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Parte l
ABCDE
Pegadinhas:
Antes de fzr ABCDE, lembrar da sua segurança (sinalizar, EPIs...), isso se a questão for extra-
hospitalar. Dentro do hospital vai ser EPIs.
Se na questão tem ambas as opções de assegurar via aérea e proteger coluna cervical, qual faz
primeiro? Estabilizar coluna cervical. N quer dizer q vai passar o colar cervical, mas a simples
estabilização manual da coluna cervical já protege coluna. Dps assegura a via aérea.
Outra coisa é uma atualização do PHTLS (ATLS Pré Hospitalar): O ABCDE clássico é do ATLS. E o
XABCDE veio na nova edição do PHTLS. Esse X é de exsanguinação, pois se tenho pct
exsanguidando no pré-hospitalar, vc primeiro vai na exsanguinação, primeiro vai fazer a
compressão daquele sangramento/torniquete, senão o pct morre de exsanguinação. Então se
a questão traz atendimento pré-hospitalar com pct exsanguinando, primeiro tem q controlar
sangramento. Mas na questão ele tem q deixar claro esse sangramento, dizendo q tem
sangramento no asfalto, etc.
Resumindo: Primeiro a SEGURANÇA depois vai pro A (coluna + via aérea) ...
Resumindo Via Aérea: Qnd se fala de via aérea, é qnd é q vc coloca uma VA artificial, pois a
melhor VA q existe é a própria VA do pct. Mas n é todo pct q pode só fzr máscara de O2, em
alguns vai precisar da VA artificial:
Indicações:
A melhor VA artificial: Definitiva (pois é capaz de proteger a VA, sempre q possível, colocar a
VA definitiva). Ela protege a VA através de um balonete insuflado dentro da traqueia, aí nada
mais passa por ali pra ir pra via aérea inferior. N significa q sempre vou conseguir fazer, mas
sempre vou pensar primeiro em fazer a definitiva.
Dessas 4, qual a melhor? N sei, depende do pct. Mas a mais utilizada é a oro. A naso vem
caindo em desuso pq, pra realiza-la, pctn pode tá em apneia (e apneia é uma das indicações de
passagem de VA definitiva). Nem vou fzr a naso em quem tá com a cara toda quebrada, q tá
com equimose bilateral (sinal do Guaxinim).
Pegadinha: Fiz a IOT e pct não melhorou/ou piorou (tava intubado e piorou ou intubei e n
melhorou/ou piorou). Lembre-se do DOPE(4 coisas pra checar):
Punção: A por punção vc coloca um jelco calibroso pela traqueia do pct, e jelcon tem
balonete. Então ela NÃO protege a VA. E ela permanece ventilando pct de forma eficaz
por até no máximo entre 30-45 min.
Cirúrgica: Aqui há balonete insuflado na traqueia, por isso ela é VA definitiva, protege VA.
Mantem entre 1 e 2 dias (até 3), a literatura diverge mt. O ideal é substituí-la o + rápido
possível. Contraindicação a crico cirúrgica: não deve realizar em <12 anos. Se n conseguiu
intubar essa criança, pode tentar fzrcrico por punção.
2. Outras vias:
Máscara laríngea (cada vez + utilizada): VA supraglótica. Não protege VA. Se n consegui
intubar e n consegui i “crico eu faço”, posso tentar a máscara laríngea. E eventualmente
pode fzr a traqueostomia.
Acesso venoso do trauma? Dois periféricos (obs: mudou de 2l de cristaloide pra 1l). E se não
conseguir periférico? Vai pegar o q vc sabe pegar melhor: central ou safena ou intra óssea (se
cça < 6 anos, ideal pegar intra óssea). Infundir o q? Solução cristaloide AQUECIDA. E o ácido
tranexâmico (transamin)? Posso usar, mas até 3h pós trauma, dps disso n há grande benefício.
E deve ser usado em vítimas de trauma com sangramento não compressível. Usa 1g em 10 min
e dps 1g ao longo das próximas 8h.
Pneumotórax hipertensivo
Clínica:
- Desvio da traqueia
- Turgência jugular
- Hipotensão
- Timpanismo
- Diminuição do MV
E, como tem uma bolota de ar no tórax, ao percutir, vai ter timpanismo. Ao tentar auscultar, n
tem parênquima pq este está colabado, então vai ter diminuição do murmúrio vesicular.
Lembrando q trauma com pneumotórax hipertensivo suspeitado com a clínica, já deve ser
tratado! Não é pra pedir Rx, TC...
Conduta:
Imediata: Imediatamente o q vc quer fzr é furar essa bola, vai fzr uma toracocentese.
Definitiva: Qnd fiz a imediata e furei a bolota de ar, mediastino volta pro lugar e resolve
problema hemodinâmico do pct. Aí agr tem q tratar de forma definitiva o pct, q é a drenagem
(toracostomia – stomia, faz um buraquinho pra drenar).
Toracostomia com drenagem em selo d’água: 5°/6° EIC entre as linhas axilar anterior e
média.
Pegadinha: Pneumotórax hipertensivo q foi submetido a tto definitivo com drenagem em selo
d’água e essa pessoa não melhorou. O q fzr?
Drenou e não melhorou: 1°. Verificar técnica! Será q dreno entupiu? Será q dreno tá
dobrado? Será q dreno táclampeado lá embaixo (foi fzr transporte, clampearam e
esqueceram de abrir o dreno)?
2°.Lesão de Brônquio Fonte: tá entrando tanto ar por uma lesão de brônquio fonte q
esse dreno n tá sendo capaz de esvaziar esse pneumotórax. Aí o q eu faço? Conduta
inicial: IOT seletiva e/ou insiro 2° dreno. Já q 1 dreno n tá sendo capaz de esvaziar esse
tórax, posso passar um segundo dreno ou impedir q o ar vá para aquele local lesionado
através de uma intubação seletiva. Diagnóstico: o diagnóstico é clínico, mas a melhor
maneira de diagnosticar essepct é através da Broncoscopia. Conduta definitiva:
Toracotomia para reparo. Algumas literaturas colocam q a conduta definitiva pode ser
realizada pela broncoscopia (vai pela broncoscopia e repara a lesão), mas na maioria
das vezes vc precisa abrir o tórax do pct, fzr uma toracotomia para reparo da lesão.
Pneumotórax aberto
Clínica: Orifício > 2/3 do diâmetro da traqueia.
-Timpanismo
- Redução do MV
Como o próprio nome diz, normalmente é um trauma penetrante no tórax, mas n é um
buraquinho pequeno, tem q ser um pouco maior. Se há esse orifício maior q 2/3 do diâmetro
da traqueia, o ar vai preferir entrar por ele na inspiração. Mas o ar tb consegue sair por esse
orifício, então n tem aquela bolota de ar q vai aumentando cada vez mais e empurrando
mediastino pra lá. Então o pneumotórax aberto, na maioria das vezes, n tem o problema
hemodinâmico do hipertensivo. Ele geralmente provoca só o problema respiratório, com
timpanismo e redução do MV.
Conduta:
Imediata: Curativo em 3 pontas. Coloca um plástico em cima do orifício e cobre 3 lados com
esparadrapo. Aí qndpct inspira, o ar n consegue entrar e, qnd expira, consegue sair por essa
ponta q deixou aberta.
Definitiva: Toracostomia com drenagem em selo d’água, igual ao hipertensivo.
Pegadinha: No pneumotórax aberto, vc drena pra depois suturar o buraco ou sutura o buraco
e dps drena? Primeiro drena e depois fecha o orifício! Pq se vc fecha o buraco, transforma
num pneumotórax fechado e, potencialmente, hipertensivo.
Pneumotórax simples/espontâneo
Clínica: Mesma do aberto. Pode até ter alteração hemodinâmica, mas normalmente é
respiratória.
Conduta: Depende do tamanho desse pneumotórax simples e se esse pctn vai sofrer qualquer
situação q possa aumentar esse pneumotórax (transporte aéreo, VM).
Clínica:
- Desvio da traqueia
- Jugular colabada
- Hipotensão
- Macicez
- Redução ou abolição do MV
Na imensa maioria das vezes, o hemotórax do pctq chega no seu pronto-socorro já parou de
sangrar. Na imagem, o Rx aparece com opacidade no hemitórax acometido, aí esse pulmão
branco no exame podemos pensar em hemotórax e atelectasia. Mas, se fosse atelectasia, ela
puxaria a traqueia pro seu lado, e no hemotórax empurra. Na imensa maioria das vezes, ao
contrário do pneumotórax hipertensivo, como tem sangue nesse tórax, jugular vai tá colabada.
Além disso, como tem mt sangue no tórax, vai apresentar hipotensão. Há macicez à percussão.
Redução do MV tb
Conduta:
Na maioria das vezes já parou de sangrar. Então tira esse sangue daí pra evitar q vire fibrose e
encarcere completamente o pulmão. Tira o sangue daí pra deixar o pulmão expandir pro
mediastino voltar pro seu lugar. Se depois vai pegar esse sangue e fzr autotransfusão pra ele é
outra coisa.
1. Drenagem imediata de 1500ml (vc vai drenar e logo de cara sai isso tudo de sangue)
2. Drenagem de 200ml/h durante 2 a 4h (qnd continua sangrando)
3. Necessidade persistente de transfusão
Eventualmente vou ter q abrir o tórax de uma vítima de pneumotórax, q é a toracotomia. São
situações q é melhor vc abrir pra olhar o q tá acontecendo lá dentro. Na maioria imensa das
vezes vc resolve com a drenagem, mas vou ter q abrir o tórax no hemotórax qnd tá sangrando
mt e n para (mantém débito de sangue no dreno).
Tórax Instável
Clínica:
DOR
Respiração paradoxal
E cada arco deve estar fraturado em 2 locais, então há disjunção entre osso e gradil costal. Aí
como o osso agora tá solto, qnd o pct inspira, o osso entra e bate na pleura, então cada vez q a
pessoa inspirar vai dar uma dor desgraçada. Qnd inspira, o osso bate na pleura, ao invés do
tórax expandir na inspiração, ele encolhe, q é o movimento paradoxal do tórax ou respiração
paradoxal. Apesar de ser dramático, n provoca insuficiência respiratória.
Conduta:
Analgesia + Oxigênio
No caso de contusão pulmonar/dor levando a insresp, p pctq tem hipoxemia grave é aquele q
precisa de IOT.
Tamponamento Cardíaco
Contusão Cardíaca
Clínica:
Diagnóstico:
ECG: BRD
Vc vai olhar o ECG, q vai te mostrar coração machucado, como, por ex, um bloqueio de ramo
D. Faz um ECO, q mostra q VD tá machucado através de disfunção do VD. Na maioria das vezes
a contusão cardíaca n vai te trazer mts problemas, o q n quer dizer q vc n tenha q tomar
cuidado com esse pct. O ideal é mantê-lo monitorizado por 24h. Pq nessas primeiras 24h, na
fase aguda da inflamação, pode provocar outra arritmia. P se aparecer outra arritmia, vc trata.
Conduta:
Trauma Aórtico
Diagnóstico:
Rx:
1. Mediastino >8 cm
Geralmente a questão te faz pensar em trauma aórtico pq coloca uma radiografia com
alargamento do mediastino e a clínica (vítima de trauma...). Esse alargamento de mediastino é
basicamente um hematoma, q tá tamponando aquela laceração de aorta.
Questão: E.
OBS: Não confundir respiração paradoxal com pulso paradoxal. Respiração paradoxal é do
tórax instável. Pulso paradoxal é do tamponamento cardíaco.
TRAUMA
Schwartz: lesões diafragmáticas podem ser reparadas ou por toraco ou por laparoscopia.
Então ou por cima ou por baixo.
Sabiston: fala tb q pode ser pelos 2. Mas chama atenção q a laparoscopia pode fazer herniação
diafragmática. Se n tem indicações de laparotomia, vc pode avaliar o diafragma através da
toracoscopia ou da laparoscopia. Então, em princípio, lesões na transição toracoabdominal q
vc suspeita de lesão diafragmática, faz ou toracoscopia o laparoscopia, segundo esses 2 livros
bíblia da cx.
ATLS 10° edição: lesão toracoabdominal pode ser avaliada por laparoscopia ou por
toracoscopia. Mas ele pende pro lado da laparoscopia.
Então, isso é pra vc n brigar com a questão. Se for olhar, pode ser um ou outro. Sendo q, na
imensa maioria das vezes as questões pedem q vc marque laparoscopia.
Ex: Moça 19 anos vítima de ferimento por arma branca no 7° EIC, linha axilar média direita.
Pulso 110, regular, e PA 100x70. Rx tórax sem alterações. O q pensar nesse caso? É uma lesão
em transição toracoabdominal, Rx tórax n mostra alteração, então em princípio vc poderia
pensar q a
toracoscopia n
seria viável, já q
a Rx tórax ta
boa. Mas vc
pode fzr
toracoscopia, até pq a radiografia n é 100%. Então pode ser toraco ou laparoscopia sim. FAST?
