãos, eles não puderam conviver durante a infância pois
um deles morreria caso o encontro acontecesse. Assim não havia jeito, eles nunca
poderiam se encontrar mas mesmo dessa maneira eles se amavam e queriam estar
juntos.
Fogo era irmão gêmeo da Gelo, e quando o casal foi separado, ela ficou
no Ocidente, e ele no Oriente. Fogo, diferentemente da irmã, era solitário porque,
além de se estressar fácil e mesmo tentando se controlar, destruía tudo a sua volta.
Por causa disso ele vivia triste, infeliz e decidiu se isolar. Já Gelo era amada por
todos, vivia feliz e mesmo quando estava triste ninguém notava, pois guardava a
tristeza apenas para si.
Quando Gelo descobriu a existência de seu irmão, os adultos não
quiseram entrar em detalhes para lhe dar esperanças de que um dia poderiam se
ver e a proibiram de falar desse assunto.
Todos os dias Gelo se perguntava onde e como estaria seu irmão, ela
queria saber como ele era. Mesmo tendo diversos amigos, Gelo passou a se sentir
só, era um sentimento incomum que só alguém que o sentia poderia entendê-la.
Gelo se sentia triste e infeliz como Fogo; ele, por sua vez, não aguentou,
queria ser feliz como sua irmã pois sabia que no Ocidente ela era adorada por todos
pois era muito amável e simpática, então, depois de muitos anos, Fogo decidiu sair,
ser livre e tentar ser feliz sem a companhia de ninguém e foi isso que fez. Libertou-
se e foi correr pelas terras afora.
A notícia de um fora da lei que estaria queimando todo o Oriente chegou
ao Ocidente, onde todos começaram a temê-lo. Gelo não se importava mais com
nada. Quando Fogo chegou ao Ocidente, nunca havia sido tão feliz em toda a sua
vida, e Gelo nunca havia sido mais infeliz em toda sua vida também. Ele descobriu
sua paixão, que era correr, pois quando corria se sentia livre e feliz, e ela descobriu
a sua maior tristeza, a solidão. Quando todos se refugiaram para o oeste, Gelo não
quis ir, ficou no leste sozinha; Fogo foi ao leste, eles se encontraram, descobriram
332
um ao outro, a felicidade foi imensa, finalmente estavam juntos! Eles ficaram
imensamente felizes.
Infelizmente o encontro não durou muito, antes mesmo de Gelo
experimentar o calor do abraço do irmão, e Fogo provar um pouco do frio corpo
gélido da irmã. Então eles começaram a se desfazer, derretendo. Assim finalmente
entenderam por que não podiam se encontrar: para um viver, o outro morria, mas
não importava mais aos dois, agora estavam unidos e alegres, entretanto,
desfizeram-se e formaram a água, fonte de vida para tudo e assim puderam viver
juntos para todo o sempre. No reino, o fogo passou a ser tão respeitável quanto a
água, e descobriram que nunca mais deveriam separar os irmãos porque eles eram
inseparáveis.
333
Inspirados pela clássica história de Dorothy e seus amigos, em “O mágico de Oz, de L. Frank
Baum, os alunos foram orientados a criar um enredo que se passasse na terra mágica.
Em busca de Oz
Lívia Fiorini Maia Santanna
334
mas antes tínhamos que colocar uns óculos verdes que ficavam trancados em um
baú.
O guardião nos levou até um salão e foi perguntar a Oz se ele poderia
nos atender. Ele autorizou e então fomos levados para nossos quartos, pois em três
dias vamos ser chamados.
Três dias depois...
Fui chamada por pelo grande mágico às 9h da manhã. Quando entrei na
sala onde se encontrava o trono de Oz, notei uma cabeça de fogo em cima do
assento, com os dizeres que ali ficaria Oz. Contei para o mágico minha história e
que queria parar de sofrer bullying, mas ele me disse que eu teria que matar a Bruxa
Má do Oeste e a mesma coisa para o espantalho, mas para ele Oz era uma linda
mulher com vestidos verdes.
Então, no dia seguinte, fomos para o país do Oeste. Saímos cedo e,
quando chegamos lá, encontramos a Bruxa e discutimos com ela, então peguei um
balde d’água e joguei nela que, em um minuto, desapareceu. Eu matei a Bruxa!
Fomos até à cidade das Esmeraldas muito rápido, chegando lá contei
para Oz e ele se revelou. Não era um mágico, era um velhinho que usava suas
coisas para fingir ser mágico. Ele me disse que eu preciso contar para os meus pais
e para a escola sobre o bullying e tentar ignorar aquelas garotas. Para o Espantalho,
ele deu o cérebro que o “boneco” tanto queria.
Usei um balão para voltar para minha casa. Agora não sofro mais bullying
e já contei para todos sobre o problema. As meninas foram expulsas.
335
Os alunos foram orientados a escrever uma redação com o tema livre, então puderam soltar a
imaginação!
336
Os alunos foram instruídos a capturar imagens de cinco momentos que lhes chamassem mais
atenção ao caminhar pela escola. Depois, eles tiveram que criar uma crônica a partir de uma
das imagens.
Algo original para uma coisa tão boa
337
Peguei meu telefone, coloquei na música que estava tocando antes,
deixei-o no bolso e fui andando para casa, pensativa sobre os momentos que aquela
árvore me fez relembrar, refletir. Espero que possa voltar lá ou apenas sentir as
mesmas sensações em qualquer outra ocasião.
338
Os alunos foram orientados a produzir um cordel a respeito deles mesmos, apresentando-nos
suas características.
Sou mineira de BH
Muito prazer, meu nome é Lívia
Hoje tenho 12 anos
E como sobrenome Maria
Todo mundo acha que meu nome é composto
Mas o sobrenome da minha mãe também é Maria.
Estudo no Imaculada
Já faz sete anos
Aqui tenho muitos amigos
E no futuro, eles estão nos meus planos
Sem eles não vivo sem
E até o sol, juntos contemplamos.
Gosto de ler
Escutar música também
Se eu sou nerd?
Neemm!
Gosto muito de aprender
Mas de brincar também.
339
Preocupados com a previsão de que em 2050 haverá mais plásticos nos mares do que peixes,
os alunos puderam refletir a respeito do uso excessivo do material, principalmente na forma
descartável.
O plástico e o futuro marinho
Lívia Maria Leão
O consumo de plástico vem aumentando cada vez mais. Uma boa parte
dele, por volta de metade, é descartada em oceanos, prejudicando a fauna marinha.
Segundo um levantamento realizado por Ellen MacArthur, da Ellen
MacArthur Foundation, houve um aumento de 2073% na produção do plástico de
1964-2014.
Por ele ser um material resistente e muito utilizado no nosso dia a dia, as
pessoas desconhecem os efeitos prejudiciais ao meio ambiente. O plástico demora
cerca de 450 anos para se decompor na natureza e, mesmo assim, ainda existem
plásticos muito resistentes que podem demorar mais. Sua poluição é considerada
uma das maiores causas de danos ambientais.
‘‘Boa parte, quase a maioria do produto, é descartado nas margens dos
rios, sobretudo na Ásia.’’, diz Jenna Jambeck, que dá aulas sobre engenharia
ambiental na Universidade da Georgia, Estados Unidos, em reportagem da National
Geographic. Já o economista Ted Siegler diz que somos capazes de solucionar o
problema de excesso de plásticos no mar. Para ele, ‘‘o que falta é criar as
instituições e os sistemas necessários’’ para que isso aconteça.
Mais da metade da produção de plásticos está localizada em esgotos e
aterros sanitários. Uma boa parte do produto, que deveria ser reciclada, acaba indo
para o mar, causando a morte e/ou contaminação de muitos animais. Pesquisas
apontam que 90% dos animais marinhos já consumiram alguma micropartícula
plástica.
O problema é que o plástico, na maioria das vezes, é usado em um curto
período de tempo. Um exemplo disso são os canudinhos descartáveis, que podem
demorar até mil anos para se decompor na natureza.
Mas o mundo está tomando atitudes para isso mudar. No Rio de Janeiro,
por exemplo, há uma lei que proíbe o uso de canudos descartáveis de plástico nos
restaurantes e estabelecimentos comerciais. Já na Europa, foi aprovada uma
proposta para a redução da produção de materiais que contêm plástico. Sua
proposta é banir cotonetes, talheres, pratos, canudos, mexedores de bebida e
varetas a base do produto.
340
Inspirados pelo conto misterioso “A porta aberta”, do britânico Saki, os alunos foram
orientados a criar um texto dotado de um tom macabro, com foco narrativo em terceira
pessoa.
A forte Blenca
Era linda. Possuía sardas, olhos verdes, cabelo ruivo, era branca e tinha
um olhar distante. Morava em Copenhagem, na Dinamarca. Chamava-se Blenca e
era casada há seis anos com Soren.
Ela era pintora em plena década de 1930, já muito conhecida e talentosa.
Pintava autorretratos com seu marido e retratos de outras pessoas. Suas obras
eram famosas em toda a Dinamarca, e recebia pedidos para levar suas obras para a
França.
Um dia, Blenca foi chamada para participar de um baile, onde seus
quadros apareceriam. O convite era para ela e Soren, mas ele não queria ir, o que
fez a pintora ir com sua irmã, Lavínia. Ambas estavam muito animadas. O local onde
o baile ocorreria era um salão, lá tinha uma sala para dança e outra para as
exposições de obras de arte. Entre elas, os quadros de Blenca. O salão era enorme
e com a arquitetura dos anos 30.
Chegando lá, um vizinho a chamou e a colocou a par da situação de
Soren. Ele estava sendo levado pela polícia sob a acusação de plágio de obras de
arte famosas. Blenca, desesperada, saiu correndo para ajudar o marido, deixando a
irmã no baile. Ela conhecia bem seu marido e sabia que ele era honesto. Com a
esperança de ver o marido em casa, correu para lá e encontrou em sua porta os
vizinhos preocupados com Soren. Alguns julgavam-no, mas outros rezavam.
Correu para a delegacia e viu Soren sendo interrogado pelo delegado.
Conversaram por muito tempo, e Blenca estava com medo do que poderia
acontecer. As denúncias aumentavam e Soren não acreditava no que ouvia.
Felizmente foi provado que ele não era culpado. Blenca e Soren voltaram para casa
e ficaram cada vez mais apaixonados pela pintura.
341
Diante de todas as dificuldades que o casal passou, Blenca sempre foi
muito forte e muitas vezes suportava tudo sozinha, sempre vendo o lado bom das
coisas.
Anos se passaram e, em 1938, Soren sofreu uma parada cardíaca e
faleceu. Blenca, em homenagem ao marido, continuou fazendo retratos dele até o
resto de sua vida. Em 1942 ela faleceu deixando suas obras conhecidas em toda a
Dinamarca.
342
nspirados pela clássica história de Dorothy e seus amigos, em “O mágico de Oz, de L. Frank
Baum, os alunos foram orientados a criar um enredo que se passasse na terra mágica.
Ontem cheguei ao país do Norte, que era governado pela Bruxa Boa do
Norte. Não sei direito como cheguei aqui, mas ela me contou que estava passeando
pelo seu país e me viu dormindo embaixo de uma árvore. Ela me levou para sua
casa e, mais tarde, quando acordei, Glinda, a Bruxa Boa do Norte, conversou
comigo e contei que queria ter amigos na escola. Ela achou que, como eu tinha
acabado de acordar, estava delirando. Mas não. Na manhã seguinte, confirmei tudo.
Ela disse que Oz poderia me ajudar. Contou-me tudo o que sabia dele, enquanto
tomávamos um delicioso café da manhã. Também contei minha história.
No dia seguinte, estava prontíssima para ir até à Cidade das Esmeraldas,
onde vive Oz, e conseguir amigos na escola. Glinda fez uma cesta com muita água,
biscoito, frutas e pães, pois sabia que a viagem iria demorar um pouco. Ela deu um
beijo na minha testa, além de me dar segurança durante toda a viagem. Depois me
ensinou o caminho para chegar até Oz.
Foram muitos dias de viagem até chegar à Terra de Oz. Teve muita
aventura e um pouco de perigo, mas consegui me defender com as “armas” que
tinha. Esse país era muito divertido e diferente. Tinha deserto, floresta e um lindo
campo com flores em um país só. No caminho, a comida foi suficiente e algumas
vezes peguei alguns frutos em árvores na floresta, para funcionar de estoque
quando a comida acabasse. Também tive que economizar água. Para dormir, usei
minha mochila como travesseiro e meu casaco como coberta, já que, como a mata é
fechada, ainda passei frio na floresta. À noite, eu ficava muito cansada, porque
andava o dia inteiro, e dormia onde eu estava.
Algumas vezes tinha um riozinho ou até mesmo um lago. Entrava e me
limpava um pouco. Sempre fazia isso na parte da manhã para despertar mais e ir
me secando ao sol. Minha sorte é que não peguei chuva e nem tive que enfrentar
algum animal perigoso ou selvagem.
Quando sentava para descansar, pensava muito como fui parar ali, nos
meus pais e no meu desejo. Então eu ficava triste e com muita saudade da minha
343
família, até chorava algumas vezes, pois me sentia muito sozinha e queria alguém
do meu lado nessas horas.
Passaram-se três dias e finalmente cheguei à Cidade das Esmeraldas.
Era tudo diferente e verde. Quando entrei na Terra de Oz, fui muito bem
recepcionada e tive que colocar uns óculos verdes. Entrei no palácio e achei tudo
maravilhoso. Um homem avisou a Oz que queria falar com ele. Quando
voltou, levou-me para um quarto e disse que o mágico me receberia no dia seguinte
às 9 horas da manhã.
Na manhã seguinte, no horário combinado, Oz me recebeu e contei tudo
para ele. O mágico era bem estranho: tinha uma cabeça enorme em cima do trono e
uma voz alta e grossa. Expliquei o que queria e ele falou que me ajudaria, mas só
depois de matar a Bruxa Má do Oeste. Então peguei minhas coisas e fui até o país
do oeste. Foi uma viagem menor do que a outra.
Cheguei ao país e logo fui até a Bruxa Má, que escravizava todos que
viviam em seu país, e isso aconteceu comigo. Um dia estava limpando a cozinha e a
bruxa chegou com raiva me pedindo para lavar um monte de pratos. Ela falou coisas
ruins comigo, fiquei com raiva e joguei um balde de água nela. No mesmo minuto,
ela começou a derreter até sumir. No mesmo dia, voltei à Cidade das Esmeraldas.
No dia seguinte, às 9 horas da manhã, falei com Oz e descobri que ele
era um charlatão: não era mágico e não sabia como me ajudaria de verdade. Ele
falou que eu tinha que conversar com as meninas e conhecê-las melhor até que nos
tornássemos amigas.
No dia seguinte, voltei para casa e fiz o que Oz me falou. Agora tenho
amigas na escola!
344
Os alunos foram orientados a escrever uma redação com o tema livre, então puderam soltar a
imaginação!
345
Os alunos foram orientados a escrever uma redação com o tema livre, então puderam soltar a
imaginação!
346
Os alunos foram orientados a escrever uma redação com o tema livre, então puderam soltar a
imaginação!
Havia quatro garotos que eram amigos desde muito tempo, eles se
chamavam Rafael, Dustin, Iago e Nathan.
Certo dia se reuniram na casa do Iago para jogar um game que eles
mesmos haviam inventado. O jogo era sobre monstros e tinha o nome de
Letrígorgon, que era uma das criaturas mais poderosas e perigosas do universo,
segundo o jogo, mas não existia, é claro. Depois de dez horas jogando, a mãe de
Iago disse aos garotos para voltarem para suas casas porque, além de ser tarde, no
dia seguinte eles teriam aula cedo. Dustin, Rafael e Nathan pegaram suas bicicletas
e foram rumo às suas casas.
Rafael foi o primeiro a chegar em casa. Enquanto isso, Dustin e Nathan
decidem apostar uma corrida. Dustin chega em sua casa, e Nathan, o mais novo do
grupo, acaba percorrendo uma área proibida, onde há um Laboratório de Ciências,
que na verdade não é um laboratório comum. Lá eles criam coisas sobrenaturais,
apenas para ganhar dinheiro e, por coincidência, eles acabaram de criar um monstro
muito perigoso e, por mais coincidência ainda, os “cientistas” colocaram o nome do
monstro de Lestrígorgon, mesmo nome do jogo, o que é algo muito perigoso.
Quando Nathan chega em casa tem a sensação de que havia algo
estranho acontecendo e, quando vai atender o telefone, alguma coisa surpreendente
acontece… BOOM!!! E ele some.
Quando acordou, Dolores, a mãe de Nathan, percebeu que seu filho não
estava em casa, então ligou para a mãe de Iago,para saber sobre o paradeiro do
menino, mas Dolores respondeu:
- Seu filho saiu daqui ontem à noite.
Preocupada, a mãe de Nathan ligou para a polícia e relatou o que estava
acontecendo.
Depois disso, os melhores amigos do garoto desaparecido souberam o
que ocorreu e com isso ficaram muito tristes. Com o término da aula, decidiram
procurar Nathan, mas Dolores não autorizou a saída dos três amigos.
Depois de dias procurando o Nathan, e a polícia não ter encontrado
nenhum vestígio sobre ele, os garotos decidem procurá-lo. Mas, à noite, quando já
347
estavam na floresta, começou a chover, e eles acabaram encontrando uma garota
toda encharcada, como se tivesse sido abandonada. Levaram-na para a casa do
Iago. Ela quase não falava, era algo bem raro.
Descobriram que seu nome era Eleven e que ela tinha poderes
sobrenaturais, os quais tornavam possível mover qualquer coisa, mesmo com a
gente segurando, e se teletransportar para onde quisesse.
Havia passado quase um mês e as autoridades ainda não tinham
encontrado o garoto. Eleven falava para Iago que sabia onde o Nathan estava. Até
que um dia ela os levou até a casa do desaparecido, mas, quando chegaram lá,
ouviram o som da sirene do carro de polícia, então foram ver o que tinha acontecido.
Era Nathan sendo retirado do rio. Os meninos ficaram bravos com Eleven por ela ter
lhes dado esperanças, enquanto o amigo já estava morto. Entretanto, a menina
insiste que ele estaria vivo, o que era impossível de acreditar.
Na manhã do dia seguinte, a garota some. Ela se esforça e consegue
encontrar o desaparecido, que estava no mundo invertido. Eleven conta que o
Lestrígorgon, monstro fictício que tinha se tornado real, havia deixado cair uma
gosma no menino transportando-o para esse lugar tão diferente. O monstro acabou
indo para lá também, e Eleven e Nathan conseguiram trazê-lo de volta ao normal,
igual ele era antes daqueles malucos transformarem-no em uma coisa horripilante,
voltando a ser uma boa pessoa.
Os “cientistas” foram presos. Eleven foi adotada pela família de Iago. Os
meninos inventaram uma desculpa esfarrapada para explicar o retorno de Nathan,
mas ninguém acreditou. Então, durante esse quase um mês, ele estaria brincando
com seus primos de outra cidade, fato que sua mãe havia esquecido pois era meio
maluquinha. Assim, colocaram a culpa de tudo na mãe do garoto.
348
Os alunos foram orientados a escrever uma redação com o tema livre, então puderam soltar a
imaginação!
Qual é o seu?
Em uma escola havia uma menina bem "diferente", que se chamava Ana.
Ela gostava de quadrinhos de super-herói enquanto as outras meninas liam sobre as
princesas, ela usava óculos, e as outras tiaras etc.
Por causa disso, ela era muito zoada pelos colegas, quase não tinha
amigas, ficava sozinha no recreio, chegava em casa chorando e falava que ninguém
gostava dela! Seus pais diziam que ela era apenas diferente, e que isso era uma
característica dela e de mais ninguém! Pena que ela não acreditava, achava que era
mais um defeito do que uma qualidade.
Uma certa noite, Ana sonhou com uma visita muito especial, a Mulher
Maravilha. Quando a heroína viu a menina chorando, logo perguntou:
- O que está acontecendo, Ana? - perguntou a Mulher Maravilha.
- Ah, sabe, eu sou muito errada! - respondeu Ana.
- Eu não sou como as outras meninas, gosto de quadrinhos e tal. Se eu
ao menos tivesse superpoderes igual a você... - respondeu Ana.
- Mas quem disse que você não tem? - indagou a heroína.
- Tenho? Qual? - disse Ana.
- Toda(o) menina(o) tem o seu poder, mas para isso, você vai ter que
descobrir qual é o seu…
Ana continua pensando nisso por muitos e muitos anos.
Hoje, Ana já é adulta! E se tornou uma contadora de histórias! O poder de
Ana é repassar os seus conhecimentos e sua alegria, pois desde aquele dia a
menina sabe que o que realmente vale é o quanto você acredita naquilo, o quanto
sua imaginação te leva... e a de Ana levou-a a ajudar os outros!!!
349
Os alunos foram orientados a produzir um cordel a respeito deles mesmos, apresentando-nos
suas características.
Mineirinha de minas
Sou mineira de BH
Moro em uma casinha com meus pais
Muito prazer, sou Marina
Gosto de jogar bola
Me acho uma dançarina
E ontem roubei manga da vizinha
350
Os alunos foram instruídos a capturar imagens de cinco momentos que lhes chamassem mais
atenção ao caminhar pela escola. Depois, eles tiveram que criar uma crônica a partir de uma
das imagens.
A folha vermelha
351
Preocupados com a previsão de que em 2050 haverá mais plásticos nos mares do que peixes,
os alunos puderam refletir a respeito do uso excessivo do material, principalmente na forma
descartável.
O problema do plástico
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Os alunos foram orientados a escrever uma redação com o tema livre, então puderam soltar a
imaginação!
Mentirosas
353
Depois de desconfiar de várias pessoas, as meninas encontram Alison
viva, que conta a elas tudo o que viu durante esses 3 anos “morta”. Ela as espionou,
até descobrir que uma pessoa vestida com um casaco vermelho as seguia e que era
a própria -A.
Abraçaram-se, conversaram e mataram a saudade da amiga. Até que
chegou o momento de revelar a identidade secreta de -A.
- Ceci Drake - fala Alison, chorando.
As amigas se desesperam e vão atrás de Ceci para questioná-la sobre o
que fez e o porquê. Quando Ceci vê o rosto de Alison, começa a chorar e explica
tudo:
- Na noite de 1° de abril, eu estava com a intenção de matar Bettany, pois
ela roubava o meu lugar em tudo. Atirei a pedra no ângulo certo para ela cair
exatamente no buraco que cavei. Mas eu não sabia que era você, Alison, que estava
lá. Ameacei as meninas porque desconfiava que elas haviam te matado.
Ceci ouve o barulho da sirene e tenta fugir, mas Emily dá um chute em
sua perna e a segura. Então ela é presa, e Alison quando volta à escola perde a
fama de popular e vira a menina morta-viva.
354
Os alunos foram orientados a escrever uma redação com o tema livre, então puderam soltar a
imaginação!
O grande caso
Dylan era novo naquela cidade, chamada de Nam Cadu. Certo dia o
rapaz andava pelas ruas de Nam Cadu até ouvir alguns gritos. Apesar de ele não
ser muito de se enturmar, nunca deixaria de ajudar ninguém.
Perto da casa onde podia se ouvir barulhos estranhos, Dylan pensou
rápido e não se lembrou de que seria mais inteligente chamar a polícia em uma hora
dessas. Então ele resolveu entrar e bancar o herói.
Ao entrar o jovem fez de tudo para não fazer barulho, mas, como era
desastrado, acabou derrubando um lindo vaso cor-de-rosa de uma coleção daquela
casa chique e moderna. O ladrão da casa havia escutado o barulho do vaso e
acreditou que era a polícia, assim acabou sumindo de vista.
