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● Se ritmo não chocável:
o Reiniciar RCP e continuar até o SAV chegar ou
paciente se movimentar
PCR intra-hospitalar
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Fluxograma:
o Ritmo chocável choca! E em seguida continua a massagem!
▪ Lembrar de pegar acesso IV/IO
▪ Caso continue ritmo chocável após segundo choque
considerar iniciar drogas antiarrítmicas
o Ritmo não chocável epinefrina imediatamente
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Causas Reversíveis
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Tratamento medicamentoso
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Qualidade da RCP
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Carga do Choque para Desfibrilação
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Bifásica:
o Corresponde a maioria dos modelos;
o Recomendação de 120-200 J na prática sempre 200 J;
▪ Lembrar de apertar o tórax, não é só para encostar no tórax do
paciente.
Monofásica:
o 360 J;
o Menos comum
Pode ser:
o Intubação
o Via aérea supraglótica avançada
Evidenciada por:
o Pulso e pressão arterial;
o Aumento abrupto prolongado no PeTCO2 (normalmente maior ou
igual 40 mmHg)
o Sinal de onda espontâneo na pressão arterial com monitorização intra-
arterial;
o Paciente acordar.
Angiografia coronária:
o Pacientes que retornaram devem ser submetidos a ECG. Caso seja
identificado um supra, BRE novo ou qualquer sinal de isquemia
indicação de CATE de urgência, pacientes que não apresentarem esses
sintomas não devem ser submetidos.
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Cuidados pós-PCR em adultos
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▪ Gluconato
o Intervenções obstétricas
▪ Realize o deslocamento uterino;
▪ Desconecte os monitores fetais, deve-se ignorar o
monitoramento do feto.
▪ Prepare-se para cesariana de emergência: Gestante de pelo
menos 5min de PCR tem indicação, qualquer médico pode
realizar, deve ser feita de maneira mais grosseira, rápida.
Via aérea é mais complicado;
As possíveis etiologias são diferentes:
o Anestesia (complicações anestésicas)
o Hemorragia (bleeding)
o Cardiovascular
o Medicamento (drugs)
o Embolia
o Febre
o Causas gerais não obstétricas de PCR (Hs e Ts)
o Hipertensão
PCR pediátrico:
o Choques são escalonados;
o Compressão x ventilação 15/2 (sem via aérea avançada)
o Compressão 1/3 do tórax
o Causas: sempre pensar em hipóxia
o Medicamentos: Epinefrina 0,01 mg/kg Amiodarona 5mg/kg
o 6 H: hipoglicemia
Bônus - Novidades
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Questões
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1. SUS-SP – SP – 2018 - R1
Paciente de 50 anos, hipertenso e diabético foi admitido em leito monitorizado por
suspeita de síndrome coronariana aguda. Iniciada as medidas adequadas, porém paciente
evolui para parada cardiorrespiratória em fibrilação ventricular. Imediatamente o paciente
recebe desfibrilação.
A conduta a ser tomada a seguir:
(A) Verificar a presença de pulso
(B) Infusão de epinefrina, 1mg, endovenosa
(C) Checar se houve reversão para ritmo sinusal
(D) Infusão endovenosa de fibrinolíticos
(E) Compressões cardíacas de alta qualidade
2. SUS BA 2017 – R3
Mulher, 65 anos de idade, portadora de doença pulmonar obstrutiva crônica, sem outras
comorbidades, encontra-se internada na UTI por quadro de choque séptico de foco
pulmonar, em melhora. Atualmente com baixa dose de droga vasoativa, vinha mantendo
boa pressão arterial média; com sedação intermitente, intubada, sob ventilação mecânica,
com hemodiálise sob demanda, tendo dialisado há dois dias. Recebe dieta enteral,
antibioticoterapia, noradrenalina em baixa dose, bombas de infusão de propofol e fentanil
desligadas no momento, heparina não fracionada profilática. Está monitorizada com PA
não invasiva. Possui acesso venoso central em veia jugular interna esquerda, realizado há
uma hora, ainda não liberado para uso e cateter de hemodiálise de curta permanência em
veia femoral direita, sonda nasoenteral e sonda vesical de demora. O intensivista é
chamado porque, segundo a técnica de enfermagem, “o oxímetro de pulso parou de pegar,
apesar de o eletrocardiograma do monitor estar aparentemente normal e o ventilador
estava com fração inspirada de O2 de 100%, sem detectar escape”. O médico tenta a