Não, pct ta estável hemodinamicamente. TC? Não, pois n olha bem lesão diafragmática, e ali
no 7° EIC pode ter pego diafragma. Lavado peritoneal (LPD)? Não, hj quase n usa; se numa
questão tem FAST e lavado, provavelmente n é nenhuma das 2. Então afinal é láparo o
toracoscopia? Normalmente, na América do sul, fazemos laparoscopia.
Trauma Abdominal
MA7 = Qnd é trauma fechado, qnd é batida é baço; qnd é tiro, pega tripa; qnd é faca pega
fígado.
Cuidado: Qual o órgão mais comumente lesado em pacientes com o “Sinal do Cinto de
Segurança”? Intestino delgado/mesentério. Inclusive, se tem sinal do cinto de segurança com
mt líquido na cavidade abdominal, tem indicação de laparotomia.
Abdome Cirúrgico:
A coisa + fácil de entender é o conceito de lesão óbvia (trauma abdominal com peritonite; faz
toque retal e tem sangue na luva..., á faz laparotomia). Mas as vezes n dá pra ver peritonite
qnd pct ta alcoolizado ou com redução do nível de consciência.
Primeira coisa então q tem q fzr na questão de prova é perguntar “O abdome é cirúrgico?”. O q
é abd cirúrgico? Depende se trauma é penetrante ou fechado.
Se há estabilidade
hemodinâmica, quero fzr a TC.
Mas, até 30% dos pcts com
estabilidade hemodinâmica
instabilizam durante TC. Então,
antes de mandar pct pra TC, vc
pode dar uma olhada rapidinha
na barriga do pct pra saber se
tem líquido. Pq, se tem mt
líquido lá, n é q vc n vá fzr a TC,
mas vc avisa pro pessoal da TC.
Q exame rapidinho é esse? É o FAST. Aí fiz TC e deu q tem lesão, mas n é indicação de
laparotomia, vai depender do grau da lesão.
E se pct instável, n posso fzr TC. Então tem q entender qual pct ta instável
hemodinamicamente. É vitima de politrauma ou não é? Pq se pct tem trauma fechado, ta
instável hemodinamicamente e só apresenta trauma no abd (n é politrauma, tem trauma
isolado no abd; ex: paulada na barriga com taco de baseboll - geralmente colocam “distensão
ou escoriação”), aí vc vai e abre pq a instabilidade deve ta dentro da barriga. Então é uma
indicação de laparotomia.
Por arma de fogo: Face anterior – geralmente, LAPAROTOMIA. Na imensa maioria das
vezs, qnd tem tiro na face anterior do abd, será indicação de laparotomia. Flancos OU
dorso TC antes (se estável).
Se abd é cirúrgico (tem choque, peritonite, visceração, por ex, levou facada e ta com
hemorragia digestiva, ou toque retal com sangue), faz laparotomia. Mas se n tem isso, vc vai
calçar uma luva, vai fzr um botão anestésico e vai enfiar o dedo no buraco da ferida. Se vc faz
essa exploração digital da ferida e n houve violação da cavidade peritoneal, a exploração
digital da ferida é negativa, aí vc sutura aquela
ferida, avalia estado vacinal do pct, vê se inicia ATB
de acordo com o tempo da ferida, e dá alta. Mas, se
colocou o dedo ali e viu q houve violação da
cavidade peritoneal, ou se n conseguiu determinar
se houve ou n essa violação, aí a exploração é
positiva ou
duvidosa, respectivamente. Aí vc pode observar pct por
24h, fazendo exame físico seriado e HMG de 8/8h. Se
dps das 24h n houve alteração, reinicia dieta + alta.
Mas, se durante essas 2h, ou o exame físico alterou, ou
o HMG alterou, ou os 2, isso em princípio é indicação de
laparotomia.
Se uma TC mostra lesão em grau suficiente pra indicar Cx, como é feita exxa Cx? Qual o grau de
lesão q indica? Lesões Orgânicas Específicas pg 17 – 21.
Conduta Conservadora:
- Tem q ter condições de observação/intervenção caso aconteça algo de errado nesse período
(tenho q ter como realizar intervenção imediata caso aconteça algum problema durante esse
período de CD conservadora), então tem q ter cirurgião de plantão, TC... :
Questão: B.
Epidemiologia:
Cuidado, a lesão em livro aberto nem é a +
comum. Ocorre apenas em 15 a 20% dos casos.
O + comum é a lateral, q diminui a luz da pelve,
inclusive as vezes trazendo menos
sangramento. Então a lesão em livro aberto é a
q + cai em prova pq provoca um choque
peculiar, o do tipo venoso, pq qnd abre a
sínfise púbica, rasga o plexo venoso púbico.
Aí qnd amarra a fratura em livro aberto, fecha o livro e geralmente para o sangramento. Mas
pode acontecer de não melhorar sangramento:
Não melhorou:
Se não melhorou, pct ta instável, é vitima de politrauma (tem trauma de pelve, abd, ta instável
hemodinamicamente...). O q vc tem q fzr? Antes de ir na pelve, pergunte se n tem lesão
abdominal. Pq + frequentemente q lesão de pelve pra provocar instabilidade, vc tem uma
lesão abdominal. Como descobre isso? Pct ta instável, n
pode fzr TC, aí vc faz um exame pra avaliar rapidinho se
tem sangue na cavidade abdominal, q é o FAST
normalmente. Tem imagem de sangue intraperitoneal?
Então quer dizer q aquela instabilidade vem da barriga. O
sangue de uma fratura de pelve n cai na cavidade
peritoneal, ele é retroperitoneal. Se há sangue
intraperitoneal, é indicação de laparotomia. Aí, se faço,
olho tb o espaço retroperitoneal, se tiver aumentando,
pulsando, é pq tem q mexer ali tb, aí vc vai e mexe.
Por outro lado, se to com pct q n melhorou, ta instável, fiz o FAST e n tem sangue
intraperitoneal, então deve ser realmente da pelve. Aí o q faz? Posso fzr o tamponamento pré-
peritoneal (cada vez + usada), q faz uma incisão mediana e enche de compressa lá dentro pra
comprimir o retroperitônio através de um acesso peritoneal. Ou, se vc suspeita de
sangramento arterial, pode fazer embolização.
Os dois são provocados por lesão medular. Mas um é choque mesmo, choque hemodinâmico,
pressão cai. O outro é um choque de pancada/batida (provocando déficit neurológico, n
necessariamente com queda da PA).
Glasgow-P?
1. Calcule o Glasgow:
Vai de 3 a 15. Há 2
mudanças, n é +
resposta à dor, mas à
pressão. E
acrescentaram o NT
(não testado), por ex,
pct intubado, n vai ter
resposta verbal. Lembrar q ele serve pra calcular a gravidade de TCE: Leve – 13 a 15;
Moderado – 9 a 12; Grave - ≤8.
2. Avalie a resposta Pupilar:
Duas pupilas reativas: 0 ponto
Uma pupila não reativa: 1 ponto
Duas pupilas não reativas: 2 pontos
Então se posso tirar até 2 pontos do Glasgow, a escala mudou de 3 a 15 para 1 a 15.
Concussão Cerebral e Lesão Axonal Difusa (LAD) são provocadas por desaceleração súbita.
Concussão Cerebral: o carro parou, seu corpo continua e bate a cabeça no volante. É
basicamente o córtex batendo na calota craniana, geralmente há o golpe e o contragolpe e
pode ser frontal ou lateral. Aí vai todo mundo junto (córtex + tronco), n há dissociação. Aí essa
pancada é como um curto-
circuito, q podemos definir
como uma perda
temporária da função
neurológica, ele dá uma
apagada. É o nocaute. Pode
deixar o pct apagado por
<6h, mas o clássico é
segundos a minutos. E qnd
volta, fica confuso, n lembra
o q aconteceu, pode
eventualmente ter
convulsão tb. O tto é não
deixar ele ter outra
concussão, pois se ficar
tendo concussões repetidas
(como no futebol americano), pode provocar lesão a longo prazo.
Lesão Axonal Difusa: Ocorre desaceleração súbita, mas normalmente há rotação associada.
Comum no capotamento. Em vez de ir córtex e tronco ao mesmo tempo, só o córtex vai. A
velocidade do córtex é diferente da do tronco, aí o córtex roda e o tronco fica. É força de
cisalhamento. Há rompimento difuso dos neurônios q saem do córtex e vão pro tronco. Aqui
há perda imediata e duradoura da consciência, quiçá irreversível. Fica comatoso por mais de
6h, quiçá pelo resto da vida. Existe história de LAD q reverte. Normalmente a LAD faz um
quadro de TCE grave, pct ta com Glasgow lá no pé. Um pct com Glasgow assim, vc pensa q vai
fzr TC e vai aparecer um baita de um hematoma, uma contusão, etc. Mas qnd vc faz a TC, ela
vem “inocente”. Conduta: suporte.
Anatomia:
Calota craniana
Espaço Epidural (ou extradural)/Artéria Meníngea. Esse espaço entre calota e dura é
praticamente virtual, é o espaço acima da dura. Nesse espaço, tem um vaso fundamental para
entendermos o hematoma, é a Artéria Meníngea
Espaço Sub Dural/Veias Ponte. Espaço abaixo da dura, entre dura e aracnóide. Tb tem um
vaso fundamental para entendermos os hematomas (veias ponte).
Espaço Subaracnoideo /LCR. É o espaço abaixo da aracnóide, por onde circula o líquor.
A clínica é de sangramento venoso, então é uma clínica progressiva. Por ser sangramento
venoso, ele vai se acomodando no espaço subdural, ocupando o espaço entre a meninge e o
córtex, empurrando o córtex. Aparece na TC como uma lesão do tipo crescente. E, qnd o
desvio de linha média é maior ou igual a 5 mm, é indicação de Cx.
Hematoma Epidural (ou extra): menos frequente.
Artéria meníngea média. Pancada do lado da
cabeça (trauma grave ou fratura de osso
temporal). Pq q tenho q saber isso? Pq ao nível do
osso temporal, do lado da cabeça, é onde a
artéria meningea é + superficializada. Então se dá
pancada forte ali e quebra osso temporal ou é
uma pancada mt forte, faz lesão da art meningea.
Qnd tem uma pancada forte desse eito do lado da
cabeça, é o mesmo mecanismo da concussão, aí
ele apaga e, como toda boa concussão, acorda
logo dps. Mas aqui, além da concussão, tem lesão
da artéria meningea média, ela começa a pulsar, provocando HIC, herniação, aí pct vai e apaga
de novo, mas dessa vez por causa do hematoma. Esse intervalo q pct ficou acordado é o
Intervalo Lúcido (acontece em cerca de 40 a 60% dos casos).
A TC tem imagem hiperdensa tb, mas biconvexa. A dura é presa em alguns locais da calota, aí
em vez de fzr hematoma igual ao subdural q acompanhava a curvatura, agr como tem pontos
da dura “grampeados” na calota, o sangramento arterial vai enchendo e vai fazendo uma
bolota (biconvexa). Em ambas as situações, a Cx ta indicada qnd desvio da linha média maior
ou igual a 5 mm.
Parte ll
Risco Cirúrgico
ABCDE:
Antibioticoprofilaxia
Drogas (quais são mantidas, quais são suspensas, quanto tempo antes serão suspensas)
Exames Complementares
l. Nada. Mas nada mesmo. Se fuma 1 maço por dia já n é + aqui; chegou no IMC 30, tb
não.
ll. Não limita (tabagismo e obesidade). É qnd tem dç controlada ou qnd tem essas 2
condições.
lll. Limita (dçs não controladas). Limita mas n incapacita. Ex: LES.
lV. Incapacita (angina instável e ICC). Tem uma condição, n está controlada e já deixou
seqüelas.
Pré-operatório:
Clopidogrel 5 – 7 dias
AINE 1 - 3 dias (não to falando do pct q usou por pouco tempo; é aquele
usuário crônico, o pct com lombalgia crônica, hérnia de disco...)
Warfarina 5 dias (e, mesmo depois dos 5 dias, tem q fzr coagulograma e
avaliar INR antes, n pode ta acima de 1.5)
Betabloqueadores. Tem q manter pro pct n ter taquicardia e, com isso, uma
crise hipertensiva.
Metformina 1 – 2 dias. Suspender pelo risco de acidose lática. Isso acaba sendo
+ pra renal crônico, q n tem reposta adequada de depuração de substâncias,
como o lactato. Mas, de forma geral, suspende de 1 a 2 dias antes.
