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Abordagem Prática

FERNANDA D’AVILA RIBEIRO

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
FERNANDA D’AVILA RIBEIRO

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Abordagem Prática
PACIENTE APRESENTA-SE NO P.A.:

Sat O2 < 92%


PACIENTE GRAVE

Monitorização + Oxigenação + Veias

“Senhor, senhor?”
Palpação vigorosa
nos ombros do
paciente

Checar responsividade do paciente

Paciente consciente Paciente inconsciente


Lembre-se APENAS uma
pessoa deve checar o
pulso por 10-15 segundos

Airway - VAP? Obstrução? Checar pulso

Breathing - padrão respiratório, FR, ausculta,


MM acessória
Com pulso Sem pulso
Circulation - Perfusão, FC, pressão, ausculta
Respiração +

RCP
Respiração -
Disability - Escala de coma de Glasgow, pupila,
glicemia capilar

Exposure - procurar lesões, traumas,


abaulamentos
FERNANDA D’AVILA RIBEIRO

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Ausência de resposta + Ausência de respiração/irregular + Ausência de pulso central

30:2
Iniciar RCP

Checar o ritmo

Chocável Não chocável


FV/TV AESP/Assistolia

Choque
Retornar RCP
Acesso
RCP + EPINEFRINA
Pensar
Após 2min
no 5H/5T Reavaliar o ritmo
Checa o ritmo Choque

FV/TV Não chocável

RCP + AMIODARONA
Flush 20 mL + elevação de MS RCP + EPINEFRINA

Amiodarona 300 mg 1ª Epi 1 mg + 20 mL


dose SF em flush
150 mg 2ª dose + elevação de
se não tiver: membro
lidocaína 1-1,5 mg/kg

Após administrar 2x amiodarona, utilizar apenas adrenalina A epinefrina só pode ser realizada a
a cada 3-5 min cada 3 a 5 minutos!!
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
LEMBRETES
Em casos de parada por assistolia
Executar o protocolo da linha reta
Checar cabos e conexões
Aumentar o ganho
Mudar derivação

Paciente parado = gasometria completa

SEMPRE executar TODAS as funções e reproduzi-las em VOZ ALTA

Colocar cabos nos locais corretos


Colocar oxímetro
Colocar ventilação e qtde de litros de O2
Conectar cabo de O2
Se solicitar exame, insistir no resultado

Se tem pulso, tem pressão

CUIDADOS PÓS PARADA


Manter o paciente em hipotermia (32-36º)
Evitar febre
Reperfusão miocárdica: ECG com supra de ST ou alta suspeita de SCA

PAM > 65 mmHg e PAS > 90 mmHg


Avaliação neurológica após 72 h
SpO2 > 94%
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
CAUSAS DE PARADA
5 H’S
Hipo/hipercalemia
Hipocalemia: concentração sérica < 3,5 mEq/L
Hipercalemia: concentração sérica > 5,0 a 5,5 mEq/L
Exames: íons, ECG, gasometria arterial
Tratamento: identificar a causa da perda/elevação e tratar

Hipóxia
Ausência de oxigênio suficiente nos tecidos para
manter as funções corporais
Exames: oximetria de pulso, gasometria completa

Ofertar O2 ao paciente

Hipovolemia

Perda de volume: vômitos, diarreia, trauma


Exame físico, sinais de desidratação
Repor volume ao paciente 500 mL livre
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
CAUSAS DE PARADA

Hipotermia

Decaimento acentuado da temperatura do paciente


Exame: termômetro
Mantas térmicas, SF 0,9% aquecido

H+ (Acidose)

Cetoacidose diabética, distúrbio respiratório


Exame: Gasometria completa
RCP de alta qualidade; bicarbonato de sódio se acidose grave

