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CUIDADOS COM A MULHER DURANTE A GESTAÇÃO E PARTO

CUIDADOS COM A MULHER


DURANTE A GESTAÇÃO E
PARTO

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CUIDADOS COM A MULHER DURANTE A GESTAÇÃO E PARTO

INTRODUÇÃO
Gravidez ou gestação é todo o período de crescimento e desenvolvimento do embrião den-
tro da mulher.
Para que ela aconteça, é necessário que o gameta feminino (óvulo) seja fecundado pelo ga-
meta masculino (espermatozoide), dando origem ao ovo ou zigoto.
Após várias mitoses, o zigoto transforma-se no embrião e se implanta na parede do útero,
processo conhecido como nidação. A gravidez tem início a partir da nidação e termina com o nas-
cimento do bebê.

CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDEZ
Existem diferentes formas de classificar uma gravidez. Entre os critérios mais utilizados, es-
tão os riscos de complicações para a mãe e para o bebê, o local de implantação do embrião e
o número de embriões que se fixaram no útero.
X RISCO PARA MÃE E/OU BEBÊ
GRAVIDEZ DE RISCO HABITUAL:
» Não há grandes riscos de complicações na gestação.
GRAVIDEZ DE ALTO RISCO:
» O bebê ou a mãe apresentam um maior risco de vida quando comparada ao restante da po-
pulação. O pré-natal, nesse caso, exerce papel fundamental para que a gravidez não tome

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rumos desfavoráveis. A pressão alta e a diabetes, por exemplo, podem ser responsáveis por
uma gravidez de risco.

X LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO


GRAVIDEZ TÓPICA:
» O embrião desenvolve-se na cavidade do útero
GRAVIDEZ ECTÓPICA:
» O embrião desenvolve-se em estrutura fora do útero. Um tipo relativamente comum de
gravidez ectópica é aquela em que o bebê se desenvolve na tuba uterina.

X NÚMERO DE EMBRIÕES
GRAVIDEZ ÚNICA:
» Apenas um embrião está em desenvolvimento
GRAVIDEZ GEMELAR:
» Mais de um embrião está em desenvolvimento, ou seja, a mulher está grávida de mais de
um bebê.

A GESTAÇÃO
Os sintomas de gravidez variam de gestante para gestante, identificar uma gravidez preco-
cemente é de extrema importância para iniciar o acompanhamento pré-natal o mais rápido pos-
sível

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Na maioria das gestações, os sintomas iniciais surgem a partir de 2 a 3 semanas após a fer-
tilização. Porém, isso varia de gestação para gestação.
Os sintomas mais comuns são: menstruação atrasada, constante vontade de urinas, seios
doloridos com sensação de formigamento ou inchados, enjoos, alteração de cor da aréola, fadiga
e aumento de sono.
X MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER: DO PRIMEIRO AO TERCEIRO MÊS
Este começo de gravidez pode provocar grandes oscilações emocionais e maior sensibili-
dade nos seios, sono e cansaço, além de enjoos.
A placenta começa a se formar, bem como todo o sistema de apoio, como o cordão umbi-
lical e o líquido amniótico. Isso garante que o embrião receba tudo o que precisa para se desen-
volver.

ESTÁGIOS DA GRAVIDEZ

Mês

1o Trismestre 2o Trismestre 3o Trismestre

X MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER: DO QUARTO AO SEXTO MÊS


Esta fase permite maior conforto e tranquilidade, já que os sintomas do início da gravidez
começam a desaparecer. No entanto, podem surgir desconfortos como hemorroidas, constipação
e dores na área da virilha.
A barriga da gestante começa a crescer e é possível sentir os primeiros movimentos do bebê.
Os seios começam a se preparar para a produção de leite, aumentando de tamanho. A pele
e quadril também sofrem alterações.
X MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER: DO SÉTIMO AO NONO MÊS
Durante as últimas semanas, a gestante pode sofrer com azias e falta de ar, em função do
tamanho e do peso do bebê.

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X CONDUTAS PERANTE AS QUEIXAS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO


» NÁUSEAS LEVES: Orientar repouso durante o dia, dieta fracionada, alimentos com pouco
carboidrato e ricos em proteínas, evitar frituras e gorduras.

» NÁUSEAS E/OU VÔMITOS INTENSOS: Orientar agendar consulta médica para avaliar a ne-
cessidade de usar medicamentos em caso de vômitos frequentes.

» Avaliar perda de peso.


» PIROSE: Orientar dieta fracionada, ingerir água
gelada, ao dormir manter o tronco elevado em
relação ao restante do corpo, após as refei-
ções não se deitar antes de 1 ou 2 hrs, evitar
café, chá preto, mates, doces, álcool e fumo.

