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Epidemiologia:
Principais causas (1-40 anos de idade): causas externas, ou seja, acidentes
de trânsito e violência (principais causas de morte no trauma também).
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de saúde, é difícil salvar pacientes
dessa primeira curva de óbito. Nesse
sentido, o melhor é evitar que lesões
ocorram, por meio da prevenção, com
campanhas de educação para a
população. Ex..: campanhas contra a
violência doméstica ou contra direção
sob efeito de álcool.
Terceiro pico: é após horas, semanas, meses, até anos após o trauma. São
decorrentes de infecções e disfunções de múltiplos órgãos, normalmente
devido a sequelas permanentes. A qualidade do sistema de saúde e da boa
medicina empregada nas fases anteriores afeta os resultados durante esse
estágio.
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A sequência ABCDE diminui a mortalidade!
A: abordagem de via aérea (VA) e controle de cervical.
B: avaliação de respiração
C: circulação
D: status neurológico.
E: exposição, avaliando lesões associadas secundárias e prevenido
hipotermia.
A obstrução das vias aéreas (pela língua, corpo estranho, material aspirado, edema
tecidual ou hematoma em expansão) é uma das principais causas de morte evitável
entre pacientes traumatizados.
De uma maneira simples e direta: se o paciente fala, as vias aéreas provavelmente
não estão em risco imediato. Por exemplo, pode-se perguntar ao paciente “qual o
seu nome?”. Se o paciente se comunica verbalmente com voz clara, isso significa
que sua via aérea está pérvia, a ventilação está intacta e a perfusão cerebral está
suficiente!
• Inicialmente, algumas
manobras podem sem
realizadas, como a tração
da mandíbula e elevação
do queixo (jaw thrust e
chin lift,
respectivamente), para
facilitar a passagem do ar
através da via aérea.
Fonte: https://medictests.com/units/basic-airway-
• Todo paciente → colar cervical + assessment
prancha rígida
Protocolo canadense: caso paciente esteja com Glasgow 15, sem relatar
dor, após manobras de avaliação para verificar ausência de dor, pode-se
retirar colar cervical, sem fazer exames de imagem!
Até que se prove o contrário, todo paciente possui lesão medular.
VA: analisar se está pérvia. Se não estiver, deve-se buscar VA definitiva.
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VA definitiva (VAD): possui cânula endotraqueal e balonete insuflado na traqueia
1) Tubo orotraqueal: é a via preferida e com menos complicações. Contraindicado
se trauma maxilofacial extenso, sangramento importante de VA ou edema
importante de língua.
2) Tubo nasotraqueal: paciente deve estar consciente e colaborativo, sem
suspeitas de lesão de base de crânio. Contraindicado para crianças.
3) Cricotireoidostomia cirúrgica: contraindicada em crianças (< 8-12 anos, a
depender da literatura) e em traumas importantes de laringe.
4) Traqueostomia
Via aérea cirúrgica: indicada nos casos de edema de glote, fratura de laringe,
hemorragia orofaríngea severa que obstrua a via aérea ou a inabilidade de
posicionar um tubo endotraqueal através das cordas vocais.
• Crico cirúrgica: usar de forma aguda, por 48-72h,
Pontos positivos: acesso rápido e mais fácil à VA, em comparação à
traqueostomia.
Pontos negativos: não pode ser usada por muito tempo, nem pode ser
usada em crianças (<12 anos).
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• Traqueostomia:
Pontos positivos: pode ser usada em praticamente 100% dos pacientes,
principalmente se outros tipos de VAD não deram certa.
Pontos negativos: dificuldade técnica
A cricotireoidostomia por punção não é VAD → ATLS indica seu uso apenas de
forma transitória. É capaz de fornecer oxigenação suplementar temporária para que
a intubação possa ser realizada com urgência e não em situação de emergência. O
paciente pode ser adequadamente oxigenado por 30 a 45 minutos por esta técnica.
Devido à expiração inadequada, o CO2 se acumula lentamente, podendo ocorrer
hipercapnia.
Paciente tem que estar sempre com o oxigênio suplementar com máscara com
bolsa + reservatório e usar oxímetro. De preferência, não usar cateter.
• Paciente entubado → capnografia também
Semiotécnica torácica
• Avaliar se expande simetricamente
• Palpação → enfisema subcutâneo? Abaulamento?
