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MEDICINA

MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA ÀS
SABATINAS DA PEDIATRIA
AMBULATÓRIO

LUÍSA DA SILVA FERREIRA

MARIANA ALVES DE MOURA

RAYSSA DUARTE

7º PERÍODO – TURMA XXVIII

2019
LUÍSA FERREIRA / MARIANA ALVES / RAYSSA DUARTE – TURMA XXVIII

NASCIMENTO
CUIDADOS IMEDIATOS: controlar a temperatura do RN (berço aquecido, evitar hipotermia, temperatura
ambiente de 26º), clampeamento do cordão umbilical em tempo oportuno, garantir via aérea pérvia
(aspiração oral e nasal), contato precoce com a mãe, amamentação na primeira hora de vida, nitrato de prata,
identificação do RN, teste de APGAR e CAPURRO.

 Capurro: idade gestacional (semanas) = (204 + pontos) / 7


 APGAR: feito com 1, 5, 10 15 e 20 minutos de vida.
Normal > 7.

CUIDADOS MEDIATOS:

 Higiene – primeiro banho após 6h de vida (exceto se mãe


soropositiva c/ RN sujo de sangue)
 Vitamina K – Kanakion 1mg IM
 Curativo do coto umbilical – solução antisséptica (álcool
70%)
 Medidas antropométricas – peso X altura
 Vacina BCG – realizar antes da alta hospitalar se RN ≥ 2kg
 Vacina Hepatite B
 Exame físico completo, teste de reflexos
 Manobra de Ortolani (displasia de quadril)
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CLASSIFICAÇÃO DO RN:
PESO AO NASCER:
 PRÉ-TERMO: <37 semanas (36 semanas e 6 dias)
 TERMO: entre 37 e 42 semanas Baixo peso: <2500g
 PÓS-TERMO: > 42 semanas
Muito baixo peso: <1500g
SITUAÇÕES QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL
Extremo baixo peso: <1000g
 RN prematuro tardio (34-36semanas)
 RN com toracotraumatismo
 RN reanimado na sala de parto
 RN PIG, GIG, prematuro ou FMD RELAÇÃO PESO X IG
 Risco para sepse neonatal
PIG: < p10
 RN com malformações congênitas
 Mãe com histórico de drogadição AIG: ≥ p10 e ≤ p90

PRESCRIÇÃO DO ALOJAMENTO GIG: > p90

 Dieta de livre demanda após teste de HIV negativo


 Kanakion
 Curativo umbilical com álcool 70%
 Vacinar BCG e Hepatite B
 Glicemia (se mãe diabética ou bebê GIG)

CONTRAINDICAÇÕES AO ALOJAMENTO CONJUNTO

 Mãe com intercorrência clínica grave: hipertensão gestacional, tuberculose ou varicela, eclampsia,
psicose puerperal (depressão pós-parto)
 RN patológico cuja situação exige vigilância médica: insuficiência respiratória, septicemia,
malformações graves, convulsões neonatais

TESTES

 Teste do olhinho: Teste do reflexo vermelho, realizado até a alta hospitalar


 Teste da orelhinha: Teste das emissões otoacusticas e reflexo cocleo-palpebral, realizado até a alta
hospitalar
 Teste do pezinho: teste de triagem neonatal, realizado do 3 ao 5 dia de vida. Fenilcetonúria.
 Teste do coraçãozinho: teste de oximetria, realizado a partir de 24h de vida.
 O oxímetro deve ser colocado na mão direita (pré ductal) e posteriormente à volta do pé do bebê
(pós ductal). Se houver uma diferença maior do que 03 deve se repetir após 1h, caso a diferença
persista, pedir ECO. Lembrar sempre que o ambiente para a realização do teste deve ter temperatura
ambiente.

ALTA DA MATERNIDADE

 Critérios para dar alta: se está mamando direito, defecando e urinando.


 Orientações que devem ser dadas à mãe antes da alta hospitalar:
 Ensinar sobre a boa pega na hora da amamentação
 Importância do aleitamento materno exclusivo e em livre demanda pelo menos até 6meses
 Observar a coloração da urina e das fezes do RN (fezes brancas no 7º dia: atresia de vias biliares)
 Orientar a mãe a vir na consulta de 10 dias
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 Orientar quanto ao exames (teste do pezinho, olhinho, coraçãozinho, orelhinha)


 Vacinação

AMAMENTAÇÃO
a) Exclusiva: apenas leite materno até os 6 meses

b) Predominante: leite materno, água, bebidas à base de água (suco, chá), mas não recebe outro leite

c) Complementar: leite materno + complemento alimentar semi-sólido ou sólido

d) Desmame: introdução de qualquer outro alimento além do leite materno e que não seja outro tipo de leite.