» SIALORREIA: Orientar dieta semelhante à


indicada para náuseas e vômitos e orientar a
gestante a deglutir a saliva e tomar líquidos em
abundância (especialmente em épocas de calor)

» FRAQUEZA E DESMAIOS: Orientar a gestante que


não faça mudanças bruscas de posição e evite a inati-
vidade, evitar ambientes com pouca ventilação, orien-
tar ingestão hídrica, avaliar pressão arterial.

» HEMORROIDAS: Orientar alimentos ricos em fibras, a


fim de evitar a obstipação intestinal, evitar o uso de
papel higiênico colorido ou áspero, ou utilizar umede-
cido e fazer higiene perianal com água e sabão neutro,
após a evacuação, orientar banho de assento com chá
de camomila, solicitar avaliação médica caso haja dor ou
sangramento anal persistente.

» FALTA DE AR OU DIFICULDADE PARA RESPIRAR: Recomendar re-


pouso em decúbito lateral esquerdo, estar atento para outros achados no exame cardiopul-
monar, pois pode tratar-se de doença cardíaca ou respiratória. Solicitar avaliação médica se
necessário.

» DOR NAS MAMAS: Recomendar o uso constante de sutiã, com boa sustentação, após des-
cartar qualquer alteração no exame das mamas.

» DOR NA LOMBAR: Correção da postura ao sentar-se e ao andar, orientar uso de sapatos com
saltos baixos e confortáveis, aplicar calor no local e realizar exercícios para alívio da dor.

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» CEFALEIA: Orientar repouso em local com pouca luminosidade e boa ventilação e solicitar
avaliação médica imediata na presença de dor aguda e intensa.

INTERCORRÊNCIAS NA GESTAÇÃO
X DIABETES GESTACIONAL
A gestante sofre várias alterações hormonais ao longo dos nove meses de desenvolvimen-
to do feto. O corpo passa a produzir uma maior quantidade de insulina, responsável por transpor-
tar a glicose dos alimentos até as células. Isso acontece com intensidade no último trimestre da
gravidez, quando a mulher precisa ingerir quantidade maior de carboidrato para que a criança se
desenvolva bem.

A diabetes gestacional quase sempre tem cura após o parto, no entanto, é importante se-
guir corretamente o tratamento proposto pelo médico, já que existe risco elevado de se desen-
volver o tratamento proposto pelo médico, sabendo que existe risco elevado de se desenvolver
diabetes mellitus tipo 2 em cerca de 10 a 20 anos e de sofrer com a diabetes gestacional numa
outra gravidez.
A doença coloca em risco a saúde do bebê, que passa a receber muita glicose por meio da

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placenta. O pâncreas do feto acaba sobrecarregando, mesmo trabalhando com efetividade, não
há hormônio suficiente para transformar glicose em energia nas suas células. As sobras de açúcar
viram gordura, e a criança ganha peso além do necessário.
No parto, quando os médicos cortam o cordão umbilical, o fornecimento de açúcar entre
mãe e bebê é interrompido. Como o seu pâncreas produziu muita insulina, há o risco de hipogli-
cemia, uma queda brusca na quantidade de glicose na circulação. O excesso de hormônio ainda
atrapalha a absorção de cálcio, potássio e magnésio. O diabetes gestacional também aumenta o
risco de parto prematuro e icterícia.
O seu tratamento dever ser iniciado ainda durante a gestação com uma dieta adequada
ou com o uso de remédios, como hipoglicemiantes orais ou insulina, dependendo dos valores de
açúcar no sangue.
X SINAIS E SINTOMAS
A maioria dos casos de diabetes gestacional não leva ao aparecimento de sinais ou sin-
tomas, no entanto em alguns casos pode ser notado aumento do apetite, ganho de peso, maior
vontade para urinar, visão turva, muita sede e infecções urinárias frequentes.
Como estes sintomas são comuns na gravidez o médico deve solicitar o exame da glicose
pelo menos 3 vezes durante a gestação, sendo geralmente o primeiro exame realizado na 20ª se-
mana de gestação. Para confirmar o diagnóstico de diabetes gestacional o médico normalmente
indica a realização do exame de curva glicêmica para verificar os níveis de glicose ao longo do
tempo.
X FATORES DE RISCO
Gestação em idade mais avançada, ganho de peso excessivo na gravidez, pressão alta, tri-
glicérides altas, colesterol, sobrepeso ou obesidade, síndrome dos ovários policísticos, histórico
familiar de diabetes, gravidez de gêmeos e diabetes em gestações anteriores.
X TRATAMENTO
O tratamento para diabetes gestacional dever ser feito por meio
de mudanças nos hábitos alimentares e prática de atividade física
para que os níveis de glicose no sangue fiquem controlados:
X Alimentação
Deve ser orientada por nutricionista para que não existam
deficiências nutricionais para a mãe ou para o bebê. Por isso, é re-
comendado que a gestante coma alimentos com baixos índices
glicêmicos.
É importante que a glicemia seja medida em jejum e após
as refeições principais, pois assim é possível que tanto a gestante
quanto o médico consigam ter um controle dos níveis de glicose no