• Percussão → timpanismo?
• Ausculta → crepitações?
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Armadilhas: não passar para item C, antes de identificar e resolver essas 4
armadilhas.
Pneumotórax hipertensivo
Pneumotórax aberto
Hemotórax maciço
Tamponamento cardíaco
Obter acesso periférico com 2 jelcos calibrosos e fazer reposição com 1 litro de
cristaloide → se não resolver quadro, pensar em transfusão de hemoderivados.
a) Acesso intraósseo em crianças → via de acesso muito boa para crianças,
para infusão rápida de volume e drogas.
b) Dissecção venosa (de safena) → uma das possibilidades, se dificuldade para
acesso venoso periférico. É feita a incisão cerca de 2 cm à frente e acima do
maléolo medial.
c) Acesso venoso central → não é contraindicado, mas não é primeira linha,
pois leva mais tempo para acessar.
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Verificar pressão arterial 5/5 minutos
• Hipotensão permissiva: não é mais recomendado encharcar o paciente, pois
aumenta a morbidade. Deve-se expansão volêmica controlada apenas para
que a pressão arterial do paciente seja suficiente para perfundir os órgãos
nobres, até porque, pressões elevadas podem perpetuar algum
sangramento agudo existente. Nos casos que necessitem de grandes
volumes, devemos optar por hemocomponentes.
Dica!
Decorar dessa tabela pelo menos FC, PA sistólica e FR.
Lembrar principalmente das classes II e III. O que for melhor está
na classe I, o que estiver melhor está na classe IV.
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Uso do ácido tranexâmico (transamin):
a) Antifibrinolítico
b) Choque classe III ou IV
c) 1g nas primeiras 3h (idealmente nos primeiros 10 min).
d) 2ª dose nas primeiras 8h
FONTE:https://www2.ufjf.br/neurologia/2018/12/11/escala-de-coma-de-glasgow-importancia-e-
atualizacao-de-2018/
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Exposição total → avaliar dorso, integridade da coluna e períneo
Controle de hipotermia: o paciente deve ser aquecido com cobertores térmicos e
a temperatura da sala de reanimação deve estar adequada.
Faz parte da tríade letal do trauma! → hipotermia, acidose e distúrbios de
coagulação.
Dica!
A utilização do mnemônico AMPLA é útil para alcançarmos nosso objetivo:
A - Alergias;
M - Medicamentos;
P - Passado médico / Prenhez (gravidez);
L - Líquidos e alimentos ingeridos (última refeição);
A - Ambiente e eventos relacionados ao trauma.
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Epidemiologia
• 25% mortes (politraumatizados)
Lesões
• Potencialmente ameaçadoras a vida: lesões que podem levar ao óbito, mas
não imediatamente.
Pneumotórax simples, hemotórax (não maciço), fraturas costais, tórax
instável
• Ameaçadoras à vida: tratar rapidamente se não paciente morre.
Pneumotórax hipertensivo/aberto, lesão da árvore traqueobrônquica,
tamponamento cardíaco.
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Diagnóstico → ausculta diminuída e hipertimpanismo à percussão no lado lesado,
associado ao achado do pneumotórax na radiografia. Sem desvio de mediastino e
choque associado.
Lembrar que pneumotórax simples pode ser espontâneo (sem trauma) por causa
de “blebs”, que são bolhas subpleurais, normalmente nos ápices do pulmão, que
“estouram” e fazem o pneumotórax. Isso ocorre no paciente clássico:
Jovem
Sexo masculino
Tabagista
Longilíneo
Causa → ferida penetrante grande, com tamanho de pelo menos com 2/3 do
diâmetro da traqueia. A tendência do ar é entrar pela área de menor resistência.
Com isso, o ar não entra mais pelo nariz e sim pela ferida (ferida aspirativa). A
entrada persistente de ar pode criar pneumotórax hipertensivo!
Tratamento
1) Curativo de 3 pontas: evitar entrada de ar pela ferida. É a medida a se fazer
na urgência/emergência. Cria mecanismo valvular, pois quando paciente
inspira, o plástico do curativo colaba (ferida está fechada) por causa da
pressão, permitindo que o ar entre pelo nariz. Quando expira, como curativo
não está ocluindo totalmente a ferida, ar consegue sair, esvaziando
pneumotórax. Se fosse totalmente ocluído o ar não conseguiria sair e se
criaria um pneumotórax hipertensivo.
