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Sistema Imunológico
Células do
c Sangue
4.2. Monócitos
Os monócitos, uns tipos de leucócitos entram nos tecidos, onde se
diferenciam em macrófagos fagocitários ou células dendríticas.
4.5. Mastócitos
Os mastócitos começam-se a desenvolver na medula óssea, mas
migram como precursores imaturos que amadurecem nos tecidos
periféricos. Os seus grânulos contêm muitos mediadores inflamatórios,
como a histamina e várias protéases, que desempenham um papel na
proteção das superfícies internas de patógenos.
5. Linfócitos
Os linfócitos são principalmente células pequenas e inativas. As manchas roxas
mais escuras da cromatina condensada do núcleo linfocítico, indicam pouca
atividade transcricional e a relativa ausência de citoplasma.
Opsonização e Fagocitose
A coluna 2 mostra opsonização e fagocitose de uma célula
bacteriana. O anticorpo primeiro liga-se aos antígenos (vermelhos) na
célula bacteriana através das regiões variáveis. Então a região Fc do
anticorpo liga-se aos recetores Fc (amarelo) expressos por macrófagos e
outros fagócitos, facilitando a fagocitose.
Imunidade
Imunidade Inata
2.1.3. Microbiológicas
Como barreiras microbiológicas temos a flora comensal.
6. O que é a Diapedese?
A diapedese é a saída dos leucócitos dos vasos sanguíneos para os tecidos
atravessando os capilares, processo também designado de migração.
ImunidadecAdquirida
10.1. Citoquinas
As citoquinas são secretadas por células imunes e influenciam as
células da vizinhança, algumas influenciam várias outras só
conseguem afetar algumas. Geralmente, a resposta induzida por
uma citoquina corresponde à amplificação do mecanismo efetor da
célula alvo.
10.2. Quimioquinas
As Quimioquinas são integrantes de uma família especializada de
citoquinas que têm a capacidade de recrutar subpopulações
específicas de neutrófilos (geram a quimiotaxia).
Antigénio
1. O que é um Imunigénio?
Imunogénio é uma substância capaz de induzir uma resposta imunológica.
3. O que é um superantigénio?
Um superantigénio é um antigénio que ativam policlonalmente uma grande
fração das células T.
Quando o sistema imunológico encontra um antígeno T-dependente
convencional, apenas uma pequena fração da população de células T é
capaz de reconhecer o antígeno e ser ativada (resposta monoclonal /
oligoclonal).
Ou seja, são substâncias que conseguem induzir resposta imunológica sem
ter de ser processado e apresentado do contexto MHC; ativam linfócitos T
sem ser processados.
3.1. Qual o mecanismo de ação de um superantigénio?
Superantigénios induzem uma reposta policlonal, uma resposta mais
rápida mas menos direcionada.
4. Hapteno
Hapteno é uma substância que, quando acoplada a uma molécula não
imunogénica, torna-a imunogénica.
6. Anticorpo (Ab)
Anticorpos são glicoproteínas que resultam de uma estimulação do sistema
imunológico, produzidas pelas células B. Fazem parte da resposta humoral.
Funções efetoras: Fc
Fixação do complemento
Resulta na lise das células e na libertação de moléculas biologicamente
ativas
2.1.2. Fc
Digestão com papaína também produz um fragmento que contém o
restante das duas cadeias pesadas, cada uma contendo um domínio
CH2 e CH3. Esse fragmento foi chamado Fc porque é facilmente
cristalizado.
2.1.3. F(ab’)2
Tratamento de imunoglobulinas com pepsina resulta na clivagem da
cadeia pesada depois da ligação dissulfúrica H-H intercadeia,
resultando num fragmento que contém ambos os sítios de ligação a
antigénios. Esse fragmento foi chamado F(ab')2 porque é divalente.
A região Fc da molécula é digerida a pequenos peptídeos pela
pepsina. O F(ab')2 liga-se ao antigénio, mas não media as funções
efetoras dos anticorpos.
5.1.2. IgM
Estrutura: Normalmente existe como um pentâmero
(imunoglobulina 19S) mas ela pode também existir como um
monómero. Na forma pentamérica todas as cadeias pesadas e leves
são idênticas. Assim, a valência é teoricamente 10. Tem um domínio
extra na cadeia mu (CH4) e ela tem outra proteína covalentemente
ligada por uma ponte S-S chamada cadeia J. Esta cadeia funciona em
polimerização da molécula a um pentâmero.
Propriedades:
Terceira Ig mais comum no soro;
Primeira Ig a ser produzida pelo feto e a primeira Ig a ser
feita por uma célula B virgem quando é estimulada pelo
antígeno;
Boa Ig fixadora do complemento devido à sua estrutura
pentamérica. IgM são muito eficientes em levar à lise de
microrganismos - opsonina;
Boa Ig aglutinadora. Assim, anticorpos IgM são muito boas
em agregar microrganismos para eliminação eventual para
fora do corpo.