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sangue, além de que de acordo com os níveis de glicose o nutricionista pode alterar o plano ali-
mentar.
Caso os níveis de glicose continuem subindo, mesmo diante de tantos cuidados, o médico
pode indicar injeções de insulina para equilibrar a produção de hormônios e aliviar o pâncreas.
X Prática de exercícios físicos

São importantes para promover a saúde da gestante e manter os níveis de glicose circulan-
te equilibrados. A prática de exercícios da gravidez é segura quando não são identificados fatores
que possam colocar em risco a vida da mãe ou do bebê. Por isso, é importante que os exercícios
sejam iniciados após autorização médica e que sejam feitos sob orientação de um profissional de
educação física.
A prática de exercício pela gestante com diabetes gestacional promove diminuição de
quantidade de glicose em jejum e após as refeições, sem que seja necessário fazer uso de insulina
para controlar os níveis de glicose circulantes.
X ANEMIA GESTACIONAL
A anemia durante a gravidez é normal,
principalmente entre o segundo e terceiro tri-
mestre de gestação, pois há uma redução da
quantidade de hemoglobina no sangue e um
aumento das necessidades de ferro, o que
pode resultar em riscos para a mãe e para o
bebê, como fraqueza, parto prematuro, infec-
ções maternas pós-parto e atraso no cresci-
mento do bebê, por exemplo.
A anemia durante a gravidez traz riscos principalmente para a mulher, já que fica mais fraca
e tem maior chance de desenvolver infecções pós-parto. No caso de anemias muito graves e que

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não foram identificadas ou tratadas corretamente, o desenvolvimento do bebê também pode ser
comprometido, podendo haver baixo peso ao nascer, dificuldade de crescimento, partos prema-
turos e aborto.
Essas complicações podem ser facilmente evitadas quando o tratamento é feito de acordo
com as orientações médicas.
É importante que a mulher seja acompanhada pelo ginecologista e obstetra regularmente,
principalmente se tiver sintomas de anemia, para que o tratamento possa ser iniciado caso haja
necessidade. Normalmente o tratamento para anemia na gravidez é feito com aumento da inges-
tão de alimentos ricos em ferro e ácido fólico, como carnes, bife de fígado e vegetais verdes escu-
ros, além de medicamentos com suplementação de ferro.
X SINAIS E SINTOMAS
Os sinais e sintomas iniciais da anemia em geral são inexistentes ou inespecíficos (fadiga,
fraqueza, tonturas, dispneia leve ao esforço). Outros sinais e sintomas pode incluir palidez e, caso a
anemia seja grave, taquicardia e hipotensão.
X DIAGNÓSTICO
Hemograma completo (HC), seguido
de testes com base no valor corpuscular mé-
dio (VCM)
O diagnóstico da anemia começa com
a contagem de eritrócitos: em geral, se a pa-
ciente apresentar anemia, os testes subse-
quentes irão basear-se no fato de o VCM es-
tar baixo de (<79 fL) ou alto (> 100 fL)
» Nas anemias microcíticas: a avaliação
da deficiência de ferro (dosagem da ferritina sérica) e das hemoglobinopatias (eletroforese
da hemoglobina). Caso os testes não sejam conclusivos e não haja resposta à terapia empí-
rica, a consulta com um hematologista deve ser indicada;

» Na anemia macrocíticas: a avaliação é feita pela dosagem do ácido fólico sérico e dos níveis
da vitamina B12;
Para anemia com causas mistas: É necessária avaliação para ambos os tipos.
» TRATAMENTO PARA ANEMIA POR DEFICIÊNCIA DE FERRO NA GESTAÇÃO
Sulfato ferroso 325 mg, por via oral, uma vez ao dia.
» TRATAMENTO PARA ANEMIA POR DEFICIÊNCIA DE FOLATO NA GESTAÇÃO
Ácido fólico, 1 mg por via oral de 12/12h. a anemia megaloblástica pode justificar a avaliação
da medula óssea e terapia em ambiente hospitalar.

