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Resumo para a prova laperi

Amamentação
Vantagens para o bebê:
Alimento completo; Proteção contra infecções e alergias; Sempre pronto e na temperatura certa;
Amor e carinho; Bom para a dentição e a fala; Bom para o desenvolvimento infantil.
Vantagens para a mãe, o pai e a família:
Aumenta os laços afetivos; Dar o peito logo que o bebê nasce, diminui o sangramento da mãe após
o parto; Faz o útero voltar mais rápido ao normal; É um método natural de planejamento
familiar; Diminui o risco de câncer de mama e ovários; É econômico e prático; Não precisa ser
comprado.
Por que não usar mamadeira, chupeta, chuca ou protetor de mamilo (bico intermediário):
Maior risco de contaminar o leite e provocar doenças; Atrapalha o aleitamento
materno, causando confusão de bicos; Pode modificar a posição dos dentes, prejudicar a
fala e respiração fazendo o bebê respirar pela boca; É mais caro e sua preparação dá mais trabalho;
Diminui o contato entre mãe e filho.
Não existe leite fraco
O leite dos primeiros dias após o parto se chama colostro; É o que a criança precisa no início
da vida; O colostro protege o bebê contra muitas doenças; O leite materno é de digestão
fácil, por isso, algumas crianças querem mamar mais vezes; O leite do início da mamada
defende o bebê contra infecções e mata a sede; O leite do final da mamada
engorda o bebê.
Como amamentar – posicionamento e pega
POSIÇÃO DA MÃE: A mãe escolhe uma posição (bebê no mesmo plano da aréola).
PEGA DO BEBÊ: Barriga do bebê encostada no corpo da mãe.
Como amamentar – técnicas
Como saber que a “pega” está adequada:
Boca bem aberta;
Lábios virados para fora;
Queixo tocando o peito da mãe;
Aréola mais visível na parte superior que na inferior;
Bochecha redonda (“cheia”);
A língua do bebê deve envolver o bico do peito.
Quando oferecer o peito: Desde a sala de parto; Sempre que o
bebê quiser, de dia ou de noite; Em cada mamada, oferecer
ambos os peitos, se o bebê desejar. Deixar o bebê mamar
até soltar o peito.
Preparando a gestante para a amamentação
Todos os tipos de bico de peito possibilitam a amamentação.
A criança mama o peito e não o bico.
Evitar a expressão do peito durante a gestação para retirada do
colostro, pois isto pode estimular contrações uterinas.
Retirada do leite do peito (ordenha)
Quando as mamas ficam muito cheias dificultam a pega, o bebê
pode não retirar a quantidade de leite que necessita, o bico do peito pode
rachar e a mamada pode ser dolorosa.
Leite ordenhado pode ser refrigerado com segurança por
até 24 horas ou congelado por até 30 dias. Antes de alimentar o bebê com
o leite guardado, aqueça em banho-maria. Ofereça o leite ao bebê com
colher, copo ou xícara e lembre sempre de jogar fora o que sobrou.
Amamentação exclusiva
Oferecer somente o leite do peito durante os primeiros seis meses de vida. Após os seis
meses continuar amamentando até os dois anos de idade ou mais e introduzir os alimentos da
família.
Problemas mais freqüentes da amamentação
Fissuras (rachaduras); Leite “empedrado”; Mastite e abscesso; “O leite está secando”.
Mitos e tabus que prejudicam a amamentação
“Dar de mamar faz os peitos caírem.”;
“Meu leite é fraco e o bebê chora com
fome.”;
“Só meu leite não sustenta, e o bebê
chora com fome.”;
“Criança que nasceu antes do tempo ou
muito pequena não pode mamar.”;
“Se o bebê arrotar mamando, o peito
pode inflamar ou o leite secar.”;
“Mãe que trabalha fora não pode
amamentar.”
A legislação brasileira protege a amamentação
Redução de 1 hora na jornada de trabalho para a amamentação.
Alojamento conjunto (após o parto, mãe e filho juntos no mesmo quarto ou enfermaria, 24 horas por
dia).
Licença gestante (120 dias).
Licença paternidade (5 dias).
Norma Brasileira para Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira
Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras.
Como os serviços de saúde podem apoiar a amamentação
Implementando normas e rotinas de
aleitamento materno;
Incentivando formação de grupos de
gestantes e mães;
Estimulando a participação das famílias no
apoio à amamentação e durante a assistência
ao pré-natal, parto e pós-parto;
Realizando acompanhamento das crianças e
mães após a alta da maternidade;
Estimulando as visitas domiciliares por pessoal
treinado;
Avaliando o jeito de amamentar em todos os
contatos com mães e bebês;
Monitorando o crescimento e desenvolvimento
da criança.
A família e a amamentação
A família tem que dar suporte à amamentação.

Reanimação neonatal
O primeiro passo é saber se o bebê é maior ou menor que 34 semanas de gestação, porque para cada
uma dessas situações há uma diretriz diferente.
3 observações logo após nascimento: tônus, respiração e choro. (vitalidade)
Boa vitalidade:
> 34 semanas: pele a pele, secar, campleamento (+60seg), amamentação precoce, avaliação
contínua, alojamento conjunto.
<34 semanas: pele a pele, campos estéreis aquecidos, campleamento (+30seg), passos iniciais, UTI
neonatal.
-Campleamento tardio: feito em casos de bebê com boa vitalidade, previne anemia do lactente,
ECN, sepse neonatal, hemorragia, necessidade de transfusões, etc. Não é feito em casos de
descolamento prematuro de placenta, nó verdadeiro ou rotura no cordão.