A jovem que estava sendo assaltada era com certeza muito bonita e, ao
ver o seu “grande herói”, agradeceu-o oferecendo parte de sua riqueza. O garoto
não aceitou e também não contou a ela que tudo havia sido apenas uma
coincidência. Dylan nem se interessou em perguntar o nome da jovem, mas ela
insistia em pagá-lo e já foi se apresentando. O garoto, com seu jeito tímido, rejeitou
o dinheiro e deu a desculpa de que iria comer alguma coisa. Então Cheryl, a menina
que estava sendo assaltada, foi logo se convidando para ir junto do rapaz. No
caminho, os dois encontraram uma carteira, nela havia com um documento perdido
com o mesmo rosto do assaltante da casa. Logo ligaram para polícia que já
esperava os dois para relatar o assalto na delegacia.
Mesmo com a polícia procurando o assaltante, Dylan decidiu ajudar. Ele
tinha percebido que em sua carteira dizia que o homem era faxineiro do cemitério.
No mesmo momento, Dylan pensou em ir à noite, pois devia ser o seu horário de
turno, já que de tarde e de manhã as pessoas iam ao cemitério.
Enquanto planejava encontrar o assaltante, o rapaz recebeu uma ligação
morrendo de medo, pois acreditava que seria o faxineiro do cemitério, mas
rapidamente ouviu a voz doce e ao mesmo tempo meio maluquinha da Cheryl. Ela
355
perguntava a Dylan o que ele iria fazer à noite, e ele, desconfiado, teve que
responder, pois era para ajudar a achar o grande vilão.
Cheryl falou que queria ir com ele, mas Dylan não a autorizou, dizendo
que era muito perigoso. Mas ela foi assim mesmo, desobedecendo o rapaz.
Chegando à porta do cemitério, Dylan tinha mais medo que a própria Cheryl. Ele
pediu para que ela o esperasse lá fora, enquanto ele entrava no local para tentar
ouvir alguma coisa. Dylan caminhava com as pernas pulando de tanto tremer, porém
conseguiu chegar ao centro administrativo do local, onde ficava o gerente do
cemitério.
Ouvindo algumas conversas, Dylan caminhava bem devagar. Quando
chegou ao ponto mais próximo da cabana, o garoto confirmou o que já desconfiava:
o próprio faxineiro era realmente o assaltante.
Assustado, Dylan deu um passo para trás e acidentalmente pisou em
cima de um galho, alertando os cães de guarda do cemitério. Então ele saiu
correndo o mais rápido que podia, até que um homem mais velho o ajudou.
Ninguém sabia ao certo de onde o senhor tinha vindo, porém, ajudou Dylan a se
escapar daquele local.
Perto de Cheryl, o rapaz contou, desesperadamente, tudo que ouviu
dentro do cemitério e depois agradeceu ao velhinho Patrik, que o havia ajudado.
Então, Cheryl e Dylan contaram tudo à polícia, que logo foi ao cemitério
para fazer perguntas aos funcionários de lá. Assim, os policiais acharam
rapidamente os dois bandidos, e um deles, o que gerenciou o assalto, era o Patrik
que ajudou Dylan a sair do local.
Animados, os dois foram ao Gug’s, um restaurante da cidade, para
comemorar. Nesse dia eles deram o primeiro beijo e continuaram felizes em Nam
Cadu.
356
Os alunos foram orientados a escrever uma redação com o tema livre, então puderam soltar a
imaginação!
Inspirados pelo conto misterioso “A porta aberta”, do britânico Saki, os alunos foram
orientados a criar um texto dotado de um tom macabro, com foco narrativo em terceira
pessoa.
358
Surpreendentemente, o assaltante se desculpa pelo ocorrido e devolve o
dinheiro para Guilherme.
No dia seguinte, quando o rapaz foi à padaria, não havia nenhum assalto.
Então Guilherme olhou para o lado e lá estava o assaltante do dia anterior vendendo
guloseimas. Feliz e orgulhoso, o rapaz vai até o homem para falar com ele, os dois
se conhecem melhor e viram amigos. Leonardo, o ex-assaltante, nunca mais roubou
alguém na vida e acabou se tornando o gerente de um restaurante.
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Os alunos leram o conto “A orelha de Van Gogh”, de Walcyr Carrasco, e criaram a versão
deles da história, a partir do ponto de vista do credor implacável.
A dívida do comerciante
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Inspirados pelo conto misterioso “A porta aberta”, do britânico Saki, os alunos foram
orientados a criar um texto dotado de um tom macabro, com foco narrativo em terceira
pessoa.
Tônio era um homem que trabalhava numa empresa de turismo. Ele tinha
interesse em conhecer novos lugares, podendo descobrir novidades sobre o local
que ninguém imaginaria. Era alto, magro, corajoso, curioso e impaciente.
Certo dia, ele avisa a seus colegas de trabalho que partirá em uma
viagem a Dubai. Era um lugar que ele sempre quis visitar e agora conseguiu a
oportunidade. Então, no mesmo dia, de noite, Tônio partiu.
Ele preparou o mapa com as coordenadas, o navio, e foi ao mar. Tudo
corria bem, até que começou uma ventania muito forte e, sem que ele pudesse fazer
alguma coisa, o mapa voou para muito longe até cair na água. Tônio nunca mais
poderia recuperá-lo. Ele entrou em desespero, não sabia o que fazer, para onde ir,
estava perdido em meio a um enorme oceano.
A única coisa que surgiu em sua cabeça, naquele momento, foi seguir o
caminho para qualquer direção, até que chegasse a um lugar qualquer. Assim
aconteceu, depois de algumas horas ele avistou uma ilha, provavelmente
desconhecida, mas, sem nem pensar, partiu rapidamente em direção a ela.
Pela primeira vez ele estava com muito medo e bastante ansioso para o
que iria acontecer ali, mas encarou aquilo como uma oportunidade de conhecer e
desvendar um lugar onde nunca nem tinha ouvido sobre, o que poderia ser
interessante. Caminhou, caminhou e caminhou mais. O que ele nem imaginava
naquela hora é que poderia haver coisas perigosas e mais ágeis do que ele, como
animais selvagens.
Durante sua caminhada, encontrou tigres, onças, águias, dentre outros
animais perigosos. O que ele faria?! E agora?!
Correu como nunca antes na vida, foi o mais rápido que pôde para muito
longe, a fim de evitar que os animais o encontrassem. A única coisa que ele
desejava mais do que nunca era encontrar algum ser humano que vivesse ali
também para poder ajudá-lo. Mas, para a tristeza de Tônio, isso não aconteceu…
Com o passar dos dias, Tônio acabou se acostumando com aquela ilha e
estava conseguindo sobreviver. Ele já estava convencido de que dali nunca mais
361
sairia. Para a sorte de Tônio, os colegas de trabalho se lembraram dele e
organizaram uma busca em alto-mar com a ajuda de um helicóptero.
Após um dia de buscas chegaram à ilha, vasculharam-na e finalmente
encontraram Tônio! Para surpresa de todos, ele estava se divertindo, sozinho, mas
ainda sim se divertindo. Não dava para acreditar naquela visão!
Tônio estava entusiasmado e contou a seus colegas tudo o que havia
passado e como era corajoso. Logo após a conversa, o piloto do helicóptero lançou
uma escada para que ele e os colegas subissem. Tônio poderia, de uma maneira
mais segura e inteligente, chegar ao seu verdadeiro destino, Dubai.
362
Os alunos foram instruídos a capturar imagens de cinco momentos que lhes chamassem mais
atenção ao caminhar pela escola. Depois, eles tiveram que criar uma crônica a partir de uma
das imagens.
Aquela igreja
Thiago Penna Cateb
363
Inspirados pelo conto misterioso “A porta aberta”, do britânico Saki, os alunos foram
orientados a criar um texto dotado de um tom macabro, com foco narrativo em terceira
pessoa.
Noite no cemitério
Em uma noite qualquer o Sr. Peter estava voltando tranquilo para sua
casa depois de um dia cheio.
Quando ele olha para um relógio que tinha lá perto, percebe que está um
pouco mais tarde do que o comum, então se lembra de um atalho que o levaria mais
rápido para casa. Durante o caminho, Peter lembra-se de que era preciso passar
pelo cemitério e fica um pouco assustado com isso, mas entra no local mesmo
assim.
O cemitério era localizado em uma área deserta da cidade, o lugar era
sombrio e macabro ao mesmo tempo. Por conta do breu que estava, ele pega uma
caixinha de fósforos, que ele sempre leva a qualquer lugar, e acende um fósforo
para atravessar o local lento e atentamente.
Durante o caminho ele começa a ouvir sons assustadores, mas, sendo o
homem sensato que ele era, pensa que é apenas o vento e que está tudo bem.
Alguns passos mais à frente, ele se encontra com um grupo de cães vira-latas
raivosos que tomavam conta do cemitério durante a noite para o coveiro.
Rapidamente os cães avançam no Sr. Peter, e ele sai correndo para não
ser pego pelos animais. No meio da “perseguição”, Peter tropeça em uma pedra e
cai dentro de uma cova. No início, pensa em gritar por socorro, mas rapidamente se
lembra dos cães, então fica calado mesmo estando em pânico no meio daquela
situação.
Depois de alguns minutos escondido lá dentro, o homem decide sair.
Quando ele chega ao outro portão, descobre que ele estava trancado, então se
sente encurralado, pois olha para trás ele avista novamente os cachorros indo em
sua direção. Em um ato de desespero, ele pula o muro do cemitério e corre
desesperadamente para sua casa. Já na porta de casa, encontra com o vizinho, que
havia chegado ao mesmo tempo que ele, e diz:
- Quando eu morrer, podem me enterrar em qualquer lugar neste mundo,
menos naquele cemitério.
364
Inspirados pelo conto misterioso “A porta aberta”, do britânico Saki, os alunos foram
orientados a criar um texto dotado de um tom macabro, com foco narrativo em terceira
pessoa.
365
Sr. Nutella e Srta. Madlyn ficam conversando durante um bom tempo e
passam a se encontrar toda semana para bater um papo. Passam-se semanas e
semanas, a mãe dos garotos vai buscá-los na casa da Srta. Madlyn. Todos ficam
muito tristes, mas era a hora da despedida.
Passa-se um bom tempo daquele acontecimento e a mãe dos rapazes
viaja para muito longe, entregando a guarda dos meninos para Srta. Madlyn. Um
ano depois, Sr. Nutella e Srta. Madlyn se casam e, tendo os sobrinhos como filhos,
vivem felizes para sempre.
366
367
Os alunos foram orientados a criar um conto de enigma e/ou mistério, inspirados pela obra do
famoso detetive inglês Sherlock Holmes.
A excursão inesquecível
368
Então, escondeu-se, esperou até que os caçadores saíssem de perto do
menino e correu para salvá-lo. Mas um dos homens voltou para buscar munição e
deu de cara com Ezequiel desamarrando Victor. Iniciaram uma luta. Enquanto isso,
o menino terminou de se soltar, pegou um pedaço de madeira que estava ao seu
lado e bateu com toda sua força na cabeça do caçador, deixando-o desmaiado. Em
seguida, ele foi amarrado e amordaçado.
O motorista chamou a polícia e relatou o ocorrido. Victor agradeceu e
contou que foi sequestrado porque havia ouvido a conversa dos caçadores sobre a
próxima caça dos animais em diferentes locais, e podia contar para alguém. Assim,
Ezequiel levou as crianças para casa em segurança, e animadas com a grande
aventura. O motorista foi um grande amigo e herói!
369
Os alunos leram o início do conto “O homem cuja orelha cresceu”, de Ignácio de Loyola
Brandão, e foram instruídos a dar continuidade à narrativa.
Morrendo de medo, ele tentava achar soluções. Porém, sua vida era
muito precária, com péssimas condições de saúde e higiene. Ele tomava um banho
a cada cinco dias quando tinha sorte, se não era um banho a cada oito dias. Seu
cabelo era liso e na altura do pescoço, vivia embaraçado e sujo. Ele era bonito e
tinha tudo para mudar de vida se quisesse, mas a preguiça não deixava. O homem
tentava deixar a casa limpa, mas nem sempre era possível, pois ele era um
acumulador de caixas e outros objetos inúteis. Como a renda era curta, ele fazia de
tudo para economizar água. Dessa forma, a casa era empoeirada e cheia de ratos e
baratas. A pia era um nojo, apesar dele não ter muitas vasilhas. E sua alimentação
não era saudável, consumindo somente alimentos empacotados, embalados e
prontos. Ou seja, ele era porco e pobre, mas feliz.
Achava que estava morrendo e seus sonhos desabando, pensava que era
preguiçoso e não tinha feito as coisas como deveria, mas iria mudar se conseguisse.
O homem gostava de sair com os amigos e passar o tempo com a família. No geral,
tinha uma vida social boa. Apesar de tudo, trabalhava muito e recebia dinheiro da
mãe para complementar a renda. Mas era muito exaustivo. Sua preocupação com a
orelha o deixava muito triste, ele poderia até estar em um início de depressão.
Para acabar com a situação, pensou em fazer cirurgia, ou cortar com uma
tesoura ou faca. Era para o seu próprio bem. Decidido, foi ao mercado de moletom e
gorro para cobrir as orelhas. Antes, pesquisou em livros possíveis receitas para
ajudar a resolver o problema e curá-lo.
Então, chegando em casa com os ingredientes e materiais necessários,
preparou um remédio do livro e tomou. Mas pareceu não funcionar, na verdade, o
efeito foi contrário. As orelhas cresciam desesperadamente sem parar. Ocuparam
toda a casa dele e estavam o enforcando. Desmaiou. Depois, de certo tempo,
acordou e estava em sua cama. Foi tudo um sonho, graças a Deus.
Assim que o superou, cumpriu o que havia dito, mudar de vida. O tempo
foi passando e ele se tornou organizado. Foi subindo de cargo até assumir o lugar
370
do chefe da firma. Então, investiu seu dinheiro e montou sua própria empresa. Cinco
anos depois, sua vida havia mudado para melhor. Que inacreditável! Sua condição
financeira estava ótima, e ele estava namorando. Mudou de casa e agora ele que
ajudava a mãe. O pesadelo serviu de inspiração para mostrar que vida era curta e
devia ser aproveitada da melhor forma, dando o melhor de nós mesmos nas piores
condições, pois quem acredita sempre alcança. Foi a melhor lição que já tinha
aprendido e de uma das piores formas, com um sonho.
371
Os alunos foram orientados a escrever sobre solidariedade, empatia e fraternidade, termos tão
presentes no ensino oferecido pela Rede Filhas de Jesus.
372
Os alunos foram orientados a criar um conto de enigma e/ou mistério, inspirado pelo obra do
famoso detetive inglês Sherlock Holmes.
373
muitos segredos do lugar, quem descobrisse e tentasse contar para outra pessoa,
era morto. Os segredos estavam por toda parte, principalmente nos livros.
No fim da tarde, começou a ler uma história sobre guerras, e do nada, à
medida que ele lia e imaginava, as coisas iam acontecendo. Porém, de início, ele
não havia percebido. Então, trocou de livro, dessa vez um de suspense. A história
falava de um homem que matava pessoas aleatórias, e com sua imaginação, o
homem apareceu e tentou o matar. Ele fugiu correndo, tropeçou e bateu a cabeça.
Erick acordou um tempo depois e estava em sua cama no seu quarto
junto com seus amigos. Senhor M, que era o zelador, foi conferir como ele estava.
Ninguém sabia nada sobre esse senhor. O menino perguntou o que havia
acontecido, e o zelador respondeu que ele havia se assustado com um animal e
caiu. No fundo, Erick sabia que era mentira. O homem era estranho e tinha um ar
malicioso. Parecia saber de tudo, mas não queria contar. Erick se lembrou de que
tinha feito anotações no diário antes de desmaiar, mas elas haviam sumido. As
páginas foram arrancadas, e senhor M saiu com um papel no bolso.
Quando ele se recuperou, foi embora para a casa com a turma. Dúvidas
ficaram: quem era o senhor M? O que Erick tinha anotado nas páginas em seu
diário? Será que o que aconteceu na biblioteca foi de verdade? Erick era um
descendente real por conseguir fazer com que o pensamento se tornasse realidade?
Quais seriam os outros segredos da ilha? Futuramente ele desvendaria.
374
Os alunos tiveram mais contato com grandes poetas, como Carlos Drummond de Andrade,
João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira e Cecília Meireles. Inspirados pelo trabalho com a
linguagem, os alunos foram orientados a produzir um poema.
Significado da vida
Amanda Rodrigues e Silva
375
Os alunos foram orientados a criar um texto dramático, retomando o cenário de Sonho de uma
noite de verão, de William Shakespeare. Para isso, a peça deveria ser ambientada numa
floresta encantada, onde pessoas comuns se deparam com seres mágicos.
Oberon: Bute, temos que reverter isso! Foi um pouco engraçado mesmo, mas agora
temos que consertar nosso erro. Não pode continuar assim, pois Hérmia ficará sem
ninguém, e Helena terá dois amores falsos. Portanto, vamos encontrar alguém para
Helena, e deixar Hérmia decidir por conta própria com quem ela quer ficar.
Bute vai para casa, e junto com a ajuda de Oberon, e eles tentam fazer
uma poção para reverter o erro. Enquanto isso, Alice e Bernardo estavam fugindo
pelo bosque, de Agnes, a bruxa da noite.
Bernardo: Ó meu Deus Alice! E agora? Vamos morrer? Somos muitos jovens para
deixar este mundo tão cedo! Por que essas coisas só acontecem conosco?
[A bruxa lançava feitiços atrás de feitiços, tentando fazer com que eles parassem de
correr, a fim de que conseguir capturá-los.]
[Entra Ayla]
Ayla: Olá! Eu sou a fada rainha deste vale, e estou aqui para auxiliá-los no que
precisarem. Também posso dar feitiços para suas necessidades.
Alice: Ok. Queremos um feitiço que possa ser útil em nossa jornada.
Ayla: Certo. Sugiro que levem uma flor do vale, pois o feitiço que vocês precisarem
se adaptará às necessidades do problema.
Ayla: Esse vale não permite a entrada de bruxas ou coisas malignas, portanto, ela
não pode entrar aqui. Vou transportar vocês para um lugar seguro.
Ayla: Ah não! Esqueci de colocar esse pó de prata no feitiço, agora não sei onde
eles vão parar!
Bute: Ann… Quem são vocês e o que fazem aqui? Querem um caqui?
Bernardo: Aaaaaaaaaaa!
Alice: Aaaaaaaaaaaa!
Alice: Olá. Não sei como chegamos aqui e o que está acontecendo nesse bosque,
estamos em choque, pois vimos bruxas, fadas e feitiços, e nem acreditávamos nisso!
377
Bernardo: Verdade! E nós quase morremos! Mas enfim, eu sou o Bernardo e essa é
a Alice, minha melhor amiga.
Bute: Entendi…
Oberon: Talvez seja melhor acolhê-los e levá-los para um lugar seguro, como o
castelo.
Bute: Certo, mas primeiro, vamos conversar em particular, para ver se podemos os
ajudar.
Bernardo: Ei, Alice, pra que serve essa flor que a rainha das fadas deu a você?
Bute: O que?? Vo… Vocês falaram com a rainha das fadas? Que palhaçada!
Alice: Então faremos uma troca. Nós ajudamos vocês com a flor, e vocês nos
ajudam nos colocando em um lugar seguro.
Oberon: Combinado.
Bute: Nossa! Nós somos muito sortudos, encontramos a Árvore do Destino, a flor
que reverterá a poção e esse meninos! Ai, que dor de intestino.
Oberon: Concordo Bute. Agora, vamos logo fazer a poção, antes que seja tarde
demais.
[Eles fazem a poção, e tentam fazer com que ela funcione, em Lisandro e Demétrio,
dessa forma, revertendo a poção errada]
378
[Eles vão pedir informações a uma moça que trabalhava lá.]
Bernardo: Isso não vem ao caso! Por que você está vestida de preto e está aqui no
castelo?
Odete: Parabéns Alice. Agora quieta, não espalhe. Depois conversamos, tenho mais
o que fazer.
Alice: O que? Não acredito que você escondeu isso da gente por tanto tempo! Eu
estava só fazendo uma suposição era brincadeira. Porém, você confessou.
Odete: Uma hora ou outra vocês descobririam. Foi melhor assim. Você também é
uma bruxa, Alice, uma mortal meio bruxa.
Bernardo, Alice e Odete discutem sobre isso. Alice se interessa pelo assunto,
e pensa em se tornar uma bruxa, assim como todas na linhagem de sua família.
Bute: Realmente, meus caros. Mas, e a pobre Helena? Ficará sozinha? Deixaremos
seu amor aparecer gradativamente, ou interferiremos?
379
Oberon: Muito obrigado pela ajuda de vocês, meninos! Todas saíram ganhando, e
felizes. Voltem sempre que quiserem, nossas portas estarão abertas. Vocês estão
marcados em nossos corações, no coração da floresta e do castelo.
Bernardo: Obrigado!
Odete: Ok meninos, hora de irmos embora, vocês têm que voltar para a cidade de
vocês.
Alice: Obrigada pela experiência, tia Odete! Mas, eu vou ficar. Quero fazer parte da
linhagem de bruxas da nossa família.
380
Os alunos puderam refletir sobre os pontos positivos e negativos da rede de informações, a
internet.
381
Apesar desses lados negativos, ela tem seus lados positivos. Podemos
adquirir muito conhecimento útil e importante sobre qualquer coisa, estudar, jogar
jogos, ver filmes e séries, fazer amigos, conhecer pessoas novas, aprender algo
diferente, etc. Ela serve para atender a qualquer faixa etária. Tudo depende de como
a usamos, como contribuímos para ela melhorar e como a administramos. Por fim,
concluímos também, que a internet não é terra sem lei, pois há a devida
penalização. E que se ela fosse, se tornaria um local sem limites, completamente
maluco e sem regras.
382
Inspirados pelos contos de Isaac Asimov e pela inteligência artificial, através da robô
humanoide Sophia, os alunos foram orientados a criar um conto de ficção científica.
384
Indignado com a situação, disse a ele que eu ia pegar Ella, ir para o futuro
e impedir que sua morte acontecesse, mas meu avô me contou outra história:
“quando criei Ella, coloquei aquele dispositivo de viagem no tempo, para que eu
conseguisse terminá-la antes de morrer, pois se fosse no tempo natural das coisas,
eu também iria morrer antes de criarem toda essa tecnologia que Ella tem. Assim,
viajei no tempo, indo até o dia da minha morte, e a evitei. Mas naquele dia era o
destino de alguém da nossa família morrer. Dessa forma, meu filho, que seria seu
tio, morreu” - disse ele chorando. “Eu até tentei reverter a situação, mas não
adiantou, e quando voltei para o meu tempo certo, meu filho já havia partido.
Sentindo-me muito culpado, deixei Ella de lado, pois não iria conseguir terminá-la
com a culpa que estava sentindo”. Por isso que é muito perigoso fazer viagem no
tempo, e eu não quero que você vá e cometa o mesmo erro que eu cometi.
Comecei a pensar no assunto, então decidi que iria, sim, impedir a morte
de meu avô, pois não iria aguentar viver sem ele. Disse minha decisão para ele, que,
sem poder fazer nada, concordou com a situação.
Peguei Ella e disse que queria ir para o dia da morte de meu avô, mas ela
me alertou também que era muito perigoso e me aconselhou a não ir, mas disse que
eu não iria mudar de ideia. Então, fomos para o futuro. Ele era bem diferente do que
é hoje em dia, mas o foco não era conhecer o futuro, pois quanto mais eu soubesse,
mais mudanças iriam acontecer.
Até que encontrei o meu eu do futuro, e eu, ele, não sei... me disse que
não importasse o que ele fizesse, nada iria mudar, principalmente a morte de John.
E também me disse que foi ele quem voltou ao passado, e junto com John, colocou
a bolinha na caixa para que eu a encontrasse. E tudo que estava acontecendo
realmente aconteceu, levando-me a criar a bolinha para seu avô. Entretanto, o meu
eu do futuro me disse para não colocar o dispositivo de viagem em todas as bolinhas
que iriam ser vendidas, pois era muito perigoso todos terem acesso à viagem,
apenas a Ella poderia ter essa função, que era a mais especial.
