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ATLS‌‌-‌‌XABCD‌‌+‌‌Secundária‌ ‌ -‌‌Aquecer‌‌com‌‌cobertor‌‌térmico‌‌+‌‌fluidos‌‌quentes‌ ‌

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X‌‌-‌‌Sangramento‌‌externo‌‌ativo‌ ‌ MEDIDAS‌‌AUXILIARES‌ ‌
-‌‌Pressione‌‌ou‌‌coloque‌‌torniquete‌ ‌ -‌‌Eletro,‌‌oximetria‌‌SEMPRE.‌‌Sondas‌ ‌
‌ --->‌‌AESP:‌‌Tamponamento,‌‌pneumoT,‌‌hipovolemia‌ ‌
A‌‌-‌‌Airway‌ ‌ --->‌‌Bradicardia:‌‌Hipóxia,‌‌hipovolemia‌ ‌
-‌‌Fale‌‌com‌‌o‌‌paciente‌‌(checar‌‌permeabilidade‌‌de‌‌via‌‌aérea)‌ ‌ --->‌‌Oxímetro:‌‌hálux,‌‌lóbulo‌‌orelha‌ ‌
---->‌‌Tracione‌‌mandíbula,‌‌aspire‌‌e‌‌mantenha‌‌via‌‌aérea‌ ‌ -‌‌Uretral‌‌->‌‌Se‌‌houver‌‌lesão‌‌/‌‌sangramento,‌‌não‌‌passar.‌‌Se‌‌for‌‌passar,‌‌faça‌‌toque‌‌retal.‌‌Colha‌‌
-‌‌ECG‌‌<8‌‌=‌‌Tubo‌‌insuflado‌‌e‌‌fixado‌ ‌ amostra‌‌de‌‌urina‌ ‌
--->‌‌Cuidado‌‌com‌‌drogas‌‌depressoras!‌‌Ideal:‌‌etomidato‌ ‌ -‌‌Nasogástrica‌‌->‌‌Pode‌‌induzir‌‌vômito.‌‌Esteja‌‌preparado‌‌para‌‌rolar‌‌e‌‌aspirar‌ ‌
--->‌‌Resposta‌‌motora‌‌descoordenada‌‌sugere‌‌IOT‌ ‌ -‌‌Capnografia‌‌(reflete‌‌DC‌‌e‌‌retorno‌‌durante‌‌RCP),‌‌gasometria‌ ‌
-‌‌Coloque‌‌colar‌‌cervical‌‌antes‌‌de‌‌medifas‌‌invasivas‌ ‌ ‌
-‌‌Reavalie‌‌frequentemente‌‌a‌‌permeabilidade‌‌das‌‌vias‌ ‌ SECUNDÁRIA‌ ‌
‌ -‌‌1:‌‌Mecanismos‌‌do‌‌trauma‌ ‌
B‌‌-‌‌Breathing‌ -‌‌História‌‌AMPLA‌ ‌
-‌‌Ventilação‌‌-‌‌Ausculte‌‌bilateralmente,‌‌percuta,‌‌palpe.‌‌Assegure‌‌o‌‌fluxo‌‌de‌‌gás‌ ‌ --->‌‌Alergia‌ ‌
---->‌‌Procure‌‌ativamente‌‌por‌‌pneumotórax,‌‌hemotórax,‌‌tórax,‌‌instável.‌‌Manejar‌‌na‌‌avaliacao‌‌ --->‌‌Medicamentos‌ ‌
secundária‌ ‌ --->‌‌Passado‌‌Médico‌‌/‌‌Prenhez‌ ‌
-‌‌Conte‌‌FR‌‌e‌‌cheque‌‌SP02‌‌(mantenha‌‌>‌‌95%)‌ ‌ --->‌‌Líquidos‌‌e‌‌alimentos‌‌ingeridos‌ ‌
-‌‌TODO‌‌traumatizado‌‌=‌‌O2.‌‌Mínimo‌‌=‌‌máscara‌‌com‌‌reservatório‌ ‌ --->‌‌Ambiente‌‌e‌‌eventos‌‌relacionados‌‌ao‌‌trauma‌ ‌
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C‌‌-‌‌Circulation‌ ‌ -‌‌Trauma‌‌Contuso‌‌x‌‌Penetrante‌ ‌
-‌‌Examine‌‌pele‌‌(cor‌‌de‌‌face‌‌e‌‌extremidades)‌ ‌ --->‌‌Contuso:‌‌Cinto‌‌de‌‌segurança,‌‌deformidade‌‌no‌‌volante,‌‌airbag,‌‌deformaçaõ‌‌do‌‌veículo,‌‌posição,‌‌
-‌‌Glasgow‌‌->‌‌perfusão‌‌cerebral‌ ‌ ejeção‌ ‌
-‌‌PULSOS‌ ‌ --->‌‌Penetrante:‌‌Calibre,‌‌trajeto,‌‌distância‌ ‌
--->‌‌Carótida‌‌PAS‌‌>‌‌60‌ ‌ ‌
--->‌‌Femoral‌‌PAS‌‌>‌‌70‌ ‌ -‌‌Exame‌‌Físico‌ ‌
--->‌‌Radial‌‌PAS‌‌>‌‌80‌ ‌ --->‌‌Cabeça:‌‌couro‌‌cabeludo,‌‌olhos‌‌(acuidade‌‌visual,‌‌hemorragia,‌‌lentes,‌‌mobilidade‌‌ocular),‌‌
--->‌‌Dorsal‌‌do‌‌pé‌‌PAS‌‌>‌‌90‌ ‌ palpação‌‌óssea,‌‌inspeção‌‌oral‌ ‌
-‌‌Hemorragias‌ ‌ --->‌‌Coluna:‌‌Trauma‌‌=‌‌colar.‌‌Dor‌‌à‌‌palpação,‌‌desvio‌‌de‌‌traqueia,‌‌enfisema,‌‌sopro‌‌carotídeo‌ ‌
--->‌‌Tórax,‌‌abdome,‌‌retroperitôneo,‌‌pelve,‌‌ossos‌‌largos‌ ‌ --->‌‌Tórax:‌‌Palpar‌‌clavícula,‌‌costela,‌‌esterno,‌‌hematomas.‌‌Procurar‌‌pneumotórax,‌‌hemotórax,‌‌
--->‌‌Interna‌‌:‌‌avaliacao‌‌secundária‌ ‌ tamponamento‌ ‌
--->‌‌Torniquete‌‌somente‌‌se‌‌pressao‌‌manuak‌‌nao‌‌funcionar‌ ‌ --->‌‌ABD/Pelve:‌‌Equimoses‌‌pélvicas,‌‌sangramento‌‌uretral‌ ‌
--->‌‌Pelve‌‌e‌‌ossos‌‌=‌‌estabilizar‌ ‌ --->‌‌Músculo/esquelético:‌‌Mobilidade‌‌de‌‌extremidades‌‌(lesão‌‌de‌‌tendão),‌‌sensibilidade‌‌(SNC),‌‌cheque‌‌
-‌‌Pegue‌‌2‌‌acessos‌‌IV‌ ‌ dorso,‌‌procurar‌‌sd‌‌compartimental‌ ‌
-‌‌Choque‌‌=‌‌1L‌‌de‌‌cristaloide‌‌(hemorragia‌‌=‌‌ácido‌‌tranexâmico‌‌<‌‌3h,‌‌infusao‌‌durante‌‌8h‌‌no‌‌hospital).‌‌ --->‌‌SNC:‌‌Se‌‌TCE‌‌=‌‌Neurocirurgia.‌‌Reavaliação‌‌constante‌‌do‌‌ABCDE.‌ ‌
Não‌‌respondeu‌‌=‌‌sangue‌ ‌ ‌
-‌‌Colher‌‌amostras‌‌de‌‌sangue‌‌para‌‌estudos‌‌basais,‌‌bhcg,‌‌tipagem‌‌sanguínea,‌‌gasometria‌ ‌ PASSAGEM‌‌DE‌‌CASO‌‌-‌‌MIST‌ ‌
‌ -‌‌Mecanismo‌‌e‌‌tempo‌‌do‌‌trauma‌ ‌
D‌‌-‌‌Disfunção‌‌Neurológica‌ ‌ -‌‌Injuries‌‌(Lesões‌‌encontradas‌‌e‌‌suspeitas)‌ ‌
-‌‌Glasgow‌ ‌ -‌‌Sinais‌‌e‌‌sintomas‌ ‌
--->‌‌Sempre‌‌presumir‌‌lesão‌‌neurológica‌ ‌ -‌‌Tratamento‌‌iniciado‌ ‌
--->‌‌Hipoglicemia,‌‌alcool,‌‌drogas‌ ‌
-‌‌Pupila‌ ‌
-‌‌Movimentos‌‌de‌‌extremidades‌ ‌
-‌‌Sinais‌‌de‌‌TCE‌ ‌
-‌‌HGT‌ ‌

E‌‌-‌‌Exposure‌ ‌
-‌‌Despir.‌‌Checar‌‌dorso,‌‌períneo,‌‌axilas‌ ‌
ATLS - Via Aérea risco de hiperkalemia (arritmia)
- Ao ventilar, cuidado com progressão de pneumotórax simples para hipertensivo
- Garanta O2 contínuo. Considere guedel para manter via
- Restrinja o movimento da coluna cervical (eleve o mento e mandíbula) VIA AÉREA CIRÚRGICA
- Nível alterado de consciência (droga, alcool, TCE) = cuidado - Edema de glote
---> Sinais de obstrução de via aérea ficam mais sutis! Checar esforço respiratório - Fratura de laringe
- Queimaduras faciais = comprometimento respiratório insidioso - Hemorragia orofaríngea grave
- Conteúdo gástrico na boca = aspiração imediata e decúbito lateral - CRICO POR PUNÇÃO
- Trauma de laringe = rouquidão + enfisema subcutâneo + fratura palpável ---> Pode ser usada por 30 a 45min

