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Veterinária
larivet.resumos
Sumário
Imunologia: estuda os eventos celulares e moleculares ●Hospedeiro infectado: toda vez que têm um
que ocorrem em resposta a presença de indivíduo infectado, a resposta do hospedeiro é um
microorganismos e macromoléculas estranhas processo inflamatório(alteração anormal de tecidos
Sistema imune: é composto por células e moléculas ou órgãos causada por dano ou destruição do tecido,
responsáveis pela imunidade - função fisiológica é a tendo componentes imunológicos e não
proteção. imunológicos).
Conceitos
● Eugenia: conhecimento do próprio sistema imune
(anticorpos)
Medula óssea
As defesas adaptativas podem ser humoral e celular. ● É um órgão hematopoiético que contém as células
A humoral vai ser mediada pelo linfócito B tronco responsáveis por dar origem de todas as
(plasmócito) e a celular mediada pelo linfócito T células sanguíneas, incluindo os linfócitos.
(TCD4 - produção de citocinas e TCD8 - célula T killer). ● Atua como órgão linfóide primária (local em que os
linfócitos recém-produzidos podem amadurecer).
ÓrgÃos linfóides
e outro vascular. Esses compartimentos se alternam,
como faias de um bolo, em áreas em forma de cunha
no interior dos ossos longos.
- O compartimento hematopoiético contém
Linfócito
as células-tronco que vão dar origem às
Centro da imunidade adaptativa e das defesas do células sanguíneas, como macrófagos,
organismo, eles são capazes de reconhecer e células dendríticas e linfocitos, sendo
responder a antígenos estranhos. circundado por uma camada de célula
● São semelhantes entre si morfologicamente.
adventícias.
● Tais moléculas são classificadas pelo sistema de
- O compartimento vascular, principal local em
grupamento de diferenciação (CD) - imunofenótipo. que os antígenos são capturados, consiste em
● Tem receptores para citocinas, são produtores de
seios sanguíneos revestidos por células
imunoglobulinas e atum no sistema complemento endoteliais e atravessados por células
● Únicas para cada espécie.
reticulares e macrófagos.
● São produzidos na medula óssea e maturados no
timo.
Placas de peyer
São órgãos linfóides localizados na parede do ID, sua
estrutura e função variam entre as espécies. Em
ruminantes, suínos, equinos , caninos e humanos são
encontradas na região do íleo.
Apresentam folículos linfáticos, cada um circundado
por uma bainha de tecido conjuntivo e tem apenas
linfócitos B.
Nas espécies mamíferos do grupo I, o comportamento Rede radicular repleta de linfócitos, macrófagos e
da PPS do ílio assemelha-se ao da bursa das aves. células dentríticas pelo qual penetram seios linfáticos.
Assim, no íleo são locais de proliferação de linfócito Assim, atuam como filtros para o fluido linfático. A
B, embora a maioria dessas células sofrem apoptose parte interior do linfonodo está dividido em córtex,
e as restantes sejam liberadas para a circulação medula e uma região intermediária pouco definida,
sanguínea. chamada de paracórtex
Caso essas PPs sejam cirurgicamente removidas, os
cordeiros se tornam eficientes em linfócitos B e
não produzem anticorpos
Imunidade INATA
Mecanismos de defesa inicial contra infecções
Mecanismos efetores são usados também pela
imunidade adaptativa.
Baço Características:
Filtram os antígenos da linfa. ● Sempre presentes e prontas para eliminar os
antígenos.
Eventos na migração dos leucócitos para os locais
● É encontrada como precursores em potenciais sítios
da infecção
de infecção .
Os leucócitos percorrem um caminho desde o lúmen
● Principal marcados: CD11 Chi (origem mielóide) e
do vaso até o tecido intersticial seguindo uma
CD11C low (origem plasmocitose)
sequência de eventos, como: a adesão ao endotélio;
transmigração para dentro do endotélio (diapedese);
migração para o tecido intersticial através de
estímulos quimiotáticos.
O primeiro evento no recrutamento leucocitário é a
indução de moléculas de adesão na célula endotelial.
Fagocitos macrofagos
Mediadores como a histamina, trombina e PAF
Fagocitose, lise intracelular e extracelular, reparo de estimulam a redistribuição da P-selectina de seu
tecido, apresentação de antígeno, ativação da estoque intracelular nos grânulos, para a superfície
resposta imune específica. celular. Enquanto isso, quimiocinas, produzidas no local
● Núcleo característico e marcador de membrana CD14 da injúria, entram nos vasos sanguíneos ligados à
proteoglicanas e ficam dispostas em altas
concentrações na superfície endotelial. Estas
quimiocinas agem ativando os leucócitos.
Na transmigração ou diapedese, as quimiocinas agem
permitindo a aderência de leucócitos e estimulando-as
a migrarem para os espaços interendoteliais, de
acordo com o gradiente de concentração química, que
é o local da injúria ou infecção. Certamente moléculas
homofílicas de adesão, presentes nas junções
Reconhecimento dos patógenos pelas células da intercelulares do endotélio, estão envolvidas na
resposta imune inata migração de leucócitos.
Macrogafos, mastocitos e células dentríticas
reconhecem estruturas que são compartilhadas por Etapas da fagocitose
classes de microorganismos (PAPAS- padrões O micro-organismo ativa uma resposta do macrofago
moleculares associadas ao patógenos) e que não que reconhece ele como antígeno estranho e por
estão presentes nas células do hospedeiro. Os PAMPAS invaginação forma o fagossomo.
são essenciais para a sobrevivência e infectividade dos
microrganismos.
O fagosssomo se funde com o lisossomo rico em
enzimas digestivas, ocorre a digestão dos patógenos e
os resíduos vão pro exterior da célula.
Ao mesmo tempo da digestão, os organismos
separam em partes para apresentar os linfócitos.
Inflamação
Reação do sistema imune inato nos tecidos
vascularizadas que envolve o recrutamento e
ativação de leucócitos e de proteínas plasmáticas no
local de infecção, exposição a toxinas ou lesão celular.
Objetivo da inflamação: oferecer células e moléculas Papel da imunidade inata na resposta adaptativa
efetoras no sítio da infecção, proporcionar barreira
física para prevenir a propagação da infecção e
promover o reparo dos tecidos infectados.
antígenos estranhos.
Funções do SC
1. Aumenta a fagocitose e promove
opsonização.
2. Potencializa a inflamação (c3a, c5a, c4a) - são
anafilatoxinas - faz a vasodilatação
Ativação da via clássica
3. Remoção de complexos imunes
● C1: primeira ptn da via clássica e pra ela ser ativada
patógenos pelos PAMPs. Não depende de anticorpos ● C3b - regulação imune, opsonização, neutralização
(MHC) e o papel das células apresentadoras de As moléculas de MHC classe I são encontradas em
todas as células nucleadas. Sua função é apresentar
antígenos (APCs) antígenos endógenos para os linfócitos T CD8+. Já o
de classe II, são encontradas nas células
apresentadores de antígenos profissionais, ou seja,
Apresentação e reconhecimento de antígenos células dentriticas, macofagos e linfócitos B. Sua
As células apresentadoras de antígenos usam função é apresentar antígenos exógenos para os
receptores denominados moléculas do complexo linfócitos T CD4+.
principal de histocompatibilidade (mhc) para ligar a
apresentar os antígenos. A região de classe III contém uma mistura dos genes
que codificam componentes do sistema complemento.
- Processamento e apresentação do antígeno
são processos que ocorrem no interior da Quais são as moléculas que podem desencadear uma
célula e que resultam na fragmentação de resposta imune específica?
proteínas (proteólise), associação dos A resposta imune inata é desencadeada pela
fragmentos com moléculas do MHC, e reconhecimento de pamps
expressão das moléculas "peptídeo-MHC" na Com isso há o desenvolvimento de uma resposta
superfície onde elas poderão ser reconhecidas inflamatoria , com mobilização de celulas agociticas
pelo receptor de célula T na célula T. Embora proteja o organismo nem sempre garante a
Entretanto, a etapa que leva à associação de resistência à infecção.
fragmentos de proteína com moléculas de O reconhecimento de outras moléculas estranhas, que
MHC diferem no MHC classe I e classe II. não PAMPS, poderia promover uma resposta imune
Moléculas de MHC classe I apresentam mais potente.
produtos de degradação derivados de Uma resposta de defesa ideal deveria aprender com a
proteínas intracelulares (endógenas) no citosol. experiência e, após de um determinado tempo,
Moléculas de MHC classe II apresentam desenvolver procedimentos mais eficientes de
fragmentos derivados de proteínas combate a invasões subsequentes - anticorpos de
extracelulares (exógenas) que estão memória
localizadas em um compartimento intracelular. Essa resposta adaptativa é a função do sistema imune
adquirido.
As moléculas de mhc são codificadas por genes
localizados no complexo principal de Imunógeno: agente capaz de induzir resposta
histocompatibilidade. imunológica
Antígeno: agente capaz de se ligar especificamente a
componentes da resposta imunológica.
diferentes celular
- Lineares: reconhecidos mesmo quando há ● O reconhecimento pelos LT requer um contato
antigênicos
Linfócitos
● Anti-soro policlonal
● Encontrado em órgãos linfóides, no sangue
● Anticorpos monoclonais são anticorpos altamente
espalhados sob as superfícies mucosas
específicos, preparados de um único clone de linfócitos
● Podem ser identificados por suas moléculas de
purificados que atua contra um epítopo específico.
superfície, característica e comportamento
● Diversas subpopulações pode ser identificadas pela
Produção:
análise de seu fenótipo
1. seleção do antígeno
2. Imunização do animal
Tipos de linfócitos
3. Fusão de linfócito esplênicos com células de
Receptores celulares CD (grupamentos de
mieloma (célula cancerosa que se multiplica)
diferenciação)
4. Formação de híbridos produtos de anticorpos
● Linfócitos T
5. Clonagem de híbrido mais isolados desejados
- T citotóxicos (CD8+)
6. Triagem de anticorpos através de técnicas
- Th1: estimula a resposta citotóxicas
seletivas
- Th2: estimula a resposta humoral - produtora
7. Produção em massa dos anticorpos
de anticorpos
desejados.
- Th17 : regulam a inflamação
- Tregulador : regulação negativa
Interações Ag- Ac
● Linfócitos B
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………………………………………………….…………………………………………………. Linfócito B - neutralização, fagocitose, ativação do
………………………………………………….…………………………………………………. sistema complemento > humoral
………………………………………………….…………………………………………………. Linfoco T auxiliar - ativação dos macrfagos,
infalamção, atiação dos linfócitos B e T > celular
………………………………………………….………………………………………………….
Linfócito T citotóxicos - destruição da célula infectada
………………………………………………….…………………………………………………. > celular
………………………………………………….…………………………………………………. Linfócito t regulador - supressão da resposta
………………………………………………….…………………………………………………. imunológica > celular
………………………………………………….…………………………………………………. célula assassinas naturais - destruição da célula
infectada > inata
………………………………………………….………………………………………………….
Expansão clonal 2. Endocitose do antígeno mediada por receptor
1. Os clones de linfócitos amadurecem nos 3. Processamento e apresentação do antígeno
órgãos linfóides na ausência de antígenos 4. Reconhecimento da célula T do antígeno.
2. Os clones maduros específicos para diversos peptídeo processado e dos co-estimuladores
antígenos entram nos tecidos linfóides
3. Os clones específicos para determinado Ativação dos linfócitos B mediadas por células T
antígeno são ativados pelo antígenos auxiliares
4. Ocorrem respostas imunológicas específicas
para o antígeno
Tipo IV ………………………………………………………………………………….
Não há movimento do complexo Ag - Ac, por isso é
denominada de base celular ou hipersensibilidade do
tipo retardada.
● O termo retardada se contrapõe ao imediato do tipo
promoção da imunidade
Soros hiperimunes: preparos em espécies homólogas
ou heterológico (frequentemente - cavalos)
Atenuada (vivas)
Produção de soro antiofídico ● Via de administração oral ou parenteral
● Sem adjuvante
● Baixo custo
Inativadas (mortas)
● Via de administração parenteral
● Com adjuvante
Problemas na imunidade passiva
● Duração a curta prazo
Soros são constituídos por anticorpos de cavalos para
● Anticorpos IgG
serem usados em espécies de heteróloga. Essas igs
● Sem resposta celular, apenas humoral
são tratadas com pepsina para descrição da porção
● Efeito colateral: dor no local da aplicação
Fc, enquanto a porção da molécula da Ig necessária
● Alto custo
para neutralizar a toxina é mantida intacta para
reduzir reações de hipersensibilidade.