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» TRATAMENTO PARA HEMOGLOBINOPATIAS NA GESTAÇÃO


O tratamento da anemia falciforme na gestação é complexo. As crises álgicas devem ser
tratadas de modo agressivo. A terapêutica transfusional profilática, com o intuito de manter
a Hb A a ≥ 60%, reduz o risco de crises de hemólise e complicações pulmonares, mas não
é recomendada rotineiramente, pois aumenta o risco de reações transfusionais, hepatite,
transmissão do HIV e isoimunização dos grupos sanguíneos. A transfusão profilática parece
não diminuir o risco perinatal. A transfusão terapêutica está indicada em casos de:
» Anemia sintomática;
» Insuficiência cardíaca;
» Infecção bacteriana grave;
» Complicações graves do trabalho de parto e do parto (p. ex., sangramento, sepse).
SAIBA MAIS

HIPEREMESE GESTACIONAL
A gestação geralmente causa náuseas e vômi-
tos; a causa parece ser a rápida elevação dos níveis de
estrogênios ou da subunidade beta da gonadotropina
coriônica humana. Os vômitos normalmente se desen-
volvem em aproximadamente 5 semanas de gestação,
com picos em aproximadamente 9 semanas, e desapa-
recem com cerca de 16 a 18 semanas, evento chamado
de êmese gravídica e pode ser considerado normal. Sua
forma mais grave, a hiperemese, ocorre em 0,3 a 2% das
gestações, com vômitos persistentes que obrigam ao je-
jum forçado e levam à perda de peso. A maior parte das
pacientes apresentam melhora a partir da segunda me-
tade da gestação, mas em alguns casos o quadro clínico
pode persistir até o parto.

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X DIAGNÓSTICO
» Vômitos incoercíveis antes de 20 semanas de gravidez;
» Perda de peso corporal (4% a 10%);
» Sinais de desidratação grave;
» Distúrbios hidroeletrolíticos;
» Cetose;
» Cetonuria;
» Alterações laboratoriais.
X EXAMES LABORATORIAIS
» Hemograma;
» Perfil eletrolítico;
» Hepatograma;
» Ureia;
» Creatina;
» Rotina de Urina.
X CONDUTA – CUIDADOS GERAIS
» Internação;
» Suspender alimentação nas primeiras 24 horas (ou por mais tempo, a depender da evolução
do quadro clínico);

» Controle diário de peso e diurese;


» Após estabilização do quadro, introduzir dieta liquida, com evolução progressiva para sóli-
da/branda, pobre em lipídios e rica em carboidratos, conforme aceitação da paciente;

» Avaliar a necessidade nutricional parenteral nos casos prolongados, rebeldes à terapêutica


instituída;

» Evitar medicamentos à base de ferro;


» Esclarecer a paciente e familiares sobre o caráter transitório dos sintomas, e da necessidade
da gestante de atenção e apoio.

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X COMPLICAÇÕES
» Síndrome de Mallory-Weiss;
» Tromboembolismo venoso;
» Depressão;
» Encefalopatia de Wernicke.
GESTAÇÃO DE RISCO
A gestação de risco é um problema que acontece quando a mãe ou o bebê apresentam
algum problema ou condição que pode comprometer a boa evolução da gravidez.
Pode ser alguma doença crônica pré-existente bem como fatores relacionados ao estilo de
vida. Mas, mesmo uma mulher saudável pode ter a saúde agravada na gravidez e isso pode ser
descoberto no exame pré-natal.
As consequências desses riscos podem levar ao nascimento do bebê com baixo ou eleva-
do peso, parto prematura, infecção neonatal, falência placentária etc.

DOENÇAS OBSTÉTRICAS
» Síndromes Hipertensivas na gravidez;
» Pré- eclampsia;
» Iminência de eclampsia;
» Síndrome de Hellp;
» Síndromes Hemorrágicas;
» Hemorragias da primeira gravidez;
» Abortamento;
» Abortamento Habitual;
» Gravidez Ectópica;
» Mola Hidatiforme;
» Descolamento cório-amniótico;
» Hemorragias da segunda metade da gravidez;
» Placenta prévia;
» Descolamento prematura da placenta;
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» Rotura Uterina;
» Desvios do crescimento fetal;
» Retardo do crescimento Intrauterino;
» Macrossomia Fetal;
» Alterações da duração da gravidez;
» Incompetência Istmo-cervical;
» Trabalho de parto prematuro;
» Gestação prolongada;
» Alterações do volume de líquido amniótico;
» Oligoâmnio;
» Polidrâmnio;
» Êmese e Hiperêmese.
PRÉ NATAL
A assistência de enfermagem à gestante começa no diagnóstico da gravidez com a 1ª con-
sulta de pré-natal e continua por todo o período de gestação.
É importante que a 1ª consulta médica seja agendada com brevidade e depois de confirma-
da a gestação de risco habitual, as consultas do médico e do enfermeiro deverão ser alternadas
e, a qualquer momento que o enfermeiro considerar necessário, a avaliação médica deverá ser
solicitada.
É de extrema importância a participação da gestante nos grupos de orientação do pré-na-
tal, portanto, o enfermeiro deverá desenvolver técnicas de dinâmica em grupo, adequando ao
perfil da usuária e estimulando a participação delas.