5 T’S
Tóxicos
Intoxicação por algum produto ingerido

Exame toxicológico

Administrar naloxone 0,04-0,4 mg


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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
CAUSAS DE PARADA
Tamponamento cardíaco
Acúmulo de sangue no pericárdio com volume e pressão
suficientes para prejudicar o enchimento cardíaco
Exames: ecocardiograma e eletrocardiograma
Pericardiocentese
Trombose Coronariana
Coágulo em alguma artéria próxima ao coração
Raio X de tórax,ECG, dosagem de CK e troponina
Angioplastia coronária
Tromboembolismo pulmonar
Obstrução de uma das artérias pulmonares, impedindo
desta forma a normal circulação sanguínea
Raio X de tórax,ECG, dosagem de CK e troponina
Trombólise

Tensão pulmonar
Teste de função pulmonar, exame de perfusão-ventilação,
ecocardiograma,exames de sangue, raio-X da região do tórax,
tomografia

Punção de alívio e posterior drenagem de tórax


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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
FAST HUG

F – Alimentação

A – Analgesia

S – Sedação

T – Profilaxia pra trombose

H – Elevação da cabeceira (30o a 45o desde que


paciente sem contraindicações)

U – Profilaxia de úlcera de estresse – mais comum


o uso de Omeprazol ou Ranitidina

G – Controle glicêmico adequado – evitar, por


exemplo, uma resposta inflamatória acentuada
que pode agravar o quadro do paciente
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL

Paciente incapaz de proteger Paciente incapaz de


via aérea ventilar adequadamente

Taquipneia
Estridor
Resp. superficial

SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO


Aspirador, fonte de
1. Inspeção O2, coxim, ambu,
laringoscópio, TOT,
2. Monitorização e acesso sonda, seringa

3. Verificar drogas e equipamentos

4. Posicionamento
Corrigir
5. Pré oxigenação O2 100% por 3-5 min descompensações
antes da IOT

Se Sat O2 < 93%


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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL

Medicação
Hipnose + paralisia: medicamentos administrados em bolus

Hipnóticos

Etomidato: 0,3 mg/kg EV


Efeito broncodilatador

Quetamina: 1-2 mg/kg EV

Propofol: 1,5-2 mg EV

Bloqueadores neuromusculares

Succinilcolina: 1,5 mg/kg EV

Rocurônio: 1 mg/kg EV

Fentanil:
Sedação pós IOT
hipotensor
Fentanil: 1000 ug + 80 mL SF

Em caso de falha, tentar outros métodos


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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
TAQUIARRITMIAS

Taquicardia Sinusal
FC > 100 bpm
Onda P presente
Onda P seguida de QRS
Tratar causa base
Intervalo PR normal
QRS estreito
RR regular
RP longo

Taquicardia Paroxística

QRSestreito e regular
Encurtamento de iPR
Presença de onda delta

Paciente estável: Paciente instável:


Manobra vasovagal Cardioversão sincronizada 50-
Valsalva 100 J
Adenosina 6 mg
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
TAQUIARRITMIAS

Flutter Atrial
RR regular
Onda F (250-350 bpm)
Instável:
QRS estreito
Cardioversão 50-100 J

Fibrilação Atrial
Sem onda P evidente
Ritmo irregular
Instável:
Sem onda P Cardioversão sincronizada 200 J

Taquicardia Ventricular Monomórfica

FC > 150 bpm


Dissociação entre onda P e QRS
QRS alargado Cardioversão sincronizada 100 J
RR regular
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
TAQUIARRITMIAS

Taquicardia Ventricular Polimórfica


FC > 150 bpm
Dissociação entre onda P e QRS
RR regular
Desfibrilador 360 J
Sulfato de Magnésio 2g EV

ARRITMIA CARGA INICIAL

FA instável 200 J

TV monomórfica 100 J
instável
50-100 J
TPSV, Flutter atrial
TV polimórfica Desfibrilação com carga alta
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
BRADIARRITMIAS
Bradicardia Sinusal
FC < 60 bpm
Onda P seguida de QRS
Tratar causa base
Ritmo Regular

BAV 1º Grau
Onda P e QRS (estreito) presentes
Mesma distancia entre P e QRS
Alargamento do iPR