Vacinas com microorganismo vivo
1. Vacinas com microorganismo patogênico
● Probabilidade de ocorrência de hipersensibilidade
2. Vacinas com microrganismo de outra espécies
dos tipos i (Anafilático) e III (doença do soro)
3. Vacinas de microorganismos atenuados: Vírus
● Inferência a proteção ativa contra o mesmo antígeno
de interesse > amplifica > passagem em
usado por ex. como vacina.
células de animais heterólogos para atenuar o
vírus > aplicação do vírus no animal com
O que se espera de uma vacina?
resposta celular e humoral.
Prevenir a infecção, prevenir a doença clínica, ser
protetora para mãe, feto e neonato, ser livre de reação
Vacinas com microrganismo morto
adversa.
Também chamadas de não replicativas, limitada ao
Estável, ter baixo custo, aceitável para vacinação em
estímulo de RI humoral
massa, gerar uma resposta forte e duradoura
● Inativadores, mais conus: formaldeído, propiolactona,
derivados de etilenoimina
● Necessita de reforços
● Necessita de adjuvantes
● Boa opção quando não se consegue atenuação do
agente
● Permite vacinas gestantes Reações adversas: Nem todo sintoma pós vacinação
● Pode ser utilizado em imunocomprometidos.
é uma reação vacinal, a maioria das reações vacinais
são brandas e transitórias
Métodos de inativação:
Físico (calor, UV, Rx, Raios gama) e químicos ( etanol,
Imunidade adquirida passiva
óxido de etileno, beta-propiolactone…)
Proteínas recombinantes
1. PCR do antígeno de interesse.
2. Clonagem em vetor de expressão ara bactéria
levedura, células
3. Transformação de bactéria, levedura com o
plasmídeo
4. Purificação do antígeno recombinante e
adição de adjuvantes.
Vacinas conjugadas
Utilizam porção do microorganismo geralmente Imunidade adquirida Ativa
carboidrato conjugado a uma proteína carreadora.
Vantagem: segurança pois não tem o microorganismo
e desvantagens a baixa imunogenicidade natural.
● Adjuvante de Freund
● LPD bacteriano
● Lipossomos
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Protozoários …………………………………………………………….
Imunidade contra parasitos e A adaptação ocorrida entre protozoários e
hospedeiros é refletida no compartilhamento de
Parasitas ……………………………………………………………………………...
Capazes de evitar a resposta imune do hospedeira por
tempo suficiente, no mínimo, para ocorrer sua
reprodução parasitária. Um parásito bem sucedido irá
regular a resposta imune do hospedeiro para
permitir a sobrevivência e ao mesmo tempo
permite que outras respostas aconteçam O fator de crescimento epitelial e interferon gama
prevenindo a morte do hospedeiro por outras podem potencializar o crescimento do trypanosoma
infecções. brucei, enquanto a interleucina-2 e o fator
estimulador das colonias de granulocitos e
Muitos parasitas utilizam vias metabólicas ou vias de macrofagos pode proover o crescimento da
controle do sistema imune do hospedeiro para seus leishmania amazonensis
próprios propósitos.
Imunidade inata
Imunidade inata O mecanismo de resistência inata aos protozoários
● Evitam o reconhecimento por células sentinelas
são parecidos com aqueles que previne invasões
● Bloqueiam a ativação do sistema complemento
bacterianas e virais, embora a influência da espécie
● Consegue eitar a fagocitose por neutrofilos e
tenha um significância muito maior, existe adaptação
macrofagos entre espécies.
● Interferem na sinalização da células sentinelas de
Vírus são:
● Microrganismo intracelulares obrigatórias.
Bactérias e Fungos
bactérias intracelulares.
- Os linfócitos TCD8 são estimulados através
dos linfócitos auxiliares TCD4 + do tipo TH1 a
destruir os macrófagos infectados.
Imunidade contra bactéria toxigênicas
Nas doenças causadas por bactérias patogênicas,
Imunidade contra bactérias extracelulares
como os clostrídios ou o Bacillus Anthracis, a resposta
● A proteção contra bactérias invasivas costuma ser
imune deve não apenas eliminar as bactérias
mediada por anticorpos dirigidos contra os antígenos
invasoras, mas também neutralizar suas toxinas.
de superfície dos microorganismos.
● Para que a fagocitose seja eficaz, a superfície da
Botulismo - fontes de infecção:
bactéria deve estar recoberta por uma camada de
Conservas caseiras, mel, alimentos mal estocados,
opsoninas, que podem ser reconhecidas por células
contaminação de feridas.
fagociticas.
● Essas opsoninas incluem os anticorpos ou
Imunidade contra bactérias toxigênicas
componente C3b do sistema complemento, além das
opsoninas inatas como a lectina ligante de manose
(MBL)
● Os anticorpos atuam como opsoninas eficazes, uma
desses microorganismos.
● Síntese de IFN- Y por linfócitos Th1 leva a ativação
dos macrófagos.
● Macrófagos M1 podem restringir ou curar as
infecções.
● Se a respostas imune contra essas bactérias
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Modelo geral da resposta biológica
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1. Primeira instância: o animal tentará evitar o
…………………….………………………………………………….…………………………… estímulo estressor
…………………….……………………………………………………………………………… 2. Segunda instância: luta ou fuga, estimula
…………………….………………………………………………….…………………………… sistema cardiovascular, gastrointestinal,
…………………….………………………………………………….…………………………… glândulas exócrinas, medula adrenal - curta
duração > sistema autônomo
…………………….………………………………………………….……………………………
3. Terceira instância: o eixo HPA apresenta
…………………….………………………………………………….…………………………… efeitos de maior duração. Afeta metabolismo,
…………………….………………………………………………….…………………………… comportamento, sistema imune e reprodução
…………………….………………………………………………….…………………………… > sistema neuroendócrino.
…………………….………………………………………………….…………………………… 4. Sua supressão por efeito do estresse seria a
principal causa de doenças em animais
…………………….………………………………………………….……………………………
estressados. especialmente modulado pelo
…………………….………………………………………………….…………………………… eixo HPA. : sistema imunológico
Sendo assim ,emoções e estresse podem influenciar
Como funciona o SN? uma resposta imune e a ativação do sistema imune
Função sensorial: captação de estímulos internos e pode gerar estresse.
externos.
Função integradora: processa a informação recebida Catecolaminas
de órgãos e receptores, guarda a informação e ● Regem sobre linfócitos e monócitos
físico
Eixo hipotalâmico, hipófise e adrenal
Hipotálamo produz o CRH que atua diretamente na
adeno hipófise que estimula a produção do hormônio
ACTH. Cortisol
O ACTH atua diretamente no córtex adrenal e esse ● Em elevada concentração exercem efeito supressor
região vai produzir o cortisol que é responsável pela sobre linfócitos e macrófigos gerando a redução na
ba parte do metalismo, em momentos de estresse, é produção de citocinas, redução do número de
responsável pela quebra do glicogênio na produção linfócitos e diminuição da migração de
de energia e acelerar a gliconeogênese, granulócitos.
- No início do estresse há um aumento
Sistema nervoso autônomo simpático ativa medula expressivo do número de neutrófilos na
da adrenal, aumenta a secreção das catecolaminas corrente sanguínea, das células NK e
acarretando toda a mudança fisiológica como posteriormente, acontece uma redução na
aumento da FC e outros… contagem de linfócitos.
- Luta e fuga: as catecolaminas são secretadas
rapidamente, proporcionando ao organismo a A depleção dessas células faz com que o
possibilidade de reação muito rápida. organismos fique suscetível a infecções, metástase
e doenças autoimunes.
Atuação dos hormônios no sistema imune
Fatores que vão influenciar as ações do sistema ● O cortisol induz a síntese de lipocortina, que inibe a
imune: enzima fosfolipase A2, inibição do processo
● Autorregulação realizada pelas citocinas inflamatório.
● Fatores hormonais ● Reduz a produção de IL-2, a proliferação dos
…………………….………………………………………………….……………………………
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Micologia
Animal
larivet.resumos
Introdução à micologia
Reino Fungi - características fisiológicas
Fungo é diferente do vegetal, ele não sintetiza
clorofila, não tem celulose na parede celular, não
armazena amido (reserva). O mesmo tem mais
características semelhantes a um animal, como
presença de quitina na parede celular e armazena
glicogênio (reserva).
Filamentos
Importância ● Hifas (septadas ou não septadas): filamento
● Decompositores individual
● Indústria farmacêutica e de alimento ● Micélio (bolor): conjunto de hifas
alimentos
● Aeróbio ou anaeróbio facultativo: depende da
orgânica em decomposição
Patogênicos oportunistas
Apenas a minoria causa infecção, que são
denominadas micoses. Existem mais de 100 mil
espécies e apenas 200 são patogênicas.
Ciclo de vida
Morfologia
● Reprodução assexuada e sexuada
Leveduriformes
● Formação de esporos: há esporos assexuais que
- formas ovais ou esferoidais
são formados pelas hifas de um organismo e esporos
- São unicelulares
sexuais que resultam da fusão de núcleo de duas
- Parede celular formada por polissacarídeos,
linhagens opostas e cruzamento de uma mesma
proteínas e quitina (pouca quantidade)
espécie de fungo.
- A reprodução assexuada tem objetivo na
Filamentosos
disseminação fúngica, pode ser por
- parede celular formada por quitina, lipídios,
brotamento ou fissão binária (leveduras). Ou,
proteínas e polissacarídeos.
por esporulação e fragmentação
- crescimento apical e multinucleado.
(filamentosos).
Reprodução assexuada dos fungos filamentosos Reprodução sexuada de fungos filamentosos:
O fungo na sua reprodução assexuada vai produzir: Quando ocorre a reprodução em espécies
1. Esporangiósporo: estruturas reprodutivas geneticamente diferentes são autoestéreis /
cuja porção terminal é em forma de uma heterotálica. E quando são espécies geneticamente
vesícula. No esporângio é onde se encontram iguais são chamadas de autoférteis/ homotálicas
os esporos (esporangiósporos). Quando a - Ela é divida em 3 etapas: plasmogamia,
vesícula se rompe eles são liberados no cariogamia e meiose e se dá pela fusão de
ambiente. núcleo.
cresce recebe um núcleo após a divisão do ● Distúrbio no sistema imune = inibição citocina
● Cremosa
● Mucóide
● Pulverulentas
● Crateriformes
● Com pigmentos
de endobiótico
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………………………………………………….
Macroconídios (parece barcos) e microconídios ………………………………………………….
(parece bolinhas) são critérios de classificação ………………………………………………….
………………………………………………….
Mecanismo de patogenicidade
………………………………………………….
A patogenicidade medida por componentes, que
………………………………………………….
estimulam diferentes respostas no hospedeiro
Hipótese que as toxinas, enzimas e outros metabólitos ………………………………………………….
produzidos in vitro e in vivo pelos fungos patogênicos ………………………………………………….
tenham papéis importantes nas lesões teciduais ………………………………………………….
geradas. ………………………………………………….
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dermatófitos
1. Contato com o conídio e adesão do mesmo.
2. A partir do conídio ocorre a germinação da
hifa que vence a barreira da pele (filme de
gordura sobre a camada córnea) e tem
● Família arthrodermataceae
contato com a queratina do estrato córneo.
● São fungos queratinofílicos- se estabelecem em
3. Partes da hifa se diferenciam em
estruturas que são queratinizadas do organismo
artroconídeos
● Parasitam estruturas epidérmicas queratinizadas
4. Produção de queratinase e hidrólise da
● Produtores de queratinase
queratina
● Hidrolisam a queratina da pele e fâneros para
5. Produção de metabólitos e produtos de
obtenção de nutrientes
excreção
● Não invadem a epiderme.
6. Ação irritante, alergênica e tóxica
● Fungos aeróbios que crescem lentamente. Para seu
7. Resposta inflamatória local
crescimento fúngico é necessário um meio de cultura
8. Lesões dos pelos tipo ectothrix: artroconídeos
favorável como o ágar sabouraud dextrose. Crescem
fora do pêlo e endothrix, dentro do pêlo.
também na tº ambiente.
Diagnóstico laboratorial
● Testes de triagem
Trichophyton mentagrophytes …… ……
Colônia algodonosa branca/creme
Macroconídios alongados, clavados, parede fina e lisa
Microsporum gypseum ………………………… ………….. Acomete: camundongos, porquinhos da índia,
Colônia pulverulenta creme, semelhante ao canis cangurus, gatos, coelhos, cavalos, ovelha coelho.
porém os septos e membranas dos macroconídios Causam lesões inflamatórias.
são finos
Acomete cavalos, cães, roedores e humanos.
