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Doença
Gestação
Aborto trofoblástica
ectópica
gestacional
Abortamento é o término da gestação antes da 20ª semana ou com feto a pesar menos que
500g;
Etiologia
Fatores fetais
Anomalias morfológicas e cromossómicas (principalmente antes da 12ª semana de
gestação
fatores maternos
Infecções congénitas, desnutrição, hipotiroidismo, doenças clínicas
(diabetes descompensada, lúpus, síndrome antifosfolípide, etc)
1.2 GRAVIDEZ ECTÓPICA
A gravidez ovariana
Em cerca de metade dos provavelmente resulta de A gestação dentro da
Nos outros 50% das
casos, a passagem lenta é casos raros nos quais o cavidade abdominal ocorre
gestações tubárias,
atribuída à óvulo é fertilizado, assim quando o óvulo fertilizado
que o folículo se rompe.
endometriose
também podem
dificultar a
passagem do óvulo.
1.2 GRAVIDEZ ECTÓPICA
Morfologia
não exclui o
diagnóstico → é
com interrupção da o início repentino de
hipersecretórias e comum devido a má
menstruação intensa dor abdominal
adesão e necrose da
placenta ectópica.
e elevação dos
hormônios alterações decisivas sinais de abdome
placentários séricos e da gravidez. agudo,
urinários.
geralmente seguidos
de choque.
2. GRAVIDEZ ECTÓPICA
Sumário
Gravidez ectópica é definida como implantação do óvulo fertilizado fora do corpo uterino.
Aproximadamente 1% das gestações são implantadas ectopicamente;
O local mais comum é a trompa de Falópio.
A salpingite crônica com cicatrizes é um fator de risco importante para a gravidez ectópica tubária.
A ruptura de uma gravidez ectópica é uma emergência médica que, se não for tratada, pode resultar em ex-sanguinação e morte.
1.3 DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL
4 categorias sugestivos
Mola hidatiforme Total
Mola invasora 46XX (90%); 46 XY 10%
Coriocarcinoma Degeneração hidrópica intensa com
atipia de vários graus e ausência de
Tumor de leito placentário tecido embrionário
Subtipos: cariótipo x histopatologia x 10-20% de malignização
malignização x quadro clínico x Ecografia
Sangramento vaginal comum com perda
Parcial ou não de vesículas, crescimento uterino
69XXX (90%) maior do que o esperado, bhcg muito
elevado e presença de cistos teca-
46XX iu 46 XY (10%) luteínicos
Hiperplasia focal, com tecidos fetais ou Na ecografia, vê-se caracteristicamente
embrionários ass vesículas coriónicas
5-10% malignização
Sangramento genital incomum, Bhcg
pouco elevado, crescimento uterino não
importante
Ecografia não característico, com sinais
1.3 DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL
Mola hidatiforme:
• completa
• parcial
A Mola hidatiforme típica
• é uma massa volumosa de vilosidades coriônicas inchadas,
• às vezes cisticamente dilatadas,
• aparecendo grosseiramente como estruturas semelhantes a grapel.
As vilosidades inchadas
• são cobertas por quantidades variáveis de epitélio coriônico normal a altamente atípico.
1.3 DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL
O útero pode ter tamanho normal nas Molas iniciais, mas em casos mais avançados a cavidade uterina é
expandida por uma massa delicada e friável de estruturas císticas translúcidas de paredes finas.
As partes fetais raramente são vistas em molas completas, mas são comuns em molas parciais.
No exame microscópico, a Mola completa mostra inchaço hidrópico de vilosidades coriônicas pouco
vascularizadas com um estroma frouxo mixomatoso e edema.
A classificação histológica para prever o resultado clínico das Molas foi suplantada pelo
monitoramento cuidadoso dos níveis de hCG.
Nas Molas parciais, o edema das vilosidades envolve apenas algumas das vilosidades, e a proliferação
trofoblástica é focal e leve.
As vilosidades das Molas parciais têm uma margem irregular e recortada característica.
Na maioria dos casos de Mola parcial, algumas células fetais estão presentes, variando de glóbulos
vermelhos fetais em vilosidades placentárias a, em casos raros, um feto totalmente formado.
1.3 DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL
1.3 DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL
Mola invasora
• As molas invasivas são molas completas que são mais invasivas localmente, mas não têm o potencial metastático
agressivo de um coriocarcinoma.
• Uma mola invasora retém as vilosidades hidrópicas, que penetram profundamente na parede uterina, possivelmente
causando ruptura e, às vezes, hemorragia com risco de vida.
• No exame microscópico, o epitélio das vilosidades mostra alterações atípicas, com proliferação de componentes
trofoblásticos e sinciciais.
• Embora a invasividade acentuada dessa lesão torne a remoção tecnicamente difícil, as metástases não ocorrem.