Sinais de obstrução de via aérea EXERCÍCIOS


- Agitado (hipóxia) ou obnubilado (hipercapnia) - Não é necessário uso de bloqueador pra máscara laríngea
- Leitos ungueais, pele arroxeada - Indicações de traqueostomia no trauma: fratura de laringe (rouquidão + enfisema subcutâneo
- Retrações musculares, respiração abdominal + fratura palpável) OU <12 anos
- Respiração ruidosa - Lesão de base de crânio CONTRAINDICA INT
- Intubação seletiva pode gerar saturação e canpografias adequadas. Precisa confirmar com
VENTILAÇÃO raio X
- Abaixo de C3 - mantém diafragma, mas perde músculos intercostais e abdominais - Sugestivos de dificuldade de ventilação: IMC>30, barba, malampatti > 3, >57a, retrognastia,
- Sinais de ventilação inadequada tireoide-mento<6cm, SAOS
---> Assimetria (fratura, pneumotórax) - Fratura de costela = analgesia vigorosa para melhorar ventilação
---> Esforço respiratório - Causa mais comum de obstrução de vias aéreas em pct inconsciente = caída de base de
---> Ausculta assimétrica língua
---> Oximetria + capnografia + gasometrial - Indicações de via aérea avançada:
---> Apneia
VIA AÉREA ---> Trauma maxilofacil grave com sangramento protruso na orofaringe
1) Pré oxigenação ---> Vômitos incoercíveis
- Não consegue? - IOT ---> Rebaixamento ECG < 9
- Não consegue IOT ? - Crico - Intercorrência mais comum no transporte do traumatizado: HIPOXEMIA (considerar: fonte
inadequada de O2, mecanismo incapaz de fornecer O2 com pressão adequada, cânula mal
VIA AÉREA DEFINITIVA posicionada)
- Proteção - Via aérea definitiva = IOT, INT, traqueo, crico
---> Fratura maxilofacial grave, com risco de aspiração de sangue e vômito - Contraindicação de INT = apneia, fratura de base de crânio (sinal do guaxinim, líquor)
---> Trauma cervical (laringe, traqueia, queimadura, alteração da voz)
---> TCE com inconscência ou combatividade PASSO A PASSO
- Oxigenação / Ventilação 1) Avaliar segurança do cenário
---> Esforço (taquipneia, cianose, combatividade) 2) Avaliar permeabilidade da via (considerar guedel)
---> Uso de musculatura acessória, respiração abdominal 3) Sem indicação de via aérea avançada ?
---> Deterioração neurológica - Maximizar O2 = Máscara Não Reinalante a 15L/min
---> Apneia por perda de consciência ou paralisia 5) Checar oximetria
6) Via área avançada? Cite as indicações (ECG <8, trauma maxilofacial grave com protrusão
IOT ASSISTIDA POR DROGAS (se tiver reflexo de vômito) de sangramento pela orofaringe, apneia, vômitos incoercíveis)
- Tenha plano B - 6.0 Aspirar via aérea (se conteúdo gástrico = decúbito lateral)
- Cheque aspirador - 6.1 Checar O2 e aspirador
- Pre oxigenação a 100% - 6.2 Escolher o tamanho adequado do tubo
- Pressão sobre cartilagem cricoide - 6.3 Checar balonete
- Droga indutora (etomidato 0,3mg/kg). NÃO usar sedativo em hipovolemia - 6.4 Checar luz da lâmina
- Succinilcolina 1 a 2 mg/kg - geralmente 100mg - 6.5 Avaliar dificuldade de IOT pelo LEMON
---> Evitar em grandes queimados ou com lesões extensas de partes moles (esmagamento) por ---> Pré oxigenar a 100% por 3 min. Drogas indutora + succinil (cuidado com queimados e
esmagados)
- 6.6 Solicitar imobilização de pescoço e cabeça pelo assistente
- 6.7 Segurar laringo com a mãos esquerda e entrar pelo lado direito da boca
- 6.8 Identificar cordas vocais. Aplicar pressão na cricoide
- 6.9 Se Sat < 90%, ventile com AMBU
- 6.10 Se IOT, insuflar balão corretamente
- 6.11 Visualizar movimento de caixa torácica e auscultar abd + tor
- 6.12 Inserir capnógrafo
- 6.13 Pedir Raio X
10) Fazer ventilação com AMBU
- Selecione o tamanho adequado da máscara
- Conecte-a a uma fonte de O2 a 100%
- Considerar guedel
- Avalie a eficácia por meio do movimento torácico do paciente
12) Via aérea cirúrgica ?
- Cite as indicações da crico e da traqueo (crico =
ATLS‌‌-‌‌Choque‌ ‌ -‌‌Bôlus‌‌de‌‌isotônica‌‌aquecida‌‌(1L‌‌=‌‌adultos)‌‌(20mL/kg‌‌=‌‌crianças)‌ ‌
‌ -‌‌Estancar‌‌hemorragia‌‌ANTES‌‌da‌‌reposição.‌‌Hipotensão‌‌permissiva‌ ‌
FISIOLOGIA‌ ‌ -‌‌Avaliar‌‌perfusão‌‌tecidual.‌‌DU‌‌(0,5mL/kg/h‌‌adulto)‌‌(1mL/kg/h‌‌criança)‌‌(2mL/kg/h‌‌lactente)‌ ‌
-‌‌70%‌‌do‌‌volume‌‌sanguíneo‌‌está‌‌no‌‌circuito‌‌venoso.‌‌Perda‌‌sanguínea‌‌espolia‌‌o‌‌volume‌‌e‌‌reduz‌‌ -‌‌Avaliar‌‌gasometria‌‌seriada.‌‌NÃO‌‌repor‌‌BIC‌‌em‌‌acidose‌‌por‌‌hipovolemia.‌ ‌
o‌‌gradiente‌‌de‌‌pressão‌‌-‌‌diminui‌‌retorno‌‌venoso‌ ‌ -‌‌Ácido‌‌tranexâmico‌‌em‌‌até‌‌3h‌‌após‌‌o‌‌trauma.‌‌Dose‌‌de‌‌ataque‌‌em‌‌10‌‌min,‌‌dose‌‌de‌‌
-‌‌Compensação‌‌-‌‌metabolismo‌‌anaeróbio‌‌-‌‌ácido‌‌láctico‌‌-‌‌acidose‌‌metabólica‌ manutenção‌‌(1g)‌‌durante‌‌8h.‌ ‌
-‌‌NÃO‌‌fazer‌‌vasopressor‌‌em‌‌perda‌‌sanguínea‌‌-‌‌piora‌‌perfusão‌‌tecidual‌ ‌ ‌
-‌‌Diluição‌‌consome‌‌fator‌‌de‌‌coagulação‌‌->‌‌importante‌‌no‌‌TCE!‌‌Monitorar‌ ‌ RESPOSTAS‌ ‌
--->‌‌TRÍADE‌‌LETAL‌‌=‌‌Coagulopatia,‌‌hipotermia‌‌e‌‌acidose‌ ‌ -‌‌Rápida‌‌-‌‌reduzir‌‌para‌‌taxa‌‌de‌‌manutenção‌ ‌
‌ -‌‌Transitória‌‌-‌‌transfundir‌ ‌
AVALIAÇÃO‌ ‌ --->‌‌Até‌‌aqui,‌‌transfundir‌‌plaqueta‌‌e‌‌plasma‌‌guiada‌‌por‌‌lab‌ ‌
-‌‌FC,‌‌pulsos,‌‌FR,‌‌perfusão‌‌periférica,‌‌gradiente‌‌de‌‌PAS/PAD‌‌(pressão‌‌de‌‌pulso)‌ ‌ -‌‌Mínima‌‌-‌‌considerar‌‌não‌‌hemorrágico.‌‌iniciar‌‌transfusão‌‌maciça‌ ‌
--->‌‌Redução‌‌de‌‌pressão‌‌de‌‌pulso‌‌=‌‌muita‌‌perda‌‌sanguínea‌ ‌ --->‌‌TRANSFUSÃO‌‌MACIÇA‌‌=‌‌10UI‌‌hemácias‌‌em‌‌24h‌‌ou‌‌4UI‌‌em‌‌1h‌ ‌
-‌‌Pele‌‌fria‌‌+‌‌taquicardia‌‌=‌‌CHOQUE‌‌HIPOVOLÊMICO‌ ‌ ‌
-‌‌Taquicardia‌‌=‌‌>‌‌100‌‌(adulto),‌‌>‌‌120‌‌(criança),‌‌>‌‌160‌‌(lactente).‌‌Idoso‌‌e‌‌atleta‌‌não‌‌faz‌ ‌ EXERCÍCIOS‌‌/‌‌ERROS‌ ‌
-‌‌Gasometria:‌‌avaliar‌‌déficit‌‌de‌‌bases‌‌e‌‌lactato‌ ‌ -‌‌O‌‌melhor‌‌exame‌‌laboratorial‌‌para‌‌avaliar‌‌a‌‌perfusão‌‌tecidual‌‌é‌‌o‌‌lactato‌‌sérico‌ ‌
‌ -‌‌FC‌‌NAS‌‌CLASSES‌‌CHOQUE:‌‌1‌‌(FC‌‌<100),‌‌2‌‌(FC‌‌<120),‌‌3‌‌(FC‌‌<140),‌‌4‌‌(FC>140)‌ ‌
CLASSIFICAÇÃO‌ ‌ -‌‌DU‌‌nas‌‌Classes‌‌do‌‌Choque:‌‌1‌‌(DU‌‌>‌‌30mL/h),‌‌2‌‌(20‌‌a‌‌30‌‌mL/h),‌‌3‌‌(5‌‌a‌‌15mL/h),‌‌4‌‌(oligúria)‌ ‌
-‌‌NÃO‌‌HEMORRÁGICO‌ ‌ -‌‌No‌‌choque‌‌neurogênico,‌‌há‌‌lesão‌‌das‌‌vias‌‌decendentes‌‌do‌‌sistema‌‌simpático,‌‌causando‌‌
--->‌‌Choque‌‌cardiogênico‌‌(IAM,‌‌cocaína,‌‌embolia),‌‌tamponamento‌‌cardíaco‌‌(penetrantes.‌‌ perda‌‌de‌‌tônus‌‌vasomotor‌‌e‌‌da‌‌inveração‌‌simpática‌‌do‌‌coração‌ ‌
taquicardia,‌‌abafamento‌‌de‌‌bulhas,‌‌turgência‌‌J,‌‌hipotensão)‌‌pneumoT‌‌hipertensivo‌‌(sem‌‌MV,‌‌ -‌‌TODO‌‌choque‌‌deve‌‌ser‌‌considerado‌‌hipovolêmico‌‌inicialmente.‌‌DVAs‌‌somente‌‌após‌‌
timpanismo,‌‌taquipneia,‌‌enfisema),‌‌choque‌‌neurogênico‌‌(perda‌‌de‌‌tônus‌‌simpático‌‌-‌‌hipotensão‌‌ expansão‌‌com‌‌volume‌ ‌
SEM‌‌taquicardia),‌‌choque‌‌séptico‌‌(penetrante)‌ ‌ -‌‌PA‌‌não‌‌é‌‌um‌‌bom‌‌parâmetro‌‌para‌‌avaliação‌‌inicial‌‌do‌‌choque.‌‌Se‌‌modifica‌‌tardiamente‌ ‌
--->‌‌Trauma‌‌torácico‌‌contuso‌‌=‌‌ECG!‌ ‌ -‌‌Tríade‌‌letal:‌‌acidose‌‌metabólica,‌‌hipotermia,‌‌coagulopatia‌ ‌
--->‌‌Lesões‌‌geralmente‌‌acima‌‌do‌‌diafragma‌‌(tamponamento,‌‌pneumoT‌‌hipertensivo‌‌->‌‌redução‌‌ -‌‌Sem‌‌resposta‌‌satisfátóri‌‌à‌‌reposição‌‌volêmica‌‌?‌‌=‌‌hemotransfusão‌ ‌
do‌‌retorno‌‌venoso,‌‌traumatismo‌‌medular)‌ ‌ --->‌‌Resposta‌‌rápida:‌‌deixar‌‌provas‌‌cruzadas‌‌prontas‌‌e‌‌sangue‌‌pronto‌ ‌
--->‌‌Respondem‌‌de‌‌forma‌‌transitória‌‌a‌‌fluidos‌ ‌ --->‌‌Transitória:‌‌não‌‌precisa‌‌de‌‌prova‌‌cruzada.‌‌tentar‌‌usar‌‌tipo‌‌sanguíneo‌‌específico‌ ‌
-‌‌HEMORRÁGICO‌ ‌ --->‌‌Sem‌‌resposta:‌‌QUALQUER‌‌sangue‌‌serve.‌‌De‌‌preferência‌‌O‌‌e‌‌negativo‌‌pra‌‌mulheres‌‌em‌‌
--->‌‌Procure‌‌ativamente‌‌por‌‌fontes‌‌(abdome,‌‌tórax,‌‌pelve,‌‌retroperitôneo,‌‌extremidades).‌‌Raio‌‌ idade‌‌fértil‌ ‌
X,‌‌FAST.‌ ‌ -‌‌Tipos‌‌de‌‌choque:‌‌cardiogênico,‌‌neurogênico,‌‌obstrutivo,‌‌distributivo‌ ‌
‌ -‌‌Paciente‌‌com‌‌obstrução‌‌intestinal‌‌tem‌‌sequestro‌‌de‌‌volume‌ ‌
CLASSIFICAÇÃO‌ ‌ -‌‌Na‌‌embolia,‌‌o‌‌paciente‌‌deve‌‌ser‌‌transferido‌‌pra‌‌UTI‌ ‌
I‌‌=‌‌<15%‌ ‌ -‌‌O‌‌que‌‌temer‌‌após‌‌transfusão‌‌maciça‌‌=‌‌hipoCalcemia.‌‌Pode‌‌dar‌‌alteração‌‌cardíaca‌‌(ECG‌‌
-‌‌Sem‌‌repercussão‌ ‌ constante!).‌‌Se‌‌dá‌‌principalmente‌‌pela‌‌velocidade‌‌de‌‌infusão‌‌(grande‌‌quantidade‌‌de‌‌ácido‌‌
II‌‌=‌‌15‌‌-‌‌30%‌ ‌ cítrico).‌‌Tratamento‌‌é‌‌guiado‌‌por‌‌lab,‌‌com‌‌gliconato‌‌de‌‌Cálcio‌‌(30mg/kg).‌‌Não‌‌administrar‌‌na‌‌
-‌‌Taquicardia,‌‌Aumento‌‌da‌‌PAD,‌‌BE‌‌-2‌‌a‌‌-6‌ ‌ mesma‌‌via‌ ‌
III‌‌=‌‌30‌‌-‌‌40%‌ ‌ -‌‌No‌‌choque‌‌hipovolêmico,‌‌deve‌‌se‌‌fazer‌‌a‌‌hipotensão‌‌permissiva‌‌para‌‌contenção‌‌do‌‌
-‌‌Taqui,‌‌Diminuição‌‌de‌‌pressão‌‌de‌‌pulso,‌‌alteraçaõ‌‌de‌‌ECG‌ ‌ sangramento‌ ‌
-‌‌Transfundir‌ ‌ -‌‌Quando‌‌o‌‌paciente‌‌com‌‌indicação‌‌cirúrgica‌‌rebaixa,‌‌reavalie‌‌mas‌‌MANTENHA‌‌a‌‌
IV‌‌=‌‌>40%‌ ‌ transferência.‌ ‌
-‌‌Taqui‌‌acentuada,‌‌Pressão‌‌de‌‌pulso‌‌muito‌‌estreita,‌‌sem‌‌DU,‌‌baixa‌‌de‌‌ECG‌ ‌ -‌‌O‌‌1º‌‌sinal‌‌de‌‌choque‌‌é‌‌a‌‌vasoconstrição‌‌periférica‌ ‌
‌ -‌‌Como‌‌avaliar‌‌resposta:‌‌Débito‌‌urinário‌ ‌
-‌‌Fratura‌‌de‌‌tíbia‌‌ou‌‌úmero‌‌=‌‌750mL‌ ‌ -‌‌As‌‌soluções‌‌hipertônicas‌‌ainda‌‌estão‌‌sendo‌‌utilizadas‌‌como‌‌experimentais,‌‌mas‌‌são‌‌
-‌‌Fratura‌‌de‌‌fêmur‌‌=‌‌1500mL‌ ‌ promissoras‌ ‌
-‌‌Hematoma‌‌retroperiteoneal‌‌=‌‌>‌‌2L‌ ‌
-‌‌Lesão‌‌de‌‌partes‌‌moles‌‌=‌‌edema‌‌=‌‌sequestro‌‌de‌‌fluido‌ ‌