 Amamamentação na 1ª hora após o parto: contato mãe e filho, produção de ocitocina (ajuda a contrair
o útero), eliminação mais rápida de mecônio (rico em bilirrubina – evita a icterícia)

 Criança vomitando sangue vivo: a primeira coisa a se fazer é olhar o seio da mãe, pois o sangue pode
ser oriundo de fissuras na auréola da mãe.

BOA PEGA: lábio inferior invertido, sobra um pouco de auréola na parte de cima, queixo do bebê colado
ao seio, corpo da criança junto ao da mãe. A mãe não deve fazer o “V” (tesourinha), e sim o “C”.

 O leite do começo da mamada é rico em água e proteínas (mata a sede) e o leite do final da mamada é
rico em gordura (engorda o bebê)

 Mãe HIV positiva: não pode amamentar. Orientar sobre a fórmula e TARV.

 NUTRIÇÃO: Classificação de Gomez – Usado em crianças até 2 anos. Baseia-se no índice P/I:
 Obesidade: > 120
 Sobrepeso: 110 a 120
 Eutrófico: 90 a 110
 Desnutrição leve: 76 a 90
 Desnutrição moderada: 61 a 75
 Desnutrição grave: ≤60

Obs: Percentil : 3 a 97, score : -2 a + 2

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
PESO TOTAL GANHO DE PESO
 Duplica com 5 meses  1°trimestre - 25g/dia
 Triplica com 12 meses  2°trimestre – 20g/dia
 Quadruplica com 2 anos  3° trimestre- 15g/dia
 4° trimestre- 10g/dia
Obs: o bebê perde 10% do peso nos primeiros 10 dias
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COMPRIMENTO (ESTATURA) PERÍMETRO CEFÁLICO

 Ao nascer: 50 cm  Ao nascer: 34 a 36cm


 50% no 1º ano  10cm no 1 ano
 + 10 cm com 2 anos  6 meses : 42 a 43 com
 +10 cm com 3 anos
 Aos 4 anos: 1 metro
 2-5 anos: 6,5cm/ano

 FECHAMENTO DAS FONTANELAS:


 Anterior: 8 a 18 meses
 Posterior: 1 a 2 meses

VACINAS
*Calendário vacinal na última folha

 Tri: Difteria, tétano, coqueluche


 Tetra: Difteria, tétano, coqueluche, haemophillus
 Penta: Difteria, tétano, coqueluche, haemophillus, hepatite B
 Hexa: Difteria, tétano, coqueluche, haemophillus, hepatite B, Salk
 Tri-viral: Sarampo, caxumba, rubéola
 Tetra-viral: Sarampo, caxumaba, rubéola, varicela

 CONTRAINDICAÇÕES DA DTP: convulsão, idade, reação à primeira dose


 Se tiver contraindicação à DTP deve ser feita a DTPa
 Notificar a reação por escrito e deixar registrada a necessidade de DTPa no cartão de vacina
 Orientar a mãe a avisar o local onde foi feita a vacina que causou reação na criança. Se outras 2
crianças também tiverem reação, todo o lote de vacinas deverá ser recolhido.

Hepatite B: Reação - não vacinar após 30 dias, pois atrasa as outras vacinas (Se não tiver ao nascer pode
dar até 30 dias).

 Mãe HbSAg positiva: pode amamentar, pode vacinar a criança (independentemente do peso), e deve-
se dar imunoglobulina nas primeiras 12h.

VOP: se a criança vomitar, reaplicar apenas 1X após 1h.

Rotavirus (VORH): contraindicada em casos de má formação intestinal, invaginação no local, reação á


primeira dose, criança maior que 8 meses. Efeito colateral: diarreia. Se a criança vomitar não fazer
reaplicação.

 1 dose: limite mínimo 45 dias (recomendação: 2 mês)


 2 dose: limite máximo 7 meses e 29 dias (recomendação: 4 mês)

Febre amarela e sarampo: podem ser feitas a partir do 6 mês (vacina de bloqueio)

Sabin e Hepatite A: podem ser feitas até 4 anos.


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Reações da Penta: febre, convulsão, alergia, edema, choro e inflamação. Se crise convulsiva, fazer a
segunda dose com dT acelular e notificar.

