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Microbiologia
e Imunologia
Imunidade Adaptativa e Imunização
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
Imunidade Adaptativa e Imunização
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Apresentar um aprofundamento da resposta imune adaptativa, descrevendo os principais
mecanismos com ela envolvidos, tais como anticorpos, reconhecimento do antígeno, res-
posta imune celular, ativação dos linfócitos, resposta imune humoral, memória imunológica
e doenças do sistema imunológico;
• Explicar como são confeccionadas as vacinas e quais são os seus tipos;
• Mostrar como funciona o sistema imunológico ao agir contra um antígeno;
• Diferenciar os tipos de imunizações passiva/ativa e natural/artificial.
UNIDADE Imunidade Adaptativa e Imunização
Reconhecimento do Antígeno
Para iniciarmos esse tópico, vamos relembrar o que são os anticorpos. São prote-
ínas, presentes em todos os vertebrados, de enorme variedade e com alta especifici-
dade no reconhecimento à exposição aos antígenos, que também são os mediadores
primários da resposta humoral.
Os anticorpos apresentam três tipos de ligação com os antígenos, sendo eles
imunoglobulina, receptor de linfócitos T e molécula do complexo principal de histo-
compatibilidade (MHC).
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A diferenciação dessas três classes de moléculas está no sítio de ligação com o an-
tígeno, natureza do sítio a que pode ser ligado, natureza dos determinados antígenos
reconhecidos, afinidade de ligação ao antígeno e on-rate e off-rate (Tabela 1).
Tabela 1 – Caracterização e diferenciação dos três tipos de anticorpos presentes nos vertebrados
Característica Molécula de Ligação ao Antígeno
Imunoglobulina (lg) Receptor de linfócitos Y (TCR) Moléculas de MHC
Sítio de ligação
ao antígeno
Formado por três CDR nos do- Formado por três CDR nos do- Fenda de ligação peptídica
mínios VR e três CDR nos domí- mínios Vα e três CDR nos domí- formada por domínios α1 e β2
nios VL nios Vβ (classe I) e α1 e β1 (classe II)
Característica Molécula de Ligação ao Antígeno
Natureza do antígeno Macromoléculas (proteínas, lipí-
deos, polissacarídeos) e peque- Complexo peptídeo-MHC Peptídeos
que pode ser ligado nas substâncias químicas.
Natureza dos Determinantes lineares de pep-
Determinantes conformais e Determinantes lineares de pep-
tídeos; apenas 2 ou 3 resíduos
determinantes lineares de diversas macromo-
de aminoácidos do peptídeo
tídeos; apenas alguns resíduos
antigênicos reconhecidos léculas e substâncias químicas. são ligados à molécula de MHC
de aminoácidos de um peptídeo.
Outra importante função dos linfócitos B nesse contexto é que eles são as únicas
células que produzem moléculas de anticorpos, já que são eles que expressam a for-
ma de membrana dos anticorpos que atuam como receptores de antígenos, que são
liberados da membrana do linfócito B após a exposição a um antígeno, indo para a
corrente sanguínea. Após a coagulação, esses anticorpos permanecem em um fluido
denominado soro que, por sua vez, contém todas as proteínas presentes no plasma,
com exceção dos fatores de coagulação.
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UNIDADE Imunidade Adaptativa e Imunização
Opsonização, ativação do
sistema complemento,
IgG1-4 IgG1 citoxicidade mediada por
IgG (γ1, γ2, γ3 ou γ4)
13,5 23
Monômero células dependentes de anti-
corpo, imunidade neonatal,
autoinibição do linfócito B.
Receptor de antígeno do
IgM
IgM Nenhum (µ) 1,5 5
Pentâmero
linfócito B virgem, ativação
do sistema complemento.
A estrutura similar entre as imunoglobulinas refere-se à parte estrutural que não se liga
aos antígenos, apresentando duas porções (leves e pesadas), sendo que cada porção é
composta por duas cadeias idênticas (Figura 1). Essas duas porções são chamadas de Ig.
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As cadeias pesadas e leves são compostas por regiões denominadas aminoterminais va-
riadas (V), que participam do reconhecimento dos antígenos, uma região carbaxiterminal
constante (C), a qual, nas cadeias pesadas, media as funções efetoras da molécula.