REPOSIÇÃO‌‌VOLÊMICA‌‌INICIAL‌ ‌
ATLS‌‌-‌‌Tórax‌ ‌ RUPTURA‌‌DE‌‌AORTA‌ ‌
‌ -‌‌Geralmente‌‌a‌‌ruptura‌‌é‌‌incompleta,‌‌com‌‌hematoma‌‌contido‌ ‌
AVALIAÇÃO‌ ‌ -‌‌Raio‌‌X:‌‌Alargamento‌‌de‌‌mediastino,‌‌desvio‌‌de‌‌traqueia,‌‌hemotórax‌ ‌
-‌‌Via‌‌aérea:‌‌Falta‌‌de‌‌ar,‌‌Retração‌‌de‌‌musculatura,‌‌Orofaringe‌‌obstruída‌‌?,‌‌Comparar‌‌ -‌‌Melhor‌‌método‌‌DX‌‌=‌‌TC‌ ‌
hemitóraxes,‌‌ausculta,‌‌Palpar‌‌pescoço,‌ ‌ ‌
--->‌‌Obstrução‌‌=‌‌aspirar‌‌vômitos‌‌e‌‌sangue.‌‌Considerar‌‌via‌‌aérea‌‌definitiva‌ ‌ RUPTURA‌‌DE‌‌DIAFRAGMA‌ ‌
--->‌‌Lesão‌‌de‌‌árvore‌‌brônquica‌‌(hemiptise,‌‌enfisema‌‌cervical)‌‌=‌‌cirurgia‌ ‌ -‌‌Suspeita‌‌de‌‌ruptura‌‌esquerda:‌‌sonda‌‌nasogástrica‌‌para‌‌fazer‌‌Raio‌‌X‌ ‌
-‌‌SEMPRE‌‌abrir‌‌o‌‌colar‌‌cervical‌‌para‌‌avaliar‌‌vasos.‌‌Manter‌‌imobilização‌‌da‌‌coluna‌ ‌ -‌‌Tratamento:‌‌cirurgia‌ ‌
-‌‌Palpe‌‌para‌‌identificar‌‌creptações,‌‌deformidades,‌‌dor‌ ‌ ‌
‌ RUPTURA‌‌ESOFÁGICA‌ ‌
PNEUMOTÓRAX‌‌HIPERTENSIVO‌ ‌ -‌‌Sinais:‌‌pneumotórax‌‌à‌‌E‌‌sem‌‌fratura‌‌de‌‌costelas,‌‌com‌‌dor‌‌desproporcional‌‌e‌‌elimina‌‌material‌‌
-‌‌Choque‌‌obstrutivo‌‌-‌‌diminui‌‌retorno‌‌venoso‌ ‌ suspeito‌‌no‌‌dreno‌ ‌
-‌‌Sinais:‌‌taquipneia‌‌ou‌‌colapso‌‌hemodinâmico‌‌na‌‌VM.‌‌Oximetria‌‌<‌ ‌ ‌
-‌‌Descompressão‌‌imediata.‌‌Agulha‌‌>8cm.‌‌Drenagem‌‌em‌‌selo‌‌dágua‌ ‌ FRATURA‌‌DE‌‌COSTELAS,‌‌ESTERNO,‌‌ESCÁPULA‌ ‌
-‌‌Sempre‌‌pedir‌‌raio‌‌X‌‌para‌‌checar‌‌reexpansão‌ ‌ -‌‌Escápula‌‌e‌‌primeiras‌‌3‌‌costelas‌‌=‌‌alto‌‌impacto‌ ‌
‌ -‌‌Esterno‌‌lesionado‌‌=‌‌considerar‌‌lesão‌‌cardíaca‌ ‌
PNEUMOTÓRAX‌‌ABERTO‌ ‌ -‌‌Idoso‌‌-‌‌osteopenia.‌‌Mortalidade‌‌dobrada!‌ ‌
-‌‌Curativo‌‌estéril‌‌oclusivo‌ ‌ -‌‌Costelas‌‌10-12‌‌=‌‌considerar‌‌lesão‌‌hepato‌‌esplênica.‌ ‌
‌ -‌‌Pedir‌‌Raio‌‌X‌‌para‌‌descartar‌‌lesão‌‌de‌‌órgão‌ ‌
HEMOTÓRAX‌‌MACIÇO‌ ‌ -‌‌NÃO‌‌imobiliza,‌‌atadura,‌‌cinta‌‌ou‌‌fixação.‌‌Só‌‌alívio‌‌da‌‌dor‌ ‌
-‌‌>‌‌1500mL‌ ‌ ‌
-‌‌Drenagem‌‌+‌‌volume‌ ‌ EXERCÍCIOS‌‌/‌‌ERROS‌ ‌
-‌‌Sempre‌‌fazer‌‌exploração‌‌cirúrgica‌ ‌ -‌‌Suspeita‌‌de‌‌rotura‌‌traumática‌‌de‌‌aorta‌‌=‌‌angiotomografia‌‌(caso‌‌esteja‌‌estável‌‌
‌ hemodinamicamente).‌‌Sinais:‌‌alargamento‌‌de‌‌mediastino,‌‌PA‌‌assimétrica‌‌nos‌‌membros,‌‌desvio‌‌
HEMOTÓRAX‌ ‌ de‌‌traqueia‌ ‌
-‌‌<‌‌1500mL‌ ‌ -‌‌O‌‌pneumotórax‌‌simples‌‌VAI‌‌ser‌‌tornar‌‌hipertensivo‌‌se‌‌for‌‌submetido‌‌a‌‌ventilação‌‌mecânica‌‌
-‌‌Raio‌‌X‌‌em‌‌posição‌‌supina.‌‌Se‌‌aparece‌‌no‌‌Raio‌‌X‌‌=‌‌drenar‌ ‌ antes‌‌da‌‌drenagem.‌‌Toracocentese‌‌no‌‌2º‌‌espaço‌‌intercostal‌‌na‌‌linha‌‌hemiclavicular‌‌do‌‌lado,‌‌
‌ seguida‌‌de‌‌drenagem‌‌pleural‌‌desse‌‌lado.‌ ‌
TAMPONAMENTO‌‌CARDÍACO‌ ‌ -‌‌Pneumotórax‌‌aberto‌‌causa‌‌colapso‌‌pulmonar‌‌e‌‌balanço‌‌do‌‌mediastino‌‌se‌‌não‌‌corrigido‌ ‌
-‌‌Tríade:‌‌sons‌‌abafados,‌‌hipotensão‌‌e‌‌elevação‌‌de‌‌pressão‌‌venosa‌ ‌ -‌‌Indicações‌‌de‌‌toracotomia:‌‌hemotórax‌‌com‌‌drenagem‌‌superior‌‌a‌‌1,5L‌‌ou‌‌>200mL/h‌‌por‌‌2-4h.‌‌
-‌‌Como‌‌diferenciair‌‌do‌‌pneumotórax:‌‌ausculta‌ ‌ hemopericárdio‌‌traumático.‌‌lesão‌‌de‌‌traqueia‌‌torácica‌ ‌
-‌‌Pericardiocentese‌‌é‌‌temporário‌ ‌ -‌‌Toracotomia‌‌é‌‌no‌‌Centro‌‌CIRÚRGICO‌ ‌
‌ -‌‌MAIORIA‌‌dos‌‌traumas‌‌torácicos‌‌é‌‌tratado‌‌com‌‌drenaem‌‌em‌‌selo‌‌dágua‌ ‌
PCR‌ ‌ -‌‌Maior‌‌parte‌‌do‌‌sangramento‌‌do‌‌hemotórax‌‌vem‌‌do‌‌própria‌‌parênquima‌‌pulmonar‌‌(circulação‌‌
-‌‌Garanta‌‌via‌‌aérea‌‌definitiva‌‌sem‌‌drogas‌ ‌ de‌‌baixa‌‌pressão)‌ ‌
-‌‌Drenagem‌‌de‌‌pneumotórax‌‌sem‌‌analgesia‌‌-‌‌NÃO‌‌INTUBE‌‌sem‌‌drenar.‌‌vai‌‌piorar‌‌ainda‌‌mais‌ ‌ -‌‌Pneumotórax‌‌x‌‌Hemotórax‌‌=‌‌PERCUSSÃO‌ ‌
‌ -‌‌Não‌‌existe‌‌indicação‌‌pra‌‌fechar‌‌um‌‌dreno‌‌do‌‌tórax‌ ‌
TÓRAX‌‌INSTÁVEL‌ ‌ -‌‌O‌‌fator‌‌de‌‌maior‌‌morbidade‌‌no‌‌tórax‌‌instável‌‌é‌‌a‌‌contusão‌‌pulmonar‌ ‌
-‌‌>2‌‌fraturass‌‌concomitntes‌‌ou‌‌separação‌‌costocondral‌ ‌ -‌‌Tríade‌‌de‌‌Beck:‌‌TJ,‌‌abafamento‌‌de‌‌bulha,‌‌hipotensão‌‌(frequente:‌‌pulso‌‌paradoxal,‌‌sinais‌‌de‌‌
-‌‌Oxigênio,‌‌ventilação‌‌adequada‌‌e‌‌reanimação‌‌com‌‌fluido‌ ‌ choque)‌‌=‌‌Tamponamento‌‌cardíaco.‌‌Tratamento‌‌=‌‌pericardiocentese‌‌ou‌‌punção‌‌de‌‌Marfan.‌ ‌
-‌‌Analgesia!‌ ‌ -‌‌TODO‌‌pneumotórax‌‌=‌‌dreno.‌‌Independente‌‌do‌‌tamanho.‌ ‌
‌ -‌‌Contusão‌‌cardíaca‌‌causa‌‌dor‌‌e‌‌alteração‌‌no‌‌ECG‌ ‌
TRAUMA‌‌CONTUSO‌‌CARDÍACO‌ ‌ -‌‌Pneumotórax‌‌hipertensivo‌‌é‌‌emergência,‌‌podendo‌‌ser‌‌fatal‌‌em‌‌poucos‌‌minutos‌‌se‌‌não‌‌tratado‌ ‌
-‌‌Ruptura‌‌de‌‌câmaras,‌‌dissecção/trombose‌‌coronariana,‌‌laceração‌‌valvar‌ ‌ -‌‌Após‌‌dreno‌‌funcionante‌‌com‌‌confirmação‌‌de‌‌posicionamento‌‌de‌‌Raio‌‌X,‌‌borbulhas‌‌e‌‌sem‌‌
-‌‌FAST‌‌facilita‌‌diagnóstico‌ ‌ melhora‌‌de‌‌sinais‌‌clínicos/sem‌‌reespansão‌‌completa‌‌=‌‌lesão‌‌de‌‌árvore‌‌brônquica‌‌=‌‌
-‌‌Sinais:‌‌hipotensão,‌‌arritmias‌‌(extrassístole,‌‌taquisinusal,‌‌FA,‌‌BRD)‌ ‌ Broncoscopia‌‌diagnóstica‌‌(assim‌‌que‌‌paciente‌‌estável‌‌hemodinamicamente).‌‌Precisa‌‌confirmar‌‌
-‌‌Monitoriar‌‌ECG!‌ ‌ o‌‌posicionamento‌‌do‌‌dreno,‌‌pois‌‌pode‌‌ser‌‌que‌‌ele‌‌tenha‌‌sido‌‌alocado‌‌dentro‌‌do‌‌parênquima‌‌
‌ pulmonar.‌‌Nesse‌‌caso,‌‌precisa‌‌realocar.‌‌O‌‌ferimento‌‌brônquico‌‌geralmente‌‌é‌‌diagnosticado‌‌
após‌‌drenagem‌‌em‌‌selo‌‌d'água.‌‌Em‌‌caso‌‌de‌‌borbulha,‌‌revisar‌‌integridade‌‌do‌‌sistema!‌ ‌
-‌‌Não‌‌há‌‌indicação‌‌de‌‌2‌‌drenos‌‌no‌‌pneumotórax.‌ ‌
-‌‌Enfisema‌‌subcutâneo‌‌=‌‌tratar‌‌a‌‌causa.‌‌Nunca‌‌puncione‌ ‌
-‌‌Tórax‌‌instável‌‌=‌‌oxigênio‌‌adequado‌‌por‌‌máscara‌‌ou‌‌IOT.‌‌Analgesia‌‌vigorosa‌‌e‌‌reposição‌‌
volêmica‌‌com‌‌PARCIMÔNIA‌‌para‌‌não‌‌prejudicar‌‌mais‌‌ainda‌‌o‌‌parênquima‌‌pulmonar.‌‌
Drenagem‌‌torácica‌‌nesses‌‌casos‌‌SOMENTE‌‌se‌‌pneumo/hemotórax‌ ‌
-‌‌Pneumotórax‌‌aberto‌‌=‌‌2/3‌‌da‌‌traqueia.‌‌Clínica‌‌=‌‌ruído‌‌à‌‌inspiração.‌‌Tratamento‌‌=‌‌curativo‌‌de‌‌
3‌‌pontas‌‌para‌‌estabilizar‌‌até‌‌realização‌‌da‌‌síntese‌‌definitiva‌‌da‌‌parede‌‌torácica‌ ‌
-‌‌Se‌‌drenagem‌‌torácica‌‌>1,5L‌‌=‌‌toracotomia‌‌exploradora‌ ‌
-‌‌Aspiração‌‌gástrica‌‌no‌‌Raio‌‌X‌‌=‌‌condensação‌‌na‌‌base‌‌direita‌ ‌
ATLS‌‌-‌‌Abdome‌‌e‌‌Pelve‌ ‌ ‌
‌ Indicações‌‌de‌‌LAPAROTOMIA‌ ‌
-‌‌Entre‌‌mamilo‌‌e‌‌períneo‌‌=‌‌intraperitoneal‌ ‌ --->‌‌Arma‌‌branca‌‌+‌‌Hipotensão‌ ‌
-‌‌Grande‌‌perda‌‌sanguínea‌‌pode‌‌não‌‌gerar‌‌grandes‌‌mudanças‌‌no‌‌exame‌‌físico‌ ‌ -‌‌Estável‌ ‌
-‌‌Todo‌‌paciente‌‌com‌‌lesão‌‌no‌‌tronco‌‌deve‌‌ser‌‌considerado‌‌portador‌‌de‌‌lesão‌‌visceral‌ ‌ --->‌‌Evisceração‌
-‌‌Retroperitôneo‌‌=‌‌aorta,‌‌cava,‌‌rins,‌‌pâncreas‌‌e‌‌duodeno‌‌e‌‌ureteres,‌‌cólon‌‌ascendente‌‌e‌‌ --->‌‌Peritonite‌‌(mesmo‌‌q‌‌esteja‌‌bem‌‌de‌‌resto)‌ ‌
descendente‌‌=‌‌Péssimo‌‌pra‌‌ser‌‌avaliado‌‌no‌‌FAST‌ ‌ --->‌‌Arma‌‌de‌‌fogo‌‌transfixa‌‌peritôneo‌ ‌
-‌‌Cavidade‌‌pélvia‌‌=‌‌bexiga,‌‌ilíacas,‌‌reto‌‌e‌‌reprodutivo‌ ‌ ---------------->‌‌Se‌‌não‌‌tem‌‌sinais‌‌de‌‌peritonite‌‌e‌‌estável,‌‌pode‌‌seriar‌‌exames‌‌por‌‌24h‌ ‌
-‌‌Dor‌‌em‌‌baixo‌‌ventre‌‌=‌‌pensar‌‌em‌‌fratura‌‌de‌‌anel‌‌pélvico‌ ‌ --->‌‌Branca‌‌ou‌‌fogo‌‌+‌‌Hemorragia‌‌de‌‌estômago,‌‌reto‌‌e‌‌tratogenitourinário‌ ‌
‌ --->‌‌Pneumoperitôneo‌‌ou‌‌ruptura‌‌de‌‌diafragma‌ ‌
TRAUMAS‌ ‌ --->‌‌TC‌‌com‌‌ruptura‌‌de‌‌TGI,‌‌bexiga,‌‌rim‌‌ou‌‌lesão‌‌visceral‌‌severa‌ ‌
-‌‌Fechado:‌‌Baço,‌‌fígado‌‌e‌‌delgado‌ ‌ ‌
-‌‌Faca:‌‌Fígado,‌‌delgado,‌‌diafragma‌‌e‌‌cólon‌ ‌ Trauma‌‌abdominal‌‌fechado‌‌estável‌‌=‌‌TC‌‌+‌‌internação‌ ‌
-‌‌Bala:‌‌Delgado,‌‌cólon,‌‌fígado,‌‌vasos‌ ‌ Paciente‌‌inconsciente‌‌chocado‌‌=‌‌FAST‌ ‌
‌ Método‌‌mais‌‌sensível‌‌pra‌‌avaliar‌‌lesão‌‌ABD‌‌=‌‌LP‌ ‌
PROTOCOLO‌ ‌ ‌
-‌‌Hipotenso‌‌=‌‌Investigar‌‌fonte‌‌de‌‌sangramento‌ ‌ FAST‌ ‌
-‌‌Normal,‌‌sem‌‌peritonite‌‌=‌‌avaliação‌‌mais‌‌detalhada.‌‌Reavaliar‌‌peritonite‌‌constantemente‌ ‌ -‌‌Saco‌‌pericárdico‌‌+‌‌Hepatorrenal‌‌+‌‌Esplenorrenal‌‌+‌‌pelve‌ ‌
-‌‌EXAME:‌‌Procure‌‌lacerações,‌‌penetrantes,‌‌evisceração,‌‌gestação.‌‌Exame‌‌flanco,‌‌escroto,‌‌ ‌
uretra,‌‌área‌‌perineal,‌‌dobras‌‌cutâneas,‌‌dorso‌ ‌ FAST‌‌X‌‌TC‌ ‌
‌ -‌‌FAST‌ ‌
HEMORRAGIA‌‌PÉLVICA‌ ‌ --->‌‌Instável‌ ‌
-‌‌Geralmente‌‌é‌‌uma‌‌hipotensão‌‌inexplicável‌ ‌ --->‌‌Abdome‌‌anterior‌ ‌
-‌‌Fratura‌‌=‌‌hematoma‌‌de‌‌escroto,‌‌sangue‌‌no‌‌meato‌‌uretral,‌‌discrepância‌‌de‌‌comprimento‌‌de‌‌ --->‌‌Abdome‌‌fechado‌‌somente‌ ‌
membros‌ ‌ -‌‌TC‌ ‌
-‌‌Cuidado‌‌com‌‌manipulação.‌‌Pode‌‌desalojar‌‌coágulos‌ ‌ --->‌‌Estável‌ ‌
-‌‌Cinta‌‌-‌‌trocanter‌‌maior‌ ‌ --->‌‌Dorso‌‌ou‌‌flanco‌‌(bom‌‌pra‌‌retroperitôneo‌‌e‌‌pelve)‌ ‌
-‌‌Pedir‌‌Raio‌‌X‌‌de‌‌pelve‌ ‌ --->‌‌Abdome‌‌fechado‌‌ou‌‌penetrante‌ ‌
‌ ‌
FRATURAS‌‌PÉLVICAS‌ ‌ Raio‌‌X‌ ‌
-‌‌Compressão‌‌lateral‌‌(70%),‌‌Cisalhamento‌‌anteroposterior,‌‌cisalhamento‌‌vertical‌‌(queda‌‌de‌‌>‌‌ -‌‌EStável‌‌com‌‌lesão‌‌abd‌‌suspeita‌ ‌
3,5m)‌ ‌ -‌‌Lesão‌‌pélvica,‌‌mesmo‌‌instável‌ ‌
-‌‌Tratamento‌‌=‌‌controle‌‌de‌‌sangramento‌‌e‌‌reposição‌‌volêmica.‌‌Estabilização‌‌mecânica‌‌a‌‌nível‌‌ ‌
de‌‌trocânter‌‌maior.‌ ‌ LESÕES‌‌ESPECÍFICAS‌ ‌
‌ -‌‌Duodeno‌ ‌
EXAME‌‌PERINEAL‌ ‌ --->‌‌Clássico‌‌em‌‌motoristas‌‌sem‌‌cinto,‌‌guidão‌‌de‌‌bicicleta‌ ‌
-‌‌Quando‌‌fazer?‌‌Sangue‌‌no‌‌meato‌‌uretral,‌‌hematoma‌‌de‌‌escroto‌‌e‌‌períneo,‌‌lesão‌‌transfixante‌‌ --->‌‌Suspeitar‌‌quando‌‌houver‌‌ar‌‌retroperitoneal‌‌em‌‌Raio‌‌X.‌‌Seriar.‌‌Alto‌‌risco‌‌=‌‌laparo‌ ‌
da‌‌pelve‌‌e‌‌glúteo‌ ‌ -‌‌Pancreas‌ ‌
‌ --->‌‌Geralmente‌‌por‌‌golpe‌‌em‌‌epigastro‌‌D‌ ‌
SONDAGEM‌ ‌ --->‌‌Amilase‌‌baixa‌‌NÃO‌‌descarta‌ ‌
-‌‌Gástrica‌‌-‌‌sangue‌‌no‌‌conteúdo‌‌pode‌‌sugerir‌‌lesão‌‌de‌‌esôfago‌‌(se‌‌descartada‌‌lesão‌‌de‌‌ --->‌‌TC‌‌pode‌‌demorar‌‌até‌‌8h‌‌pra‌‌identificar‌‌lesão‌ ‌
orofaringe).‌‌Se‌‌fratura‌‌na‌‌face,‌‌passar‌‌sonda‌‌pela‌‌boca‌ ‌ -‌‌Genitourinária‌ ‌
-‌‌Vesical‌‌-‌‌importante‌‌pra‌‌avaliar‌‌retenção,‌‌DU,‌‌descomprimir‌‌bexiga.‌‌Se‌‌indicado‌‌FAST,‌‌não‌‌ --->‌‌Trauma‌‌em‌‌dorso‌‌/‌‌flanco‌‌/‌‌equimose‌‌=‌‌suspeitar‌‌de‌‌rim‌ ‌
passe‌‌sonda.‌‌Hematúria‌‌macros‌‌=‌‌trauma‌‌genitourinário‌ ‌ --->‌‌Hematúria‌‌macroscópica‌‌=‌‌IMAGEM‌‌do‌‌trato‌‌urinário‌ ‌
‌ --->‌‌Lesão‌‌de‌‌uretra‌‌=‌‌fratura‌‌pélvica‌‌anterior‌‌(geralmente)‌ ‌
PACIENTE‌‌INSTÁVEL‌ ‌ -‌‌Víscera‌‌oca‌ ‌
-‌‌Excluir‌‌rapidamente‌‌sangramento‌‌intrabd‌‌-‌‌FAST‌ ‌ --->‌‌Desaceleração‌‌brusca‌ ‌
-‌‌Quando‌‌não‌‌fazer‌‌o‌‌fast‌‌?‌‌-‌ ‌ --->‌‌Equimose‌‌transversa‌‌=‌‌suspeitar‌‌INTESTINO‌‌(sinal‌‌do‌‌cinto)‌‌ou‌‌fratura‌‌lombar‌‌(sinal‌‌de‌‌
Chance)‌ ‌ -‌‌FAST‌‌negativo‌‌sem‌‌grandes‌‌suspeitas‌‌de‌‌lesão‌‌de‌‌órgão‌‌interno‌‌=‌‌não‌‌precisa‌‌de‌‌TC‌ ‌
-‌‌Órgãos‌‌sólidos‌ ‌ -‌‌FAST‌‌=‌‌função‌‌detectar‌‌presença‌‌de‌‌líquido‌‌intracavitário.‌‌PODE‌‌SER‌‌NEGATIVO‌‌em‌‌lesão‌‌
--->‌‌Baço,‌‌fígado,‌‌rim‌‌que‌‌geram‌‌choque‌‌=‌‌laparo‌ ‌ de‌‌víscera‌‌oca.‌ ‌
--->‌‌Estável‌‌sem‌‌peritonite‌‌?‌‌Internar‌‌e‌‌seriar‌‌exames‌ ‌ -‌‌Lesão‌‌em‌‌transição‌‌toracoabdominal‌‌=‌‌preocupar‌‌com‌‌diafragma.‌‌Melhor‌‌exame‌‌=‌‌
‌ laparoscopia.‌ ‌
EXERCÍCIOS‌‌/‌‌ERROS‌ ‌ -‌‌Os‌‌ferimentos‌‌toracoabdominais‌‌são‌‌comuns,‌‌e‌‌lesões‌‌do‌‌diafragmas‌‌geralmente‌‌só‌‌geram‌‌
-‌‌Causa‌‌mais‌‌comum‌‌de‌‌HDA‌‌pós‌‌trauma‌‌=‌‌Hemobilia‌‌=‌‌sangue‌‌nas‌‌vias‌‌biliares.‌‌o‌‌ sintomas‌‌quando‌‌há‌‌hérnia‌‌associada.‌‌Muitas‌‌vezes‌‌são‌‌diagnosticados‌‌incidentalmente.‌ ‌
sangramento‌‌ocorre‌‌no‌‌parenquima‌‌hepático,‌‌acometendo‌‌as‌‌vias‌‌biliares.‌‌Cursa‌‌com‌‌icterícia,‌‌ -‌‌Aumentar‌‌oferta‌‌de‌‌O2‌‌=‌‌Repor‌‌sangue‌‌(hemoglobina),‌‌aumenta‌‌PEEP‌‌(aumenta‌‌a‌‌troca‌‌
dor‌‌abdominal‌‌e‌‌hematêmese.‌‌EDA‌‌poderia‌‌sim‌‌visualizar‌‌sangue‌‌pela‌‌papila‌‌duodenal,‌‌além‌‌ gasosa),‌‌aumentar‌‌pré‌‌carga‌‌(volume).‌ ‌
de‌‌excluir‌‌outras‌‌causas‌‌de‌‌HDA.‌‌Tratamento‌‌=‌‌embolização‌‌hepática‌ ‌
-‌‌Órgãos‌‌mais‌‌acometidos‌‌no‌‌trauma‌‌abdominal‌‌fechado‌‌=‌‌baço‌‌e‌‌fígado‌ ‌
-‌‌Quando‌‌não‌‌houver‌‌orifício‌‌de‌‌saída‌‌da‌‌bala,‌‌obrigatório‌‌ver‌‌trajeto‌‌com‌‌exames‌‌de‌‌imagem‌ ‌
-‌‌Paciente‌‌instável‌‌=‌‌FAST‌‌ou‌‌Lavado‌‌peritoneal‌‌diagnóstico.‌‌Lavado‌‌NÃO‌‌tem‌‌indicação‌‌em‌‌
paciente‌‌estável‌ ‌
-‌‌Paciente‌‌instável‌‌+‌‌sintomas‌‌de‌‌peritonite‌‌=‌‌laparo‌‌sem‌‌demais‌‌exames‌ ‌
-‌‌Toque‌‌retal‌‌é‌‌importante‌‌para‌‌detectar‌‌pneumoretroperitôneo‌‌(creptação‌‌em‌‌fundo‌‌de‌‌saco‌‌
posterior)‌ ‌
-‌‌Lesão‌‌inguinal‌‌que‌‌estava‌‌exteriosando‌‌sangramento‌‌e‌‌parou‌‌=‌‌explorar‌‌região‌‌para‌‌avaliar‌
vasos‌‌femorais‌‌mesmo‌‌assim.‌‌Podem‌‌ser‌‌lesões‌‌tamponadas‌‌temporariamente‌ ‌
-‌‌Lesão‌‌de‌‌porção‌‌extraperitoneal‌‌da‌‌bexiga‌‌(restrito‌‌a‌‌pelve)‌‌pode‌‌ser‌‌tratada‌‌com‌‌sonda‌‌
vesical‌‌de‌‌demora‌ ‌
-‌‌Paciente‌‌estável‌‌hemodinamicamente‌‌sem‌‌sinais‌‌de‌‌peritonite‌‌=‌‌TC,‌‌seguimento‌‌clínico‌‌e‌‌
índices‌‌hematimétricos‌ ‌
-‌‌Critérios‌‌de‌‌positividade‌‌do‌‌lavado‌‌=‌‌>100k‌‌hemácias,‌‌>5k‌‌leuco.‌ ‌
-‌‌Lesões‌‌em‌‌flanco‌‌e‌‌dorso‌‌tem‌‌menor‌‌chance‌‌de‌‌comprometimento‌‌intrabdominal‌‌pelo‌‌tecido‌‌
adiposo‌‌e‌‌muscular.‌‌Por‌‌isso‌‌a‌‌sintomatologia‌‌não‌‌costume‌‌ser‌‌exuberante.‌‌Fazer‌‌avaliação‌‌
clínica‌‌seriada‌‌por‌‌24‌‌a‌‌48h‌‌até‌‌se‌‌excluir‌‌lesões‌‌graves.‌ ‌
-‌‌Paciente‌‌instável‌‌com‌‌líquido‌‌livre‌‌abdominal‌‌=‌‌laparo.‌‌Se‌‌não‌‌há‌‌evidência‌‌de‌‌lesão‌‌de‌‌
vísceras‌‌parenquimatosas,‌‌provável‌‌perfuração‌‌intestinal‌‌ou‌‌laceração‌‌do‌‌mesentério.‌ ‌
-‌‌Pneumoretroperitôneo‌‌=‌‌lesão‌‌de‌‌duodeno‌ ‌
-‌‌Sinal‌‌de‌‌kehr‌‌=‌‌irritaçaõ‌‌do‌‌diafragma‌‌contralateral‌‌(sangue,‌‌provável‌‌por‌‌lesão‌‌hepática‌‌ou‌‌
esplênica)‌ ‌
-‌‌Trauma‌‌de‌‌retroperitôneo‌‌=‌‌laparo‌ ‌
-‌‌Vísceras‌‌parenquimatosas‌‌+‌‌líquido‌‌na‌‌cavidade‌‌+‌‌paciente‌‌ESTÁVEL‌‌(e‌‌com‌‌nível‌‌de‌‌
consciência‌‌adequado,‌‌sem‌‌queda‌‌hematimétrica)‌‌=‌‌seguimento‌‌clínico‌‌em‌‌UTI.‌‌Se‌‌instável‌‌=‌‌
laparo‌ ‌
-‌‌Marca‌‌de‌‌cinto‌‌de‌‌segurança‌‌=‌‌trauma‌‌de‌‌intestino‌‌delgado‌ ‌
-‌‌Peritonite‌‌=‌‌dor‌‌difusa‌‌à‌‌palpação‌‌+‌‌descompressão‌‌brusca‌‌dolorosa‌‌=‌‌laparo‌ ‌
-‌‌Raio‌‌X‌‌de‌‌abdome‌‌não‌‌serve‌‌pra‌‌porra‌‌nenhuma‌‌no‌‌trauma‌‌abdominal‌ ‌
-‌‌Fratura‌‌de‌‌bacia‌‌está‌‌geralmente‌‌associada‌‌a‌‌trauma‌‌de‌‌bexiga.‌ ‌
-‌‌Se‌‌saída‌‌de‌‌epíplons‌‌da‌‌cavidade,‌‌cobrir‌‌com‌‌curativo‌‌umidificado‌‌para‌‌proteção‌‌do‌‌conteúdo‌‌
enquanto‌‌se‌‌aguarda‌‌a‌‌cirurgia.‌ ‌
-‌‌Nunca‌‌retirar‌‌objetos‌‌do‌‌paciente‌‌na‌‌sala‌‌de‌‌emergência.‌ ‌
-‌‌Na‌‌dúvida‌‌se‌‌penetrou‌‌ou‌‌não‌‌na‌‌cavidade,‌‌explorar‌‌digitalmente‌‌o‌‌ferimento‌‌com‌‌assepsia‌‌e‌‌
anestesia‌‌local‌ ‌
-‌‌Pneumoperitôneo‌‌=‌‌laparo‌ ‌
-‌‌TC‌‌pode‌‌não‌‌acusar‌‌pequenas‌‌lesões‌‌de‌‌alças‌‌intetinais‌‌ou‌‌mesogastro.‌‌Por‌‌isso,‌‌observação‌‌
clínica‌‌é‌‌essencial‌‌quando‌‌TC‌‌vem‌‌inocente.‌ ‌
ATLS - MusculoEsquelético - Cheque sensibilidade
- Circulação: pulsos distais dos 4 membros e TEC. Hematomas em expansão ?
EXERCÍCIOS - Suspeita de fratura ? Raio X se estável
- Na Crush, fasciotomia ajuda - Ferida perto de articulação ? Presuma continuidade e peça TC.
- Na Crush, dosar potássio e iniciar hidratação vigorosa - Antes de imbolizar os membros SEMPRE documente circulaçaõ, neurológico e partes moles
- Na Compartimental, o sinal mais precoce é a dor. Déficit motor e diminuição de pulso são adjacentes.
mais tardios. Sinal mais específico inclusive é a dor ao estiramento passivo do músculo.
- Sinais de trauma vascular (pulso fino, diminuição de força, parestesia distal) = CC LESÃO VASCULAR
- Na rabdomiólise, encontra-se hiperKalemia, distúrbio de coagulação, acidose metabólica - Redução da temperatura, < TEC, diminuição de pulso
- Na fratura de anel pélvico, não necessariamente precisa de cirurgia imediatamente. Pode - CC!
imobilizar. - >6h = necrose muscular
- Fratura exposta = CC. Reduzir, fixar e avaliar pulso e mandar pra cirurgia. - Cuidado com talas! Se sinais de comprometimento vascular, afrouxe tudo.

