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RESUMO TRAUMA I #01
1. INTRODUÇÃO
T Conceitos
Definição
Epidemiologia
Conceitos chave
Mortalidade do trauma
➔ Bimodal X Trimodal
o Entender os conceitos e como o trauma mata trás maior clareza
➔ 1° Pico – morte imediata
o Lesões
▪ TCE e raquimedular extenso ou grandes lesões em vasos exsanguinantes
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o Mecanismo
▪ Atropelamentos em alta velocidade, FAF e FAB de alta energia ,
esmagamentos e quedas de grandes alturas
o Tratamento – Prevenção primária
▪ Controle de tráfego e comportamento, campanhas de prevenção,
orientações populacionais.
➔ 2° Pico – morte precoce
o Lesões
▪ Obstrução de via aérea, hematoma epi ou subdural, hemo ou
pneumotórax hipertensivo, trauma hepático ou esplêncio grave, trauma
pélvico e osteomuscular extenso.
o Mecanismo
▪ Acidentes automobilístico, FAF e FAB ou quedas
o Tratamento – Atendimento incial e Prevenção primária
▪ Vai demandar muito do preparo profissional e estrutural, atendimento
inicial ao trauma, golden hour.
o Foco em evitar as mortes evitáveis – entender o que mais mata e tratar antes
▪ 16% Manutenção de via aérea
▪ 16% Atraso no controle do sangramento abdominal
▪ 9% Atraso no controle do sangramento torácico
▪ 8% Cirurgias iniciais longas X Damage Control nos instáveis
➔ 3° Pico – morte tardia
o Lesões
▪ Complicações, sepse ou Dmos
o Mecânismo
▪ Lesões graves que recebem tratamento inicial bom porém com
complicações esperadas no tratamento.
o Tratamento – Cuidados hospitalares e Prevenção primária
▪ UTI, reabilitar, fisio e antioticoterapia
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ATLS ou ABCDE do trauma
➔
➔ Tratar primeiro o que mata primeiro
➔ Padronização do atendimento e das equipes
➔ Tratamento conforme achados, priorizando o que mata mais rápido
➔ X antes do ABCDE – Primeiro parar sagramento exsanguinante e depois continuar
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RESUMO TRAUMA I #01
2. ATENDIMENTO INICIAL
Conceitos chaves
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B – Respiração e ventilação
➔ Pulmões, caixa torácica e diafragma
➔ Garantir uma boa oxigenação dos tecidos
➔ Exame físico direcionado
➔ Sinais vitais
➔ Problema causando insuficiência respiratória ?
o Tratar imediatamente
o Suporte clínico e ventilatório +- drenagem de tórax
D –Neurológico
• Uma alterada: -1
• Duas alteradas: -2
▪ Verbal
▪ Motoral
➔ Déficits neurológicos
➔ Reatividade pupilar
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➔ Realizar diagnóstico diferencial:
o Drogas e etilismos, hipoglicemia e doenças de base
➔ Suspeita de lesão neurológica ? (TCE ou TRM)
o TC crânio + transferência \ avaliação neurocirurgião
o Prevenir lesão secundária (hipóxia\hipovolemia)
➔ Despir o paciente
➔ Moviementar em bloco (4 pessoas, posições corretas)
➔ Controle de temperatura do ambiente
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RESUMO TRAUMA I #01
Vias aéreas
➔ Falta de oxigenação dos tecidos é a causa mais rápida de morte no doente
traumatizado
➔ O que fazer?
o 1º passo
▪ Avaluar via aérea e ofertar oxigênio
▪ Paciente conversa e respira
• Prosseguir a avaliação e reavaliar
▪ Paciente não conversa ou não respira?
o 2º passo
▪ Manobras para desobstruir via aérea
▪ Aspirar
▪ Chin Lift e Jaw-thrust
Respiração e ventilação
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o Sim
▪ Prosseguir e reavaliar
➔ Letra B
o Paciente ainda não ventila/respira?