Sabiston:
Cx limpa é aquela q vc n invadiu nenhum trato q seja contaminado, como o trato digestivo,
respiratório, urinário, ginecológico, ou em um lugar q já tenha infecção. Ex de Cx limpa:
hernioplastia inguinal, é uma cx de pele praticamente, n entra na cavidade peritoneal nem
viola nenhum órgão; ou implante de prótese de silicone; blefaroplastia ou qualquer cx plástica;
cx oftalmológica...
Fazer: Para cirurgias potencialmente contaminadas (vc invadiu algum desses tratos,
mas de forma controlada, n deixou cair nenhuma secreção na cavidade peritoneal ou
na ferida cirúrgica; se deixou vira contaminada) e contaminadas.
Duração: 30 min a 1h antes do ato operatório e manter até o fim da cx. Se cx durar
mais q o tempo da meia vida da droga q vc administrou, vc pode fazer um repique,
mas, acabou a cx, n é pra fzr repique. O máximo q vc pode manter é até 24h após o
procedimento, mas isso n é mt recomendado.
Exceção: Cx cardíaca, pq qnd complica é quase fatal. Aí aqui faz até 48h. Mas n passar
disso pq senão começa a selecionar bactérias multirresistentes. Aí pct pode
desenvolver colite pseudomembranosa.
OBS: Meia vida da Cefazolina é 4h, então deve ser repicada de 3/3h; da Cefalotina é 3h, então
deve ser repicada de 2/2h. Mas se há sangramento volumoso na cx, vc considera q perdeu
ATB, já q este foi administrado IV, então vc dá outra dose imediatamente.
As de alto risco são as ortopédicas de forma geral, q pct vai ter prótese, vai ficar imobilizado;
pcts oncológicos (até colecistectomia, se for por CA, é alto risco por já ter fator de risco para
TEP/TVP); bariátrica (n pela cirurgia em si pq tá sendo cada vez mais bem feita e rápida; mas
qnd vc faz uma bariátrica é pq pct é obeso); pcts imobilizados (AVC precoce e vai ter q ser
operado); trombofilia. Aí fazemos profilaxia medicamentosa com Heparina (suspender 2h
antes).
Lidocaína: Curta duração. Dose tóxica = 5 a 7 mg/kg (se não usar vasoconstrictor, a DT
é 5; se usar, é 7 mg/kg).
Ação curta. Boa pra fazer esses procedimentos de pele de “tirar bolinha” (cisto sebáceo,
lipoma, cisto sinovial...), procedimento bobo q quer anestesiar só a pele. Pq ela tem tempo de
ação rápido e dura pouco, e tem poucas complicações, n é cardiotóxica como a bupivacaina.
Qnt pode fzr antes de atingir a dose tóxica? E como identificar q ele ta em situação de
toxicidade da lidocaína? Ele começa a ter sudorese, taquicardia (sintomas parecidos com
hipoglicemia), parestesia perioral.
Vc vai imaginar um pct com estômago cheio, q é o pct q chega na emergência e vc n sabe se
tava m jejum.
O q fazemos 1°? Prepara as drogas, claro. Mas o 1° passo normalmente é pré oxigenar o pct,
deixa O2 100% e deixa pct lá respirando, aí a saturação dele vai lá pra cima, chega a 100% e vc
deixa. Chegou em 100%, vc faz indução com as medicações. Aí dps da indução o pct afunda.
Dps disso, pct sedado, vc começa a ventilar com ventilação não invasiva. Dps de deixar a Sat
em 100% com a ventilação, faz o BNM pra ele relaxar, e aí vc consegue com + facilidade
colocar o laringo, visualizar cordas vocais e intubar. Mas na sequência rápida, o q n podemos
fzr é ventilar, pq o ar pode ta indo pro estômago, aí gera vômitos e, como ele ta deitado,
broncoaspira. Então, na sequência rápida, nunca ventilar o pct.
Pré O2 Indução Ventilação BNM IOT
E, pra ser sequência rápida, tem q ser rápido. Qual a droga rápida q uso como BNM?
Pede pro pct sentado dizer “aaa” com a língua pra fora. De acordo com as estruturas q vc
consegue identificar vai predizer se pct tem VA difícil. A partir do 3 é uma VA difícil.
ll. Consegue ver ponta da úvula e fauces. N consegue ver os pilares mas consegue ver a
ponta da úvula e as fauces laterais.
lll. Base da úvula e palato mole. N consegue ver a ponta da úvula, mas continua vendo
a úvula. E, consequentemente, o palato mole tb. A partir daqui é VA difícil.
Fios de Sutura
Um fio monofilamentar é liso, só tem 1 filamento, então qnd vc passa a mão ele é lisinho. Se
ele é liso, tem menos atrito. Se tem menos atrito, passa nos tecidos de forma + delicada,
machuca menos os tecidos. Então vamos preferir usá-lo para suturas nobres (usado para
suturar vasos, ureter. Mas, em contrapartida, tem mais memória, assim q vc tira da caixa ele se
entorta. Já o multifilamentar, um fio passa por cima do outro e acaba “anulando” a vontade
dele, aí n se enruga todo. O mono é pior de manusear.
Absorvível tem menos resistência q o não absorvível. Pq se vai ser absorvido, com o passar do
tempo vai perdendo tensão pq vai sendo destruído. Se for suturar área de mt tensão, como
uma superfície flexora, uma aponeurose, tem q usar um inabsorvível pq tem + resistência.
Origem: Natural (seda; catgut, q vem do intestino de bovinos; algodão) x Sintético (poliamida;
polipropileno...). Natural: mais reação tecidual.
O natural geralmente causa + reação tecidual. Engraçado q “natural” sempre parece ser
melhor, mas pra fio, o natural é o ruim, pois causa mais reação. Por exemplo, vc pega um
pedaço de intestino de boi, cheio de antígenos, faz um fio e coloca dentro da sua pele. Aí seu
sistema imunológico vai reconhecer e atacar, causando reação tecidual. O sintético, por outro
lado, como escolhemos uma substância, pegamos uma inerte ao ser humano, q n inflama. Se
vc quer q inflame, como qnd amarra um vaso pra parar de sangrar, como quero fechá-lo,
quero q trombose, então usa um fio q inflama, como o algodão. Aí além de ta amarrando
mecanicamente o vaso, tb ta causando reação tecidual q vai proporciona trombose e controle
da hemostasia.
O fio 5.0 é + fino q o 3.0, por ex. O 5.0 indica o número de zeros, aqui são 6 zeros. O .0 é como
se fosse 00; o 2.0 é como se fosse 000... A idéia é q, quanto mais zeros tem, mais fino é o fio.
Naturais: Categute, linho, seda, algodão (misto, pois tem o algodão, q é natural, mais
substâncias sintéticas na mistura pra poder ser mais resistente)...
Febre no Pós-Operatório
MA7: Os P’s. São os locais do corpo q são responsáveis pela febre, dependendo do tempo pós-
operatório.
Lembrando daquele conceito de q a principal etiologia de febre nas primeiras 48-72h do pós-
operatório. Se operou em um dia e no outro á ta com febrinha, ou 2 dias dps, é por atelectasia.
É o pct q ta sentindo mt dor, manipulou próximo do diafragma, ou q a ferida operatória dele ta
doendo, aí n consegue ventilar. Não conseguiu ventilar, alguns alvéolos/áreas colabam. See
colaba, pode gerar febre. E, se n resolver logo, pode evoluir pra PNM.
OBS: Pós-operatório recente de Sleeve gástrico (gastrectomia vertical), que inicia quadro de
febre, dor retroesternal e, principalmente, TAQUICARDIA, pensar em fístula, não atelectasia.
Piúria: ITU (3 a 5 dias).
É a principal etiologia de infecção qnd pensamos em pct q ta com cateter, sonda vesical de
demora. E a febre aparece a partir do 3° dia.
Se a febre aparecer a partir do 5° dia, pensar em trombose. Se na ITU tinha q ver o tempo + o
cateter vesical, aqui tem q ver o tempo + algum fator de risco para TEP/TVP (qual cx realizou,
se tem fatores de risco do escore de Caprini pra desenvolver TEP/TVP, se tem algum grau de
imobilização).
É a parede abdominal. Estamos agr pensando numa infecção de ferida, tanto superficial qnt
profunda, por ex, qnd houve deiscência (de anastomose, de aponeurose, pct q eviscera...). Td
isso, qnd acontece, dá febre e é a partir do 5° dia.
Só tem 1 infecção q vai ter um padrão totalmente diferente desse. Se vc operou e já surgiu
uma infecção, n é infecção de ferida, certamente, a n ser q seja uma infecção mt grave q ta
causando necrose, enfisema subcutâneo (tem gás na FO). É a Infecção Necrosante (ou
necrotizante) da FO. Qnd acontece, n é a partir do 5° dia, ocorre nos primeiros dias do pós-
operatório. Causada pelo clostridium.
Aqui entra tb concentrado de hemácias pq a reação transfusional tb pode causar febre nesse
período pós-op.
OBS: Principalmente após cirurgias grandes (ex: correção aneurisma roto de aorta abd) e a
questão fala q logo dps teve complicação no pós-operatório (48 – 72h), tem q pensar em Sd
Compartimental Abdominal, onde ele apresenta distensão abd, desconforto respiratório e
oligúria. A conduta DIAGNÓSTICA inicial é aferir pressão intra-abdominal pela SVD, por ex.
Aqui o pct começa a ter sinais de repercussão sistêmica (Febre + dor + sensibilidade na ferida).
Então já tem q fzr ATB. Lá na superficial n precisava, só abria uns pontos e lavava com soro.
Cavidade: Até 30 dias ou 1 ano (implante). Drenagem purulenta por dreno de cavidade.
Cultura positiva de material da cavidade.
Fístulas Intestinais
É qnd vc fez alguma anastomose ou n fez anastomose, mas manipulou o trato digestivo e
aquele local q vc manipulou abriu. Ex: apendicectomia n fez anastomose, só grampeia o coto
do apêndicec no cólon. Aí se abrir, começa a vazar fezes. Aí essa secreção cai na cavidade e, se
vc deixou dreno, vai sair por ele. Então esse dreno vai estar comunicando o interior do cólon
com a pele/meio externo. Isso q é a definição de fístula, qnd conecta o interior de uma víscera
com o meio externo. Sendo q esse meio externo pode ser o interior de uma outra víscera (ex:
fístula entero-vesical, entero-cutânea).
Existe uma diferença entre deiscência e fístula. Deiscência é qnd a anastomose q vc fez abriu,
descosturou, aí o conteúdo ta caindo na cavidade. Fístula é qnd esse conteúdo q caiu na
cavidade por conta de uma deiscência, ta saindo agr pra fora, ta saindo por um dreno, por ex.
Qnd temos uma fístula intestinal, em geral ela fecha sozinha. N q vc n precise fzr nada; tem q
internar pct, fzr ATBterapia, drenar fistula, corrigir distúrbio hidroeletrolitico, hidratar pct...
tem q cuidar do pct, mas n precisa intervir cirurgicamente. Isso é o tto conservador da fístula. E
70% vai sarar sozinho dessa forma. Como definir quem tem alta probabilidade de se recuperar
espontaneamente da fístula? Aí dividimos as fístulas em com critério de fechamento favorável
e com critérios desfavoráveis ao fechamento.
Características favoráveis ao fechamento: trajeto
longo (>2cm), pois qnt maior uma fístula, maior o
percurso por onde aquela secreção (fezes) tem q
percorrer pra sair pelo orifício, então + difícil chegar
ao meio externo, então maior é a resistência pra ela
chegar ao mio externo. Qnt maior a
resistência/dificuldade, maior a chance dela fechar
sozinha. Ainda, se o trajeto da fístula não está
epitelizado (como um túnel q vc não botou os tijolos
ainda, é bem mais fácil de desmoronar), é favorável
ao fechamento. Qnd tem orifício único é + fácil tb. Se
n tem nenhuma obstrução, o conteúdo entérico tende a seguir pelo intestino e não pela
fístula. Se tem abscesso/processo infeccioso tb é pior. Se a fístula é lateral, tende a fechar +
rápido tb pq a secreção tende a ir pelo caminho normal dela, ela n para e sai pelo lado. Qnd
tem baixo fluxo, ta + próxima de fechar. Por isso q fica sempre monitorando o debito do dreno;
se tiver alto é pq vai demorar a fechar. E o q é alto e baixo fluxo? Alto é <200 a 500 ml/2h.
Gravar 500 ml. Abaixo de 500 ml é baixo e acima é alto.
Cicatrização
Fase Inflamatória:
Hemostasia + Inflamação
As fases estão misturadas, pode ser q de um lado da ferida esteja em uma fase e, do outro, em
outra.
Proliferativa:
4° ao 14° dia. Granulação.
Qnd olhamos uma ferida e vemos tecido de granulação (fibrose, branquinho), vc sabe q ela ta
na fase proliferativa.