Diante do que foi abordado sobre a estrutura das imunoglobulinas, discutiremos com
mais detalhes as regiões variáveis dos anticorpos, em que a maioria das diferenças é
definida por três curtos segmentos localizados na região V da cadeia pesada e três da
mesma região, mas da cadeia leve, que são conhecidos como hipervariáveis; é nesses
locais que os antígenos se ligam às moléculas das imunoglobulinas, nas regiões VH VL.
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UNIDADE Imunidade Adaptativa e Imunização
Os linfócitos T são de extrema importância nesse processo, pois são eles que
erradicam as infecções por microrganismos intracelulares e ativos e outras células
como os macrófagos e linfócitos B. Para que a resposta seja eficiente, esses linfócitos
devem superar alguns desafios, tais como os mencionados a seguir.
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Figura 2 – Esquema do reconhecimento de um complexo
de peptídeo como MHC pela célula T
Fonte: Adaptado de ABBAS, 2012
Os receptores MHC apresentam dois tipos: o MHC classe I e o MHC classe II,
diferindo tanto na expressão nos tecidos quanto na sua composição espacial, mais
especificamente na composição de suas subunidades.
O reconhecimento dos antígenos pelas células que não são células T ocorre com
células que atuam como células apresentadoras de antígenos (APC) para ativar as
células T virgens e as células T efetoras previamente diferenciadas, como as célu-
las dendríticas, que são as mais importantes, mas os macrófagos e os linfócitos B
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também fazem esse trabalho, principalmente via células T CD4 auxiliares previa-
mente ativadas (não virgens) (Figura 4), ativando os receptores MHC.
Memória Imunológica
As respostas da memória imunológica são chamadas de respostas imunes secun-
dárias, respostas imunes terciárias e assim sucessivamente, dependendo de quantas
vezes o organismo seja infectado pelo patógeno.
Talvez seja um dos fatores mais importantes para um indivíduo, pois previne do-
enças. Essas respostas diferem da resposta imune primária, já que não houve ainda
a produção do anticorpo, o que pode ser corroborado com as células T e B de me-
mórias que não apresentam a mesma resposta das células T e B virgens. Entretanto,
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experimentalmente, não foi possível ainda comprovar cientificamente se a memória
imunológica é diretamente relacionada às células de memória especializadas, mas é
possível estabelecer de forma experimental que os indivíduos que já foram infectados
já apresentam células de memória.
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UNIDADE Imunidade Adaptativa e Imunização
Essas falhas podem ser por deficiência hereditária graças a falhas genéticas e à
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS), que ocorre quando o hospedeiro
não consegue eliminar o invasor que, nesse caso, é o vírus que ataca o sistema imu-
ne humano, conhecido como Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).
2. Ocorre com o vírus influenza, que apresenta duas formas para executar a va-
riação antigênica: a deriva dinâmica, causada por mutações pontuais nos genes, e
o desvio antigênico, que se deve a grandes mudanças na hemaglutinina dos vírus;
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e pode ser alterada por rearranjo genético, que coloca um novo gene VSG no sítio
de expressão.
Esses são exemplos de como muitos dos agentes infecciosos podem causar do-
enças recorrentes ou persistentes, evitando os mecanismos de defesa do hospedeiro
normal ou subvertendo-os, a fim de promover sua própria replicação.
As primárias são causadas por mutações que afetam um dos diversos genes que
controlam a expressão e as atividades das respostas imunes, e as secundárias são
adquiridas como consequência de outras doenças, ou fatores ambientais, ou mesmo
devido a uma consequência adversa de intervenção médica.