▪ Trauma cranioencefálico ou torácico grave
• Via aérea definitiva
➔ Muita atenção para não garantir via aérea definitiva em doentes sem indicação
o Pneumotórax hipertensivo, por exemplo
➔ Sempre que for avaliar/mobilizar via áerea e imobilização cervical deve ser mantida
➔ Tubo na traqueia, como cuff insuflado abaixo das cordas vocais, conectado a um
sistema de ventilação e fixado
➔ Opções
o Tubo orotraqueal
o Tubo nasotraqueal
o Via cirúrgica
➔ Medidas temporárias ou preparatórias
o Oxigenação
o Imobilização
o Equipamentos não definitivos
▪ Cânula de guedel
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▪ Tubo laríngeo
▪ Máscara laríngea
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➔ Indicações
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o Sequência atrasada
➔ Drogas
o Pré medicação
▪ Lidocaína
• Pouca usada
• Bom em crianças
▪ Atropina
• Pouco usada
• Evita bradicardia
▪ Fentanil
• O mais usado
• Analgésico bom
o Indução
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▪ Midazolam
• Hipotensor e meia-vida
• Ação longa
▪ Propofol
• Hipotensor
▪ Cetamina
• Não causa hipotensão
• Tem efeito analgésico e amnésico
▪ Etomidato
• Menor efeito hipotensor
• Não pode ser usado contínuo
▪ Bloqueio neuromuscular
• Succinilcolina
o De escolha
o Não usar em rabdmiólise ou hipercalemia
• Rocurônio
o Escolha quando contraindicação a
succionilcolina
➔ Via aérea difícil
o Incapacidade de ventilar o paciente ou garantir via aérea definitiva por
intubação orotraqueal, por um profissional experiente
o Preditores de via aérea difícil
o L: Look Externally
▪ Boca pequena
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▪ Pescoço curto
▪ Obesidade
o E: Evaluate 3-3-2 rule
▪ Distância dentes = 03 dedos
▪ Distância hióide-mento = 03 dedos
▪ Distância tireóide-mandíbula = 02 dedos
o M: Mallampati
▪ Visualização da hipofaringe
o O: Obstrução
o N: Mobilização do pescoço
➔ Intubação orotraqueal falhou
o 1º Chamar alguém mais experiente e tentar novamente
o 2º Materiais de via aérea difícil (Bougie)
o Após 3ª tentativa está indicado via aérea cirúrgica
➔ Intubação orotraqueal foi correta porém paciente não ventila
o DOPE
▪ D – Deslocamento ou desconexão
▪ O – Obstrução
▪ P – Pneumotórax
▪ E – Equipamento
• Intubação seletiva
➔ Via aérea cirúrgica
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o Indicações
▪ Edema de glote
▪ Trauma maxilofacial grave
▪ Sangramento profuso
▪ Incapacidade de intubação
• 03 tentativas
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RESUMO TRAUMA I #01
4. CHOQUE
Choque
➔ Anormalidade circulatória causando hipoperfusão tecidual e orgânica
➔ Conjunto de sinais e sintomas que requerem pronto diagnóstico e tratamento
➔ Choque hemodinâmico
o Frequência cardíaca
o Frequência respiratória
o Pressão arterial
o Tempo de enchimento capilar
o Nível de consciência
o Débito urinário
o Déficit de bases e lactato
➔ Classificação
o Hipovolêmico
▪ No trauma, o mais comum hemorrágico até que se prove o contrário
▪ Fontes de sangramento
• Tórax, abdome, pelve
• Grandes membros
• Retroperitôneo, na cena
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o Obstrutivo/Cardiogênico
▪ Impede retorno circulatório
• Pneumotórax hipertensivo
• Tamponamento cardíaco
• Contusão cardíaca
o Neurogênico
▪ Resposta simpática
▪ TRM grave
▪ Hipotensão e bradicardia
o Séptico
▪ Raro no trauma, mas existe