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2) Drenagem de tórax e reparo da parede torácica: em um segundo momento,
num ambiente hospitalar.
Clínica → desenvolve-se
por um mecanismo de
válvula unidirecional, ou
seja, o ar entra no espaço
pleural, mas não sai,
levando ao colapso do
pulmão. O mediastino
desvia para o lado
contralateral, diminuindo o
retorno venoso e
comprimindo o pulmão
oposto. Ocorre tanta
pressão, que traqueia e
vasos da base do coração
(desvio de mediastino) se desviam. Aorta “dobrada” não consegue deixar sangue
sair. Sem retorno venoso, ocorre hipotensão. Desse modo, deve ser suspeitado em
pacientes com sinais de dificuldade ventilatória + instabilidade hemodinâmica
(choque obstrutivo).
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Diagnóstico é clínico → paciente instável, não tempo de levar para fazer
radiografia!
Tratamento → O tratamento requer uma IMEDIATA descompressão e pode ser
realizada através da inserção de um jelco largo no espaço pleural, no quinto espaço
intercostal e ligeiramente anterior à linha axilar média, ou descompressão digital,
se necessário. A descompressão realizada com sucesso converte um
pneumotórax hipertensivo em um pneumotórax simples, que deve ser tratado
definitivamente após estabilização.
Causa → trauma contuso com lesão em pelo menos 2 arcos costais consecutivos
(ou ≥ 3, para alguns autores), com cada costela fraturada em pelo menos 2 locais.
Com isso, um segmento da parede torácica perde a continuidade com o restante
da parede.
Tratamento
a) O2 suplementar, se necessário
b) Analgesia
c) Fisioterapia (evitar atelectasia e melhorar contusão pulmonar)
d) Ventilação mecânica → dor importante que gera insuficiência respiratória
e) Raramente, fixação da lesão.
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Resulta do acúmulo de mais de 1,5 litro de sangue no espaço pleural, com
consequências graves ventilatórias e hemodinâmicas. É comumente causado por
ferimentos penetrantes com lesão de vasos sistêmicos ou hilares, porém pode
acontecer nos traumas fechados também.
Todo hemotórax deve ser drenado, sob risco de fazer hemotórax coagulado caso
não se drene. Se coagular, precisa de vídeotoracoscopia, já que drenos simples
podem não ser capazes de drenar coágulos e acabam obstruídos.
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Não costumar cair em provas!
Clínica
a) Taquicardia sinusal
b) Hipotensão
c) Insuficiência cardíaca
O saco pericárdico é uma membrana que não distende muito. Com lesão,
normalmente de ventrículo direito, a coleção de sangue distende ao máximo o
pericárdio. Nesse contexto, o coração não consegue mais distender o suficiente
(diástole), além de haver compressão do coração, havendo instabilidade
hemodinâmica.
Clínica
Tríade de Beck (cai bastante em provas)
Hipofonese de bulhas
Hipotensão arterial
Turgência jugular
Pulso paradoxal
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Tratamento
Inicial → pericardiocentese
Tratamento definitivo → toracotomia
OBS.: Algumas fontes consideram que o trauma fechado também pode ter uma
indicação de toracotomia de reanimação até 15 minutos.
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1/4 dos pacientes com trauma abdominal → laparotomia exploradora indicada
Trauma abdominal pode ser aberto (penetrante) ou fechado (contuso). Áreas
estatisticamente mais atingidas:
Trauma penetrante:
• Arma de fogo:
Intestino delgado (50%);
Cólon (40%);
Fígado (30%);
Estruturas vasculares abdominais (25%).
• Arma branca:
Fígado (40%);
Intestino delgado (30%);
Diafragma (20%);
Cólon (15%).
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Lesão por arma de fogo: cirurgia sempre?
Laparoscopia
• Principal indicação → ferimento de transição toraco-abdominal (região
mamilar, ponta das escápulas e rebordos costais). Trauma nessa região pode
ter lesado tórax, abdômen e diafragma.