Vacina
Edward Jenner observou no século XVIII que ordenhadores de vacas com
smallpox, um tipo de varíola bovina com sintomas mais brandos, adoeciam, sobrevi-
viam e tornavam-se imunes à varíola humana, cuja taxa de letalidade era muito mais
alta. Fez então uma experiência inoculando secreção de uma pessoa com varíola
bovina em uma pessoa saudável, a qual desenvolveu sintomas muito mais brandos
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Figura 6A e 6B
Fonte: Adaptado de Getty Images
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Figura 7 – Esquema mostrando as cadeias pesadas e leves e as regiões variáveis e
constantes um anticorpo. No detalhe o epítopo, região do antígeno que se une ao anticorpo
Fonte: Adaptado de AMABIS e MARTHO, 2006
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Vacina Atenuada
Por conter o microrganismo enfraquecido, essa vacina pode produzir sintomas
semelhantes à doença que previne, mas isso depende da competência do sistema
imunológico do indivíduo que recebe a vacina, que pode ter sintomas brandos por
um breve período ou ser assintomático. Gestantes e pessoas imunodeprimidas por
doença ou medicamentos, ou ainda de nascença, não podem tomar esse tipo de va-
cina. Embora se tenham essas restrições, são mais eficazes que as vacinas inativadas.
Não precisam de reforços, possuem imunidade duradora e são capazes de induzir forte
imunidade celular que corresponde à produção de linfócitos T CD8 (citotóxico). Geral-
mente são produzidas para os vírus como a febre amarela, varicela (ou catapora), dengue,
herpes zoster, rubéola, caxumba, poliomielite (via oral), rotavírus e sarampo; contudo,
também foi desenvolvida a BCG para a tuberculose, que é causada por uma bactéria.
Vacina inativada
Nesse tipo de vacina, os microrganismos são inativados por formaldeídos, outros agen-
tes químicos ou agentes físicos como o calor e a radiação. Por esse motivo, as vacinas
inativadas são vacinas seguras e não apresentam a possibilidade de causar a doença con-
tra a qual protegem. No entanto, requerem doses de reforço para induzir uma resposta
imunitária adequada e ainda podem causar reações de hipersensibilidade e inflamação.
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induzem memória imunológica duradoura. Isso se deve ao fato de que a maioria dos
antígenos que depende dos linfócitos T para desencadear a produção de anticorpos
é do tipo proteico. Os antígenos T-independentes, ou seja, aqueles que estimulam
diretamente os linfócitos B a produzirem anticorpos são compostos de muitas subu-
nidades repetidas, como os da cápsula polissacarídica das bactérias Haemophilus
influenzae tipo b, Neisseria meningitidis e Streptococos do grupo B.
Alguns sintomas de doenças infecciosas são causados pelas toxinas proteicas produ-
zidas pelos microrganismos, a exemplo da coqueluche, da difteria e do tétano. A vacina
para essas enfermidades é o toxoide, que é a toxina inativada por agentes físicos como
calor ou raios-ultravioleta, ou ainda agentes químicos, como o formaldeído ou o álco-
ol. Por serem imunógenos fracos, recebem a adição de adjuvantes que nos toxoides
tetânicos e diftéricos é o hidróxido de alumínio. A bactéria Bordetella pertussis inteira
morta é utilizada como adjuvante nas vacinas toxoides para tétano, difteria e coquelu-
che. Os adjuvantes aumentam consideravelmente o poder imunogênico dos antígenos.
Também temos vacinas combinadas, como a DTP, que é a tríplice bacteriana que
combate a difteria, o tétano e a coqueluche; e a tríplice viral, que protege contra
caxumba, rubéola e sarampo.
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UNIDADE Imunidade Adaptativa e Imunização
Vacina de DNA
Também conhecida como vacina genética ou vacina recombinante, é muito pro-
missora, pois as vacinas convencionais não têm sido eficientes na imunização de uma
variedade de patógenos e tumores. É capaz tanto de induzir imunidade humoral com
a produção de anticorpos como a imunidade celular, ativando os linfócitos T CD8
(citotóxico), assim como fazem as vacinas com microrganismos vivos atenuados.
Estudos dessa vacina para hepatite B e C, malária, HPV, tuberculose e raiva estão
em andamento e têm tido bons resultados.
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Resposta Imunológica das Vacinas
Agora vamos analisar as respostas imunológicas que ocorrem em um indivíduo
no momento da vacinação e as que ocorrem após a imunização, tais respostas tam-
bém são chamadas, respectivamente, de Resposta Imune Primária e Resposta Imu-
ne Secundária (Gráfico 1).
