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CURSO DE MEDICINA
INTERNATO
CONVULSÕES EM PEDIATRIA
Crises epilépticas: causadas por descargas elétricas anormais, excessivas e síncronas de um agrupamento
Epilepsia: condição crônica caracterizada pela presença de crises epilépticas recorrentes, na ausência de
Estado de mal epiléptico (EME): definido como mais que 30 minutos de atividade convulsiva contínua ou duas
ou mais crises epilépticas sequenciais sem total recuperação do nível de consciência entre elas.
EPIDEMIOLOGIA
Aumento da atividade
↑ de estímulo excitatório: Mecanismos muscular excessiva
• Glutamato compensatórios: ↓
30 min
• Aspartato • Hipertermia
• Acetil-Colina • Hiperglicemia • Complicações renais
• ↑ FC • Hipotensão arterial
↓ de estímulo inibitório: • ↑ PA sistêmica e pulmonar • Bradicardia
• GABA • Hipoxemia
• Hipotermia
• ↑ das catecolaminas
circulantes
• Contração muscular
FOCAIS: atividade epiléptica se inicia em um hemisfério cerebral, podendo ser simples ou complexa
(com perda de consciência ). Pode evoluir com generalização secundária.
ETIOLOGIA DAS CRISES EPILÉPTICAS
ETIOLOGIA DAS CRISES EPILÉPTICAS
Simples
Complexa ou complicada
• ↑ rápido da temperatura corporal
• Duração < 15 minutos
• generalizada, tônico-clônica
• Vários episódios em 24 horas
• Pequena duração (máximo de 15
• Focal
minutos)
• 1 única vez em 24 horas
Status epilepticus
+ Provável meningite viral ou bacteriana
Febre
CONVULSÕES FEBRIS
TC ou RM de crânio?
TRATAMENTO
Pais ansiosos
• Diazepam via oral ao longo da doença febril
Síndrome de West
Síndrome de Janz.
Início geralmente aos 12-16 anos.
Mioclonias bilaterais + complexos ponta-onda difusos em EEG.
Relação com o sono.
Outras formas de crise associadas, principalmente ausência.
Boa resposta ao tratamento.
Crises de ausência – pequeno Mal
Incidência entre 6 e 7 anos, em
crianças previamente normais.
44% dos casos: antecedentes de
epilepsia.
EEG típico.
As crises podem ser desencadeada
por hiperventilação.
Geralmente tem bom prognóstico e
remissão até os 12 anos.
Diagnóstico da convulsão na
infância
Sugere crise convulsiva:
Aura;
Movimentos tônicos, clônicos ou
tônico-clônicos;
Movimentos anômalos dos olhos;
Perda de consciência;
Perda do controle esfincteriano.
Período pós-ictal.
Diagnósticos diferenciais
Distúrbios do sono;
Distúrbios psiquiátricos;
Imunosupressão.
Eletroencefalograma
Indicado principalmente em pacientes com suspeita de EME
não convulsivo ou pacientes com crises refratárias.
Em RNs
Dissociação eletroclínica:
- monitorização do EEG de longa
duração, com auxílio de vídeo +
avaliação de outros parâmetros
fisiológicos;
- EEG de amplitude integrada.
TRATAMENTO
COMO AGIR?
De que forma a criança se apresenta na emergência?
M ONITOR
O XIGÊNIO
V EIA
Atendimento
inicial
Estado de mal epiléptico
Sequelas?
+ comuns:
- retardo mental;
- distúrbio do comportamento;
- déficit motor focal;
- epilepsia crônica.
Seguimento do paciente pediátrico
• Suspeita de etiologia
aguda
Seguimento • Foram duas ou mais crises
em 15 dias epilépticas com intervalo
de dias ou semanas