Voltei para o tempo certo, aproveitei o máximo de tempo com o meu
querido avô e, depois de sua morte, em sua homenagem, comecei a criar as
bolinhas futuristas, que foi o seu último desejo. E sempre que sentia falta dele, Ella
me mostrava, em vídeo, os melhores momentos que passamos juntos, pois, um
pouco antes de morrer, meu avô arquivou o vídeo em que tinha gravado todos esses
385
momentos de Ella. A bolinha se tornou uma grande amiga minha, ajudava-me em
tudo que fosse preciso, e estava comigo em todas as etapas de minha vida, nas
derrotas e nas vitórias, assim sendo uma amiga verdadeira.
Os alunos foram orientados a criar um texto dramático, retomando o cenário de Sonho de uma
noite de verão, de William Shakespeare. Para isso, a peça deveria ser ambientada numa
floresta encantada, onde pessoas comuns se deparam com seres mágicos.
O bosque encantado
Joseph: Onde estamos? E por que você está aqui, Sara? Eu estava me preparando
para dormir quando me deparo aqui nesse… bosque.
Sara: Não faço a mínima ideia do que ocorreu, também estava em meu quarto,
vendo televisão, fechei os olhos, mas no momento em que os abri estava nessa
floresta.
Joseph: Como faremos para voltar para nossas casas? Vamos procurar por alguém.
Estou sem celular e imagino que você também esteja.
Sara: Será que estamos muito longe? Não vamos ficar parados aqui!
Narrador: Joseph e Sara caminharam por muito tempo no bosque sem nada a
encontrar. Sara, sem esperanças de sair daquele lugar, começa a chorar.
Sara: O que vamos fazer? Aqui não tem nada a não ser mato e bichos.
Joseph: Não chore, Sara. Vamos continuar caminhando, que em alguma hora,
encontraremos algo ou alguém.
Fada: Claro que sim! Vamos falar com o Sr. Royal, o nosso rei. Ele pode explicar-
lhes como vocês vieram parar aqui, e o que fazer para voltar. Mas antes disso,
vocês não gostariam de comer alguma coisa? Não estão com fome?
Narrador: A fada os levou até uma linda casa branca. Lá dentro tinha uma enorme
sala com uma enorme mesa repleta de coisas gostosas.
Narrador: Joseph e Sara comeram como nunca antes em suas vidas. Descobriram
sabores que nunca haviam experimentado. Frutas diferentes que não encontravam
em suas cidades.
Sara: Nossa, nunca havia experimentado tanta coisa gostosa! Estamos muito
agradecidos. Como é mesmo o seu nome? Você ainda não nos disse.
Fada: Por que agora não vamos falar com o Rei? Suponho que vocês estejam
loucos para voltar para suas casas.
Narrador: Crystal levou-os até os seus quartos. Eram quartos enormes e muito
coloridos. A cama era gigante, macia, cheirosa e com travesseiros de todos os
tamanhos. Antes de deitar, Joseph e Sara, foram tomar um banho. Mal sabiam eles
que a banheira também era mágica! Quando entraram, espumas coloridas
preencheram a banheira, onde eles tomaram banho e foram descansar em suas
camas.
[No dia seguinte a fada, Crystal, questiona-lhes sobre a visita ao castelo do rei.]
387
Fada: Agora que vocês já estão descansados e alimentados podemos começar
nossa jornada até o castelo do rei.
Fada: Claro! Nós raramente recebemos visitantes em nosso reino, fiquem à vontade
para desfrutar e explorar as belezas que existem por aí.
Narrador: Joseph e Sara aproveitaram por muito tempo a estadia naquele reino. Se
aventuraram, conheceram novos seres, comeram comidas que nunca tinham
comido antes e exploraram as belezas do local. Mas começaram a sentir saudade
de suas vidas nas cidades em que moravam. Por isso decidiram conversar com a
Fada sobre a ida ao castelo do rei.
Sara: Crystal, apesar de termos aproveitado muito por aqui, estamos sentindo
saudades de nossas antigas vidas. Portanto decidimos visitar o rei, Sr. Royal, para
descobrir como voltar.
Fada: Que bom que vocês aproveitaram, mas já que vocês querem muito voltar,
posso mostrar-lhes o caminho para o castelo do rei.
Fada: O caminho em si, não é perigoso, porém existe uma região sombria onde
habitam seres macabros que tentam confundir as pessoas que passam por lá.
Poucas pessoas tiveram a coragem e obtiveram sucesso ao passar por esse trecho.
Sugiro que tomem muito cuidado! Boa sorte!
Sara: Será que é aqui o lugar que Crystal nos alertou sobre?
Narrador: Era um local sombrio, como a fada havia mencionado. Joseph e Sara
adentraram com facilidade, e aparentemente estava tudo tranquilo. De repente
avistaram duas estátuas de uma espécie de um urso misturado com um lobo. Nada
havia acontecido até que eles se aproximaram dessas figuras.
[Entram Estátuas.]
388
Joseph e Sara: Desejamos passar para visitar o castelo do rei.
Estátuas: Para isso precisam mostrar que são corajosos e sábios ao responderem
uma simples pergunta: Como é possível entrar em nosso mundo mágico?
Narrador: Após pensarem muito decidiram arriscar uma resposta. Como os dois
chegaram nesse mundo quando estavam prestes a dormir, supuseram que o “portal”
para esse mundo era fruto de uma imaginação fértil.
Joseph: Chegamos sim! Para entrar nesse mundo mágico basta ter uma
imaginação fértil, que se abrirá o portal.
Estátuas: Meus parabéns! Vocês são uns dos poucos que sabem a real razão de
estarem aqui. Podem prosseguir.
[Saem Estátuas.]
Sr. Royal: Sejam bem-vindos ao meu castelo! O que procuram por aqui?
Sara: Queremos saber como voltar para as nossas casas, estamos presos nesse
mundo mágico e queremos nossas antigas vidas de volta.
Sr. Royal: A solução para esse problema é muito simples! Basta vocês fecharem os
olhos e se imaginarem em casa novamente. Em poucos instantes já estarão de
volta.
389
Inspirados pelos contos de Isaac Asimov e pela inteligência artificial, através da robô
humanoide Sophia, os alunos foram orientados a criar um conto de ficção científica.
A viagem cósmica
390
Após alguns dias de aventura decidiram voltar para seu tempo, mas
perceberam que estavam sem energia cósmica. Foram ao laboratório da NASA,
onde agora só trabalhavam robôs e foram informados que próximo de onde
estavam, numa área desabitada havia frequentemente chuvas de meteoros, que
coincidentemente aconteceria em poucas horas.
Dirigiram-se para lá rapidamente e chegaram no momento em que a
chuva acontecia. Coletaram energia cósmica, abasteceram o carro e partiram.
391
Os alunos foram orientados a criar um texto dramático, retomando o cenário de Sonho de uma
noite de verão, de William Shakespeare. Para isso, a peça deveria ser ambientada numa
floresta encantada, onde pessoas comuns se deparam com seres mágicos.
Bosque lamurioso
392
[Norton se depara com uma trilha de ossos e fica ainda mais assustado.]
Norton: Essas pessoas não tiveram muita sorte, melhor voltar pessoal.
Rufus: Não podemos desistir agora Norton, esses ossos são apenas mais um
motivo para querermos desvendar esse mistério.
Alex: Se preparem, não sabemos o que nos aguarda. Vamos senhores, me sigam.
[Os aventureiros seguem a trilha de ossos e chegam em uma vila aparentemente
abandonada.]
Feudor: Procurem por qualquer sinal de vida, vamos descobrir o que aconteceu
aqui.
[Todos se separam e procuram por pessoas naquele lugar macabro.]
Magnus: Vamos olhar naquela taverna, o resto da vila parece vazio.
[Todos entram na taverna e tudo que encontram são mais ossos e sangue.]
393
Alex: Peguem suas armas, Zamir é um dos magos mais poderosos de Ghul,
devemos tomar cuidado.
[Os aventureiros abrem a porta e se deparam com Zamir prestes a tomar o elixir
negro.]
Magnus: Pare Zamir, você não precisa fazer isso!
Zamir: Tarde demais bravo guerreiro, em breve todo esse maldito reino estará
destruído!
Magnus: Não irei deixar isso acontecer!
[Magnus pega sua espada e vai até Zamir, mas antes de conseguir atacá-lo é
arremessado contra a parede.]
Zamir: Você não pode me deter, sou o mago mais forte desse lugar!
[Enquanto isso, Feudor foi a procura de uma magia tão pouco conhecida. O elixir
rosa. Porém a pessoa que bebesse essa poção concentrada em poder, pagaria o
preço com a própria vida.]
Feudor: O que será essa estranha árvore?
[Feudor examinava e reunia todo seu conhecimento como se não houvesse
amanhã.]
Feudor: Não posso acreditar! O tão poderoso elixir rosa, capaz de destruir qualquer
vida maléfica e dar força para quem tem bondade no coração. Irei pegar este frasco,
e catar algumas gotas que deverão cair de pouco em pouco.
[Enquanto isso na montanha de Zamir, incapazes de derrotar o bruxo, os
aventureiros se escondem.]
Alex: Pessoal, não podemos vencê-lo, onde está aquele maldito elfo e suas ideias
malucas.
[Os rapazes, escutam alguém correndo e já conseguiam ver a morte de perto.
Porém, de uma maneira atrapalhada, um elfo vem correndo orgulhoso pela sua
descoberta, e os rapazes assustados, começaram a se animar.]
Feudor: Guerreiros, ainda há uma esperança, encontrei aquele bendito elixir que eu
tanto falava, vocês nunca me deram ouvidos, mas aqui está.
Alex: Obrigado meu eterno companheiro, vamos todos beber e derrotar Zamir.
Feudor: Senhor, não é tão fácil quanto parece. Aquele que beber o elixir irá perder a
própria vida. Sugiro que Norton seja o sacrificado.
Norton: Você está louco, não consigo, não sei nem amarrar meus cadarços. Sou
incapaz de fazer isso.
[Todos encaravam Magnus com um olhar de obrigação.]
394
Magnus: O que estão olhando? Posso ser o mais forte, robusto e bonito, mas deter
um bruxo sombrio não é comigo. Isso é trabalho para uma família maluca, ou
deuses ancestrais.
[Todos estavam cabisbaixos e preocupados até que Alex deu uma sugestão.]
Alex: Você é genial, Magnus, nós somos uma equipe, um grupo de aventureiros,
nós somos uma família. Por isso iremos fazer juntos. Vamos derrotar Zamir!
[Um espírito amigo entrou pelo coração de cada um.]
Feudor: Estou de acordo, iniciamos isso junto e vamos terminar isso da mesma
forma.
Norton: Não sei não, pessoal, eu acho que… Tudo bem, vamos terminar com isso.
Magnus: Esbelto, forte e agora genial, assim como eu vamos acabar isso de uma
forma linda.
[Todos gritaram: Oremos bravos guerreiros, nosso momento chegou mais uma vez,
e esse será nosso último episódio como aventureiros, vamos aproveitar, viva! O
grupo tomou até a última gota do frasco e já começavam a se sentir fortes,
resistentes, e enfim poderosos.]
Alex: Zamir, seu maldito! Venha, estamos esperando você. Vamos acabar com isso.
Magnus: Onde você está, bruxo fraco? Venha ao meu encontro e verá.
Norton: Venha só se quiser, acabaremos com isso de qualquer jeito.
Feudor: Isso você não esperava, Zamir, o elixir rosa já corre pelas nossas veias.
[Um suspiro gélido saiu de uma escuridão.]
Zamir: Não pode ser! É uma invenção de vocês. Isso só atrasará a destruição.
Alex: Então venha ver você mesmo, seu maldito!
[Os aventureiros deram as mãos uns aos outros e fecharam os olhos. De repente,
tudo parecia calmo, tranquilo e pacífico. A vila já estava florida, e por incrível que
pareça não havia mais mortos, rastros de sangue e ossos. Só havia paz.]
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Os alunos foram orientados a criar um texto dramático, retomando o cenário de Sonho de uma
noite de verão, de William Shakespeare. Para isso, a peça deveria ser ambientada numa
floresta encantada, onde pessoas comuns se deparam com seres mágicos.
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Os alunos leram o início do conto “O homem cuja orelha cresceu”, de Ignácio de Loyola
Brandão, e foram instruídos a dar continuidade à narrativa.
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Inspirados pelos contos de Isaac Asimov e pela inteligência artificial, através da robô
humanoide Sophia, os alunos foram orientados a criar um conto de ficção científica.
A câmera do tempo
399
absurda chegou próximo a eles, e James, num reflexo enorme de seu corpo, decidiu
tirar uma foto com sua câmera. Eles todos, exceto a Lebre, ficaram totalmente
sonolentos e com muito cansaço físico. Depois acordaram do mesmo jeito, sem
saber onde estavam, porém, já sabiam o que tinha acontecido, eles foram
teletransportados para um lugar aleatório.
O lugar era diferente, estava cheio de sucata, com restos de máquinas
que não deram certo. A Lebre acabou percebendo restos de robôs convencionais,
porém, ela viu uma perna de lebre robótica em meio à sucata. Com sua inteligência
artificial, ela sentiu pena e culpa por aquele protótipo de animal.
A Lebre, sentindo muita culpa do fato, decide se autodestruir. Quando a
robô estava se autodestruindo, James tira uma foto para retratar o momento, mas
esquece da capacidade nova da sua Fx-057. Então, na mesma ocasião, todos muito
sonolentos e muito cansados, porém, com um fato diferente: eles voltaram a
2034.
400
Os alunos foram orientados a criar um conto de enigma e/ou mistério, inspirado pelo obra do
famoso detetive inglês Sherlock Holmes.
Fuga sobrenatural
401
Muita raiva acumulada em vários anos traduzidas em uma única grade de
ferro. O resultado? Dedos machucados e uma grade caída no chão.
Então, por puro reflexo, os dois guardas de prontidão na madrugada, nos
deram dois golpes flamejantes e muito doloridos. Mas, com minha extrema força,
consegui derrubar um guarda. Peguei a sua arma só para que ele não a utilizasse
contra mim, e Joseph. Depois, consegui derrubar o outro guarda, com muita
brutalidade, mas consegui.
Então, graças àquele gato voador, eu e Joseph, após 10 anos longos e
doloridos, conseguimos fugir daquela prisão horrenda e nojenta.
402
Os alunos tiveram mais contato com grandes poetas, como Carlos Drummond de Andrade,
João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira e Cecília Meireles. Inspirados pelo trabalho com a
linguagem, os alunos foram orientados a produzir um poema.
403
Os alunos foram orientados a criar um conto de enigma e/ou mistério, inspirado pelo obra do
famoso detetive inglês Sherlock Holmes.
Os taxistas e o roubo
404
Os alunos foram orientados a criar um texto dramático, retomando o cenário de Sonho de uma
noite de verão, de William Shakespeare. Para isso, a peça deveria ser ambientada numa
floresta encantada, onde pessoas comuns se deparam com seres mágicos.
José: Onde será que eu estou? Não lembro de mais nada do que aconteceu ontem.
Onde está meu pai?
Roger: Ele deve ter se perdido no meio das árvores junto com a nossa mãe. Vamos
esperar na porta desse grande castelo, até que o dia amanheça e a gente possa ir
procurá-los.
[O dia amanheceu…]
Roger: Enquanto você dormia, eu fui olhar um pouco melhor onde nós estávamos e
percebi que aqui tudo é muito diferente.
José: O que aconteceu? Você achou alguma coisa para a gente comer?
Roger: Eu achei algumas frutas, mas elas não são frutas normais. Um anão, que
estava deitado do lado de uma árvore, me deu e falou que essas frutas têm o poder
de conceder uma enorme energia.
José: Era tudo o que a gente precisava. Vamos comer e ir procurar nossos pais
logo.
Roger: Venha por aqui, tem um riacho onde podemos tomar água e lavar nossos
rostos.
José: Irmão, não use a água. Acabei de levar meus olhos e não estou enxergando
nada. Essa água deve ser como as frutas, deve apresentar alguma magia.
Roger: Vamos tomar mais cuidado. Esta parece ser uma floresta mágica. Vamos até
aquela casa ali do outro lado do riacho ver se alguém viu nossos pais.
Eva: O que vocês estão fazendo nesse bosque tão perigoso? Isso não é um lugar
de crianças.
Eva: Eu sou a guardiã desta floresta. Meu dever é proteger todos das poderosas
magias deste lugar amaldiçoado! E vocês quem são?
Roger: Somos irmãos e estamos procurando nossos pais que se perderam aqui no
meio desse tanto de árvore.
Ema: Posso localizar todos os seres intrusos que estão no bosque, mas não posso
sair daqui. Acho que os encontrei! Eles estão do outro lado da floresta. Vocês vão
precisar tomar muito cuidado para chegarem lá. Não aceitem nada de ninguém no
meio do caminho e principalmente tomem cuidado com as árvores.
Roger: Por enquanto está tudo tranquilo, mas sem nenhum sinal dos pais.
[Roger foi preso por uma árvore e, para tentar ajudar, José começa a atirar pedras
na árvore.]
José: Roger, você ouviu? Parece ser o grito de nossa mãe. Vamos!
[Entra Maria.]
Maria: Vocês não se machucaram? Ouvi dizer que esse bosque é muito perigoso,
nós mesmo ficamos presos nas árvores muitas vezes.
Roberto: Que aventura nós passamos. Mas, agora que todos estamos bem, vamos
voltar para a nossa casa e voltar a viver tranquilamente.
407
Os alunos foram orientados a criar um conto de ficção científica, inspirados pela obra de Isaac
Asimov e pela robô humanoide Sophia.
408
dos robôs. Saíram apertando todos os botões do painel e, de repente, os robôs
paralisaram e caíram no chão.
Eles comemoraram muito, mas não tinham tempo, pois faltavam dez
minutos para a nave espacial decolar de volta para o presente, pois se não fossem,
ficariam presos no futuro para sempre.
Conseguiram voltar ao presente e ainda levaram um robô junto com eles
para provarem que a criação de robôs com inteligências artificiais iriam acabar
destruindo a humanidade. Eles conseguiram salvar tanto as pessoas do futuro que
ficaram livres da escravidão, quanto as do presente que não tiveram que vivenciar a
mesma dor que as pessoas do futuro tinham sofrido.
Davy e seus amigos passaram a ser conhecidos como “Os Heróis do
Século XXI” e se tornaram as pessoas mais importantes do século.
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Os alunos foram orientados a criar um texto dramático, retomando o cenário de Sonho de uma
noite de verão, de William Shakespeare. Para isso, a peça deveria ser ambientada numa
floresta encantada, onde pessoas comuns se deparam com seres mágicos.
Ritual de amizade
Narrador: Essa história se passa com quatro melhores amigos, são eles Charlotte, a
religiosa; Nick, o inteligente, Verônica, a animada e Peter, o sonhador. Eles
possuíam um laço muito forte e, para demonstrar e eternizar isso, iam todos os dias
ao bosque realizar seu ritual de amizade.
Peter: Gente, estamos aqui hoje para realizar a primeira noite de nosso ritual. Então
vamos lá!
Narrador: Depois de repetirem o que foi dito por Peter, todos realizam um pequeno
corte em suas mãos e selavam a união com derramamento de gotas de sangue. E
então repetiram este ritual por muitos e muitos dias, o que fazia com que eles se
sentissem unidos cada vez mais, porém, em uma das noites, algo estranho
aconteceu assim que acabaram o ritual cortando suas mãos.
Charlotte: Amigos, não queria atrapalhar nosso ritual, mas olhem para a terra em
que estamos pisando. Meu deus!! Um círculo se formou a partir de nosso sangue, o
que está acontecendo?
Nick- É mesmo, Charlotte!! Que coisa estranha, como isso pode ter acontecido?
Narrador: Um círculo se forma a partir do sangue que escorria das mãos dos quatro
amigos e de repente chamas de fogo começam a sair e vão ficando cada vez mais
410
altas, além disso começaram a ver muitos vultos escuros pelo bosque e um barulho
estranho que ficava cada vez mais alto, isso fez com que todos saíssem correndo
apavorados de lá. Mas esse acontecimento não impediu que os amigos
continuassem com o ritual, dias se passaram sem nada ocorrer.
Nick: Estamos mais uma vez unidos aqui para realizar uma noite do nosso querido e
importante ritual de amizade, vamos debater um pouco sobre o que aconteceu no
dia de hoje, já que isso virou parte da nossa confraternização.
[Percebem que algo estranho estava acontecendo novamente e olham para todos os
lados da floresta.]
Peter: Olhem! Os vultos apareceram novamente, corram antes que algo aconteça.
AAAAAAAAHHHHHHH
Charlotte: Você tem toda razão, amiga! Vamos achar ele! Devemos explicar para a
polícia tudo o que está acontecendo aqui, assim ela vai nos ajudar a encontrar o
nosso Peter.
Nick: Você está louca, Verônica? Se souberem que estamos realizando um ritual a
essa hora da noite na floresta, vão contar para os nossos pais que vão proibir a
gente de vir aqui, ficaríamos assim sem o ritual, o que não pode acontecer de jeito
nenhum!
Charlotte: O Nick tem razão! Devemos apenas informar sobre o sumiço dele,
podemos falar que estávamos lanchando.
411
Nick: Estávamos em uma lanchonete quando, de repente, apareceram demônios
que o raptaram!
Policial: Crianças, tenho certeza de que esse não foi o real acontecimento, mas
podem ficar despreocupados que a polícia vai fazer o seu serviço e encontrar seu
amigo.
Charlotte: E agora, gente, o que vamos fazer? Não sei como pensamos que os
policiais acreditariam na palavra de crianças de 10 anos como a gente.
Verônica: Pois é! O jeito vai ser nós mesmos procurarmos por ele.
Narrador: Passaram-se sete dias e eles não encontraram nada que podia levar a
Peter, e, nesse mesmo dia, no final do ritual, os demônios voltaram e dessa vez
levaram Verônica.
Charlotte: E agora, Nick? O que vamos fazer? Está dando tudo errado! Não
conseguimos encontrar o Peter, e agora levam a Verônica! Nós seremos os
próximos Nick!
Nick [Com as mãos sobre seus ombros]: Você tem que se acalmar Charlotte! Vai
dar tudo certo. Nós vamos encontrar juntos os nossos amigos. Nenhum demônio vai
conseguir nos vencer nunca.
Charlotte: Por favor, Nick, reza comigo, conversar com Deus sempre me acalma.
[Se beijam.]
Narrador: Sete dias depois, ocorreu mais uma vez, Nick foi levado.
Narrador: No dia seguinte, Charlotte vai até à floresta, no mesmo lugar e horário, e
começa o ritual.
412
Charlotte: Estou aqui hoje, sozinha, pois jurei nunca abandonar meus amigos,
mesmo eles não estando aqui.
[Pausa]
Narrador: Suas lágrimas caem sobre o círculo de sangue que imediatamente brilha.
E então as árvores da floresta começam a balançar, o vento vai ficando cada vez
mais forte e ela começa a enxergar vultos brancos, até que uma criatura pequenina
e com asas se aproxima e diz:
Tinker: Olá! Eu sou a Tinker, a fadinha que irá realizar todo desejo que quiser.
Tinker- Não é óbvio? Estou aqui por você! Escutei o seu desejo de ter seus amigos
de volta e senti suas lágrimas caindo sobre o sangue de cada um.
Charlotte: Se você é quem diz ser, me prove! Faça os meus amigos aparecerem!
Tinker: Calma, mocinha, as coisas não são bem assim, posso te provar fazendo
algum objeto aparecer.
Tinker: Você está certa! Por isso temos que tomar muito cuidado. Tenho certeza de
que seus amigos estão lá.
413
Charlotte: Tem certeza? Parece ser muito cedo.
Tinker: Pelo contrário! Essa é a hora em que os demônios dormem, será mais fácil
resgatá-los assim.
Tinker: Varinha, varinha minha, me mostra agora o mapa desse lugar para eu
ajudar minha amiguinha.
Tinker: Claro!
Narrador: Chegaram ao castelo onde estavam Peter, Verônica e Nick e, com seu
pirimplimplim, a fadinha as colocou dentro da cela onde estavam presos….
414
[Nick deu um beijo em Charlotte.]
Charlotte: Depois explico tudo para vocês, ainda estamos correndo um grande risco
aqui dentro.