• As vilosidades hidrópicas podem embolizar para órgãos distantes, como pulmões ou cérebro, mas esses êmbolos não
constituem metástases verdadeiras e podem realmente retornar espontaneamente.
• Devido à invasão mais profunda no miométrio, é difícil remover completamente uma mola invasiva por curetagem;
portanto, se o soro β-hCG permanecer elevado, será necessário tratamento adicional.
• Felizmente, na maioria dos casos, a cura é possível com a quimioterapia.
1.3 DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL
Coriocarcinoma Gestacional
• Um tumor maligno muito agressivo, surge do epitélio coriônico gestacional ou, menos frequentemente, de células
totipotenciais nas gônadas (como um tumor de células germinativas).
• Esses tumores são raros no hemisfério ocidental; nos Estados Unidos, ocorrem em cerca de 1 por 30.000 gestações,
mas são muito mais comuns nos países asiáticos e africanos, atingindo uma frequência de 1 em 2000 gestações.
• Aproximadamente 50% dos coriocarcinomas surgem de moles hidatiformes completos;
• cerca de 25% surgem após um aborto;
• o restante se manifesta após o que havia sido uma gravidez normal.
• Em outras palavras, quanto mais anormal a concepção, maior o risco de desenvolver coriocarcinoma gestacional.
• Na maioria dos casos, o coriocarcinoma manifesta-se com uma secreção acastanhada ensanguentada,
• acompanhada de um aumento do título de β-hCG no sangue e na urina,
• na ausência de aumento uterino acentuado, como seria previsto com uma mola.
• Em geral, os títulos de β-hCG são muito maiores do que os associados a uma mola.
1.3 SUMÁRIO DA DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL
A doença molar é Molas parciais são As molas completas O coriocarcinoma O tumor trofoblástico
devida a uma triploides e possuem são diploides gestacional é um no local da placenta é
contribuição anormal dois conjuntos de tumor altamente um tumor indolente
dos cromossomos cromossomos invasivo e
paternos na gestação. paternos. frequentemente
metastático que, em
contraste com o
coriocarcinoma
ovariano,
todos os cromossomos são é responsivo à quimioterapia e geralmente em estágio inicial do
Elas geralmente são
paternos. curável na maioria dos casos. trofoblasto intermediário que
acompanhados por tecido fetal.
Nenhum tecido embrionário ou produz lactogênio placentário
Há uma baixa taxa de doença humano e não responde bem à
fetal está associado à toupeira
persistente. quimioterapia.
completa.
Entre as molas completas, 10% a
15% estão associadas a doenças
persistentes que geralmente
assumem a forma de mola
invasora.
Apenas 2% das molas completas
evoluem para coriocarcinoma.
Deslocamento prematuro da placenta
Placenta prévia
Conceito
Separação abrupta da placenta normalmente inserida em gestação acima de 20
semanas e antes da expulsão do feto
Causa traumática x não traumática
Quanto maior a área descolada, maior a mortalidade fetal
Diagnóstico
Clínico, ecografia,
Conduta
Esvaziamento da cavidade uterina
Romper bolsa das águas
Feto morto x feto vivo
2.1 PLACENTA PRÉVIA
Conceito
Placenta que se insere parcial ou totalmente no segmento ifneiro do útero após a 28ª semana de
gestação
Imaturidade do ovo?
Condições inapropriada do endométrio?
Alterações inflamatórias, infeciosas ou atróficas que alteram a decídua, o que gera um leito
placentário impróprio para a nidação
Sinais e sintomas
Hemorragia genital sem causa aparente indolor, de coloração vermelho-viva, com início e cessar súbitos, que se
repetem e se agravam
Diagnóstico
Sangramento genital indolor após a 20ª semana de gestação, às vezes volumoso, frequentemente sem
repercussão fetal
Apresentação anômala e persistentemente alta e imóvel do feto
Ausculta fetal revela feto em boas condição
Toque vaginal causa hemorragia intensa
Ecografia mostra a placenta com implantação baixa e sua relação com o orifício interno do colo
3 - INFLAMAÇÕES E INFECÇÕES
3. INFECÇÕES E INFLAMAÇÕES PLACENTÁRIAS
Incomum, infecções placentárias podem surgir pela disseminação hematogênica de bactérias e outros
organismos;
Sífilis, tuberculose, listeriose, toxoplasmose e vários vírus (rubéola, citomegalovírus, vírus do herpes
simplex) podem causar villite placentária.
As infecções transplacentárias podem afetar o feto e dar origem ao chamado complexo TORCH
(toxoplasmose, outras infecções, rubéola, infecção por citomegalovírus, herpes)
3.1 INFECÇÕES E INFLAMAÇÕES PLACENTÁRIAS -SÍFILIS
Transmissão= contato com fezes de felinos, ingestão de ovos ou carne contaminados / transmissão verticlal → mais
comum no terceiro trimestre.