o No choque se deve
▪ Diagnosticar
▪ Classificar
▪ Tratar na avaliação primária
o Resposta ao tratamento
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o 1º parar sangramento
▪ Tórax
• Drenagem de tórax
• Toracotomia
▪ Abdome
• Laparatomia
▪ Pelve
• Fixação externa
▪ Retroperitônio
• Laparotomia
▪ Cena
• Cuidado com ressangramento após estabilização
o 2º repor as perdas (ao mesmo tempo)
▪ 02 acessos venosos periféricos calibrosos
▪ Reposição volêmica
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➔ Acesso intraósseo
o Terço proximal da tíbia ou
o Terço distal do fêmur
o 1ª escolha para crianças
o Pode-se infundir qualquer medicação
o Cuidado com
▪ Osteomielite
▪ Fratura iatrogênica
▪ Erro de punção
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o Safena
▪ Anterior e superior ao maléolo medial
• 1cm pra cima e 1cm pro lado
o Utilizar
▪ Técnica asséptica
o Atenção
▪ Incisão generosa
▪ Dissecção
▪ Ligadura distal
▪ Canulação proximal
▪ Pode infundir tudo
➔ Reposição volêmica
o 1L de ringer lactato aquecido 39º para todos
o Transfusão se necessário
➔ Transamin
o Trauma + suspeita de sangramento
Sangramento
➔ Hemoderivados
o Concentrado de hemácias tipado
o Auto-transfusão
o Protocolo de transfusão maciça
▪ 10 unidades de hemácias em 24 horas ou 04 bolsas em 01 hora
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o Ressuscitação balanceada
▪ 1:1:1 – plasma e plaquetas
o Tromboelastograma
➔ Controle do sangramento no trauma
• Mecanismo de trauma
▪ PTM
• 04 concentrados de hemácias em uma hora
• 10 concentrados de hemácias em 24 horas
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o Hipotensão permissiva
▪ Manter pressão arterial abaixo da normalidade
• Evitar piora do sangramento
▪ Medida temporária
▪ Alvo
• PAS 80/90 / PAM 50/60
▪ Realizar monitorização invasiva e reposição volêmica em alíquotas
▪ Trauma cranioencefálico é contraindicação
▪ Trauma contuso tem piores resultados
▪ Assim que o sangramento for controlado
• Não está mais indicada
o Damage control
➔ Choque neurológico
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RESUMO TRAUMA I #01
5. MEDIDAS AUXILIARES
Monitorização
➔ Saturação
➔ Pressão arterial
➔ Frequência cardíaca
➔ Cardioscopia
Capnografia
➔ Padrão ouro para intubação orotraqueal
Sondagem
➔ Todo paciente vítima de trauma grave
o Controle de diurese
➔ Uretrorragia
o Contraindicação
o Chamar especialista e/ou realizar uretrocistografia
➔ Hematúria e alteração prostática não são contraindicações
➔ Fratura de pelve e lesões perineais são contraindicações relativas
➔ Padrão ouro para intubação orotraqueal
Sondagem
➔ Todo paciente vítima de trauma que vai ser intubado precisa de sonsa gástrica
o Via oral é melhor
➔ Alivia distensão
➔ Diminui risco de broncoaspiração
➔ Diminui resposta vagal
➔ Contraindicações
o Suspeita para fratura de base do crânio
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Exames
➔ Sempre solicitar
o Tipagem sanguínea
o Fator Rh
o Gasometria arterial
o BetaHCH em mulheres de idade fértil
➔ Considerar
o Hemograma
o Coagulograma
o Plaquetas
o Exames de funções orgânicas
Radiografias
➔ Nunca atrasar transferência ou tratamento
➔ Rx de tórax e Rx de pelve fazem parte da avaliação primária
➔ Rx de cervical é necessário em alguns casos
➔ Demais raio X sob demanda
➔ Paciente estável
➔ Varia muito conforme instituição e protocolo