Peter: Precisamos ir para casa urgente! Os demônios já estão vindo nos pegar para
fazerem doce de humano conosco.
Charlotte: Tinker! Pelo amor de Deus faça alguma coisa!! Meus amigos estão sendo
influenciados pelo demônio!
Tinker: Ah, claro! É pra já! Varinha, varinha minha, nos leve para a nossa casinha!
Tinker [enquanto Charlotte brigava com ela]: Varinha, varinha minha, nos leve para
nossa casinha!
Peter: Tudo graças a nossa amiga Charlotte, que não desistiu da gente em nenhum
momento!
[Se abraçam.]
Verônica: Não sei, amiga, não se preocupe com ela, deve ter voltado para sua terra,
já que sua missão por aqui acabou!
Charlotte: É verdade! Ai amigos, vocês não têm noção de quanta falta eu senti de
vocês!
[Repetem o juramento.]
Amor de família
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Os alunos foram orientados a criar um conto de enigma e/ou mistério, inspirado pelo obra do
famoso detetive inglês Sherlock Holmes.
418
descobriram que haviam prendido a pessoa errada, Louise na verdade era inocente.
Analisaram a foto de todos da casa e perceberam que a verdade Helena (outra
faxineira da modelo) era a assassina. Os policiais a procuraram por toda cidade,
mas não a encontraram, e se alguém a achasse e denunciasse receberia
R$1.500,00 em troco.
Ex-funcionários da modelo diziam que a faxineira sempre teve raiva da
patroa pelo fato de que o homem que ela amava, Antônio, tinha uma queda pela
modelo. A hipótese dos policiais foi que ela entrou pela porta dos fundos enquanto
todos estavam dormindo, pegou o primeiro moletom que viu pela frente para que
não a reconhecessem, foi no quarto da empregadora, a matou e fugiu pela janela.
Até hoje não encontraram Helena e não sabe qual seu estado de vida, a
única coisa que sabem é que ela nunca pôde viver seu verdadeiro amor.
419
Os alunos leram o início do conto “O homem cuja orelha cresceu”, de Ignácio de Loyola
Brandão, e foram instruídos a dar continuidade à narrativa.
Saiu pela porta dos fundos, correndo com os olhos esbugalhados, boca
seca e coração na mão. Chegando à pensão, as mãos estavam tão trêmulas que
era incapaz de pegar as chaves do apartamento. Precisava se acalmar, mas suas
orelhas já chegavam na cintura. Então, inspirou profundamente e segurou por uns
10 segundos, sua tremedeira diminuiu e finalmente conseguiu pegar a chave.
Quando entrou, foi direto para o banheiro, onde observava suas novas,
grandes e horrorosas orelhas crescerem. Olhava tão atentamente sua imagem
refletida no espelho, que viu o exato momento em que seus olhos começaram a
crescer e irem em direção ao chão, assim como as orelhas. Sua feição
desmanchava e não havia nada que ele podia fazer para impedir.
A cada momento que passava, mais parecia um líquido humano. Chegou
uma hora em que estava completamente mole, como se não possuísse ossos,
cartilagem ou qualquer sustentação em seu corpo, lembrava cera derretida. Como
se não bastasse se liquidificar, começou a se mover involuntariamente em direção
ao ralo. E quando atingiu a água começou a se diluir, levando qualquer vestígio que
poderia provar qualquer coisa do acontecimento.
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Os alunos foram orientados a criar um conto de enigma e/ou mistério, inspirados pela obra do
famoso detetive inglês Sherlock Holmes.
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Os alunos foram orientados a criar um texto dramático, retomando o cenário de Sonho de uma
noite de verão, de William Shakespeare. Para isso, a peça deveria ser ambientada numa
floresta encantada, onde pessoas comuns se deparam com seres mágicos.
Personagens:
Narrador
Jennifer (Feiticeira poderosa)
Thomas (namorado)
Vitória (namorada)
Snoopy (cachorrinho do casal)
Narrador: Era uma vez, não há muito tempo, um casal de jovens, chamados
Thomas e Vitória, que caminhavam por um belo bosque com seu cachorrinho,
comemorando o aniversário de namoro. Enquanto atravessavam um rio, eles
encontraram Jennifer, uma poderosa e temida feiticeira.
Jennifer: Que nome mais grotesco! Acho Sebastião muito mais pertinente!
423
Vitória: E quem pediu a opinião da bruxa? Porque eu não fui!
Thomas: Vi, vamos embora, existem outros caminhos para atravessar o rio.
Vitória: Mas eu tenho todo o direito de estar aqui! Ela quem deveria sair da minha
frente!
[O vento começa a soprar muito forte, a terra estremece e Jennifer ergue os braços
aos céus.]
Jennifer: Audi quae dico... Ab aquilone ad meridiem, et fac conversari sit fortis... Ab
Oriente et Occidente, neque probare actum est plaga… I, Jennifer, ut vocant,
habitans in hypogea viventem, cum anima Luciferi et Iovem musculis communita!
(Escutem o que vos digo... Do norte ao sul, se comporte ou tenha certeza que é
forte… De leste a oeste, não teste agir como peste… Eu, Jennifer, clamo pela
criatura que habita os hipogeus, com alma de Lúcifer e musculatura de Zeus.)
Jennifer: Aguarde, minha cara, mais tarde tu descobrirás o mal que liberei em sua
vila.
[Em casa.]
424
Narrador: O casal esperava uma grande mudança, como se o chão se abrisse ou
caísse do céu uma lava borbulhante, mas nunca suspeitariam que o próprio mal
havia sido levado para casa com eles.
Vitória: Mas não é possível! Todas as bruxas foram extintas anos atrás, como essa
ainda pode estar viva? E se ela realmente tivesse vivido todos esses anos ela seria
um pouco mais velha não acha? Não estaria aparentando ter 20 anos…
Thomas: Vi, não sei se percebeu, mas ela é uma bruxa, que possui magia e vários
feitiços! Aposto que algum deles deve dar um ar mais juvenil a ela! E além do mais,
isso não deveria ser um problema agora! Pensando que ela acabou de jogar uma
praga em nós que ainda nem sabemos o que é!
Vitória: Você tem razão, devemos nos preocupar em descobrir que feitiço ela
realizou e tentar a todo custo quebrar…
Thomas: Não sei, mas coisa boa não foi! Veio lá do quarto… A gente devia ir dar
uma olhada
Narrador: O quarto estava digno de uma cena de filme de terror, com sangue até o
teto e uma janela quebrada, que serviu de rota de fuga para alguma coisa.
Desesperada, Vitória, gritava com todo seu fôlego…
Thomas: Calma… Vai beber uma água que eu vou ver o que aconteceu…
Vitória: Thomaaaas! Cadê o Snoopy?! Será que esse sangue todo é dele?!
Narrador: Thomas se controlava enquanto Vitória tentava não infartar. O cão não
estava na casa, então eles decidiram sair para procurá-lo. Na rua, havia um rastro
de sangue que marcavam o chão ora com poças ora com pegadas de cachorro…
Porém, uma hora o rastro some e a única pista que eles tem é o horror que se
estampa no rosto das pessoas. Todas essas pistas levaram a um açougue…
425
[No açougue haviam várias pessoas que tentavam ver o que acontecia]
426
Os alunos puderam refletir sobre esse momento de descobertas pelo qual estão passando, a
adolescência.
Um dia eu estava procurando alguma coisa para fazer e tirar o tédio desta
minha vida terrivelmente chata, então decidi ir ao cinema, afinal, ver filmes sempre
me deixa mais animada.
Lá fui eu para o shopping procurar uma sessão do filme que eu desejava
assistir, encontrei um horário perfeito, fui comprar pipoca e entrei na sala do cinema.
O filme era extremamente bom e falava sobre como as mulheres estão poderosas
hoje em dia. Assistindo a esse filme fiquei com um desejo muito grande de me tornar
uma mulher adulta logo, você já pensou quanta coisa eu poderia fazer? E o melhor é
que não precisaria passar por essa fase, a adolescência.
Eu odeio a adolescência, nela você precisa ser aceito pelas pessoas,
precisa se encaixar nos padrões de beleza e ainda todas as pessoas cobram muito
de você.
Tudo seria bem mais fácil se eu tivesse 35 anos!
Ainda naquela sala de cinema, fechei meus olhos bem forte e desejei ter
35 anos, mas sabia que aquilo não iria acontecer, então abri meus olhos para
terminar de ver aquele filme de adulto.
Saí da sala de cinema e estava indo em direção à saída do shopping
quando olhei para o espelho e me deparei com uma coisa estranha, uma mulher
linda estava refletida nele. Soltei um grito e todas as pessoas ao redor se
assustaram, eu não podia acreditar naquilo, 20 anos haviam se passado e agora eu
era uma mulher de 35 anos.
Eu estava feliz e bastante confusa, como aquilo foi acontecer? Quem
eram os meus amigos agora? Onde eu morava? E, principalmente, quem eu havia
me tornado?
Fui descobrindo todas essas coisas com o tempo, mas eu ainda me
sentia incompleta, o que será que faltava? As pessoas agora me respeitavam, eu
decidia a minha vida, finalmente eu tinha a vida que queria ou pelo menos achava
que queria.
427
Eu não estava preparada para aquela vida e para aquelas
responsabilidades. Eu sabia o que faltava na minha vida, era a minha adolescência.
A vida inteira eu havia ignorado a importância dela e só agora eu notei, mas agora
não posso voltar atrás mais.
Chateada, resolvi novamente fazer o que me animava, ir ao cinema.
Chegando lá, escolhi um filme e entrei na sala para vê-lo, o filme era legal mas eu só
conseguia pensar na adolescência que eu havia perdido, mais uma vez me vi ali no
cinema fechando meus olhos e desejando intensamente, mas dessa vez o desejo
era outro: voltar para a minha adolescência e poder viver a vida que eu havia
perdido.
O filme acabou e quando eu fui pegar o meu celular para pedir um táxi ele
não estava mais lá, eu não estava com as mesmas roupas, nem tamanho e muito
menos aparência. Meu desejo havia tornado realidade, eu tinha 15 anos novamente
e dessa vez não iria desperdiçar essa linda fase.
A adolescência é realmente uma linda fase e devemos aproveitá-la, nela
estamos nos descobrindo, estamos formando a nossa personalidade e o nosso
verdadeiro eu. Mesmo muitas vezes achando essa fase terrivelmente chata,
precisamos passar por essa chatice para descobrir que na verdade a vida é
incrivelmente boa
428
Os alunos foram orientados a escrever sobre solidariedade, empatia e fraternidade, termos tão
presentes no ensino oferecido pela Rede Filhas de Jesus.
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Os alunos foram orientados a criar um texto dramático, retomando o cenário de Sonho de uma
noite de verão, de William Shakespeare. Para isso, a peça deveria ser ambientada numa
floresta encantada, onde pessoas comuns se deparam com seres mágicos.
A culpa
Júlia de Souza Carvalho
Gabriel Salgado
Gael: Minha alteza está noite nossos guardiões repararam um ser estranho
entrando em vossa floresta.
[Os guardiões vão em busca dele pela floresta. Eles o encontram perdido e
desacordado e voltam para o reino com a criatura.]
Kira: Há quanto tempo não vejo um ser humano! Prendam ela e tragam ela até mim
quando acordar.
Kira: Você não se lembra do que aconteceu com nosso antigo guardião quando um
humano habitou o nosso reino? Eles representam uma ameaça ao vosso povo!
Kira: Os humanos são perversos, lembro-me como se fosse ontem de quando eles
chegaram em nosso reino e tentaram dizimar e dominar o nosso povo, matavam
qualquer um que entrasse em seu caminho.
Gael: Oh, meu Deus! Não sabia do risco que essas criaturas causavam em nosso
reino, já que é assim precisamos urgentemente exterminá-los.
[Os guardas avisam a Gael que a humana acordou, então vão finalmente levá-la
para falar com Kira. A humana chega na sala de Kira e no instante que Gael olha em
seu rosto, ambos trocam olhares ele se vê apaixonado.]
431
Kira: Gael, retire-se, por favor, para que eu possa conversar com esta criatura
horrenda.
Kira: Humana, o que fazes aqui? Este lugar é muito perigoso para uma menina
indefesa como você.
Paula: Primeiramente, meu nome é Paula e se você quer saber não sou uma
menina indefesa como você pensa, estou aqui em seu reino, pois sou escrava de
um homem louco que me agredia e me forçava a trabalhar para ele. Na verdade não
foi intencional eu vir parar aqui, pois eu estava fugindo dele e de repente tropecei em
uma pedra e cai em um portal que me trouxe até aqui.
Paula: Por favor me deixe ficar aqui! Eu não posso voltar para aquele psicopata.
[E então desesperada e com de medo que a rainha a tirasse a força do reino, ela
resolve fugir e sai correndo da sala da rainha e acaba trombando com Gael, que
apaixonado, resolve ajudá-la.]
Paula: Porque Kira está querendo me expulsar do reino, pois ela disse não sou bem
vinda aqui, mas não posso voltar para terra natal, pois corro muito perigo lá.
Gael: Fique tranquila, estou aqui para te ajudar. Entre nesta sala, ela é segura,
quando os guardas chegarem para te procurar, vou distrair eles.
Kira recebe a notícia de que Paula voltou para sua terra natal, então fica muito feliz.
Um dia Kira vai a procura de Gael em sua casa e se depara com os dois se
beijando,e acaba descobrindo a verdade e fica extremamente furiosa.]
Kira: Não quero ouvir suas explicações, você traiu a minha confiança e o meu reino.
Kira: Cale-se! Não quero ouvir nenhuma palavra vinda da sua boca.
432
[Então Kira transtornada usa seu poder de raios elétricos para atingir e matar
Paula,mas Gael se atira na frente da amada e morre. Paula muito triste e se
sentindo culpada pela morte do amado se mata com um pedaço de vidro de um
espelho que estava próximo.]
[Mas logo depois de ver os dois corpos caídos no chão, Kira se sente culpada e
corre de volta para sua sala e só então percebe a gravidade de seu ato errôneo,e
então para aliviar a culpa e dor no coração se mata com o próprio feitiço.]
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Os alunos leram o início do conto “O homem cuja orelha cresceu”, de Ignácio de Loyola
Brandão, e foram instruídos a dar continuidade à narrativa.
434
Os alunos foram orientados a escrever sobre solidariedade, empatia e fraternidade, termos tão
presentes no ensino oferecido pela Rede Filhas de Jesus.
435
Os alunos foram orientados a criar um texto dramático, retomando o cenário de Sonho de uma
noite de verão, de William Shakespeare. Para isso, a peça deveria ser ambientada numa
floresta encantada, onde pessoas comuns se deparam com seres mágicos.
[Em um reino muito distante próximo do bosque encantado, uma bela rainha, grávida
de uma linda filha, é envenenada em um grande banquete de famílias reais. Mas
antes de morrer deixou sua linda filha e seu marido Tenório, o mais temível rei.
Atualmente, neste mesmo reino o rei Tenório vai a um banquete de sua família real.
No banquete teve muito cuidado para não acabar como sua querida esposa.]
Felipe: O senhor aceita este vinho de frutas mágicas do bosque encantado, trazido
pelo seu irmão Jack, Vossa Alteza?
Jack: Ora, Vossa Alteza, vais descartar meu vinho, que trago com tanto carinho a ti?
Mas que desconfiança! Achas que fui eu quem envenenou sua amada?
Tenório bebe lentamente o vinho com certo prazer, mas desmaia após engolir a
última gota presente na taça. Todos da família entram em extremo alvoroço. Todos
os melhores médicos e magos já estavam a caminho, e a notícia de que o rei
estava morto já corria pelo reino. Um dia se passou e o rei acordou desnorteado.
Pedro: Oh, Vossa Alteza, o senhor desmaiou após beber um vinho de frutas
mágicas.
436
Tenório: Onde estão os magos e médicos, exijo um diagnóstico, agora!
Mago: Sim, o diagnóstico. Bom, aparentemente você teve uma crise alérgica ou foi
uma tentativa de envenenamento feita pelo seu irmão.
Mago: Essa poção se encontra no extremo norte do Bosque Encantado, o lado mais
perigoso.
[O conselheiro entrar.]
Tenório: Mandei sim, quero saber quem me envenenou, e se vocês já puniram essa
pessoa.
Louis: Claro rei, foi o Cláudio, o senhor lembra dele, ele era apaixonado por sua
esposa, e ele confessou não só te envenenar, como também matar sua esposa, ele
já foi executado pelo seus crime.
[Conselheiro sai.]
[No dia seguinte o rei Tenório pediu para que todos os melhores guerreiros fossem
ao seu encontro para que o rei pudesse contar para eles sobre a missão da poção.]
[Entram os guerreiros.]
[Tenório os comprimenta, e logo percebe que Otávia estava entre eles, mas não
deixa que ninguém perceba que sua reação mudou, mas dentro de si sente muito
437
orgulho ao vê-la lá entre todos aqueles guerreiros, e ver onde ela conseguiu chegar,
e logo vem em sua cabeça muitas lembranças dele e da Otávia treinando no bosque
encantado, mas ele não deixa isso o distrair e muito menos o fazer ficar com uma
cara diferente.]
Tenório: Estão aqui hoje para falar de uma missão muito importante, e também
muito sigilosa, o meu conselheiro irá explicar melhor e mostrar a rota que terão que
fazer, vocês irão partir pela manhã.
Louis: O rei foi envenenado no dia do banquete real, como todos já sabem, ele
precisa de uma poção para se recuperar, ela se chama azul-marinho destilada, que
fica ao extremo norte do Bosque Encantado, dentro de uma velha casa de poções
subterrânea. A missão de vocês é ir lá e trazer a poção até o rei, mas muito cuidado
pois essa é a área mais perigosa do bosque e a nossa poção é muito sensível, por
isso muito cuidado com a poção, pois ela não pode ser derrubada e muito menos
movimentada, se não ela explode. Bem com tudo dito, com a rota já mostrada, os
aconselho a dormir bastante para estarem preparados amanhã de manhã, e é claro
que o rei não esquecerá de os recompensar por esse trabalho.
Tenório: Bem, obrigado, vocês já podem ir, e amanhã às 6 da manhã quero todos
aqui sem nenhum atraso!
[Às 6 da manhã do outro dia, já estavam todos prontos na sala esperando a chegada
do rei,quando o rei entra todos se levantam.]
Os quatro guerreiros (Davi, Otávia, Flávio e Gabriel) começaram sua jornada mas ao
chegar em frente ao Bosque Encantado, Everton, Flávio e Gabriel param.
Davi: Nenhum de nós nunca passou muito além dos muros do reino, e as histórias
que ouvimos sobre esse Bosque Encantado não são muito boas.
438
[Otávia olha com uma certo desprezo e murmura.]
Otávia: E depois falam que vocês são os melhores guerreiros do reino, faça-me o
favor.
Otávia: Disse sim, para vocês pararem de agir como princesinhas e irmos logo
buscar essa poção.
[Os Guerreiros caminhava pelo bosque por um tempo quando deram de cara com
uma ponte velha, quebrada, um pouco solta, com as cordas muito velhas e
desgastadas. Flávio passa na frente para se mostrar corajoso e todos vão atrás dele
com um um pouco de medo e com muito cuidado, quando chegam no meio da
ponte, eles escutam um barulho e quando olham para trás veem que a coda está
rasgando, e antes que eles pensassem em algo todos já estavam no rio nadando
desesperadamente.]
Otávia: Nadem para esse lado, tem um pedaço da ponte aqui, dá para escalar até o
topo.
Otávia: Vamos logo, temos que contornar as montanhas rápido, afinal daqui a
pouco vão chegar mais ogros, vamos!
[Depois disso, estava anoitecendo e eles entraram na Floresta Encantada das Sete
Maravilhas, era um lugar lindo cheio de árvores coloridas com folhas de tamanhos e
formas diferentes,com criaturas lindas e mágicas, como por exemplo as fadas. Davi,
Otávia e Flávio estão andando e veem um um tanto de borboletas juntas, mas não
Borboletas comuns essas tinham as asas Brilhante, depois disso olharam para o céu
e estava cheio de estrelas.]
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Flávio: Onde estamos? Este lugar é lindo, não sabia que tinha isso no Bosque
encantado.
Davi: Eu acho que é a Floresta Encantada das Sete Maravilhas, dizem que é o lugar
mais seguro do Bosque.
Otávia: À noite sim, mas quando a amanhece os testrálios passam pela floresta
para chegar até ao Vale do Vulcão Negro.
Flávio: Mas e as Fadas? Ouvi falar que elas são bem fortes e poderosas.
Otávia: E são, mas elas não gostam de lutar, nem machucar ninguém e os poderes
delas são só para autodefesa.
Davi: O que são testrálios? E nós não passamos por esse Vale não, né?
Otávia: Testrálios são tipo cavalos so que so de ossos, ossos pretos, é são muito,
muito rápidos. E não, não passamos pelo o Vale do Vulcão Negro.
[Todos entram na caverna, Flávio pega as coisa para fazer a fogueira, Davi olha o
mapa que o conselheiro deu a ele, e Otávia fica afiando sua espada com uma
pedra.]
Otávia: Tenho certeza, acho que sem essa poção dentro de alguns dias ele estará
morto.
Davi: Também acho ele está um pouco desesperado, também morrer igual a sua
rainha seria muito triste.
[No dia seguinte ao amanhecer, todos acordam, muito bem , até que escutam um
barulho que parecia vir de longe, mas que logo estaria bem perto deles, Otávia
levanta rápido e acorda seus amigos.]
Otávia: Acordem, são os testrálios, eles estão vindo temos sair rápido.
[Quando eles estão bem perto de sair da Floresta Encantada das Sete Maravilha,
percebem que os testrálios estão bem próximos, até que em um segundo os
testrálios estão bem atrás deles.]
Flávio: O que foi que aconteceu, ELES NÃO ESTAVAM TÃO PERTO ASSIM.
Otávia: Não tem nada o que fazer só correr, correr muito rápido.
[Os guerreiros fazem um sinal com a cabeça agradecendo e logo depois saem
correndo. Depois de um tempo correndo, quando os guerreiros estão bem na saída
da Floresta, eles caem em uma areia movediça.]
Otávia: Parem de se mexer, quanto mais vocês mexem, mais vocês afundam.
[Flávio pega a corda e a arremessa no tronco de uma árvore que estava bem acima
deles.]
Otávia: Olá, meu velho amigo, Dobby. Estamos em uma missão para ir até a velha
casa de poções subterrânea e achar a poção Azul-Marinho Destilada, a casa fica
logo depois desse pântano, não é, Dobby?
Dobby: Sim, logo depois do pântano, se vocês quiserem levo vocês pelo um
caminho mais rápido e menos peri…
Otávia: Como assim! vocês não sabiam que eu nasci e cresci aqui no Bosque
Encantado, eu treinava aqui se esqueceram?!
441
Flávio e Davi: Na verdade, não sabíamos, mas tudo bem.
Dobby: Então desculpa interromper, mas se vocês não se importam está quase
anoitecendo e eu tenho certeza que vocês não querer estar aqui a noite.
[Todos escutam um barulho, e vão correndo para ver o que é, quando chegam se
espantam. Flávio foi atingido por uma flecha bem no meio de sua cabeça,todos
ficam ali por alguns minutos parados olhando para o corpo de Flávio. Davi dá um
passo à frente.]
Everton: Não podemos perder tempo vamos logo pegar essa poção, era o que o
Flávio e Gabriel queriam.
[A mesma armadilha acerta Everton na perna e ele cai deitado no chão de dor,
Otávia e Dobby veem de onde a flecha sai, Dobby vai até lá e destrói a armadilha,
enquanto Otávia vai até o Everton tira a flecha dele, e amarra um pano em sua
perna,para parar o sangramento. Otávia,Davi e Dobby entram na casa de poções
subterrânea.]
[Logo que eles entram, uma bruxa horrorosa e com um nariz enorme aparece e de
repente.]