Maturação:
Aqui vai contrair, puxar as bordas da ferida, então precisa de uma célula q tenha esse poder. É
aquele mesmo fibroblasto, mas um pouco + diferenciado. Ele se diferencia e, do núcleo dele,
começa a produzir filamentos de actina e miosina. É o miofibroblasto, q, além de agir na
contração da ferida, vai tb sinalizar pra substituir o colágeno tipo 3 (depositado na
proliferativa) por colágeno tipo 1. O tipo 3 era só pra preencher, ele n é mt
bom/elástico/resistente. O tipo 1 é o melhor, é o q predomina na nossa pele.
Fatores de Risco:
Fatores q interferem negativamente na cicatrização. Tem vários. Qnt maior a idade, pior o
processo cicatricial, assim como desnutrição, diabetes, imunossupressão, tabagismo (hipóxia,
aumenta susceptibilidade a infecção), corticóide (é imunossupressor, diminui recrutamento
celular, aí n consegue ativar as fases da cicatrização), infecção (pq ao invés de regenerar vc vai
destruindo a ferida), isquemia (n chega sangue, celulas, n consegue regenerar aquela
situação), corpo estranho (aumenta a inflamação local e perpetua essa inflamação,
prejudicando processo cicatricial), tensão, hematoma
(pq aumenta a tensão tb), profundidade (qnt mais
profunda, pior).
Distúrbios da cicatrização
Cicatriz Hipertrófica x Queloide
Cicatriz Hipertrófica:
Tem regressão espontânea, o q n quer dizer q vá sarar sozinha. Ela só tende a diminuir
um pouquinho;
Sem predisposição. Pode acontecer com qualquer um, desde q sua sutura tenha sido
mal feita;
Queloide:
Fator genético.
Resumindo...
Doenças do Esôfago
Acalásia
É a mesma clínica de um CA de esôfago. A diferença é q vai ter disfagia com perda de peso,
mas na acalásica demora, acontece em anos (cerca de 10 anos). Pct começa com intolerância a
alimentos + grossos, aí ele começa a ter q mastigar um pouco +, aí nisso de mastigar +, acaba
comendo menos e perdendo peso. Daqui a pouco n consegue nem com sólidos nem com
pastosos, depois nem líquidos. Já no CA de esôfago, a disfagia e perda de peso ocorrem em
questão de semanas/meses. Mas lembrando q se vc tem pct com disfagia e perda de peso, n
pode descartar CA de esôfago antes de realizar uma EDA.
Diagnóstico:
Se é dç da peristalse, tem q aferir essa peristalse pra identificar q ela ta pra menos. Vemos isso
através da medição da pressão do EEI, q é o local de maior problema na destruição do plexo de
Auerbach. E como medimos essa pressão? Através da esofagomanometria (padrão-ouro). Vc
vai ver a pressão de todo o corpo esofágico, mas o q vai dar o diagnóstico é a pressão do EEI;
se esse esfíncter não relaxar, praticamente ta fechado q é acalasia.
Cardiomiotomia a Heller: Maior duração, maior eficácia. Não tem tanta recidiva assim,
logo, vai ter duração maior e é o principal/melhor tto pra acalasia. Se perguntar na
questão qual o melhor tto, é esse. Na questão geralmente colocam pct jovem (<40
anos), tem mt tempo pra desenvolver sintomas + graves, então pro jovem, q agüenta
cx, fazemos a cardiomiotomia a Heller. Para o idoso e >40 anos ou pessoa q n agüenta
cx, n suporta o trauma cirúrgico, fazemos dilatação endoscópica. Num estágio precoce,
posso fzr tto medicamentoso, mas isso vem sendo cada vez + descartado pq as meds
causam mts efeitos colaterais.
Dç do Refluxo (DRGE)
Acontece pela perda dos mecanismos antirrefluxo. E esses mecanismos podem ser tanto uma
hipotonia do esfíncter, ou a pessoa pode ter alguns relaxamentos episódicos (do nada o
esfíncter contraindo foi e relaxou, cheio de comida na barriga, aí essa comida reflui, reflui
secreção ácida tb).
Os típicos são os clássicos q a dç pode causar. Se tem ácido no estômago refluindo, vai
queimando a mucosa esofágica, aí vai ter pirose e regurgitação
Nos atípicos, por exemplo, vc teve essa regurgitação e foi tanto volume de conteúdo gástrico q
acabou caindo nas VA, aí dá tosse, rouquidão. Por infecção por contigüidade pode causar
broncoepasmo, se broncoaspirar pode ter PNM...
Diagnóstico:
Prova terapêutica
A princípio n precisa fzr exame, fazemos diag com prova terapêutica. E o tto é com IBP. Mas
pra quem faço pHmetria?
pHmetria 24h – se dúvida. (Impedanciometria -> Refluxo não ácido)
A pHmetria é o PO para diagnóstico da DRGE. Mas só por isso n tenho q fzr pra todo mundo,
pq ele é caro e incomoda. Então reservamos para casos de dúvida, como por ex um pct q fez
prova terapêutica e n melhorou.
Endoscopia: aqui ela n tem grande função. Fazemos aqui apenas para pacientes q
suspeitamos q tenha alguma complicação ou com Sinais de Alarme. Sinais de alarme
de q? De CA. Q pode ter um CA por trás.
Sinais de Alarme: >= 45 anos (dependendo da referência, varia essa idade; aqui no Brasil é a
partir dos 40, nos EUA a partir dos 60... mas o clássico é 45); disfagia; anemia; odinofagia;
perda de peso; icterícia.
Tratamento:
Clínico: Medidas antirrefluxo (diminui café, não deita após comer, eleva cabeceira); IBP
1x/dia por 4 a 8 semanas. Inicialmente fazemos dosagem mínima de 20mg, se n
resolve dobra pra 40mg.
Cirurgico:
E qual a técnica operatória? Vc vai fzr uma válvula com o fundo gástrico: pega o fundo gástrico
e passa ao redor/recobre junção esofagogástrica e prende. Essa válvula (tb chamada de
fundoplicatura) pode ser parcial ou total, quem define isso é a manometria. Hj em dia
percebemos q mesmo com a manometria um pouco alterada, ainda assim vale a pena fzr a
válvula total. O conceito era: manometria ta ruim, pct n tem boa peristalse do corpo esofágico,
então n posso apertar mt, pq se aperto mt transformo numa estenose/acalasia. Então
peristalse ruim, faço fundoplicatura parcial. Se peristalse boa, aperta bem pra n refluir +.
Peristalse boa, válvula total. O conceito sempre foi esse. Mas percebemos q mesmo com a
manometria um pouco alterada, ainda assim vale a pena fzr a válvula total. Por isso q em geral
o tto é com a total.
Esôfago de Barret
Clínica: Assintomático.
A clínica é nada. Ele tinha refluxo, sentia mt sinoma, mas aí o epitélio se adaptou, sofreu
metaplasia e agr ta blindado, n sente + nada. Mas, apesar de ser uma blindagem, é fator de
risco para transformação maligna.
Tratamento:
Displasia de baixo grau: EDA 6 – 12 meses. Risco um pouco maior, então acompanhar +
de perto. Endoscopistas experientes e com bom manejo dos procedimentos invasivos
(como ressecção e ablação endoscópica), já indicam ressecção ou ablação aqui.
Câncer de Esôfago
Fatores de risco:
AdenoCA – terço distal: DRGE, Barret e obesidade (aumenta pressão intra abdominal,
refluindo +).
Estadiamento:
TC de tórax + abdome
Broncoscopia
Vc quer ver a profundidade do tumor (T), linfonodos acometidos (N) e metástase a distância
(M). A usg endoscópica vê em qual camada aquele tumor está acometendo, até qual camada
ele ta indo, a profundidade, então é excelente exame pra ver o T. Pra ver o N fazemos uma TC
de tórax e de abd, vamos ver os linfonodos aumentados. Se necessário pode fzr PAAF pra
puncionar cada um deles. E a broncoscopia vai servir tb pra ver se tem um T + avançado, um
T4 por ex, invadindo traquéia, brônquio fonte...
Desses, qual o melhor exame para estadiamento? O melhor exame para o estadiamento do CA
esôfago e de estômago é o USG endoscópico.
Tratamento:
Resumindo...
Dçs do Estômago
Doença Ulcerosa Péptica (DUP)
H. pylori.
Classificação de Johnson:
Segunda + comum.
Localizada tanto na
grande curvatura do
corpo gástrico quanto
no duodeno, são úlceras agr causadas por um excesso de produção ácida. O H. pylori qnd
começa a acometer o estômago/colonizar as células do estômago, a primeira coisa q ele faz é
se localizar no antro e, lá, começa a destruir as células q promovem a contrapartida/o
feedback negativo da produção ácida do estômago. Colecistoquinina, somatostatina, entre
outras, vão inibir a produção de gastrina e, consequentemente, de ácido do estômago.
Começa assim. Aí o q acontece qnd essa bactéria começa a destruir essas células q fazem o
feedback negativo da produção ácida? O estômago começa a produzir + ácido. Então a fase
inicial da infecção pelo H. pylori é essa, ele destrói as células q produzem a somatostatina,
dentre outras enzimas, enzimas essas q faziam a inibição da produção ácida, e, se vc n tem
inibição, o estômago produz mt ácido, se tem mt ácido acaba formando úlcera. Com o passar
do tempo, essa bactéria vai tomando todas as células do estômago, formando o q chamamos
de Gastrite Atrófica. Qnd a bactéria destrói todo o estômago, n há + produção ácida tb, aí
nessa fase tardia há o contrário da fase inicial: aqui há hipocloridria.
Tipo l há baixa produção de tudo, inclusive dos mecanismos de defesa. Tipo ll ta na fase inicial
da infecção ainda, os mecanismos inibitórios estão sendo destruídos, ta sobrando ácido q ta
sendo jogado pra frente, aí pode aparecer úlcera tanto no corpo qnt no duodeno.
Parece um pouco + com a do tipo l, mas é + alta, fica + próxima da JEG. Úlcera difícil de tratar.
Pode acontecer em qualquer lugar por uma diminuição da barreira de proteção gástrica
causada pelos AINEs. N tem nada a ver com o H. pylori.
Os AINEs inibem a liberação das prostaglantinas, q têm tudo a ver com a defesa do estômago
contra o ácido. Se diminui as defesas, fica + susceptível ao ácido.
Diagnóstico:
Preciso sempre fzr EDA? Não. Pra úlcera até tem pq n tem como saber q tem úlcera sem fzr.
Mas pra tratar, presumir úlcera, n precisa de EDA. Só faz EDA num pct com dispepsia se tiver
sinais de alarme. Esses sinais são mt parecidos com os da DRGE.
Sinais de alarme: Idade ≥ 40 anos; História familiar; Perda de peso; Anemia; Sangramento;
Vômitos recorrentes; Disfagia; Odinofagia; Massa abd; Gastrectomia prévia; Linfonodomegalia.
- Sem EDA: Sorologia ELISA e Teste da uréase respiratória (esse último é difícil
de ser encontrado, então acabamos vendo + a sorologia).
Essa investigação do H. pylori pode ser minimamente invasiva ou invasiva. Se já ia fzr EDA no
pct, como já ta invadindo, faz o invasivo. Mas se pct n tem sinais de alarme e n tem indicação
de fzr EDA, msm assim preciso pesquisar o H. pylori. Como vamos fzr essa pesquisa? Tem 3
formas mas 2 são + usadas: sorologia (ELISA) e pode fzr o teste da urease respiratória. Mas, se
já ia fzr mesmo a EDA, pode fzr teste da urease e histopatológico. Faz o teste da urease dentro
do tecido q coletou.
Tratamento clínico:
Farmacológico:
Tratamento cirúrgico:
Indicação: Hemorragia, perfuração, obstrução e refratária/recidivante (afastar
gastrinoma na recidivante).
A indicação é pra todo pct q teve complicação da DUP (ex: úlcera com sangramento),
perfuração, obstrução, ou se ele tem o tto clínico, vc fez tudo, erradicou bactéria, mas ele n
melhora. Na recidivante, se toda hora ela fica voltando, n é normal, vc tem q afastar a
possibilidade de gastrinoma, tumor neuroendócrino da Sd de Zollinger Ellison, é um tumor
hiperprodutor de gastrina. A gastrina é uma sinalização hormonal pra aumentar a produção de
ácido no estômago. Aqui no gastrinoma n adianta tomar IBP pq tem um tumor
hiperproduzindo ácido.
A duodenal é o Johnson tipo ll, então sempre vai ser uma úlcera causada por hipercloridria,
então se sempre é assim, sempre tenho q combater os mecanismos de produção ácida,
sempre vou ter q fzr vagotomia. Pq o vago ta relacionado com a produção de ácido no
estômago, é um dos mecanismos. A vagotomia troncular corta o vago na origem do estômago.