Figura 11
Fonte: Adaptado de AMABIS e MARTHO, 2006
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UNIDADE Imunidade Adaptativa e Imunização
Figura 12
Fonte: Adaptado de AMABIS e MARTHO, 2006
Esquema mostrando o linfócito B sendo ativado pelo antígeno, entrando em seleção clonal
para produção de plasmócitos produtores e anticorpos e células de memória imunológica,
disponível em: https://bit.ly/2XfoFWM
Observe o Figura 13 e note que a resposta imune secundária, a qual ocorre após
a imunização, é bem mais rápida e a quantidade de anticorpos produzidos é bem
maior, aumentando muito as chances de se impedir a doença infecciosa.
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Figura 13
Fonte: Adaptado de AMABIS e MARTHO, 2006
Tipos de Imunizações
Lembre-se de que o sistema imunológico conta com um “arsenal” de substâncias,
células, tecidos e órgãos que protegem nosso corpo contra a infecção de micror-
ganismos, a ação de toxinas e outras substâncias nocivas produzidas por agentes
infecciosos, substâncias alergênicas encontradas no ar, na água e nos alimentos e até
mesmo de venenos de alguns animais peçonhentos.
Nascemos com uma primeira linha de defesa de combate aos microrganismos in-
vasores, tais como a pele e as mucosas que são barreiras físicas e impedem a invasão
de agentes infecciosos em nosso meio interno. Também temos barreiras químicas,
como a lisozima da lágrima e o baixo pH estomacal, que atrapalham o crescimen-
to microbiano. Existem uma série de fagócitos e o linfócito Natural Killer (matador
natural), que atacam todo e qualquer tipo de células e substâncias que não são pró-
prias do organismo, e ainda os mediadores solúveis no plasma sanguíneo (sistema
complemento, linfocinas e interferon), que atuam na potencialização do sistema imu-
nológico, destruição de microrganismos e neutralização de toxinas. Esses recursos
são denominados de imunidade inata, pois nascemos com ele, também chamados
de resposta imune inespecífica, pois ataca qualquer agente invasor que encontrar.
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UNIDADE Imunidade Adaptativa e Imunização
por ele produzidas aumentando muito as chances de cura. Não nascemos com essa
imunidade, ela só começa a ser produzida após um prévio contato com o agente
invasor, daí o nome adquirida; o nome específico se deve ao fato de os anticorpos
serem altamente específicos para os antígenos que atacam.
Se um indivíduo passa a produzir anticorpos, ou seja, suas células de memória
imunológica foram ativadas, ele recebeu imunidade ativa. No entanto, se o indivíduo
apenas recebeu anticorpos, mas não tem a capacidade de produzi-los, ele recebeu
imunidade passiva.
A imunidade ativa ou imunização ativa é obtida de forma natural após uma doen-
ça infecciosa. No entanto, ela pode ocorrer de maneira artificial, como no caso das
vacinações. Seja imunização ativa natural ou artificial, elas têm em comum a produ-
ção de anticorpos que conferem proteção contra os agentes infecciosos ou contra
seus produtos tóxicos. Também estimulam a memória imunológica, que é a geração
de linfócitos T e B de memória, que podem perdurar por muitos anos.
Já a imunidade passiva ocorre de maneira temporária, tem caráter curativo ou
preventivo, porém, não cria memória imunológica. Também pode ocorrer de manei-
ra natural ou artificial. A primeira imunização passiva natural ocorre no útero com
a passagem transplacentária de anticorpos (ou imunoglobulinas) da mãe para o feto,
que previne o neonato temporariamente contra os antígenos que a mãe foi exposta.
As imunoglobulinas do feto consistem quase que totalmente de IgG da mãe transfe-
rida via placentária. As imunoglobulinas circulam no sangue do bebê por semanas
a meses após o nascimento, neutralizando os microrganismos ou marcando-os para
serem destruídos por fagócitos.