[Mostre a poção]
[Após dar uma risada medonha rapidamente lança uma poção que acerta Dobby, ele
desmaia lentamente. Otávia e Davi tiram suas espadas e vão para cima da bruxa
Davi corta o braço, ela lança uma poção em Davi que o faz desmaiar, Otávia depois
442
de perde sua espada e levar alguns socos, ela cai no chão, quando ela olha para o
lado e vê uma pedaço de madeira, ela o pega, se levanta e parte ele no meio com
sua coxa, ela joga uma das metades no chão e com a outra ela mata a bruxa.
Otávia pega seus amigos e a poção que a bruxa segurava e volta para o reino o
mais rápido possível. Otávia chega ao castelo e vai direto para o quarto do rei,se
curva e entrega a Tenório sua poção e o conta sobre a jornada, o rei faz um funeral
para honrar os mortos. O rei toma a poção bem a tempo para o casamento de sua
filha Lexa com o príncipe Alex. Durante a festa de casamento chega toda a família
se reuni, Tenório vai até a mesa onde estão sentados: Lexa, Otávia, Davi, Alex e
Jack, junto de seu irmão Jack.]
Jack: E uma coisa que pode deixar vocês um pouco surpresos e alguns
desapontados.
Tenório: Ora, pare de enrolar meu irmão, Otávia na verdade é filha de Jack, mas ele
a abandonou…
[Jack o interrompe.]
Jack: Não foi bem assim, mas confesso me arrependo do que fiz, me desculpe filha.
[Todos estão tão surpresos que ninguém nem mesmo Otávia, que descobriu que foi
enganada a vida toda, e nem mesmo a princesa Lexa que descobri ter uma prima.]
Jack: O nosso pai, o rei Rafael, não queria que tivéssemos filhas e sim filhos
homens, quando Otávia nasceu ele não aceitou nem mesmo por um segundo, nem
sequer deu chance de um talvez, ele falou que ou eu dava ela a alguma camponesa
e escondia esse segredo para sempre ou ele iria te matar, eu tinha escolha.
Lexa: Aproveitando a oportunidade, por que vocês nunca falaram da Tia Laura, a
Mãe da Otávia.
Otávia: Minha mãe chamava Laura? O que aconteceu com ela, onde ela está?
Jack: Bem sua... nós... na verdade eu não gosto muito de falar sobre esse assunto,
mas acho que você merece saber Otávia.
443
tirar o bebê, mas ela não quis falou que queria ter sua filhinha, é ela já sabia sempre
falava que seria sua jóia mais bela e rara.
[Otávia olha para todo mundo e sai correndo do salão onde estava acontecendo a
festa e vai para a torre mais próxima. Jack vai atrás dela.]
Jack: Sua mãe também amava vir no topo da torre, ela falava que era a melhor
visão do reino e do Bosque, ela sempre treinava no Bosque.
Otávia: Ah, você jura, quando, 20 ANOS DEPOIS! REALMENTE UM BELO PLANO,
MENTIR PARA MIM A MINHA VIDA INTEIRA!
Jack: Íamos contar depois da morte de nosso pai, mas não tivemos coragem, desde
de então estamos tentando te contar, mas só agora conseguimos, eu sei que é
difícil, e que eu não tinha o direito de esconder isso de você, mas eu não tinha
escolha eu não queria que você ficasse com raiva, ódio de mim, nunca quis isso, por
isso não contei fiquei com medo de que você se distanciava de mim.
Jack: Prometi a sua mãe que cuidaria de você, te manteria segura ,e se para
acontecer você nunca saberia que eu sou seu pai, eu não ligava podia sentir a dor
de segurar esse segredo, te vendo crescer linda, e cada vez mais parecida com sua
mãe.
[Jack pega uma foto de Laura e dá para Otávia. Lexa sobe e vê Otávia e Jack se
abraçando.]
[Lexa dá um sorriso.]
[Jack sai da torre e deixa as duas. Lexa dá um grande abraço em Otávia, e depois
de um tempo as duas descem de novo para a festa. Alguns dias depois dessa
grande revelação, no Bosque Encantado, estavam Otávia e Davi estão treinando.]
444
Davi: Como a senhora preferir, princesa.
[Pega a espada que está no chão e manda para ele. Os dois treinam por um tempo
atè que Davi olha para o lado e vê uma fumaça vinda do Bosque Encantado.]
Otávia: Parece que tem alguém ali, você está vendo? Parece a…
Davi: A Bruxa da casa de poções subterrânea… mas você não disse que tinha
matado ela?
Otávia: Eu não disse eu matei, matei mesmo. Os portões temos que correr para
dentro do castelo para avisar a Tenório e pedir a ele para fechar os portões, a Bruxa
não pode entrar.
[Os dois começam a correr muito rápido em direção ao castelo. Mas antes disso a
fumaça já tinha tomado conta do reino,não se via nada além de uma grande nuvem
de fumaça. Acaba em um tom de mistério sem que ninguem saber o que acontece
depois.]
445
Os alunos foram orientados a escrever sobre solidariedade, empatia e fraternidade, termos tão
presentes no ensino oferecido pela Rede Filhas de Jesus.
446
Os alunos leram o início do conto “O homem cuja orelha cresceu”, de Ignácio de Loyola
Brandão, e foram instruídos a dar continuidade à narrativa.
Ao sair na rua, Davi se depara com várias pessoas que possuíam orelhas
iguais as suas. Pensando que estava louco, correu para o hospital, tinha decidido
tirar suas orelhas fora. Chegando lá, os médicos se recusaram a realizar seu desejo,
alegando que elas estavam normais. O homem, nervoso e confuso, decide ir para a
pensão, e lá, arrancar suas orelhas. Porém, ao se aproximar da casa, viu uma coisa
inacreditável, sua mãe com orelhas gigantes como as dele. Davi não sabia como ele
nunca tinha visto isso antes. Louco por respostas, pergunta a sua mãe o que está
acontecendo com ele, e por que ela e várias outras pessoas também tinham esse
problema. Ela explicou que sua família e várias outras pessoas era descendentes de
um caçador de bruxas, que um dia acabou sendo enfeitiçado. Ele, seus filhos e
futuros descendentes foram levados a carregar o fardo das orelhas gigantes para o
resto da vida. Davi não estava surpreso com a revelação da mãe, já que sempre
acreditou em seres sobrenaturais.
Curioso ele decide descobrir mais sobre sua origem e talvez até treinar
suas novas habilidades, já que, de acordo com sua mãe, ele viria a ter.
Alguns meses depois, Davi já tinha se acostumado com a ideia de ter
grandes orelhas, e já estava até gostando delas. Sua audição tinha sido aumentada,
a ponto de conseguir ouvir sons a quilômetros de distância. Ele também conheceu
várias pessoas iguais a ele e acabou fazendo vários amigos.
Em um certo ponto de sua nova vida, o homem se perguntou como
pessoas “normais” não conseguiam ver as gigantes orelhas que ele carregava. Sua
amiga lhe informou que, ao longo dos séculos, a magia das orelhas se tornou
independente, criando um feitiço de defesa contra o resto dos seres vivos. Davi
também perguntou o porquê das orelhas aparecerem somente aos seus 35 anos. A
mulher respondeu que cada pessoa tem seu tempo, e o tempo dele era aquele.
A vida de Davi mudou muito em menos de um ano. Ele conseguiu um
novo emprego que tinha um ótimo salário, e finalmente conseguiu comprar sua casa
própria, onde sua mãe também viria a morar. Ele também se apaixonou por uma
447
mulher com as mesmas orelhas que ele. Tiveram dois filhos e viveram felizes nesse
“novo” mundo.
Os alunos foram orientados a criar um conto de terror, inspirado pela obra do famoso escritor
Edgar Allan Poe.
A marca da família
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Os alunos foram orientados a criar um conto fantástico, inspirados pelo conto “A caçada”, de
Lygia Fagundes Telles.
A caça
Em uma certa noite, Isaac decide sair com amigos para beber em um bar
próximo à cidade. Ele chegou no local por volta de 21:00, e de acordo com os
amigos presentes, saiu do bar às 1:30 da manhã, acompanhado por uma amiga. As
pessoas presentes no bar aquela noite foram os últimos a ver Isaac antes de seu
completo desaparecimento.
No dia seguinte, a cena do crime já estava toda cercada, cheia de
policiais investigando o sumiço do garoto. Sua irmã, a Xerife, decidiu, então, chamar
seu primo distante, Nick Giuntoli, que era um famoso detetive, cobiçado por todas as
grandes delegacias do país. Com sua chegada, seu primeiro passo foi falar com a
única testemunha do crime, a amiga que acompanhava Isaac na hora que
desapareceu. Nick se aproxima da menina e diz:
- Meu nome é Detetive Nick Giuntoli e estou investigando o sumiço de seu
amigo, você poderia, por favor, me contar o que aconteceu?
- Claro – respondeu a garota – Meu nome é Clara Novak e eu estava com
Isaac aquela noite. Nós estávamos saindo do bar e paramos para conversar perto
de um carro que estava estacionado, e do nada, Isaac é puxado para baixo do carro
e simplesmente some! Eu olhei embaixo do carro na tentativa de puxá-lo de volta,
mas ele já não estava lá.
- E você não viu ou ouviu nada relevante depois desses acontecimentos?
Como passos pesados ou barulho de algum carro? – perguntou Nick a Clara.
- Na verdade sim, eu ouvi um ronco choroso saindo de um caminhão, mas
só isso.
- Obrigado pelo seu tempo, foi de demasiada ajuda – disse Nick
finalizando a conversa com a garota.
Tempos depois, o detetive deduziu várias pistas, como a que Isaac foi
levado em uma van, que seria a responsável pelo ruído choroso. A Xerife até
lembrou de alguns possíveis suspeitos, que eram alguns colegas de faculdade de
Isaac que o odiavam, mas eles logo foram descartados, pois ela se lembrou que
450
nenhum desses garotos tinham idade para dirigir. O que levou os investigadores a
olharem as filmagens das câmeras de trânsito. Nick conseguiu a placa da van e foi
acompanhado pela Xerife até a casa onde supostamente morava a família cujo
veículo pertencia, os Carter.
Chegando na fazenda da família, Nick e a Xerife decidem olhar pela
janela de um celeiro que tinham lá, e, para surpresa deles, avistaram Isaac lá dentro,
com uma arma apontada em sua direção. Eles, então, decidiram atirar dardos de
tranquilizantes em todos os homens presentes na casa, e assim, libertam Isaac.
Mais tarde, quando a vítima já estava sob cuidados médicos, Nick
pergunta a um dos culpados o porquê de eles terem sequestrado Isaac, e ele
responde:
- Porque eu e minha família gostamos da caça. Uma vez ao ano, nós
sequestramos duas pessoas, e assim brincamos de caça. Nós as soltamos pela
floresta e lhe damos somente uma arma para se proteger. Colocamos armadilhas e
nos divertimos com os tombos e os gritos desesperados da vítima.
Depois dessa revelação, todos ficaram bem. Isaac está finalmente em
casa com a sua família, os bandidos foram presos, e cada família na qual algum
membro já tinha sido sequestrado por esses criminosos, está finalmente sabendo o
que aconteceu com seus entes queridos, e como os bandidos acabaram presos.
Nick então volta para casa em paz, sabendo que ele ajudou pessoas e fez
o que ele mais ama na vida, resolver casos dados como impossíveis.
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Os alunos foram orientados a criar um conto de terror, inspirados pela obra do famoso escritor
Edgar Allan Poe.
452
Os alunos foram orientados a criar um conto de ficção científica, inspirados pelo obra de Isaac
Asimov e pela robô humanoide Sophia.
Illusion
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Todos se olham estranhamente e pensam em uma forma de sair e se
salvar desse outro mundo que ficava em outra dimensão, até que percebem que o
melhor a fazer seria procurar atalhos e saídas para fugirem de lá.
Estavam caminhando pelas ruas misteriosas até que se deparam com um
monte de pessoas deitadas no chão aparentemente a beira da morte, com uma
aparencia horrivel. E então Hayley decide perguntar.
- Ei vocês, o que estão fazendo aqui?
Até que uma menina bem novinha, com uma voz fininha que quase não
saía, diz:
- Estamos todos aqui a anos e nunca conseguimos achar a saída desse
maldito lugar, tomara que vocês tenham mais sorte que a gente, porque se não
saírem daqui em 48 horas vocês ficaram presos para sempre em ILLUSION, eu
recomendo a vocês a irem pelas ruas que estiverem com muitos destroços nelas,
como por exemplo, restos de carro e sempre olharem se há uma mancha vermelha
nas primeiras sinalizações de trânsito velhas que virem, lá e um bom caminho para
se achar a saída.
E então os amigos foram a exploração da cidade, prestando bastante
atenção nos detalhes das dicas daquelas pessoas com que conversaram.
Quando estavam na terceira rua avistaram logo a mancha vermelha no
sinal de trânsito velho e então se aproximaram para ver o que tinha lá de tão
especial que os ajudaria a fugir. Já estavam bem perto até que escutam um barulho
muito alto, parecia um rugido, e quando olharam para trás viram um enorme bicho
aparentemente um leão, porém gigante e com duas cabeças. Todos se apavoraram
e começaram a gritar pedindo socorro até que Calvin pede silêncio e diz:
- Galera, este bicho parece um brinquedo que tenho em minha casa, e
todas as noites me assusto ao olhar para ele.
Os amigos ficaram curiosos com a situação porém estavam com tanto
medo que nem prestaram atenção, e então correram o mais rápido que conseguiram
e enquanto estavam correndo Calvin tropeça de repente em alguma coisa e quando
ele olha para trás o leão de duas cabeças está com a boca bem na sua frente
prestes a comê-lo e o que aconteceu já era previsto, em segundos a cabeça de
Calvin e arrancada pelo grande leão e os amigos ficam em choque e param de
correr e imediatamente o leão desaparece.
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Ninguém entendeu nada do que tinha acontecido, porém estavam tão
tristes pela perda do amigo que nem estavam prestando atenção nas coisas, exceto
Brody que estava bem atento, olhando a cada detalhezinho que ele via nas ruas.
As 24 horas se passaram e só os restava mais um dia para conseguirem
escapar, porém já estavam perdendo as esperanças, pois ate entao nao tinham
descoberto nada que os ajudasse. Até que Brody se põe a frente dos amigos e
novamente por sua grande inteligência diz:
- Amigos, nao vamos perder a esperança, eu tive uma ideia! Pensei e
observei muito no dia de ontem todas as coisas pelas quais passamos. Olhem,
ontem quando vimos o grande leão Calvin disse que era igual a um que ele tinha em
seu quarto e que o assustava, ou seja, este jogo pega suas informações sei lá como,
e as colocam como desafios para você principalmente seus medos tanto é que o
leão foi diretamente no Calvin, então eu acredito que a única saída que temos deste
jogo e enfrentar nossos medos sejam eles quais forem.
E então, todos concordaram imediatamente com Brody e foram as suas
missões. Passaram se poucas horas e então foram aparecendo robôs, outros bichos
de duas cabeças, e fantasmas com olhos de laser que eram os maiores medos dos
outros quatro amigos e todos conseguiram enfrentar os tais monstros, porém se
passaram as 48 horas e nada acontecia naquela cidade, até que Sarah diz:
- Preston, o que estava escrito na capa do jogo quando o abriu?
E então ele responde:
- Estava escrito assim: Este é o jogo que os levará ao futuro sem vocês
saírem do lugar.
E sarah conclui seu pensamento dizendo:
- Meu Deus, tudo faz sentido agora. Pensem comigo, este jogo é somente
uma ilusão que foi colocada em nossa mente, pois ele está nos levando ao futuro
porém sem que precisemos sair do lugar, ou seja, a casa do Preston. Olhem aquele
lugar ali embaixo das teias de aranha e de toda poeira, e exatamente igual a entrada
da casa do Preston. Bom, parece que agora você não é o único esperto por aqui não
é mesmo Brody!
E então todos começam a rir, porém concordam com Sarah. Minutos
depois todos veem que o lugar já não é o mesmo e tudo vai voltando ao normal até
que quando percebem estão de volta ao quarto de Preston e eles ficam muito felizes
455
por terem conseguido escapar da tal armadilha do jogo. Porém a felicidade dos
amigos se acaba em pouco tempo ao perceberem que Calvin não estava lá com
eles e então todos saem da casa de Preston e vão a uma praça lá perto para
conversarem sobre o ocorrido.
Ao chegarem lá, conversam e refletem sobre todos as coisas pelo que
passaram até que escutam uma voz e quando olham Calvin estava vindo em suas
direções e então, todos saem correndo ao encontro de Calvin explodindo de
felicidade e então Calvin fala:
- Gente, o que foi? Eu sei que fiquei muito tempo preso no trânsito até
que perdi o aniversário do meu amigo, me desculpe, tentarei recompensar isso
tá?,aquele maldito sinalizador que não estava marcando a cor vermelha para os
carros pararem.
E então todos os amigos se olham e pensativos perceberam que na
verdade Calvin nunca chegou a casa de Preston para o aniversário para jogar o tal
jogo com eles e que na verdade era tudo uma questão de ilusão.
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Os alunos foram orientados a criar um conto de enigma e/ou mistério, inspirado pelo obra do
famoso detetive inglês Sherlock Holmes.
A herança
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vítima. E, além disso, o registro de uma faca de caça comprada pelo seu tio,
justamente a faca do crime.
Tudo havia sido armado, sabiam o que tinha acontecido após o tio ir
confessar na delegacia.
O gás para adormecer não tinha funcionado por estar vencido, assim a
tia, em desespero, recorreu a um suposto plano B. Deu algumas facadas, o tio ficou
em observação. Mesmo com as facadas, a menina resistiu e conseguiu fugir até seu
quarto, tentou ligar para a polícia e se escondeu atrás da cortina. Eles a acharam e
acabaram seu trabalho, a matando. Depois a jogaram do quarto, enrolada no tapete,
ao telhado. O tio ligou para a polícia para parecer que não sabia de nada. Isso tudo
por causa da morte da avó da vítima, cuja herança foi deixada que, caso morresse,
iria para a sua tia.
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Os alunos foram orientados a criar um texto dramático, retomando o cenário de Sonho de uma
noite de verão, de William Shakespeare. Para isso, a peça deveria ser ambientada numa
floresta encantada, onde pessoas comuns se deparam com seres mágicos.
Terceiro ato
Cena I
Menino: Pai, eu preciso voltar para lá para rever meus amigos. Eu prometo que
volto rápido.
Pai: Ok, lembre-se de voltar antes da noite cair, para irmos juntos depois.
[Luíza começa a observar a família e ,segue o Menino, após ele sair de casa.]
Os dois chegam no bosque, o Menino não viu que alguém estava o seguindo.
Luíza: Que tipo de lugar é esse? O que são essas criaturinhas estranhas?
Menino: O que você está fazendo aqui? Como você me vê? Quem é você?
Luíza: Ei, eu sou a Luíza! Eu te vejo da mesma forma que você me vê, que pergunta
doida. Qual é o seu nome? E como nunca tinha visto esse lugar antes? Eu sempre
venho aqui desde criança. O que são essas criaturas?
Menino: Luíza, você estava me seguindo? Essas criaturas são fadas, se estiverem
te olhando muito é somente porque nunca te viram antes, essa que está no seu
cabelo é a Alice. Mas não temos tempo de ficar conversando, eu não sei como você
conseguiu entrar aqui mas, com certeza, precisa sair.
Luíza: Sim, estava te seguindo. Me desculpe, sou curiosa. Mas não vou embora,
agora, de jeito nenhum! Esse lugar é muito lindo. Olá, Alice.
Menino: Ai, meu Deus, é cada uma que eu me meto. Venha aqui então, vou te
apresentar aos meus amigos.
Menino: Esses são: Vinícius, Henrique, Rodrigo e Lucas. E, gente, essa é a Luíza.
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Amigos: Oi, Luíza, prazer.
Menino: Luíza, eu e os meus amigos somos de outra realidade. Você nos vê com
uma forma humana, mas as fadas do bosque nos veem de outra forma.
Luíza: Realidades? Como assim? Nem sabia que existia mais de uma. Mas se você
é de outra realidade e, somente aqui no bosque podemos ver seres de outras
realidades, como consigo te ver na sua casa? E no bairro?
Menino: Também estou me perguntando isso, seres da sua realidade nunca entram
em contato com os das outras realidades, são chamado de não mágicos.
Menino: Isso mesmo. Luíza, agora precisa ir embora, já está ficando tarde.
Luíza: Ok, então. Aqui é a casa onde eu moro. Tchau, até mais.
[O Menino volta para sua casa. E seus pais o veem com Luíza.]
Pai: Quem é aquela menina que estava andando com você? Você sabe que não
pode ficar andando por aí com seres não mágicos.
Menino: Mas ela me seguiu até o bosque e conseguiu entrar. Então eu levei ela de
volta para casa.
Menino: Isso eu também não sei. Ela deve ter nascido com algo diferente dos seres
não mágicos.
[Menino sai de cena. Alguns dias se passam e Menino e Luíza se encontram muitas
vezes no bosque.]
Mãe: Roger, lembra quando o Menino nos contou sobre seus encontros com Luíza?
Precisamos de fazer algo sobre aquilo, esse contato entre realidades nunca
aconteceu antes! Pode acontecer algo de ruim.
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Pai: A única coisa que podemos fazer é falar para ele não se encontrar e nem
conversar com aquela menina.
Mãe: Talvez isso seja necessário para que, não haja, nenhuma consequência pior.
Menino: Se algo de ruim acontecer, Luíza pode se machucar. Gosto muito dela e
não quero que isso aconteça. Preciso evitá-la.
[O Menino sai de cena. Luíza entra em sua casa em seguida e se dirige a sua mãe.]
[Luíza chega no lugar onde se localiza o bosque, porém, não consegue ver ele mais.
Avista Menino.]
Luíza: Oi! Não te vejo desde ontem de manhã, o que está havendo?
Menino: Luíza, eu não posso mais falar com você. Tenho que ir.
Luíza: Mas por que não? Volta aqui para me falar o que aconteceu!
Luíza: Não entendi o porque disso ter acontecido, não entendi mesmo.
[Muitos dias se passaram e Luíza não encontrava o Menino nem sua casa mais,
nem pelo bairro e nem pelo bosque. Um dia resolveu entrar na casa dele, quando
viu a porta aberta e, lá estava em seu quarto, com a casa toda vazia, Menino.]
Menino: Luíza, preciso ser breve. Senti muito sua falta nos últimos dias mas,
infelizmente, não poderei mais te ver. O que acontece é que, essa nossa amizade,
não era pra existir. Nós não deveríamos nem estar conversando agora porque,
pessoas de realidades diferentes, não deveriam se ver. Eu precisava te explicar
tudo, antes de ir totalmente. Vou sentir muitas saudades, os momentos que
passamos lá no bosque foram muito legais, pena que não poderá mais ir lá, você só
conseguia entrar lá e ver as coisas porque estava comigo. Me desculpe por tudo
isso mas, tenho um presente. Para nunca se esquecer de mim. Não tenho mais
tempo, tome, a esconda bem.
[O menino desapareceu em frente aos seus olhos, sem explicar mais nada e deixar,
em Luíza milhões de dúvidas mas a certeza de que nunca mais veria seu amigo.
Estava chorando muito quando, olhou para o chão e viu seu presente. Era Alice, a
fadinha encantadora que havia visto no seu primeiro dia no bosque.]
Alice: Olá, Luíza. Fique tranquila, ninguém além de você pode me ver mas, estarei
sempre ao seu lado.
461
Maria Flor: Na na na na.. não me lembro, mas sei que estou apaixonada por você.
Dom Pedro XVIII: Minha Flor, finalmente te encontrei, pensei que teria lhe perdido
nesta enorme e encantada floresta Amazônica.
Esteves: Cuidado, mulher, é o que todos dizem eu lhe farei rainha em minha casa
flutuante, vamos pescar e colher açaí para sobreviver.
Dom Pedro XVIII: Maria Flor, perdeu o juízo? Sua mãe vai ficar louca, ela te criou
para o poder…
Esteves Arão: Você acha que tem poder melhor do que viver comigo?
[Nisso vem chegando Cisá e Cururu correndo e vendo a cena inteira atrás da maior
árvore da região que para eles é uma árvore sagrada.]
