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Introdução
Actualmente embora os avanços na área médica tenham sido cada vez maiores. Quando se
fala em gestação, parto e/ou pós-parto ainda existe um número relativamente alto de morte
materna (MM), definida como a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após
o parto. O trabalho tem como tema: Hemorragias pós-parto de causa uterina que é a perda
sanguínea em quantidade maior de 500ml depois a expulsão do bebé. Neste contexto quando é
verificada perda de quantidades excessivas de sangue, é sinal de hemorragia, cuja causa deve
ser identificada e o tratamento ser iniciado logo em seguida. Algumas das possíveis causas da
hemorragia pós-parto são: trabalho de parto prolongado, por mais de 12 horas, atonia uterina,
que é a perda da capacidade de contracção do útero após saída placenta; grande distensão do
útero durante a gravidez de gémeos ou mais bebés, presença de miomas no útero, o que
dificulta a contracção do útero durante o trabalho de parto; uso de medicamentos, como
relaxante muscular, ou de grandes quantidades de magnésio durante a gravidez, ferida no
útero causada por um parto espontâneo, alterações no processo de coagulação sanguínea, em
que a paragem do sangramento é mais difícil. Dai que o trabalho tem como:
Objectivo geral:
Conhecer hemorragias pós-parto de causa uterina
Objectivos específicos:
Identificar causas de hemorragias pós-parto de causa uterina;
Procurar formas e estratégias para evitar impacto das hemorragias pós-parto;
E avaliar as estratégias propostas para esta enfermidades.
Desde modo o trabalho foi feito e espelhando as metodologias que regem nesta instituição, e
em seguida esta organizado da seguinte maneira a parte introdutória, desenvolvimento e
conclusão.
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1.1.Conceitos básicos
A hemorragia pós parto corresponde à perda excessiva de sangue após o parto devido à falta
de contracção do útero após a saída do bebé. É considerada hemorragia quando a mulher
perde mais de 500 mL de sangue após o parto normal ou mais de 1000 mL após a cesariana.
A hemorragia pós parto é a principal complicação durante e após o parto, o que pode levar ao
choque e, consequentemente, óbito.
Esse tipo de hemorragia acontece com mais frequência em mulheres que tentaram o parto
normal durante várias horas mas que acabaram por fazer uma cesariana. No entanto também
pode acontecer nas mulheres que tem uma cesariana já marcada e que ainda não entraram em
trabalho de parto.
A hemorragia uterina pode ser desencadeada por um distúrbio de hemostasia, por conta da
contracção alterada do útero trazendo assim a possibilidade de aumento de incidência de
morte, podendo ser controlada por meio de farmacologia com uterotônicos adequada e até
mesmo por cirurgias.
O sangramento pós parto, conhecido como lóquio, dura algumas semanas e é caracterizado
por haver saída de quantidades de sangue semelhante à menstruação, sendo considerado
normal. No entanto quando é verificada perda de quantidades excessivas de sangue, é sinal de
hemorragia, cuja causa deve ser identificada e o tratamento ser iniciado logo em seguida.
Portanto aqui temos as seguintes causas:
Apesar de ser mais comum durante o parto esta hemorragia também pode acontecer até o
primeiro mês depois do parto, casos tenham ficado vestígios da placenta ainda colada ao
útero, no entanto, este último não coloca a vida da mãe em risco de morte.
O principal sinal de alerta é a perda de mais de 500 mL de sangue, o que pode ser percebido
por meio de alguns sinais e sintomas como desmaio, palidez, fraqueza, dificuldade para em pé
ou com o bebé no colo, além de poder haver em alguns casos febre e dor abdominal.
Apesar de não ser possível prever que haverá uma hemorragia durante o parto, pode-se evitar
a sua ocorrência adoptando alguma medidas, como tratar a anemia durante a gravidez, se
preparar para o parto normal através de aulas de preparação para o parto e da prática
de exercícios durante a gravidez para ganhar mais resistência e para que o parto normal seja
mais rápido.
Melhor que qualquer tratamento, a OMS destaca métodos de prevenção para que se
evite a hemorragia no pós-parto, como o uso de uterotônicos, clampeamento tardio do
cordão umbilical, avaliação do tónus abdominal pós-parto. Diante disso, é possível
afirmar que hemorragias no pós-parto são sintomas de outras doenças advindas da
gestação ou do próprio trabalho de parto realizado com possíveis falhas médica, logo
se prevê que a HPP em sua maioria pode ser evitada, impedindo assim que fatalidades
maiores com a maioria das mortes maternas podem ser evitadas. A prevenção, assim
como o tratamento, são de fundamental importância para saúde da puérpera.
O útero será distendido é mole e não contraído, as perdas vaginais podem ser moderadas ou
abundantes, e de acordo com o volume de sangue perdido haverá sinais de pré choque choque
A atenção humanizada por parte da enfermagem, portanto, consiste no conjunto de acções que
visam proporcionar o melhor conforto e segurança possível para a mãe e o recém-nascido,
desta maneira, este cuidado ganha torna-se ainda mais importante, necessário e carregado de
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significado, quando se trata de uma assistência dada pelos à puérpera em risco eminente de
desenvolver Hemorragia Pós Parto, uma vez que os enfermeiros têm a perspectiva de
minimizar os riscos de morte materna. E nesta perspectiva dá-se algumas recomendações:
Para tal foram indicadas algumas formas de manobras para controlar a hemorragia pos-parto
que são:
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1o Faça pressão para baixo com o punho fechado por cima da aorta abdominal: onde o
ponto de compressão é por cima do umbigo e um pouco a esquerda; e Sentir as pulsações da
aorta.