➔ Diminui mortalidade e erro diagnóstico em casos de trauma grave
o Quedas de grandes alturas
o Atropelamentos
o Acidente automobilísticos em alta velocidade
Ultrassonografia no trauma
➔ Exame de imagem que transforma ondas sonoras em luz
➔ Transdutor emite energia sonora que reverbera nos tecidos e retorna ao aparelho
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➔ Benefícios
o Exame rápido
o Não invasivo
o Barato
o Muito útil
o Acessível
o Auxilia diagnóstico e tomada de decisões
o Auxilia na realização de procedimentos
➔ Modos
o B
▪ Escala de cinza em tempo real
▪ Força do sinal
• Ecogenecidade
o M
▪ Comportamento da estrutura em ponto fixo
▪ Posição no tempo
o Doppler
▪ Avaliação da frequência e fluxo por cores
➔ Probes
o Curvo
▪ Baixa frequência
▪ Alta penetração
▪ Pouco detalhe
▪ Estruturas profundas
o Linear
▪ Alta frequência
▪ Baixa penetração
▪ Detalhe na superfície
▪ Acessos vasculares
▪ Corpo estranho
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▪ Abscesso cutâneo
o Setorial
▪ Baixa frequência
▪ Alta penetração
▪ Superfície pequena
▪ Espaços limitados
▪ Avaliação cardíaca e torácica
➔ USG no paciente crítico
o Diferencial de choque
▪ Hipodinâmico x Hiperdinâmico
o Avaliação cardíaca limitadas
▪ Contratilidade miocárdica
▪ Kissing walls
o Avaliação de veia cava
▪ Colabada x ingurgitada
o Realização de procedimentos
▪ Acesso venoso
▪ Drenagem de tórax
▪ Toracocenteses
▪ Vias aéreas
o Porque fazer?
▪ Diminui complicações
▪ Diminui números de tentativas
▪ Diminui tempo de canulação
▪ Maior taxa de sucesso na primeira tentativa
▪ Segurança e qualidade
FAST e E-FAST
➔ Focused Assessment with Sonography for Trauma
➔ Fácil, rápido e barato
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➔ Beira-leito, portátil
➔ Complemento do exame físico
o 200 ml de líquido em 1 min
o 50% de traumas graves não possuem exame físico abdominal confiável
➔ Indicação
o Avaliação de líquido livre abdominal
o Em paciente politraumatizado com trauma contuso
o Com exame físico não confiável
o Instável hemodinamicamente
➔ Define conduta
o Estável
▪ Tomografia
o Trauma único
▪ Tratamento direcionado
o Penetrante
▪ Já definido
o Exame físico confiável
▪ Peritonite
➔ Como fazer?
o Transdutor curvo
o Paciente em DDH
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o Linear para avaliação pulmonar
o Setorial para cardíaca
➔ Avaliar
o Líquido livre abdominal
o Líquido pericárdico
o Pneumotórax e hemotórax
➔ Mais sensível que o Rx, mais rápido que a tomografia
➔ Problemas mais comuns
o Maior taxa de falso negativo
o Retroperitônio, vísceras ocas, lesões de aorta
o Laceração pericárdica, derrame pleural
o Enfisema de subcutâneo
o Obesidade, posicionamento
o Condições pré-existentes
➔ E-fast
o Preto no cinza
▪ Líquido = hemotórax
o Linhas A
▪ Horizontais, hiperecóicas, reverberação da linha pleural,
equidistantes
o Linhas B
▪ Vertical, inicial na linha pleural, movimenta com Lung Sliding,
apaga linhas A
o Pneumotórax e hemotórax
▪ Lung sliding
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o Janelas
▪ Hepatorrenal
• Morrinson
• Linha axilar média e 12ª costela a direita
▪ Esplenorrenal
• Subxifoídea
▪ Pulmonares
• E-fast
• 04 janelas
o Ápices e bases bilateralmente
• Sinal da praia
o Lung sliding +
o Modo M
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RESUMO TRAUMA I #01
6. CUIDADO DEFINITIVO
Cuidado
➔ Avaliação primária acabou e paciente está estável