Trichophyton verrucosum … …
Microsporum nanum ………………………… … ………... Crescimento lento, pequenas, de botão, com coloração
Macroconídios em forma de balão ou raquete, com branco/creme com uma superfície semelhante a
um septo. camurça aveludada
- Acomete suínos e está presente no ambiente Hifas largas e irregulares com muitos clamidoconídios
terminais e intercalares.
Acomete bovinos.
● Reprodução assexuada
Fatores de virulência
● Espécie patogênica:
Adesinas: proteínas de superfície (de conídios e de
- A, fumigatus: doença em humanos e animais
●
úbere
● Infecções intra uterinas: via hematogênica -
ophiostoma sentonoceras
Ceratomicose equinos …………………………………………………………………
● Variação nas sequências de genes (codifica:
● A partir de lesão da córnea
calmodulina, quitina cinase e b- tubulina)
● Sinais respiratórios indica aspergilose na bolsa
- complexo sporothrix
gutural de equinos
● Sporothrix chilensis
Em cães
● Micoses subcutáneas profundas
● Osteomielite
● Fungo - saprófita > vegetal em decomposição
● Aspergilose nasal: espirros e secreções sanguino
● Dimórfico > micelial (22º a 28ºC) e levedura (35 a
purulentas
37ºC). Importante para fixação no ambiente e
● Cães de conformação craniana dolica e
organismo do hospedeiro.
mesocefálica tem predisposição.
- substrato, atmosfera e a temperatura de
incubação são condições que auxiliam no
Diagnóstico
dimorfismo do fungo
● Exame direto: esfregaço com coloração
● Reservatórios naturais: matéria orgânica e solo
● Cultura: Ágar dextrose sabouraud
…………………………………………………. Micelial
…………………………………………………. Presente no meio ambiente, aparência membranosa
…………………………………………………. com superfície enrugada, coloração clara e
…………………………………………………. pigmentação escura ou acinzentada.
- Hifas delgadas, septadas, hialinas,
………………………………………………….
ramificações com conidióforos.
………………………………………………….
…………………………………………………. Levedura
…………………………………………………. Tecidos ou meio riscos a 37º
…………………………………………………. Forma fusiforme a ovóide com 2,5 a 5 mm
………………………………………………….
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………………………………………………….
………………………………………………….
………………………………………………….
………………………………………………….
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Complexo sporothrix fragmentos e opsonização efetivos de
Desenvolvimento em ph diverso anafilatoxinas.
- micelial - 3 a 12
Dimorfismo: queda na expressão de B (1,3)-glucana,
- levedura - 2,4 a 9,5
aumento da expressão de a(1-3)-glucana = correlação
Temperatura ótima de crescimento = 30ºc a 37ºC
com a virulência
- inespecífica: evidencia outros agente e ● Cetoconazol (> caninos) e itraconazol pode ser
protozoários usado
● Humanos = anfotericina B (forma disseminada,
conidióforos ………………………………………………….
………………………………………………….
………………………………………………….
………………………………………………….
………………………………………………….
Leveduriforme ………………………………………………….
● Ágar infusão cérebro coração +5% sangue
………………………………………………….
● Ágar sangue +5%
● Ágar BHI
………………………………………………….
● 3 semanas a 37ºC ………………………………………………….
● Colônias de cor creme a castanho claro ………………………………………………….
………………………………………………….
………………………………………………….
………………………………………………….
………………………………………………….
………………………………………………….
Identificação da espécie.
………………………………………………….
………………………………………………….
………………………………………………….
………………………………………………….
………………………………………………….
………………………………………………….
Assimilação sacarose e rafinos: Capacidade de uma
………………………………………………….
levedura apresenta de crescer aerobicamente na
presença e determinado carboidrato, fornecido como
………………………………………………….
uma fonte de carbono ………………………………………………….
Detecção molecular: Amplificação e seguimento de ………………………………………………….
genes fúngicos ………………………………………………….
- 28s rRNA ………………………………………………….
- Gene CAL
………………………………………………….
Histoplasma capsulatum
Levedura
● Colônia úmida
● Coloração branco-amarelada
Características
Transmissão
O contágio se dá por via respiratória, quando
micrósporos se soltam do Histoplasma capsulatum e,
absorvidos pelas vias aéreas, penetram no organismo
Fungo saprófita do hospedeiro e se instalam nos alvéolos pulmonares,
- reservatório natural: solo rico em nitrogênio que inflamam.
- Microambientes: cavernas, construções ● Disseminação
abandonadas, galinheiros, árvores - Linfonodo mediastinal
Dimorfismo - Sistema fagocícito - mononuclear
-
Fase Micelial
Tipo A (albino)
- coloração branca a bege-clara
- algodoada
- Pouco propágulo
Tipo B (brown)
- Pouco filamentoso
● Hifas septadas
● Hialinas
● Macroconídeos “tubculados”
H. capsulatum var. farciminosum
● Infecção instalada em feridas cutâneas
● Microconídios “esférico a piriformes”
● Oriundos de lesões cutâneas ou exsudato nasal e/ou
arreios
● Transmissão por artrópodes.
- Lesões extrapulmonares - fígado, baço,
Fatores de virulência intestinos, pele, linfonodos.
●a- 1,3 - glucana: sobrevivência e replicação do fungo
no pulmão. Bloqueia o reconhecimento da PAMP por Histoplasmose em animais
células fagocitárias. Gatos --------------------------------------
- Regula o nº de leveduras dentro dos fagócitos, Apresentam-se clinicamente sadio ou desenvolve
escape do sistema imune e induz a formação doença disseminada
de granuloma ● Fraqueza, letargia, febre, anorexia, emaciação, sinais
oculares
-
Sorológico ………………………………………………….………………………………………………….
● Fixação do complemento - antígeno da fase
………………………………………………….…………………………………………………
levedura
………………………………………………….………………………………………………….
● Imunodifusão dupla - pesquisa de anticorpos
Candidíase
Aviária: cavidade oral e trato digestivo - placas
pseudomembranosas necróticas emetrial caseoso -
dificulta a deglutição e respiração
Infecções Gastrointestinais em aves jovem:
- doença caquetizante, gastrointestinal ,
deformação de bico e mortalidade.
-
● Habita a mucosa (trato digestivo e genital) da Potros e Suínos: lesões ulcerativas do trato digestivos
maioria de mamíferos e aves
● Aeróbio obrigatório;
Vacas: mastite
● Ampla faixa de Ph e temperatura
Equinos: infecções intestinais, respiratórias e
● Resistente ao congelamento
septicemia.
● Na maioria das vezes a contaminação é endógena Cães e gatos: lesões ulcerativas que não cicatrizam
(microbiota) nas mucosas da cavidade bucal, trato gastrintestinal,
● Normalmente acontece imunossuprimidos
respiratório, geniturinário. Os cães apresentam lesões
● Habitat: trato digestivo anterior (boca-estômago)
em músculos, ossos, ouvidos, pele, trato urinário e em
● Infecções no trato genital, unha, pele
gatos ocorre infecção urinária e esporadicamente
● Trato respiratório e septicemia podem ocorrer.
causa pleurite purulenta
Fatores de virulência
A patogenicidade é um processo multifatorial que é
regulado por uma rede de fatores de virulência
● Adesinas: Vão se ligar a diferentes receptores do Diagnóstico
hospedeiro. ● Swab
Zimograma
Capacidade que uma levedura de fermentar
carboidrato.
- 48h e 1 semana de incubação a 37ºC.
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………… ● Vive em superfícies sujas e empoeiradas
………………………………………………….…………………………………………………. ● Excrementos ricos em creatina (excremento de
………………………………………………….…………………………………………………. pombos). Reservatório: Pombos
● Acomete animais e humanos
………………………………………………….…………………………………………………
● Micose de natureza sistêmica oportunista
………………………………………………….…………………………………………………. cresce em meio comuns e em temperatura corporal
………………………………………………….…………………………………………………. ou ambiental
………………………………………………….………………………………………………… ● Colônias acinzentadas e esbranquiçadas, com
………………………………………………….………………………………………………….
● Composição antigênica de glucuronoxilomanana
………………………………………………….………………………………………………… ● Diferença entre antígenos: fenotípicas, genéticas e
………………………………………………….…………………………………………………. epidemiológicas.
………………………………………………….…………………………………………………. ● Sorotipos ( A, B, C, D, AD)
………………………………………………….…………………………………………………
Cryptococcus neoformans, é de carácter oportunista,
………………………………………………….…………………………………………………. cosmopolita, associada à imunossupressão celular.
………………………………………………….…………………………………………………. Cryptococcus gattii, uma infecção primária, de
………………………………………………….………………………………………………… hospedeiro imunocompetente.
- + virulento e predileção SNC.
Transmissão pela inalação, é respiratória, porém não Diagnóstico
é contagiosa. ● Líquor
● Produção de melanina - resistência às células ● Ágar níger: A enzima fenol-oxidase produzida pelo
fúngicas contra ataque das células imunológicas microorganismo age sobre os compostos di ou poli
efetoras fenólicos e forma colônias com pigmentação marrom
● Atividade urease- fonte de nitrogênio - mucóides devido a produção de melanina (doce de
sobrevivência no hospedeiro. leite)
● Fosfolipase B1 - aderência ao epitélio pulmonar, ● Ágar uréia: urease hidrolisando a ureia.
C. Neoformans XX C. gattii
Para diferenciar pode fazer uma prova C.G.B
(canavanina-glicina- azul de bromotimol - ph de 5,8 )
- única fonte de carbono e nitrogênio
- Incubação a 28ºC - 5 dias.
hematogênicas flucitosina,
- SNC ● Desinfecção de superfícies com solução de cal
-
Resistência antifúngica
Resistência aos azóis:
1. mutação no Gene (ERG 11) codifica a 1. Fazer o isolamento fúngico em uma placa com o
enzima-alvo lansterol 14-a-demetilase, assim meio de cultura e a partir dali pega umas 5 colônias de
diminui a afinidade. fungos e suspende na suspensão fúngica salina (1 x
2. superexressão de ERG11 resulta na 10^6 UFC/ml).
superprodução da enzima-alvo, necessitando 2. A suspensão vai adicionar em uma placa de ágar
maiores concentrações do medicamento muller- hinton, pega um swab e espalhe a suspensão
dentro da célula. em 3 diferentes direções.
3. A indução da expressão de genes da principal 3. Com isso, coloca discos de papel filtro com os
bomba de efluxo do tipo facilitador (MDR) - antifúngicos e vai incubar (levar para estufa -
expulsa o fármaco de dentro da célula para geralmente 16hrs À 27º). Ao retirar vai observar um
fora halo que será medido por uma régua e observar se foi
resistente ou sensível. A leitura ocorre de acordo com
Resistência aos poliênicos uma tabela.
Diminuição da quantidade de ergosterol dentro da
membrana, gera o acúmulo de outro esterol, diferente
de ergosterol, com baixa afinidade pelos poliênicos -
fitoesterol. Assim ocorre o mascaramento de
ergosterol nas membranas celulares - pede a ligação
de moléculas o antifúngico no ergosterol.
Teste quantitativa -E-test
Resistência a flucitosina Determina a concentração mínima inibitória (CIM).
1. Captação diminuída do medicamento (perda Exemplo põe a concentração em uma fita em um
da atividade da permease). gradiente de concentração do antifúngicos,
2. Perda da atividade enzimática da citosina
desaminase
3. Perda da capacidade de converter a 5-FU em
5-FdUMP
4. Alteram ou aumentam os níveis e timidilato
sintase que interfere na ligação do constituinte
nela, fazendo com que ocorra a síntese de
DNA e proteína normalmente
Resistência à equinocandinas
Mutação no gene fsk1 e fks2 - genes que codificam
proteína integral de membrana que atuam no
Teste quantitativo - Diluição em caldo
complexo enzimático da síntese da glicana.
● Leveduras - documento m27-s44
Testes de suscetibilidade
Como minimizar a seleção de cepas resistentes?
● Fornecem uma estimativa confiável da atividade dos
● Evitar o uso indiscriminado e antifúngicos
fármacos contra o organismo
● Diagnóstico correto
● Correlação com a atividade antifúngica in vivo
● Tratamento adequado
● Monitoramento de resistência entre uma população
● Utilizar dosagens adequadas e suficientes
normal susceptível
● Mudar tão lo de antifúngico quando se observa que
● Avaliação de novas drogas antifúngicas
o fungo possui sinais de resistência
● Métodos qualitativos e quantitativo -CLSI
● Fazer teste de susceptibilidade à droga quando
necessário.