INICIO SÍNDROME COMPARTIMENTAL


- Lesão grave sugere lesão interna de tronco - Pressão dentro da fáscia = necrose e isquemia
- Geralmente em perna e antebraço
PRIMÁRIA - Sinais = dor desproporcional, dor ao estiramento passivo, edema tenso, alteração de
- Graves = hemorragia arterial, fratura bilateral de fêmur, crush sensibilidade distal ou parestesia
- Controle hemorragias por compressão direta. Não deu certo ? Pressione artéria proximal a - Tratamento = afrouxe curativos + fasciotomia para prevenir rabdomiólise
lesão. Não deu? - Torniquete (escreva a hora)
---> Torniquete = CC LESÃO NEUROLÓGICA SECUNDÁRIA
---> Se ficar >1h, tente desinsuflar 1x somente. - Documente alteração progressiva
---> NÃO faça clamp vascular. - Cheque função motora e sensível
- Fratura exposta ? Controle hemorragia com curativo estéril
- Avalie TODO o corpo procurando hemorragia aparente LACERAÇÕES
- Amputação de membro ? Conserve o superior SE paciente não estiver tão grave. Lave com - Desbridar e fechar. Se aprofundar até fáscia = cirurgião
ringer, envolva com gase estéril umedecida + toalha, coloque em sacola plástica e no gelo - Contusão = dor, edema e sensibilidade. Imobilizar e compressa fria
picado (NÃO CONGELE O MEMBRO)
- ARTICULAÇÕES / LIGAMENTOS
- Hemartrose e instabilidade à movimentação passiva. Tratamento = imobilizar e avalair
CRUSH (rabdomiólise) neuro+circ
- Geralmente em MMII (coxa e panturrilha)
- Urina de cor escura. Pedir mioglobinúria e CPK (>10k indicativo) FRATURAS
- Tratamento = salvar o rim. HV! - Imobilizar as articulações distais e proximais à fratura.

