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Sistema de saúde e

organização da atenção
básica: saúde da mulher, da
criança e do adolescente
Ana Nagy

Unidade 01
UNIDADE 01
Introdução
Olá! Bem vindo!
Começamos agora
a unidade 1 sobre:
morbi-mortalidade,
ciclo menstrual, pré-natal,
gestação, puerpério
e climatério.
Bons estudos!
UNIDADE 01
Objetivos
1. Conhecer e compreender a morbi-mortalidade no processo reprodutivo
humano na situação ginecológica;

2. Identificar as implicações fisiológicas e psicológicas nas diferentes fases de


vida a mulher, especificamente quanto ao ciclo menstrual e a gestação;

3. Identificar as implicações fisiológicas e psicológicas nas diferentes fases de


vida a mulher, especificamente, puerpério e climatério;

4. Entender a importância de uma assistência adequada das equipes


multidisciplinares no pré-natal, puerpério e climatério nas unidades de ESF.
1. Determinantes de morbi-mortalidade
no processo reprodutivo humano e na
situação ginecológica

Você já ouviu o termo


“morbi-mortalidade”?
1.1 Morbi-mortalidade

índice mortos em decorrência


de doença específica em
determinado grupo populacional.
1.1 Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde da Mulher – Princípios e diretrizes

Documento de 2004
que dá importância à saúde
da mulher e garantia de seus
direitos.
1.1 Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde da Mulher – Princípios e diretrizes

Avança nos direitos sexuais


e reprodutivos femininos
1.1 Outros pressupostos

Combate violência doméstica/sexual;


Cuida das portadoras de DSTs para
não passar ao feto e seus parceiros
1.1 Mulher: grande vítima de DST,
como HIV/AIDS, no Brasil

•1980: 1º. Caso, um homem;


•1983: 1ª. Mulher contaminada;
•Hoje: menos de 5 homens/1 mulher.
1.1 Morbidade para a OMS, 1989

“qualquer morbidade ou disfunção


do trato reprodutivo (...) consequente
ao comportamento reprodutivo”
1.2 Tipos de Morbidade

1) Obstétrica;

2) Ginecológica;

3) Contraceptiva;

4) Sexual
1.2.1 Morbidade Obstétrica

Consequente à gravidez
ou ao parto ou resultante
de tratamento recebido
no decorrer da gravidez
ou do parto.
1.2.2 Morbidade Ginecológica

Problemas do sistema
reprodutivo não resultantes
de gravidez/parto, ou em
consequências deles ou de
seu tratamento
1.2.3 Morbidade Contraceptiva

Compreende os danos
à saúde decorrentes do uso
de contraceptivos, incluindo
efeitos e sistêmicos.
1.2.4 Morbidade Sexual

Que se sobrepõe
à morbidade
ginecológica.
2. Implicações fisiológicas e psicológicas
do ciclo menstrual e da gestação

Ciclo Menstrual (CM):


- 28/28 dias;
- Incômodos diversos;
2.1 Ciclo Menstrual:
3 fases

1) Folicular;
2) Ovulatória;
3) Lútea.
2.1 Sintomas no período
menstrual (Pré e Pós)

Tristeza, ansiedade,
irritabilidade persistente;
fúria; fadiga; alterações
do apetite; insônia ou
hipersônia etc
2.1 Sintomas incômodos
na menstruação

O clínico aconselha
sobre exercício, dieta
e controle do stress
antes ou concomitante
à outras terapias
2.1 A questão da TPM

Há gasto significativo
com consultas médicas
para tratá-la.

Proposta: conscientização
sobre boa alimentação
e exercícios físicos
2.1 Falta de médicos, estrutura...

As UBS nem sempre têm


ginecologistas-obstetras
disponíveis ou hospitais
equipados para atendimento
rápido e de boa qualidade.
2.1 Atendimento em hospitais
da rede pública

Os profissionais da saúde
precisam entender que atenção
às pacientes é imprescindível
para seu bem-estar
2.2 Sobre a gestação e as
mudanças que ela provoca

• Cálculo do período
gestacional: de acordo com o
1º. dia do último ciclo
menstrual.

