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1.1.

Definição de termos e Conceitos

 Hemorragia é a perda súbita, originada pelo rompimento de um ou mais vasos


sanguíneos
 Hemorragia Pós-parto: corresponde a perda de 500 mililitros (ml) de sangue ou
mais pelo trato genital, após o parto. Sendo a mais comum e séria forma de
hemorragia obstétrica (SOUZA et al,20239).
 Parto: termo genérico usado para desginar o acto em que de uma gravidez um ou
mais bebés deixam o útero de mulher
 Paciente: trata-se de uma pessoa que está sendo cuidada por uma médico ou
outro profissional de saúde por causa de uma condição clinica
Parto e trabalho de parto
Para Costa(2010), o parto pode ser descrito como a saída do feto do útero materno,
também chamado de nascimento. Pode ser visto como o oposto da morte, visto
como o posto da morte , visto que é o inicio da vida de u, novo ser humano , fora do
útero materno, enquanto que o trabalho do parto compreende o prelúdio do
nascimento do bebé pela intensificação das contrações uterina e forças da própria
mãe. O mesmo autor divide o trabalho de parto em quatro períodos distinos que
variam de mulher para mulher, são eles :
 Primeiro período: este, esta divididos em duas fases, a fase lenta é a fase
inicial que culmina com a dilatação do colo até aos 3 cm, e a fase activa,
iniciada quando o colo alcança 4cm até atingir a dilatação completa.
 Segundo período: o segundo período gestação é também considerado de
período explosivo, o mesmo começa com a dilatação completa com a
expulsão total do feto.
 Terceiro período ou dequitadura da placenta: seu inicio começa após a
expulsão do feto e termina com a expulsão da placenta. Este período tem três
momentos: descolamento, descida e expulsão da placenta.
 Quarto período: é o período de observação- começa após a dequitadura e
considerado a 1ª hora após o parto.
Ainda costa(2010), sublinha que apesar do parto é um fenómeno natural, os
enfermeiros devem estar atentos as puérperas após o parto, tendo em conta que é um
período em que as mesmas se encontram frágeis e necessitam de um cuidado dobrado
nas primeiras horas porque durante este período pode acontecer algumas complicações,
tais como HPP, entre outros relacionados com o trabalho de parto.
Etiologia
De acordo com Dias (2015), a HPP é uma complicação multifatorial. Dentre as causas
existente, reconhece-se com maior frequência a síndrome dos 4ts, que inclui:
 Tónus: atonia uterina(70%) das causas;
 Tecido : retenção placentária, acretismo placentária(20%) das causas:
 Trauma: inversão uterina, ruptura, laceração do canal de pato, hematomas e
episiotomia(90%) das causas ;
 Trombina: coagulopatia (1%) das caudas
 Atonia uterina :a atonia uterina é considerada como uma das principais causas
do HPP até cerca 75% dos casos de HPP. Esta complicação, ocorre após a 3ª
etapa do trabalho do parto, podendo ser imediata ou tardia. Resulta da
incapacidade do miométrio se contrair após a expulsão da placenta, permitindo
assim as perdas ssanguineas aumentam.
 Retenção do tecido placentário não aderente: a retenção da placenta pode
resultar de uma separação parcial da placenta normal, dificuldade da placenta
separada, parcial ou totalmente devido a um anel de contrição do útero, incorreta
gestão do terceiro estágio do trabalho de parto ou aderência anormal de toda a
parte da placenta na parede uterina. A separação da placenta do seu local de
inserção ocorre, usualmente alguns minutos após o parto pensando-se resultar da
força mecânica das contrações uterinas e da redução da área de inserção devido
a brusa diminuição do volume uterino após a expulsão do feto.
 Placentação Anómala: a inserção placentária anormal constituiu uma das causas
principiante de hemorragia obstétricas. A placenta anómala pode ser
principalmente de hemorragia obstétrica. A placenta anómala pode ser
conceitualizada como acretismo e descrever como sendo uma aderência anormal
da placenta a parede uterina, e que de produz quando a decídua basal penetra
dentro e através do miométrio, a mesma pode dividir-se em acreta, increta, e
percreta.
 Traumatismo do trato Genital: o traumatismo do trato genital constitui a segunda
principal causa de hemorragia pós. Parto. Este , é responsável por 5 á 10% dos
casos de hemorragia. Estas lesões influem: laceração do períneo, vulva, área peri
ureteral, vagina e colo do útero; hematomas da vulva, paravaginais, dos
ligamentos largos e do espaço retroperitoneal. Sendo que as lesões acontecem
em áreas diferentes de acordo com a anatomia e fisiologia da vagina. Os sinais e
sintomas são caracterizados pelo relato da mulher, de pireneal ou retal perineal
ou retal persistente, ou de uma sensação de pressão na vagina.
 Inversão Uterina: a inversão uterina é pouco frequente, mas que implica riscos
de vida, porque no fundo do útero fica voltado para dentro da cavidade
endometrial dificultando assim a contração do útero, e nesta perspectiva. Esta
condição, resulta inserida no fundo uterino, podendo esta ficar ou não ligada ao
útero.
 Alteração da Coagulação : a hemorragia pós- parto pode ocorrer por alteração da
coagulação, pode ocorrer, ainda embora menos frequentee, em casos de
pacientes portadores de purpua trombocitopenia (PTI) mais conhecida por.
Deve- se ainda relembrar que a maioria das patologias de coagulação é uma
preocupação muito comum no período pós parto imediato chamado assim a
atenção dos profissionais de saúde, porque o seu conhecimento pode contribuir
para diminuir os problemas hemorrágicos, nesta mesma linha de pensamento.
Classificação
Carvalho (2016), classifica a hemorragia pós parto( HPP) em:
 Hemorragia pós- parto primária: é a parte sanguínea cumulativa de 1.000 ml ou
mais de sangue, acompanhada por sinais ou sintomas de hipovolemia, dentro das
24 horas após o nascimento , que ocorre após 24 horas logo após o parto.
 Hemorragia pós-parto secundária: pressupõe a perda de sangue acompanhada ou
não de sinais de hipovolemia, que ocorre após 24 horas do período pós parto,
porém até 6 semanas do pós parto.
A quantidade de perda sanguíneas acima citadas podem variar, e em caso que a
hemorragia ultrapasse 2000 ml, independentemente da via de parto, ou quando a
parturiente necessita de hemotransfusão mínima de 1200 ml (4 unidades) de
concentrado de hemácias ou o sangramento resulte na queda de hemorragia < 4 g/dl ou
em casos de distúrbio de coagulação é chamado de hemorragia pós
parto( CARVALHO, 2016).

Factores de Risco
De acordo com Gabrielloni et al( 2014), a redução da mortalidade materna e infantil por
HPP, deve fundasmentar-se essencialmente na identificação dos factores de risco(FR)
durante todo o processo de cuidados e a intervenção precose é de extrema importância.
Os mesmos, devem ser investigados deste o pré ntal até o período pós parto, através de
uma boa anamnese.
Para os menos antores, os factores de risco da HPP, compreendem dois momentos
fundamentais que são :
Factores de Risco no período Anteparto:
 História progressa HPP;
 Distensão uterina ( gemelar, polidramnio, macrossomia);
 Distúrbios de coagulação congénitos ou adquiridos;
 Uso de anticoagulantes ;
 Cws

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