IMOBILIZAÇÃO DE FRATURAS IMOBILIZAÇÃO


- Realinhe o mais próximo possível da posição anatômica. - Fêmur = tala da tração. Avaliar neuro + circ
- Tracione e mantenha a tração com um dispositivo ---> NÃO aplique tala se tíbia fraturada também
- Fratura exposta ? NÃO bote o osso pra dentro, porque isso vai precisar de cirurgia. Só limpe e - Tíbia / Fíbula = enfaixe com membro contralateral ou gesso
dê ATB (cef 1ª <3h). NÃO explore a ferida - Joelho = Flexão a 10 graus
- Luxação ? Pode tentar reduzir. Se não conseguir, mantenha imóvel na posição em que estiver - Tornozelo = Talas acolchoadas
- Mão = flexão dorsal e dedos fletidos a 45 gras
EXAME FÍSICO - Braço = Apoiar contra o corpo com tipoia
- Palpe as extremidades e confira 4 aspectos: pele, função neuromuscular, circulação e - Ombro = Tipoia e Velpeau
integridade óssea e ligamentos
- Pele: Coloração, perfusão, deformidades, edema, escoriaçaões DOR
- Cheque o DORSO - Se dor não for aliviada com imobilização, retirar e reavaliar
- Função: movimento espontâneo - Se pct não tem dor em lesão grave, desconfie de neuro
- Cuidado com opioide! Naloxona

EXERCICIOS
- O sinal mais precoce e de maior sensibilidade na síndrome compartimental é a dor ao
estiramento passivo do músculo isquêmico. Ausência de pulso e parestesia denotam situações
mais avançadas
- Mais comum nos MMII
- Sinais de trauma vascular = exploracao precoce em centro cirúrgico
- Pode haver hiperKalemia na rabdomiólise, induzindo a arritmias cardíacas. Realizar
hidratação vigorosa para preservar função renal
- Sd Compartimental + estaável hemodinamicamente = fasciotomia descompressiva
- Se lesão em topografia de vasos importantes e com hematoma, excluir com arteriografia
- Fasciotomia de MMII = 2 incisões (1 lateral e 1 medial)
- Fratura em livro aberto = contensão externa e embolizacao por radiologia intervencionista
- Um hematoma muito comum na fratura em livro aberto é o de retroperitôneo, gerando
dorsalgia e com lavado peritoneal negativo.
- Fratura exposta = cirurgia
- Não faz raio X de extremidades em avaliação primária, pois não colocam vida em risco
ATLS‌‌-‌‌TCE‌ ‌ perda‌‌de‌‌audição‌‌(nervos‌‌7‌‌e‌‌8)‌ ‌
‌ ‌
FISIO‌ ‌ DIFUSA‌ ‌
-‌‌Objetivos:‌‌Prevenir‌‌secundária,‌‌manter‌‌PA‌‌adequada‌‌e‌‌identificar‌‌lesões‌‌com‌‌efeito‌‌de‌‌massa‌ ‌ -‌‌Rebaixamento‌‌de‌‌consciência.‌‌Distúrbio‌‌não‌‌focal‌ ‌
-‌‌ANATOMIA:‌‌Dura‌‌(artéria‌‌meníngea‌‌e‌‌1‌‌e‌‌2‌‌-‌‌seios‌‌venosos),‌‌Aracnoide,‌‌LCR,‌‌Pia‌ ‌ -‌‌Resulta‌‌geralmente‌‌de‌‌agressão‌‌hipóxica‌‌ou‌‌isquêmica‌‌(choque,‌‌apneia)‌ ‌
-‌‌Herniação‌‌do‌‌lobo‌‌temporal‌‌=‌‌Uncus‌‌=‌‌Midríase‌‌ipsi,‌‌hemiparesia‌‌contra,‌‌baixa‌‌do‌‌ECG‌ ‌ -‌‌Pode‌‌vir‌‌normal‌‌ou‌‌com‌‌hemorragias‌‌pontilhadas‌‌-‌‌Lesão‌‌axonal‌‌difusa‌‌(grave)‌ ‌
-‌‌PIC‌‌10mmHg.‌‌>20‌‌dá‌‌ruim‌ ‌ ‌
‌ FOCAIS‌ ‌
GRAVIDADE‌ ‌ -‌‌Epidural‌ ‌
-‌‌>‌‌12‌‌=‌‌Leve‌ ‌ --->‌‌Raro.‌‌Intervalo‌‌lúcido‌ ‌
--->‌‌História‌‌AMPLA‌‌(anticoagulantes),‌‌tempo‌‌de‌‌perda‌‌de‌‌consciência‌‌>5min,‌‌episódios‌‌de‌‌ --->‌‌Artéria‌‌meníngea‌‌média‌ ‌
vômito,‌‌>‌‌65‌‌anos,‌‌amnésia‌‌>‌‌30min,‌‌drogas,‌‌coagulopatia,‌‌déficit‌‌neurológico‌ ‌ -‌‌Subdural‌ ‌
--->‌‌Risco‌‌alto‌‌=‌‌ECG‌‌<‌‌15‌‌após‌‌2h,‌‌fratura‌‌exposta/afundamento,‌‌fratura‌‌de‌‌base,‌‌>2‌‌vômitos,‌‌ --->‌‌Geralmente‌‌tem‌‌lesão‌‌parenquimatosa‌‌adjacente.‌‌Mais‌‌grave‌‌que‌‌o‌‌epidural.‌ ‌
>65,‌‌anticoagulantes‌ ‌ -‌‌Intracerebrais‌ ‌
--->‌‌TC‌‌ok‌‌=‌‌observar‌‌+‌‌alta‌‌com‌‌acompanhante‌‌e‌‌orientações‌ ‌ --->‌‌Maioria‌‌frontal‌‌e‌‌temporal.‌‌Podem‌‌evoluir‌‌pra‌‌hematoma‌‌intracerebral‌‌ou‌‌efeito‌‌de‌‌massa.‌ ‌
--->‌‌TC‌‌ruim‌‌=‌‌internaçaõ‌‌+‌‌neuro‌ ‌ --->‌‌Contusão‌‌=‌‌TC‌‌repetidas‌‌durante‌‌as‌‌24h‌‌após‌‌a‌‌TC‌‌inicial‌ ‌
-‌‌>‌‌8‌‌=‌‌Moderado‌ ‌ ‌
--->‌‌Obedecem‌‌ordens.‌‌Sonolentos,‌‌pode‌‌apresentar‌‌déficit‌‌focal‌ ‌ TRATAMENTO‌ ‌
--->‌‌Cuidado!‌‌Podem‌‌piorar.‌‌Exame‌‌seriado.‌‌Se‌‌piorar‌‌=‌‌TC‌ ‌ -‌‌Líquidos‌‌intravenosos‌ ‌
--->‌‌TC‌‌de‌‌controle‌‌em‌‌24h‌ ‌ --->‌‌SF‌‌ou‌‌Ringer‌ ‌
-‌‌<‌‌8‌‌=‌‌grave‌ ‌ --->‌‌Hiper‌‌ou‌‌Hipo‌‌são‌‌prejudiciais.‌ ‌
--->‌‌Não‌‌obedece‌‌mesmo‌‌após‌‌estabilização‌‌cardiopulmonar.‌ ‌ --->‌‌Checar‌‌níveis‌‌séricos‌‌de‌‌Na.‌‌HipoNatremia‌‌faz‌‌edema‌‌cerebral‌ ‌
--->‌‌ANTES‌‌de‌‌intubar‌‌-‌‌registre‌‌o‌‌ECG‌‌e‌‌pupilas‌‌(na‌‌intubação‌‌=‌‌agentes‌‌de‌‌curta‌‌duração,‌‌ -‌‌Corrigir‌‌Anticoagulação‌ ‌
como‌‌midazolam.‌‌reverter‌‌com‌‌flumazenil)‌ ‌ --->‌‌Pedir‌‌INR‌‌e‌‌corrigir‌‌rapidamente‌ ‌
--->‌‌O2‌‌a‌‌100%,‌‌mantendo‌‌sat‌‌>‌‌98%‌ ‌ -‌‌Hiperventilacão‌ ‌
--->‌‌PCO2‌‌=‌‌35.‌‌Se‌‌piora‌‌ou‌‌herniação,‌‌pode‌‌hiperventilar‌ ‌ --->‌‌NÃO‌‌deixar‌‌cair‌‌abaixo‌‌de‌‌30.‌‌Deixar‌‌uns‌‌35‌ ‌
--->‌‌Cuide‌‌da‌‌hipotensão!‌‌Considere‌‌hemorragia‌‌como‌‌causa‌‌(não‌‌intracraniana,‌‌lógico)‌‌=‌‌ --->‌‌Fazer‌‌por‌‌curto‌‌período‌‌de‌‌tempo‌‌em‌‌pcts‌‌com‌‌hematoma‌‌em‌‌expansão‌ ‌
Mantenha‌‌PAS‌‌>‌‌100‌‌(50‌‌-‌‌69‌‌anos)‌‌e‌‌>‌‌110‌‌(15‌‌-‌‌49‌‌anos)‌ ‌ -‌‌Manitol‌ ‌
--->‌‌Mantenha‌‌volemia‌‌com‌‌cristaloides‌‌SEM‌‌glicose.‌ ‌ --->‌‌Indicado‌‌quando‌‌há‌‌deterioração‌‌aguda‌‌(herniacao)‌ ‌
--->‌‌Estabilizado‌‌=‌‌TC.‌‌Repetir‌‌em‌‌24h‌ ‌ --->‌‌Solução‌‌a‌‌20%‌‌1g/kg‌‌bôlus‌‌durante‌‌5‌‌minutos.‌‌Mandar‌‌imediatamente‌‌pra‌‌TC‌‌ou‌‌cirurgia‌ ‌
--->‌‌Se‌‌desvio‌‌>‌‌5mm‌‌=‌‌cirurgia‌ ‌ --->‌‌Se‌‌PAS‌‌<‌‌90,‌‌evitar.‌‌Manter‌‌0,25‌‌a‌‌1g/kg‌‌pra‌‌controlar‌‌a‌‌PIC‌ ‌
--->‌‌Manitol‌‌1g/kg‌‌por‌‌5min‌‌para‌‌herniação‌‌e‌‌mandar‌‌pra‌‌TC‌ ‌ -‌‌Solução‌‌Salinica‌‌Hipertônica‌ ‌
--->‌‌Soluçaõ‌‌salina‌‌hipertônica‌‌=‌‌não‌‌causa‌‌hipotensão‌ ‌ --->‌‌[]‌‌de‌‌3‌‌a‌‌23,4%‌ ‌
--->‌‌Convulsão‌‌=‌‌fenitoína‌‌ou‌‌diazepam‌ ‌ --->‌‌Pode‌‌ser‌‌usada‌‌em‌‌hipotensos‌ ‌
‌ -‌‌Barbitúricos‌ ‌
ATB‌‌PROFILÁTICO‌ ‌ --->‌‌Não‌‌usar‌‌em‌‌hipotensão‌‌ou‌‌hipovolemia‌ ‌
-‌‌Ferimento‌‌penetrante,‌‌fratura‌‌exposta,‌‌fístulaa‌‌liquórica‌ --->‌‌Não‌‌indicados‌‌em‌‌fase‌‌aguda‌ ‌
‌ -‌‌Anticonvulsivantes‌ ‌
MORTE‌‌ENCEFÁLICA‌ ‌ --->‌‌Fenitoína‌‌1g‌‌IV‌‌na‌‌velocidade‌‌de‌‌50mg/min.‌‌Manutenção‌‌=‌‌100mg‌‌em‌‌8h‌ ‌
-‌‌ECG‌‌=‌‌3‌ ‌ ‌
-‌‌Pupila‌‌não‌‌reativa‌ ‌ EXERCÍCIOS‌ ‌
-‌‌Ausência‌‌de‌‌reflexo‌‌de‌‌tronco‌‌(corneal,‌‌olho‌‌de‌‌boneca,‌‌vomito)‌ ‌ -‌‌Evite‌‌hipotensão‌‌no‌‌TCE‌ ‌
-‌‌Ausência‌‌de‌‌drive‌‌respiratório‌ ‌ -‌‌Manitol‌‌faz‌‌hipotensão.‌‌Substituir‌‌por‌‌salina‌‌hipertônica‌ ‌
-‌‌Sem‌‌drogas‌‌ou‌‌hipotermia‌ ‌ -‌‌Sintoma‌‌mais‌‌comum‌‌de‌‌TCE‌‌=‌‌Cefaleia‌ ‌
-‌‌Fazer‌‌EEG‌ ‌ -‌‌Herniação‌‌pode‌‌ser‌‌tratada‌‌com‌‌manitol‌‌se‌‌PA‌‌ok‌ ‌
‌ -‌‌Hematoma‌‌epidural‌‌tem‌‌intervalo‌‌lúcido‌‌na‌‌sua‌‌evolução‌ ‌
BASE‌‌DE‌‌CRANIO‌ ‌ -‌‌Herniação‌‌=‌‌anisocoria‌‌(dilataçaõ‌‌ipsi)‌‌+‌‌hemiparesia‌‌contra‌‌+‌‌queda‌‌ECG‌ ‌
-‌‌Equimose‌‌periorbital‌‌(guaxinim),‌‌retroauricular‌‌(battle),‌‌rinorreia,‌‌otorreia,‌‌paralisia‌‌facial‌‌e‌‌ -‌‌Subdural‌‌=‌‌efeito‌‌de‌‌massa‌ ‌
-‌‌No‌‌TCE‌‌garantir‌‌SatO2‌‌>‌‌98%‌‌e‌‌PO2‌‌>‌‌80mmHg‌ ‌