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Para poder ser realizada paciente:
1) Não pode estar em instabilidade hemodinâmica
2) Sem muitas cirurgias prévias
3) Não pode estar em gestação avançada
4) Não pode estar em rebaixamento do nível de consciência
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Avalia:
1) Espaço sub-hepático
2) Espaço subdiafragmático esquerdo
3) Pelve
4) Pericárdio
5) eFAST (FAST estendido) → avalia cavidade torácica, em busca de hemotórax
e pneumotórax
• Como é feito?
Acessar região umbilical ou supra-umbilical (se gestante ou com lesão pélvica
associada), após anestesiar, abrir aponeurose e aspirar. Caso vier 10 mL de
sangue, já é positivo, indicando laparotomia exploradora. Caso negativo, se
infunde 1000 mL de SF aquecido, se aspirando, depois, no mínimo 200 mL de
volta da solução.
Positivo se lavado aspirado apresentar algum dos seguintes fatores, que
indicam laparotomia exploradora:
a) Hemácias > 100000
b) Leuco > 500
c) Amilase > 175
d) Bile, fezes ou alimentos
TC com contraste
Melhor que o FAST na análise da origem dos sangramentos, pois o FAST avalia
apenas se há líquido na região ou não. Ademais, FAST também não avalia bem loja
renal, parênquima hepático e pancreático, hematomas do retroperiônio, em geral.
A TC com contraste oral e venoso, por outro lado, é muito boa para analisar víscera
que está sangrando e graduar a gravidade da lesão.
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Qual o grande problema? Condição necessária para ser realizado → estabilidade
hemodinâmica, que muitas vezes é ausente nos politraumatizados.
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Tratamento não conservador
• Tamponamento hepático (balão ou compressa) → úteis se paciente em
instabilidade, para estabilização inicial antes de procedimento invasivo. Faz -
se a compressa e se interna em UTI, até estabilizar.
• Manobra de Pringle → o
sangue hepático chega
através da veia porta e da
artéria hepática e sai (é
drenado) através de veias
hepáticas (direita, esquerda e
média)
Quando o traumatismo
hepático gera sangramento
difícil de controlar, com
origem exata desconhecida,
devemos lembrar que o
sangue ou vem dos vasos
que entram no fígado, ou dos
vasos que saem. A manobra
de Pringle é a ligadura
temporária do ligamento
hepatoduodenal, em que estão o colédoco, artéria hepática e a veia porta.
Se sangramento parou, então o sangramento é proveniente ou da veia porta
ou da artéria hepática. Se não cessou, o sangramento é decorrente dos
vasos retro-hepáticos, ou seja, das veias hepáticas ou da veia cava inferior,
sendo um sangramento bem mais difícil de ser resolvido em relação aos
sangramentos por lesão de veia porta/artéria hepática.
Cai em provas
Então, se lesão hepática com sangramento que não está sendo controlado, fazer
cirurgia de controle de danos. Coloca compressas no abdômen e interna na UTI
para controlar tríade letal (hipotermia, acidose e distúrbios da coagulação). Após
controle hemodinâmico (24-48h), tira compressas, reaborda e faz correções
específicas. Isso se estende às outras vísceras, além do fígado, principalmente se
múltiplas lesões.
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ATENÇÃO: assunto bastante cobrado em provas de
residência
Cavidade abdominal → estrutura abdominal delimitada
pelo peritônio
• O abdome se distende até certo limite. Ao
ultrapassar limite, começa a comprimir a ocorrer
compressão torácica (diminuindo cavidade
torácica).
Classificação:
Classificação
GRAU I 12-15mmHg
GRAU II 16-20mmHg
GRAU III 21-25mmHg
GRAU IV Maior que 25mmHg
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Como medir a pressão intra-
abdominal?
Manifestações sistêmicas
Aumento de PIA → compressão de vasos abdominais → diminuição de
retorno venoso → edema e isquemia de vísceras
Diminuição de vascularização hepática → disfunção hepática por
aumento de PIA
Diminuição de fluxo sanguíneo renal → disfunção renal → diminuição de
TFG → diminuição de diurese → aumento de escórias nitrogenadas
Aumento de PIA → transmissão de aumento de pressão para cavidade
torácica → diminuição do espaço morto respiratório → diminuição de
volume corrente do pulmão → hipoxemia e hipercapnia
Compressão de veia cava → diminuição de retorno venoso →
hipotensão arterial e instabilidade hemodinâmica
Compressão de veia cava → diminuição de retorno venoso → aumento
de pressão intracraniana (PIC).
