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ESCOLA TÉCNICA SÃO VICENTE DE

PAULA

MEIOS DE CONTRASTE

DUCTOS MAMÁRIOS
EQUIPE:
 Ellen Guimarães
 Helton Apolinário
 Liege Apolinário
DUCTOS MAMÁRIOS- INTRODUÇÃO

• A glândula mamária, é um órgão par;


• Que se situa na parede anterior e superior do tórax e está
apoiada sobre o músculo peitoral maior.
• A mama feminina é composta por lobos (glândulas
produtoras de leite);
• Por ductos (pequenos tubos que transportam o leite dos
lobos ao mamilo);
• E por estroma (tecido adiposo e tecido conjuntivo que
envolve os ductos e lobos além de vasos sanguíneos e
vasos linfáticos).

HELTON
DUCTO

 O ducto é o local de passagem do leite, que vai do alvéolo (local onde o leite é
produzido) até o exterior da mama, portanto é um pequeno canal de condução de
leite até o mamilo.

 1) alvéolos

 2) ductos

 3) seios lactíferos (dilatação dos ductos que se formam quando as mamas ficam
cheias de leite)

 4) mamilo
PATOLOGIAS MAMÁRIAS:

As doenças das mamas podem ser benignas ou malignas,


sendo as principais queixas:
 Mastalgia (dor mamária),
 Nódulos palpáveis,
 Descarga papilar (saída de secreção do mamilo com
apresentações diversas)
PATOLOGIAS DO DUCTO MAMÁRIO

1. OBSTRUÇÃO DO DUCTO DURANTE A AMAMENTAÇÃO:

 O bloqueio de ducto é o acúmulo de leite em uma região da mama.


 Por algum motivo esse leite não consegue ser encaminhado para fora.
 Falta de esvaziamento das mamas;
 Mamadas com horários fixos e rígidos;
 Dificuldades do bebê para ordenhar a mama;
 Uso de cremes que obstrui os poros do mamilo;
 Uso de sutiã apertado em alguma região, impedindo a saída de leite;
 Compressão dos dedos sobre os ductos no momento da amamentação;
 Bebê afastado da mama (problemas de posicionamento);
 Bebê com pega incorreta da mama.
 Os principais sintomas do bloqueio de ducto são: percepção de local endurecido, dor local,
dor ao amamentar, região avermelhada e quente, observação de um ou mais pontos brancos
no mamilo, ainda que massageie e tente ordenhar, o leite não flui e o nódulo se mantém.
 Não é comum ter febre, mas em alguns casos pode haver por complicação do ducto
entupido com o início de uma mastite na região. ( PESQUISAR O QUE É MASTITE E
EXPLICAR)
 OBS: PATOLOGIA NÃO TEM INDICAÇÃO PARA DUCTOGRAFIA, O
TRATAMENTO ,CONSISTE EM MASSAGENS NO MOMENTO DA
AMAMENTAÇÃO E ANTIBIÓTICOS CASO EVOLUA PARA MASTITE.
PATOLOGIAS DO DUCTO MAMÁRIO
2. DERRAME OU DESCARGA PAPILAR
 O derrame papilar é um sintoma frequente na prática clínica,
correspondendo à terceira queixa mais comum, sendo precedido
apenas por dor e massas palpáveis.
 A maioria dos derrames papilares é de origem benigna e transitória;
 São efinidos como derrames papilares patológicos:
 Os que se apresentam unilateral, saída do líquido de forma
espontânea, persistentes, serosos, aquosos ou sanguinolentos e
associados a alteração palpável.
 Os derrames patológicos são mais frequentemente causados por
PAPILOMA (vírus HPV) ou ECTASIA DUCTAL, porém, existe
risco de malignidade de cerca de 5%, constituído principalmente por
carcinoma ductal.
 O exame clínico é parte essencial na avaliação da paciente,
permitindo diferenciar entre derrames papilares tipicamente benignos
e derrames papilares suspeitos, que necessitam de avaliação pelos
PATOLOGIAS DO DUCTO MAMÁRIO
2.1 ECTASIA DUCTAL
 A ectasia ductal da mama ocorre quando um ducto de leite por debaixo
do mamilo se torna mais largo (dilatado), as paredes do ducto
endurecem e o ducto enche-se com líquido. O ducto de leite pode então
ficar bloqueado ou obstruído com uma substância espessa e pegajosa.
  A condição muitas vezes não causa quaisquer sintomas, mas algumas
mulheres podem ter descarga do mamilo, sensibilidade mamária ou
inflamação do ducto entupido (mastite periductal).
 Comum em mulheres com idade igual ou superior a 40 anos. As suas
probabilidades de desenvolver ectasia do ducto mamário – com ou sem
inflamação – aumenta com a idade. A ectasia do ducto mamário
melhora sem tratamento. No entanto, se os sintomas persistirem apesar
das medidas de auto tratamento, pode necessitar de antibióticos ou,
eventualmente, de uma cirurgia para remover o ducto de leite afetado.
 .
EXAME DUCTOGRAFIA
A Ductografia é um exame contrastado dos ductos mamários, indicado
na presença de secreção no mamilo (serosos, aquosos ou
sanguinolentos)
PREPARO E ORIENTAÇÕES:

• Este exame não necessita de preparo prévio. Caso o paciente tenha


alergia a iodo e medicamentos à base ou frutos do mar, faz-se
necessário uso de medicação antialérgica antes da realização do
exame;
• O dia do ciclo menstrual em que o exame for realizado não interfere
na interpretação do mesmo, mas, caso a paciente ainda menstrue ou
tenha as mamas doloridas, agendar o exame entre o 7º e 22º dias do
ciclo para reduzir o desconforto nas mamas.
• No dia do exame não pode usar desodorante, talco ou creme na
região das mamas e axilas, pois estes produtos contêm substâncias
radiopacas (aparecem na radiografia) que podem interferir na
interpretação de seu exame.
EXAME DUCTOGRAFIA
  

REALIZAÇÃO DO EXAME:

 Na Ductorafia, se infunde uma pequena quantidade de iodo no orifício lácteo com a descarga
papilar (com a paciente deitada) e depois realiza a mamografia para visualizar o ducto.
(Paciente em pé). 
 BENEFÍCIOS:
 É um exame que nos permite visualizar a presença de nódulos ou tumores interior
dos ductos, além de observar a localização exata destes tumores e permitindo a
continuidade do tratamento.
 RISCOS:
 É possível lesionar o ducto, durante a inserção do cateter ou ao infundir o meio de
contraste;
 A dose de radiação é ao redor de 0,7 Msv, que corresponde a radiação do meio
ambiente de 3 meses.

 LIMITAÇÕES:
 Se o meio de contraste é infundido no ducto errado, pode-se realizar diagnóstico
equivocado.
CONCLUSÃO

 O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente de câncer no mundo e o mais comum entre
as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. No Brasil, as taxas de
mortalidade por essa doença continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é
diagnosticada em estágios avançados.
 Segundo evidências, a chance de cura de uma doença localizada costuma ser mais favorável do
que uma avançada. Por isso é tão importante ficar sempre atento aos sinais que podem indicar
algum tumor em desenvolvimento.
 Em virtude dos aumentos de casos, estudos em torno dessa doença avançam em direção a
metodologias de exames e diagnósticos mais eficazes e específicos para o controle dessa
neoplasia.
 A medicina nuclear vem passando por várias modificações e avanços ao longo dos anos, sendo
elas de extrema importância não apenas para um maior domínio da sua ciência, mas também
para a divulgação dos seus benefícios para a saúde da população. Seus resultados têm antecipado
diagnósticos, com isso, as chances de um tratamento mais eficaz e específico tem aumentado à
recuperação dos pacientes, evitando erros e terapias incompatíveis com a doença apresentada.
 Esta antecipação de diagnósticos resulta positivamente no tratamento e restauração no padrão de
vida do paciente, em vista a sua maior chance de superação da enfermidade. Com isso, além de
evitar métodos mais invasivos e agressivos com o avanço da doença, evita-se também maiores
gastos, tanto para o paciente, quanto para o setor público de saúde..
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• CARDOSO, Eliezer de Moura. Comissão Nacional de Energia Nuclear (Org.). Apostila Educativa:
Aplicações da Energia Nuclear. 2015. Disponível em:
<http://www.cnen.gov.br/images/cnen/documentos/educativo/aplicacoes-da-energia-nuclear.pdf>.
Acesso em: 27 set. 2017
• https://www.dimen.com.br/medicina-nuclear/cintilografia-para-determinacao-do-tempo-de-esvaziam
ento-gastrico/
acesso em 14/09/2021 ás 17:12
• CASTILLO, R. H. 2007. Diagrama de um estômago. Disponível em: https://commons.
wikimedia.org/wiki/File:Estomago.svg acesso em: 14/09/2021 ás 16:00
• https://institutodemedicinanuclear.com.br/exames/cintilografia-de-esvaziamento-g/ acesso em
13/09/2021 ás 14:00
• OJEDA, Viviana. AVALIAÇÃO DO ESVAZIAMENTO GÁSTRICO DE PACIENTES COM
GASTROPARESIA UTILIZANDO A CINTILOGRAFIA, Belo Horizonte, 2018.78 p.
Dissertação (Título de Mestre em Ciências e Técnicas Nucleares) Universidade federal de minas
gerais, Escola de engenharia Departamento de engenharia nuclear.
 

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