-‌‌Instavel‌‌hemodinamicamente‌‌-‌‌não‌‌usar‌‌manitol.‌‌melhor‌‌solucao‌‌hiperosmotica‌ ‌
-‌‌Sintomas‌‌mais‌‌comum‌‌do‌‌tce‌‌=‌‌cefaleia‌ ‌
-‌‌Atendimento‌‌de‌‌tce‌‌sempre‌‌visa‌‌reduizir‌‌lesoes‌‌secundarias‌ ‌
-‌‌CO2‌‌baixa‌‌faz‌‌vasoconstricao‌‌cerebral,‌‌diminuindo‌‌volume‌‌intracraniano.‌ ‌
-‌‌Intervalo‌‌lucido‌‌=‌‌hematoma‌‌epidural‌‌(limao)‌‌(pode‌‌durar‌‌de‌‌minutos‌‌a‌‌horas).‌‌Classico‌‌=‌‌
Obnubilação‌‌+‌‌Hemiparesia‌‌contralateral‌‌+‌‌Dilatação‌‌pupilar‌‌ipsilateral‌‌=‌‌Herniação‌‌uncal‌‌
(geralmente‌‌unilateral,‌‌vindo‌‌como‌‌consequencia‌‌de‌‌um‌‌hematoma,‌‌tumor,‌‌infarto,‌‌abscesso).‌‌
Conduta‌‌=‌‌garantir‌‌via‌‌aérea‌‌(prevenir‌‌lesao‌‌se‌‌undária‌‌por‌‌hipóxia),‌‌TC‌‌de‌‌crânio‌‌e‌‌chamar‌‌
neurocirurgião‌ ‌
-‌‌PIC‌‌normal‌‌é‌‌de‌‌10.‌‌Anormal‌‌>‌‌20‌ ‌
-‌‌Anisocoria‌‌=‌‌HIC‌‌severa‌‌=‌‌Cirurgia‌ ‌
-‌‌Indicacoes‌‌manitol‌‌=‌‌comatosos‌‌com‌‌pupilas‌‌ou‌‌anisocóricas‌‌ou‌‌midriaticas‌‌/‌‌não‌‌reativas‌‌
SEM‌‌hipotensão‌ ‌
-‌‌Idosinho‌‌que‌‌faz‌‌uso‌‌de‌‌anticoagulacao‌‌=‌‌suspender,‌‌inclusive‌‌reverter‌‌com‌‌plasma‌‌fresco‌‌
congelado‌ ‌
-‌‌Efeito‌‌de‌‌massa‌‌=‌‌hematoma‌‌subdural‌ ‌
-‌‌Hérnia‌‌de‌‌uncus‌ ‌
-‌‌Paciente‌‌intoxicado‌‌comatosa‌‌=‌‌excluir‌‌lesoes‌‌centrais‌‌antes‌‌de‌‌considerar‌‌possibilidade‌‌de‌‌
intoxicacao‌ ‌
-‌‌Subdural‌‌crônico‌‌=‌‌repetidos‌‌traumas‌‌de‌‌baixo‌‌impacto,‌‌como‌‌quedas‌‌frequentes‌‌da‌‌propria‌‌
altura.‌ ‌
-‌‌Monitorizacao‌‌da‌‌PIC‌‌=‌‌Drenagem‌‌por‌‌cateter‌‌ventricular.‌‌Lombar‌‌aumenta‌‌risco‌‌de‌‌
herniacao.‌‌Manter‌‌até‌‌melhora‌‌neurológica‌‌do‌‌paciente.‌ ‌
-‌‌Raio‌‌X‌‌pode‌‌ser‌‌feito‌‌sim‌‌na‌‌avaliacao‌‌primaria,‌‌bem‌‌como‌‌a‌‌avaliacao‌‌neurologica,‌‌mas‌‌
somente‌‌após‌‌garantir‌‌via‌‌aérea‌‌e‌‌suporte‌‌hemodinâmico.‌ ‌
-‌‌Tratamento‌‌agudo‌‌do‌‌TCE‌‌NÃO‌‌inclui‌‌esteroides.‌ ‌
-‌‌HIC‌‌refratária‌‌pode‌‌usar‌‌barbitúrico,‌‌mas‌‌não‌‌em‌‌hipotensos‌‌ou‌‌hipovolêmicos.‌ ‌
-‌‌A‌‌pressão‌‌de‌‌perfusao‌‌cerebral‌‌depende‌‌da‌‌PAM.‌‌PAM‌‌<‌‌50‌‌tem‌‌uma‌‌diminuicao‌‌abrupta‌‌no‌‌
fluxo‌‌cerebral.‌‌Sempre‌‌tentar‌‌manter‌‌a‌‌PAM‌ ‌
-‌‌NAO‌‌elevar‌‌cabeceira.‌‌Controlar‌‌coluna‌‌cervical‌ ‌
ATLS - Medula SÍNDROMES MEDULARES
- Central da Medula = perde força no superior, mas não no inferior
EXERCÍCIOS - Anterior da Medula = perda de dor e temperatura e não mexe. pior prognóstico. edema de
- Choque neurogênico = extremidades quentes, pele rosada. perfunde bem extremidades pela medula
vasodilatação - Brown Sequard = não mexe ipsi, não sente dor e temperatura contra. hemissecção de medula
- Choque medular pode ser temporário. Déficit motor não necessariamente vai ser definitivo.
Choque = hipotonia, arreflexia e paralisia. Disfunção temporária que resolve dentro de 24h, FRATURAS
podendo durar até 2 semanas - C1 - Fratura de Jefferson (explosao). Geralmente n lesa coluna. Comum no bebê sacudido
- Choque neurogênico = pode usar vasoativa - C2 - Enforcado
- RNM só depois de estabilização - C5 - Fratura mais comum no adulto.
- Sindrome anterior = dor e temperatura - T12 - L1 (junção toracolombar) - Libera esfíncteres, perde força e sensibilidade. Instáveis.
Geralmente caiu de grande altura
INTRODUÇÃO - Ls - Cauda equina. Bem menos chance de déficit neurológico.
- Trauma múltiplo = considerar lesão na coluna
- 55% é na cervical NEXUS - Quando retirar o colar sem radiografia
- Muitos pioram durante o atendimento devido a edema ou isquemia Neurológico - déficit sensitivo ou motor
- Primeiro controle a instabilidade, depois examine a coluna Entoxicação (alcool, drogas)
- Quando excluir lesão? Xtrema lesão - Lesão grave (que impeça de analisar a coluna)
---> ECG 15 + Sem déficit neurológico + sem dor + sem intoxicação U glasgow ta bom. - Nível de consciência 15 + orientado + resposta adequada + memória boa
---> Rebaixado = imagem Sensibilidade na coluna - Dor à palpação na linha média, desde a base do crânio até 1ª
- Maioria das fraturas torácicas é em cunha, sem lesão de medula. torácica
- Cauda equina inicia em L1. Mais resistente a lesões
- Até 8 anos a coluna é mais flexível TRATAMENTO
- 1/3 dos pcts com lesão acima de C3 morre por apneia por perda de inervacao central do n. - Nunca forçe a coluna ou pescoço do paciente.
frênico - TODOS os movimentos devem ser voluntários
- O QUE É LESÃO COMPLETA DA MEDULA = Não sente tocar nem mexe - Quem fratura cervical pode ter torácica!
- Déficit neurológico = RNM (se não for identificado em exames mais simples)
MIÓTOMOS
- Testar a força em ambos os lados e graduar de 0-6 COMO ABORDAR SUSPEITA DE CERVICAL
- Remova colar e palpe coluna. Sem dor ? -> Mover voluntário. Sem dor ? Pode tirar colar
COLUNA - Se exame alterado e raio X normal, remover e obter imagens em extensão. Se duvidosas,
C1 - C3 = Investigar lesão em carótida e vertebrais recoloque colar.
C3 a C5 = Diafragma
C5 = Bíceps (até aqui pode ter perda total ou parcial de funçaõ respiratória) SUSPEITA DE TORACOLOMBAR
C6 = Flexão do punho - Raio X AP e PA de colunas torácica e lombar (se não tiver TC)
C7 = Tríceps
C8 = Flexor dos dedos REPOSIÇÃO VOLÊMICA
T1 = Abdutor de dedo mínimo - Hipotensão persistente = considerar neurogênico.
- Não tem foco de hemorragia ? Pode usar DVA. EVITE muito líquido - edema
CHOQUE NEUROGÊNICO - Passe SVD para DU
- Perda de tônus vasomotor e invervação simpática
- Bradicardia, hipotensão, extremidades quentes EXERCÍCIOS
- Pode usar vasopressor e atropina - No choque neurogênico, as extremidades estão quentes, FC normal
- Choque medular = Paraparesia e Paraplegia
CHOQUE MEDULAR - Brown Sequeard = Perda do Motor ipsi, vibratória ipsi, Sensibilidade contra. Bom prognóstico
- Não mexe e não tem reflexo - Anterior = Paraplegia (motor), perde dor e temperatura, mas sente tato e pressão. Pior
- Pode se resolver sozinha prognóstico
- Central = perda motora Sup > Inf
- Posterior = Perda vibração e propriocepção.
- Perda de sensibilidade abaixo do umbigo = T10.
- Não ha evidência de beneficio de corticoide
- Raio X AP e P pode indicar nível de lesão e direcionar a TC ou RNM
- Também pode ser usado DVA em choque neurogênico
- RNM só em pcts estáveis.
ATLS - Queimados - CUIDADO com sd compartimental abdominal e hipernatremia
- Realizar ECG contínuo
INTRODUÇÃO
- Sempre manter um alto índice de suspeita de comprimetimento de via aérea HISTÓRIA
- Cuidado com rabdomiólise e arritmias, sd compartimental - Explosões, ambientes fechados, inalacão, doencas preexistentes, medicamentos, alergias,
- Quanto maior e mais profunda a inflamação, pior a lesão TÉTANO
- Monitorar de perto os acesso venosos
- Fixar os tubos, evitar apertos ÁREA DE SUPERFÍCIE
- Adulto = Cabeca 9%, 1 braço 9%, 1 perna 18%, Tronco 36%, Períneo 1%
INTERROMPER PROCESSO DE QUEIMADURA - Bebê = Cabeça 18%, 1 braço 9%, 1 perna 14%, Tronco 36%, bundinha 5%
- Remover completamente a roupa do paciente
- Se aderida a pele = NÃO arrancar PROFUNDIDADE DA QUEIMADURA
- irrigue com solução salina morna ou lavem em banho quente - 1 grau: Eritema, dor, sem bolhas. NÃO precisa de reposição
- Cubra o doente com lençol quente, limpo e seco pra prevenir a hipotermia - 2 grau: Eritema ou mosqueada, dor, com bolhas, edema
---> Superficial: úmida, dolorosa na corrente de ar
CONTROLE DE VIA AÉREA ---> Profunda: seca, menos dolorosa ao toque
- Indicações de iOT precoce - 3 grau: Escura, aparência de couro OU translúcida, aparência de cera. Indolor, seca. Pode ser
---> Sinais de obstrucão (rouquidão, estridor, musculatura acessória, dificuldade para deglutir, vermelha também. Edema ao redor
dificuldade para eliminar secrecões brônquicas, oxigenacao deficiente)
---> >40% da superficie queimada SD COMPARTIMENTAL
---> Queimadura circunferencial no pescoço - Diminuicão da elasticidade da pele e uamento do edema dos tecidos moles.
---> Face extensa e profunda - Cirunferencial no tórax = Escarotomia nas linhas axilares anteriores
---> Rebaixamento do nível de consciência - Se circunferencial em MM = Remover joias e pulseiras, avaliar pulsos, checar parestesia e
---> Lesão por inalacão (HbCO > 10%) + >20% (ou 10% em criancas <10 ou adultos >50). dor,
ELEVAR tórax a 30graus para ajudar a reduzir o edema (excluídas lesão de coluna)
-----------> Lesão por inalacão: rouquidão, escarro carbonáceo MEDIDAS AUXILIARES
- Exames
VENTILAÇÃO - Checar sd compartimental
- Sempre considere intoxicação por CO em ambiente fechados. SEMPRE FiO2 100% em MNR - Sondagem gástrica = >20%, distensão abd, náusea e vômitos.
por 4-6h - Analgesia em doses pequenas e frequentes IV. Cobrir queimadura já alivia dor (pano limpo e
- Utilize tubo de tamanho adequado (pelo menos 7,5 para adultos e 4,5 para crianças) aplicado delicadamente)
- EXAMES = Gasometrial arterial (oxímetro não difere oxi de carboxihemoglobina), Raio X de - NÃO rompa bolhas nem aplique alcool ou agentes antissépticos nessa fase inicial
tórax, hemograma, tipagem sanguínea, HbCO, eletrólitos, teste gravidez - NÃO use água fria quando >10%
- Risco aumentado de pneumonia (principal complicação do queimado) - Lave a ferida com SF estéril, utilize luvas e aventais
- NÃO tem indicação de ATB profilático
REANIMAÇÃO - Toxina tetânica
- Sempre que >20%
- Depois da IOT, garantir acessos venosos de grande calibre em veia periférica, de preferência QUEIMADURAS QUÍMICAS
em pele íntegra em MMSS - Exposicão a ácidos, alcalis ou derivados do petróleo
- Iniciar RL + inserir SVD - Alcalis sao geralmente mais graves
- CÁLCULO - Irrigue o local imediatamente com mangueira por 30min. NAO use agentes neutralizantes
---> Adultos = 2mL de RL x Kg x % (2 e 3 graus) - Se alcalis no olho = irrigacao continua por 8h
---> Crianças = 3mL - Colhas as informacoes da embalagem
---> Criança < 30kg = RL + 5% de glicose
---> 1/2 em 8h, 1/2 em 16h QUEIMADURAS ELÉTRICAS
- Ajustar conforme DU (0,5mL/kg/h para adultos e 1mL/kg/h para crianças <30kg) - Geralmente mais g aves do que parecem a inspecao externa
- Se não alcançar o DU adequado, aumente a reposição até a produção de urina desejada - Comum lesao de vasos e nervos, gerando trombose local e lesao nervosa
- NÃO fazer bôlus, a não ser que hipotensão - Frequente necessitar de fasciotomia
- Transferir imediatamente para centro de queimados - Complicacao mais comum = pneumonia
- Indicacoes de monitorozicao prolongada = >1000volts, perda de consciência,arritmias
- Procurar ativamente por lesoes musculoesqueleticas (eletricidade força contracao muscular)
- CUIDADO com rabdomiólise. Se rabdomiólise, hiper hidratar a 7mL/kg/h em 24h, estímulo de
diurese por osmose (manitol) para eliminar mioglobina
- TRATAMENTO
---> 4mL/kg/%
---> Visar 100mL/h no adulto e 1-1,5mL/kg/h nas criancas <30kg
---> Quando urina se tornar clara, diminuir infusao para DU ficar em 0,5mL/kg/h

CRITERIOS DE TRANSFERENCIA PARA CENTRO DE QUEIMADOS


- >10%
- queimaduras em locais estéticos (face, mãos, pés, genitália, períneo) ou em articulações
- 3o grau
- Elétricas, químicas
- Inalacão
- Comorbidades (DM2)
- Qualquer trauma concomitante

CONGELAMENTO
- Graus:
1 ---> Hiperemia e edema, sem necrose
2 ---> Hiperemia e edema, Bolha grande e clara, necrose de pele
3 ---> Bolhas hemorrágicas, necrose
4 ---> Necrose de pele e músculo, osso
- A aparencia da lesao muda conforme o tratamento, conforme a área é perfundida

NAO CONGELANTE
- 1,6 a 10C
- Comprometimento do vasos - oclusão vascular
- Membro pode ficar preto, mas pode não haver destruicão de tecidos profundos

TRATAMENTO
- Tirar roupas úmidas e substituir por cobertores aquecidos
- Fornecer liquidos aquecidos VO
- Colocar membro afetado em água circulante a 40C até que fique rosada (em torno de 30min)
- NÃO aplicar calor seco nem massagear ou esfregar a área
- É muito doloros. narcóticos IV
- CUIDADO com sd de reperfusão = hiperK, acidose, edema local. SEMPRE monitore ritmo
cardíaco
- NÃO abra vesículas não infectadas
- Coloque almofadas aquecidas em regiões de dobra