Ligas a algumas células via recetores de Fc
Ig de superfície de célula B: IgM de superfície existe como
um monômero e não tem cadeia J mas tem aminoácidos
extras na região C-terminal para se ancorar na membrana.
IgM de superfície celular funcionam como um recetor para
antígeno ou células B. Está associada não covalentemente
com duas proteínas adicionais na membrana da célula B
chamadas Ig-alfa e Ig-beta. Essas proteínas adicionais agem
como moléculas de transdução de sinal. No caso dos
antigénois T-independentes, o contato entre o antígeno e a
superfície da imunoglobulina é suficiente para ativar as
células B a se diferenciarem em plasmócitos secretores de
anticorpos. Entretanto, para antigénios T dependentes, é
necessário um segundo sinal fornecido pelas células T
auxiliares para ativar as células B.
5.1.3. IgA
Estrutura: A IgA do soro é um monómero, mas a IgA encontrada em
secreções é um dímero. Quando IgA sai do dímero, uma cadeia J se
associa a ela. Quando IgA é encontrada em secreções também tem
outra proteína associada a ela chamada de peça secretora. Às vezes
referida como imunoglobulina 11S. Ao contrário do resto da IgA que
é feito no plasmócito, a peça secretora é feita nas células epiteliais e
é adicionada à IGA à medida que esta passa através das secreções.
A peça secretora ajuda a IgA a ser transportada através da mucosa e
também a protege da degradação.
Propriedades:
2ª mais abundante no soro;
Principal classe de Ig em secreções – lágrimas, saliva,
colostro, muco. Uma vez que é encontrada em secreções
IgA secretora é importante na imunidade local (de mucosa);
Não fixa complemento, a menos que esteja agregada;
Pode se ligar a algumas células - PMN's e alguns linfócitos
5.1.4. IgD
Estrutura: Existe somente como um monómero.
Propriedades:
Encontrada em baixos níveis no soro;
Encontrada em superfícies de célula B onde funciona como
um recetor para antigénio. IgD na superfície de células B
tem aminoácidos extras na região C terminal para
ancoramento à membrana. Ela também se associa com as
cadeias beta de Ig-alfa e Ig-beta.
Liga complemento.
5.1.5. IgE
Estrutura: Existe como um monômero e tem um domínio extra na
região constante.
Propriedades:
É a menos abundante no soro, uma vez que se liga
fortemente com recetores de Fc em basófilos e mastócitos
mesmo antes da interação com o antígeno;
Envolvida em reações alérgicas – Como consequência da sua
ligação a basófilos e mastócitos, IgE é envolvida em reações
alérgicas. Ligação do alérgeno à IgE nas células resulta na
liberação de vários mediadores farmacológicos que resulta
em sintomas alérgicos;
Participa em doenças parasitárias por helmintos. Uma vez
que os níveis sorológicos de IgE aumentam em doenças
parasitárias, a quantificação dos níveis de IgE auxilia no
diagnóstico de infeções parasitárias. Eosinófilos têm
recetores de Fc para IgE e a ligação de eosinófilos a
helmintas cobertos por IgE resulta na morte do parasita;
Não fixa o complemento.
Diminuída:
Agamaglobulinemia
Aplasia linfoide
Deficiência seletiva de IgA e IgG
Mieloma de IgA
Proteinemia de Bence Jones
Leucemia linfoblástica crónica
5.2.2. IgM
Aumentada:
Macroglobulinemia
Tripanossomiase
Actinomicoses
Malária
Mononucleose infeciosa
Lúpus eritematoso
Artrite reumatoide
Disgamaglobulinemia
Diminuída:
Agamaglobulinemia
Doenças linfoproliferativas
Aplasia linfoide
Mieloma de IgG e IgA
Disgamaglobulinemia
Leucemia linfoblástica crónica
5.2.3. IgA
Aumentada:
Cirrose hepática
Doenças autoimunes: Artrite reumatoide e
lúpus eritematoso
Infeções crónicas
Mieloma de IgA
Diminuída:
Estádios de imunodeficiência
Síndromes de mal absorção
Aplasia linfoide
Mieloma de IgG
Leucemia linfoblástica aguda
5.2.4. IgD
Aumentada:
Infeções crónicas
Mielomas de IgD
5.2.5. IgE
Aumentada:
Doenças atópicas da pele
Febre dos fenos
Asma
Choque anafilático
Mieloma de IgE
Diminuída:
Agamaglobulinemia congénita
Hipogamaglobulinemia
6.1. IgG
IgG1 – Cadeias pesadas gama 1
IgG2 - Cadeias pesadas gama 2
IgG3 - Cadeias pesadas gama 3
IgG4 - Cadeias pesadas gama 4
6.2. IgA
IgA1 - Cadeias pesadas alfa 1
IgA2 - Cadeias pesadas alfa 2
Lambda 1
Lambda 2
Lambda 3
Lambda 4
Figura 5
Figura 6
3. Cadeias as cadeias pesadas que as IGS possuem?
Figura 7
Cadeia pesada
As regiões V da cadeia pesada são construídas a partir de três segmentos
genéticos (painel direito).
