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Stefany Maciel
DEFINIÇÃO
As taquiarritmias são alterações do ritmo cardíaco caracterizadas por frequência cardíaca (FC) acima de 100 bpm.
TIPOS
▪ Quais as mais importantes nesse estudo?
- Taquicardia supraventricular
- Fibrilação atrial
QUADRO CLÍNICO
Os pacientes com taquiarritmias podem procurar o departamento de emergência por diversos sintomas, não sendo
possível, apenas pelo quadro clínico, identificar a arritmia presente. Entre as principais manifestações estão mal-
estar inespecífico, dor torácica, dispneia, palpitações, alterações do nível de consciência e hipotensão. Deve-se
caracterizar as palpitações: duração, início, percepção e entrada e saída do episódio.
ATENDIMENTO INICIAL
▪ Mantenha as vias aéreas desobstruídas
▪ Se paciente hipoxêmico, administre O2
▪ Solicite monitor cardíaco para avaliar o ritmo
▪ Solicite PA e oximetria de pulso
▪ Solicite um acesso IV
▪ Solicite um ECG de 12 derivações (realizar e avaliar em 10 min)
AVALIAÇÃO DO ELETRO
▪ Diante de uma taquicardia, fazemos três perguntas:
1. O QRS é estreito ou largo?
2. O ritmo é regular ou irregular?
3. Existe onda P? Se existe, qual a relação com QRS?
Taquicardia supraventricular
ACHADOS DO ELETRO
▪ QRS em geral estreito e RR regular: as taquicardias de QRS estreito são ritmos cardíacos com frequência cardíaca
(FC) maior que 100 bpm e duração do QRS menor que 120 ms.
▪ Ausência de onda P precendento o QRS: diante de uma taquicardia de QRS estreito e RR regular, devemos buscar
pelas ondas P, as melhores derivações para encontrá-las são DII e V1, porém devemos analisar todas as derivações.
Taquicardia por reentrada nodal típica (um tipo de taquicardia supraventricular).
Setas indicam ondas P retrógadas (pseudo-s em D-II e pseudo-r’ em V1).
CONDUTA
Para realizar a conduta você deve identificar se o paciente está estável ou instável.
São critérios de instabilidade segundo manual de emergência da USP:
1. Hipotensão, choque.
2. Rebaixamento do nível de consciência.
3. Dor precordial.
4. Dispneia (insuficiência cardíaca/edema agudo de pulmão).
Fibrilação atrial
ACHADOS DO ELETRO
▪ Ausência de ondas P
▪ Presença de ondas irregulares denominadas ondas f
▪ QRS estreito e RR irregular
R-R irregular
CONDUTA
Sabe-se que a FA aumenta consideravelmente o risco de eventos tromboembólicos. Assim, a anticoagulação é
sempre uma preocupação em pacientes que apresentam essa arritmia. Mas quem devemos anticoagular?
Foi desenvolvido um escore de risco – o CHA2DS2-VASc.
Para realizar a conduta você deve identificar se o paciente está estável ou instável.
São critérios de instabilidade segundo manual de emergência da USP:
1. Hipotensão, choque.
2. Rebaixamento do nível de consciência.
3. Dor precordial.
4. Dispneia (insuficiência cardíaca/edema agudo de pulmão).