A segunda opção é a vagotomia troncular com atrectomia. Terceira opção é a vagotomia
superseletiva, q vc n corta na origem do estômago, vc corta os raminhos do vago pra evitar os
efeitos colaterais de uma vagotomia, como a estase gástrica/biliar (forma + cálculo de vesíicula
biliar). Todas elas vc corta a via da acetilcolina na produção ácida.
Úlcera duodenal não pode ser CA, então n precisa biopsiar, tirar a úlcera; a gástrica pode,
então pelo menos uma Bx tem q fzr.
Como reconstrói o trânsito intestinal desses pcts? Tipos ll/lll q vc fez uma antrectomia, se a
antrectomia foi mt baixinha, essa parte terminal do estômago consegue chegar no duodeno
pra vc fzr uma anastomose primária (término-terminal), é o Billroth l. E, se n der certo, se a
antrectomia foi mais alta, o estômago n chega no duodeno, aí faz Billroth ll, q é vc pegar uma
alça lá de baixo e jogar no estômago. Na gastrectomia subtotal n dá pra fzr isso pq cortou mt lá
em cima, então n adianta fzr Billroth ll pq vai ter mt secreção pancreática passando próxima da
JEG e isso pode causar até uma estenose péptica do esôfago, estenose alcalina do esôfago. Aí
fazemos reconstrução a Y-de-Roux.
Complicações pós-gastrectomia:
Das 3 reconstruções q falamos, a q + complica é a Billroth ll. Por isso q é melhor fzr a Billroth l
e, se n consegue, faz logo o Y-de-Roux. Algumas das complicações tardias são:
Sd da Alça Aferente: Dor pós-prandial -> Vômito em jato COM alívio. CD: Transforma
em Gastrojejunostomia em Y-de-Roux.
Qnd vc pega aquela alça e joga no estômago, fica uma alça aferente, e ela pode dobrar,
gerando dor, normalmente depois de comer. Pq qnd ele come, o duodeno, pâncreas,
vesícula, etc, começam a secreta as enzimas na luz do duodeno, essa luz do duodeno n
consegue se comunicar com o resto do intestino pq está dobrada. Aí qnd de repente vc se
mexe, desdobra a alça e libera toda essa secreção q tava acumulada sob pressão e ela
volta toda, gerando vômito em jato e logo dps alivia pq tirou aquela hipertensão q tava
rolando dentro do duodeno.
Gastrite Alcalina: Dor constante -> Vômito bilioso SEM alívio. CD: Transforma em
Gastrojejunostomia em Y-de-Roux.
A diferença da Gastrite Alcalina com a Sd da Alça Aferente é quase nenhuma. Aqui tb tem
dor, tb pode ser pór-prandial, mas em geral ela é fixa/constante. Aqui a secreção bilio-
pancreática está passando normalmente pelo caminho q ela deveria seguir, só q o
caminho q ela deveria seguir passa pela anastomose gástrica. O estômago n ta preparado
pra receber secreção alcalina, q são as enzimas pancreáticas, a bile, etc. Então qnd isso
passa pela anastomose gástrica, queima, vai agredindo. Nisso de agredir, o pct sente a dor.
Por + q vomite, n melhora dor pq vai continuar passando bile por ali e já ta machucado.
Ambas (Alça aferente e Gastrite alcalina) acontecem no Billroth ll. Aí o q fazemos pra
resolver? N dá pra transformar em Billroth l pq se n teria feito ele em primeiro lugar;
transforma em Y-de-Roux.
Dumping:
Precoce: É o q acontece logo dps de comer, 15 a 30 min dps de comer.
Dumping é uma sensação de mal estar q a pessoa sente logo dps de comer, em geral, logo
dps de comer carboidratos. Pode acontecer de forma precoce ou tardia. O precoce é pq
pct comeu, n existe + piloso pra fzr aquele filtro/controle da passagem do estômago para o
intestino, e a comida chega toda de 1x no intestino. Qnd chega de 1x no intestino, ela faz
uma puta distensão intestinal, q cria um reflexo vagal, q vai dar a sensação de mal estar
(sudorese, bradicardia, palidez, sensação de desmaio). E o tardio? Essa mesma comida q
chegou rápido no intestino, ocorre um boom de produção de insulina. A glicose aumenta
rápido no sangue e, naturalmente, a insulina é produzida de forma mt rápida, tão rápida q
gera hipoglicemia. Uma hipoglicemia q n deveria acontecer pq afinal de contas vc n comeu
tanta glicose assim. O q acnteceu foi q essa glicose q vc comeu chegou mt rápido no
intestino. O corpo lê como se fosse mt glicose.
Sd de Zollinger-Ellison
Suspeita:
Refratariedade ao IBP
Recidiva pós-cirurgia (vc operou, q é a última linha de tto, e ainda voltou, tem algo
errado tb)
Triagem: se der maior q 150 – 200 pg/ml, pode ser q seja gastrinoma (pra ter
ctz absoluta tem q ter dado >1000).
Se dúvida: gastrina ta ali nos seus 150, 200, pH n tá tão ácido, vc fica na
dúvida, aí pode fzr o Teste com secretina: Administra secretina pro pct ( a
secretina em geral vai diminuir a produção de gastrina), então qnd vc
administra a secretina, a ideia é q a gastrina baixe logo dps, uns 15 min dps. A
secretina é o inibidor da produção de gastrina. Se ela deu alta, acima do valor
da triagem (>200 pg/ml após 15 min), confirma.
Localização:
Tratamento:
Câncer de estômago
(Adenocarcinoma)
Linfonodos de malignidade:
Virchow (supraclavicular);
Irish (axilar);
Bormann (macro): Fez a EDA e viu a lesão. O tipo l é o grau + leve, tem um pólipo
gástrico, pode aparecer em prova como “lesão não ulcerada”. Ter o pólipo dificilmente
é CA, mas pode ser. O tipo ll (+ comum), “bordos nítidos” é uma úlcera gástrica, n é a
toa q toda úlcera gástrica pode ser CA, tem q biopsisar. O tipo lll, “bordos não nítidos”,
é o 2° + comum e tb tem uma úlcera, mas já tem + cara de CA, já ta infiltrando as
paredes do estômago, endurecido ao redor. O tipo lV é o + avançado, já tem
infiltração, tb chamado de “linite plástica”. Qnt + avança na classificação, pior o
prognóstico.
Células em Anel de Sinete: Sinete é aquele aparelho usado para selar cartas com o
brasão da família. A célula fica com o citoplasma todo de um lado.
Estadiamento:
Quase igual.
É um tumor, em geral uma lesão polipóide (mas pode ser ulcerada tb), e, pela possibilidade de
ser um tumor mt precoce, vc fez um USG endoscópica, e nela consegue ver o T, ou seja, a
camada q esse tumor ta invadindo. Se ele ta invadindo apenas mucosa e submucosa, isso já é
considerado um CA gástico precoce, mesmo sem saber os linfonodos. Mas se eu fizer uma TC e
tiver uma porrada de linfonodo aumentado? N to nem aí, se o tumor ta até a submucosa, é um
CA gástrico precoce.
Tratamento:
Mucosectomia: T1a (mucosa), <2 cm, N0 (no conceito eu tava cagando pra linfonodo,
mas aqui pra indicar mucosectomia, n pode ter linfonodo), não ulcerado e tem q ser do
tipo intestinal (o difuso tem prognóstico pior). Se n for nada disso daqui, vamos indicar
cx:
Subtotal: Distal
PARTE lll
DII e CA Colorretal
Dç Inflamatória Intestinal
Pensar em Dç Crohn (DC) x Retocolite Ulcerativa (RCU).
Fatores de risco:
RCU:
Mucosa e submucosa
DC:
Transmural
Manifestações extraintestinais:
Espondilite anquilosante: DC
Tratamento clínico:
Leve a moderada: usa o padrão de tto Step-up, ou seja, passo a passo pra cima, vai
ficando + agressivo no tto.
- Se pego pct em crise, como faço remissão na dç leve a moderada? Começa usando
algum derivado do ASA, podendo ou n associar a ATB; n melhorou, pensa em associar
corticóide; n melhorou, pensa em associar imunomodulador: 5-ASA -> +/- ATB ->
corticóide -> imunomoduladores. Mas a grande droga na dç leve a moderada é a 5-
ASA. Aí fez a remissão, dps como faz o de manutenção?
Tratamento cirúrgico:
RCU:
Cura a dç (pq a dç é restrita a reto e cólon, aí vc tirando eles cura a dç)
DC:
Não cura
Adenomatosa:
Polipose Adenomatosa Familiar (PAF): A principal. Pra dizer q tem a PAF, tem q ter
≥100 pólipos adenomatosos no intestino. Se vc suspeita dela, tem q pedir o gene APC
mutante, q é aquele gene q bloqueia a produção dos pólipos. Quem tem esse gene
funcionante n tem a PAF pq n tem crescimento exagerado de pólipos. Aqui esse gene n
funciona. É tanto pólipo q o risco de transfrmação adenoma -> adenocarcinoma é
altíssimo. Tão alto q o risco de CA colorretal em quem tem PAF é 100% até os 40-50
anos, ou seja, 100% de, até os 40 a 50 anos, já desenvolver CA colorretal.
A sequência clássica é adenoma -> adeno CA, então a Sd adenomatosa tem risco aumentado
pra evoluir com CA colorretal. Já na hamartomatosa n é tão comum assim. Além da PAF
clássica, há tb suas variantes, q são tudo q tem na PAF (menos a retinite pigmentosa) mais
alguma coisa:
- Colectomia profilática
- Retossigmoidoscopia 10 a 12 anos
Hamartomatosa: O risco de virar CA é baixo mas existe. Aqui vai ter pólipos hamartomatosos.
Polipose Juvenil Familiar: Acontece na cça. É aquela cça com anemia, hematoquezia e
vários pólipos hamartomatosos, e q tem essa tendência familiar.
Cronkhite Canada: Não hereditária. Vai ter pólipos hamartomatosos, mas n traz esse
componente hereditário. Acontece em descendentes de japoneses, é rara, e acomete
>50 - 60 anos. Tem presença de alopecia, distrofia ungueal.
CA Colorretal
É um pólipo q evolui para CA. O pct q evolui pra CA então sempre tem uma sd de polipose?
Não. Mt pelo contrário, o + comum é o pct ter um pólipo isolado e ele evoluir pra CA. Mas
claro q se tem uma Sd de Polipose Intestinal, tem risco aumentado. E pct tb pode apresentar a
Sd de Lynch.
Sd de Lynch: Sd de CA colorretal hereditário, mas não relacionado a pólipo. Para dizer q tem Sd
de Lynch, tem q preencher todos os Critérios de Amsterdã modificados: CA colorretal ou outro
CA relacionado à Sd de Lynch, e tem q ter 3 ou + familiares envolvidos, sendo que:
4 – Ausência de uma síndrome de polipose hereditária (até pode er pólipo, mas n pode
ter Sd de polipose hereditária. Se tem, n é Lynch).
Lynch l: Só colorretal
Rastreio CA colorretal:
Para toda a população a partir dos 50 anos. A ACS indica a partir dos 45, aí agr várias
sociedades tb tão seguindo. Então a tendência atual é rastrear a partir dos 45 anos.
Ou a partir dos 40 anos ou 10 anos antes da idade q o parente de 1° grau teve o CA, o q
vier primeiro
Como faz esse rastreio? Pode até fzr pesquisa de sangue oculto (1/1 ou 2/2 anos),
retossigmoidoscopia (5/5 anos), mas o grande exame vai ser a colonoscopia 10/10 anos.
Tratamento:
Cólon: Se for ressecável, vc opera, mesmo q sem intenção de cura, msm q tenha
metástase a distância, pq se deixar a lesão o pct pode evoluir com obstrução. O ideal é:
Estágio ll (QT adjuvante para lesão de alto risco). Essa lesão de alto
risco é alto risco para metástase (ex: tumor perfurado, pct operado na
emergência por obstrução, invasão linfovascular...), aí vc indica
adjuvância.
Estágio lll: Sempre faz QT adjuvante.
Reto: Muda algumas coisas pq vc quer preservar a continência anal do pct. Aqui entra
o conceito de neoadjuvância (QT + RT), pra tentar diminuir o tamanho do tumor pra
preservar continência.
- Neoadjuvância (QT + RT): Qnd fazer? Toda vez q tiver lesão T3, T4, N positivo,
ou toda vez q tiver invasão de mesoreto ou lesão no reto baixo (<5 cm). Na
prática, acaba sempre fazendo.
Vc faz a neoadjuvância pra tentar ao máximo preservar a continência, mas sempre faz a cx.
Qual?
Cirurgia no CA de reto: Qnd vc pensa em lesões de reto, tem q dividir em tumor + alto ou
médio ou tumor + baixo. O alto e médio são aquelas lesões a partir de 5 a 6 cm da margem
anal. E, lesão + baixa, menos de 5 a 6 cm.