Primeiro, a diversidade (D) e os segmentos do gene J unem-se e, de seguida, o
segmento do gene V une se à sequência combinada de DJ, formando uma exão
VH completo. Os exões da região C, juntamente com a sequência líder e são
unidos à sequência do domínio V durante o processamento do transcrito de
RNA da cadeia pesada. A sequência líder é removida após a tradução e as
ligações dissulfato que ligam as cadeias polipeptídicas são formadas. A região
da dobradiça é mostrada a roxo.
Figura 8
6. Como é organizada a linha germinativa dos loci das cadeias leves e pesadas
das imunoglobulinas no ser humano?
Dependendo do indivíduo, o locus genético da cadeia leve λ (situada no
cromossoma 22) possui entre 30 segmentos funcionais do gene Vλ e 4 ou 5
pares de segmentos funcionais do gene Jλ e genes Cλ.
O locus κ (situado no cromossoma 2) é organizado de maneira semelhante,
com cerca de 38 segmentos de genes Vκ funcionais acompanhados por um
grupo de 5 segmentos de genes Jκ, mas com um único gene Cκ.
7. Quais as diferenças entre todas entras imunoglobulinas IgG, IgA, IgD e IgE?
Forma transmembrar: a
transcrição é clivada e
poliadenilada (AAA) no
segundo local (pAm). Isso
resulta na remoção da
sequência SC e na junção
do exão Cμ4 aos exões M1
e M2 e gera a forma
transmembranar da cadeia
pesada.
Figura 9
Forma secretada: a poliadenilação ocorre no primeiro local de adição de
poli (A) (pAs) e a transcrição termina antes dos exões M1 e M2,
impedindo a geração da forma transmembranar da cadeia pesada.
Inserções da região N
Na junção entre os segmentos D e J, há frequentemente uma inserção
de uma série de nucleotídeos.
Mutação Somática
Há evidências de que mutações somáticas ocorrem no gene V.
Associação Combinatória
Qualquer célula B individual tem o potencial de produzir qualquer uma
das cadeias pesadas possíveis e qualquer uma das cadeias leves
possíveis. Assim, diferentes combinações de cadeias pesadas e leves
dentro de uma célula B individual adicionam mais diversidade.
Multiespecificidade
Devido a reações cruzadas entre determinantes antigênicos de
estrutura semelhante, um anticorpo pode reagir com mais de um
determinante antigénico. Isso é denominado multiespecificidade.
Recombinação V-J
Transcrição VJ-k ou VJ-λ
Transcrição k ou λ
Síndrome látex/fruta
o Acontece porque algumas frutas, como castanha, banana,
abacate, kiwi, batata e tomate têm na sua composição antígenos
semelhantes àquelas presentes no látex (Reação cruzada)
Ácaros / Crustáceos/Caracol/Baratas
Figura 12 Figura 13
18.4. Quais as alterações qualitativas que ocorrem no anticorpo durante as
respostas imunológicas primárias e secundárias?
Afinidade -A afinidade do anticorpo IgG produzido aumenta
progressivamente durante a resposta, particularmente após doses
baixas de antígeno. Isso é conhecido como maturação por afinidade.
A maturação por afinidade é mais pronunciada após desafio secundário
com antígeno.
Uma explicação para a maturação por afinidade é a seleção clonal,
como ilustrado na Figura 16.
Há uma dose ótima para qualquer resposta imunológica.
A concentração mais baixa é a mais eficaz.
Figura 14
Figura 13
14
18.5. Quais as respostas antigénio T independentes?
As respostas ao antígeno T-independente são caracterizadas pela
produção quase exclusivamente de anticorpos IgM e nenhuma resposta
secundária.
Complemento
1. O que se entende por complemento?
Inicialmente, o termo complemento (C) era usado para se referir à componente
do soro capaz de promover a lise bacteriana pelo aquecimento do soro.
Hoje é conhecido por contribuir para as defesas do hospedeiro de outras
formas.
A via alternativa proporciona um meio de resistência não específica contra infeção sem
a participação de anticorpos e, portanto, fornece a primeira linha de defesa contra
uma variedade de agentes infeciosos.
A deficiência em C3 resulta em uma suscetibilidade aumentada a esses organismos.
Resumo: Ativação espontânea do C3, Regulão normal da C3 convertase, Estabilização
da C3 convertase, Geração de novas C3 convertase.
4.3. Via da lectina
Muito semelhante à via clássica, mas não é necessária a formação de
um complexo imunológico.
Ativada por microrganismos ricos em manose.
Fazem com que haja diapedese para o local que consiste em um aumento da
vascularização e permeabilidade dos vasos que faz com que se aumente o
fluido dos vasos sanguíneos e a libertação das imunoglobulinas ao mesmo
tempo que há migração dos macrófagos, (PMNs) leucócitos polimorfonucleares
e um aumento dos linfócitos. Desta forma aumenta a atividade microbicida dos
macrófagos e PMNs.