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Hemorragia pré-parto

Ana Maholela
Hedina Seze
Lucilia Macieira
Maida Ramos
Mussagy Tarmamade
Conteúdo
 Conciderações e causas de hemorragia pré-parto;
 Descolamento prematuro da placenta
 Frequência, intensidade, significado.
 Etiologia
 Patologia
 Diagnóstico
 Dignóstico diferencial
 Complicação e tratamento
 Placenta prévia
 Tipos
 Etiologia
 Quadro clínico
 Diagnóstico
 conduta
Patologia
Iniciada por hemorragia para a decídua basal ---
esta se divide, deixando uma fina camada aderida
ao miométrio
Logo no processo inicial a formação de um
hematoma decidual que leva a separação,
compressão, e a destruição final da placenta
adjacente a ele. Neste estágio pode não haver
sintomas clínicos. Só é descoberto após o exame
do órgão a fresco.
O sangue que escapa pode dissecar as
membranas da parede uterina e aparecer
externamente ou pode ser completamente retido no
útero.
Hemorragia Oculta
 Acontece quando:
 Há derrame de sangue através da placenta, mas as suas
margens ainda permanecem aderidas
 A placenta está completamente separada, mas as
membranas preservam a sua fixação a parede úterina
 O sangue tem acesso à cavidade amniótica após ruptura
através das membranas
 A cabeça do feto está tão intimamente aplicada ao
segmento inferior do útero que o sangue não pode
passar
Deslocamento Prematuro Crônico
da Placenta
 Em alguns casos a hemorragia com
formação de hematoma retroplacentário é
interrompido completamente de alguma
forma sem parto.
Hemorragia Feto-Materna
 É incomun, no descolamento da placenta
atraumático, mas mais provável no DPP
traumático.
Diagnóstico Clínico
 Pode variar, e a hemorragia pode não ser
extensa é o DPP ser extenso e vice-versa.
 O choque é directamente proporcional à
perda de sangue materna.
Sinal ou sintoma Frequência %
Hem. Vaginal 78
Dor à pal. Útero ou nas 66
costas
Sofrimento fetal 60
Contrações de alta 34
frequência e hipertonia
Trab de parto pré-termo 22
Feto morto 15
Diagnóstico Diferencial
 Placenta Prévia
 Rotura uterina
 Rotura do seio marginal
 Torção do quisto ovárico
 Perfuração de orgões
 pancraetites
Complicações
 Coagulopatias de consumo
 Principal mecanismo é a coagulação intravascular

. Insuficiência renal
 Comprometimento da perfusão renal por redução
do débito cardiaco e vasopasmo intra-renal
 Distúrbios hipertensivos agudos ou crónicos ( Pré-
eclampsia coexiste com DPP)
 Apoplexia Uteroplacentária ( útero de
Couvelaire)
 Extravassamento de sangue para a musculatura
uterina e sob a musculatura uterina
 Os derrames tb podem ser observados sob a
serosa tubária, no tecido conjuntivo dos
ligamentos largos, e na substância dos ovários,
como livre na cavidade peritoneal
 So pode ser demonstrada por laparotomia
 Raramente interferem nas contrações uterinas,
portanto não são indicação para histerectomia.
Placenta prévia
 Situação dada pela implantação total ou parcial da
placenta no segmento inferior do útero.

A placenta prévia pode ser:


 Total
 Parcial
 Marginal
 De implantação baixa

Esta classificação depende muito do grau de dilatação


cervical no momento do exame A palpação digital
para tentar determinar essas relações mutáveis pode
incitar hemorragia severa.

INCIDÊNCIA: 1/200 partos


Placenta prévia
 Factores predisponentes:
 Multiparidade
 Idade avançada
 Cesarianas
 Aborto induzido
 Miomas
 Tabagismo
 Uso de cocaína
 Placentas grandes

A placenta prévia pode estar associada a placenta acreta ou uma


das suas formas mais avançadas ( decídua mal desemvolvida
no segmento inferior do útero ).
Placenta prévia
 Achados clínicos:
 Hemorragia progressiva, no fim do 2ºtrimestre, pode-
se confundir com DPPNI, pode não ter hemorragia
até o início do trabalho de parto. Sangramento inicial
não abundante e termina espontaneamente,
vermelho. Fsptolgia…
 Geralmente sem dor
 Hemorragia após o parto
 Coagulopatia rara.

Diagnostico: clínico (exame do cérvix, risco de


hemorragia), ultrasonografia transabdominal ou
transvaginal, RM
Placenta prévia
 Diagnostico diferencial:
 Erosões, feridas, cancer, varises, da vulva, vagina e
colo.
 Fase latente ou prodromica do TP
 DPPNI (sangue escuro, nao proporcional a
gravidade, dolorosa)
 Vasos prévios (sangramento com RPM, afecta o feto)
 Rotura do útero (antecedentes de cirurgias, inicio
brusco, sem hemorragia externa, palpaçao fetal, dor,
mal estado geral).
Placenta prévia
 "Migração" placentária
 Apenas 1,8% de Pacentas prévias
diagnosticadas com 18 semanas persistiam ate
ao parto.
 Placentas situadas próximos do orifício cervical
mas não sobre ele durante o 2 trimestre ou msm
no inicio do 3 trimestre não tendem a persistir
como placentas prévias a termo.
Bleeding

(transfusion)
Se Sangramento
pos parto

Sutura no local de
implantaçao; ligadura
bi. A. uterina/iliaca.
Tamponamento com
gaze tirar 12h depois

Se Sangramento O tto depende:


pos parto •Quantidade de
sangramento;
Ttar como P. •Idade gestacional;
Increta •Tipo de placentação;
Sutura no local de •Apresentação fetal;
implantaçao; ligadura bi. A.
uterina/iliaca.
•Presença ou não do
Tamponamento com gaze trabalho de parto.
tirar 12h depois
Complicações
 Maternas:
 Choque e morte materna;
 Morbilidade materna elevada;
 Maior probabilidade de ocorrência de placenta acreta (o
segmento inf. do utero tem escassa reacçao decidual de
modo que as velosidades penetram na parede→fragil e
inelastica).
 Descolamento precoce da placenta normalmente inserida.
 Coagulopatia (tromboplastina)
 Fetais:
 Morbi-mortalidade perinatal mais elevada devido a: atrazo de
crescimento intrauterino, prematuridade, anemia fetal,
hipoxia

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