Diagnóstico= gestante é clinicamente assintomática em 80-90% dos casos. Diagnostico laboratorial: serologia materna
Infecção congénita= pode causar óbito fetal, abortamento, prematuridade, restrição do crescimento fetal, toxoplasmose
congénita ( coriorretinite, hidrocefalia, microcefalia, calcificações cerebrais, hepatoesplenomegalia, pneumonite.
3.3. INFECÇÕES E INFLAMAÇÕES PLACENTÁRIAS -RUBÉOLA
Transmissão= particulaas salivares. Transmissão vertical: 90% no primeiro trimestre e maiores danos
fetais até a 16ª semana de gestação
Não apresenta tratamento eficaz; a pesuisa da infecção fetal serve para prever condições fetais futuras e
auxiliar o preparo da netonatologia no pós-parto. A profilaxia da rubéola congénita é imprescindível.
PRÉ-ECLÂMPSIA
ECLÂMPSIA
4- HIPERTENSÃO ARTERIAL
SÍNDROME HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO
Conceitos
Proteinúria de 24h maior que 300g é considerada patológica
Proteinúria acima de 5g caracteriza pré-eclâmpsia grave
Temos duas entidades
Hipertensão arterial induzida pela gestação
Hipertensão arterial crónica
4. PRÉ-ECLÂMPSIA / ECLÂMPSIA
edema no
terceiro pré-
hipertensão proteinúria
trimestre eclâmpsia.
da gravidez,
4. PRÉ-ECLÂMPSIA / ECLÂMPSIA
O reconhecimento e o tratamento
Nenhuma toxina transmitida pelo
precoce da pré-eclâmpsia
sangue jamais foi identificada, e
tornaram a eclampsia,
este termo historicamente
particularmente eclampsia fatal,
santificado é um termo impróprio.
rara.
4. PRÉ-ECLÂMPSIA / ECLÂMPSIA
Os eventos O fluxo sanguíneo materno insuficiente para a placenta, secundário à remodelação inadequada das
artérias espirais do leito vascular uteroplacentário.
desencadeadores
exatos que Na gravidez normal, as paredes musculoelásticas das artérias espirais são invadidas por trofoblastos,
iniciam essas permitindo que se dilatem em amplos sinusóides vasculares.
síndromes são
Na pré-eclâmpsia e eclâmpsia, esse remodelamento vascular é prejudicado, as paredes musculoelásticas
desconhecidos, são retidas e os canais permanecem estreitos.
Especificamente, foram observados aumentos nos fatores antiangiogênicos circulantes Flt1 solúvel
(sFlt1) e endoglin solúvel (sEng) e reduções no nível de fatores proangiogênicos, como VEGF e PIGF.
4. PRÉ-ECLÂMPSIA / ECLÂMPSIA
Hipercoagulabilidade,
devido a disfunção
endotelial e liberação de Insuficiência de órgãos-alvo,
fator tecidual da placenta principalmente do rim e do fígado,
que ocorre em pacientes com
eclâmpsia total.
4. PRÉ-ECLÂMPSIA / ECLÂMPSIA
• hemólise,
• enzimas hepáticas
elevadas e
• plaquetas baixas.
4.1 PRÉ-ECLAMPSIA
Conceito
Pré-eclâmpsia + convulsão
Diagnóstico
Clínico
Tratamento da convulsão → gluconato de cálcio
Síndrome HELLP → complicação da pré-eclâmpsia e eclâmpsia
Hemólise
Aumentono das enzimas hepáticas
Plaquetopenia
4.3 HIPERTENSÃO ARTERIAL CRÓNICA
Conceito
Já existente antes da gravidez
Complicada:
Perda da função renal
Perda da função cardíaca
Pré-eclâmpsia superajuntada ao longo da gestação
Diagnóstico
Clínico
Tratamento: leva sempre em consideração a
vitalidade fetal
A pré-eclâmpsia é devida A pré-eclâmpsia é A eclâmpsia é caracterizada,
caracterizada por além disso,
a anormalidades no fluxo sanguíneo materno edema, por convulsões.
e placentário, proteinúria e Pode ser fatal quando acompanhado por
com consequente isquemia e enfarto hipertensão no segundo e terceiro danos de vários órgãos.
placentário e trimestres da gravidez.
anormalidades na produção de
vasodilatadores.
5. PREMATURIDADE
5.1 PREMATURIDADE - CONCEITOS
Conceito
Todo recém nascido vivo com menos de 37 semanas completas de gestação condatas a
partir do primeiro DUM
O RN com menos de 2,5Kg é denominado de baixo peso, podendo ser ou não
prematuro, na dependência da IG
5.2 PREMATURIDADE - FATORES DE RISCO