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MODULO 1 – ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE GRAVE

AULA 6 – SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Definicição de PCR: Cessão súbita da função cardíaca com consequente colapso


hemodinâmico

A seguir fluxograma de atendimento inicial

Entao qual a logica do atendimento na PCR:

Chamar ajuda e trabalhar em time

Realizar a Comunicação em Alça fechada

RCP de alta qualidade

E o que muda mortalidade na PCR:

Massagem cardíaca eficiente

Desfibrilaçao quando indicado

Adrenalina

Hipotermia induzida
Massagem cardíaca eficiente: Linha retroesternal intermamilar

Profundidade 5-6m

Frequencia: 100 – 120 bpm

Retorno completo do tórax ( a coronária é perfundida principalmente na diástole )

Minimizar as interrupções ( máximo 10 segundos em cada ciclo )

Esse gráfico desmonstra o porque tem que minimizar as interrupções pois enquanto faz as
compressões ela atinge um platô de perfusão coronariana e se parar ira “reiniciar” ate atingir o
platô novamente

Ritmos chocáveis: FV e TV

Lembrando que toda FV é = PCR = desfibrilação. A TV se tiver pulso ai e o algoritmo de


taquiarritmia

Tratamento: Choque carga máxima e reiniciar as massagens, olhar monitor só após final do
ciclo

Monofasico: 360J

Bifásico: 200J

Lembrando que não checamos ritmo durante a compressão pois pode a própria compressão
pode gerar o ritmo visualizado no monitor
Ritmos não chocáveis: Aesp e Assisolia

Aesp: Qualquer ritmo organizado porem sem pulso

Assistolia: CAGADA

Verficiar os Cabos

Aumentar os Ganhos ( pois pode ter atividade elétrica so que pequena )

Checar/trocar Derivação

Entao aqui no quadrado vermelho eu tenho a derivação que se clicar muda de derivação e no
quadrado azul eu tenho o “ ganho “ que pode aumentar ou diminuir.

Tratamento dos ritmos não chocáveis: Adrenalina de forma precoce

Outras medicações usadas na PCR

Amiodarona: 300mg EV em bolus e 150mg após 4 min

NOS RITMOS CHOCAVEIS


Lidocaina 1mg/kg EV em bolus e 0,5mg/kg a cada 5 min

Opção a amiodarona em RITMOS CHOCAVEIS

Ventilação na PCR

Atual recomendação da AHA sobre via aérea na PCR:

Inicialmente ventilar com bolsa-valva-mascara

Via aérea avançada não é obrigatória exceto se paciente não ventila adequadamente

Mascara laríngea pode ser utilizada principalmente se IOT dificil

Causas reversíveis de PCR

5H e 5T

5H

1. Hipovolemia: Repor cristaloides ou sangue se choque hemorragico


2. Hipoxia: Ventilaçao adequada o2 a 100%, considerar IOT
3. Hipotermia: SF 0,9% Aquecido a 42°c, Irrigaçao peritoneal ou pleural aquecida a
40-42°c, O2 aquecido a 42°c, Considera cirurlaçao extracorpórea aquecida
4. H+ (acidose): Repor bicarbonato 1ml/kg
5. Hipercalemia/Hipocalemia:
Hipercalemia: fazer gluconato de cálcio 3 ampolas ou cloreto de cálcio 1 ampola
em bolus, associado a shif de potássio ( glicose 50g + insulina 10 ui , bicarbonato
de sódio 1me/kg ev )
Hipocalemia: repor potássio ev : 10 mEq em 5 min, repetir se necessario

Obs: Em geral maioria dos pacientes em PCR vai ter acidose devido a hipoxia, mas o
bicarbonato vamos priorizar repor nos pacientes que estavam acidoticos antes da parada ou
que foi a causa
5T

1. Tamponamento Cardiaco: Pericardiocentese ( No espaço subxifoide, 45° em


relação a pele e apontando para ponta da escapula esquerda. Com seringa de
60ML, Gelco 16 ou 18G, observar o monitor)
2. Trombose coronária (IAM): Trombolise durante a para é controverso, maiora
orienta não fazer
3. Trombose no pulmão (TEP): Trombolise durante a para é controverso, maiora
orienta não fazer
4. Tensao no Torax (PTX): Punçao do tórax seguido de drenagem ( 5 espaço
intercostal linha AXILAR ANTERIOR, com Seringa 10mL com 3ML de SF e Gelco 14G,
passar dreno após
5. Tóxicos: Administrar antidoto especifico

Cuidados Pós PCR

Fazer o ABCDE

A (Airway): Ver via aérea, Checar posicionamento do tubo ou necessidade de IOT

B (Breathing): Ver ventilação e saturação, Conectar ao ventilador, Estabilizaçao respiratória

C (Circulation): Avaliar perfusão, iniciar vasopressores se necessário e estabilização


hemodinâmica

D (Déficit): Inicia controle direcionado de temperatura SE COMATOSO

E (exames): Raio-x, ECG, Lab, Vaga na UTI, Considerar intervenção coronariana

E quando suspender os esforços?

Dificil dizer, pode ser utilizado a capnografia como auxilio para determinar: A capnografia faz o
controle do co2 expirado e isso reflete o metabolismo, então vc ta usando ela pra acompanhar
efetividade da RCP e depois de um tempo vai caindo o co2 ai pode presumir que não teve
jeito. Outro exemplo é quando ta fazendo rcp e o co2 vai aumentado com tempo oque
demonstra provável retorno a circulação espontânea.

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