BAV 2º Grau - Mobitz Tipo I

Onda P seguida de QRS com


aumento de iPR até onda P não
conduzir mais

ATROPINA 0,5 mg EV
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
BRADIARRITMIAS

BAV 2º Grau - Mobitz Tipo II


Interrupção súbita de
condução AV sem aumento
progressivo de iPR
Onda P não é seguida de QRS
Tem onda, mas não conduz

BAV Total
Nenhuma onda P conduz
QRS alargado
Tem onda P, mas não conduz QRS

NÃO RESPONDE A ATROPINA

MARCAPASSO TRANSCUTÂNEO

Se o marcapasso demorar pode ser administrado


dopamina ou adrenalina 2-10 mcg/kg
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
SINAIS DE INSTABILIDADE

Desconforto ou dor torácica (angina)

Falta de ar (cansaço e dificuldade de oxigenar

Rebaixamento do nível de consciência

Hipotensão arterial

Congestão pulmonar/ICC/edema agudo de pulmão


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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Infarto com supra de ST: obstrução total do lúmen
Infarto sem supra de ST: trombo plaquetário que
reduz a area de perfusão
Angina Instável: redução do fluxo, porém lúmen
pérvio

Manifestações clínicas

Dor Torácica
Desconforto mal definido, pressão, peso, aperto
Repentino, gradual, intermitente ou persistente
Pode irradiar para o pescoço, mandíbula ou qualquer um dos
braços
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Sintomas Associados
Náuseas, dispneia, diaforese, dor abdominal ou
síncope
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Quadro clínico

Conduta inicial do IAM na urgência

Ao atender o paciente com suspeição de SCA – fazer os passos


dos 10 minutos.
• Colher a história + exame físico;
• Oferecer aspirina se paciente com dor sugestiva anginosa;
• Oferecer Isordil sublingual – 1 comprimido a cada 3 minutos;
• Realizar exames – ECG e dosagem de enzimas (troponina); e
• Oferecer O2 se saturação abaixo de 94%.

Raio X de tórax,ECG, dosagem de CK e troponina


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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Quando o paciente fizer o eletro, definir se tem supra,


não tem supra ou se tem ECG normal.
Se supra de ST ou novo bloqueio de RE –
considerar o paciente como provável IAM com
supra
Se teve alterações em ECG sem supra – tratar
como angina instável ou IAM sem supra
Se troponina positiva é um paciente com IAM
sem supra de ST – troponina mostrando a
presença de isquemia.
Se troponina negativa é um paciente com
Angina Instável (fazer scores para ver risco do
paciente)
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Tratamento

M O N A B C H

MORFINA
Dor persistente não resolvida por nitrato ou EAP
2-4 mg a cada 5 minutos
Cuidado:
Hipotensão
Infarto de VD
Depressão respiratória

Usar apenas se dor refratária

OXIGÊNIO
Apenas se necessário
Objetivo: SatO2 > 90%
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
NITRATO - ISORDIL
Dor forte
5 mg SL a cada 5 minutos
Opção: Tridil
Cuidado:
Hipotensão
Infarto de VD

ASPIRINA

Inibe agregação plaquetária


Reduz mortalidade e reinfarto
Usar em todos os pacientes com SCA

Dose de ataque: 160 a 325 mg VO


Dose de manutenção: 75 a 160 mg/dia VO
Cuidado:
Alergia
Sangramento digestivo
Asma
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
BETABLOQUEADORES

Diminui ação beta-adrenérgica, reduz consumo de


O2 pelo miocárdio
Usar em todos os pacientes com SCA

Metoprolol: 25 a 50 mg VO 2X/dia
5 mg EV em 5 minutos até 3 ampolas a cada 5-10 min

Cuidado:
ICC, sinais de baixo débito
Risco aumentado de choque cardiogênico
BAV e asma