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EXAMES DE ROTINA PRÉ NATAL

2° trimestre A partir da 28a semana


X  Hemograma completo X Repetir urocultura X Glicemia de jejum

X  Glicemia de jejum X  Teste de sobrecarga glicêmica X  Sorologia para Sífilis


– a partir da 24ª semana, nos casos X  Sorologia para HIV
X  *1 Sorologia para hepatite B
com fator de risco para Diabetes
X  *2 Sorologia para Sífilis / parcei- Gestacional – TOTG – 75g após 2h X  Urina tipo 1
ros de ingestão X  Urocultura
X  Sorologia para Toxoplasmose X Citologia oncótica: se nunca X  Realizar proteinúria (fita) SEMANAL-
colheu ou se colheu há mais de 3 MENTE da 28ª a 32ª semanas se fator
X  Sorologia para HIV
anos de risco, como:
X  Urina tipo 1
X Alteração de PA e/ou presença de
X Urocultura edema.
X  Protoparasitológico de fezes X  Pesquisa de Streptococcus agalac-
X  Citologia Oncótica – realizar a tiae (GBS) ou Estreptococo do grupo
coleta, ou conforme rotina gineco- B entre a 35ª a 37ª semanas conforme
lógica protocolo.

X  Ultrassonografia obstétrica – X Recomenda-se que a coleta de


preferencialmente entre 11ª até a secreção vaginal e anal com swab em
20ª semana gestantes para pesquisa de estrepto-
coco do grupo B, (sem a introdução do
X  Tipagem sanguínea e fator Rh
espéculo), seja realizada preferencial-
X  ** Teste de Coombs Indireto – mente pelo Enfermeiro na consulta de
nas gestantes Rh negativas e para
Enfermagem. Se esta coleta for realiza-
parceiros.
da por Técnicos ou Auxiliares, de Enfer-
X ATENÇÃO! magem (treinados), necessariamente
deverá sob orientação e supervisão do
X  *3 Sorologia para Rubéola
Enfermeiro.

X PARECER COREN-SP 024/2014


** Quando o Coombs Indireto for:
 POSITIVO: referir à consulta médica imediata
 NEGATIVO: entre a 28ª semana até no máximo a 34ª semana de gravidez, com Prescrição Médica, realizar
imunoglobulina anti-D, 250 a 300 mcg, intramuscular, ou encaminhar à referência.

*1 Para população de alta vulnerabilidade, solicitar também sorologia para hepatite C.


*2 Não é necessário esperar a sorologia do parceiro para iniciar protocolo de tratamento de sífilis.
*3 Não realizar de rotina no pré-natal, exceto aquelas com relato de manifestações clínicas e/ou vinculo epidemiológico (viagem ao
exterior ou contato com viajantes nos últimos 30 dias).

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IMUNIZAÇÃO DA GESTANTE
VACINAÇÃO DA GESTANTE

» 1ª consulta: 1ª dose de Dupla Adulto e Hepatite B


Dupla Adulto (dT) e Hepatite B » Após 60 dias: 2ª dose de Dupla Adulto e Hepatite B

» Após 120 dias: 3ª dose de Dupla Adulto e Hepatite B

Influenza » Em qualquer fase da gestação

Dupla Adulto (dT) » Naquelas já imunizadas adequadamente com última dose


há mais de 5 anos, dar Reforço

Hepatite B
» O intervalo mínimo entre a segunda e a terceira dose é de
dois meses, desde que o intervalo entre a primeira e a ter-
ceira dose seja no mínimo de quatro meses

No Puerpério » Sarampo-Caxumba - Rubéola - Dose Única

X TRABALHO DE PARTO
As fases do trabalho de parto normal ocorrem de forma seguida e, incluem, de forma ge-
ral, a dilatação do colo do útero, período expulsivo e a saída da placenta. Geralmente, o trabalho
de parto inicia-se espontaneamente entre as 37 e as 40 semanas de gestação e, existem sinais que
indicam que a grávida vai entrar em trabalho de parto, como a rotura da bolsa das águas, que é
quando começa a sair o líquido amniótico transparente.
1ª FASE – DILATAÇÃO
A primeira fase do parto é caracterizada pela presença de contrações e ao processo de di-
latação do colo do útero e do canal de parto até que atinja 10 cm.
Esta fase é dividida em latente, em que a dilatação do colo do útero é menor que 5 cm e
é caracterizada pelo aumento gradual da atividade uterina, presença de contrações uterinas irre-
gulares e aumento das secreções cervicais, havendo perda do tampão mucoso, e ativa, em que a
dilatação é superior a 5 cm e a mulher já começa a apresentar contrações regulares e dolorosas.
A duração da primeira fase do trabalho do parto pode variar de mulher para mulher, no en-
tanto dura em média 8 a 14 horas. Durante esse período é comum que a mulher sinta dores devido
às contrações, que ficam mais regulares e com intervalo menor entre uma e outra à medida que é
verificada maior dilatação do colo do útero e do canal vaginal.