Excisão Local Transanal: Conceito + recente. Qnd fzr? É como se fosse uma abordagem
endoscópica, vc vai via transanal e retira a lesão. Pra isso, tem q ser lesão polipóide, pequena
(<4 cm), reto baixo e pegando menos de 40% da circunferência, T1 ou T2 (sem invasão de
muscular própria), e sem outro tipo de invasão. Então existe essa excisão local, dá pra fazer só
nas lesões + iniciais.
Abdome Agudo
Dç Diverticular Colônica
Qnd complica, é com diverticulite aguda ou sangramento. O divertículo q sangra geralmente se
localiza à direita; o q inflama, no lado esquerdo. Qnd tem sangramento há quadro de
hemorragia digestiva baixa (principal causa de HDB, principalmente em idosos). Mas a grande
complicação e q aparece + em prova é a diverticulite aguda.
Diverticulite Aguda
Tudo começa com a obstrução da luz do divertículo. Esse divertículo, q é formado por mucosa
e submucosa, tem dentro bactérias colônicas, aí qnd obstrui há hiperproliferação dessas
bactérias, acaba tendo algum grau de distensão da parede desse divertículo, e isso leva a
estase venosa e à isquemia desse divertículo. Se é formado por mucosa e submucosa, tão logo
vc tem isquemia, vc acaba identificando microperfurações nesse divertículo. Aí o organismo,
tentando te proteger, bloqueia essas
microperfurações, formando um abscesso
peridiverticular, um abscesso ao redor do
divertículo.
Clínica:
Cuidado: colono e enema são exames usados pra diagnosticar Dç Diverticular dos Cólons.
Evitar a colono e o enema na inflamação! Pq se na inflamação tem microperfurações na
parede do divertículo, se vc faz a colono, aumenta a pressão intracolônica e agrava a
perfuração. Então vc evita eles nesse primeiro momento. Mas, como é uma dç q acomete mais
idosos, sempre fazer a colono após 4 – 6 semanas para afastar CA colorretal.
Classificação de Hinchey: É a própria evolução da dç, pois tudo começa com a formação de um
abscesso pericólico; se ele cresce e chega á pelve e o Hinchey ll; aí cresce tanto q explode,
gerando peritonite purulenta; e dependendo da gravidade da perfuração, o q extavasa n vai
ser pus, mas conteúdo fecal, q é + grave.
O abscesso pericólico pode ser pequeno ou grande, mas, se tem isso, vai ser sempre Hinchey l.
Complicação?
Se tem abscesso > 4cm: Drenagem do abscesso + ATB + colono (após 4 a 6 sem
pra afastar possibilidade de CA) + cx eletiva (indica tto cirúrgico dessa dç
diverticular dos cólons). Esse abscesso > 4 cm pode ser tanto um abscesso
pericólico qnt pélvico, podendo ser Hinchey l/ll. Lembrando q o q define se é
Hinchey l ou ll n é o tamanho do abscesso, mas sua localização.
No pct sem complicação, qnd indicar tto cirúrgico? Vc vai indicar cx eletiva para aquele pct q
teve um quadro de diverticulite aguda e é imunodeprimido (se ele é imunodeprimido, teve
diverticulite aguda e n complicou é pq deu sorte, pq geralmente complica, então vc tem q
indicar a cx dps, n arrisca); ou se vc é incapaz de excluir CA colorretal; ou se tiver fístula (a
principal aqui é a colovesical, então dps de um quadro de diverticulite aguda, pct apresentou
pneumatúria, fecalúria...; + comum no sexo masculino pq mulher tem útero).
O 1° episódio de diverticulite aguda tende a ser o pior. Então n existe + aquela história de
indicar a cx pra quem teve 2, 3 episódios. Ou tb n existe + aquilo de indicar cx eletiva pra pct
jovem q teve diverticulite aguda (pensava-se q se ele teve o episódio tão jovem, tinha a
tendência a ter outros, aí já indicavam cx eletiva).
Apendicite Aguda
Clínica: Dor periumbilical que migra para FID + sinais clássicos (Blumberg, Rovsing...). Nem
sempre essa clínica vai ser tão característica, mas, qnd tiver presente, fala mt a favor da
apendicite aguda.
A apendicite aguda sempre tem q entrar no diagnóstico diferencial de dor abdominal. Alguns
autores colocam a anorexia como sendo fundamental para o diagnóstico da apendicite aguda,
mas, na prática, pode tudo.
Lembrar q apendicite aguda na gestante pode ser quadro n tão típico; e é a principal causa de
cx não obstétrica na gestante.
Tratamento:
Mas fiz exame de imagem e encontrei abscesso, n sai operando. Faz drenagem
+ ATB + colono (após 4 – 6 sem, pra afastar neoplasia) +- apendicectomia
tardia.
- Peritonite difusa: Aí n tem o q discutir, faz Cx de urgência + ATB. Pode ser sim
abordagem por videolaparoscopia. O q contraindica uma videolaparoscopia n é uma
complicação local, n é a presença dessa peritonite. O q contraindica é a presença de
instabilidade hemodinâmica.
Escore de Alvarado: Serve pra, num quadro de dor abd, conseguir identificar a probabilidade
daquela dor abd ser decorrente de uma apendicite aguda. Ou seja, qnt > o escore, > o risco
daquele quadro de dor abd ser decorente de apendicite aguda.
Anorexia – 1pt
Náuseas/vômitos – 1pt
Leucocitose – 2pts
Obstrução Intestinal
Radiografia: Pode até fzr só uma simples Rx de abd, mas o ideal é fzr rotina de abd
agudo (3 incidências - 1 do tórax e 2 do abd, dessas, uma com pct em pé e a outra com
ele deitado). Essa rotina do abd agudo n é pra definir a causa específica da obstrução,
mas sim pra definir o sitio dessa obstrução.
Tratamento: Seja obstrução mecânica ou funcional, sempre vai fzr as medidas de suporte.
Suporte: Dieta zero, HV, SNG, correção de DHE e ácido-base. Pq o pct q ta obstruído
acaba perdendo mt líquido, tanto pra dentro da própria luz intestinal, qnt pela
presença de vômitos. A pessoa q ta vomitando demais ta perdendo mt HCl do
estômago, então pode ter alcalose hipoclorêmica, hipocalêmica (pq ativa SRAA, aí n
tem H+ por causa da alcalose, ai ele troca K+). Dependendo da gravidade da obstrução,
se evoluiu com estrangulamento isquêmico da alça, pode ter acidose metabólica.
Parcial e não complicada: Adota essas medidas iniciais e pode tentar manejo
conservador (esperar 24 – 48h). A grande causa são bridas e aderências.
Cólon:
Pâncreas
Pancreatite Aguda
Diagnóstico: De acordo com os Critérios de Atlanta, tem q ter 2 dos 3 achados (ou seja, clínica
compatível, laboratório ou imagem).
Clínica: Dor abd típica (dor em barra no andar superior q irradia para dorso, pode ser
em facada) + náusea e vômitos. Então tem q ser clínica clássica.
Laboratório: Pode ter várias alterações, como elevação de PCR, alteração de leuco,
mas, para diagnóstico, o que conta é elevação da amilase e lipase >3x o limite superior.
Lembrando q a lípase é + específica q a amilase. Detalhe q elas n têm relação com o
prognóstico. Servem apenas para diagnóstico.
Imagm: TC com contraste. Mas n sai fazendo a TC. Pct com diagnóstico óbvio e sem
complicação, não faz. E para o pct q vc suspeita de complicação mas q n precisa de TC
pra dar o diag, o ideal é fzr essa TC após 24h. Pq a grande complicação da pancreatite
aguda é a necrose, q pode ta infectada. Pra avaliar essa necrose, o ideal é depois de 48
a 72h, pois, antes disso, ainda n tem essa necrose bem estabelecida. Então se vc faz a
TC antes desse período, pode subestimar a gravidade do quadro. Se fez TC pra dar
diag, o ideal é repetir após 72h pra avaliar se tem complicação.
Ranson: Tem critérios de admissão e das primeiras 48h. Se for maior ou igual a 3 já é
quadro grave.
PCR: > 150 ng/ml. Um PCR > 150 q se mantém elevado por 24 – 48h mostra
pancreatite aguda grave.
Mas, de acordo com a revisão dos Critérios de Atlanta, temos dados + atuais dizendo sobre a
presença ou n de falência orgânica. Podemos dividir a pancreatite então em
Leve/Moderadamente grave/Grave:
Grave: Interna no CTI com suporte intensivo, reposição volêmica + vigorosa, avaliar
necessidade de via aérea, nutrição, CPRE (?).
Então detalhe q tanto na leve qnt na grave, n faz ATB. N tem + história de ATBprofilaxia pra
necrose. Mas, qnd for fzr ATB, o de escolha é o Imipenem. Outra coisa é q na leve deixa em
dieta zero; na grave, começa a pensar em terapia de suporte nutricional (ou SNE ou nutrição
parenteral total). Pq na leve a tendência é melhorar em 4 a 5 dias e vc iniciar nutrição oral. Na
grave se desenrola por período mt maior, então assim q estabiliza o pct, inicia suporte
nutricional. Pq na grave cataboliza mt, se vc n faz suporte nutricional ele fica desnutrido.
A CPRE n faz sempre. Faz na pancreatite aguda de origem biliar. Na pancreatite aguda sempre
vai fzr USG pra saber a causa, pra ver se tem ou n colelitíase. Pq se for pancreatite aguda grave
com colelitiase, no pct q evolui com icterícia progressiva ou colangite, aí vc faz CPRE.
Complicações:
WON: É essa necrose encapsulada. A coleção fluida aguda, qnd n se resolve e ganha
esse revestimento não epitelizado, vira o pseudocisto de pâncreas. Já o WON é qnd vc
tem a necrose q ganha um revestimento. WON e pseudocisto são achados + tardios, e
a coleção fluida aguda e necrose podem ser achados + recentes.
Se pancreatite
aguda leve, o
ideal é fzr a
CVL na mesma
internação,
antes da alta,
mas n no
primeiro
momento.
Primeiro
resolve o
quadro
inflamatório,
pct fica bem,
aí dps faz a
CVL.
Se grave, a tendência é esperar pra fzr a CVL. No grave ele já sofreu demais, então pra
q vou operar? Espera, manda pra casa. Sei q tem risco de recidivar mandando ele pra
casa cheio de cálculo na vesícula, mas melhor aguardar do q transformar uma CVL, q é
uma cx simples, numa cx com alto risco de complicação.
Pancreatite Crônica
Causa: Alcoólica.
Clínica: Dor abd “comeu e doeu”; emagrecimento. Ele emagrece pq toda vez q come, dói,
então ele passa a se alimentar de maneira incorreta. Isso é o q ocorre inicialmente. Com a
evolução do quando e fibrose do parênquima pancreático, vai ter sinais de insuficiência
pancreática, então ele pode ter esteatorreia, diarréia disabsortiva, e, dependendo da
evolução, pode até ter DM.
OBS: Lembrar q na isquemia mesentérica crônica tb há a clínica do “comeu e doeu”. Mas tem
história de dç vascular (claudicação intermitente, angina...).
Diagnóstico: O padrão-ouro é o histopatológico. Mas, na prática, n sai fazendo Bx pra dar diag,
o q vc faz é clínica + avaliação do parênquima pancreático com TC (+ usado) pra ver
calcificações, dilatação e atrofia. Outra possibilidade é o teste da Secretina, q é um teste
funcional pq, com a evolução da dç, pode ter alteração funcional.
Classificação:
Vc faz a TC pq, além de conseguir dar o diag pelas alterações, consegue avaliar o tipo
da pancreatite crônica. Se tem dilatação de ducto, principalmente ducto pancreático
principal, é pancreatite crônica de grandes ductos (+ comum). E, se n tem dilatação, de
pequenos ductos.
OBS: A pancreatite crônica é a principal causa de trombose de veia esplênica, originando uma
hipertensão portal segmentar, com formação de varizes isoladas de fundo gástrico. Varizes de
fundo gástrico isoladas = lembrar de trombose da veia esplênica.
Câncer de Pâncreas
Tipo e localização:
Cabeça: Sinal de Courvoisier (vesícula palpável, indolor num pct com icterícia); icterícia
progressiva q não melhora.
Corpo e cauda: dor. Atrofia/retrações do parênquima e seu aumento difuso geram dor.
Marcador: CA 19.9.
Tratamento:
Parte IV
Tumores Hepáticos
Benignos:
Hemangioma (+ comum)
Hiperplasia nodular focal (2° lugar)
Adenoma. Ainda bem q o adenoma é o menos comum, pois é o cão chupando manga.
Agora vamos analisar aqui ao lado um tumor mt vascularizado q tem wash out. Na fase arterial
a aorta ta acesa e o contraste ta penetrando no brocotoma. E na fase portal, a aorta apagou e
o contraste quase desapareceu da lesão.