CLOPIDOGREL
Inibe agregação plaquetária
Usar em IAM com supra, AI, IAM sem supra

Dose de ataque: 300 a 600 mg VO


Manutenção: 75 mg/dia
Cuidado:
Sangramento ativo, distúrbio de coagulação e insuficiência
hepática
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Dupla agregação plaquetária
AAS + Clopidogrel

HEPARINA
Anticoagulante que potencializa antitrombina III
Indicada para todos os pacientes com SCA
Ataque: 60 - 80 UI/kg boulos
Seguido de 12-15 UI/kg/h e ajuste de PTTa

ECG NO IAM
ECG apresentando IAM com supra de ST

MONABCH + ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA

Se o tempo porta-balão não for menor que 90 minutos, deve-se usar


fibrinolíticos, porém ainda deve-se pensar em angioplastia primária
(primeiras 24 horas)
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Fibrinolíticos
Reduz mortalidade e tamanho do infarto
Alteplase – 15 unidades em bolus, 50U nos
próximos 30 minutos e 35U nos próximos 60 minutos

Depois de fazer o fibrinolítico NUNCA deve pegar um acesso central


ou realizar uma PIA
porque o paciente tem risco maior de sangramento

Contraindicações
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
ECG apresentando IAM sem supra de ST ou AI
Avaliar risco do paciente.
Fibrinolítico não funciona nesses casos
Realizar MONABCH

IAM sem supra ST e troponina positiva: ALTO RISCO


Risco Alto/Intermediário: “Invasiva precoce” - CATE precoce, acompanhado
de angioplastia ou cirurgia se indicado – IAM sem supra de ST ou AI de
alto risco;
Risco baixo: “Medicamentosa intensiva”; propedêutica não invasiva
posteriormente.

TIMI RISK
Avalia o risco de morte, IAM ou isquemia recorrente em 14 dias.
• Baixo: 1 e 2 – paciente que pode ser encaminhado para um teste
ergométrico após alta hospitalar para avaliação funcional, não
necessitando de permanecer em PA.
• Intermediário: 3 e 4 – necessita de estudo hemodinâmico durante a
internação (se não tiver o serviço de internação, encaminhar o
paciente)
• Alto: 5, 6, 7.
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

GRACE RISK
Avalia o risco de morte ou IAM hospitalar ou em até 6 meses
Risco alto se maior que 140.
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
PNEUMONIA

DIAGNÓSTICO

Novo infiltrado pulmonar presente na radiografia de tórax


associado à febre, tosse com expectoração, dispneia, dor
pleurítica e confusão mental.
Achados focais ao exame físico;
leucocitose
Idosos podem apresentar descompensação de
doença de base e podem não apresentar tosse,
produção de escarro ou leucocitose e 30% estão
afebris na admissão hospitalar;
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
PNEUMONIA
Avaliação de critérios para internação do paciente
CURB-65

Confusão mental

Ureia > 50 mg/dl

Respiratory rate (frequência respiratória > 30 irpm

Blood pressure (PA) sistólica < 90 mmHg ou


diastólica < 60 mmHg

65 Idade > 65 anos

- Cada critério = 1 ponto;


- 0 ou 1 = tratamento ambulatorial;
- 2 = considerar internação;
- ≥ 3 = PAC grave;
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
PNEUMONIA

Ceftriaxona OU amoxicilina com clavulanato (inibidor de beta-


lactamase) +
macrolídeo (se germes atípicos);

Quinolona respiratória -> levofloxacino;


Claritromicina, azitromicina (macrolídeos) não são utilizados
sozinhos;

Pseudomonas: uso de cefepime


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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
SEPSE

Sepse: Aumento de 2 ou mais pontos no escore SOFA

Manifestações Clínicas
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
SEPSE

Sinais de choque
Pele fria, pálida e pegajosa
Aumento do tempo de enchimento capilar
Livedo
Cianose de extremidades
Estado mental alterado
Redução do débito urinário
Hipotensão arterial