2o Com a outra mão palpe o pulso femoral para verificar se a compressão é adequada:
Se o pulso for palpável durante a compressão, a pressão exercida pelo punho é adequado, ou
Se o pulso femoral não for palpável a pressão exercida é adequada.
3o Mantenha a compressão ate que a hemorragia esteja controlada: para tal faça uma
compressão bimanual do útero, onde usando luvas de esterilizadas, Insira uma mão na vagina,
e forme um punho, coloque o punho no fernox anterior e faça pressão contra parede anterior
do útero, Com a outra mão faça uma pressão profunda no abdómen por detrás do útero,
aplicando esta pressão contra parede posterior do útero e mantenhas a compressão ate que a
hemorragia esteja controlada e o útero se contraia.
2. Retenção da placenta
2.1.Conceito básico
Considera-se retenção placentário quando ela não é expulsa dentro de 15 a 30 minutos após a
saída do feto.
Placenta percreta: quando a invasão chega á serosa inclusive pode perfurar o útero.
Existe dor no segmento interior que este muito distendido e fino, surge o chamado anel de
Bandle que consiste na retracção do segmento interior e é o sinal característico
(patognomónico) da ameaça da rotura.
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Explorar a cavidade uterina com a sua a mão , friccionar o útero para ter a certeza que esta
contraída, dar 10UI de oxitocina e 0,5mg de metilergometrina e massagear o útero para ajudar
contrair-se, se é preciso fazer aspiração muito cuidadosa,
Dar repentina seguida de paragem de contracções, sinais de choque, tensão arterial baixa,
hemorragia vaginal, palpação de partes fetais através do abdómen e ausência de foco, por
vezes a urina é hemática.
Contrasteb que existe entre o corpo uterino contraído ao máximo, o que faz o segmento fique
muito fino e com sensibilidade doloroso; Tenctorismo uterinos cardíacos do fecto são
percebidos com dificuldade.
-E Rotura espontânea
É uma situacao rara em que o útero sem inverte durante a dequitadura assim o fundo do útero
aparece na vagina ou ate na vulva.
3.7.Diagnostico diferencial
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3.8.Conduta obstétrico
Coloque uma mão no abdómen para exercer contrapressão coloque a outra mão na vagina ate
encontrar o fundo do útero prolapsado.
4.Sepse Puerperal
A sepse é uma doença de início silencioso, tem grande potencial de agravo, por isso,
necessita de identificação precoce e intervenção rápida a fim de anular e/ou minimizar o
risco de mortalidade hospitalar dos pacientes internados em unidade de terapia intensiva.
Objectivo de demonstrar a importância da enfermagem como actor capaz de identificar e
intervir precocemente nas alterações sistêmicas relacionadas a sepse nas UTIs
possibilitando assim a chance de sobrevida dos pacientes internados.
4.1.Sépsis Puerperal
Conceito básico
Segundo Lopez e Muller (2016), a sepse puerperal era definida como a infecção
ocorrida entre a ruptura das membranas e os primeiros 42 dias pós-parto, com pelo menos
duas das seguintes condições: dor pélvica, febre - temperatura oral igual ou superior a 38,5°C
- e corrimento vaginal purulento, turvo ou fétido ou involução uterina retardada
Este módulo apresenta uma explicação sobre a sépsis puerperal e os factores que contribuem
para tal, como pode ser identificada e diferenciada de outras condições, como pode ser
prevenida e como pode ser tratada e, ainda, uma sessão sobre o VIH e SIDA em mulheres
grávidas.
Observação e registo;
Colheita de sangue para análise;
Mulheres com sepse podem ser edematosas porque o aumento da permeabilidade capilar
pode causar transferência de fluido para os espaços extravasculares; no entanto, elas são
hipovolêmicas porque diminuíram o volume intravascular. A síndrome de disfunção de
múltiplos órgãos resulta da perfusão tissular prejudicada e morte celular associada à sepse e
grave inflamação.
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Conclusão
Com este trabalho foi possível perceber que a hemorragia pós-parto (HPP) é uma enfermidade
comum de se acontecer durante o trabalho de parto, portanto quando ocorre de forma anormal
pode acarretar em casos de mortalidade materna.
Bibliografia
2. Hiperêminese na Gravidez
2.1. Conceitualização
Para REZENDE e ZUGAIB (2013, p. 326) define a Hiperémese Gravidez como sendo uma
condição clínica caracterizada por vômitos muito frequentes e violentos que podem causar
desidratação, alcalose metabólica, malnutrição e outras situações graves. A gestação
geralmente causa náuseas e vómitos; a causa parece ser a rápida elevação dos níveis
de estrogênios ou da subunidade beta da gonadotropina coriônica humana (beta-hCG). Os
vómitos normalmente se desenvolvem em aproximadamente 5 semanas de gestação, com
picos em aproximadamente 9 semanas, e desaparecem com cerca de 16 a 18 semanas.
Pode haver oligúria (diminuição da produção de urina), morte fetal, e até morte
materna
Em geral desconhece-se a causa determinante.
É opinião geral que toda Hiperémese gravídica é fundamentalmente de natureza
orgânica.
Balanço Hídrico
Controlo do peso diário
Dar apoio psicológico a grávida.