➔ Avaliação secundária e transferência
o Diagnosticar lesões despercebidas
o Evitar erros e esquecimentos
o Fazer uma revisão do caso
o AMPLA
▪ Alergias
▪ Medicamentos
▪ Passado e prenhez
▪ Líquidos e alimentos
▪ Ambiente
o Exame físico da cabeça aos pés
o Exames complementares
o Transferência
▪ Transferir para hospital terciário
▪ Transferir para UTI
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RESUMO TRAUMA I #01
7. POPULAÇÕES ESPECIAIS
Trauma
➔ População idosa aumentando progressivamente
➔ Mais funcionais e independentes
➔ Mecanismos de baixa energia podem causar lesões graves
➔ Tipos de lesões
o Todo tipo de lesão pode ocorrer
▪ Sempre de maior gravidade quando comparado ao adulto jovem
o Lesões em mecanismos de baixa energia
▪ Fraturas de punho
▪ Fêmur
▪ Costelas
▪ Pelve
➔ Trauma geriátrico
o Alterações fisiológicas do envelhecimento
o Comorbidades e condições prévias
o Medicamentos de uso contínuo
➔ Via aérea e coluna cervical
o Alterações
▪ Rigidez cervical e mandibular
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▪ Dentaduras
▪ Dose para intubações menores
o Resultado
▪ Dificuldade para manejar via aérea
▪ Rebaixamento e ventilação difícil mais comum
➔ Respiração e ventilação
o Alterações
▪ Reserva respiratória diminuída
▪ Troca gasosa e clareamento pulmonar reduzidos
▪ DPOC, tabagismo
o Resultado
▪ Risco para broncoaspiração aumentado
▪ Fratura de costela simples causa contusão e pneumonia
➔ Circulação
o Alterações
▪ Uso de antiagregantes e anticoagulantes
▪ Hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca, arritmia
▪ Betabloqueadores
o Resultado
▪ Não respondem ao choque com taquicardia e hipotensão
▪ Maior risco de sangramentos
▪ Manor resposta sistêmica ao trauma
➔ Déficit neurológico e exposição
o Alterações
▪ Doenças neurológicas prévias
▪ Diabetes
▪ Mais susceptíveis a alterações do ambiente
▪ Desnutrição, menos gordura e tecido subcutâneo
▪ Osteoporose, imobilidade
o Resultado
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▪ Diagnóstico diferencial para flutuação de consciência
▪ Alto risco de delirium
▪ Maior suscetibilidade a hipotermia, maior risco de fraturas
➔ Atendimento mais desafiador
➔ Baixa energia, grandes lesões
➔ Cuidado redobrado
➔ Alta chance de não retornar a vida anterior após uma internação
Trauma
➔ Principal causa de morte e morbidade na infância
➔ Hipóxia e hipoventilação 5x mais comuns
➔ Estrutura corporal mais frágil
➔ Apesar de ruim para o crescimento, maioria se recupera bem
➔ Via aérea e coluna cervical
o Alterações
▪ Crânio > corpo
▪ Via aérea anteriorizada, traqueia curta
▪ Cartilagens não formadas, estruturas mais frágeis
o Resultado
▪ Desalinhamento natural da via aérea
▪ Não rotacionar 180 graus cânula de guedel
▪ OT com cuff de baixa pressão < 30mmHG, nasotraqueal nunca
▪ Cricotireoideostomia cirúrgica apenas em > 12 anos
➔ Respiração e ventilação
o Alterações
▪ Caixa torácica mais complacente
▪ Frequência respiratória aumentada
o Resultado
▪ Maior risco de barotrauma
▪ Menor tolerância a hipóxia
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▪ Fraturas de costelas indicam trauma de altíssima energia
• Ou maus tratos
➔ Circulação
o Alterações
▪ Resposta diferente ao choque
▪ Anatomia vascular diferente, menor
o Resultado
▪ PA demora pra cair
• Normal = PAS 90 + 2x idade
▪ Taquicardia e palidez primeiro