Malignos:
Adenoma
Ou é metástase (+ comum) q ta indo pro fígado (vindo do TGI) ou é CHC (carcinoma maligno
primário do fígado).
Metástases: Como se apresenta na TC? São múltiplos nódulos pequenos HIPOcaptantes. Vc
olha os brocotomazinhos e n vê captação de contraste.
Triângulo de Calot: Nele, passa a artéria cística, estrutura vascular nobre. Esse triângulo é
delimitado pela borda hepática + ducto cístico + hepático comum.
Colelitíase:
Clínica: Assintomáticos ou dor biliar < 6h (essa dor tende a estar relacionada com alimentação
gordurosa).
Tratamento: Colecistectomia se
Sintomáticos
Anomalia congênita
Colecistite
Pedra impacta na saída da vesícula. Obstrui a saída de bile, começa a distender a vesícula,
gerando dor, mas > 6h. Isso inflama, então dá febre.
Clínica: Dor biliar > 6h, febre, Sinal de Murphy (parada da inspiração por dor durante a
compressão do ponto cístico). N tem icterícia pq bile ta descendo pelo hepático.
Diagnóstico: USG. Além da pedra (sombra acústica posterior), vai ter vesícula inflamada
(parede espessada).
Tratamento:
Colecistite Acalculosa/Alitiásica
Idoso, grave em CTI, COM NPT. Pode ter clínica ou não. Então qnd pensar? Febre e
leucocitose sem causa evidente.
Diagnóstico: N é vesícula? Como vê bem vesícula? Com USG. O + sensível é sim a cintilo, mas o
USG vê paredes espessadas. Mas n tem cálculo lá dentro.
Tratamento:
Pode evoluir de forma enfisematosa tb! Por isso q tem q tirar a vesícula msm.
Coledocolitíase
Assintomático
Dor biliar
Icterícia. Como a pedra é facetada, ela vai mudando de posição enquanto passa pelo
colédoco, aí numa dessas pode liberar um pouco de bile. Aí n é uma icterícia
progressiva como no tumor periampular; aqui é icterícia FLUTUANTE.
Diagnóstico: N é comum o USG abd mostrar pedra no colédoco. O q vc vai ver q vai te fazer
suspeitar de coledocolitíase é uma via biliar dilatada. Então o USG é + um sinal indireto. Então
o q usa pra ver pedra no colédoco? Ou usa a Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica
- CPRE (através do endoscópio, joga contraste pela papila e vê) ou faz a
colangiopancreatografia por RM – CPRM (ou colangioRM).
Tratamento:
Colangite
Clínica:
Diagnóstico: USG/TC/CPRM.
Tratamento: Dieta zero, ATB, analgesia, hidratação... tanto para a tríade qnt para a pêntade.
Pq depois do suporte vc quer descomprimir, tirar a pedra de lá. Mas n precisa ser imediato.
Queimadura/PCR
Queimadura 1° grau (epiderme):
Características: Presença de bolhas + dor. Dói pra caramba. Superficial: além da bolha,
há eritema. Profunda: palidez (vai diminuindo a vermelhidão qnt + profundo).
1. É trauma! Faça o ABCDE! Incluindo segurança da cena; sua segurança (ex: acidente
químico, tem q saber se vc pode botar a mão ali).
2. Definir internação em CTQ. Em segundo lugar tem q definir se a pessoa precisa ir para
um centro de tto de queimados. Para isso, entre outros aspectos, precisa saber
calcular a área corporal de queimadura. Abaixo está a lista de indicações de internação
em CTQ:
Regra dos 9 (de Wallace): Cabeça – 9%; MMSS – 9%; MMII – 18%; tronco –
36%. Mão 1%.
- Segundo grau: >10% SCQ (maior q 10% da superfície corporal queimada é
indicação de cuidado especializado). A Sociedade Americana de Queimadura
(ABS) coloca essas indicações de acordo com o grau e tamanho da
queimadura: ≥ 20% <10 anos ou >40 anos/ ≥ 25% 10 – 40 anos.
- Terceiro grau, qualquer percentual, é indicação de cuidado especializado. A
ABS fala q só precisa de cuidado especializado se for ≥ 10%.
Mas as vezes nem é só queimar mt, mas se for queimadura em local especial tb precisa de
cuidado especializado:
Ou em pessoas especiais:
- Comorbidade que pode piorar pela queimadura.
4. Definir reposição volêmica: Enquanto no trauma podia usar ou cristalóide (SF OU RL),
aqui a recomendação é q inicialmente use RL, tb aquecido.
- RL AQUECIDO. Mas ele ta queimado! Não interessa, ele começa a perder
calor e vai fzr hipotermia.
Como fazer?
- Primeiras 24h: Detalhe q isso n é fixo, é só o pontapé inicial; depois vai regulando de acordo
com a resposta do pct.
ATLS: 2 ml se adulto / 3 ml se cça (ou seja, <14 anos ou ≤ 30 kg) / 4 ml se elétrica grave
x Peso x SCQ.
Nas primeiras 8h faz metade e, nas próximas 16h, faz a outra metade.
E aí tem q ir avaliando a resposta a essa hidratação:
Como avaliar?
- Através da diurese. Diurese ≥ 0,5 ml/kg/h; pra cça (ou seja, < 14 anos ou ≤ 30 kg), 1 ml/kg/h,
vc quer aumentar essa diurese; pra elétrica grave, 1 – 1,5 ml/kg/h.
PCR
Regras da PCR
Depois, começar CAB. Começa pela compressão torácica. Dps q avalia respsiração. A
compressão bem feita e a desfibrilação precoce são as 2 coisas + importantes no pct da
parada. Na massagem, posiciona seus braços em ângulo de 90° em relação à vítima, e o q
mexe n é seu tórax, mas seu quadril. Tórax e braço descem ao mesmo tempo com braços retos
2° O fundamental é a massagem! “Push hard (comprimir o esterno 5 a 6 cm), push fast (100 –
120/min – staying alive) and allow recoil”.
E o A e B? Como ventilar pct? Ele pode ser ventilado com VA avançada ou não. Aqui houve
mudança:
Se não estou com VA avançada, o clássico era contar 30 massagens para 2 ventilações,
ou seja, 30 compressões 100 – 120/min, INTERROMPE a compressão, e ventila 2x. E
troca a cada 5 ciclos (quem tava ventilando vai pra massagem e vice versa).
Mas, na última diretriz, começa a se permitir q, msm sem VA avançada, msm sem VA
supraglótica ou tubo traqueal, se faça massagem e compressão de forma assíncrona
(10 ventilações por minuto, ou seja, 1 respiração a cada 6seg, para prover ventilação
assíncrona durante a compressão torácica antes da colocação de uma VA avançada).
4° RCP COM VA avançada (IOT, máscara laríngea): Massagem sem parar para ventilar!
Assíncrono! 10 ventilações/min (1 a cada 6seg) sem interromper massagem. E troca a cada 2
min.
Ou seja, se temos um ritmo chocável, quero chocar. Estou falando chocar, n cardioverter, pq
ritmos chocáveis q provocam parada são desfibrilados, não cardiovertidos. Vou chocar e volto
imediatamente à manobra de reanimação, n choca pulso, n olha pra monitor, nada disso.
Mesmo q apareça sinusal no monitor, pq pode ser q seja sinusal mas n efetivo. Então vc choca
e volta às massagens. Depois de 2 min (se tiver fazendo com VA avançada) ou dps de 5 ciclos
(se n ta com VA avançada ou 2 min mas ta fazendo na forma assíncrona), vc checa monitor. A
droga universal tanto para os ritmos de parada chocáveis, qnt para os de parada não chocáveis
é a adrenalina.
Nessa nova diretriz tb diz q, num ritmo não chocável (AESP e assistolia), qnd + rápido
adrenalina, melhor.
Droga antiarrítmica (ou seja, amiodarona ou lidocaína) eu uso para ritmo chocável (FV ou TV
sem pulso).
E o último item é q no ritmo não chocável, vc tem a AESP (então tem uma atividade elétrica
mas n tem pulso, pct ta parado) ou tem uma assistolia (representada por uma linha reta).
Cuidado, pois se pct apresenta parada em linha reta, prove q essa linha reta é mesmo uma
assistolia, tem q fzr o protocolo da CaGaDa.
8° Linha reta: tem que fazer CaGaDa! Checar cabos (os + novos alarmam se tem algum cabo
não conectado); checar ganho, então vc vai aumentar o ganho no monitor/desfibrilador pra
ver se isso n é fibrilação fina, as vezes a fibrilação é tão fina q parece uma linha reta; e mudar a
derivação, seja no monitor ou com as pás. Se continua em linha reta depois de tudo isso, vc
provou q essa linha reta é uma assistolia, aí vc faz adrenalina (só tem ela pra fzr na assistolia).
PCR na COVID:
Se estamos pensando em parada no pct com COVID, tem mt aritmia, mas esses pcts tb param
mt em insuficiência respiratória, então vc começa a pensar em ventilar o pct.
2° Identificou o ritmo? Ritmo chocável (FV ou TV sem pulso), quero chocar, aí choco meu pct o
+ rápido possível. Na assistolia ou AESP, são não chocáveis, quero começar adrenalina o +
rápido possível. Mas a diretriz de parada fala q, se vc ta massageando o pct, cada vez q
comprime, vc ta comprimindo o tórax e fazendo uma exalação, exalando COVID por toda
aquela área. Então a diretriz do COVID manda priorizar a intubação para proteger o ambiente.
Então pára a compressão para a intubação (coisa q vc n precisa fzr se tiver intubando pct em
parada normal). Se atrasar a intubação, considerar uso de supra-glótica ou ambu-máscara com
o filtro. Conectar o ventilador com filtro sempre q possível.
3° Detalhes:
Mas como quero evitar de abrir circuito respiratório de pct q tem COVID pra
não jogar COVID pra todo canto, posso considerar massagear o pct acoplado à
VM. E, se vc considera deixar seu pct sendo massageado acoplado a um
ventilador mecânico, preste atenção:
Urologia
Nefrolitíase
Saber a abordagem da Cólica Nefrética, q é o tto do quadro agudo, e, dps, tem q ser
acompanhado em ambulatório pra evitar recorrência de cálculo renal, aí entra o tto crônico.
Clínica: Dor lombar muito intensa que irradia (no homem, para bolsa escrotal; na mulher, para
grandes lábios). E essa dor frequentemente vem associada a hematúria.
Oferecer hidratação, mas para repor perdas volêmicas (por ter vomitado, ter tido
sudorese + intensa...). Mas não encher pct de volume achando q, saindo maior volume
de urina, vai empurrar o cálculo impactado.
Intervenção? Se > 7 mm (pra alguns autores, > 10 mm. Pct chega com a clínica e vc vai
tentar investigar por imagem a existência daquele cálculo renal. Pode fzr uma TC de
abd, ou até uma radiografia de abd (a maioria dos cálculos têm Ca em sua composição)
pra flagrar o cálculo. Aí se perguntar se esse cálculo vai sair sozinho com minha
analgesia e Tansulosina, ou se o doente vai ser merecedor de alguma modalidade de
intervenção urológica. Isso é definido pelo tamanho do cálculo: Se > 7 mm (pra alguns
autores, > 10 mm), não vai sair pelo trato urinário. Aí pra definir a modalidade da
intervenção tenho q saber a localização e o tamanho do cálculo.
Casos complicados
(infecção ou obstrução
total) = Desobstrução (1°
conduta).
- Sempre: Hidratação (≥ 2,5 l/dia). Aqui sim é a hiperhidratação. Vc estimula seu pct a ingerir
pelo menos 2,5 l por dia, diluindo urina de qualquer tipo de componente, ficando mt menos
propensa a formação de cálculo de qualquer tipo. Além disso, as outras coisas q vc vai fazer
vão depender do tipo de cálculo q se formou:
Quais são os facilitadores (agentes q estão fazendo o pct ficar formando cálculos com
esse sal)? Hipercalciúria Idiopática (é urinar mt cálcio sem causa conhecida). Claro q
existem outros fatores facilitadors, como o Hiperpara tem excesso de PTH, come Ca q
vai para o sangue e sai na urina.
Prevenção: Se tem associação com bactéria, a grande estratégia é dar ATB. Se n der
certo, pode dar o ácido acetohidroxâmico, q é inibidor da urease. Aí se o ATB n for
suficiente para matar a bactéria, vou inibir a enzima da bactéria.
Prevenção: Previne com coisas q anulem os facilitadores. Alcalinizar urina (ex: citrato
de potássio); Alopurinol (se fabrico menos ácido úrico, urino menos ácido úrico).