EXERCÍCIOS
- Mesmo saturando bem, pct com risco de lesão por inalacão tem indicacão de IOT precoce
- TODOS os pacientes devem receber toxoide tetânico
- Reparo com enxerto ou por 1a intencão somente após estabilizacão clínica
- SVD logo na avaliacão inicial, após exame de períneo e toque retal
ATLS - Pediátrico - Auscultar hemitóraxes na axila
- Instalar capnógrafo
INTRODUCAO - Dessaturou ? Cheque DOPE (Deslocamento, Obstrucao, Pneumotorax, Equipamento)
- Traumatismo e a causa de morte mais comum na infancia. Principal causa - acidente - Pode usar mascara laringea em crianca, mas cuidado com a distensao gastrica
automobilistico (todas as faixas etárias). 2o = afogamento
- Crianca deteriora mais rapidamente que o adulto quando tem lesoes multissistemicas VENTILACAO
- Mecanismos e lesoes mais comuns = atropelamento (mmii), passageiro de veículo (sem cinto - Lactente 30-40 / Crianca maior 15-20
- cabeca e pescoco, com cinto = abd e torax), queda (baixa = MMSS, media = cabeca e - Vc 4-6mL/kg
pescoco, MM, alta =poli, cabeca e pescoço, MM), bicicleta (sem capacete = cabeca e pescoco, - Grande potencial de barotrauma. Use BVM pediátrica em menores de 4kg
com capacete = MMSS, guidon = abd) - Hipoventilacao causa PCR, mas antes causa acidose metabolica. NAO corrija com
- Apneia, hipoventilacao e hipóxia ocorre 5x mais que hipovolemia e hipotensão bicarbonato
- Puncão = Acima do 3o arco costal, linha hemiclavicular, com cateter 14-18. dreno de tórax
PROPORCIONALIDADE tambem proporcionalmente menor. Drenagem = 5o espaco intercostal entre linha axilar e média
- Superficio corporal grande = alta incidencia de lesões múltiplas
- Esqueleto tem calcificacao incompleta, mais flexivel que o adulto. Comum lesão de órgãos CIRCULACAO E CHOQUE
internos sem associacao com fraturas (comum contusões pulmonares). Se tem fratura de arco - Criancas tem maior reserva funcional
costal ou vértebra, indica alto impacto - Precisa perder mais de 30% da volemia pra comecar a manifestar hipotensao
- Choque precoce = taquicardia e diminuicao da perfusao.
EFEITOS A LONGO PRAZO - PS = 2x idade + 90 / PD = 2x idade + 70
- Cuidado com fraturas de vísceras parenquimatosas. perda do baço predispõe a sepse pós - Só ha hipotensao com mais de 45% de perda volemica, e geralmente cursa com bradicardia
esplenec posteriormente
- Cuidao com fraturas que afetam placa de crescimento = alteracão de comprimento, escolise - PERDA VOLEMICA
---> <30% = Aumento da FC / PA normal / ansioso, irritado, confuso / pele fria, sem turgor
VIA AEREA ---> 30-45% = Auemtno FC / PA normal / sonoleto, menos resposta a dor / cianótico, TEC >
- Causa mais comum de PCR em crianca é falha em se obter VA ---> >45% = Diminuicao FC PA baixa / comatoso / pálido e frio
- RNPT = Máscara de O2 RN / Laringo 0 reto / IOT 2,5 a 3 sem balonete
- até 6m = Máscara de O2 RN / Laringo 1 / IOT 3 a 3,5 sem balonete VOLEMIA
- <1a = Máscara de O2 pediátrica / BVM pediátrica / IOT 3,5 a 4 com ou sem balonete - Peso = 2x idade + 10
- 1 a 3a = IOT 4 a 4,5 com ou sem balonete - Volume circulatorio total = 80ml/kg até 1 ano, 70mL/kg acima de 3a
- 4 a 7a = IOT 5 a 5,5 / Laringo 2 curvo com balonete - Acesso venoso = 2 tentativas periférico (braco ou safena do tornozelo) ou IO
- 8 - 10a = Máscara de O2 adulto / IOT 5,5 a 6,5 - Reanimacao = Bolus de 20mL/kg até 3x. Se permanecer, concentraco de hemácias a
- Colar cervical = >6m (acima de 1 ano é o pequeno. abaixo é o pediátrico) 10mL/kg
- Até 3 anos de idade, Mantenha plano da face paralelo ao da prancha com coxim de 2,5cm - Diurese = <1 ano 1-2mL/kg/h / >1 até adolescencia 1-1,5mL/kg/h / adolescente 0,5mL/kg/h
- Tecidos moles da orofaringe são proporcionalmente maiores = dificulta visualizacão da faringe
- Faringe Acumula mais secrecão TRAUMA TORACICO
- Laringe e cordas voccais ficam mais altas e anteriorizadas - Maioria causada por mecanismo fechado (automovel)
- Traqueia curta = IOT seletiva de bronquio D - Lesão de risco iminente de vida mais comum na infancia = pneumotorax hipertensivo
- Progressao do tubo = 3x o tamanho adequado (tubo 4.0 = 12cm da gengiva) - Maioria das lesoes toracicas podem ser identificadas no Raio x
- Desobstrucao = elevacao da mandibula com imobilizacao bimanual - Maioriea dos traumas toracicos sao tratados com drenagem e monitorizacao
- Aspire a boca, retire objetos estranhos e de O2 - Cirurgia imediata = trauma + Choque hemorragico
- Se inconsciente = canula orofaringea. NAO rodar 180graus nem colocar pra cima
- Cricoide = menor area da via aerea da crianca. faz um selo natural sem balonete ate 3 anos. AUXILIARES
insufle <30mmhg - Geralmente precisam de sedacao pra TC
- Lactentes tem reflexo vagal mais acentuado. manipulacao do pescoco = bradicardia = hipoxia. - FAST nao tem mta sensibilidade. NAO confiar para excluir lesoes. Se pequena quantidade de
Usa-se atropina em pacientes < 1 ano liquido for achado e crianca estavel, ir pra TC
- IOT = Pré oxigenar, sedar, bloquear - LPD = Maioria dos pcts TEM lesao abd com hemorragia autolimitada estaveis
- NÁO use nasotraqueal. Pode penetrar placa crivosa hemodinamicamente. Achado de sangue no LPD NAO indica cirurgia necessariamente. SÓ
- Posicionar tubo 3cm abaixo das cordas vocais quem realiza é o cirurgião
- A perda sanguinea na fratura de ossos longos é proporcionalmente menos em criancas.
TRATAMENTO NAO OPERATORIO Fratura fechada de femur não causa choque
- Líquido na TC nao indica laparo necessariamente. lesao esplenica, renal e hepatica - Fratura em galho verde - fratura incompleta, com angulacao mantida. Pode sugerir maus
geralmente são autolimitadas tratos em histórias vagas
- TC ou FAST positivos pra sangue não indicam laparo em criancas estáveis - Fraturas do cotovelho ou joelho = lesão vascular e de placa de crescimento ósseo!
- Lesão de víscera é mais comum em crianca do que em adulto. Guidão = intestino, Tanque = - Imobilizar até avaliacão do ortopedista.
pancreas, Cinto = intestino. - Vai tentar reduzir? somente 1 tentativa.
- Ruptura de víscera OCA (intestino, estomago) = CIRURGIA
MAUS TRATOS
TCE - Discrepância na história (perde consciencia depois de cair do sofá ou da cama, fratura ao
- Maioria causada por veículo, maus tratos, bicicletas e quedas. brincar com irmãos, fratura de MMII em crianca <1a)
- SEMPRE cuidado com lesões sistemicas que geram hipóxia = preservar o SNC - Intervalo de tempo prolongado para procurar médico
- <2a = cerebro 80% do tamanho do adulto. Espaco subaracnoide é menor, protegendo menos - Historia muda entre os cuidadores
o parênquima. - Pais evasivos, não seguem orientações médicas
- Cerebro é mais suscetivel a hipoxia e hipercarbia em casos de choque - Equimoses múltiplas de diferentes cores
- Prognostico é melhor do que em adultos - Lesao traumaticas previas repetidas
- Espaco subgaleal pode gerar perda sanguineo significativa sim - lesoes orais, perianais
- Vomitos e amnésia são comuns. Alerta se vomitos persistentes ou aumento = TC de cranio - Fratura de osso longo em <3a
- Convulsões são comuns tambem, mas SEMPRE pedir TC - Ruptura de víscera sem historia de trauma de grande intensidade
- HIC por edema é mais comum. Fazer RÁPIDA reposicao volemica. - Hematomas subdurais múltiplos
- ECG para menores de 4a na resposta verbal - Queimaduras demarcadas
- Quando indicar TC? -
---> GCS < 15
---> Sinais de estado neurologico alterado (nao esta agindo normalmente, agitacao, sonolencia,
questionamentos repetitivos, resposta lenta)
---> Fratura de cranio palpavel
---> Hematoma em couro cabeludo
---> Historia de perda de consciencia por >5seg
---> Mecanismo de trauma importante (atropelamento, ciclista sem capacete atropelado, queda
maior que 1m, colisao da cabeca em alto impacto)
---> Sinais de fratura de base de cranio
---> História de vomitos ou cefaleia intensa

RAQUIMEDULAR
- Incomum. Causa = acidente de carro
- Ligamentos e cápsulas mais flexiveis
- Corpos vertebrais tendem a escorregar para frente
- Articlacoes planas
- Crianca é cabecuda, portanto peso maior em coluna cervical. Mais lesoes em C3
- Crianca <7a tem naturalmente um deslocamento de C2/C3, portanto deve-se utilizar coxim de
2,5cm para excluir a pseudosubluxacao
- Os centros de crescimento ósseo podem parecer fraturas no raio X
- Podem lesar medula sem fratura! 2/3 das criancas com lesão de medula tem Raio X normal.
Nao exclua lesão medular com raio X normal
- TC pode não detectar lesão de ligamentos, comum em criancas

MUSCULOESQUELETICO
- Dificil diagnosticar fraturas e deslocamentos no Raio X. muitas areas sem calcificacao.
ATLS‌‌-‌‌Gestante‌ ‌ -‌‌Miometrio‌‌e‌‌LA‌‌protegem‌‌feto‌‌de‌‌lesoes‌‌diretas‌ ‌
‌ -‌‌Cisalhamento‌‌=‌‌descolamento‌‌de‌‌placenta‌ ‌
ANATOMIA‌ ‌ -‌‌Tipo‌‌de‌‌cinto‌‌interfere.‌‌2‌‌pontos‌‌=‌‌projecao‌‌por‌‌cima‌‌do‌‌útero.‌ ‌
-‌‌Útero‌‌é‌‌intrapélvico‌‌até‌‌12a‌‌semana.‌‌20a‌‌semana‌‌atinge‌‌cicatriz‌‌umbilical.‌‌34‌‌semana‌‌atinge‌‌ -‌‌Airbag‌‌não‌‌aumenta‌‌risco‌ ‌
rebordo‌‌costal‌ ‌ ‌
-‌‌Sinais‌‌cliniciso‌‌de‌‌irritacao‌‌peritoneal‌‌sao‌‌MENOS‌‌evidentes‌ ‌ TRAUMA‌‌PENETRANTE‌ ‌
-‌‌Intestino‌‌é‌‌empurrado‌‌pra‌‌cima,‌‌ficando‌‌parcialmente‌‌protegido.‌‌Feto‌‌e‌‌placenta‌‌ficam‌‌mais‌‌ -‌‌VIsceras‌‌ficam‌‌relativamente‌‌protegidas,‌‌aumentando‌‌probabilidade‌‌de‌‌lesão‌‌de‌‌útero‌ ‌
vulneráveis‌ ‌ -‌‌Incidencia‌‌de‌‌lesoes‌‌viscerais‌‌maternas‌‌é‌‌reduzida‌ ‌
-‌‌Utero‌‌é‌‌espesso,‌‌pequeno‌‌e‌‌protegido‌‌pela‌‌pelve‌‌no‌‌1o‌‌trimestre‌ ‌ ‌
-‌‌Feto‌‌movel‌‌e‌‌protegido‌‌por‌‌muito‌‌liquido‌‌amniotico‌‌no‌‌2o‌‌trimestre‌ ‌ REANIMACAO‌ ‌
--->‌‌No‌‌trauma,‌‌o‌‌LA‌‌pode‌‌causar‌‌embolia‌‌e‌‌CIVD‌‌se‌‌ganhar‌‌espaco‌‌intravascular‌‌no‌‌trauma‌ ‌ -‌‌PCO2‌‌ideal‌‌é‌‌de‌‌30‌ ‌
-‌‌Útero‌‌é‌‌grande‌‌e‌‌fino‌‌no‌‌3o‌‌trimestre.‌‌Feto‌‌é‌‌protegido‌‌pelos‌‌ossos‌‌pélvicos.‌‌Fratura‌‌p]elvica‌‌ -‌‌Descolar‌‌útero‌‌para‌‌E‌‌(rodar‌‌em‌‌bloco‌‌de‌‌15graus‌‌e‌‌apoiar‌‌barriga‌‌com‌‌coxim)‌ ‌
pode‌‌gerar‌‌TCE‌‌grave.‌ ‌ -‌‌Reanimacao‌‌precoce‌‌com‌‌cristaloides‌‌e‌‌sangue‌‌está‌‌indicada‌‌para‌‌manter‌‌hipervolemia‌‌
-‌‌Placenta‌‌possui‌‌elasticidade‌‌reduzida.‌‌Muito‌‌vulnerável‌‌a‌‌forcas‌‌de‌‌cisalhamento.‌‌Cuidado‌‌ fisiol[ogica‌‌da‌‌gravidez.‌ ‌
com‌‌descolamento‌‌de‌‌placenta‌ ‌ -‌‌Vasopressor‌‌=‌‌evitar!‌‌usar‌‌em‌‌último‌‌caso‌ ‌
-‌‌Reducao‌‌de‌‌volume‌‌circulante‌‌na‌‌mãe‌‌causa‌‌profundo‌‌aumento‌‌na‌‌resistencia‌‌vascular‌‌ -‌‌SEMPRE‌‌pedir‌‌fibrinogenio‌‌nos‌‌exames.‌‌Pode‌‌indicar‌‌CIVD‌ ‌
uterina,‌‌reduzindo‌‌muito‌‌a‌‌oxigenacao‌‌fetal‌‌mesmo‌‌com‌‌sinais‌‌vitais‌‌da‌‌mãe‌‌estáveis‌ ‌ -‌‌1a‌‌causa‌‌de‌‌morte‌‌fetal‌‌=‌‌choque‌‌materno.‌‌2a‌‌causa‌‌=‌‌descolamento‌‌de‌‌placenta‌ ‌
-‌‌Volume‌‌plastica‌‌tem‌‌pico‌‌no‌‌fim‌‌da‌‌gestacao,‌‌na‌‌34a‌‌semana‌ ‌ -‌‌Como‌‌desconfiar‌‌do‌‌descolamento‌ ‌
--->‌‌Gestante‌‌pode‌‌perder‌‌1,5L‌‌de‌‌sangue‌‌antes‌‌de‌‌dar‌‌sinais‌‌de‌‌hipovolemia.‌‌No‌‌entanto,‌‌esta‌‌ --->‌‌Hemorragia‌‌vaginal‌‌(aparece‌‌em‌‌70%‌‌dos‌‌casos)‌ ‌
perda‌‌pode‌‌gerar‌‌sofrimento‌‌fetal,‌‌evidenciado‌‌por‌‌BCF‌‌anormal‌ ‌ --->‌‌Dor‌‌na‌‌palpacao‌‌uterina‌ ‌
‌ --->‌‌Contracoes‌‌uterinas‌‌frequentas‌ ‌
HEMODINAMICA‌ ‌ --->‌‌Irritabilidade‌‌uterina‌‌(contrai‌‌quando‌‌tocado)‌ ‌
-‌‌Debito‌‌Cardiaco‌‌aumento‌‌logo‌‌no‌‌inicio‌‌(10a‌‌semana)‌‌em‌‌1L/min‌‌por‌‌conta‌‌do‌‌aumento‌‌do‌‌ -‌‌USG‌‌pode‌‌dar‌‌falso‌‌negativo‌‌no‌‌descolamento‌ ‌
volume‌‌e‌‌da‌‌reducao‌‌da‌‌resistencia‌‌vascular‌‌do‌‌utero‌‌e‌‌placenta‌‌(irão‌‌recebr‌‌20%‌‌do‌‌DC‌‌ -‌‌Ruptura‌‌uterina‌‌é‌‌rara,‌‌mas‌‌pode‌‌ser‌‌identificada‌‌por‌‌posicao‌‌anormal‌‌do‌‌feto,‌‌impossibilidade‌‌
durante‌‌o‌‌3o‌‌trimestre)‌ ‌ de‌‌palpar‌‌fundo‌‌uterino,‌‌ar‌‌retroperitoneal‌‌no‌‌raio‌‌x‌ ‌
-‌‌Compressão‌‌da‌‌Veia‌‌cava‌‌reduz‌‌o‌‌DC‌‌em‌‌30%‌ ‌ -‌‌Depois‌‌de‌‌20‌‌semanas,‌‌SEMPRE‌‌realizar‌‌CTB‌‌contínua‌‌no‌‌trauma‌ ‌
-‌‌FC‌‌aumenta‌‌em‌‌15‌‌na‌‌gestacão.‌‌Cuidado‌‌na‌‌interpretacao‌‌de‌‌taquicardia‌‌secundária‌‌a‌‌ --->‌‌Sem‌‌fator‌‌de‌‌risco‌‌pra‌‌perda‌‌fetal‌‌=‌‌6h‌ ‌
hipotensão‌ ‌ --->‌‌Com‌‌fator‌‌de‌‌risco‌‌=‌‌24h‌ ‌
-‌‌PA‌‌reduz‌‌15‌‌no‌‌2o‌‌trimestre.‌‌Volta‌‌ao‌‌normal‌‌no‌‌final‌ ‌ --->‌‌Fatores‌‌de‌‌risco‌‌=‌‌FC‌‌materna‌‌>110,‌‌evidencia‌‌de‌‌descolamento‌‌de‌‌placenta,‌‌BCF‌‌>160‌‌ou‌‌
-‌‌Hipertensão‌‌pode‌‌sinalizar‌‌PE‌ ‌ <120,‌‌ejecao‌‌pra‌‌fora‌‌de‌‌veiculo,‌‌atropelamento‌‌ou‌‌colisão‌‌de‌‌moto‌ ‌
-‌‌Desvio‌‌para‌‌E‌‌no‌‌ECG‌‌de‌‌15graus.‌‌Extrassistoles‌‌podem‌‌ocorrer‌‌com‌‌mais‌‌frequencia.‌‌ ‌
Inversao‌‌de‌‌onda‌‌T‌‌em‌‌D3,‌‌AVF‌‌e‌‌derivacoes‌‌precordiais‌ ‌ MEDIDAS‌‌AUXILIARES‌ ‌
‌ -‌‌Deixar‌‌gestate,‌‌após‌‌exame‌‌fisico,‌‌em‌‌decubito‌‌lateral‌‌E.‌‌Pedir‌‌gasometrial‌‌arterial‌ ‌
RESPIRATORIO‌ ‌ -‌‌Fazer‌‌exame‌‌ginecologico‌ ‌
-‌‌Diminuicao‌‌do‌‌volume‌‌residual‌‌acarreta‌‌em‌‌aumento‌‌de‌‌volume‌‌minuto,‌‌lavando‌‌mais‌‌CO2‌ ‌ --->‌‌Procurar‌‌por‌‌LA‌‌(rompimento‌‌de‌‌bolsa)‌ ‌
-‌‌Hipocapnia‌‌fisiologica‌‌(PACO2‌‌de‌‌30)‌‌comum‌‌no‌‌final‌‌da‌‌gestacao‌ ‌ --->‌‌Apagamento‌‌e‌‌dilatacao‌‌do‌‌colo‌ ‌
-‌‌PaCO2‌‌de‌‌35-40‌‌pode‌‌refletir‌‌iminencia‌‌de‌‌insuficiencia‌‌respiratoria‌ ‌ --->‌‌Apresentacao‌‌fetal‌ ‌
‌ --->‌‌Hemorragia‌ ‌
OUTROS‌‌SISTEMAS‌ ‌ -‌‌Evitar‌‌exames‌‌vaginais‌‌repetidos‌ ‌
-‌‌TGI‌‌=‌‌Esvaziamento‌‌gastrico‌‌[e‌‌prolongado.‌‌Evite‌‌aspiracao‌‌gástrica‌‌fazendo‌‌a‌‌ -‌‌CIVD‌ ‌
descompressao‌‌precoce‌ ‌ --->‌‌Ocorre‌‌no‌‌descolamento‌‌placentario‌‌extenso‌‌ou‌‌embolia‌‌por‌‌LA‌ ‌
-‌‌Urinaria‌‌=‌‌TFG‌‌aumenta.‌‌Ur‌‌e‌‌Cr‌‌ficam‌‌diluidas,‌‌caem‌‌2x.‌‌Glicosúria‌‌é‌‌comum‌ ‌ --->‌‌Deplecao‌‌de‌‌fibrinogenio,‌‌fatores‌‌de‌‌coagulacao‌‌e‌‌plaquetas‌ ‌
-‌‌Musculosqueletico‌‌=‌‌sínfise‌‌púbica‌‌é‌‌alargada‌‌no‌‌7o‌‌mes.‌‌Sistema‌‌venoso‌‌da‌‌pelve‌‌fica‌‌ --->‌‌Evacuacao‌‌uterina‌‌deve‌‌ser‌‌feita‌‌urgentemente,‌‌bem‌‌como‌‌reposicao‌‌de‌‌plaquetas‌‌e‌‌
engurgitado‌‌=‌‌hemorragia‌‌retroperitonela‌‌macica‌‌após‌‌trauma‌‌de‌‌pelve‌ ‌ outros‌‌fatores‌‌de‌‌coagualcao‌‌quando‌‌necessario‌ ‌
-‌‌NEURO‌‌=‌‌Eclampsia‌‌pode‌‌simular‌‌TCE.‌‌Sempre‌‌procurar‌‌por‌‌hipertensao,‌‌hiperreflexia,‌‌ -‌‌Rh‌‌-‌‌=‌‌imunoglobulina‌‌Rh‌ ‌
proteinuria‌‌e‌‌edema‌‌periferico.‌‌Pedir‌‌interconsulta‌‌obstetrica‌‌sempre‌ ‌ -‌‌Vacina‌‌anti‌‌tetanica‌‌é‌‌segura‌ ‌
‌ ‌
TRAUMA‌‌FECHADO‌ ‌ VIOLENCIA‌‌DOMESTICA‌ ‌
-‌‌Reducao‌‌de‌‌auto‌‌estima,‌‌depressao‌‌e‌‌tentativas‌‌de‌‌suicidio‌ ‌
-‌‌Lesoes‌‌incompativeis‌‌com‌‌historia‌ ‌
-‌‌Auto‌‌abuso‌
-‌‌Consultas‌‌frequentes‌ ‌
-‌‌Sintomas‌‌de‌‌uso‌‌de‌‌drogas‌ ‌
-‌‌Auto‌‌acusacao‌‌das‌‌lesoes‌ ‌
-‌‌Parceiro‌‌insiste‌‌em‌‌estar‌‌presente‌‌durante‌‌avaliacao‌ ‌

