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Institu

to
politécni
co Enfermagem Geral ˗ B3
Modulo: Obstetrícia

Sumayy IV Grupo
Tema: Atraso no crescimento intra-uterino
a - Prematuridade (gravidez pré-termo e pós-termo)

Nomes:
Cecilia Ricardo
Joana da conceição
Matilde Sumbane
Zubaida Chihuho

Docente

Matola 1 de Maio de 2023


Introdução
No presente trabalho teremos a oportunidade de falar sobre o atraso no crescimento
intrauterino, falar das suas causas, dos sintomas, das complicações e da conduta e não
só iremos abordar também acerca da prematuridade onde vamos falar da gravidez pré-
termo e pós-termo.
1. Atraso no crescimento intrauterino

1.1. Definição
Atraso do crescimento intra-uterino é uma condição em que o feto tem peso menor
do que deveria, porque não está crescendo conforme deveria dentro do útero.

1.2. Causas
 Mau funcionamento da placenta;
 Condições ambientais;
 Hábitos nocivos (fumar durante a gravidez, usar drogas ou consumir álcool);
 Doenças (pressão alta, disturbios cardíacos, alterações metabólicas podem
reduzir a quantidade de oxigénio, vitaminas e minerais que chegam a
placenta);
 Alterações genéticas (síndrome de Down ou síndrome de Turner);
 Diabetes avançado;
 Infecções como rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose e sífiles;
 Doença renal ou doença pulmonar;
 Desnutrição ou anemia;
 Anemia falciforme;
 Gestação múltipla (gêmeos, trigêmeos ou mais);

1.3. Quadro clinico


Dependendo da causa o bebê pode ficar pequeno em todo corpo o corpo
proporcionalmente ou apresentar uma redução maior do abdómen, parecendo mais
desnutrido. Dessa forma ele pode ser magro e pálido e ter pele seca e solta.

1.4. Complicações
 Baixo peso ao nascer;
 Aborto espontâneo;
 Trabalho de parto pre-termo ou roptura prematura das menbranas;
 Nascimento prematuro;
 Feto natimorto;
 Macrossomia;
 Má formação congénitas;
 Morbilidade ou morte do recém-nascido ou da mãe;

1.5. Diagnostico
Para detetar e diagnosticar essa condição, é necessário fazer exames pré-natais
acompanhados por ultrassom. Nele é observado se o sangue chega a placenta
corretamente, bem como o comportamento desse órgão.
Esses exames são simples e rotineiros, portanto não representam nenhum risco e são
essenciais para evitar maiores complicações.

1.6. Tratamento
Não existe tratamento especifico. Algumas drogas já foram avaliadas como um possível
método de tratamento mas estudos não conseguiram mostrar vantagens na sua
utilização.
Mas há coisas que as mães podem fazer para reduzir o risco do atraso no crescimento
intra-uterino e aumentar as chances de ter uma gravidez saudável:
 Comparecer as todas consultas pré-natais;
 Controlar os movimentos do seu bebé;
 Verificar se os medicamentos que usa são adequados para mulheres gravidas;
 Ter uma alimentação adequada;
 Descansar bastante;
 Evitar o consumo de álcool e drogas durante a gestação;

2. Prematuridade

2.1. Gravidez pré-termo

2.1.1. Definição
Parto pré-termo, também denominado parto prematuro, é o parto de um bebé antes
das 37 semanas de idade gestacional. Estes bebés são denominados prematuros.

2.1.2. Causas
 Ausência dos cuidados de pré-natal;
 O tabagismo;
 Alcoolismo;
 Estress exacerbado;
 Infecção urinaria;
 Sangramento vaginal;
 Gravidez gemelar;
 Diabetes;
 Obesidade;
 Hipertensão;

2.1.3. Quando clinico


Os sintomas de um parto pré-termo incluem contrações uterinas em intervalos inferiores
a dez minutos e perda de líquidos pela vagina e sintomas semelhares aos da gripe, como
náusea, vomito ou diarreia. Os bebés prematuros apresentam um risco acrescido de
paralisia cerebral, atraso no desenvolvimento, problemas de audição e problemas de
visão.

2.1.3. Complicações
 Complicações respiratórias (devido a imaturidade pulmonar)
 Riscos de deficiência neuromotora (paralisia cerebral)
 Problemas ligados a visão e audição.

2.1.4. Fatores de risco


 Fumar;
 Obesidade;
 Beber ou consumir drogas durante a gravidez;
 Condições de saúde como pressão alta, pré-eclâmpsia, diabetes, disturbios de
coagulação do sangue ou infecções;
 Estar gravida de um bebe com defeitos congênitos;
 Gravidez gemelar;
 Engravidar logo apos ter um bebé;

2.1.5 Diagnostico

Primeiras investigações a serem solicitadas


 Cardiotocografia sem estresse
 Tocografia
 Ultrassonografia transvaginal do colo uterino
 Exame cervico-vaginal para vibronetica fetal

Investigações a serem consideradas


 Microscopia do fuido vaginal
 Exame de sangue
 Exame toxicológico da urina
 Teste de proteína de ligação do fator de crescimento semelhante a insulina

Diagnósticos diferenciais
 Descoloramento da placenta
 Infecçao do trato urinários
 Cisto ovariano

2.1.6. Prevenção
A prevenção em mulheres com histórico de parto pré-termo deve ser feita com
progesterona vaginal, 200 mg via vaginal, ao deitar.
Deve evitar o consumo de drogas e álcool, repousar bastante e se alimentar
devidamente.