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DILATAÇÃO CERVICAL

1 CM2 2 CM 3 CM 4 CM 5 CM 6 CM

7 CM 8 CM 9 CM 10 CM

2ª FASE – EXPULSÃO
O seguimento da fase ativa do trabalho de parto se dá pela fase de expulsão, em que o colo
do útero já atingiu a dilatação máxima e se inicia a fase do período expulsivo, que pode demorar
entre 2 e 3 horas.
O início da fase de expulsão recebe o nome de período de transição, que é relativamente
curta e bastante dolorosa e o colo do útero adquire uma dilatação entre 8 e 10 cm ao final do perí-
odo. Ao ser verificada dilatação adequada, a mulher deve começar a fazer força para a descida da
apresentação fetal. Além disso, a posição para realização do parto pode ser escolhida pela gestan-
te, desde que esteja confortável e que favoreça a segunda fase do trabalho de parto.

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3ª FASE – DEQUITAÇÃO: SAÍDA DA PLACENTA


A fase da dequitação é a fase 3 do trabalho de parto e ocorre depois do nascimento do
bebê, sendo caracterizada pela saída da placenta, que pode sair espontaneamente ou ser retirada
pelo médico. Nessa fase é normalmente feita a administração de ocitocina, que é um hormônio
que favorece o trabalho de parto e o nascimento do bebê.
As gestantes são aconselhadas a ir para o hospital se acharem que suas membranas se
romperam ou estiverem sentindo contrações com duração de, pelo menos, 30 segundos e que
ocorram de modo regular com intervalos de 6 minutos ou menos. Na primeira hora após a chega-
da ao hospital, se uma mulher está em trabalho de parto geralmente pode ser determinada com
base nos seguintes:
» Ocorrência de contrações uterinas dolorosas regulares e sustentadas;
» Início do trabalho de parto;
» Ruptura da membrana;
» Apagamento cervical completo.

Quando a gestante é admitida, anotam-se sua pressão arterial, frequências cardíaca e res-
piratória, temperatura e peso, e observa-se a presença ou ausência de edemas. Coleta-se uma
amostra de urina para análise de proteínas e glicose, e se obtém sangue para hemograma, tipa-
gem sanguínea e triagem de anticorpos. Se não foram realizados exames laboratoriais de rotina
durante as consultas pré-natais, deve-se fazê-los; esses exames incluem rastreamento a procura
de HIV, hepatite B, sífilis e infecção estreptocócica do grupo B.

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Realiza-se o exame físico. Durante o exame do abdome, o médico estima o tamanho, a po-
sição e a apresentação do feto, utilizando as manobras de Lepold. Observam-se a presença e a
frequência dos batimentos cardíacos fetais.
Estimativas preliminares de intensidade, frequência e duração das contrações também são
obtidas.
Se o trabalho de parto estiver ativo e a gestação estiver a termo, uma enfermeira obstetriz
ou um médico realiza toque vaginal com os 2 dedos da mão (usando luva) para avaliar a progres-
são do trabalho de parto.

SAIBA MAIS
SAIBA MAIS SOBRE MANOBRA DE LEOPOLD EM:
https://www.sanarmed.com/manobras-de-leopold-e-estatica-fetal-
-colunistas

Se o trabalho de parto não estiver ativo, mas as membranas estiverem rotas, procede-se a
um exame especular inicialmente para documentar a dilatação e o apagamento cervical e estimar
a posição (local da parte apresentada); entretanto, adia-se o exame digital até que ocorra a fase
ativa do trabalho de parto ou problemas
Se as membranas estiverem rotas, deve-se observar a presença de mecônio fetal (o qual
produz uma coloração marrom-esverdeada), pois pode ser um sinal de estresse fetal. Se o traba-
lho de parto for pré-termo (< 37 semanas) ou não tiver se iniciado, deve-se realizar apenas um exa-
me especular estéril e obter uma cultura para gonococos, clamídia e estreptococos do grupo B.
Obtém-se dilatação cervical em centímetros, como o diâmetro de um círculo; com 10 cm é
considerada completa.
O apagamento é estimado em porcentagens, de zero a 100%. O encurtamento do colo pode
ser obtido em centímetros usando-se como guia a média normal e não apagada do comprimento
cervical de 3,5 a 4,0 cm.