São metabólitos tóxicos secundários que são Fatores que favorecem a contaminação: ambientais
produzidos por alguns fungos filamentosos. como umidade do substrato, temperatura do
ambiente, métodos de processamento, produção e
● Importância em produtos agroalimentares armazenamento, tipo de alimento, fisiologia e
bioquímica do fungo.
●Segurança sanitária de alimentos: aflatoxina,
Ocratoxina A, Fumonisina, Patulina, Zearalenona e
Exposição
Deoxinivalenol (maiores micotoxinas)
Efeitos agudos e crônicos (micotoxicose)
● Dor abdominal
Produção de micotoxinas pelos fungos
● Dor de cabeça
1. Leg: fase inicial de crescimento, quando o
● Náusea
microrganismo tem contato como ambiente
● Vômito
2. Log: fase de crescimento exponencial do
● Diarreia
microrganismo
● Tontura
3. Estacionária: mesmo nº de microrganismo
Transmissão por: inalação, ingestão, contato.
que cresce é o mesmo que morre. Ocorre
alteração de ph, diminuição de nutriente Não é transmitida de pessoa para pessoa.
4. Morte: não há condições ambientais para o
crescimento e desenvolvimento do A toxicidade depende de:
microrganismo 1. Quantidade ingerida
2. Tempo e via de exposição
A produção das micotoxinas é no final da fase 3. Possíveis sinergias toxicológica
estacionária. 4. Idade
5. Sexo
6. Estado fisiológico
Principais fungos
OTA- suínos
Afla - bovinos
Já ocorreu prolapso retal, inchaço dos órgãos ,
hemorragias, apatia, anorexia depressão
Afla - suínos
● Danoso ao rim, baço, pâncreas.
● É nefrotóxica.
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
OTA- Aves ………………………………………………….………………………………………………….
Análogo à fenilalanina e gera a inibição da síntese de
………………………………………………….………………………………………………….
proteína.
MICOTOXINAS
Fumonisinas ………………………………………………………………………………………
Zearalenona ………………………………………………………………………………………..
Fusarium verticillioides, F. proliferatum e F.
F. gramminearum. F. culmorum F. cerealis. F,
moniliforme.
esquiseti. F. crookwellense. F. semitectum
Encontrado em: Milho e sorgo
● Fígado e rim - retêm a maior parte
● Micotoxina estrogénica não esteróide
● Interfere na biossíntese de esfingolipídios e turnover
● Lactona e ácido fenólico resorcílico
FBs- Equinos
Leucoencefalomalácia equina
Zea- humanos
FBs- suínos
Nascimento de bebês prematuros: telarca prematura e
Edema pulmonar, hidrotórax, lesões hepáticas,
puberca precoce. Aumento da mama na pré
lesões hiperplásicas na mucosa esofágica.
puberdade em meninos e pseudopuberdade nas
● Gestante: Desenvolvimento do feto
meninas.
● Aumento do peso dos pulmões
● Edema pulmonar
Zea- suínos
● Distúrbios respiratórios
● Edema da vulva, do útero e dos mamilos.
………………………………………………….…………………………………………………. de cio.
● Secreção vaginal, edema de glândula mamária, vulva
………………………………………………….………………………………………………….
e útero. Morte embrionária e aborto.
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Desoxinivalenol …………………………………………………………………… ………………………………………………….………………………………………………….
F. graminearum e F. culmorum ………………………………………………….………………………………………………….
● Tricoteceno classe B ………………………………………………….………………………………………………….
● Vomitoxina - consumo por suínos
………………………………………………….………………………………………………….
● Neurotoxina: teratogênica e imunossupressora
Patogenia
1 2
● Depende da idade, sexo, raça, predisposição genética
e fatores geoclimáticos.
● Má nutrição, avitaminoses gravidez, diabetes,
1. Furfur Máculas
● Branco-fosco textura cremosa - Hipocrômica: pouca pigmentação, acúmulo
● Formas e tamanhos variáveis de sub. lipídica símile na camada córnea -
● Cilíndricas bloqueia a penetração da luz ultravioleta
● Ovais e esféricas - Hipercrômica: aumento das melanossomas
● Crescimento de 37ºC a 41ºC
● Forma esférica
Manifestação clínica
● Produz filamentos curtos
● Micose superficial
● Não contagiosa
● Maioria assintomática
Em animais: ● Catalase
M. pachydermatis - quebra do peróxido de hidrogênio em O2 e
● Pele de condutos da orelha externa de cães, gatos e água.
equinos ● Assimilação do tween 20, 40, 60 e 80
- Devon rex, possui naturalmente um número - surfactante não iônico, ésteres de ác. gracos
mais elevado de fungos malassezia spp. de polioxietileno sorbitol
- positivo - zona de precipitação
Predisposição do animal, alterações no microambiente - em ágar sabouraud
e nas defesas do animal, microambiente da pele ou
conduto auditivo ricos em lipídios e desordens
imunológicas tornam os animais mais susceptíveis.
● A apostila pode conter erros de grafia, sendo assim, ao observá-los, entre em contato com
o instagram por favor.
● A apostila é para uso pessoal e é feita para auxiliar nos estudos e o valor da mesma é
apenas pelos conteúdos digitados.
● Nem todas as faculdades passam os mesmo conteúdos, podendo assim, faltar algo. Como
descrito anteriormente, a apostila é realizada para auxiliar nos estudos, sendo necessário
estudar o conteúdo dado em sua graduação também.
Bacteriologia
Animal
larivet.resumos
Sumário
● Biossegurança ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………...
● Microbiota …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………...
● Enterobacteria ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..
● Bacillus ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….................................................
protista.
A microbiologia é importante pois é base de diversas
disciplinas, sendo a metade da biomassa do planeta
constituída por microrganismos. Logo, é importante
para a sobrevivência dos seres humanos, plantas e
animais, doenças infecciosas, reciclagem de
resíduos, produção de antibióticos, vitaminas,
indústria de alimentos e combustíveis, engenharia
genética e etc.
estruturas chamadas de pequenas caixas que eram fisiológicas: Tipo de célula, organização celular e
células, trazendo a teoria celular que diz que todas as nutrição
coisas vivas são compostas por células e a partir ● Carl Woese: baseado em aspectos evolutivos a partir
microorganismo em indivíduos doentes não comprova ● Organismos unicelulares muito pequenos (0,5 e 5
sua importância patogênica. Só se comprova a partir micrômetro)
desse critérios.
● Bactérias e as arqueobactérias
1. O microrganismo suspeito estava em todos os casos
● Autotróficos e heterotróficos
da doença
● Saprófitas
2. O micro-organismo é isolado em tal doença e se
propaga em culturas puras
3. Produz a doença original em um hospedeiro Estrutura
experimental a maioria possui paredes celulares
4. O microorganismo pode ser isolado como base
nessa infecção experimental.
5. Cápsula (glicocálix)
Polímero viscoso e gelatinoso, é um polissacarídeo,
polipeptídeo ou ambos. É produzido dentro da célula e
secretado para superfície, impede a fagocitose,
permite a adesão e colonização, protege contra ………………………………………………….………………………………………………….
desidratação, inibe o movimento dos nutrientes para ………………………………………………….………………………………………………….
fora da célula e é fonte de nutrição.
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
6. Flagelo ………………………………………………….………………………………………………….
Apêndice filamentoso que propele as bactérias. Sua ………………………………………………….………………………………………………….
morfologia é helicoidal e realiza movimento natatório
(rotação) por uma força eletromotriz. ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
7. Pili/fímbrias ………………………………………………….………………………………………………….
Apêndices filamentosos mais cursos, retos e finos que ………………………………………………….………………………………………………….
flagelos, consistem em uma proteína denominada
pilina.
………………………………………………….………………………………………………….
● Fímbria: aderência
………………………………………………….………………………………………………….
● Pili: transferência de DNA (plasmídeo) ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Biossegurança
Nível de Biossegurança 2 (NB2) …… …… ……
Adequado ao trabalho que envolve agente de risco
moderado para profissionais e meio ambiente , em
geral causadores de doenças infecciosas (Classe de
Conjunto de medidas voltadas para a prevenção,
Risco II).
controle, minimização ou eliminação dos riscos
presentes nas atividades de pesquisa, produção,
ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação
de serviços que possam comprometer a saúde do
homem (principalmente do profissional), dos animais,
a preservação do meio ambiente e/ou a qualidade
dos trabalhos desenvolvidos.
Comissão de biossegurança
● Implementar as normas preconizadas a fim de
biológico
Nível de Biossegurança 4 (NB4) … …
● As características físicas, estruturais e de contenção
Adequado ao trabalho de micro-organismo que
de um laboratório determinam o tipo de
possuem alto risco de infecção individual e
micro-organismo que pode ser manipulado em suas
transmissão pelo ar (Classe de Risco IV) e sempre que
dependências.
envolver OGM
Lei de biossegurança
• Lei N° 8.974, de Janeiro de 1995 - Lei de
Biossegurança estabelece as diretrizes para o controle
das atividades e produtos originados pela tecnologia
do DNA recombinante.
• Lei Nº 11.105, de 24 de março de 2005 - estabelece
normas de segurança e mecanismos de fiscalização
sobre a construção, o cultivo, a produção, a
manipulação, o transporte, a transferência, a
2. Equipamento de Proteção Individual - EPI Boas Práticas Laboratoriais
• Proibido comer, beber, fumar, guardar alimentos e
aplicar cosméticos na área técnica
• Prender cabelos e evitar o uso de bijuterias e
adereços
• Vedado o uso de calçados abertos como sandálias e
chinelos
• Toda amostra biológica deve ser considerada como
potencialmente contaminada
• Obrigatório o uso de EPIs
• Proibido pipetar com a boca
• Obrigatória a descontaminação de bancadas antes
de depois do desenvolvimento de atividades. Também
desinfetar pisos, paredes e outros locais necessários
• Proibido reencapar e entortar agulhas após o uso
• Nunca manipular material não identificado
• Segregar e acondicionar adequadamente os
resíduos biológicos e químicos
• Depositar todo o material contaminado em
recipientes apropriados para autoclavação.
Vidrarias
Corte e queimaduras
Cortes e queimaduras que venham a ocorrer durante
o processamento do material devem ser rapidamente
cuidados. Pessoas com lesões de pele devem evitar o
Equipamentos manuseio de material biológico.
Classificação de resíduos
A1
Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de
fabricação de produtos biológicos, exceto os
hemoderivados; descarte de vacinas de
microorganismos vivos ou atenuados; meios de cultura
e instrumentais utilizados para transferência,
inoculação ou mistura de culturas; resíduos de
laboratórios de manipulação genética.
Tindalização
• Temperatura de 60 a 100ºC por 30 minutos
• Resfriamento
Métodos físicos - calor, filtração e radiação • Repetições de 3 a 12 dias consecutivos – intervalos de
24h
Métodos químicos - compostos fenólicos, clorexidina, • Eliminação: forma vegetativa – fungo e bactérias
halogênios, álcoois, peróxidos, óxido de etileno,
formaldeído, glutaraldeído e ácido peracético
Autoclavação
• Vapor sob pressão = em torno de 15 psi (121ºC) – 20
minutos
• Falha = quando o ar não é completamente removido
• Micro-organismos e endósporos – exceto príon
Processo físico - calor seco
Flambagem
• Promove a oxidação dos constituintes celulares
Radiação
Radiações ionizantes = possui energia para ionizar
átomos e moléculas
• Raios gama - Raios X - Feixes de elétrons de alta
Forno Pasteur energia
• Circulação ar quente – controlado por termostato • Penetração
• Esterilização: vidraria vazia, seringas de vidro, • Teoria-alvo da lesão por radiação
agulhas, instrumentos cortantes • Partículas ionizantes, ou pacotes de energia, passam
• 160ºC a 170C, durante 2 horas através ou junto a porções vitais da célula; isso
constitui os “golpes”.
• Mutações = morte do micro-organismo
O principal efeito é a ionização da água do
citoplasma , que forma radicais hidroxila altamente
reativos. Esses radicais reagem com os
componentes orgânicos celulares, especialmente o
DNA.
