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INFÂNCIA
Acadêmicos: Gabriel Carvalho
e Luiz Henrique
DEFINIÇÃO
Proliferação anômala de precursores
hematopoiéticos que dariam origem a
linhagem linfoide ou mieloide na MO.
Formação de blastos
85%
CLÍNICA
Edema articular
Anorexia
Dor
óssea/articula Fadiga
r
Despertar noturno
3. Trombocitopenia.
A análise do liquor também é uma etapa importante do estadiamento da doença e deve ser
realizada para todos os pacientes com leucemia.
O achado de blastos com ou sem pleocitose define a meningite leucêmica, o que reflete pior
prognóstico. A punção diagnóstica para estadiamento da doença é também seguida pela
primeira injeção intratecal de metotrexate, um quimioterápico usado para tratamento da
infiltração leucêmica meníngea.
DIAGNÓSTICO
Fazem parte também da avaliação inicial das crianças com leucemia.
Outros exames, como:
◦ Radiografia de tórax (pesquisa de massa mediastínica),
◦ Ecocardiograma (especialmente se no tratamento for usada droga cardiotóxica),
◦ Fundo de olho,
◦ Ultrassonografia abdominal (avaliar infiltração de vísceras como fígado, baço, rins)
◦ Análises sanguíneas (função hepática, renal, ácido úrico, fósforo, potássio, cálcio,
LDH)
DIAGNÓSTICO
ASPECTOS GERAIS DO
TRATAMENTO
LLA
A etapa inicial do tratamento visa a erradicar os blastos da medula óssea e chama-se indução de
remissão.
É feita durante quatro semanas, durante as quais são administradas um corticoide (prednisona
ou dexametasona), vincristina e L-asparaginase.
A quimioterapia intratecal pode ser feita com metotrexate ou citarabina, geralmente em doses
repetidas.
ASPECTOS GERAIS DO
TRATAMENTO
LMA
O tratamento da LMA também é feito em esquema de poliquimioterapia.
Um aspecto importante que deve ser considerado na programação terapêutica é o estudo de
marcadores genéticos, úteis na escolha de qual quimioterápico usar, dose e possibilidade de
transplante.
O transplante de MO, que é indicado em poucas situações na LLA, mostrou-se eficaz em 60-70%
dos pacientes com LMA quando realizado após a fase de indução de remissão.
PROGNÓSTICO
Na LLA, os pacientes de alto risco são aqueles que possuem fatores de mau prognóstico para
cura e maiores chances de recidiva, como:
◦ Idade inferior a um ano ou maior que dez anos,
◦ Contagem leucocitária superior a 50.000 células/ mm³ no momento do diagnóstico,
◦ Presença de anormalidades genéticas (ex.: hipodiploidia, translocações – 9;22 – cromossoma
Philadelphia – ou – 4;11) e;
◦ Resposta lenta na fase de indução de remissão.
◦ Estas crianças merecem um tratamento quimioterápico mais intenso.
Com tudo isso, o prognóstico geral da LLA é relativamente bom, com taxas de sobrevida livre de doença
em cinco anos superior a 80%.
PROGNÓSTICO
LLA
As chances de recaída para medula óssea (15- 20%), SNC
e testículo (1-2%) existem e reduzem as chances de cura,
especialmente se acontecem nos estágios precoces do
tratamento.
A recidiva de SNC pode manifestar-se apenas como uma
paresia de nervo craniano, sendo o achado de blastos na
punção liquórica fundamental para o diagnóstico.
PROGNÓSTICO
LLA
Os exames de neuroimagem têm pouca utilidade
nestes casos, pois na LLA é uma meningite
leucêmica e não um efeito de massa tumoral no
parênquima.
São necessárias novas doses de quimioterápico
intratecal e irradiação craniana e de coluna
vertebral.
A suspeita de infiltração testicular é feita pela
presença de edema indolor uni ou bilateral, e o
tratamento também inclui quimioterapia sistêmica
mais irradiação local.
PROGNÓSTICO
Em longo prazo, as crianças que receberam
altas doses de metotrexate intratecal e
irradiação craniana podem desenvolver deficit
cognitivo, uma condição chamada de
leucoencefalopatia tardia.
Outra complicação tardia da quimioterapia é o
desenvolvimento de uma LMA secundária,
principalmente naquelas crianças que foram
submetidas a um esquema mais intenso na fase
de consolidação.
PROGNÓSTICO
LMA
Na LMA os fatores relacionados a um melhor prognóstico são as translocações (15;17), (8;21),
inversão 16, e subtipo M3.
PROGNÓSTICO