Exames Complementares

Todos Hemocultura
Pneumonia Radiografia de tórax PA e perfil
Abdome agudo inflamatório Ultrassonografia de abdome
Infecção de trato urinário Urina 1 e urinocultura
Infecção de cateteres Cultura de ponta de cateter
Meningite Liquor
Artrite séptica Artrocentese
Endocardite 3 pares de hemoculturas/
ecocardiograma
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
SEPSE

Exames Laboratoriais
Respiratória — Gasometria arterial
Hepática — Bilirrubinas total e frações
Renal — Creatinina
Hematológica — Contagem de plaquetas
Metabólica — Lactato

Tratamento
Antimicrobianos
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
SEPSE
Ressuscitação Volêmica
30 mL/kg de solução cristaloide nas
primeiras horas, com preferência para o
ringer lactato.

Drogas Vasoativas

Alvo de pressão arterial média (PAM)


em pacientes em choque séptico é de
65 mmHg

Droga preferencial: Noradrenalina - Dose: 0,05-2 µg/kg/min

Controle Glicêmico

Glicemia sérica < 180 mg/dL, se necessário


com insulina de ação rápida

Profilaxia de Trombose
Pacientes com mobilidade reduzida com enoxaparina 40 mg
SC 1x/dia ou heparina 5.000 U SC 3x/dia.
FERNANDA D’AVILA RIBEIRO

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO
Suspeita de AVCi deve ser levantada quando da
ocorrência de qualquer déficit neurológico de início
súbito

SUSPEITA DE AVCi

Glicemia Acesso venoso Monitorar sinais Exame neurológico


Estabilização
+ vitais +
capilar clínica
Coleta de exames Cálculo de NIHSS

Solicitar TC de crânio, principalmente se


paciente instável e com sinais de gravidade

Cincinatti: Deve-se pedir pro


paciente sorrir (atentar-se
para alterações dos mm. da
face), levantar os braços e
falar uma frase.
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO
FERNANDA D’AVILA RIBEIRO

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO

AVCi

início dos sintomas em início dos sintomas em


menos de 4/5 horas mais de 4/5 horas

Trombólise ou embolectomia (feita só Não deve iniciar


a trombólise, devendo analisar por
em hospitais com serviço de
que o paciente teve o AVC (se de
hemodinâmica).
origem cardioembólico ou
aterosclerótica se origem
aterosclerótica, paciente vai receber
Critérios de inclusão para uso de rtPA: aspirina + estatina).
AVC isquêmico em qualquer território encefálico;
Possibilidade de se iniciar a infusão do rtPA dentro de 4h30 minutos do início dos
sintomas;
TC do crânio ou RM sem evidência de hemorragia;
Idade superior a 18 anos;
NIH maior ou igual a 4 (exceto afasia) – se muito baixo não tem porque aumentar o
risco de hemorragia no paciente;
Ausência de contraindicação à trombólise; e
Assinatura do TCLE pelo paciente ou responsável legal – risco de sangramento pode
ser entorno de 5 a 10%.
Pegar dois acessos
Trombólise endovenosa – Ativador do plasminogênio tissular
recombinante (rt-PA)
0,9 mg/kg EV em 1 hora: 10% em bolus em 1 minuto. Restante
em 60 minutos em bomba de infusão (até dose máxima de 90mg)
Não utilizar antitrombóticos, antiagregantes plaquetários e heparina nas próximas 24 horas.
FERNANDA D’AVILA RIBEIRO

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO
Manejo da pressao arterial

1. Nitroprussiato de sódio (NIPRIDE) – diluir em 250mL de SG 5%. Usar


de 0,5 a 8 ug/Kg/min.
2. Metoprolol (SELOKEN) – aplicar 5mg EV a 1mL/min a cada 10 minutos,
até o máximo de 20mg.

Utilizado se PAS > 185 e PAD > 110

Manter PA controlada em até, pelo menos 24 horas após o


tratamento trombolítico

Aferição:

Em pacientes não candidatos a terapia trombolítica, reduzir a PA


de forma gradativa para evitar aumento da area de penumbra

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