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Prenhez/Gravidez

Ectópica
Caso Clínico Internato
Acadêmicos: Amanda Barcelos / Gerson Alves Rodrigues Júnior /
Hesse Nascimento Lima
Professora: Tânia Mara
SANGRAMENTOS DA
1ª METADE DA
GESTAÇÃO
DEFINIÇÃO
 OMS: expulsão ou extração do feto antes de 20* semanas ou
pesando menos de SOO g

ABORTO CLASSIFICAÇÃO
 Precoce X Tardio
 Espontâneo X Provocado
 Esporádico X Habitual
INCOMPETÊNCIA ISTMOCERVICAL
 Quadro clínico: abortamento tardio, colo duro, dilatação indolor e
feto geralmente nasce vivo/morfologicamente normal
 Tratamento: cerclagem entre 12 e 16 semanas com a técnica de
Mc Donald.

ABORTO SAF
 Quadro clínico: abortamento precoce, colo normal, anticorpos e
feto morto.
 Quais anticorpos? Anticardiolipina, anticoagulante lúpico e anti-
beta2 glicoproteína.
 Tratamento: AAS + heparina
CONDUTAS
 Esvaziamento: abortamento incompleto, inevitável, retido e
infectado
 Antibioticoterapia: abortamento infectado
 Observação: ameaça de aborto
 Expectante: abortamento completo
ABORTO
DEFINIÇÃO
 Proliferação anormal dos diferentes tipos de epitélio trofoblástico
(citotrofoblasto. sinciciotrofoblasto e trofoblasto intermediário).

DOENÇA CLASSIFICAÇÃO
 Benigna X Maligna
TROFOBLÁSTICA  Mola hidatiforme: Completa X Parcial
GESTACIONAL
QUADRO CLÍNICO
 Sangramento de repetição, dor em hipogástrio, eliminação de
vesículas, hiperêmese, hipertireoidismo, aumento exagerado do
volume uterino.
USG
 Imagens em “cacho de uva” ou em “flocos de neve”

DOENÇA
TROFOBLÁSTICA
GESTACIONAL
CONDUTA
 Esvaziamento uterino por vacuoaspiração elétrica + exame
histopatólogico
 Histerectomia  se houver prole constituída
 Expectante  gemelar  feto + mola completa (40% c/ desfecho
DOENÇA favorável)
TROFOBLÁSTICA  Controle de cura  beta-hCG a cada 15 dias até negativação

GESTACIONAL
GRAVIDEZ ECTÓPICA
 Implantação do blastocisto fora da superfície endometrial da
cavidade uterina
Definição
Locais  Pode ocorrer:
Trompas, ovários, peritônio, cérvice e ligamento largo
Outros (muito raro): fígado, baço, diafragma, espaço
retroperitoneal.
Locais de
implantação
Tubária
 Istmo e Ampola (95-99% das tubárias).
 Inicialmente muito difícil de distinguir da gravidez tópica
(produção hormonal semelhante).
Fatores de
risco
 Dor abd
 Amenorreia
Sintomas  Sangramento vaginal
clássicos
 50-60% irão apresentar ao menos 1 dos sintomas, independente
de rotura.
 Aguda
 Rotura tubária (30% dos casos)
 1ªs sem = istmo

Clínica  Geralmente espontânea


 Dor intensa em FI ou hipogastro + choque
 Aguda
 Pode ocorrer:
 Sinal de Laffon (irritação do nervo frênico)
 Blumberg
 Sinal de Cullen
Clínica  Massa ABD palpável
 Sinal de Proust (Saco de Douglas)
 Sangramento Vaginal (interrupção do suporte hormonal após a
rotura)
 Subaguda:
 70% dos casos de PE

Clínica  Não ocorre rotura


 Geralmente na porção ampular
 Sintomas mais brandos
 Quando suspeitar?
 Dor pélvica + atraso menstrual
O sangramento pode ser interpretado como menstruação
Dx
 Aguda: Dx mais facilitado
 Subaguda: precisa de uma investigação maior
 Diversos exames complementares:

Dx
Dx
Ectópica x  Heteretópica: Ao mesmo tempo ocorre uma gestação ectópica e
uma tópica.
Heteretópica Aumento após técnicas de reprodução assistida
 Depende de alguns fatores:

Tratamento
Tratamento
 Salpingostomia

 Laparoscopia x Laparotomia
Tto
 Instabilidade hemodinâmica?
= Laparotomia!
 Medicamentoso:

Tto Estabilidade hemodinâmica + sem rotura


Melhores condições:
 Expectante:
Tto Clínica estável + B HCG declinante com início de 1000-1500
Referências:

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