Cisá: Viu chefe agora pela primeira vez na história me elogiou e o Dom Pedro XVIII
vai casar com a filha do pajé Konohamaru e ela será a imperatriz do nosso Brasil
encantado.
462
Os alunos puderam escolher o tema de sua redação!
O primeiro teste dos irmãos, Alice e Caleb, para a empresa de motos Ford
foi hoje à tarde. Eles estavam meio nervosos por ser o primeiro emprego que
encontraram depois de um longo tempo de procura, e ele ainda paga bem. O que
eles terão de fazer consiste somente em testar motos, que serão lançadas após os
testes, em um lugar não muito distante da cidade. É num lugar meio montanhoso,
mas com uma parte asfaltada em um terreno de mais ou menos sete quadras de
futebol.
Alice e Caleb às três horas em ponto estavam prontos, pegaram o metrô
para fora da cidade. Ao fim da linha, um carro preto da empresa, Ford, estava os
esperando. Alice achou estranho por eles testarem motos em uma região restrita, há
muito tempo, pelo governo. Caleb a acalmou dizendo que o lugar havia sido liberado
pelo governo para serem testadas as motos.
Ao chegarem no local perceberam que era bem grande e o que mais os
chocou foi o contraste entre as árvores, e a natureza, com as quadras asfaltadas.
Colocaram a roupa de proteção e o capacete e foram testar as motos.
Depois de vários testes os cientistas que estavam no lugar pediram para
que os irmãos, se não fosse incômodo, testassem a velocidade máxima que a moto
poderia chegar. Alice pensou em dizer que não poderia, pois achava muito perigoso
mas, seu irmão, a conhecendo muito bem, já sabia o que iria dizer e a puxou para
uma conversa.
- Alice, eu já sei o que está pensando, mas antes de falar qualquer coisa
pense no dinheiro que estaríamos perdendo se recusarmos, e você sabe que
precisamos dele! Por favor vamos fazer teste, não há porquê ter tanto medo
também, nós estamos com equipamento de segurança!
- Ok, Caleb, mas só uma vez, e se der errado a culpa é sua!
Lá foram os irmãos fazer o teste que mudariam as suas vidas.
A moto chegou a 299 km/h, mas após os 300 km/h, a moto chegou a
velocidade da luz fazendo com que ela se chocasse com a realidade e fizesse com
que criasse ali um portal invisível do tempo, e, na hora, foram levados para o futuro.
463
A primeira impressão não foi muito boa, caíram em um lago. Ficaram
totalmente desorientados e assustados ao verem todos aqueles robôs voando,
prédios com mais andares do que se poderiam contar, elevadores que subiam os
andares por fora dos prédios em uma velocidade indeterminável. A segunda
impressão também não foi muito boa, de cara foram dados como procurados e
tiveram de fugir para o “bueiro”. O bueiro consistia em um tubo gigante azul onde
estavam todos os procurados da cidade que, no caso eram apenas dois robôs,
Robot Robt e seu irmão mais novo, Scott. Ao verem Alice e Caleb foram falar com
eles.
- Olá, Alice! Olá, Caleb! Sejam bem vindos ao bueiro! Não temos muita
comida por aqui, mas temos sobra delas - disse Robot Robt com um prato de sobras
na mão.
Alice se espantou, e disse:
- O quê? Que nojo! Quem são vocês e o que estão fazendo aqui?
Foi aí que Robot Robt se apresentou e apresentou seu irmão, explicando
como chegaram ali:
- Bom, não é uma história nada bonita. Acontece que, eu e o meu irmão
estávamos em mais um dia de trabalho no Castelo de prédio, onde o nosso rei mora.
Para nosso espanto chegou um intruso nada convencional, do qual aposto que
viram várias propagandas por aí em vários prédios, John o concorrente a coroa.
Está certo que o nosso rei já está ficando muito velho mas já existem
tecnologias para fazer com que ele dure por mais um tempo. Eu e o meu irmão não
gostamos muito de John e sempre que ele nos vê implica com nós dois, mas nosso
rei sendo sempre muito bondoso, não tem nada contra John mas, somente nós
sabemos os planos malignos que John trama contra o nosso rei. Foi aí que John, em
movimento estúpido, que com certeza não foi feito sem querer, deu um chute em
meu irmão e ainda o culpou por sujar o seu sapatos. Aí eu não me aguentei. tive que
tirar satisfação disso. Mas aí ele me tirou do castelo e me jogou no bueiro, só que o
rei não sabe disso, ele acha que John apenas nos levou para o castelo dele pois
disse que precisava de mais empregados.
Desde então, eu e o meu irmão procuramos formas de sair daqui e ir falar
com o rei, mas os guardas de John fazem uma patrulha secreta por essa região, ele
somente não me levou para cadeia pois sabe que todos os prisioneiros são
464
identificados pelo rei. Nos ajudem a sair daqui que ajudamos vocês a ir falar com o
rei e pedir uma cidadania.
E assim foi feito, mais rápido que do que se podia pensar eles elaboraram
um plano para que conseguissem sair dele.
Os dois reconhecidos como fugitivos, Alice e Caleb distraíram os guardas
enquanto Robot Robt e Scott saíram dele assim os robôs pegaram um carro de um
homem que estava por perto emprestado E voltaram para pegar Alice e Caleb.
Como entrariam no Castelo? Pelos tubos de ventilação conectados ao
chão! Ao subirem pelos tubos, por um caminho bem cansativo mas, pelo menos os
irmãos e os robôs haviam conseguido luvas que grudavam no tubo de ventilação
quando estavam no bueiro.
Subiram ao quarto do rei, lá encontraram uma cena surpreendente, o rei
quase sendo morto por John! Robot Robt rapidamente com o seu braço elástico
tomou a faca da mão de John e o empurrou para trás o enrolou em seu braços até
os guardas de metal chegarem, Scott socorreu o rei e colocou esparadrapos
tecnológicos em suas feridas.
Os médicos levaram o rei para o hospital, lá foram dados a ele vários
medicamentos e as suas feridas foram curadas pelo olho contido nos esparadrapos
que Scott colocou em sua pele.
Após tudo isso, um tempo se passou para que Caleb e Alice decidissem
se queriam ou não voltar para o passado. A cidadania foi garantida para eles. Os
irmãos tiveram uma conversa:
- Caleb não te culpo por estar com medo, mas você quer continuar aqui
ou procurar formas de voltar ao nosso tempo? - disse Alice.
- Alice eu estava com medo mas agora pensando bem, prefiro continuar
aqui após a morte de nossos pais não consigo esquecer o acontecimento, ainda
mais naquele tempo que tudo me lembra eles, aqui podemos recomeçar a vida de
um modo melhor! Além disso não temos mais familiares sobreviventes.
Uma revelação foi feita:
- Você seriam Alice e Caleb Robert?
Eles afirmaram com a cabeça respondendo a pergunta do rei.
- Nome de um velho amigo meu, esse aqui.
Mostrou uma foto, era o pai de Alice e Caleb.
465
Com essa revelação, o rei deixou eles ficarem no castelo. Contou para
eles que o seu pai havia ajudada ele, antes de morrer, a criar um portal do tempo e
assim ele veio para o futuro, infelizmente sem seu parceiro.
Viveram felizes em 2070 e todos os anos seguintes por todo o resto de
suas vidas.
466
Os alunos foram orientados a criar um conto de ficção científica, inspirados pela obra de Isaac
Asimov e pela robô humanoide Sophia.
467
habitantes do planeta Terra, do egoísmo, das guerras, destruição das florestas e
poluição dos oceanos e rios. Então, pensando em ajudar os pobres seres humanos
conseguiram amostras do DNA humano e os robôs cientistas estudavam a cura para
o câncer, diabetes, HIV e Alzheimer. Confesso que ficamos até envergonhados.
Fomos de volta ao presente, mas antes nos despedimos do Chidi, aprendendo que
humanos e robôs podem viver em harmonia.
De volta a 2018, contamos toda a estória aos nossos colegas e todos a
amaram.
Agora a moto está estacionada na garagem, aguardando por novas
aventuras.
Quem sabe quando o ser humano for menos hostil, egoísta e não
oferecer risco algum, eu convide o meu amigo robô para visitar o planeta Terra.
468
Os alunos foram orientados a criar um conto de ficção científica, inspirados pela obra de Isaac
Asimov e pela robô humanoide Sophia.
Era ano de 2018 em uma pequena cidade em Portugal. Havia dois jovens,
seus nomes eram Aline e Jorge, eles eram grandes amigos.
Certo dia eles estavam brincando perto das ruínas de uma casa, quando
de repente viram uma luz que parecia ser uma grande explosão. Eles foram até o
local quando viram que um humano do futuro provocara aquela luz. Aquele humano
era brasileiro, e estava muito machucado e estava prestes a morrer. Com suas
últimas forças ele pede aos jovens:" usem esta bússola ela pode vos
teletransportarem e pode viajar no tempo. Vão para o Brasil no ano de 2148. Cronos
voltou e está disposto a acabar com todo espaço tempo e vocês podem ajudar a
salvar o tempo".
Então o homem morreu. Eles ficaram bastante perturbados com tudo que
tinha acontecido mas viram que era necessário ajudar aquele homem a cumprir sua
tarefa. Eles se entreolharam pegaram o bússola e foram. Chegando lá viram que o
Brasil era um país que tinha piorado muito dos tempos para cá, a violência tinha
aumentado e não tinha nenhuma forma de governo e ordem. Por isso Cronos
decidiu se estabelecer no Brasil, e recebeu ajuda de todos os perigosos criminosos,
mas nenhum deles sabiam que a humanidade iria acabar por conta do plano de
Cronos.
Sem terem outra opção foram até os Estados unidos que em 2018 era a
maior potência mundial. Lá tinha se expandido muito, já tinha a existência de carros
voadores, tecnologia desenvolvida e novos recursos artificiais para substituir a
natureza, para que conseguissem viver com o pouco de natureza que restara.
Chegando lá marcaram uma audiência com o presidente, mas ele não quis dar
ouvidos aos jovens até que eles mostraram o relógio do homem do futuro, que havia
morrido. O presidente ficou em choque o viu que o caso era de extrema urgência.
Aquele homem que havia morrido era o comandante das forças mundiais do
exército. Então o presidente reuni todos os homens que compunham o exército
mundial e comandou que dirigissem até o Brasil.
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Cronos já suspeitava que uma hora ou outra os Estados Unidos iriam
tentar acabar com todo seu plano de destruir o espaço tempo então ele decide
deixar seu exército de criminosos de prontidão. Quando o exército mundial chegou
começaram uma grande batalha, mas o exército de Cronos não resistiu afinal tinham
menos recursos e menos homens para lutar.
Todos acharam que Cronos estava dominado quando, na verdade Cronos
revela sua máquina que destruiria o espaço tempo. Mas sua máquina não funciona
da maneira que esperava que iria funcionar. A máquina explodiu e levou os dois
jovens e o robô, K19 de batalha, para uma outra dimensão, a dimensão X.
Quando eles recuperaram a consciência após terem chegado na
dimensão X, acharam que ainda estavam na Terra, pois como eles eram do passado
eles imaginavam tudo que era possível e não era possível na Terra do futuro da
Terra. Mas então eles foram informados de onde eles estavam. Travis e Klark tinha
acolhido Aline, Jorge e K19 em sua casa. Aline e Jorge ficaram apenas
inconscientes por conta da explosão, mas K19 havia queimado alguns de seus
circuitos, mas logo estaria assim como novo.
Eles finalmente decidiram sair para ver onde realmente estavam. Eles
viram que naquela dimensão o céu era escuro e os habitantes de lá eram bastante
similares aos humanos e todos tipo naves parecidas aos carros terrestres.
Passaram-se meses, K19 já estava funcionado perfeitamente, mas não
conseguia ter sua inteligência artificial, pois como ele estava em outra dimensão
nem ele nem ninguém conseguia acessar nenhum tipo de meio de comunicação que
estava ligado a Terra, mas seus aparelhos funcionavam de maneira muito fraca e
por muito pouco tempo.
Jorge e Aline sabiam que é possível viajar de uma dimensão a outra se
atingissem uma determinada velocidade, afinal eles tinham visto o filme de Phineas
e Ferb. Então eles procuraram uma nave que fosse forte o bastante para que
atingisse mais de 100 000 km/h eu era a velocidade necessária para viajar entre as
dimensões, mas eles não encontraram nenhuma nave com essa capacidade, a
única solução era ter que construir uma nave que tivesse essa capacidade.
Então começaram. Tiveram a ideia de fazer ajustes em uma outra nave,
mas todas as tentativas fracassaram, pois todas as naves sobrecarregavam e logo
explodiam. Travis, Klark e K19 iriam ajudar, mas apenas com os trabalhos braçais.
470
Nos dias pra cá os circuitos de K19 estavam bastante estáveis e talvez ele poderia
se sobrecarregar e se destruir a qualquer momento.
Nos últimos dois meses Jorge e Aline estavam se adaptando bem com a
atmosfera da dimensão, mas certo dia eles pegaram um forte resfriado. O que na
Terra seria fácil de se resolver na dimensão X aquilo era uma doença sem cura. Em
poucos dias eles morreram, assim com K19 que explodiu.
Mesmo mortos eles estavam prestes a terminar a nave, então Travis e
Klark terminaram a nave e conseguiram mandar um recado a Terra. O recado dizia:
“Aline e Jorge foram grandes heróis para toda a civilização de 2148 para frente. Eles
salvaram todas as vidas da Terra e de todos os outros planetas, afinal sem o tempo
nenhum desses planetas que conhecemos e não deixariam de existir sem o tempo.
Todos devemos agradecer imensamente por todas as recentes ações voluntárias de
Jorge e Aline, pessoas de espírito tão forte, mas foram vencidos pela doença que
chega ao seu corpo e eu os mata de maneira tão inesperada, que sejam para
sempre lembrados entre nós.”
Quando a mensagem chega a Terra ela fora transmitida para todo o
mundo e para as colônia da Lua e de Marte. Todos no mundo ficaram emocionados
com o recado e ficaram em respeito a eles toda uma semana em luto. Além disso
fizeram um estátua que simbolizava sua grandeza, com a seguinte frase: “nada vale
sem o tempo”.
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Os alunos foram orientados a criar um conto de ficção científica, inspirados pela obra de Isaac
Asimov e pela robô humanoide Sophia.
O passado afetivo
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Os alunos tiveram mais contato com grandes poetas, como Carlos Drummond de Andrade,
João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira e Cecília Meireles. Inspirados pelo trabalho com a
linguagem, os alunos foram orientados a produzir um poema.
A vida, o que é?
O que é a vida?
É um simples trajeto que temos que seguir?
Ou um misto de emoções?
O que é a vida?
Ela é só alegria?
Bem que eu queria
Então, ela contém tristeza junto com alegria?
É justamente isso.
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Os alunos foram orientados a criar um conto de ficção científica, inspirados pela obra de Isaac
Asimov e pela robô humanoide Sophia.
474
Na hora de enfiar a aranha percebem que ela morreu e todos ficaram
desesperados e Gabi mais ainda. Conversou com os médicos e eles disseram que
não tem mais jeito é Gabi toma uma decisão de voltar para onde estava, no caso o
presente e levar sua avó de volta, não querendo enfrentar o que o futuro a espera.
Gabi, com sua avó foi para a nave e voltaram no tempo. Chegaram quando estava
de noitinha, na mesma hora que saio.
No dia seguinte Gabi levou, sua avó nos melhores médicos, até num
psiquiátrico, pois sua avó não parava de falar nos cristais de ouro, mas, não
adiantou nada, sua avó no caminho havia falecido.
Gabi ficou muito chateada, mas viu que fez o melhor que pôde, e com
muita dor e força, a enterrou no mesmo cemitério de seus pais.
475
476
Trabalhando o gênero textual CONTO SOCIAL, os alunos foram estimulados a produzir um
texto de tema livre, respeitando as características do gênero.
A realidade é fria
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De súbito o senhor emocionado abaixa a cabeça e começa a falar.
- Sim, foi muito difícil, mas o mais difícil não foi viver na rua, mas sim
conviver nela e aguentar os preconceitos, tanto que você foi o primeiro a me
perguntar como eu me sentia em relação a isso.
O homem de terno e gravata pensou por um instante o quanto era sofrida
a realidade daqueles que moram nas ruas e como ela é ignorada pelas pessoas.
O senhor curioso pergunta para o homem de terno e gravata por que
alguém como ele estava naquela situação.
Comovido pela história do outro ele decide contar a sua também.
- Eu não sou o homem que você pensa que sou, perdi tudo, não tenho
mais emprego e vou ter que vender minha casa para pagar minhas dívidas.
Ao terminar de falar, os dois se abraçaram para consolar um ao outro e
também para tentar afastar o frio que sentiam, mas acabou que eles ficaram assim
abraçados e imóveis até o outro dia, pois naquela madrugada os ventos frios
levaram suas angústias, suas dores, suas felicidades e só deixaram seus corpos
frios e sem vida.
478
Trabalhando o gênero textual CONTO PSICOLÓGICO, os alunos foram estimulados a produzir
um texto de tema livre, respeitando as características do gênero.
479
A chuva não parava e os monstros dos pesadelos do menino começaram
a tomar forma em raios e relâmpagos, o menino pensara que até fosse julgamento
divino.
As trevas desfizeram-se e de súbito a natureza voltou ao seu resplendor,
para a felicidade do garoto e de todos naquela casa, depois daquele dia fatídico o
restante das férias do menino foram tranquilas e agradáveis, mas ele nunca mais ia
esquecer daquele dia que “choveu canivete” em frente de seus olhos.
480
Trabalhando o gênero textual CRÔNICA, os alunos foram estimulados a produzir um texto no
qual fosse discutido algum padrão social, respeitando as características do gênero.
Azul no rosa
481
Trabalhando o gênero textual CONTO PSICOLÓGICO, os alunos foram estimulados a produzir
um texto de tema livre, respeitando as características do gênero.
Olhar cheio
482
que estava por vir, o garoto mantinha o olhar fixado no bege já desgastado da
parede enquanto o homem falava, se recusando a ouvir uma palavra sequer que o
homem dizia. Porém, assim que o homem colocou a mão em seu ombro de tal forma
que o pudesse confortar, o garoto deixou a sala.
Ao andar pelos corredores não mais se sentia envergonhado ou
intimidado em se permitir desabar. Acreditava que guardar a dor para si era como
um veneno que corrói a alma com o passar do tempo, e não estava disposto a
destruir a si mesmo, já estava destroçado o suficiente.
Se lembrou da felicidade que vira nos olhos dos adolescentes contentes
no mesmo dia e se sentiu estremecer quando percebera que já havia sentido toda
aquela felicidade e nem era ciente. Aos poucos, o olhar antes vazio do garoto se
enchia cada vez mais.
483
Trabalhando o gênero textual CONTO PSICOLÓGICO, os alunos foram estimulados a produzir
um texto de tema livre, respeitando as características do gênero.
484
movimentada e cheia de alegria, e isso me fez muito mais feliz por ter uma
companhia para a vida toda.
Vi uma gritaria, uma correria sem fim, minha mãe chorando, desesperada,
minha vó tentando ajudá-la, mas estavam da mesma forma. Eu estava lá, sentado
na cama sem entender nada, apenas observando. Mesmo não entendendo nada,
senti como uma espécie de calafrio, e me senti trêmulo e com muito medo.
Subitamente, minha mãe gritou de seu quarto “troque de roupa, pois vamos ao
hospital”, foi aí que senti aquele arrepio da ponta dos dedos do pé até a ponta do
último fio de cabelo presente na cabeça.
Pegamos um táxi em direção ao hospital. Dentro do carro estava eu,
olhando através do vidro aquele dia claro e quente, mas por dentro o dia mais
escuro e frio que eu já havia presenciado.
Chegando no hospital, ao entrar no quarto, me senti deslocado, uma
pessoa sem rumo, queria estar em qualquer lugar, menos ali. Foi a pior cena que eu
já havia visto na minha vida: meu avô deitado naquela cama com aqueles tantos
aparelhos o ajudando a respirar, mais parecia um robô. Sem hesitar, saí correndo
daquele quarto, esperando apenas esquecer aquela imagem, com a esperança de
que aquela sensação de medo e nervosismo nunca mais se repetiria. Minha mãe foi
atrás de mim na tentativa de me acalmar, pois ela já sabia o que estava por vir.
Então ficamos lá, horas e horas, esperando algum doutor passar. Sentei-
me em um velho sofá que tinha no quarto, ele ficava do lado da cama que estava o
meu tão amado “robô”. Enquanto eu estava sentado no sofá eu pensava em mil e
uma possibilidades de tentar agradá-lo, mas a única coisa que vinha na mente era a
possibilidade de não o tê-lo mais ao meu lado.
Ao final do dia retornei a casa com a mesma sensação de tristeza e
expectativa, não consegui pregar o olho durante a madrugada, apenas conseguia
pensar naquele homem que era mais que um pai para mim, aquele homem com
485
quem eu tivera várias lembranças juntas. Então foi aí que o telefone tocou, eu
pensara que era algum parente perguntando a respeito do meu vô, mas não, era
minha mãe chorando, eu apenas podia ouvir minha vó chorando e gritando “EU TE
AMAVA TANTO, EU TE AMAVA TANTO...”. Não precisei de nem mais uma palavra
para entender, apenas desliguei o telefone e me tranquei em meu quarto, não queria
conversar com ninguém naquele momento, apenas ficar em meu mundinho com os
meus pensamentos sem ninguém interferir neles.
Minha cabeça naquele momento estava tão vazia, mas não era vazia por
falta de pensamentos, era vazia pelo fato de me sentir vazio emocionalmente, não
conseguia chorar, nem me sentir triste, apenas fiquei sentado na cama, sozinho,
vazio, pensando apenas na falta que aquele tal “robô” iria fazer.
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Texto produzido a partir do tema A BUSCA PELO CORPO PERFEITO.
487
Trabalhando o gênero textual CONTO PSICOLÓGICO, os alunos foram estimulados a produzir
um texto de tema livre, respeitando as características do gênero.
Como o vento
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O tempo passava e ninguém havia dado notícia, meu avô começou a ficar
abatido e eu não podia deixar que acontecesse porque era seu aniversário, então
pedi a ele que me contasse histórias de quando era criança.
À medida que o tempo foi passando, ele ia me contando todas suas
histórias, riamos e, por trás de seus alegres sorrisos, escondia a tristeza de seu
coração.
Já era tarde e eu precisava dar notícias a minha mãe, por isso liguei para
ela avisando que era aniversário de meu avô e que iria dormir na casa dele.
Perguntei a ela se iria passar lá, mas estava cheia de trabalho e tinha reunião cedo
no próximo dia. Então passei o telefone para meu avô e ela lhe desejou feliz
aniversário. Senti meu coração cortar ao vê-lo na maior felicidade.
Era seu aniversário e recebeu apenas três parabéns, o meu, de minha
mãe e da sua estranha vizinha da frente. Como estava de noite, fomos dormir e, no
outro dia, no momento em que fui acordá-lo, ele não levantava, nem mexia.
Com meu coração acelerado, reparei numa carta que se encontrava na
sua cômoda. Nela, explicava que meu avô sofria de MRSA, uma doença rara que
destrói os pulmões e não possui cura, restavam a ele poucos dias de vida, e aquele
seu aniversário tinha sido o último.
Sentia lágrimas escorrerem sobre meu rosto e meu corpo começou a
tremer, desabei no chão e só passavam pela minha cabeça as lembranças com ele.
Pelo menos pude fazer parte do último dia da sua vida.
Desse dia em diante meu avô era como o vento, não podia vê-lo, mas
podia senti-lo.
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Texto produzido a partir do tema VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: O LIMITE ENTRE O
PÚBLICO E O PRIVADO.
Exposição na timeline
Isadora Debeche Vieira
490
Em comemoração ao Mês do Folclore, a bibliotecária Wingrid preparou uma visitação à
biblioteca para envolver os alunos e apresentou a eles a Literatura de Cordel, tema tão
relevante para a nossa cultura. Como fruto do trabalho, os alunos foram desafiados a fazer um
cordel. Confiram!
