Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Uso do desfibrilador externo automático (DEA): monitora a atividade cardíaca para discernir DISPOSITIVOS EXTRA GLÓTICOS: TUBO/MASCÁRA LARÍN GEA, COMBITUBE
se é necessário ou não o coque. O choque é permitido em casos de fibrilação ventricular ou
taquicardia ventricular sem pulso. Após o choque, o DEA se cala e deve-se retornar as
compressões torácicas. * CUIDADO: é necessário se afastar da vítima na hora do choque!
Quando desfibrilar?
o PCR sem ajuda e com mais de 5 minutos: realizar 5 ciclos (2min) antes de desfibrilar
o PCR presenciada e chega um DEA: usar o DEA imediatamente
o Paciente com marcapasso: DEA deve estar 3-4 cm a baixo do marcapasso
o Paciente molhado: enxugar a área que receberá o desfibrilador
o Paciente com muitos pêlos: deve depilar a área onde se colocará as pás INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL OU ENDOTRAQUEAL (I OT)
Posicionamento: pá na parte superior da borda esternal direita, abaixo da clavícula e a outra
na lateral ao mamilo esquerdo
LARISSA NEVES
LIDOCAÍNA
BICARBONATO DE SÓDIO
CAPNOGRAFIA
Não é usado na rotina de PCR, mas em situações especiais, como:
Identificar o sucesso da RCP e correta intubação endotraqueal o PCR com início tardio ou prolongado
ETCO2 (gráfico de CO2 expirado): Se após 20 minutos de RCP, o paciente intubado não o Associadas à hiperpotassemia
conseguir obter um ETCO2 superior a 10 mmHg, pode ser um indicativo de fracasso na RCP. o Intoxicação por antidepressivos tricíclicos
o Associadas à acidose não láctica
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Uso empírico na dose de 1,0 mEq/kg
Pode causar acidificação intracelular, hipernatremia, hiperosmolaridade, redução da
ACESSO ENDOVENOSO (EV) OU INTRAÓSSEO (IO)
contratilidade cardíaca
Não é recomendada a aplicação de drogas pelo tubo orotraqueal
Ocorre geralmente EV no membro superior (periférico), com a finalidade de infusão OBSERVAÇÃO: Hipomagnessemia (Torsades points) – Reposição de sulfato de magnésio, 1-
medicamentosa. Obs: acesso venoso central (v. subclávia, femoral e jugular) pode vir depois 2g em 10 min (não é em bolus).
Após aplicação da droga: infundir solução salina (20 ml) em bolus e elevar o membro do
paciente por 10-20 seg, para chegada mais rápida da droga na circulação sistêmica. PROTOCOLO PARA RITMO S CHOCÁVEIS
Intraósseo (IO): se EV não for possível e só pode durar até 24h 1. Detectado ritmo chocável: realizar desfibrilação (1° CHOQUE)
2. Reiniciar 2° Ciclo de RCP por 2 minutos - pegar acesso venoso
ADRENALINA OU EPINEFRINA
3. Após 2 minutos de RCP pós 1° choque -> Analisar o ritmo -> FV/TVSP persistente -> 2°
Dose: 1 mg ou 1 ml (1 ampola), por via IV ou IO, com 20 ml de solução salina a partir do 2° CHOQUE -> reiniciar RCP (3° ciclo) por mais 2 minutos
choque. 4. Iniciar epinefrina (1 ampola – 1 mg) e repeti-la a cada 3-5 minutos
Pode ser repetida a cada 3 a 5 minutos até reversão da PCR 5. Via aérea avançada + capnografia
Não deve ser utilizado junto com soluções alcalinas 6. Após 2 minutos de RCP pós 2° choque -> Analisar o ritmo -> FV/TVSP persistente -> 3°
Uso combinado de vasopressina e adrenalina: nenhuma vantagem na PCR!! CHOQUE -> Reiniciar RCP por mais 2 minutos
7. Prescrever 1° dose de amiodarona (300 mg)
AMIODARONA 8. Após 2 minutos de RCP pós 3° choque -> Analisar o ritmo -> FV/TVSP persistente -> 4°
CHOQUE -> Reiniciar RCP por mais 2 minutos
Antiarrítmico usado na FV/TVSP persistente pós desfibrilação (refratária) 9. Nova dose de epinefrina
Primeira dose: 300 mg (2 ampolas), IV ou IO, com 20 ml de solução salina (soro, ringer lactato 10. Após 2 minutos da RCP pós 4° choque -> Analisar o ritmo -> FV/TVSP persistente -> 5°
ou água destilada). Recomendada após o 3° choque CHOQUE -> Reiniciar RCP por mais 2 minutos
Segunda dose: 150 mg (1 ampola), IV ou IO, com 20 ml de solução salina (soro, ringer lactato 11. Prescrever 2° dose de amiodarona (150 mg)
ou água destilada). Recomendada após o 5° choque. 12. Após 2 minutos de RCP pós 5° choque -> Analisar o ritmo -> FV/TSP persistente -> 6°
Pode ser repetida a cada 3-5 minutos CHOQUE -> Reiniciar RCP por mais 2 minutos
Não tem indicação para AESP e Assistolia 13. Manter epinefrina a cada 3/5 minutos
LARISSA NEVES
PROTOCOLO PARA ASSIS TOLIA/AESP
1. Detectado ritmo não chocável: reiniciar RCP por 2 minutos
2. Pegar acesso venoso
3. Iniciar epinefrina e repeti-la a cada 3-5 minutos + Medicações para reversão da causa
4. Via aérea avançada + capnografia
5. PROTOCOLO para avaliar se é mesmo uma assistolia (10 segundos)
a. Chegar cabos
b. Ganho máximo
c. Mudar derivação para nova análise de ritmo
6. Após 2 minutos de RCP, analisar o ritmo, se mantida assistolia, continua RCP imediatamente
INTERRUPÇÃO DE RCP
1. Avaliar: tempo de PCR, tempo de RCP, idade, prognóstico para paciente, etiologia conhecida
ou presumida.
2. Assistolia confirmada
3. Afastar causas reversíveis
4. ETCO2 < 10 mmHg
5. Exaustão da equipe
6. Condições ambientais inseguras ou de insegurança pessoal da cena
SOCO PRECORDIAL
CUIDADOS PÓS-RCP