palpação do pulso carotídeo, sem sucesso, iniciando imediatamente a reanimação
cardiopulmonar. Diante desse quadro:
(A) Indique as três etiologias mais prováveis, nesse caos
(B) Indique duas terapias farmacológicas iniciais
(C) Indique o procedimento de emergência que deve ser realizado imediatamente
3. SES PE 2018 – R3
São causas reversíveis a serem pesquisadas sistematicamente no atendimento à vítima
de Parada Cardiorrespiratória em assistolia:
(A) Hipotermia, acidose, pneumotórax, infarto do miocárdio, hiponatremia
(B) Hipóxia, pneumoperitônio, acidose, infarto do miocárdio, intoxicação exógena
(C) Hipercalcemia, tromboembolismo pulmonar, hipóxia, tamponamento cardíaco,
acidose
(D) Hipóxia, hipovolemia, intoxicação exógena, infarto do miocárdio, acidose
(E) Hipovolemia, tamponamento cardíaco, hidrotórax, hipocalcemia, hipocalemia
4. SURCE 2018 – R3
Paciente, 58 anos, foi trazido por familiares ao pronto-socorro em parada
cardiorrespiratória. Filha relata que seu pai estava tomando café da manhã quando passou
a sentir mal-estar, tontura e sudorese. Logo em seguida, ficou desacordado. Sendo assim,
trouxeram-no imediatamente ao hospital mais próximo da casa deles. Ao chegar,
observado ausência de pulso central e iniciado prontamente compressões torácicas
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eficazes, sendo obtido acesso periférico. Evidenciado o ritmo abaixo mostrado na figura,
sendo submetido a tratamento elétrico em aparelho bifásico intervalado as sequências de
compressões.
5. SES PE 2019 – R3
No atendimento a uma Parada Cardiorrespiratória, intra-hospitalar, após intubação
traqueal, a capnografia disponível mostra PeTCO2=7mmHg.
A conduta para melhorar esse parâmetro deve ser a seguinte:
(A) Reposicionar o tubo orotraqueal
(B) Oferecer O2 em fração inspirada de 100%
(C) Aumentar a frequência das ventilações
(D) Infundir volume para melhorar a perfusão pulmonar
(E) Melhorar a qualidade das compressões torácicas
6. SURCE 2019 – R3
Paciente masculino, 46 anos, admitido na emergência em parada cardiorrespiratória
ocorrida durante jogo de futebol. Ritmo de fibrilação ventricular, reanimado com sucesso
após 5 ciclos. Entubado, com ventilação adequada, mantendo saturação O2 95%.
Apresentou pulso fraco e hipotensão responsiva a volume, sendo estabilizado, mantendo
PA sistólica de 90 mmHg. Pupilas fotorreagentes e isocóricas, porém sem resposta
motora ou abertura ocular. ECG com ritmo de bloqueio de ramo esquerdo e taquicardia
ventricular não sustentada.
Qual a medida seguinte indicada para este paciente, pelo contexto da PCR, visando
reduzir mortalidade?
(A) Prescrição de vasopressina
(B) Administração de lidocaína
(C) Intervenção coronária percutânea
(D) Implantação de cardio-desfibrilador implantável
7. SES PE 2020 – R3
Paciente de 50 anos realizando atividade física na academia teve uma parada
cardiorrespiratória (PCR), sendo atendido pelo SAMU e conduzido ao Hospital.
Em relação ao suporte básico de vida, é incorreto afirmar que:
(A) Após a análise do ritmo, se for constatada assistolia, deve-se imediatamente realizar
a desfibrilação com choque único na potência máxima do aparelho (360 J)
(B) A capnografia evidenciando elevação dos níveis de PCO2 durante a realização das
manobras de ressuscitação cardiopulmonar sugere eficácia das manobras
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(C) As ventilações devem ser realizadas em uma proporção de 30 compressões para 2
ventilações para adultos
(D) O ritmo de parada cardíaca mais comum no momento do colapso cardiocirculatório
é a fibrilação ventricular (FV) ou a taquiarritmia ventricular (TV) sem pulso
(E) A profundidade das compressões torácicas em adultos é de 2 polegadas (5cm)
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Gabarito
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1. E
2. A – Acidose metabólica E hipercalemia E pneumotórax hipertensivo. Equivalentes:
Acidose metabólica OU acidose hipercalemia OU hiperpotassemia ou HiperK
Pneumotórax hipertensivo OU pneumotórax
B – Epinefrina E bicarbonato de sódio OU citar duas das seguintes opções: epinefrina
OU adrenalina bicarbonato de sódio OU BicNa ou NaHCO3 Gluconato de cálcio
C – Punção torácica no 2º espaço intercostal esquerdo. Equivalentes: Descompressão
torácica; toracostomia; punção torácica.
3. D
4. C
5. E
6. C
7. A
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