Tumores Urológicos
Câncer de Próstata
Screening (45 – 50 anos): Pode ser feito o rastreamento para homens acima de 45 anos (em
algumas diretrizes, acima de 50 anos). Digo q “pode” fzr pq a tendência é se fzr uma decisão
compartilhada com o paciente, pq, como o screening n é consensual, aí vc pode conversar com
seu pct e decidir com ele se vale a pena fzr. MS do Brasil n recomenda, mas a Sociedade
Brasileira de Urorogia recomenda. E como é feito? Usa 2 avaliações complementares, n é uma
ou outra, faz as 2:
Havendo alteração em 1 deles, parte para a Bx prostática por via USG transretal.
Clínica: Hematúria macroscópica indolor. Pq cálculo renal, ITU fazem hematúria macro
tb, mas com dor.
Clínica: Hematúria, dor e massa abd. Tríade clássica mas q nem sempre está presente.
Clínica: Massa abd na cça q respeita linha média, e a cça geralmente se encontra em
BEG.
OBS: As grandes neoplasias malignas q fazem metástases com lesões líticas no osso são rim,
tireóide, pulmão e trato gastrointestinal. Próstata faz lesão blástica no osso.
Proctologia
Dçs Perianais
I. Hemorroida (internas e externas)
II. Fissura
III. Abscesso
IV. Fístula
Hemorroidas
A externa, como é quase pele, tem terminação nervosa, ela cursa com dor. E a grande razão
para a hemorróida externa doer é qnd trombosa. Dor mt intensa. Num primeiro momento dói
mt e dps de algumas horas e alguns dias começa a absorver o trombo, aliviando a dor.
E há a separação das hemorróidas internas em tipos, de acordo com se faz ou não prolapso
através da linha pectínea:
1° grau: Não sofre prolapso, não passa da linha pectínea. Tto: Modificação dietética
(dieta menos constipante).
2° grau: Prolapso, mas com redução espontânea. Tto: Além da modificação dietética,
vc indica tto ambulatorial para tentar resolver aquella variz/leito varicoso com ligadura
elástica, escleroterapia... mesma idéia das varizes esofageanas.
3° grau: Prolapso, mas retorna com redução manual. Não volta sozinho. Tto: Igual ao
2° grau.
4° grau: Prolapso mantido, não retorna nem com redução manual. Tto: Cirurgia
(hemorroidectomia).
Fissura anal
Crônica (> 6 semanas): Lesão branca (base esbranquiçada), plicoma sentinela, papila
hipertrófica. Tto: Relaxar esfíncter com
- Botox, Bloq Ca
Pra vc cicatrizar algo, tem q chegar sangue. A grande razão pra uma fissura anal cronificar é a
dificuldade de chegar sangue até a fissura. Por conta da dor, involuntariamente o pct faz, sem
pensar, uma contração esfincteriana, mas prende tanto q atrapalha a
chegada de sangue.
Abscesso e Fístula
Anterior: Trajeto reto; entra na cripta + próxima. Se o orifício de saída estiver na região
+ anterior, ele tem tendência de ter trajeto retilíneo para a cripta + próxima.
Cx Bariátrica
Indicações:
- Balão Intragástrico: Coloca o balão por endoscopia, ele ocupa uma área no estômago
e isso restringe a entrada de alimento.
Se a gastrectomia for
horizontal, é a técnica
de Scopinaro. Aqui, a gastrectomia horizontal, o alimento vem passando e n tem
contato com bile, secreção pancreática, então n começa nenhum grau de digestão do
alimento, então n conseue absorver. Só vai ter contato com essas secreções ali no
final.
Se for vertical, Switch Duodenal. Mesma idéia. O cotoco q recebe as secreções só entra
em contato com o alimento no final.
Essas mistas são as q provocam a maior perda de peso, logo, mais complicações por carência
nutricional.
Hérnias
Hérnias da região Inguinal
Enfraquecimento da parede posterior do canal inguinal. Ver na “figura canal inguinal”. E esse
enfraquecimento é um defeito adquirido, associado a envelhecimento,
obesidade, tabagismo. Uma
cça ter uma hérnia dessa é
bem + raro.
Se anuncia logo abaixo do ligamento inguinal, pelo canal femoral. As hérnias inguinais estão
sempre acima do canal inguinal, diferente da femoral.
NYHUS:
Parede Posterior do canal inguinal: Fáscia transversalis -> músculo transverso e músculo
oblíquo do abd.
Dps vem a parede anterior do canal inguinal, cobrindo a posterior: Aponeurose do músculo
oblíquo externo do abd (dá pra ver até anel inguinal externo). É o teto do canal inguinal.
OBS: Lichtenstein = LichtensTELA, pq vc faz o reforço da parede posterior colocando uma tela
sem tanta pressão nas linhas de sutura, necessita de uma tela de polipropileno suturada sem
tensão. Shouldice envolve a imbricação de 4 planos musculares através dos pontos contínuos.
McVay (mt usada pra hérnia femoral) utiliza a sutura do tendão conjunto do ligamento de
Cooper.
Terapia Intensiva
O foco aqui vai ser instabilidade hemodinâmica (choque).
Choque Circulatório
Não confundir choque com hipotensão arterial. A maioria das pessoas com choque se encontra
hipotensa, mas n é sinônimo.
Choque é a hipoperfusão tecidual generalizada. Por isso q o pct q ta chocado tem alteração de
nível de consciência, pq a perfusão cerebral ta deficiente. É por isso tb q ele começa a ter
redução do débito urinário com manifestação laboratorial de insuficiência renal. Então choque
n é sinônico de hipotensão, mas de hipoperfusão tecidual.
Já a pressão capilar pulmonar (PCP), q vc pode mensurar com o cateter de Swanz-Gans (cateter
de artéria pulmonar). A pressão do capilar pulmonar (PCP) acaba sendo equivalente a pressões
q vc encontra no coração esquerdo. Se vc começar a aumentar a pressão no coração esquerdo,
esse aumento é transmitido retrogradamente e vai acabar chegando no capilar pulmonar. É
tanto q o valor da pressão é o mesmo nos 3 (8 mmHg). Então a PCP enxerga pressão do
coração E.
A idéia é q, como é sistema fechado, a repercussão em um território leva a repercussões dali
pra trás.
Choque Hipovolêmico
Situações nas quais a volemia (aquilo q ta dentro do vaso sanguíneo) tem conteúdo reduzido. É
o pct vitima de trauma q sangrou mt, ou de queimadura (aumenta permeabilidade vascular,
perdendo volume para 3° espaço, ficando pouco no intravascular e gerando choque).
Agora, sempre q vc tem redução do DC, há uma resposta reflexa do organismo em aumentar a
RVP, fzr vasoconstricção da periferia. Pq se o vaso periférico ta fechadinho, o sangue q chegar
ali vai pra frente imediatamente. Então, por reflexo, qnd há redução do DC, o organismo tenta
fechar a periferia.
RVP: Aumenta.
Agora o comportamento do PVC e do PCP fica diferente para cada choque. Se tenho pouco
volume no corpo (choque hipovolêmico), tenho pouco volume no coração direito; a pressão do
coração D tá + baixa, então a PVC fica + baixa. Se tenho pouco volume no corpo, tenho pouco
volume no coração E, e a pressão dele fica + baixa, a PCP fica baixa tb.
PVC: Baixa.
PCP: Baixa.
Choque Cardiogênico
Ocorre por falência da bomba cardíaca; por + q tenha volume, se ele circula com dificuldade pq
a bomba enfraqueceu, o pct choca. O grande exemplo é o infarto.
DC: Reduzido.
RVP: Aumenta.
Imagina uma falência da bomba; um baita infarto de VE, por exemplo. Ai o VE n consegue jogar
sangue pra frente, aí sangue chega mas n sai, aí isso aumenta a pressão dentro do coração. Se
aumento a pressão no coração E, por ex, aumenta a pressão capilar pulmonar. Se aumenta a
pressão do coração direito, aumenta a PVC. Então grandes infartos fazem isso. Então aumenta
tanto PVC qnt PCP.
PVC: Alta.
PCP: Alta.
Choque Obstrutivo
DC: Reduzido.
RVP: Aumenta.
No TEP há obstrução da artéria pulmonar, artéria essa q sai do VD. Se fecho a artéria
pulmonar, aumento a pressão do VD, aumentando a pressão do AD, então aumento a pressão
do coração D, o q aumenta a PVC. Agora pensando no tamponamento, há algo comprimindo o
coração, se ta comprimindo coração D, aumenta apressão nele, aumentando a PVC tb.
PVC: Aumenta.
Choque Distributivo
Como a fisiopatologia desse choque é a vasodilatação, a periferia abriu, então, pro corpo
tentar manter o sangue chegando na parte + periférica, ele tem q aumentar DC aumentando
FC.
DC: Aumenta. Detalhe q, no choque séptico em fase bem avançada, o doente começa a evoluir
com disfunção miocárdica, aí há redução do DC pq há redução da força de contração .
RVP: Diminui.
Tá tudo dilatado, + devagar, sangue ta tendo dificuldade pra rodar o corpo, então geralmente
as pressões cardíacas estão + baixas.
PCP e PVC: Baixas.
Conceitos Atuais
Sepse
SOFA: Hipoxemia (vê pela relação P/F); Plaquetopenia; Aumento bilirrubina (pela disfunção
hepática); Hipotensão; Glasgow (pela disfunção neurológica); Aumento Cr (pela disfunção
renal).
Choque Séptico
- Culturas ANTES de ATB de amplo espectro (na 1° hora). Como é um processo infeccioso,
preciso combater. N adianta medir lactato, dar volume e vasopressor se n combato a causa
base. Então o ideal é q inicie ATB na 1° hora de atendimento. É uma forma de medir a
qualidade do atendimento. E sempre coletando culturas ANTES do ATB. Inicio ATB de amplo
espectro enquanto n vem o resultado das culturas.
- 30 ml/kg IV de cristalóide (SF 0,9 % ou Ringer) 1 – 3h. O pct com choque séptico tem
dificuldade de perfusão, então tem q colocar + volume pra facilitar a chegada na periferia. Tem
até 3h pra fzr mas eu começo o + rápido possível, idealmente na 1° hora.
- Se msm com essas medidas o pct permanece hipotenso, tenho q entrar com vasopressor
(mas qnd falo isso, n quer dizer q vou esperar aquelas 3h de hidratação pra pensar no
vasopressor, vc vai avaliando, vai dando volume e n melhora, já inicia o vasopressor junto).
Vasopressor para PAM ≥ 65 mmHg (preferência por noradrenalina; pode associar
vasopressina).
Tipo 1 (hipoxêmica): Troca ruim. Troca ruim de gás a nível pulmonar, ou seja, tenho
alguma dç acometendo membrana alvéolo-capilar, prejudicando troca gasosa, como
uma grande PNM, por ex. Com a dificuldade de troca gasosa, tem a dificuldade de
captação de O2, por isso é hipoxêmica. Se tem dificuldade de captação de O2, o
gradiente alvéolo-arterial de O2 tá elevado pq acaba ficando mt O2 no alvéolo e pouco
O2 no capilar pq a troca ta ruim. Mas uma causa importante disso n é a miastenia pq
ela n atrapalha a troca gasosa, n atrapalha a difusão de gás. PNM sim, atrapalha. A
miastenia entra como causa é da tipo 2.
Questão – Sd de realimentação:
É o indivíduo q ficou por mt tempo sem ter suporte nutricional adequado e, de uma
hora pra outra, recebe um belo de um suporte nutricional, vai ser realimentado. Se ele
passou mt tempo sem ser alimentado adequadamente, criou todo um ritmo de divisão
celular, ta tudo lentificado nesse organismo. Qnd vc dá o suporte nutricionnal para
esse organismo de uma hora pra outra, o corpo vai tentar voltar a funcionar em sua
plenitude. Vai começar a tentar fabricar novas células, aí começa a pegar K pra fabricá-
las (resultando em hipocalemia); começa a pegar Mg pra utilização enzimática
(hipomagnesemia); começa a pegar fosfato pra gastar energia e fabricar novas células
(hipofosfatemia). Então a Sd de realimentação é uma derrubada eletrolítica pq o
organismo entende q deveria voltar a funcionar em plenitude de uma hora pra outra,
aí começa a faltar substrato.
OBS: Na leishmaniose, o ELISA rk39 pode ficar positivo por um tempo pq é marcador
sorológico. Num pct q teve leishmaniose, tratou com antimonial, mas meses dps volta a ter
sintomas, n adianta pedir o anti-rk39. Pra saber se tá com a infecção ativa no momento, posso
pedir o mielograma pra ver os amastigotas.
OBS: Artrite psoriásica vc inicia o tto com anti-inflamatório. Se eles n seguram a dç, vc pode
tentar DARMDs tradicionais. O metotrexate (MTX) é a DARMD de escolha. Como tb já era pra
artrite reumatoide (AR). A hidroxicloroquina tb é, mas vem dps do MTX. A psoríase é mt
parecida com a AR, mas pode pegar IFD. Vc faz MTX, mas, em casos graves, pode começão
com anti-TNF.