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parto
Principais complicações puerperais:
Laceração de Trajeto
Distúrbios de Coagulação.
Placentação Anormal
Rotura Uterina
Inversão Uterina
Fatores Predisponentes
Multiparidade
Placentação Anômala
Trabalho de Parto Prolongado
Trabalho de Parto de Evolução muito rápida
Anestesia Local (halogenados, pois levam ao relaxamento uterina)
Infiltração Miometrial por Sangue (útero de Couvelarie)
Miométrio mal perfundido
Sobre distensão uterina (gestação gemelar, polidramnia ou macrossomia fetal)
Cesárea Prévia e Atual
Parto Vaginal Operatório (a fórcipe, versão com grande extração)
Episiotomia
Tempo Prolongado do Terceiro Período
Uso de Ocitocina no primeiro período
Atonina uterina prévia
Descolamento Prematuro de Placenta
Corioamnionite
Embolia Amniótica
Altos níveis pressóricos maternos
Prevenção
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a adoção de
conduta ativa no momento da dequitação com o uso de 10 unidades de
ocitocina IM, logo após a expulsão fetal. A ocitocina pode também ser
infundida 10 a 40 UI em 1000ml de solução IV.
Complicações
As complicações mais relevantes são: anemia, fadiga crônica, choque
hipovolêmico, coagulação intravascular disseminada, insuficiência renal,
hepática e respiratória.
TRATAMENTO:
Hidratação
Infusão de ocitocina – 5u em bolus IV ou 10-20u em 500ml de SF 0,9% a 30
gotas/minuto.
Metilergonovina – 0,2mg IM (exceto: Hipertensas e Cardiopatas)
Misoprostol – 400ug VO ou Via Retal
Massagem do fundo uterina – Manobra de Hamilton
Hemotransfusão
Revisão do Canal de Parto
Suturas de B-Lynch
Ligadura: das aa. Uterinas, aa. Hipogástricas
Embolização seletiva das aa. Uterinas
Histerectomia
Atonia Uterina
ANTIBIOTICOTERAPIA:
Penicilina Cristalina 5.000.000Ui EV de 6/6h ou Ampicilina 1g EV de
6/6h ou Cefalotina 1g EV de 6/6 h.
CAUSAS:
Episiotomia extensa
Feto macrossômico
Manobra de Kristeller inadequada
Parto pélvico operatório (fórcipe, versão com grande extração)
TRATAMENTO:
Hidratação
Revisão sistemática do canal de parto, hemostasia imediata e correção das
lacerações.
Retenção Placentária Ou Fragmentos
TRATAMENTO:
Infusão de Ocitocina.
Extração manual da placenta ou
Manobra de Credé (para descolamento placentario).
Curagem uterina - extração de restos placentários.
Wintercuretagem uterina -restos placentários
Hemotransfusão
Antibioticoterapia
Placentação anormal
Placenta Acreta: placenta ou partes da placenta aderida à parede
uterina; conseqüência a parcial ou total ausência da decídua basal →
Tto: curetagem
Condições Associadas:
- Implantação no segmento inferior do útero.
- Cesariana anterior; cirurgias uterinas anteriores
- Pós curetagem uterina
Rotura Uterina
DEFINIÇÃO:
Consiste no rompimento parcial ou total do miométrio durante a gravidez ou no
trabalho de parto. Comunicação da cavidade uterina com a cavidade abdominal →
extrusão do feto e de partes fetais.
ETIOLOGIA:
Espontânea ou
Provocada – resultam de procedimentos obstétricos transpélvicos (versão interna,
extração podal, fórcipe, delivramento artificial) e adm interpestiva de ocitocina
(aumento exagerado da contratilidade uterina).
FATORES DE RISCO:
Cirurgia Miometrial – cesárea, miomectomia, metroplastia e ressecção de corno
uterino.
Trauma Uterino – perfuração uterina pós curetagem, aborto provocado ou por armas
(branca ou de fogo)
Malformações Congênitas – gestação em corno uterino rudimentar
Outros – adenomiose, dça trofoblástica gestacional, secundamento patológico,
desnutrição, multiparidade......
Rotura Uterina
CLÍNICA:
Dor aguda e intensa
Parada súbita da contratilidade uterina
Sangramento vaginal ou até mesmo urinário
Súbita de apresentação fetal ao toque vaginal
Palpação de duas massas distintas (matriz e feto)
Sinais de perda volêmica e/ou choque
Bradicardia ou não detecção do BCF
Taquicardia materna importante e hipotensão grave
Sinal de Bandi: distensão do segmento inferior, formando uma depressão em faixa
infra umbilical, conferindo ao útero aspecto semelhante a uma ampulheta
TRATAMENTO:
● Hidratação, hemotransfusão, antibioticoterapia e uso de ocitócitos.
● Laparotomia (mediana?)
● Abertura por planos e celiotomia parietal
● Visualização do útero, parede anterior e posterior para avaliar o local e extensão da
lesão uterina.
Hematomas
Em alguns casos, a perda sanguínea pode não se exteriorizar e fica retida na
forma de um hematoma.
DIAGNÓSTICO:
EF: Tumoração de crescimento rápido, não redutível, de coloração azul ou violácea
e dolorosa.
Inversão uterina
FATORES PREDISPINENTES:
Cordão umbilical excessivamente espesso
Placenta firmemente aderida ao útero
Multiparidade
CAUSAS:
Hipotonia uterina
Esvaziamento súbito da cavidade uterina
Forte pressão sobre o corpo com objetivo de extrair a placenta
Tração sobre o cordão umbilical ou sobre a placenta parcialmente aderida
Aumento da pressão abdominal (para expelir a placenta)
Adelgaçamento patológico das paredes uterinas
CLASSIFICAÇÃO ANATÔMICA:
Depressão do fundo
Inversão parcial
Inversão completa
Inversão uterina
CLÍNICA:
Dor aguda e hemorragia precoce que leva ao choque em minutos (neurogênico)
Primeiro sinal: fundo uterino deprimido → desaparecimento do corpo (total ou
parcial) → massa uterina na vagina ou fora dela.
TRATAMENTO:
Hidratação / Hemotransfusão
Extração placentária – manobra d Taxe
Adm Uterolíticos (Betamiméticos ou Sulfato de Magnésio)
Ocitocina em altas doses (após manobra) – para manter o útero em sua posição
Insucesso da manobra: Laparotomia → Procedimento de Huntington - tração do
fundo uterino ate a sua posição original (pinça de Allis)
Referência