Filtração
Filtros de membrana
• 0,1 mm de espessura
• Poros: 0,01μm, 0,22μm e 0,45 μm Processo Químico – Esterilizantes
Óxido de etileno
Os poros do filtro de membrana são menores que as • Alta penetração - período de exposição prolongado
bactérias, e assim, elas são retidas no filtro. • Esterilizante em temperatura relativamente baixa
• Bactericida, esporicida e virucida
O gás é tóxico e explosivo em sua forma pura =
misturado a CO2. Nutrição microbiana
As bactérias precisam de nutrientes para se
desenvolver e os nutrientes são unidades químicas
utilizadas na construção e manutenção da
estrutura e organização celular e um organismo. O
microorganismo mais adaptado é o consegue utilizar
variadas fontes de nutrientes
Quimiotróficos
Fototróficos:
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
●Psicrófilos: crescem em tº baixas (15ºC), encontrados
em oceanos e regiões da Antártica, não causam
problemas na preservação de alimentos.
●Psicotróficos: crescem em temperatura de
refrigeradores (20 a 30ºC), encontrados em alimentos
estragados.
●Mesófilos: bactérias que crescem em temperatura
corporal (25 a 40ºC), encontrado no corpo dos animais
e são conhecidas como as bactérias patogênicas,
elas degradam alimentos.
●Termófilos: vivem em ambiente com tº alta (50 a
60ºC), encontrada em ambiente de águas termais
PH
A maioria das bactérias crescem melhor em uma faixa
Comportamento frente ao oxigênio estreita de Ph perto da neutralidade. Há também
Aeróbicos obrigatório: só crescem na presença do bactérias acidófilos (ambiente ácido) e alcanifilicos
oxigênio. (ambiente base). No cultivo em laboratório, com
Anaeróbios: não precisam de oxigênio para o frequência produzem ácidos que algumas vezes
crescimento interferem com seu próprio crescimento.
- Anaeróbios facultativos: crescem na
presença do oxigênio mas também podem Efeito da pressão osmótica
crescer na ausência dele. Bactérias que não crescem na presença de sal são as
- Anaeróbios obrigatório: não crescem na não halófilas, as que toleram ambiente de sal são as
presença do oxigênio Halotolerantes e os Halófilos extremos são as que
- Anaeróbios aerotolerantes: creme sem o vivem em ambientes com muita presença de sal.
oxigênio mas toleram a presença de uma
quantidade pequena de oxigênio.
Microaerófilos: cresce somente na presença do
oxigênio mas o oxigênio não precisa estar em grande
concentração.
Efeitos da temperatura
A velocidade da maioria das reações químicas
aumenta com o aumento da temperatura. As
moléculas movem-se mais lentamente em baixas
temperaturas do que em altas (podem não ter energia
suficiente para causar uma reação química).
Meios de cultura
É a mistura de nutrientes requeridos para a
sobrevivência e crescimento microbiano em um
sistema artificial. São utilizados em análises
laboratoriais e estudos científicos para o cultivo e
identificação de micro-organismos
Quanto à composição:
Crescimento populacional
Meios complexos O tempo de geração varia entre os organismos e de
acordo com as condições ambientais.
● O número total de células e a massa duplicam-se,
Meio seletivo
Meio com substâncias que inibem o crescimento de
microorganismos indesejáveis e seleciona os que se
pretende isolar.
Meio diferencial
Permite que o microrganismo produz reações que
podem ser usados na sua diferenciação;
As fases de crescimento são fundamentais para
entendermos a dinâmica das populações e o METABOLISMO MICROBIANO
controle durante a preservação ou a deterioração
de alimentos, a microbiologia industrial (como a
Soma de reações químicas que acontecem dentro de
produção de etanol) e o curso e o tratamento de
uma célula que são necessárias para a produção de
doenças infeciosas.
energia.
Reação catabólica: transferem energia de moléculas
Obtenção de culturas puras por semeadura por
complexas para o ATP. Quebra de moléculas
esgotamento
complexas pra mais simples
Para a obtenção de amostras puras deve-se conter Reação anabólica: transferem energia do ATP para
apenas um tipo de microrganismo. moléculas complexas.
Deve-se verificar a pureza da amostra e realizar o
método correto de assepsia para impedir
contaminações.
………………………………………………….…………………………………………………. elétrons
………………………………………………….…………………………………………………. ● Utiliza moléculas orgánicas como aceptor final de
………………………………………………….…………………………………………………. elétrons
● Não requer oxigênio e produz pequenas quantidade
………………………………………………….………………………………………………….
de ATP
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. Dentro da fermentação tem a fermentação láctica
………………………………………………….…………………………………………………. que produz ácido láctico. Realizada por bactérias
cariogênicas
●Compostos orgânicos são completamente
degradados
Respiração anaeróbica:
● Produz outras moléculas inorgânicas que não são
Metabolismo respiratório
Ciclo do ácido tricarboxílico
Expressão gênica
Toxicidade ……………………………………………………………………………………
Produção das toxinas, efeitos locais ou sistêmicos. ………………………………………………….………………………………………………….
- Exotoxina: solúvel no fluido corporal e com ………………………………………………….………………………………………………….
isso consegue se difundir no sangue e ir se ………………………………………………….………………………………………………….
espalhando ao longo do corpo do hospedeiro. ………………………………………………….………………………………………………….
Destrói ou inibe as funções metabólicas da
………………………………………………….………………………………………………….
célula.
- Endotoxina: produzidas pelas bactérias ………………………………………………….………………………………………………….
gram-negativas e atuam como toxinas em ………………………………………………….………………………………………………….
circunstâncias especiais. é uma toxina que é ………………………………………………….………………………………………………….
parte integrante da membrana externa de ………………………………………………….………………………………………………….
algumas bactérias e só é libertada após a
………………………………………………….………………………………………………….
destruição da membrana externa da bactéria
das Gram negativas, libertando-se o LPS. ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Identificação de bactérias
Coloração de gram
1º Preparação do esfregaço:
- Observar a placa
- Selecionar colônias únicas.
- Adicionar de 2 a 3 gotas de salina na lâmina.
- Recolher a colônia selecionada com alça de
platina.
- Homogeneizar a colônia com a salina.
2º Fixação do esfregaço
- Secar no calor do bico de bunsen
- Passar 3 vezes sobre a chama do bico de
bunsen
Disseminação da resistência
Princípio da toxicidade seletiva = destruir patógenos de Uso de antimicrobianos
forma seletiva, porém sem afetar o hospedeiro. ● Uso extensivo: medicina, veterinária, agricultura
Vantagens
• Deduz o possível mecanismo de resistência
• Detecta novos mecanismos de resistência Características gerais
• Técnica de fácil execução ● Anaeróbios facultativos
• Erros de técnica (ágar, discos ou metodologia) ● Catalase positivo - enzima que as bactérias
lactâmico.
● Estafiloquinase: degrada coágulo de fibrina
● Terçol
Patologia humana
● Bacteremia
● Endocardite
disseminação hematogênica
● Artrite reumática (injeções articulares) e traumática
● Mastite
● Infecção urinária
conjuntivites, rinites
● Osteomielite: disseminação hematogÊnica para o
osso ou traumática
● Catalase negativo
● Produção de cápsula
● Presença de fímbrias
● Mãos
● Fômites
● Congênita
Patogenia
● Infecções piogênicas: ele, trato respiratório, trato
de infecção primário
● Sintomas de febre: sozinhos ou associados a sinais
de septicemia
-
● Secreção purulenta
- adesão: adesinas
● Cápsula
- Ac. hialurônico (semelhante ao do tecido
conjuntivo): não se liga facilmente ao S.C -
dificulta a fagocitose
- Estreptococos grupo A e C
A
● Ácido lipoteicóico
Propriedades bioquímicas: fisiológicas
- Constituinte da fímbria do S. Pyogenes
- Adesão a célula do epitélio respiratório
Habitat Natural
Distribuição mundial
Toxinas e enzimas
Mucosa do trato respiratório superior
●Estreptoquinase
- produzida por streptococcus B- hemolítico Streptococcus equi - Adenite equina (garrotilho)
(grupo A) Secreção nasal serosa ou purulenta, aumenta da tº,
- Hidrolisa coágulos de fibrina > escape da rede abscessos nos linfonodos, contagiosa, garrotilho
fibrina bastardo (metástase)
Jarra de vela
………………………………………………….………………………………………………….
O oxigênio atmosférico da jarra é rapidamente
absorvido com a geração simultânea de dióxido de ………………………………………………….………………………………………………….
carbono. Este método difere de outros sistemas ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. enterobactérias
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. Sinonímia: bactérias entéricas ou coliformes fecais
● Presente no intestino de animais e seres humanos
………………………………………………….………………………………………………….
● Presente no solo, água e plantas.
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. Características gerais
………………………………………………….…………………………………………………. ● Bastonetes curtos gram-negativos
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. ● A maioria são fermentadores de lactose
………………………………………………….…………………………………………………. ● Ausência da citocromo-oxidase
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
● Adesinas (fímbria curli) - glicoproteínas das células
Escherichia Coli ……………… …………………………………. epiteliais (jejuno e íleo) = biofilme
● Enterotoxinas termolábeis (TL) e/ou termoestáveis
● Comensais do TGI (principalmente IG)
● Excretada nas fezes e presente nas águas e solos
(TS) secretórias: secreção de fluido e diarreia
● Diarreia enterotoxigênica (aquosa e não
● São patógenos oportunistas (glândula mamária e
útero) sanguinolenta)
● Acomete leitões neonatos, bezerros e cordeiros
● Infecções endógenas - imunocomprometimento
quadro de diarréia.
Transmissão
● Via oro-fecal
● Causa gastroenterite.
EXPEC- E. Coli extraintestinal
● Capacidade para invadir o epitélio intestinal
● Sobrevive fora do intestino
EPEC - Escherichia Coli Enteropatogênica
● Infecções no trato urinário
● Adesão às células epiteliais - Adesina intimina
- Adesinas ligam as célula que revestem a
● Microcolônias
bexiga e o trato urinário superior
● Lesões ardência e achatamento (Lesões A/E)
- Hemolisina HlyA - lisa eritrócito
● Causa diarréia em todas as espécies animais e seres
- meningite neonatal (antígeno capsular K 1)
humanos.
contaminados (cru- mal-cozidos ou em maionese ● Transmissão ocorre por picadas de pulgas, contato
artesanais) direto com tecidos infectados, de pessoa pra pessoa,
● Febre, dor abdominal e diarréia
por inalação de aerossóis infectados de um paciente
● Período de incubação: 12- 72 horas
com doença pulmonar
● Autolimitante em indivíduo imunocompetentes
● Lac +
Proteus spp.
● Principais espécies: P. vulgaris (pacientes
com fezes
● Características e crescimento: motilidade em forma
de ondas: “swarm”
● Caso de otite em cãe e gatos
TEÓRICA DA PRÁTICA
Identificação presuntiva
1. Isolamento em ágar sangue
2. Coloração de Gram: bastonete gram -
3. Catalase positivo
4. KOH 3% positivo.
Identificação de enterobactérias
Meios seletivos e diferenciais bactéria gram negativas: Citrato
- Ágar Mac conkey: meio negativo que contém Avaliar se um microorganismo é capaz de utilizar o
sais biliares e cristal violeta, inibe bactérias citrato como única fonte de carbono.
gram positivas.
- Ágar eosina azul de metileno (EMB):
corantes de anilina (atuam como indicadores
de PH). - E. coli (acidificação- verde brilhante)
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Meio SIM- Sulfeto de hidrogênio (H2S) ………………………………………………….………………………………………………….
H2S é produzido pela degradação de aminoácidos ………………………………………………….………………………………………………….
sulfurados ou pela redução do tiossulfato.
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
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………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
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………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Vermelho de metila
Fermentadores de glicose produzem ácidos mistos, o ………………………………………………….………………………………………………….
que baixa o Ph do meio. ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Voges - Proskauer
………………………………………………….………………………………………………….
Identifica microrganismos capazes de produzir
………………………………………………….………………………………………………….
acetoína a partir da fermentação da glicose pela via
butilenoglicol. ………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Mycobacterium spp.
- Estado de latência: sobrevivem por décadas
no pulmão da pessoa infectada sem
multiplicar.
- Reativação da latência: permitem bactérias
Características gerais:
sobreviver no pulmão durante um período
● Bacilos pleomórficos: retos ou encurvados,
prolongado; sendo reativada anos mais parte
cocobacilos
(idade avançada, doença e terapia
● Crescimento: filamentoso ou ramificado
imunossupressora)
● Não esporulado
Transmissão bidirecional
3. Tuberculose disseminada ou miliar
M. Bovis : de animais para as pessoas e de pessoas
Em indivíduos imunocomprometidos a infecção não
para animais
consegue ser contida ocorre a disseminação das
Contágio: um indivíduo bacilífero de uma comunidade micobactérias. As bactérias podem colonizar qualquer
pode infectar entre 10 a 15 pessoas num ano.. órgão ou tecido e ainda causar infecção generalizada.