Casos de má vitalidade (reanimação neonatal):


Maiores de 34 semanas:
-Uma escadinha de passos: Passos iniciais → VPP (sempre sem oxigênio ou em 21%) com balão e
máscara → VPP com IOT (pelas diretrizes de 2022, usa-se máscara laríngea antes desse passo – se
a frequência for menor que 60bpm, segue-se para o próximo passo da sequência) → Massagem
cardíaca (técnica dos dois polegares - 3 compressões e 1 ventilação)→ Adrenalina (1ml de
adrenalina mais 9ml de água destilada – via endotraqueal nos casos mais urgentes (uma única vez)
ou via cateter umbilical- 0,2ml 0,02mg para cada 1kg EV a cada 3-5 min ou 1ml ou 0,1mg para
cada 1kg na endotraqueal) outra alternativa é o soro fisiológico 10ml por kg a cada 5-10 minutos,
repetido a critério do médico.
Passos iniciais:
normotermia (36,5 a 37,5)→ manter vias pérvias → estimular o dorso → reavaliação
(principalmente da frequência cardíaca, a preferência é o monitor cardíaco, seguido de oxímetro e
depois ausculta de precórdio).
Golden minute: Passos iniciais + avaliação + VPP
Obs.: revisar a técnica antes de passar para a próxima.
IOT: na neonatalogia se usa lâmina reta -1. Cânula: para bbs de 34 semanas 1mm.
Fixação da cânula: peso do bb + 6.
Menores de 34 semanas (as principais diferenças são nos dois primeiros passos):
RN com boa vitalidade faz contato pele a pele e clampeamento tardio, mas depois segue para mesa
de reanimação.
TODOS são encaminhados para a mesa de reanimação, inclusive os com boa vitalidade.
Não secar, e sim envolver o corpo com saco plástico transparente e colocar touca dupla.
Na VPP, a concentração inicial de oxigênio é de 30%.

Prevenção da Infecção Hospitalar


Prevenção não é = controle.
Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)
As principais formas de contaminação ou infecção do RN são: • Intraútero: via transplancentária e
via ascendente. • Após o nascimento: contato direto, contato indireto, fluidos contaminados e vias
respiratórias.
Entre os fatores de risco para IH próprios dos RNs ressaltam-se:
• Peso ao nascer – quanto menor for o peso, maior é o risco de IH. Estima-se que a cada 100 g a
menos de peso de nascimento, o risco de IH aumenta 9%.2 • Defesa imunológica diminuída –
quanto mais prematuro for o RN, mais imatura é sua imunidade humoral e celular. • Necessidade de
procedimentos invasivos – quanto mais prematuro ou doente for o RN, maior é a necessidade de
procedimentos invasivos. • Alteração da microbiota bacteriana – durante a internação, os RNs são
colonizados por bactérias do ambiente hospitalar, muitas vezes resistentes aos antibióticos e com
maior virulência.
Os principais fatores de risco relacionados às condições locais de internação são:
• Desproporção entre número de RNs internados e número de profissionais da equipe de saúde. •
Número de RNs internados acima da capacidade da unidade.
-Infecções precoces (≤48h) Bactérias do canal de parto Bacteremias maternas Streptococcus
agalactiae Listeria monocitogenes Escherichia coli
-Infecções tardias (>48h) Micro-organismos hospitalares Bactérias Gram-negativas Staphylococcus
aureus Estafilococo coagulase-negativa Fungos
Diagnóstico: o médico deve dispor, além da avaliação clínica, de exames laboratoriais, incluindo
hemograma completo com plaquetas, proteína C reativa (PCR) quantitativa e culturas, em especial a
hemoculturas, para nortear melhor o diagnóstico e a conduta.
Prevenção:

Cardiopatias congênitas
O sistema cardiovascular é o primeiro a se desenvolver, por isso o maior risco e chance de
teratogenias.
-Classificação das cardiopatias:
Presença de cianose: cianóticas e acianóticas.
Fluxo pulmonar: hiperfluxo, hipofluxo ou normofluxo.
-Acianóticas: CIV, CIA, PCA, coarctação da aorta.
Shunt E→ D= hiperfluxo pulmonar (hipertensão pulmonar).
Coarctação da aorta: aumento da resistência pós-carga e insuficiência cardíaca).
-Cianóticas: shunt D → E, hipofluxo pulmonar e cianose.
Tetralogia de Fallot: dextroposição da aorta, estenose da artéria pulmonar, CIV, hipertrofia do VD.
-Transposição das grandes artérias: duas circulações paralelas → precisa de oxigenação (mas não
em 100%). Canal arterial patente ou outros defeitos são necessários para compatibilidade com a
vida.
-Atresia tricúspede
-Anomalia de Ebstein (Nesta condição, a valva tricúspide está na posição errada, e os folhetos
(válvulas cardíacas) estão malformados.Como resultado, a valva não funciona corretamente. )
-Ectopia cordis
-DSAV
Obs.:
DSA → mais comum em mulheres
Defeito septal AV → presente em 20% das pessoas com down
DSV são os mais comuns

Icterícia neonatal

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