PREPARAÇÃO PARA O PARTO


As mulheres são admitidas no pré-parto para observação frequente até o parto. Se o tra-
balho de parto estiver na fase ativa, a mulher deve receber pouca ou nenhuma ingestão por via
oral, em razão da possibilidade de vômitos e aspiração durante o parto, ou em casos de parto de
emergência, com anestesia, se necessário.
Depilar ou aparar a vulva e pelos pubianos não é indicado; isso aumenta o risco de infecções
por feridas.

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Pode-se iniciar a infusão de


ringer lactato com cateter em aces-
so venoso na mão ou no antebraço.
Durante o trabalho de parto normal
de 6 a 10 horas, a gestante deve re-
ceber 500 a 1.000 mL dessa solução.
A infusão previne desidratação du-
rante o trabalho de parto e, em con-
sequência, a hemoconcentração,
além de manter adequado o volu-
me sanguíneo. O cateter possibilita
a infusão imediata de fármacos ou
sangue, caso necessário. Os líquidos
também são valiosos, se for utilizada anestesia epidural ou espinal. Se o parto com instrumentos
ou cesárea parece improvável, as mulheres podem beber líquidos claros.
O bem-estar fetal deve ser monitorado durante o trabalho de parto. Os principais parâme-
tros basais são frequência cardíaca fetal e sua variabilidade, em particular como eles mudam em
resposta a contrações uterinas e movimento fetal. Como a interpretação da frequência cardíaca
fetal pode ser subjetiva, certos parâmetros foram definidos

VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
X VIOLÊNCIA POR NEGLIGÊNCIA:
Negar atendimento ou impor dificuldades para que a gestante receba os serviços que são
seus por direito. Essa violência ocasiona uma peregrinação por atendimento durante o pré-natal e
por leito na hora do parto. Ambas são bastante perigosas e desgastantes para a futura mãe. Tam-
bém diz respeito a privação do direito da mulher em ter um acompanhante, o que é protegido por
lei desde 2005.
X VIOLÊNCIA FÍSICA:
Práticas e intervenções desnecessárias e violentas, sem o consentimento da mulher. Entre
elas, estão a aplicação do soro com ocitocina, lavagem intestinal (além de dolorosa e constran-
gedora, aumenta o risco de infecções), privação da ingestão de líquidos e alimentos, exames de
toque em excesso, ruptura artificial da bolsa, raspagem dos pelos pubianos, imposição de uma
posição de parto que não é a escolhida pela mulher, não oferecer alívio para a dor, seja natural ou
anestésico, episiotomia sem prescrição médica, “ponto do marido”, uso do fórceps sem indicação
clínica, imobilização de braços ou pernas, manobra de Kristeller (o procedimento foi banido pela
Organização Mundial de Saúde, em 2017).
A questão da cesariana também pode ser considerada uma prática de violência obstétrica,
quando utilizada sem prescrição médica e sem consentimento da mulher.

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CUIDADOS COM A MULHER DURANTE A GESTAÇÃO E PARTO

X VIOLÊNCIA VERBAL:
Comentários constrangedores, ofensivos ou humilhantes à gestante. Seja inferiorizando a
mulher por sua raça, idade, escolaridade, religião, crença, orientação sexual, condição socioeconô-
mica, número de filhos ou estado civil, seja por ridicularizar as escolhas da paciente para seu parto,
como a posição em que quer dar à luz.
X VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA:
Toda ação verbal ou comportamental que cause na mulher sentimentos de inferioridade,
vulnerabilidade, abandono, medo, instabilidade emocional e insegurança.
X VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA EM CASO DE ABORTAMENTO:
Embora seja muito aliada ao parto em si, mulheres que sofreram um aborto também podem
ser vítimas de violência obstétrica. Isso pode acontecer de diversas maneiras: negação ou demora
no atendimento, questionamento e acusação da mulher sobre a causa do aborto, procedimentos
invasivos sem explicação, consentimento ou anestesia, culpabilização e denúncia da mulher.
Todos esses tipos de violência podem influenciar no desenvolvimento de uma depressão
pós-parto, no não desejo de uma próxima gestação, no medo do próximo parto e, até mesmo, no
exercício da vida sexual da mulher.