Transmissão: vias de eliminação: ar expirado, leite,
semen, fezes, urina, fluidos corporais. Locais acometidos: gânglios, pleura rins, cérebro
ossos
Patogênese
A infecção pode ser controlada na porta de entrada Bovinos
pela imunidade inata ou tuberculose latente (bactéria M. Bovis
está ali mas não tem sintomas) ou doença ativa ● Infecção se instala no trato respiratórios, nos
(diversos sinais e sintomas - tosse, sudorese, dor no linfonodos adjacentes e nas cavidades serosas.
peito, cansaço, febre, falta de apetite, perda de peso, ● Disseminação hematogênica que envolve fígado e
suores) rins.
6. Cobrir a lâmina com álcool- ácido 3% até
descorar totalmente o esfregaço
7. Lavar com água corrente
8. Cobrir a lâmina cm azul de metileno durante 1
minuto
9. Lavar com água corrente
Aves
10. Secar e observar
● São naturalmente suscetíveis – M. avium
peritônio.
● Exame post mortem: lesões granulomatosas são
Diagnóstico
● Coleta de material para exame: escarro, lavado
grupo.
………………………………………………….…………………………………………………. ● São aeróbicas mas algumas espécies necessitam de
………………………………………………….…………………………………………………. CO2
………………………………………………….…………………………………………………. ● Necessitam de suplementos para multiplicação
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Disseminação Diagnóstico laboratorial
● Brucelose é uma das infecções mais comumente
adquiridas em laboratórios
● Biossegurança nível 3 - cabine biológica de
segurança
● Biossegurança nível 2 durante o processamento de
Amostras
● Leite ou swab vaginais
● antígeno tamponado
gestação
● Quando as fêmeas entram em gestação, após um
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. Transmissão
………………………………………………….…………………………………………………. Através de esporos presentes no ambiente, eles
podem ser inalados, ingeridos ou introduzidos por
………………………………………………….………………………………………………….
alguma lesão na pele. Ou o homem pode ingerir
………………………………………………….…………………………………………………. alimentos contaminados ou picadas de insetos.
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. Essa bactéria é uma Exotoxina composta por três
………………………………………………….…………………………………………………. frações termolábeis com característica antigênica.
………………………………………………….…………………………………………………. Determinam a potência (patogenicidade)da amostra
em função das suas combinações
Coleta de amostra
Sangue de um vaso superficial, secreções
sanguinolentas ou carcaça aberta - material do baço
Diagnóstico laboratorial
- Exame direto: Esfregaço de sangue e de
órgãos corados, coloração de gram cápsula -
azul de metileno.
- Isolamento: Agar sangue, não hemolítica 48h
- secas, esbranquiçadas a acinzentadas,
aparência granular de vidro fosco.
Antraz cutânea
● Humanos
Antraz gastrointestinal
Patogênese
● Ingestão de material contaminado
● Infecções oportunistas em epeecial aborto e mastite
● Úlceras necróticas hemorrágicas e linfadenite
em vacas
mesentérica
● Fatores predisponentes: cirurgia de úbere e infusão
-
periorbital e proptose. Clostridium spp.
Sintomas sistêmicos: febre, leucocitose e mal estar.
Várias consequências clínicas: perda total da perceção Características gerais
de luz e necessidade de enucleação e evisceração. ● Bastonete gram-positivo
● Maioria reto
● Exame direto
● Célula grande
● Hemoculturas
● Anaeróbico
● Meios sólidos
● Exigência nutricional: aminoácidos, carboidrato,
Habitat natural
● Solo, água doce e em sedimentos marinhos.
………………………………………………….…………………………………………………. ● Patogênicos - TGI de homens e animais.
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. Clostridium tetani ………………………………………………………...
● Bastonetes gram-positivos, anaeróbio Obrigatório,
………………………………………………….………………………………………………….
formador de esporos na porção terminal.
………………………………………………….………………………………………………….
- Causa de tétano - intoxicação neuroparalítica
………………………………………………….…………………………………………………. caracterizada por espasmos musculares
………………………………………………….…………………………………………………. tetânicos e convulsões tônico-clônicas
………………………………………………….…………………………………………………. ● Habita solo e fezes de animais e é transitório no TGI
………………………………………………….…………………………………………………. de cavalos.
………………………………………………….………………………………………………….
Resistência dos esporos
………………………………………………….…………………………………………………. ● Resistem à fervura por até 1,5H e são eliminados a
………………………………………………….…………………………………………………. (tetanospasmina)
● Liga-se aos neurônios que controlam a contração de
………………………………………………….………………………………………………….
vários músculos esqueléticos.
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. Tétano
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………..
Diagnóstico laboratorial
● Exame direito - Antitoxina polivalente (A, B e E) = neutraliza as
- coloração de gram toxinas
- Morte dentro de 10h a 3 semanas (média de 4
● Isolamento dias);
- tecido necrótico ou exsudato - Fraqueza muscular, paralisia dos membros e
- Aquecimento 80ºC / tempo variável dificuldade respiratória.
- Incubação a 37ºC/ 3 a 4 dias Isolamento de tecidos e alimentos
- Caldo de carne cozida (anaerobiose) - amostra macerada - solução salina
- Suspensão aquecida a 65-80ºC/ 30 minutos
● PCR - Inoculadas em Ágar por 5 dias
- Primers que amplificam o gene (TeNT -
plasmídeo) que codifica a toxina tetânica.
Clostridium perfringens …………………………………………………...
● Bastonetes gram-positivos
● Anaeróbico obrigatório
● Imóvel
● Temperatura: 30 e 37ºC
● Origina esporos que produzem toxinas que são
● Mastite grave
Transmissão
● Ingestão da toxina
● Ingestão de esporos
● A apostila pode conter erros de grafia, sendo assim, ao observá-los, entre em contato com o
instagram por favor.
● A apostila é para uso pessoal e é feita para auxiliar nos estudos e o valor da mesma é apenas
pelos conteúdos digitados.
● Nem todas as faculdades passam os mesmo conteúdos, podendo assim, faltar algo. Como
descrito anteriormente, a apostila é realizada para auxiliar nos estudos, sendo necessário
estudar o conteúdo dado em sua graduação também.
Virologia
Animal
larivet.resumos
SUMÁRIO.
1. Virologia Geral
3. Sistema Imune
4. Parvovírus
5. Coronavírus
6. Paramixovírus
7. Rabdovírus
8. Papilomavírus
10. Reovírus
11. Ortomixovírus
12. Herpesvírus
13. Flaviridae
14. Retroviroses
15. Príon
Virologia geral
1. Genoma
Possuem uma única espécie de ácido nucléico no
cerne. O dna pode ser de fita dupla linear, fita dupla
circular ou fita simples linear.
O RNA pode ser de dupla linear ou fita simples linear.
O que influencia o aparecimento de novos vírus e
outros agentes infecciosos? Desmatamento e
Ele codifica as proteínas virais e a partir daí fazer
destruição de habitat, contato entre espécies
sua replicação
inapropriadas e transporte.
As doenças virais sofrem muitas mutações e quebram
2. Capsídeo
as barreiras entre as espécies
Formado por protômeros que conferem rigidez e
proteção, envolve o genoma.
A suscetibilidade ou resistência à infecção viral
depende
3. Envelope
Do hospedeiro: genética, idade, estado nutricional,
Recobre o capsídeo, formando uma membrana
estado hormona, estado imunológico
lipídica do próprio hospedeiro e glicoproteína do vírus.
Do vírus: dose, virulência
Ele pode ser formado da membrana celular,
membrana do núcleo, RER e golgi.
Vírus
Glicoproteínas (espículas): adesão do vírus na células
São parasitas intracelulares obrigatórios que utilizam o
hospedeira
aparato enzimático da célula hospedeira para a
Têm sensibilidade a agentes físicos e químicos como
síntese de seus componentes e sua perpetuação na
temperatura, ph, solventes, detergentes lipídicos e
natureza. São partículas inertes fora de uma célula
outros que desnaturam a proteína.
viva.
Estrutura:
● genoma: codifica apenas o necessário para sua
replicação/multiplicação e empacotamento do
genoma
● Evolutórios virais: existem vírus com capsídeo e
produzir ptns específicas para replicação do genoma ● Tropismo por determinado célula
para sair do ciclo lisogênico para fazer o ciclo lítico. - vírus respiratórios: inalação
Papel de manutenção do vírus e latência no indivíduo - virus entericos: orofecal
infectado e perpetuação da infecção sendo um - arbovírus: vetores artrópodes
mecanismo de evasão do sistema imune. - vírus oncogênicos: potencial para induzir
transformação celular.
Estágios do ciclo lítico:
1. colocar o material genética de células Organização dos vírus
por adsorção ou penetração. Pode ● Ordem: virales
títulos
● Capacidade de e adaptar a novos tecidos, órgãos e
hospedeiros
● Capacidade de ser excretado por longo tempo
imunológicos do hospedeiro
Classificação e organização dos diferentes tipos de
● Capacidade de resistir no meio ambiente
vírus
assegurando sua sobrevivência alcançar um novo
● Composição química
hospedeiro
● Tipos de genoma
● Habilidade de ser transmitido verticalmente entre
● Estrutura e função das proteínas virais
hospedeiro
● Vetores
● Antigenicidade
Potencial de mutação: potencial de variação
Diagnóstico das doenças virais.
●
original por uma característica fenotípica ou de A escolha de uma determinada técnica de detecção
virulência está diretamente relacionada com a forma de
● Isolado (amostra): isolado de uma amostra de infecção e com o tropismo do vírus por
animal infectado sobre o qual se conhece pouco. determinados tecidos e órgãos. É essencial a escolha
de amostra adequada e envio para o laboratório de
………………………………………………….…………………………………………………. forma adequada.
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. As aplicações do diagnóstico virológico laboratorial
abrangem desde investigações clínicas em nível
………………………………………………….………………………………………………….
individual até programas de controle e erradicação
………………………………………………….…………………………………………………. de doenças em nível nacional ou continental. Por essa
………………………………………………….…………………………………………………. razão, as técnicas de diagnóstico estão sob contínuo
………………………………………………….…………………………………………………. aperfeiçoamento para contemplar os diferentes graus
………………………………………………….…………………………………………………. de exigência.
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….…………………………………………………. Característica de um teste diagnóstico: que ele seja
sensível, específico e que ele tenha repetibilidade.
………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
Método direitos vão procurar o próprio
………………………………………………….………………………………………………….
agente/antígeno e os os métodos indiretos vão
………………………………………………….…………………………………………………. procurar o próprio anticorpo.
………………………………………………….…………………………………………………. Determinação qualitativa é aquela que procura-se a
………………………………………………….…………………………………………………. presença ou ausência de agentes virais ou anticorpos-
………………………………………………….…………………………………………………. testes que dão positivo e negativo e quantitativa é
aquela que procura-se quantidade/atribui valores
………………………………………………….………………………………………………….
numéricos (titulação) do anticorpo ou agente.
(não são todos os vírus que fazem isso).
Métodos existentes ………… ………………... Como é feito o teste: tem as hemácias a amostra
• Citopatologia - observação de lesão por replicação suspeita, eles incubem a amostra com o sangue
viral durante uma hora. Se as hemácias não aglutinaram é
• Detecção direta por microscopia eletrônica negativo e se aglutinar é positivo.
• Característica biológica do vírus.
- Ex: capacidade de hemaglutinação
• Detecção de antígenos.
- Ex: Imunofluorescência; Ensaio
Imunoenzimático; Imunocromatografia;
Aglutinação por látex; radioimunoensaio;
immunoblots
• Detecção/identificação de ácidos nucléicos
- Ex: Hibridização e Reação em Cadeia de
Polimerase
• Multiplicação de vírus**
- Ex: Inoculação/Cultivo Celular
• Sorologia
- Ex: imuno difusão em ágar, soroneutralização,
ELISA; inibição de hemaglutinação
OBS - Limitações: Não detecta pequenas
Observação de lesão por replicação viral - quantidades de vírus e é restrito a poucas famílias
citopatologia
Exemplo: observação de corpúsculo de inclusão Inibição da Hemaglutinação - Sorologia
• A propriedade de hemaglutinação é utilizada para a
pesquisa de anticorpos capazes de inibir a
hemaglutinação.