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Imunização passiva artificial foi desenvolvida com intuito curativo, para ser utiliza-
da quando o sistema imunológico não consegue produzir imunoglobulinas em tempo
hábil para combater o antígeno, que podem ser toxinas microbianas, infecções virais
ou venenos de animais peçonhentos. Esse tipo de imunização também é utilizado
para pacientes com defeito na formação de anticorpos ou imunodeprimidos. A trans-
fusão sanguínea também é considerada imunização passiva artificial, pois, junto com
os eritrócitos, o transfundido recebe, embora em pequena quantidade, os leucócitos,
que são as células do sistema imune, e recebe as proteínas plasmática, dentre as
quais estão os anticorpos.
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UNIDADE Imunidade Adaptativa e Imunização
Anexo I
Glossário
• Antigenicidade: capacidade de provocar a formação de um anticorpo;
• Células APC: significa “célula apresentadora de antígeno”, do inglês “antigen
presenting cell”;
• Citotóxico: tóxico à célula;
• Colostro: líquido amarelado secretado pelas glândulas mamárias, alguns dias
antes e depois do parto, rico em anticorpos. Também corresponde à primeira
mamada de recém-nascido;
• Expansão clonal: refere-se a um aumento rápido no número de células que
expressam receptores idênticos para o antígeno e assim pertencem a um clone;
• Fagócito: células que têm a capacidade de realizar a fagocitose;
• Imunogenicidade: capacidade de uma substância ou microrganismo em induzir
uma resposta imune;
• Imunoglobulina: anticorpo;
• Interferon: cada uma das várias glicoproteínas imunologicamente ativas, libera-
das por células vivas infectadas por vírus e que agem reduzindo a atividade viral
e ativando células de defesa do organismo;
• Lipossoma: o mais comum dos vetores de transporte não viral de genes. Pe-
quenas vesículas esféricas formadas por bicamadas concêntricas de fosfolipídios
que se organizam espontaneamente ou por ultrassom em meio aquoso;
• Lonomia: taturanas do gênero Lonomia;
• MHC: significa “complexo principal de histocompatibilidade”, do inglês “major
histocompatibility complex”;
• Patogênico: que provoca ou pode provocar, direta ou indiretamente, uma doença;
• Proteína heteróloga: proteína de outro ser vive;
• Timo: glândula localizada no pescoço que realiza a maturação dos Linfócitos T.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Vídeos
Ativação dos linfócitos B
https://youtu.be/w4pkVoFOFg4
Alergias
https://youtu.be/wAB1gBzcdFM
Hipersensibilidade
https://youtu.be/2I0K_Asm_Rw
Aula: Imunologia - Antígenos e Anticorpos | Imunologia #7
https://youtu.be/2WCn-bkaogU
Aula: Imunologia - MHC (HLA) | Imunologia #6
https://youtu.be/89RHIuSma0U
Aula: Imunologia - Imunidade Adaptativa (Específica ou Adquirida) | Imunologia #3
https://youtu.be/5_vU_GWYhWM
Aula: Imunologia - Introdução e Imunidade Inata (Inespecífica) | Imunologia #1
https://youtu.be/EDN5qPl9GPE
Leitura
Imunoglobulina
https://bit.ly/34ezgCw
Memória Imunológica
https://bit.ly/2V6dehk
Biotecnologia aplicada ao desenvolvimento de vacinas
https://bit.ly/3dTqxKu
Efeito protetor da lactoferrina humana no trato gastrintestinal
https://bit.ly/2RicKU5
Avaliação dos efeitos de vacinas: mudanças na suscetibilidade, infectividade,
contatos e efeitos diretos e indiretos
https://bit.ly/2x7LCQV
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UNIDADE Imunidade Adaptativa e Imunização
Referências
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. Imunologia Celular e Molecular.
7. edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. (Edição Digital).
BALLALAI, I.; BRAVO, F. Imunização: tudo o que você sempre quis saber. Socie-
dade Brasileira de Imunizações. Rio de Janeiro: RMCOM, 2017. (Edição Digital).
KANO, F. S.; VIDOTTO, O.; VIDOTTO, M. C. Vacina de DNA: aspectos gerais e sua
aplicação na medicina humana e veterinária. Semina: Ciências Agrárias, Londrina,
v. 28, n. 4, p. 709-726, out./dez. 2007.
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