O país do Futebol
E no país do futebol
O povo não liga se aumentarem o etanol
Pois a maioria não sabe contar,
mas sabem ler o número do placar
E eu aqui reclamando sem parar
Mas na verdade sou mais um daqueles que xingam a situação
Mas não ajudam a achar eleição
Espero que a população tenha salvação em pleno ano de eleição
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Em comemoração ao Mês do Folclore, a bibliotecária Wingrid preparou uma visitação à
biblioteca para envolver os alunos e apresentou a eles a Literatura de Cordel, tema tão
relevante para a nossa cultura. Como fruto do trabalho, os alunos foram desafiados a fazer um
cordel. Confiram!
A Sociedade
Júlia Saturnino Centeno
Maria Eduarda Pereira Silva
Estamos em um mundo
em que simplesmente vivemos
sempre com tanto medo
que não nos reconhecemos
494
Trabalhando o gênero textual CONTO PSICOLÓGICO, os alunos foram estimulados a produzir
um texto de tema livre, respeitando as características do gênero.
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estarão com você não importa o que aconteça e também que, assim como ele, todos
merecem uma segunda chance.
De balas à felicidade
Douglas tinha acordado e estava colocando sua roupa. Uma blusa cinza
meio rasgada, seu short preferido e o seu chinelo.
Douglas era um menino magro e meio alto, tinha 17 anos e todos os dias
acordava oito horas e ia para os sinais das ruas perto de sua casa e começava a
vender bala. Quando dava meio-dia, Douglas ia para casa almoçar, e depois ia para
escola. Por volta de sete horas da noite, ele voltava para casa.
Aquele dia era como os outros. Douglas ia de carro em carro, distribuindo
as balas, e era raro o caso de alguém comprar um saquinho. Aquela manhã era
ensolarada, e Douglas estava suando. Ele pegou o saquinho do retrovisor de um
carro e perguntou para o homem que estava dirigindo, que horas eram. Era meio-dia
e vinte, e Douglas percebeu que tinha perdido a hora. Então ele recolheu as balas, e
foi correndo para casa.
Chegando lá, esquentou a comida que a mãe tinha deixado no prato e
comeu depressa, para não se atrasar para a aula.
A mãe era empregada doméstica e ficava pouco tempo em casa. Douglas
só tinha ela como família. Ele estava no último ano de uma escola pública. Dias
atrás tinha feito a prova do ENEM, e estava ansioso para saber a sua nota.
Chegando na escola, o assunto que mais se falava era sobre o resultado
que sairia no dia seguinte. Muitos alunos estavam nervosos e Douglas era um deles.
O dia passou e Douglas não dormiu quase nada a noite de tanta
ansiedade. Ele acordou sete horas da manhã e não foi trabalhar, pois não sabia a
hora que a nota da prova ia sair. Ele ficou das nove horas até às onze esperando o
resultado sair. E onze e meia o resultado saiu. Douglas havia se surpreendido com a
496
nota boa que havia tirado. Ele tinha passado e ficou muito feliz. Mal esperava para
contar para sua mãe, que ficaria muito orgulhosa.
Os dias se passaram e Douglas recebeu um e-mail falando que ele havia
ganhado uma bolsa para a melhor escola particular do estado.
Douglas e sua mãe passavam por um momento difícil, e tinha tempo que
não ficavam felizes assim.
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Em comemoração ao Mês do Folclore, a bibliotecária Wingrid preparou uma visitação à
biblioteca para envolver os alunos e apresentou a eles a Literatura de Cordel, tema tão
relevante para a nossa cultura. Como fruto do trabalho, os alunos foram desafiados a fazer um
cordel. Confiram!
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Em comemoração ao Mês do Folclore, a bibliotecária Wingrid preparou uma visitação à
biblioteca para envolver os alunos e apresentou a eles a Literatura de Cordel, tema tão
relevante para a nossa cultura. Como fruto do trabalho, os alunos foram desafiados a fazer um
cordel. Confiram!
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Trabalhando o gênero textual CONTO PSICOLÓGICO, os alunos foram estimulados a produzir
um texto de tema livre, respeitando as características do gênero.
Declaração de amor
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ser totalmente sincero, eu gosto de outra pessoa. Você entende, né? Não fica brava
comigo.”
A Van estacionou: haviam chegado à escola. Sentindo pequenas agulhas
atravessarem seu coração e os olhos cheios d’água, Eleanor correu para fora do
carro, pensando em como se arrependia de ter feito aquela declaração de amor.
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Trabalhando o gênero textual CONTO SOCIAL, os alunos foram estimulados a produzir um
texto de tema livre, respeitando as características do gênero.
Avó de consideração
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Com a mão suando, o garoto pegou uma faca que estava escondida dentro do short.
Apontou a faca para a mulher, que escancarou a boca, em espanto...
De repente, me vi novamente em meu quarto. Limpei a saliva que
escorria da minha boca até meu braço, o que me fez perceber que tudo não tinha
passado de um sonho – ou pesadelo.
Saí do cômodo, ainda um pouco atordoado, e fui em direção ao quarto da
minha avó. Perto da porta, a mesma bolsa de couro vermelha estava pendurada.
Atrás de mim, minha avó apareceu. “Boa noite, Daniel.”, ela disse. “Boa noite, vó. Te
amo.”
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Trabalhando o gênero textual CONTO SOCIAL, os alunos foram estimulados a produzir um
texto de tema livre, respeitando as características do gênero.
O imprevisto problema
Aqui estava eu, muito feliz que ia ter meu primeiro dia de aula, vivia em
uma cidade onde não tinha escola pública, então ia ficar em uma escola muito boa.
Mas, de repente, meu pai perdeu o emprego e levou uma multa muito
alta. Ele conseguiu pagar a multa, mas perdeu muito dinheiro, e fiquei muito triste
por não poder entrar mais em uma escola, e também nós perdemos a casa.
Começamos a ficar vendendo doces na calçada da avenida.
Três dias depois, minha mãe começou a ter o vírus “H1N1”, e essa
doença a matou. Depois disso, eu me revoltei com o papai, ao mesmo tempo eu
fiquei triste e furioso. Falei que nada disso teria acontecido se ele tivesse trabalhado
direito para não ser demitido, ele respondeu falando que eu não faço ideia do quanto
ele tenta para fazer o melhor pela minha vida, e depois falei que ele não sabe de
nada para o melhor da minha vida por ter doze anos inteiros passados sem entrar na
escola.
Em seguida eu saí correndo escondido em direção ao metrô, fiquei no
capô dele e cheguei até em uma outra cidade. Lá eu achei uns meninos na rua
vendendo doces, e isso virou meu hobbie.
O meu pai seguiu meus rastros e descobriu o lugar que eu estou, me
chamou de volta para casa, conseguiu um emprego novo, mas eu recusei o pedido
dele, porque eu preferi ficar vendendo doces, para não lembrar do que tinha
acontecido com a mamãe.
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Em comemoração ao Mês do Folclore, a bibliotecária Wingrid preparou uma visitação à
biblioteca para envolver os alunos e apresentou a eles a Literatura de Cordel, tema tão
relevante para a nossa cultura. Como fruto do trabalho, os alunos foram desafiados a fazer um
cordel. Confiram!
Elementos da natureza
Elementos da natureza,
Componentes da firmeza.
Amor da realeza,
Paixão da beleza.
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Em comemoração ao Mês do Folclore, a bibliotecária Wingrid preparou uma visitação à
biblioteca para envolver os alunos e apresentou a eles a Literatura de Cordel, tema tão
relevante para a nossa cultura. Como fruto do trabalho, os alunos foram desafiados a fazer um
cordel. Confiram!
Minha Terra
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Texto produzido a partir do tema OS RISCOS DE COMPARTILHAR MENTIRAS E BOATOS NA
INTERNET.
Compartilhando e destruindo
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Trabalhando o gênero textual CRÔNICA, os alunos foram estimulados a produzir um texto no
qual fosse discutido algum padrão social, respeitando as características do gênero.
Menina ou menino?
Um dia meu irmão de cinco anos estava fazendo a tarefa da escola, e ele
precisava traçar uma linha colorida, da cor de preferência. Eu falei para fazer com a
cor roxa, porque ia ficar muito bonito, mas ele disse que ia fazer de verde porque era
“cor de menino”. Eu fiquei pensando no que ele disse e me indignei em ver como as
pessoas associam cores, esportes e atividades a um gênero específico.
Os estereótipos são rótulos, expectativas que temos sobre um
determinado grupo. Eles estão ligados diretamente ao preconceito que ocorre
quando alguém foge de um certo padrão criado pela sociedade, fazendo o que é
melhor para si.
O estereótipo de gênero são as expectativas que temos quando
pensamos em homens e mulheres. As características de uma pessoa corajosa, bem-
sucedida, moderna e forte são atribuídas aos homens, enquanto as de uma pessoa
vulnerável, vaidosa, romântica, sensual e delicada são atribuídas às mulheres. Isso
cria uma insegurança, principalmente nas mulheres, quando não conseguem
atender a essas expectativas.
Comecei a perceber que os exemplos de estereótipos de gênero estão
em todo lugar, como nas placas que indicam que o banheiro é feminino, na qual a
maioria das vezes há uma boneca, rosa ou vermelha, de vestido. Ou também
quando conhecemos algum menino que dança ballet, que muitas vezes é alvo de
chacota, sendo que é uma dança clássica que pode ser executada por qualquer um.
Os brinquedos feitos para o público infantil masculino são sempre de
construções, bonecos que atiram, carrinhos e monstros, enquanto os das meninas
são bonecas para cuidar, trocar roupa e fralda e até louça de brinquedo para lavar.
Isso acontece por causa da cultura e educação que, desde sempre, nos
induz a associar, por exemplo, a cor rosa às garotas e azul aos meninos. Esses
estereótipos só serão banidos da sociedade quando as gerações futuras pararem de
diferenciar tanto os homens das mulheres, que, por mais que tenham diferenças
físicas e biológicas, são seres humanos intelectualmente iguais.
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Texto produzido a partir do tema VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: O LIMITE ENTRE O
PÚBLICO E O PRIVADO
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511
Texto produzido a partir do tema PRECONCEITO: CAUSAS E EFEITOS
512
Texto produzido a partir do tema A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO FEMINISTA NA LUTA
PELOS DIREITOS DA MULHER
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Texto produzido a partir do tema AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA NO BRASIL
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Texto produzido a partir do tema ALCOOLISMO ENTRE JOVENS: QUANDO A DIVERSÃO PODE
TORNAR-SE UM CASO DE SAÚDE PÚBLICA.
Diversão ou vício?
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Texto produzido a partir do tema AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA NO BRASIL.
516
Texto produzido a partir do tema A IMPORTÂNCIA DE LIMITES NA EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS
E ADOLESCENTES.
A juventude contemporânea tem se tornado cada vez mais livre para fazer
o que quiser, mesmo que não seja adequado ou até mesmo saudável. Mesmo com
tantos casos aterrorizantes de jovens rebeldes que agem de formas inacreditáveis
para conseguir o que querem ou por simples teimosia, os responsáveis ou parentes
não parecem se preocupar em estabelecer limites na educação de suas crianças e
adolescentes, e a ausência deste pode causar várias consequências não só no
futuro dos pequenos, mas no resto da família.
A imposição de limites tem uma importância notável, principalmente nesta
fase da vida. Se uma criança é educada com esses valores, ela está preparada para
o exercício da cidadania, ou seja, vai começar a entender a necessidade de se
respeitar, respeitar os outros e as regras, e é na família que se inicia essa
construção.
Segundo o curador do evento da Globo sobre saúde e bem-estar, Cláudio
Domênico, a educação sem limites cria sociopatas e jovens com problemas de
relacionamento social. Dizer não aos filhos é difícil, mas dizer sim o tempo todo pode
transformar a criança mimada em um adulto sem autonomia, eternamente
dependente dos pais.
Em conclusão, estamos passando por uma crise de valores em que
faltam bons exemplos por parte dos parentes, e também coragem. A intervenção
mais eficaz seria a ida de futuros pais a um especialista, que evidencie a importância
de impor limites, proponham e recomendem, além de encorajar a realizar diferentes
métodos de serem restritos em algumas situações cruciais do desenvolvimento dos
jovens.
517
Texto produzido a partir do tema DESAFIOS PARA O TRATAMENTO DE DEPENDENTES
QUÍMICOS NO BRASIL
518
Texto produzido a partir do tema ALTERNATIVAS PARA REDUZIR O ANALFABETISMO
FUNCIONAL NO BRASIL
519
Em conclusão, embora o número de analfabetos funcionais tenha
diminuído no Brasil nos últimos anos, ele ainda é um problema que atinge até
mesmo estudantes que frequentam o ensino superior. Desenvolver métodos que
priorizem o melhoramento no raciocínio individual é fundamental para que esse
obstáculo seja superado, e para isso é inquestionável a importância do trabalho em
conjunto entre pais, professores e alunos, tendo em vista que é uma prática que não
envolve apenas a leitura tecnicista de textos, mas também o desenvolvimento da
criticidade, ajudando a formar um cidadão civilizado e culto.
520
Texto produzido a partir do tema A SOCIEDADE DO CONSUMO.
521
Texto produzido a partir do tema DESAFIOS PARA O TRATAMENTO DE DEPENDENTES
QUÍMICOS NO BRASIL
522
Texto produzido a partir do tema ÓDIO E POLARIZAÇÃO NA POLÍTICA
523
Texto produzido a partir do tema SAÚDE x EXPECTATIVA DE VIDA.
524
Texto produzido a partir do tema IMPACTOS DA REFORMA BRASILEIRA DO ENSINO MÉDIO
525
Texto produzido a partir do tema AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA NO BRASIL.
526
Texto produzido a partir do tema DESAFIOS PARA O TRATAMENTO DE DEPENDENTES
QUÍMICOS NO BRASIL.
527
Texto produzido a partir do tema A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO FEMINISTA NA LUTA
PELOS DIREITOS DA MULHER.
O movimento feminista
528
Texto produzido a partir do tema A IMPORTÂNCIA DE LIMITES NA EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS
E ADOLESCENTES.
529
Texto produzido a partir do tema PRECONCEITO: CAUSAS E EFEITOS.
530
Texto produzido a partir do tema ALCOOLISMO ENTRE JOVENS: QUANDO A DIVERSÃO PODE
TORNAR-SE UM CASO DE SAÚDE PÚBLICA.
A geração dos jovens está marcada por vícios e ações precoces. Dentre
estes podemos destacar o uso do álcool. O consumo de bebidas alcoólicas aumenta
cada vez mais. Muitos jovens começam a beber antes dos quinze anos de idade por
acharem que o álcool é inofensivo e esquecem que esse é uma droga. Eles
começam a consumi-lo principalmente em festas, para se divertirem ou por serem
influenciados por amigos. Mas também essa influência pode ocorrer da família, que
não compreende as consequências que o consumo dessa bebida pode trazer na
vida de um jovem. O problema se agrava quando a diversão vira constante,
tornando o adolescente dependente das bebidas alcoólicas.
Os dependentes, na maioria das vezes, param de estudar, não fazem
suas tarefas diárias e não possuem boa convivência familiar por conta do álcool.
Quando estão sóbrios querem sentir o prazer que a bebida proporciona, assim
voltam a consumi-las novamente. Isso se torna sem controle, assim o alcoolismo vira
caso de saúde pública. Muitos jovens são internados em clínicas de reabilitação,
outros têm um fim mais trágico e perdem a vida.
Para que este problema seja solucionado, primeiramente devemos
reconhecer o quão grave ele é e não o tratar como algo banal. O alcoolismo deveria
ser um assunto tratado com mais frequência nas famílias, para que a nossa geração
e a futura saibam como beber com moderação. Outra medida importante é fazer
com que a influência da mídia seja menor, pois muitas propagandas de bebidas
alcoólicas, principalmente cervejas que são as mais divulgadas, podem influenciar
as pessoas a beberem excessivamente. A mídia deveria ser usada para divulgar
mais campanhas sobre o assunto e assim fazer com que o consumo dessas bebidas
seja equilibrado.
531
532
Após a leitura de uma charge em que a personagem Mafalda se incomoda com a incoerência
na postura do pai, os alunos foram estimulados a produzir uma narrativa crítica sobre a
postura das pessoas frentes as dificuldades da vida.
Sozinha
Vivo sozinha nas ruas, sem pai e mãe para me ajudar. O único parente
que tenho é meu irmão mais novo que eu que tive que dar um nome, porque minha
mãe não se importou em dar.
Eles nos abandonaram, falaram que iam voltar e eu, por muito tempo,
esperei a volta deles. Eles eram moradores de rua assim como eu e meu irmão.
Deve ser por isso que nos abandonaram, meus pais sabiam que ia ser difícil
sustentar uma família sendo pobres e, nos abandonando, seria menos espaços para
dividir e mais comida para se alimentar.
Fomos expulsos da nossa “casa antiga”, se é que pode chamar aquilo de
lar. Andei muito procurando outro lugar e até tive que carregar meu irmão nas costas
porque suas pernas finas e pequenas não aguentavam mais caminhar.
Passei a viver perto do estádio Mineirão, como sempre tinha jogo lá, eu
esperava que as pessoas que passassem perto me ajudassem com algum dinheiro.
Passava e passava gente e nenhuma pessoa olhava para mim e, se olhavam, o seu
rosto era cheio de repugnância. Poucos tiveram compaixão em me dar algumas
moedas. Todos estavam preocupados demais como o jogo, eu os ouvia dizendo
“será que o juiz vai roubar?”, “quanto vai ficar o placar?”, mas ninguém estava
preocupado com a pequena garotinha e seu irmão subnutridos e abandonados,
afinal, quem se preocupa com problemas de verdade?
533
Posicionar-se criticamente frente a problemas atuais, argumentando e apontando propostas
de intervenção é parte do processo de formação do Ensino Médio.
534
Posicionar-se criticamente frente a problemas atuais, argumentando e apontando propostas
de intervenção é parte do processo de formação do Ensino Médio.
535
Posicionar-se criticamente frente a problemas atuais, argumentando e apontando propostas
de intervenção é parte do processo de formação do Ensino Médio.
536
novas substâncias antibióticas que servirão para produção de novos medicamentos,
os quais serão distribuídos para uso em hospitais apenas, com dosagem regulada e
restrita, aplicada com acompanhamento, evitando-se, com isso, a automedicação.
A obra o Navio Negreiro, de Castro Alves, foi revisitada pelo raper Slim Rimografia e pelo
samba enredo da Tuiti “Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?”.
538
hoje chamada burguesia(...)Me diz: quem são os heróis e quem são os bandidos?
Quem merece honra, quem merece ser punido? Quem lutou por liberdade, na
história foi esquecido. Sem status, sem monumentos, só barracos foram erguidos”
Ambos os textos, o original e a releitura, tomam um semelhante rumo,
mostrando a realidade de um povo submetido a um sistema que os discrimina e que
hoje continua a usá-los como mão de obra, agora apenas assalariada.
Conclui-se portanto que a escravidão ainda existe, porém com nomes
diferentes, com elementos diferentes, que trazem a ideia de que a escravidão é
passada. Além desse fato, é demonstrada a ineficácia do governo e da alta
sociedade, cheios de interesses, contudo somente os que lhes beneficiam, que
visivelmente não é o povo pobre e miserável, que desde tempos atrás sustenta esse
país e nunca foi reconhecido, e é tratado como um ninguém.
539
Posicionar-se criticamente frente a problemas atuais, argumentando e apontando propostas
de intervenção é parte do processo de formação do Ensino Médio.
540
Inspirados pelas músicas “Valsinha”, de Chico Buarque, e “Felicidade”, de Marcelo Jeneci, os
alunos escreveram sobre as pequenas felicidades do dia a dia.
541
Os meses se passaram e ele veio a falecer com 63 anos de idade, no dia
31/01/2018. Hoje, não choro de tristeza, mas sim de saudades, pois no final de sua
vida pude ser útil, sou feliz, pois sinto saudades dos seus conselhos de avô, sou
feliz, pois sinto saudades do seu jeito alegre e sou feliz, pois sinto saudades das
suas palavras que me motivam a ser uma pessoa melhor a cada dia.
542
Inspirados pelas músicas “Valsinha”, de Chico Buarque, e “Felicidade”, de Marcelo Jeneci, os
alunos escreveram sobre as pequenas felicidades do dia a dia.
Eu te amo!
Desde muito jovem, tinha problemas com minha mãe e nunca entendi o
porquê. Talvez porque fôssemos muito parecidos no jeito de pensar e agir ou então
porque eu parecia e lembrava bastante o meu pai. Acordávamos, fazíamos nossas
refeições e dormíamos brigando, deixando que nossa relação de mãe e filho se
perdesse, que o carinho e afeto existentes se tornassem raros e que a convivência
fosse cada vez mais difícil.
Evitávamos ficar perto um do outro para que não ocorressem brigas, pois
já nos encontrávamos esgotados das discussões. Um dos poucos momentos que
compartilhamos juntos era a novela que ambos gostavam, porém, durante a novela,
não era trocada nenhuma palavra.
Um dia, apareceu a oportunidade de me mudar para a capital e estudar,
receber uma melhor educação escolar e preparar para ingressar em uma boa
faculdade. E ainda vinha com um bônus: ficaria longe de minha mãe.
Abracei então essa oportunidade e fui sem olhar pra trás, sem dizer a
minha mãe que a amava, pensando que viveria um sonho. Mal sabia que sentiria
tanta falta de casa e que enfrentaria tantas barreiras e dificuldades. Não imaginei
que a distância seria uma solução para os nossos problemas.
Um dia em que havia passado por difíceis situações sem saber o que
fazer ou a quem recorrer, liguei para minha mãe chorando, dizendo o quanto a
amava e o quanto sentia sua falta. Ela carinhosamente me acolheu e me
reconfortou. Foi então que percebi que durante todos os nossos anos morando
juntos, ela só esperou um início de partida para dizer que me amava. Nunca tinha
dito por livre e espontânea vontade pelo fato de não ter recebido tal carinho e afeto,
então percebi o quão significativo e importante é a frase “eu te amo”!
543
A escolha vocabular pode garantir a correta compreensão de um texto, mas muitas vezes pode
gerar grandes confusões...
Negrinho
544
Inspirados pelas músicas “Valsinha”, de Chico Buarque, e “Felicidade”, de Marcelo Jeneci, os
alunos escreveram sobre as pequenas felicidades do dia a dia.
545
Depois de muito treinar, passei a ser uma das pianistas no teatro e
percebi que aquilo que eu acreditava ser minha vocação sempre esteve presente de
maneiras diferentes: a música. E, no piano, encontrei de volta a sensação que tanto
buscava, a de sentir a beleza da felicidade.
546
Três anos após o Desastre de Mariana, os afetados continuam esquecidos. Como estariam
suas vidas? Quais os sentimentos? Os alunos foram estimulados a se imaginar no lugar
desses moradores e escrever narrativas que revelassem esses sentimentos.
547
Posicionar-se criticamente frente a problemas atuais, argumentando e apontando propostas
de intervenção é parte do processo de formação do Ensino Médio.
548
questão, essa poderia criar várias estratégias para melhor combate em prol de uma
solução para tal.
Pensa-se que a implementação de várias divulgações, tanto em eventos e
palestras quanto em artigos escritos, baseados na discussão acerca de problemas
como o positivismo na ciência a auxiliariam para melhor atuar na confecção química
de antibióticos contra tais ‘’superbactérias’’ (que inevitavelmente vão surgir),
fazendo-a parar de culpar as atitudes populares.
549
Posicionar-se criticamente frente a problemas atuais, argumentando e apontando propostas
de intervenção é parte do processo de formação do Ensino Médio.
550
Três anos após o Desastre de Mariana, os afetados continuam esquecidos. Como estariam
suas vidas? Quais os sentimentos? Os alunos foram estimulados a se imaginar no lugar
desses moradores e escrever narrativas que revelassem esses sentimentos.