• As 40 semanas que compõem


a gestação são fundamentais
para a formação do bebê.
2.2 Sobre a gestação e as
mudanças que ela provoca

É preciso que a gestante


tenha acompanhamento
mês a mês, sendo cuidada
e medicada adequadamente.
2.2 A gestação

1º Mês:
Fecundação

Fim do 1º mês: o embrião


tem entre 0,4 cm e 0,5 cm.
2.2 A gestação

2º. Mês:
formação do sistema nervoso
e aparelhos digestivo,
circulatório e respiratório;

Fim do 2º mês:
o embrião tem 4 cm.
2.2 A gestação

3º. Mês:
Período fetal

Fim do 3º. mês:


todos os órgãos internos se
formam; tem 14 cm.
2.2 A gestação

4º Mês:
Bebê

Fim do 4º mês:
o bebê mede cerca de 16 cm
2.2 A gestação

5º. Mês:
Menino ou menina?

Fim do 5º. mês:


o bebê tem 25 cm
2.2 A gestação

6º. Mês:
Reconhecimento de sons externos

Fim do 6º. mês:


o bebê mede 32 cm
2.2 A gestação

7º. Mês:
Boceja, abre os olhos,
dorme, se movimenta

Fim do 7º. mês:


o bebê mede entre
35 cm e 40 cm.
2.2 A gestação

8º Mês:
Se preparando para nascer

Fim do 8º mês:
o bebê mede de 40 cm a 45 cm
2.2 A gestação

9º Mês:
Pronto para nascer
pela 40ª. Semana

Fim do 9º mês:
o bebê mede
entre 45 cm e 50 cm.
2.2 Muitas mudanças no corpo
da mulher até o fim da gestação

Pele, cabelos, coluna,


pernas, fluxo sanguíneo,
inchaço...
3. Implicações fisiológicas e psicológicas
do puerpério e do climatério

A mãe precisa sobreviver aos


ataques de cólera do bebê,
recusa/voracidade de se alimentar
e renunciar aos seus próprios
interesses por ele.
3.1 Importância da família nas fases
do ciclo gravídico puerperal

O pai precisa estar presente


e auxiliar a mãe em todos
os momentos que for possível.
3.2 Climatério

Período de transição entre


a fase reprodutiva e não
reprodutiva
3.2 Climatério é uma
nova fase da vida

Fenômeno biopsicossocial;
historicamente considerado
uma síndrome/período
patológico anormal
3.2 Climatério

Etapa normal do ciclo biológico


da mulher, e não uma doença
que incapacita ou a limita para
a vida.
3.2 Climatério é diferente
de Menopausa

Menopausa:
período depois que se
passaram 12 meses sem
ocorrer menstruações.
4.Assistência de equipes
multidisciplinares no pré-natal,
puerpério e climatério nas
unidades de ESF
Pré-natal: ações para prevenir,
diagnosticar e tratar eventos
indesejáveis à gestação, parto
e ao recém-nascido.
4.1 Pré-natal

“O MS preconiza uma assistência


pré-natal de qualidade
e humanizada, considerando
o amplo contexto de vida”
4.1 Fases do acompanhamento
à gestante

Acolher, monitorar fatores de risco,


imunizar, educar para a saúde,
marcar consultas e preparar para
parto humanizado.
4.2 Atendimento à todas as mulheres
em qualquer fase da vida

Acolhimento e atendimento
integral deve fazer parte da rotina
de cuidados dos profissionais da
área da saúde.
Considerações finais

• É de um tratamento e atenção
de boa qualidade o que as mulheres
merecem!

• Cabe às equipes multidisciplinares


•promovê-lo no pré-natal,
•no puerpério e no climatério
•nas unidades de ESF.
Obrigado!

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