Aumento de pressão nas estruturas torácicas → aumento de pós-carga
Tratamento
Tratar causa base → politrauma, ascite, tumor, etc.
Diminuir infusão de fluidos → para reduzir extravasamento de líquidos para
3º espaço, que pioraria HIA.
Avaliar drenagem de coleções → ex.: abscessos e pseudocistos.
Laparotomia exploradora → avaliar sua necessidade. Se grau IV,
provavelmente paciente vai entrar em PCR, por isso, fazer logo a laparotomia.
Bolsa de Bogotá/peritoneostomia → eventualmente utilizados, até redução
de edemas e distensões para poder se fechar cavidade abdominal sem
deixar tensão
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FONTE:https://www2.ufjf.br/neurologia/2018/12/11/escala-de-coma-de-glasgow-importancia-e-atualizacao-
de-2018/
FONTE: https://br.pinterest.com/pin/775604367051599767/?autologin=true
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Dica!
Dois cerebra (flexão anormal)
Três cortica (extensão anormal)
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• 30% dos TCE’s
• Lesão venosa (veias em ponte) → quadro pode se
manifestar de maneira tardia (subaguda-crônica)
• Pode ocorrer tardiamente
• Idosos, alcoolistas e anticoagulados
• Imagem em crescente
As seguintes lesões não caem tanto em provas, mas fazem parte dos diagnósticos
diferenciais
Contusão → hematoma intraparenquimatoso. O principal mecanismo de
lesão é por desaceleração.
Concussão → perda de consciência rápida e transitória, podendo ocorrer
amnésia acerca do momento do trauma. Não deixa sequelas, há retorno total
da consciência e memória do paciente.
Lesão axonal difusa (LAD) → é uma lesão dos prolongamentos axonais e é
grave. Lembrar que apresentação é de coma > 6h. Diagnóstico é histológico,
opção mais inacessível; prefere-se ressonância para avaliação.
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Em pacientes vítimas de TRM, excessiva manipulação pode acarretar danos
irreparáveis. A proteção da coluna vertebral é imprescindível; por isso a
necessidade da mobilização com prancha rígida e uso de colar cervical.
Prancha rígida → só deve ser feito para transportes pois uso prolongado
pode ser danoso e tem que ser evitado.
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Todos os pacientes com idade inferior a 65 anos e que preencham todos os 5
critérios a seguir:
a) Ausência de rigidez na região posterior cervical.
b) Paciente consciente e orientado.
c) Sem evidência de intoxicação.
d) Sem achados neurológicos anormais.
e) Sem lesões sérias em outros sistemas (fratura de ossos longos, lesão
visceral, grandes lacerações).
Corticoide
• Antigamente era utilizado no manejo do TRM. Atualmente, é proscrito!
PA Diminuida
Frequência cardíaca Normal/Bradicardia
Consciência Mantida
Enchimento capilar Normal
Cor pele Rosa
Temperatura Quente e seca
Cai em prova
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A queimadura, como todo trauma, está associada à troca de energia (térmica,
nuclear, solar, química, elétrica) com lesão tecidual.
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O ATLS não classifica em graus, mas de acordo com a espessura.
1) Superficial corresponde a 1º grau
2) Espessura parcial corresponde a 2º grau
3) Espessura total corresponde a 3º e 4º graus
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Avaliação inicial
• Tratar como politraumatizado
• Atenção para via aérea definitiva quando o paciente sofreu queimadura por
inalação (indícios: paciente queimado em local fechado, queimadura facial e
de vibrissas nasais).
• Avaliar capacidade de expansão do tórax principalmente na presença de
escaras na região.
• Repor volume é a imprescindível para o tratamento.
• Confusão mental pode ter relação com hipercapnia ou intoxicação por
monóxido de carbono
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Fórmulas de reposição volêmica
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Tratamento
Escarotomia
Quando o paciente apresenta queimadura de 2º grau mais profunda ou de 3º/4º
graus pode haver comprometimento circulatório ou mesmo síndrome
compartimental que só serão resolvidos mediante uma escarotomia. Esse
procedimento também é importante quando a lesão interfere na expansibilidade
torácica e o paciente precisa dele para respirar com mais facilidade.
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