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UNIDADE X: COMPLICAÇÕES DO PARTO

HEMORRAGIA DO PARTO

Em geral, a mulher perde aproximadamente meio litro de sangue durante e depois de um parto
normal. Há perda de sangue porque alguns vasos sanguíneos se abrem quando a placenta se
descola do útero. As contrações do útero ajudam a fechar estes vasos até eles sararem. Em geral,
parto por cesariana resulta em aproximadamente duas vezes a perda de sangue de um parto
normal, parcialmente porque exige uma incisão no útero, e muito sangue é bombeado para o
útero durante a gestação. Depois do nascimento do bebê, sangramento excessivo do útero é
uma preocupação importante. Em geral, a mulher perde aproximadamente meio litro de sangue
durante e depois de um parto normal. Há perda de sangue porque alguns vasos sanguíneos se
abrem quando a placenta se descola do útero. As contrações do útero ajudam a fechar estes
vasos até eles sararem. Em geral, parto por cesariana resulta em aproximadamente duas vezes
a perda de sangue de um parto normal, parcialmente porque exige uma incisão no útero, e muito
sangue é bombeado para o útero durante a gestação.

A perda de sangue é considerada excessiva se um dos itens a seguir ocorrer no prazo de 24 horas
após o parto:

Ocorre a perda de mais de um litro de sangue. A mulher tem sintomas de perda de sangue
significativa, como pressão arterial baixa, frequência cardíaca acelerada, tontura, sensação de
desmaio, fadiga e fraqueza.

A perda de sangue excessiva costuma ocorrer logo após o parto, mas pode o correr até um mês
depois.

ROTURA UTERINA

Ruptura uterina A ruptura uterina na gravidez é uma complicação rara e, com frequência,
catastrófica que se acompanha de uma incidência elevada de morbidade maternofetal. Ruptura
uterina é uma laceração catastrófica do útero no local de uma cicatriz prévia, para o interior da
cavidade abdominal. Seu início muitas vezes é marcado apenas por bradicardia fetal súbita, e o
tratamento demanda uma intervenção cirúrgica rápida para bons desfechos. Do momento do
diagnóstico até o parto, há disponibilidade de apenas 10 a 30 minutos antes que ocorra
morbidade fetal clinicamente significativa. A morbidade fetal ocorre secundariamente a
hemorragia catastrófica, anoxia fetal ou ambas.

Conduta de enfermagem

Como os sinais iniciais da ruptura uterina são inespecíficos, o tratamento inicial será o mesmo
que o de qualquer outra causa de sofrimento fetal agudo. O nascimento de urgência por
cesariana geralmente é indicado. Monitore os sinais vitais maternos e observe se há hipotensão
e taquicardia, o que pode indicar choque hipovolêmico. Auxilie na preparação para a cesariana
de emergência, alertando a equipe do centro cirúrgico, o anestesiologista e a equipe neonatal.
Insira um cateter urinário de demora (Foley) se a gestante não estiver com um. Informe a
gestante da gravidade desse evento e lembrea de que a equipe de saúde trabalhará rapidamente
para garantir a saúde dela e a do feto. Mantenha a calma e forneça a certeza de que está sendo
feito todo o possível para garantir um desfecho seguro para ambos. A natureza potencialmente
fatal da ruptura uterina é ressaltada pelo fato de que o sistema circulatório materno entrega
cerca de 500 mℓ de sangue para o útero a termo a cada minuto.
APRESENTAÇÕES ANOMALAS

Qualquer apresentação diferente da occipitoanterior ou uma discreta variação da posição ou


tamanho do feto aumenta a probabilidade de distocia. Essas variações podem comprometer as
contrações ou a descida fetal ao longo da pelve materna. Os problemas mais comuns envolvendo
o feto incluem a posição occipitoposterior, a apresentação pélvica, a gravidez multifetal, o
tamanho excessivo (macrossomia) no que se refere à DCP e as anomalias estruturais. A posição
occipitoposterior persistente é o mau posicionamento mais comum, ocorrendo em cerca de 15%
das parturientes. Os motivos desse mau posicionamento muitas vezes são incertos. Essa posição
leva à apresentação de diâmetros discretamente maiores à pelve materna, retardando assim a
descida fetal. Uma cabeça fetal mal flexionada pode ser a responsável. Além disso, as contrações
uterinas fracas não são capazes de empurrar a cabeça fetal para baixo, para dentro do assoalho
pélvico, de modo que o occipúcio fetal mergulha nele em vez de ser empurrado a rodar em
sentido anterior. As apresentações de face e testa são raras e estão associadas a anormalidades
fetais (anencefalia), contraturas pélvicas, paridade elevada, placenta prévia, polihidrâmnio, baixo
peso ao nascimento ou macrossomia fetal (World Health Organization [WHO], 2010).

CONDUTA DE ENFERMAGEM

A conduta de enfermagem para a gestante com distocia, independentemente da etiologia,


demanda paciência. A enfermeira deve fornecer suporte físico e emocional para a cliente e sua
família. O desfecho final de qualquer trabalho de parto depende do tamanho e da forma da pelve
materna, da qualidade das contrações uterinas e do tamanho, da apresentação e da posição do
feto. Assim, a distocia não é diagnosticada no início do trabalho de parto, mas sim depois que
ele já progrediu por um tempo.

COMPLICAÇÕES DO PUEPÉRIO

A infecção durante o período pósparto é uma causa comum de morbidade e mortalidade


materna. Em geral, estimase que a infecção pósparto ocorra em até 8% de todos os nascimentos.
Há maior ocorrência na cesariana do que nos partos vaginais. A infecção pós- parto é definida
como febre de 38°C ou superior depois das primeiras 24 h após o parto, que ocorre em pelo
menos 2 dos primeiros 10 dias após o nascimento, excluindo as primeiras 24 h. Os fatores de
risco incluem parto cirúrgico, ruptura prolongada de membranas, trabalho de parto prolongado
com vários exames de toque vaginal, gestante nos extremos de idade, baixo nível
socioeconômico e anemia durante a gestação

MASTITE

Um problema comum que pode ocorrer dentro das primeiras 2 semanas após o parto é a
inflamação da mama, chamada mastite. Estima-se que 2 a 33% das lactantes desenvolvam
mastite lactacional . Além de causar desconforto significativo, é um motivo frequente para as
mulheres pararem de amamentar. Pode resultar de qualquer evento que leve à estase do leite:
drenagem insuficiente da mama, desmame rápido, suprimento excessivo de leite, compressão
das mamas por um sutiã mal ajustado, ducto bloqueado, interrupção episódica na amamentação
e colapso do mamilo por fissuras, rachaduras ou bolhas.

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