AÇÕES EM RELAÇÃO À PUÉRPERA LEVANTAMENTO DOS


DADOS DO PARTO
X DADOS DO PARTO – VERIFICAR
» Se o cartão obstétrico está completo (com informações do parto);
» Condições do atendimento ao parto e ao recém-nascido;
» Se houve alguma intercorrência durante o parto ou no pós-parto (febre, hemorragia, hiper-
tensão, diabetes, convulsões, sensibilização Rh);

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CUIDADOS COM A MULHER DURANTE A GESTAÇÃO E PARTO

» Dados do parto (data, tipo de parto);


» Uso de medicamentos (ferro, ácido fólico, vitamina A);
» Fechar o SISPRENATAL.
X CONDIÇÕES DE SAÚDE PUERPERAL – VERIFICAR
» Aleitamento (frequência das mamadas – dia e noite – dificuldades na amamentação, satis-
fação do RN com as mamadas, condições das mamas);

» Não oferecer bico de borracha;


» Alimentação, higiene, sono, atividade física;
» Dor, fluxo vaginal, sangramento, queixas uriná-
rias, febre;

» Planejamento familiar;
» Atividade sexual;
» Condições psicoemocionais;
» Condições sociais.
X EXAME FÍSICO – IDENTIFICAR
» Examinar mamas, verificando presença de in-
gurgitamento, sinais inflamatórios, infecciosos
ou cicatrizes que dificultem a amamentação;

» Examinar períneo e genitais externos (verificar si-


nais de infecção, presença e características de ló-
quios);

» Observar estado geral: pele, mucosas, presença


de edema, cicatriz (parto normal com episiotomia
ou laceração/cesárea) e membros inferiores;

» Examinar abdome, verificando a condição do útero


e se há dor à palpação e cólica;

» Verificar possíveis intercorrências: hipertensão, febre, dor


embaixo do ventre ou nas mamas, presença de corrimento com
odor de detecção de algumas dessas alterações, solicitar avaliação médica imediata;

» Observar presença de transtornos puerperais – encaminhar para o médico;


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CUIDADOS COM A MULHER DURANTE A GESTAÇÃO E PARTO

» Observar formação do vínculo entre mãe e filho;


» Solicitar para que ofereça a mama, observar e avaliar o sinal de boa pega e aceitação do RN.
Em caso de ingurgitamento mamário, mais comum entre o terceiro e o quinto dia pós-parto,
orientar quanto à ordenha manual e armazenamento;

» Identificar a dinâmica familiar e rede de apoio;


» Avaliar situação vacinal e encaminhar a puérpera, se necessário para receber a dupla viral e
3ª dose da DT;

» Prescrever suplementação de ferro: 40mg/dia de ferro elementar, até três meses após o
parto, para mulheres sem anemia diagnosticada;

» Programar consulta médica de puerpério até 42 dias após o parto.


AÇÕES EM RELAÇÃO AO RECÉM-NASCIDO
» Verificar a existência da caderneta de saúde da criança e, caso não haja, providenciar aber-
tura imediata;

» Destacar a necessidade e importância do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de


vida do bebê, não havendo necessidade de oferecer água, chá ou qualquer outro alimento;

» Examinar a criança: ganho de peso, postura, atividade espontânea, padrão respiratório, es-
tado de hidratação, eliminações e aleitamento materno, características da pele, crânio, ore-
lhas, nariz, boca, pescoço, tórax, abdome, genitália, extremidades e coluna vertebral;

» Verificar realização do teste do pezinho;


» Verificar se foram aplicadas na maternidade as vacinas BCG, Hepatite B;
» Orientar o agendamento de consultas para o acompanhamento da criança nos primeiros
dois anos de vida;

» Verificar se o teste do reflexo vermelho foi feito.

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CONCLUSÃO
O presente material tem como objetivo apresentar o acompanhamento da gestação des-
de a concepção até o pós-parto, mostrando complicações e possíveis dúvidas nesse período de
grandes mudanças.

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REFERÊNCIAS
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https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-diabetes-gestacional-sintomas-diagnostico-e-tra-

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https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/gesta%-

C3%A7%C3%A3o-complicada-por-doen%C3%A7as/anemia-na-gesta%C3%A7%C3%A3o

https://www.tuasaude.com/anemia-na-gravidez/

https://www.scielo.br/j/rbsmi/a/ZrxbKYhD5Gzzc3ZZmFyXFRp/?lang=pt&format=pdf

https://moodle.unasus.gov.br/vitrine29/pluginfile.php/4306/mod_resource/content/1/und1/

media/pdf/pag34_img1.pdf

https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/anormali-

dades-na-gesta%C3%A7%C3%A3o/hiper%C3%AAmese-grav%C3%ADdica

http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/obstetricia/hiperemese_gravidica.pdf

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/legislacao/Sau-

dedaMulher23092015.pdf

https://www.tuasaude.com/fases-do-trabalho-de-parto/

http://www.ans.gov.br/parto-e-normal

https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/trabalho-de-

-parto-normal-e-parto/condu%C3%A7%C3%A3o-do-trabalho-de-parto-normal#v1071573_pt

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