• anticorpos se ligam nas hemaglutininas virais e
inibem a sua atividade hemaglutinante
Imunocromatografia Imunoblots
• Kits de testes rápidos • Os antígenos virais são detectados pelo uso de
• É baseada na reação antígeno-anticorpo complexos Ag- Ac marcados com enzimas,
Como é feita essa técnica? Amostra suspeita é provocando mudança de cor.
passada através de um filtro e, então, impregnada em - O material suspeito deve ser solubilizado em
uma membrana, onde reagirá com o anticorpo membranas específicas de nitrocelulose ou
específico previamente imobilizado. nylon e seguido de incubação e lavagem.
- A presença do antígeno é revelada pelo • A presença do Ac é revelada após adição do
aparecimento de focos ou bandas coloridas, substrato que altera a cor caso presente o Ac
pois os reagentes são conjugados com pesquisado
substâncias cromógenas. Detecção de antígenos virais ou anticorpos
• O resultado depende essencialmente da qualidade Aglutinação em látex
dos reagentes • Método simples - mistura do material suspeito com
anticorpos previamente adsorvidos a partículas de
Imunoblots látex. Se houver antígeno ocorrerá sua ligação aos
• Os antígenos virais são detectados pelo uso de anticorpos e aglutinação das partículas.
anticorpos marcados com enzimas, provocando • A leitura da reação é visual
mudança de cor. • Baixa sensibilidade e especificidade -> falsos
- O material suspeito deve ser solubilizado em negativos
membranas específicas de nitrocelulose ou
nylon e seguido de incubação e lavagem com Outros Testes Sorológicos
Ac anti virais específicos. Soroneutralização (SN) e imunodifusão em Ágar
• A presença do Ag é revelada após adição do
• Soroneutralização (SN) é utilizado para se detectar
substrato que altera a cor caso presente o Ag
anticorpos que possuem capacidade de neutralizar
pesquisado
a infectividade do vírus. É a titulação de anticorpos.
vírus e não necessitam de exposição prévia para Células dendríticas: Presentes nos tecidos linfóides e
serem desencadeado locais de penetração viral. Faz a produção de IFN-I e
● Não possuem memória
estimulação de NK.
● É o que causa dor, febre e inflamação.
Além disso, faz a apresentação de antígenos (Ag)
aos linfócitos B para a produção de Ac
Resposta celular e substância químicas endógenas - Ligação entre resposta imune inata e
que bloqueiam a invasão tecidual ou mecanismos de adquirida
proliferação viral Estimula a produção de linfócitos T helper (Th) que
- Células: leucócitos, células dendríticas e estimula a produção de citocinas > resposta celular
células NK por linfócito T e humoral por linfócito B
- Substâncias: Interferon- I e citocinas
- Sistema complemento: vias enzimáticas
Imunidade adquirida ou adaptativa
● Tem memória.
● Mais tardia que a inata.
Células dendríticas: São mais efetivas na ativação
dos linfócitos Tc
Anticorpos:
- Fragmentos de proteínas virais + MHC - I
- Imunidade humoral: Anticorpos impedem a
- Fornecem estímulos químicos (citocinas)
adsorção, estimulam a fagocitose e lise celular,
Os dendritos facilitam a interação com a células
ligação anticorpos + célula infectada > células
citotóxicas destroem. (Linfócito B)
- Imunidade celular: resposta imune celular
contra agentes intracelular. Composto de
células especializadas na destruição das
células infectadas (linfócito T - Th e Tc) - A
mais responsável pela imunidade antiviral mas
atuam em conjunto.
-
Th (CD4+): secreção de citocinas Assim, por que ainda ocorre uma infecção viral?
Tc (CD8+): reconhecem e destroem as células infecção ● Adaptação vírus - hospedeiro.
● Inibição ou imunodepressão
Características:
● Parvus = pequeno
● Esféricos
● Capsídeo Icosaédrico
● Sem envelope
meses de idade
GEH - > decorre da destruição das vilosidades meses.. A principal fonte de contaminação são
intestinais fômites e instalações contaminadas.
A introdução do PPV no rebanho pode ocorrer pela
Diagnóstico: aquisição de reprodutores infectados. Os machos
● Sinais clínicos e idade. podem desempenhar um papel na disseminação do
● Histórico PPV, uma vez que o vírus pode ser encontrado nos
● Hemograma; proteínas totais testículos.
● Testes específicos
A imunidade conferida pela infecção natural é longa e
- Microscopia eletrônica
sólida. Os surtos em granjas em que não há controle
- Cultivo celular
por vacinação podem ocorrer em períodos cíclicos
- Hemaglutinação - > aglutina eritrócitos de
(normalmente a cada três a quatro anos), pela
suínos IF direta e indireta
redução gradativa dos níveis de anticorpos.
- ELISA (direto e indireto)
- Imunocromatografia (direta e indireta)
Transmissão
- PCR
• Oronasal e transplacentária
- Soroneutralização (IgM e IgG)
• Contato com fezes, secreções, restos de aborto,
● Achado patológicos post-mortem
fomites e instalações contaminadas
- Necropsia: conteúdo intestinal aquoso e
hemorrágico; desidratação, nº placas de Peyer O vírus se replica em tecidos linfóides, na medula
(conglomerados linfo nodulares) no intestino, óssea e nas criptas do intestino delgado. A infecção
pontos de necrose no fígado transplacentária ocorre durante a fase de viremia na
- Histopatologia: mais conclusivas (necrose fêmea gestante -> 10 a 15 dias após infecção da fêmea
células da cripta, alterações / redução nas (maior problema em fêmeas primíparas)
microvilosidades das células do intestino - Morte do embrião e reabsorção
delgado) - Natimorto
- Fetos mumificados em diferentes estágios
Tratamento - Nascimento de parte dos leitões viáveis e
Suporte - Até o momento não há antivirais específicos parte mumificada
Diagnóstico
Controle • Sinais clínicos e idade. • Histórico
● Vacinação dos caninos domésticos -> Vacina - Vírus
• Aumento nos índices de retorno ao cio e atraso na
Vivo modificado data de aparição, associados com a presença de fetos
● No ambiente: inativado pelo hipoclorito de sódio a
mumificados e leitegadas com número reduzido de
6%, formol a 4% e glutaraldeído a 1% quando exposto leitões, especialmente em fêmeas de primeiro ou
por 10 minutos segundo parto.
- Água 80° por 30
Material enviado para Laboratório: fetos
mumificados, restos fetais, fragmentos de tecidos
Parvovírus Suíno (PPV) ………………………… … …………...
necróticos e soro pareado das fêmeas
É uma causa frequente e importante de falhas
- Diagnóstico - > IFA; ELISA; HA; PCR (direto)
reprodutivas em suínos, infertilidade e repetições de
- Sorológicos – cuidado com a interpretação
cio.
Diagnóstico Diferencial -> deve ser feito com
• infecção de embriões e fetos, que resulta em
doenças que causem alterações reprodutivas.
mortalidade embrionária, mumificação fetal,
abortamentos, natimortalidade e o nascimento de
Controle e Profilaxia
leitões inviáveis
Vacinação -> fêmeas anualmente e dos machos
• Animais adultos não-gestantes, o PPV replica no
reprodutores jovens
intestino sem causar manifestações clínicas.
• Nunca fornecer restos fetais e placentas para as
• Somente um sorotipo do PPV foi identificado.
fêmeas
Entretanto, existem diferenças de patogenicidade entre
• No ambiente: inativado pelo hipoclorito de sódio a
isolados de campo
6%, formol a 4% e glutaraldeído a 1% quando exposto
• Distribuído mundialmente- infecção Endêmica no
por 10 minutos
BR
Coronavírus
Gastroenterite pelo coronavírus
Acomete as células do topo das vilosidades> necrose,
achatamento das vilosidades e redução da absorção
+ Redução na produção de lactose pelas células
intestinais > acúmulo de lactose no lúmen intestinal.
Diarréia osmótica
- transmissão oral-fecal
- Gravidade: dose infectante
Ac materno
Virulência da amostra
Tratamento
• FCoV: Não é necessário, apenas se houver a
mutação.
• PIF: No mercado atualmente com tratamento
disponível
- inibidor da protease 3 CL
• Distribuição mundial
Paramixovírus
• Qualquer carnívoro pode ser afetado - mas gatos
domésticos são resistentes
• Doenças frequentemente em cães jovens não
vacinados, mas qualquer idade pode adquirir o vírus
Características
Transmissão: por contato com secreções nasais orais
• Vírus esféricos, pleomórficos, filamentosos
e urina de animais infectados.
• Nucleocapsídeo helicoidal
Transmissão através de aerossol - trato respiratório
• RNA fita simples (-)
superior (mais comum)
• Vírus Envelopado
• Glicoproteínas de superfície - reconhecimento e
adesão e penetração da célula
• Só tem ciclo lítico
• Pode causar efeito citopático nas células devido sua
replicação
• Corpúsculo de Lentz: conhecidos como inclusões de
Lentz ou inclusões da cinomose, são inclusões
citoplasmáticas virais que podem ser encontradas em
neurônios.
• Tropismo pelo sistema nervoso, pele, gastrointestinal Sinais clínicos: Secreção nasal e ocular, pústulas e
piodermite, diarreia, hiperqueratose dos coxins,
convulsões e sinais neurológicos, vocalização,
mioclonia.
- OBS: hipoplasia de esmalte dentário.
-
Rabdovirus
• Formato de bastão Infecta primariamente os neurônios, mas pode haver
• Estrutura helical interna - nucleocapsídeo com ptn infecções de astrócitos, microglia e células endoteliais.
de superfície Infecta todas as regiões do sistema nervoso central
• Virus RNA e envelopado (glicoproteína de superfície • Regiões mais acometidas: hipocampo, tronco
G) cerebral, medula espinhal, células de purkinje no
cerebelo, muitas vezes os sistemas associados com a
localização anatômica no cérebro.
Como ocorre?
Replicação inicial nas células musculares, mas pode
se disseminar sm essa replicação > nervos > chega a
raiz nervosa > medula espinhal e se multiplica no SNC
e outros tecidos não neurais,
Sinais clínicos
• Lesões vesiculares em boca, língua, tetos e na
banda coronária dos cacos.
• Em bovinos e suínos a doença é clinicamente
indistinguível da febre aftosa.
• Úlceras e vesículas em mucosas, mastite,
claudicação
Infecta diferentes espécies de mamíferos, aves e O papilomavírus foi o primeiro vírus DNA
répteis - incluídos animais marinhos. oncogênico descoberto.
• Propriedade oncogênica -> lesões (papilomatose) -
em região cutânea, mucocutânea e mucosa. Tumores Interesse veterinário
benignos ou malignos. Papilomavírus bovino (BPV)
• Em seres humanos, a infecção pelo papilomavírus - BPV 1, BPV2, BPV5 -> fibropapillomas
está intimamente associada ao câncer do colo do - BPV3, BPV4, BPPV -> papiloma cutaneo. O 4,
útero. trato alimentar e urinário - pode progredir a
carcinoma de bexiga
Prejuízos econômicos consideráveis à bovinocultura Canine oral papilloma
tanto por perdas diretas, causadas pela morte dos Canine genital papiloma
animais, quanto indiretas, representadas por reduções Papilomatosis equina
na produtividade e no valor comercial dos animais e - Papilomavírus equino tipo 1 (EqPV - 1) é um
subprodutos como o couro. distúrbio dermatológico não muito comum. A
infecção é geralmente autolimpante, gera
lesões na cabeça e pescoço
Papilomatose ovino
- causada pelo OvPV - 1.
Transmissão
Vírus penetra em microlesões do tecido cutâneo e
mucosas (células epiteliais)
- Contato direto
Características - Fômites, estábulos, escovas, etc…
• Vírus oncogênicos - Bovino e canino - transmissão venérea
• Não envelopado: tem resistência às condições
ambientais e destruição química e física, difícil ser Após replicação - vírions são liberados em
eliminado com desinfetantes. descamação celular do estrato córneo da pele ou
• Capsídeo icosaédrico. células epiteliais não queratinizadas da mucosa
• Vírus DNA fita dupla circular. • Período de incubação variável - semanas até meses.
• Replicação celular ocorre no núcleo.
• Não se consegue replicação deste vírus em cultivo Patologia
celulares A infecção pelo papilomavírus pode ocasionar
• São altamente tecido- específicos, quando afetam alterações na morfologia e função celular levando à
segunda espécie normalmente não é produtiva a transformação celular.
infecção. • Podem ser observadas alterações do tipo
• Tecido específico: tropismo por tipo cutânea ou hiperplasia e hipertrofia.
mucosa. • A camada celular fica mais espessa, com células
vazias, adquirindo a aparência clássica de papiloma.