2.2. Gravidez pós-termo

Definição
Uma gravidez pos-termo é uma condição que dura 42semanas ou mais. Na pós-
maturidade, a placenta não consegue mais manter um ambiente saudável para o feto
porque a gravidez durou tempo demais.

2.2.1. Causas
As causas da gestação prolongada são desconhecidas, mas são mais prováveis quando a
mãe já passou por uma situação semelhante; em casos de sobrepeso ou obesidade; e
quando se trata do primeiro filho (nuliparidade).
A gestação prolongada pode também ser atribuída a ciclos menstruais irregulares.
Quando o período menstrual é irregular, fica difícil calcular o período de ovulação e as
subsequente fecundação e gravidez. No entanto, na maioria dos países onde a gestação é
acompanhada por tecnologia ultrassónica, isso é menos provável.

2.2.2. Sinais e sintomas


Os sintomas de gestação prolongada variam, porem os mais comuns em neonatos são:
pele seca, unhas exageradamente grandes, dobras nas palmas da mão e solas do pé,
pouca gordura, comportamento hiperativo, excesso de cabelo na cabeça e uma
descoloração marrom, esverdeada ou amarelada da pele. Entretanto alguns bebes
mostram poucos ou nenhum sinal da condição.

2.2.3. Complicações
Figuram entre os resultados indesejaveis: aumento em ate 3 vezes da mortalidade
perinatal (por anorexia intra-uterina não diagnosticada adequadamente); aumento da
morbidade (oligoidrâmnio, sindrome de aspiração meconial, tocotraumatismos pela
macrossomia fetal, sofrimento fetal, comprometimento neurológico do recém nascido e
aumento de taxa de cesáreas).

2.2.4. Factores de risco


 Diabetes gestacional prévio
 Lactente macromossomico em uma gestação anterior
 Perdas fetais inexplicáveis.
2.2.5. Diagnostico
O diagnostico é feito pelo medico com base na aparências física do bebe e na duração
da gravidez da mãe.
Para poder diagnosticar uma gravidez pos-termo, o medico precisa determinar com
exatidão a data prevista para o parto.
3. Conclusão
De acordo com as nossas pesquisas podemos concluir que o atraso de crescimento intra-
uterino não é um problema causado na maioria das vezes por hábitos da mae mas pode
estar associado a algumas anomalias ou problemas de saúde.
De salientar que durante agestacao a mae deve ter muito cuidado com a sua saúde para
garantir que o seu bebe cresça ou desenvolva adequadamente no ventre, deve evitar o
consumo de álcool e dorogas para evitar uma gravidez pre-termo ou pos-termo e
também para evitar complicações na gravidez.
4. Bibliografia
1. Kendig, james W marco de 2007. Postmature infant.
2. American colleg of obstetricains and gynecologiste; committe on practice
Bulletins-Obstetrics.
3. Stan CM, boulvain M. PFISTERr, EL AL. Hydration for treatment of preterm
labour. Cochrane Databas4e SYT Ver. 2013;11:CD003096
Índice
Introdução..........................................................................................................................2
1. Atraso no crescimento intrauterino............................................................................3
1.1. Definição....................................................................................................................3
1.2. Causas.........................................................................................................................3
1.3. Quadro clinico............................................................................................................3
1.4. Complicações.............................................................................................................3
1.5. Diagnostico.................................................................................................................3
1.6. Tratamento..................................................................................................................4
2. Prematuridade..........................................................................................................4
2.1. Gravidez pré-termo..................................................................................................4
2.1.1. Definição.................................................................................................................4
2.1.2. Causas......................................................................................................................4
2.1.3. Quando clinico.........................................................................................................4
2.1.3. Complicações..........................................................................................................5
2.1.4. Fatores de risco........................................................................................................5
2.1.5 Diagnostico...............................................................................................................5
Primeiras investigações a serem solicitadas......................................................................5
Investigações a serem consideradas..................................................................................5
Diagnósticos diferenciais...................................................................................................5
2.1.6. Prevenção................................................................................................................5
2.2. Gravidez pós-termo....................................................................................................6
Definição...........................................................................................................................6
2.2.1. Causas......................................................................................................................6
2.2.2. Sinais e sintomas.....................................................................................................6
2.2.3. Complicações..........................................................................................................6
2.2.4. Factores de risco......................................................................................................6
2.2.5. Diagnostico..............................................................................................................7
3. Conclusão...................................................................................................................8
4. Bibliografia................................................................................................................9

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