TRATAMENTOS‌ ‌
-‌‌Tratar‌‌>160x110‌‌com‌‌labetalol‌‌10-10mg‌‌EV‌‌em‌‌bolus‌ ‌
-‌‌Convulsoes‌ ‌
--->‌‌Eclampsia‌‌=‌‌sulfato‌‌de‌‌magnesio‌‌4-6mg‌‌E‌‌em‌‌15-20min‌ ‌
--->‌‌Outras‌‌causas‌‌=‌‌lorazepam‌‌1-2mg/min‌‌EV‌ ‌
-‌‌Evite‌‌soro‌‌glicosado‌‌na‌‌reanimacao‌ ‌
-‌ ‌
ATLS‌‌-‌‌Idoso‌ ‌ NEURO‌ ‌
‌ -‌‌Dura‌‌mater‌‌é‌‌mais‌‌aderida‌‌ao‌‌cranio‌‌=‌‌maior‌‌risco‌‌de‌‌hematoma‌‌peridural‌ ‌
INTRODUCAO‌ ‌ -‌‌Alto‌‌risco‌‌de‌‌heomorragia‌‌intracraniana‌‌=‌‌medicamentos‌‌anticoagulantes‌‌e‌‌antiplaquetarios‌ ‌
-‌‌Estilo‌‌de‌‌vida‌‌ativo‌‌os‌‌coloca‌‌em‌‌risco‌‌para‌‌ferimentos‌‌graves‌ ‌ -‌‌Risco‌‌de‌‌lesao‌‌de‌‌parenquima‌‌=‌‌doenca‌‌aterosclerótica,‌‌atrofia‌‌cerebral‌ ‌
-‌‌trauma‌‌é‌‌a‌‌5a‌‌principal‌‌causa‌‌de‌‌morte‌‌no‌‌idoso‌ ‌ -‌‌Doenca‌‌degenerativa‌‌da‌‌coluna‌‌=‌‌rusco‌‌de‌‌fratura‌‌e‌‌lesão‌‌medular‌‌mesmo‌‌sob‌‌queda‌‌de‌‌
-‌‌O‌‌envelhecimento‌‌gera‌‌deterioraao‌‌dos‌‌mecanismos‌‌adaptativos‌‌e‌‌homeostaticos‌‌=‌‌ baixa‌‌energia‌ ‌
diminuicao‌‌da‌‌reserva‌‌fisiologica‌ ‌ -‌‌SEMPRE‌‌corrigir‌‌anticoagulacao‌ ‌
-‌‌CPEs‌‌(condicoes‌‌pre‌‌existentes)‌‌=‌‌cirrose,‌‌coagulopatia,‌‌DPOC,‌‌doencas‌‌isquemias‌‌do‌‌ -‌‌Perda‌‌de‌‌gordura‌‌subcutanea,‌‌deficiencia‌‌nutricional‌‌=‌‌risco‌‌de‌‌hipotermia‌ ‌
coracao,‌‌DM2.‌‌Deixam‌‌o‌‌doente‌‌2x‌‌mais‌‌propenso‌‌a‌‌morrer‌ ‌ -‌‌imobilidade‌‌=‌‌ulcera‌‌de‌‌pressão,‌‌delirium.‌‌Remova‌‌precocemente‌‌colar‌‌cervical‌‌e‌‌prancha‌‌
-‌‌Quedas‌‌sao‌‌o‌‌mecanismo‌‌de‌‌ferimento‌‌fatal‌‌mais‌‌comum‌‌nos‌‌idosos.‌‌Causa‌‌mais‌‌comum‌‌de‌‌ rígida‌ ‌
TCE‌ ‌ ‌
-‌‌Metade‌‌dos‌‌idosos‌‌que‌‌sofrer‌‌fratura‌‌de‌‌quadril‌‌não‌‌tera‌‌uma‌‌vida‌‌normal‌ ‌ OSTEOMUSCULAR‌ ‌
-‌‌Queda‌‌=‌‌tapete‌‌s‌‌olto,‌‌iluminacão‌‌insuficiente,‌‌superficies‌‌escorregadias‌‌e‌‌irregulares‌ ‌ -‌‌MUITO‌‌comum‌‌=‌‌fratura‌‌de‌‌costelas,‌‌TCE‌‌e‌‌fratura‌‌pélvica‌ ‌
-‌‌Acidente‌‌no‌‌transito‌‌ocorre‌‌mais‌‌de‌‌dia.‌‌Diminuicao‌‌do‌‌tempo‌‌de‌‌reacao,‌‌aumento‌‌da‌‌área‌‌ -‌‌Perda‌‌de‌‌densidade‌‌óssea‌ ‌
cega,‌‌mobilidade‌‌cervical‌‌mais‌‌limitada,‌‌diminuicao‌‌da‌‌audicão,‌‌comprometimento‌‌cognitivo.‌‌ -‌‌Principal‌‌complicacao‌‌de‌‌fratura‌‌de‌‌costela‌‌=‌‌pneumonia.‌‌Risco‌‌de‌‌mortalidade‌‌aumenta‌‌com‌‌
SEMPRE‌‌CONSIDERAR‌‌IAM,‌‌AVC‌‌e‌‌disritmias‌‌como‌‌causa‌‌da‌‌colisão‌ ‌ cada‌‌costela‌‌fraturada.‌
-‌‌Mortalidade‌‌elevada‌‌por‌‌pequenas‌‌e‌‌moderadas‌‌queimaduras.‌‌Reepitelizacao‌‌mais‌‌lenta‌‌ -‌‌CONTROLE‌‌da‌‌dor‌‌e‌‌higiene‌‌pulmonar‌‌(cuidado‌‌com‌‌narcóticos!‌‌-‌‌evite‌‌depressão‌‌e‌‌delirium)‌ ‌
devido‌‌a‌‌escassez‌‌de‌‌folículos‌‌pilosos,‌‌portanto‌‌torna-se‌‌uma‌‌queimadura‌‌de‌‌espessura‌‌total‌ ‌ -‌‌Fratura‌‌pelvica‌‌é‌‌comum‌‌após‌‌queda‌‌da‌‌propria‌‌altura.‌‌Mortaliade‌‌4x‌‌maior‌‌que‌‌em‌‌jovens‌ ‌
-‌‌Lesão‌‌não‌‌penetrante‌‌é‌‌o‌‌macanismo‌‌predominante‌‌de‌‌lesão‌‌em‌‌idosos‌ ‌ -‌‌>60‌‌=‌‌maioria‌‌tem‌‌osteoporose‌ ‌
‌ -‌‌Avalie‌‌necessidade‌‌de‌‌transfusao‌‌de‌‌sangue‌‌até‌‌mesmo‌‌para‌‌fraturas‌‌aprentemente‌‌estáveis‌ ‌
VIA‌‌AEREA‌ ‌ ‌
-‌‌Perda‌‌de‌‌reflexo‌‌de‌‌protecao‌‌de‌‌vias‌‌aéreas‌‌respiratórias‌ ‌ TCE‌ ‌
-‌‌Alteracoes‌‌fisiologicas‌‌=‌‌Diminuicao‌‌da‌‌capacidade‌‌residual‌‌funcional,‌‌diminuicao‌‌da‌‌troca‌‌ -‌‌Baixa‌‌capacidade‌‌de‌‌recuperacão‌ ‌
gasosa,‌‌diminui‌‌reflexo‌‌da‌‌tosse,‌‌diminui‌‌limpeza‌‌mucociclir‌‌da‌‌via‌‌aerea‌ ‌ -‌‌Difícil‌‌distinguir‌‌delirium,‌‌demencia‌‌e‌‌depressao‌‌dos‌‌sinais‌‌de‌‌lesão‌‌cerebral‌ ‌
-‌‌Manejar‌‌fratura‌‌de‌‌costelas‌‌prontamente‌ ‌ -‌‌Não‌‌tenha‌‌medo‌‌de‌‌fazer‌‌TC‌ ‌
-‌‌Dentaduras‌‌podem‌‌se‌‌soltar‌‌e‌‌obstruir‌‌vias‌‌aéreas‌ ‌ -‌‌Diagnosticos‌‌pre‌‌existentes‌‌podem‌‌dificultar‌‌diagnostico‌ ‌
-‌‌Na‌‌BVM‌‌=‌‌deixar‌‌dentadura.‌‌Melhora‌‌acoplacão‌ ‌ -‌‌REVERSAO‌‌AGRESSIVA‌‌de‌‌anticoagulacao‌‌(concentrado‌‌de‌‌protrombina,‌‌plasma,‌‌vitamina‌‌
-‌‌Na‌‌IOT‌‌=‌‌retirar‌‌dentadura‌ ‌ K)‌ ‌
--->‌‌Reduzir‌‌doses‌‌de‌‌barbitúricos‌‌e‌‌BZDs‌‌para‌‌20‌‌-‌‌30%‌‌da‌‌dose‌‌original‌‌para‌‌minizar‌‌risco‌‌de‌‌ --->‌‌Varios‌‌agentes‌‌ainda‌‌nao‌‌tem‌‌reversão,‌‌como‌‌anti-Xa‌ ‌
depressão‌‌cardiovascular‌ ‌ ‌
-‌‌Idosos‌‌tem‌‌maior‌‌trabalho‌‌em‌‌respisrar.‌‌Alto‌‌risco‌‌de‌‌insuficiencia‌‌respiratoria.‌ ‌ CIRCUNSTANCIAS‌‌ESPECIAIS‌ ‌
-‌‌Resposta‌‌cardiaca‌‌reprimida‌‌a‌‌hipóxia‌ ‌ -‌‌Medicamentos‌ ‌
-‌‌Pode‌‌ser‌‌dificil‌‌interpretar‌‌devido‌‌a‌‌DPOC‌ ‌ --->‌‌20%‌‌dos‌‌DAC‌‌usa‌‌beta‌‌bloqueador‌ ‌
-‌‌Proteger‌‌via‌‌aérea‌‌ANTES‌‌do‌‌agravamento‌‌da‌‌funcão‌‌respiratória‌ ‌ --->‌‌10%‌‌dos‌‌HAS‌ ‌
‌ -‌‌Bloqueio‌‌fisiologico‌‌esperado‌‌a‌‌hipovolemia‌‌é‌‌um‌‌obstaculo‌ ‌
CIRCULACAO‌ ‌ -‌‌Abuso‌‌fisico‌ ‌
-‌‌Muitas‌‌vezes‌‌é‌‌categorizado‌‌erronemanete‌‌como‌‌hemodinamicamente‌‌normal‌ ‌ --->‌‌Contusoes‌‌nas‌‌faces‌‌internas‌‌de‌‌bracos,‌‌coxa,‌‌mao,‌‌pé,‌‌couro‌‌cabeludo,‌‌orelha,‌‌nádegas‌ ‌
-‌‌Alteracoes‌‌fisiologicas‌‌=‌‌doenca‌‌cardiaca‌‌pre‌‌existente,‌‌HAS,‌‌perda‌‌da‌‌resposta‌‌classica‌‌a‌‌ --->‌‌Contusoes‌‌multiplas‌‌e‌‌agrupadas‌ ‌
hipovolemia,‌‌medicamentos‌‌cardiologicos‌ ‌ --->‌‌Abrasoes‌‌em‌‌punho‌‌e‌‌tornozelo‌‌(amarraduras)‌ ‌
-‌‌CUIDADO‌‌com‌‌fraturas‌‌de‌‌partes‌‌moles,‌‌fratura‌‌pelvica‌‌e‌‌ossos‌‌longos‌‌=‌‌grande‌‌potencial‌‌de‌‌ --->‌‌Lesao‌‌em‌‌nariz,‌‌olho,‌‌boca‌ ‌
perda‌‌sanguinea‌ ‌ --->‌‌Ulcera‌‌de‌‌pressao‌‌nao‌‌tratada‌ ‌
-‌‌Muitos‌‌idosos‌‌tem‌‌HAS‌‌=‌‌pressão‌‌aparentemente‌‌boa‌‌pode‌‌refletir‌‌hipotensão‌ ‌ --->‌‌fraturas‌‌nao‌‌tratadas‌ ‌
-‌‌Hipotensão‌‌em‌‌>65‌‌=‌‌PAS‌‌<110‌ ‌ --->‌‌Lesoes‌‌em‌‌varios‌‌estagios‌‌de‌‌evolucao‌ ‌
-‌‌--->‌‌Mais‌‌sensível‌‌é‌‌ver‌‌lactato‌‌e‌‌déficit‌‌de‌‌base‌ ‌ --->‌‌Queimadura‌‌por‌‌contato‌‌ou‌‌escaldadura‌ ‌
-‌‌Optar‌‌por‌‌monitorizacão‌‌precoce‌‌(PVC,‌‌eco,‌‌USG)‌ ‌ --->‌‌hemorragia‌‌por‌‌hematoma‌ ‌
-‌‌Insuficiencia‌‌circulatoria‌‌=‌‌considerar‌‌hemorragia‌‌SEMPRE‌ ‌
-‌‌SEMPRE‌‌suspeitar‌‌de‌‌IAM,‌‌AVC,‌‌arritmia‌‌como‌‌evento‌‌provocador‌‌do‌‌acidente‌ ‌

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