O genoma pode ser encontrado no núcleo da célula Assim, o aspecto de verruga deve-se a proliferação e
infectada sob duas formas físicas: a epissomal e a não a destruição celular
integrada • Os vírions podem infectar as células adjacentes,
- Epissomal: encontrada em lesões iniciais e sendo por esta razão pela qual os papilomas cutâneos
benignas, forma circular e em múltiplas cópias são contagiosos e aparecem agrupados
-> latência e produtiva.
- Integrada: encontrada apenas em células
transformadas. Nessa forma, o genoma do
papilomavírus encontra-se integrado ao
cromossomo da célula hospedeira com uma
única cópia por célula. A integração do
Considerar que os aspectos genéticos, nutricionais e A regressão e o desaparecimento de lesões benignas
imunológicos relacionados ao hospedeiro e apresentam evidências do desenvolvimento de
características próprias de cada tipo podem imunidade celular, uma vez que todas ou a maioria
influenciar na forma de manifestação clínica e na das lesões regridem simultaneamente.
evolução da infecção pelo papilomavírus, bem como - Após o desaparecimento, ocorre um período
no processo de recuperação do animal infectado. de resistência à reinfecção pelo mesmo tipo
viral que ocasionou as lesões.
Papiloma Vírus e tumores
-
Laboratorial
- Sorologia: ELISA e fixação e completo
Via de transmissão
- PCR
Contato direto entre os animais
- Isolamento viral
Contato indireto: ar, água alimentos, fômites, roupas e
sapatos, veículos usados para o transporte de animais
Não se faz o tratamento dos animais por ser uma
doentes
doença altamente contagiosa e tratar cada animal
1. Oronasal
individualmente é um custo econômico muito alto. As
2. multiplicação na faringe, linfonodos…
medidas sanitárias variam muito dentro da extensão
3. Pulmões com intensa multiplicação
do surto quando descoberto.
4. Sangue (viremia) - Em animais jovens pode
afetar o coração e os demais células epiteliais
Deve haver
(boca, casco, glândulas mamárias)
1. Interrupção imediata no deslocamento de
animais e produtos de origem animal na área
Via de eliminação
afetada
Pode ser pela boca, no casco e sangue (mas o vírus
2. Abate de todos os animais infectados e
está presente em todas as secreções e excreções,
suscetíveis que entraram em contato.
inclusive no leite).
3. Desinfecção de todos os veículos,
- Inicio: 72 horas pós infecção
equipamentos e funcionários envolvidos.
Reovirus
humanos.
Após vacinação em massa das crianças contra RV-A,
descrição de genótipos incomuns
- associados à zoonoses causando
Ampla variedade de hospedeiros - invertebrados,
hospitalização de crianças.
plantas, vertebrados. As funcções de vertebrados
afetam principalmente os tratos gastrointestinal e
Patogenia
respiratório
• Vírus entérico
• Transmissão oro- fecal
Características
• Grave diarreia aguda em animais jovens -
• Capsídeo icosaédrico
desidratação e desequilíbrio eletrolítico.
• Não possui envelope
• Em animais adultos imunocompetentes podem ter
- Genoma de RNA fita dupla - possui genoma
quadro mais brando ou assintomático, porém ainda
segmentada - em geral, cada segmento
são portadores do vírus.
codifica uma proteína viral, mas há casos em
que duas ou até três proteínas são codificadas
Diversos animais são afetados: cães, gatos, aves,
pelo mesmo segmento
bovinos, suínos, equinos e outros… Gera problema
• Transcriptase presente nos vírions
sanitário e perdas econômicos de animais de
• Replicação no citoplasma da célula hospedeira
criação
Rotavírus ………………………………………………………………
Particularidades que dificultam seu controle:
Relativamente estáveis no ambiente, toleram 1. Resistência dos vírions às condições
variações de ph entre 3- 9. Também tem resistência a ambientais e aos produtos químicos utilizados
solvente orgânicos na desinfecção.
• Sensíveis à formalina, cloro.. > causam danos a 2. Alta concentração de partículas virais
camada externa do vírions excretadas
3. Presença de infecções subclínicas e adultos
Geralmente espécie-específico, mas há diversos portadores assintomáticos
relatos de infecções de animais para humanos devido 4. Grande variedade de hospedeiros
ao rearranjo do genoma viral. 5. Possibilidade de transmissão entre espécies
• Mamíferos e ave (heterólogas)
• Vírus esférico - capsídeo icosaédrico 6. caráter endêmico da infecção - circulação e
• Triplo capsídio viral sorotipos diferentes em determinadas regiões
Gammaherpesvirinae Transmissão:
- Infecções latentes principalmente em células • Oronasal
linfoblastóides • Sexual
- Podem produzir infecções líticas em células • Contato direto com lesões
epitelióides e fibroblásticas
Durante a fase inicial de replicação, altos títulos virais
- Possuem potencial oncogênico e podem ser
são produzidos excretados nas secreções, o que
especificamente adaptados a linfócitos B ou T
favorece uma transmissão rápida entre outros
animais.
Características
Capacidade de latência no hospedeiro. A latência é
Sinais clínicos
caracterizada pela ausência de replicação viral e de
• Replicação viral nas células epiteliais na fase inicial:
sinais clínicos, e dura toda a vida do hospedeiro - o
lise e morte celular > lesões na pele e mucosas > sinais
animal pode não apresentar sinais clínicos e
respiratórios e lesões em mucosas.
• Replicação em neurônios - meningoencefalite e Provoca prejuízos econômicos nas explorações
malácia infectadas devida a alta mortalidade dos leitões,
• Abortos e alterações reprodutivas imunossupressão, atraso no crescimento e perdas
• Formas focais e generalizadas reprodutivas.
Aphaherpesvirinae - Varicellovirus
A gravidade depende do estado imunológico do
Morbidade a mortalidade alta em leitões até 21 dias.
animal. Pode ocorrer perda econômica em animais
Adultos tendem a ser assintomáticos ou apresentam
de produção devido à queda da produção de leite,
alterações reprodutivas. Portadores de forma latente
ovos e ganho de peso, além de falhas reprodutivas.
Transmissão
1. Respiratórios: secreção nasal e ocular, úlcera
• Contato direto ou indireto (fômites) de animais
de córnea, febre, espirro e tosse. Lesões na
susceptíveis
mucosa.
• Principal via de infecção é oronasal
2. Genitais: úlcera e secreção vaginal, prepúcio,
• Semêen de machos contaminados e secreções
penes e alterações reprodutivas
genitais e restos fetais de porcas também contém o
3. Neurológicos: somente alguns subtipos >
vírus.
meningoencefalite e malácia (necrose do
• Urina, fezes e leite também podem ser vias de
tecido nervoso) em SNC
excreção viral
Alphaherpesvirinae:
Variellovirus
- BoHV-1: Rinotraqueíte infeciosa Bovina
(doenças respiratórias, genital e abortos)
- BOHV-5: meningoencefalite viral
Simplexvirus
- BoHV -2v : mamilite herpética
SInais clínicos
Gammaherpesvirinae Leitões
- BoHV-4: febre catarral maligna Alterações respiratórias e pneumonia, alterações
neurológicas: paresia, ataxia, tremores, hipertermia,
convulsões e morte
Transmissão:
Contato direto ou indireto com secreções nasais, Adulto
oculares ou genitais. Assintomáticos ou prostração, alterações reprodutivas
e raramente problemas respiratórios e neurológicos.
Caprino tipo 1 (CpHV-1) …………………………………………….
Controle
Alphaherpesvirinae - Varicellovirus
Áreas livres: controle de trânsito de animais, barreiras
• Quadros de enterite e infecção generalizada fatal
sanitárias, quarentena e certificação de origem e
em cabritos recém nascidos (até duas semanas de
condição sorológica.
idade).
- A maioria das infecções emanimais adultos é
Áreas com foco esporádicos: identificação e
subclinica, mas a infecção pode,
descartes de animais positivos. Desinfecção rigorosa,
ocasionalmente, resultar em sinais
vazio sanitária e vacinação
respiratórios, conjutivite, vulvovaginite,
balanopostite e aborto.
Áreas endêmicas: descarte dos animais e eliminação
o vírus. + vacinação.
Gammaherpesvirinae: assintomáticos
Transmissão:
Transmissão
1. Inalação
• Secreção nasal
2. replicação em células epiteliais do trato • Testes sorológicos antes da introdução de um novo
respiratório animal
3. Macrofagos e celusas dentridirtcas • Higienização do ambiente
4. Pulmões, baço, timo e bursa de fabricius. • Vacinação
5. Replicação em linfócito B e T - ….………………………………………………….………………………………………………
imunossupressão. ….………………………………………………….………………………………………………
6. Após fase citolítica - fase de latência em
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linfócitos e transportado para folículos pilosos
das penas e excretados para o ambiente no …………………………………………………….………………………………………………
10-14º dia. ….………………………………………………….………………………………………………
- A 3º fase: infecção citolítica em sistema ….………………………………………………….………………………………………………
nervoso central e nervos com lesões em ….………………………………………………….………………………………………………
cérebro e nervos.
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- 4ºfase: linfoma - diferenciar de leucose aviária.
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Doença de marek ….………………………………………………….………………………………………………
Altamente contagiosa - inalação da poeira nos ….………………………………………………….………………………………………………
criatórios. O vírus pode permanecer no ambiente por ….………………………………………………….………………………………………………
longos períodos
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• Praticamente todas as aves entram em contato com
esse vírus ….………………………………………………….………………………………………………
• A infecção pode ser assintomática ….………………………………………………….………………………………………………
Vacinação: pintos de 1 dia, ela reduz mas não impede ….………………………………………………….………………………………………………
a infecção nem a excreção viral. ….………………………………………………….………………………………………………
…………………………………………………….………………………………………………
Diagnóstico
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Infecção latente - sorologia
• ELISA indireto ….………………………………………………….………………………………………………
• Soroneutralização ….………………………………………………….………………………………………………
A sorologia não é considerada o melhor meio de ….………………………………………………….………………………………………………
diagnóstico nos animais sintomáticos. ….………………………………………………….………………………………………………
….………………………………………………….………………………………………………
Método direto - sintomatologia
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• ME
• Cultura em tecido
….………………………………………………….………………………………………………
• Imunofluorescência direta ….………………………………………………….………………………………………………
• PCR ….………………………………………………….………………………………………………
- Amostras: secreções dos locais de replicação. ….………………………………………………….………………………………………………
Merek: folículo da pena (inserção da pena).
….………………………………………………….………………………………………………
Tecido obtido na necrópsia.
….………………………………………………….………………………………………………
Tratamento …………………………………………………….………………………………………………
• Suporte ….………………………………………………….………………………………………………
• Tratamento contra infecções bacterianas ….………………………………………………….………………………………………………
secundárias
….………………………………………………….………………………………………………
• Isolar e separar o animal doente
….………………………………………………….………………………………………………
Felinos: tratamento suporte a antivirais específicos ….………………………………………………….………………………………………………
contra herpesvírus (E: aciclovir/fanciclovir) ….………………………………………………….………………………………………………
….………………………………………………….………………………………………………
Profilaxia
….………………………………………………….………………………………………………
• Evitar contato
• Quarentena
….………………………………………………….………………………………………………
….………………………………………………….………………………………………………
….………………………………………………….……………………………………………… Período de incubação de 3 a 14 dias > replicação inicial
….………………………………………………….……………………………………………… no tecido de incubação > linfonodos regionais >
viremia > SNC
….………………………………………………….………………………………………………
• sinais mais comuns: anorexia, fraqueza, depressão,
Obs: animais PI - principais reservatórios e fontes • Isolamento em cultivo celular seguido de IFÁ direta
de infecção. • Elisa indireto e direto
• Soroneutralização
Introdução do vírus no rebanho • Imunohistoquímica
- Introdução De animais PI • PCR
- Introdução de fêmea gestante contaminada
- Introdução ou contato de animais com - Amostras: fezes e secreção nasal, fetos
infecção aguda abortados, tecidos de necrópsia, leite e sangue.
Prion
ser mal sucedida e se manifesta por período de
incubação mais longo que entre indivíduos da mesma
espécie.
● A apostila pode conter erros de grafia, sendo assim, ao observá-los, entre em contato com
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● A apostila é para uso pessoal e é feita para auxiliar nos estudos e o valor da mesma é
apenas pelos conteúdos digitados.
● Nem todas as faculdades passam os mesmo conteúdos, podendo assim, faltar algo. Como
descrito anteriormente, a apostila é realizada para auxiliar nos estudos, sendo necessário
estudar o conteúdo dado em sua graduação também.