Você está na página 1de 3

CLÍNICA MÉDICA/CARDIO - Andreza Cabral 1

BRADIARRITMIAS

● FC ritmo regular:
○ FC: 300/ No quadradões.
● Não usar se irregularidade do R-R – ritmo irregular.
● FC no ritmo irregular:
○ Contar 15 quadradões.
○ Contar quantos QRS tem dentro desses 15 quadradões.
○ FC = Nº de QRS em 15 quadradões X 20.

BRADICARDIA SINUSAL
● FC < 60 – teoria.
● Para produzir sintomas: FC < 50.
● Presença onda P: P bonitinha em D2.
● Cada onda P é seguida por QRS: QRS estreito e regular.
● Intervalo PR = 120-200ms (até 5 quadradinhos).

ETIOLOGIA:
● Pacientes em uso de marca-passo, uso de betabloqueador.
● Pessoas vagotônicas, com bom preparo físico.

CONDUTA:
● Depende da sintomatologia.
Assintomático: observar.
Sintomáticos:
● MOV (Monitorar, O2, Acesso).
● ATROPINA 0,5mg a cada 3-5 minutos. Máximo 3mg.
● SEM RESPOSTA:
○ Marca-passo. ou
○ Adrenalina. ou
○ Dopamina.

BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES
● Bloqueio pode ocorrer acima do feixe de Hiss, nele
e abaixo dele.
○ Benignos: supra-hissianos. Responde à
atropina.
■ Bloqueio de 1º grau.
■ 2º grau Mobitz I.
○ Malignos: intra/infrahissianos. Não responde
à atropina.
■ 2º grau Mobitz II.
■ BAVT.
CLÍNICA MÉDICA/CARDIO - Andreza Cabral 2

BLOQUEIO DE 1º GRAU:
● Protótipo do bloqueio benigno. Redução da velocidade do estímulo.
● FC normal ou reduzido.
● QRS estreito e regular.
● PR > 200ms (+5 quadradinhos).
● Nunca bloqueia, onda P demora a chegar no QRS.
● CONDUTA: mesma conduta da bradicardia sinusal. Não usar BB e BCC.

BLOQUEIO DE 2º GRAU - Mobitz I - Wenchebach: do bem


● FC < 50.
● QRS estreito e irregular.
● Aumento progressivo do PR até falha de condução -> Fenômeno de Wenckebach.
○ Não segue QRS.
● Avisa que irá bloquear.
● CONDUTA: mesma conduta da bradicardia sinusal. MOV + Atropina.

BLOQUEIO DE 2º GRAU - Mobitz II: do mal


● FC normal e baixa (alterna).
● QRS estreito e irregular.
● PR constante com falha de condução inesperada -> Fenômeno de Hay.
● Não há aviso prévio do bloqueio, não progride, PR fixo.
● CONDUTA: marca-passo transcutâneo, adrenalina ou dopamina.

BLOQUEIO DE 3º GRAU - BAVT:


● Protótipo bloqueio do mal.
● FC < 50.
● QRS alargado e regular.
● Onda P sem relação com QRS.
○ PR variado -> dissociação AV.
○ Ventrículo assume posição de marca-passo – devido seu automatismo gera sua própria
onda.
○ Sempre bloqueia.
● Onda A em canhão -> bastante sugestiva de BAVT.
● CONDUTA: marca-passo transcutâneo, adrenalina ou dopamina.

MARCAPASSO
● MP TRANSCUTÂNEO:
○ FC: ? -> A que eu quiser
○ OUTPUT: 10-20% do limiar (mínimo capaz de gerar choque).
○ Realizar analgesia.
○ Acoplado diretamente no desfibrilador.
○ Serve para resolver a instabilidade rapidamente.
● MP TRANSVENOSO:
○ Conduta a seguir do transcutâneo.
● MP DEFINITIVO:
○ A doença que está causando a indicação de marca-passo é definitiva ou temporária?
○ Chagas – definitivo.
CLÍNICA MÉDICA/CARDIO - Andreza Cabral 3

○ IAM - temporário.

Devemos identificar se o distúrbio de condução é reversível ou não. Caso seja irreversível,


basta ter sintoma ou ser um BAV avançado (Mobitz II, BAV 2:1, BAVT) para indicarmos
marcapasso definitivo.

Um QRS largo sugere escape infra-hissiano e demanda, na maioria das vezes, implante de
marcapasso definitivo.

BRADIARRITMIA INSTÁVEL
1. Identifique e trate a causa de base.
● Monitorização contínua.
● O2 se hipoxemia.
● Veia (acesso venoso calibroso)
● ECG
2. Instabilidade Persistente?
● Não: monitorização + observação.
● Sim:
○ Diminuição da PA.
○ Diminuição nível de consciência.
○ Dispneia (IC).
○ Dor torácica.
3. Atropina IV
● 1 mg, IV, a cada 3-5 min. Dose máxima 3 mg.
● Se ineficaz:
4. Marcapasso transcutâneo ou Dopamina ou Adrenalina
5. Marcapasso transvenoso

Você também pode gostar