▪ Acesso intraósseo melhor segunda opção para não especialistas
▪ Menor chance de iatrogenias e mais rápido
➔ Déficit neurológico e exposição
o Alterações
▪ Ossos mais flexíveis
▪ Perdas e metabolismo mais rápidos
▪ Abaulamento de fontanelas
▪ Coluna móvel e flexível
o Resultado
▪ Mais susceptíveis a hipotermia
▪ Necessário alta energia para fraturas
▪ Lesões cranianas não expandem mais
➔ Tomografias
o 1 a cada 1000 crianças evoluem com neoplasia na vida adulta
o Diagnóstico tardio ou perdido do trauma mata muito mais
➔ Trauma cranioencefálico
o Tratar hipóxia e hipovolemia agressivamente
➔ Lesão abdominal de difícil diagnóstico
o Guidão de bicicleta/tanque; cinto de segurança
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Trauma na gestante
➔ Principal causa de morte não obstétrica na gestação
➔ Tratar a mãe = tratar o feto
➔ Não deixar de realizar testes, procedimentos
➔ Mulheres em idade fértil, sempre considerar gestantes
➔ Mudanças físicas e fisiológicas que alteram o tratamento
➔ Mecanismo de trauma
o 1º acidente automobilístico
o 2º quedas
o 3º violência
o Contuso 91%
➔ Respiração e ventilação
o Alterações
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o Resultado
▪ Perde volume sem repercussão clínica materna
• Sofrimento fetal
▪ DC aumenta
▪ FC aumente
▪ PA diminui
▪ Resposta diferente ao choque
➔ Trauma abdominal
o Posição do útero e dos intestinos varia conforme idade gestacional
▪ Risco de lesão uterina e feto x risco de lesão intestinal
▪ Exame físico inespecífico
• Ausência de peritonite
o Embolia amniótica e CIVD
▪ Trauma abdominal pode causar esta doença grave
➔ Manejo específico
o Colocar a paciente em decúbito lateral esquerdo ou mobilizar útero
manualmente
o Evitar vasopressores
o Cardiotocografia e consulta com especialista
o Exames conforme suspeição, independente do risco fetal
➔ Gestante Rh-
o Risco de aloimunização feto-materna
▪ 1º Mãe Rh negativa
• Feto Rh positivo
▪ 2º Hemorragia feto-materna
▪ 3º Sensibilização
o Dúvidas de gestação?
▪ Mãe Rh negativo e dúvida de trauma com hemorragia?
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o Indicações maternas
▪ Sangramento com instabilidade materna
o Indicações fetais
▪ > 22/23 semanas
➔ Cesárea post-mortem
o Muito discutível na literatura
o Realizar na iminência de PCR materna
▪ Para melhorar circulação e retorno venoso ou em até 4 minutos de
PCR
o Também é uma tentativa para salvar o feto
o Casos de PCR prolongado não mostraram evidência de sucesso
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RESUMO TRAUMA I #01
8. ESCORES DE GRAVIDADE
Principais escores
➔ 1°=AIS
➔ 2°=ISS
➔ 3°=NISS
➔ 4°=RTS
➔ 5°=TRISS
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➔ Varia de 1 a 75
o Maior que 9 representa trauma importante
o Maior que 16 representa trauma crítico
➔ Varia de 0 a 8
o Quanto maior o valor, melhor o prognóstico
➔ AIS, ISS, NISS – classificação anatômica
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Necessidade de diferentes
➔ Classificar o prognóstico e a gravidade do paciente
➔ Avaliar a necessidade de transferencia
➔ Avaliação em prontuário
➔ Estudos
Take-Home-Message
➔
➔ Trauma mata muito e traz muitas sequelas
➔ É importante diagnósticar rápido e tratar ainda mais rápido
➔ É preciso seguir ordens e elencar prioridades
➔ Ter uma equipe bem treinada e preparada
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