Ana abriu os olhos, a claridade forte entrando pela janela. Sentiu saudade
de quando era seu pai que lhe acordava para fazer panquecas como café da manhã.
Não gostava do seu quarto tanto quanto gostava do seu antigo, mas sua cabecinha
de seis anos ficava satisfeita apenas com sua boneca, a única que havia escapado
do mesmo destino que o restante.
Desceu da cama e foi até a porta. Abriu silenciosamente e achou sua mãe
dormindo no sofá. Nunca entendeu o porquê de sua mãe também não poder ter uma
cama. Sua mãe havia rido quando ela havia perguntado e disse que estava feliz com
o sofá da sala. Na verdade, era a falta de dinheiro para comprar outra cama que
levava a isso. Ana não entendia que aquele apartamento de um quarto era a única
coisa que sua mãe tinha a oferecer. Ana não entendia por que a mãe trabalhava
durante todo o dia enquanto ela ficava com a vizinha. Ana não entendia por que
durante a noite, sua mãe, achando que ela já estava dormindo, chorava no canto da
sala com a blusa preferida de seu pai. Ana não entendia por que seu pai teria
viajado e deixado para trás a blusa da qual gostava tanto. Ana não entendia por que
essa viagem de seu pai era tão longa.
Quem dera que Ana conseguisse entender que a lama tinha levado tudo
que ela tinha: sua casa, suas roupas, seus brinquedos e até seus biscoitos favoritos.
Quem dera que Ana tivesse idade para entender que a lama tinha levado mais do
que suas coisas... tinha levado seu pai.
551
O filme “Quanto vale ou é por quilo” é uma releitura do conto “Pai contra mãe”, de Machado de
Assis. Os alunos foram convidados a refletir e associar os dois textos ao enredo da escola de
samba Tuiuti 2018: “Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?”.
552
assassinato de Martin Luther King. O racismo ainda vive entre nós; ora silencioso,
ora gritante, mas sempre presente. Quando um branco tem um salário maior que um
negro, ou tem privilégios em uma entrevista de emprego devido a cor, é o racismo
acontecendo. Quando um policial prefere parar um menino negro em vez de um
branco para uma revista na rua, é mais uma vez o preconceito acontecendo. Da
mesma forma quando o corpo da mulher negra é objetificado em épocas de
carnaval, quando a cultura africana é julgada como ruim ou perigosa e quando
olhamos uma sala de aula numa área nobre da cidade e vemos brancos de maneira
predominante. Isso mostra o quanto o problema é antigo, mas ao mesmo tempo tão
atual e tão presente em nosso cotidiano.
O filme brasileiro “Quanto vale ou é por quilo?” ilustra muito bem essa
situação, ora mostrando visões do problema na época da escravidão, ora exibindo
uma visão mais atual e assim fazendo um contraste entre ambas. Ao contrapor
essas duas visões, se faz uma análise da situação atual dos negros, mostrando que
não houve muitas mudanças em seu tratamento. Como pode ser visto quando as
crianças são selecionadas para um comercial sobre racismo e sofrem preconceito
(um tanto quanto contraditório) ou a menina negra é "negociada" devido ao seu bom
comportamento e qualidades de seus serviços domésticos, sendo então levada para
outra casa sem se quer ser consultada. O longa mostra o quanto a sociedade é
hipócrita e que a cultura racista existente há tantos anos se estende até os tempos
atuais. É impressionante o quanto o racismo acontece às escondidas, e as pessoas
o tratando como se não existisse sendo que ele está AQUI, e ACONTECENDO. O
filme exige atenção, visto que vai do passado ao presente, mas representa o
preconceito racial na atualidade com proeza.
O samba enredo da escola Tuiuti, já citada anteriormente, também ilustra
e analisa essa situação muito bem, mesmo que não tenha ganhado tanta visibilidade
na sociedade devido a um recurso utilizado durante o desfile que tirou toda a
atenção da música. Mesmo assim é importante ler o enredo com atenção, visto o
modo que apresenta, dissertando, em frases bem construídas, sobre a escravidão
durante a época colonial e suas atrocidades, além de mencionar o modo como
acontece hoje em dia. Um ponto interessante da música é como ela aborda a Lei
Áurea, dizendo como ela foi feita “pensando-se” no bem do negro (agora sabe-se
que tudo foi feito devido a pressão da Inglaterra para o fim da escravatura), mas
553
trouxe ainda mais tristezas e incertezas para a vida deles, visto que não receberam
nenhum auxílio para construírem suas vidas pós escravidão e ainda sofriam
preconceito devido a sua antiga função social. “E assim, quando a lei foi assinada/
Uma lua atordoada assistiu fogos no céu/ Áurea feito o ouro da bandeira/ Fui rezar
na cachoeira contra a bondade cruel”.
Filme e enredo trazem a tona uma reflexão sobre a permanência do
racismo em nossas vidas, sendo necessário perceber isso o quanto antes. É utópico
continuar pensando que o racismo não existe devido às leis e a maior visibilidade do
problema. Contudo esses pontos fizeram apenas com que houvesse uma
diminuição, mostrando que ele ainda está presente e VIVO. Dizer que racismo não
existe, mesmo quando brancos têm seus direitos muito mais respeitados do que os
dos negros, é ingenuidade; e o Brasil precisa de tudo, menos ingenuidade, para
resolver essa situação.
554
Posicionar-se criticamente frente a problemas atuais, argumentando e apontando propostas
de intervenção é parte do processo de formação do Ensino Médio.
555
Após a leitura de uma charge em que a personagem Mafalda se incomoda com a incoerência
na postura do pai, os alunos foram estimulados a produzir uma narrativa crítica sobre a
postura das pessoas frentes as dificuldades da vida.
Vida de patroa
Dona Eva acordou às nove horas em ponto. Levantou-se e foi tomar café.
Sílvia, a empregada doméstica, lhe deu bom dia. Eva fingiu que não ouviu. Voltou
até seu quarto, colocou uma roupa, comprada dias antes em Londres, e foi para o
shopping. No caminho, ela encontrou um morador de rua pedindo ajuda no sinal.
Quando ele chegou perto de seu carro ela fechou a janela. Entrou no shopping e
pegou um elevador. Após um andar, entraram dois homens de mães dadas. Ela saiu
do elevador e preferiu esperar um “melhor frequentado”. Chegou à loja e foram lhe
atender. A atendente era negra. Eva foi até a gerência e pediu para ser atendida por
outra, de preferência uma mais “branquinha”. Achou um vestido lindo por 3500 reais.
Já tinha um do mesmo modelo, mas de cor diferente. Levou do mesmo jeito, e ainda
comprou alguns brincos para combinar.
Saiu do shopping e foi buscar Luísa, sua filha, na escola. No caminho
para casa, a menina contou sobre sua nova amiga. Eva conhecia a família dessa
outra criança e falou para Luísa não andar mais com ela, devido à condição
financeira não ser tão boa. Chegou em casa e ligou a TV. Passava uma notícia
sobre a guerra na Síria. Mudou para o canal de fofocas. Almoçou e depois saiu para
ver as amigas. Lá falaram mal da Andreia, que tinha sido traída pelo marido.
Falaram que homem procura na rua o que não tem em casa, então era culpa da
mulher a traição. Depois Eva foi para a igreja. Lá contribuiu com o dízimo. Saiu ao
final da missa e voltou para casa. Foi dormir feliz por ser uma ótima pessoa.
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Inspirados pelas músicas “Valsinha”, de Chico Buarque, e “Felicidade”, de Marcelo Jeneci, os
alunos escreveram sobre as pequenas felicidades do dia a dia.
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A escolha vocabular pode garantir a correta compreensão de um texto, mas muitas vezes pode
gerar grandes confusões...
Aquele brinde
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Três anos após o Desastre de Mariana, os afetados continuam esquecidos. Como estariam
suas vidas? Quais os sentimentos? Os alunos foram estimulados a se imaginar no lugar
desses moradores e escrever narrativas que revelassem esses sentimentos.
Meu fim
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Ficamos no morro revivendo as imagens que fomos obrigados a assistir.
O som de choro se tornou comum, mas foi sendo substituído pelo silêncio da
angústia.
Fomos resgatados após várias horas, levados a cidades vizinhas,
hospitais e, alguns, ao cemitério.
Fomos realocados em casas pequenas e mal feitas. Fui separado de
meus vizinhos de Bento Rodrigues e levado a um local em que não conhecia
ninguém, só possuíamos em comum a tristeza e a desesperança.
Hoje, dois anos depois da tragédia, já os conheço. Continuo em minha
pequena casa de fachada cinza. É o que possuo. A pintura que tenho não é a que
desejo. Daria tudo para voltar a ter minha fachada vermelha.
A indenização que me foi prometida está longe da realidade. Os meus
sonhos também, se é que ainda tenho algum.
560
Inspirados pelas músicas “Valsinha”, de Chico Buarque, e “Felicidade”, de Marcelo
Jeneci, os alunos escreveram sobre as pequenas felicidades do dia a dia.
562
A hipocrisia do jeitinho brasileiro
Essa década vem sendo marcada por diversas operações policiais que
vieram a desmascarar grandes escândalos de corrupção. Essa crise política
alcançou seu auge com a operação nomeada “Lava Jato”. Tal processo, além de
justo e necessário, fez com que a população passasse a se envolver com a política.
Com isso, o povo tomou conhecimento acerca do que é a corrupção e passou a
combatê-la.
Apesar dessa consciência, o brasileiro não percebe que alguns atos os
quais pratica, buscando tirar vantagem em todas as situações a qualquer custo, são
práticas de corrupção. Essas ações são popularmente conhecidas como “Jeitinho
Brasileiro”.
O grande problema é que alguma parcela da população considera essas
atitudes como legítimas e aceitáveis. Exemplo disso é a pesquisa realizada pela
UFMG que revela que 23% da população não considera um exemplo de corrupção o
ato de subornar um guarda de trânsito para não ser multado. Outras situações em
que o jeitinho brasileiro se aplica é o ato de furar uma fila, não devolver o troco em
excesso e não pagar a passagem do transporte público ao utilizá-lo.
Para acabar com essa hipocrisia, é preciso que campanhas as quais
demonstrem os atos de corrupção em atitudes comuns surjam, como a “O que você
tem a ver com corrupção?”, criada pelo Ministério Público. Também é necessário
que o Ministério da Educação oriente os professores, especialmente os da educação
infantil, a combater pequenos atos de corrupção no âmbito escolar, tais quais pegar
um material emprestado e não devolver, para que as crianças não sejam ensinadas
a aceitar essas ações. Assim, a população poderá criticar a corrupção dos políticos
sem ser hipócrita.
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Posicionar-se criticamente frente a problemas atuais, argumentando e apontando propostas
de intervenção é parte do processo de formação do Ensino Médio.
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Posicionar-se criticamente frente a problemas atuais, argumentando e apontando propostas
de intervenção é parte do processo de formação do Ensino Médio.
565
A obra o Navio Negreiro, de Castro Alves, foi revisitada pelo raper Slim Rimografia e pelo
samba enredo da Tuiti “Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?”.
566
Deste modo, Slim Rimografia mostra que o fim da escravidão, desejado
por Castro Alves ainda não foi alcançado, visto que esta adquiriu nova forma, mas
ainda se mantém viva.
567
A obra o Navio Negreiro, de Castro Alves, foi revisitada pelo raper Slim Rimografia e pelo
samba enredo da Tuiti “Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?”.
568
“Senhor Deus dos desgraçados! ”, essa é a primeira frase de “O Navio
Negreiro” de Castro Alves, o escritor faz uma súplica para que ocorra alguma
mudança na forma como os negros são tratados, considerando a situação política e
social no Brasil em relação à comunidade negra, o pedido do poeta não foi atendido
até hoje. Porém, ao longo desses anos, os negros conseguiram cada vez mais
garantir seu direito a voz na sociedade, obras como “Navio Negreiro”, de Slim,
mostram como a comunidade negra entende os preconceitos que sofrem, mas não
ficará calada com as injustiças e vão superar essas adversidades com seus sonhos
e lutas, afinal, segundo o último verso do RAP. “Somos arte, somos cultura”.
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Posicionar-se criticamente frente a problemas atuais, argumentando e apontando propostas
de intervenção é parte do processo de formação do Ensino Médio.
Votando no Direito
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Posicionar-se criticamente frente a problemas atuais, argumentando e apontando propostas
de intervenção é parte do processo de formação do Ensino Médio.
571
outros usuários, e que sejam expostos os dados dessas pessoas a instituições de
justiça, de forma a punir a intolerância legalmente.
Remediando em Excesso
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Tendo em base os efeitos da automedicação, é imprescindível a criação
de medidas que restrinjam o acesso de remédios à população. Para isso, é
necessário que o Ministério da Saúde elabore uma política pública voltada a
controlar a venda de medicamentos com o foco na fiscalização de comércios que
realizam tal ação e a aplicação de leis que obriguem as pessoas possuírem receitas
médicas para adquirirem tal produto, evitando remediações em excesso.
573
Três anos após o Desastre de Mariana, os afetados continuam esquecidos. Como estariam
suas vidas? Quais os sentimentos? Os alunos foram estimulados a se imaginar no lugar
desses moradores e escrever narrativas que revelassem esses sentimentos.
574
Inspirados pelas músicas “Valsinha”, de Chico Buarque, e “Felicidade”, de Marcelo Jeneci, os
alunos escreveram sobre as pequenas felicidades do dia a dia.
575
- Senhora, como você consegue ser feliz? Mesmo estando aqui, todos os
dias sempre vejo você sorrindo e ajudando os outros.
- Minha filha, se eu soubesse, eu já contaria a todos que passam por aqui.
Toma, tenho uma surpresa.
Ela tirou delicadamente um maço de dinheiro do bolso.
- Você vai encontrar seus pais, se eles não te aceitarem, volte aqui que
eu aceito você, entendeu, minha filha?
- Senhora, não posso te agradecer o suficiente, muito obrigada.
O ônibus parou, basta apertar a campainha... não sei o que irá
acontecer... e depois... não sei o que irá acontecer…
Ding Dong.
- Filha!?
- Mãe...
Comecei a chorar.
- Mãe, preciso de ajuda...
Mamãe me abraçou, papai estava chorando de longe.
- Filha, porque não veio antes?
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A escolha vocabular pode garantir a correta compreensão de um texto, mas muitas vezes pode
gerar grandes confusões...
577
Inspirados pelas músicas “Valsinha”, de Chico Buarque, e “Felicidade”, de Marcelo Jeneci, os
alunos escreveram sobre as pequenas felicidades do dia a dia.
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A escolha vocabular pode garantir a correta compreensão de um texto, mas muitas vezes pode
gerar grandes confusões...
Vocabulário regional
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As chamadas Fake News, notícias falsas, tornaram-se cada vez mais comuns e têm se
espalhado facilmente por meio das redes sociais e aplicativos de conversa. Discutir sobre elas
torna-se fundamental para a sociedade.
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Posicionar-se criticamente frente a problemas atuais, argumentando e apontando propostas
de intervenção é parte do processo de formação do Ensino Médio.
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Posicionar-se criticamente frente a problemas atuais, argumentando e apontando propostas
de intervenção é parte do processo de formação do Ensino Médio.
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A escolha vocabular pode garantir a correta compreensão de um texto, mas muitas vezes pode
gerar grandes confusões...
Jujubas?!
583
- Sim! É isto mesmo que você mostrou! Não sabia que elas se chamavam
assim!
- Então o preço é R$6,00.
- Certo! Muito obrigada e até a próxima!
A corrupção no Brasil
584
Para melhorar essa situação, a principal ferramenta a ser usada é a
educação, que deve conscientizar a população sobre o problema, ensinando a elas
por que esse tipo de atitude é errado e mostrando o impacto desse comportamento.
Isso deve ocorrer por meio de campanhas e palestras, como a que aconteceu
tempos atrás, chamado “O que você tem a ver com a corrupção?”, estimulando a
ética, moralidade, honestidade e responsabilidade à população.
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Três anos após o Desastre de Mariana, os afetados continuam esquecidos. Como estariam
suas vidas? Quais os sentimentos? Os alunos foram estimulados a se imaginar no lugar
desses moradores e escrever narrativas que revelassem esses sentimentos.
A entrevista
Acordei hoje às seis horas da manhã, tomei meu típico café matinal e
comecei a me preparar para uma entrevista no jornal da Globo. Fui convidado para
Bento Rodrigues, onde uma barragem rompeu e destruiu minha pobre e querida
me disse como seria feita a entrevista. Eu teria que responder a algumas perguntas
simples sobre como era a vida no distrito, como eu reagi ao saber da notícia do
ocorrido, para onde fui, como minha vida está agora, dois anos depois, dentre outras
mais. Estava controlando minha ansiedade quando o diretor disse que iríamos
- Bom dia! Aqui estamos novamente com mais um “Bom Dia Brasil” e hoje
temos uma convidada especial, Nicole Santos, mais conhecida como Nic. Ela foi
uma das pessoas que sobreviveram ao desastre de Mariana, onde uma barragem
rompeu e matou 13 pessoas. Então, Nic, conte-nos. Onde estava quando tudo
aconteceu?
- Bom dia! Bem... eu estava buscando meu filho José Carlos, na época
da cidade, sem rumo e chorando. Agarrei José no colo e segui atrás de todos,
586
porque imagine se você estivesse correndo risco de vida junto com seu “bebê”. O
- Minha vida era ótima! Tinha uma casa com um enorme jardim, três
cachorros e tinha meus pais. Eu... – chorei por alguns segundos, lembrando da mãe
e do pai, mas, logo depois, já estava bem – Minha mãe e meu pai ficaram doentes e
Os responsáveis disseram que iriam nos indenizar, mas isso não aconteceu. Perdi
meu emprego e não pude ajudar aqueles que sacrificaram a vida toda por mim.
ouviu o que eu acabei de dizer? Disse com todas as palavras que minha vida agora
está completamente arruinada. Minha única família agora é meu filho. Eu... eu me
perceber que tem algo de errado? Quantas famílias estão sem casa, sem dinheiro e
empresa que deveria supervisionar a então barragem, estão por aí, livres e sem
dificuldades? Devemos pensar que de 2015 até hoje, quase nada mudou, eu e mais
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- Mas, senhora!
Saí do estúdio de gravação, dirigi até a casa da minha tia, onde estava
morando desde o incidente e, quando cheguei lá, abracei meu filho bem forte,
emocionada.
minha vida. Sem você eu não seria nada. – disse lembrando o novembro em que
- Prometo que vai ficar tudo bem, filho. Vamos sair dessa situação.
- Mas já esta tudo bem- disse ele com um enorme sorriso no rosto.
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A escolha vocabular pode garantir a correta compreensão de um texto, mas muitas vezes pode
gerar grandes confusões...
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continente também? Além de procurar novas oportunidades, uma viagem não cairia
mal. Então, propôs:
- Ei , Re! Posso te perguntar um negócio?
- Pode...
- Por acaso, você quer viajar comigo para outro lugar, fora dessa cidade?
- Não fica fazendo vontade não, sua...
- Opa! Eu tô falando sério! Que tal irmos pra Israel? A ponte que sai daqui
vai pra Israel, sabia?
- Eu quero sim! Claro!
- Sério?! Que ótimo, então. Temos que começar os preparativos. Tenho
um dinheiro guardado. Podemos comprar walkie-talkeis pra gente ficar conversando
sempre e como a passagem é cara, entramos no vagão de carga sem ninguém ver
mesmo.
- Combinado! Te amo! - disse Regina com um suspiro profundo de
gratidão.
Como planejado, os aparelhos para a comunicação foram comprados e
finalmente o dia tão esperado havia chegado. O futuro estava naquele trem. Os
passageiros já estavam esperando quando Marina lembrou que deveria se despedir
do dono do restaurante que lhes forneceu comida uma vez por semana durante
todos esses anos. As duas irmãs, apressadas, foram se despedir quando a caçula
notou que havia esquecido sua boneca de pano no barracão:
- Marina! Minha boneca ficou lá!
- Então vai lá e pega a... a... o... pega o trem lá que eu já vou indo!
Regina foi correndo, pegou a boneca e entrou no trem com destino a
Israel como pedido. Esperou ansiosamente e nada de Nina aparecer. Impaciente,
então, resolveu chamá-la pelo rádio comprado usando o código que tinham
inventado:
- Alfa 1, na escuta?
- Diga, Alfa 2.
- Onde você está? O trem já está quase saindo, estou aqui dentro te
esperando já há muito tempo.
- Por que você está DENTRO do trem?
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- Você me disse para pegar o trem que ia pra Israel depois que minha
boneca estivesse comigo.
- Eu falei pra você pegar a boneca na nossa casa e não o trem de
verdade. E mesmo assim, o que sai agora não vai para Israel. Vai para... Isra...
Regina saia do trem agora! Esse trem não vai pro país Israel, vai pra cidade de
Israel no norte de Minas!
- Entendido, alfa 1. Já vo... deixa eu só pe... Mari... já... andando... O q...
faço??
- Regina! Regina, na escuta? Regina!
- CONEXÃO PERDIDA
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Texto produzido a partir do tema OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE PESSOAS COM AUTISMO
NO BRASIL.
Anna Clara Lopes Souza
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Texto produzido a partir do tema OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE PESSOAS COM AUTISMO
NO BRASIL.
Autismo
Bernardo Corrêa Câmara Gontijo
595
Texto produzido a partir do tema O REAPARECIMENTO DE DOENÇAS ERRADICADAS NO
BRASIL
O reaparecimento de doenças erradicas no Brasil
596
Texto produzido a partir do tema O PERIGO DAS FAKE NEWS NA ERA DA INFORMAÇÃO
597
Texto produzido a partir do tema PARTICIPAÇÃO POLÍTICA: INDISPENSÁVEL OU SUPERADA?
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Texto produzido a partir do tema O USO DE AGROTÓXICOS NO BRASIL E NO MUNDO
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Texto produzido a partir do tema DIFICULDADES DO PODER JUDICIÁRIO NO BRASIL
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Texto produzido a partir do tema OS DESAFIOS DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA NO BRASIL.
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Texto produzido a partir do tema O USO DE AGROTÓXICOS NO BRASIL E NO MUNDO.
602
Texto produzido a partir do tema O USO DE AGROTÓXICOS NO BRASIL E NO MUNDO
603
Texto produzido a partir do tema O REAPARECIMENTO DE DOENÇAS ERRADICADAS NO
BRASIL
604
Texto produzido a partir do tema OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE PESSOAS COM AUTISMO
NO BRASIL.
Os desafios da inclusão de pessoas com autismo no Brasil
Juana dos Santos Cardoso Coelho
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Texto produzido a partir do tema A VALORIZAÇÃO DO DIPLOMA UNIVERSITÁRIO EM
DISCUSSÃO NO BRASIL.
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Texto produzido a partir do tema OS DESAFIOS PARA DEMOCRATIZAR O ACESSO À
CULTURA.
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Os alunos foram orientados a produzirem um texto, respondendo se é possível (recomendável,
viável, desejável) — ou não — responder às agressões do mundo contemporâneo com afeto.
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Lisandra Augusta Andrade
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Texto produzido a partir do tema REFORMAS DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO BRASILEIRO.
Viver é trabalhar
Luísa Morais e Souza
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Texto produzido a partir do tema OS DESAFIOS DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA NO BRASIL.
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Texto produzido a partir do tema REFORMAS DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO BRASILEIRO.
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Texto produzido a partir do tema PERIGOS DA OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA.
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vida útil dos futuros produtos consumidos pela população. Além disso, campanhas
devem ser criadas pelo Estado para incentivar um consumo responsável, para evitar
um consumismo exagerado.
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Texto produzido a partir do tema O PERIGO DAS FAKE NEWS NA ERA DA INFORMAÇÃO
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Texto produzido a partir do tema REFORMAS DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO BRASILEIRO.
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Texto produzido a partir do tema DIFICULDADES DO PODER JUDICIÁRIO NO BRASIL
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Texto produzido a partir do tema REFORMAS DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO BRASILEIRO.
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Texto produzido a partir do tema A VALORIZAÇÃO DO DIPLOMA UNIVERSITÁRIO EM
DISCUSSÃO NO BRASIL.
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