BCG

 Previne tuberculose, principalmente as formas graves, como meningite tuberculosa e tuberculose miliar
(espalhada pelo corpo).
 Do que é feita: é composta pelo bacilo de Calmette-Guérin – origem do nome BCG – obtido pela
atenuação (enfraquecimento) de uma das bactérias que causam a tuberculose. Completam sua
composição o glutamato de sódio e a solução fisiológica (soro a 0,9%).
 Indicação: a vacina é indicada de rotina a partir do nascimento até os 5 anos de idade.
 Outras recomendações: Pessoas de qualquer idade que convivem com portadores de hanseníase (lepra);
estrangeiros ainda não vacinados e que estejam de mudança para o Brasil.
 Contraindicação: pessoas imunodeprimidas e recém-nascidos de mães que usaram medicamentos que
possam causar imunodepressão do feto durante a gestação, prematuros, até que atinjam 2 kg de peso.
 Esquema de doses: dose única.
 Local de aplicação: intradérmica. Local da inserção do músculo deltoide do braço direito.

Cuidados antes, durante e após a vacinação: A vacinação não requer qualquer cuidado prévio. Na maioria
das vezes, haverá uma reação no local da aplicação com posterior formação de cicatriz. É importante não
colocar produtos, medicamentos ou curativos, pois trata-se de uma resposta esperada e normal à vacina.

A revacinação de crianças que não desenvolveram cicatriz deixou de ser recomendada pelo Ministério
da Saúde em fevereiro de 2019.

Efeitos e eventos adversos:

A BCG quase sempre deixa uma cicatriz característica, com até 1 cm de diâmetro, no local em que foi
aplicada – como rotina, no braço direito. Essa reação é esperada! A resposta à vacina demora cerca de três
meses (12 semanas), podendo se prolongar por até seis meses (24 semanas), e começa com uma mancha
vermelha elevada no local da aplicação, evolui para pequena úlcera, que produz secreção até que vai
cicatrizando.

Eventos adversos possíveis: úlceras com mais de 1 cm ou que demoram muito a cicatrizar; gânglios ou
abscessos na pele e nas axilas; disseminação do bacilo da vacina pelo corpo, causando lesões em diferentes
órgãos.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), os gânglios surgem em cerca de 10% dos vacinados.

Qualquer que seja o evento, o serviço de vacinação deve notificá-lo ao órgão de vigilância em Saúde e
encaminhar o paciente ao posto de saúde para acompanhamento e tratamento adequados.

TESTE DO OVO
 Aos 8 meses de idade a criança deve fazer o teste do ovo para verificar se tem alergia, pois a vacina da
febre amarela é feita à base de ovo.
 Explicar para mãe na consulta do 8º mês: cozinhar um ovo e dar ¼ da gema em um dia, 2/4 após 3 dias,
¾ após 3 dias e uma gema inteira após 3 dias. Verificar qualquer sinal de reação alérgica.

ACHADOS
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 Cefalohematoma: é uma hemorragia limitada à superfície de um osso craniano (habitualmente o


parietal), muitas vezes só notada algumas horas após o nascimento e que não passa as linhas de sutura.
Presença de sangue no periósteo, demora de 2 semanas a 3 meses para sumir

 Bossa: é uma tumefacção (inchaço) na zona de apresentação da cabeça ao nascimento, por edema do
couro cabeludo, que pode estender-se sobre as suturas (união dos ossos cranianos). Habitualmente,
desaparece nos primeiros dias de vida e não precisa de nenhum tratamento.

 Mancha mongólica: manchas de pigmentação negro-azulada ou arroxeada, localizadas, principalmente,


na região sacrococcígea ou nádegas, mas que também pode surgir nas coxas e ombros. Ocorre pois os
melanócitos se acumulam de forma irregular

 Umbigo cutâneo: umbiguinho “pra fora”, protruso. Orientar a mãe a não introduzir moedas ou outros
objetos, nem usar óleos, pois ele volta sozinho

 Granuloma: quando o coto umbilical do RN não cai. Tratamento: nitrato de prata

 Eritema tóxico: é uma erupção papular rósea com vesículas espalhadas


pelo tórax, costas, nádegas e abdómen. Aparece nas primeiras 24-48 horas de vida de um bebê e
desaparece passados alguns dias. Lesão sem causa conhecida, caracteristicamente fisiológica neste
período de vida. Deve haver atenta diferenciação entre lesões patológicas, como o impetigo.

 Sangue coagulado na fralda ou no vômito: doença hemorrágica do RN - deficiência de vitamina K. A


investigação é feita com fator de coagulação ou administrando vitamina K empírica.

 Mancha vermelha na fralda que não é sangue: cristais de ácido úrico

 Perogesta: pontinhos brancos fisiológicos na gengiva do bebê. Costumam ser confundidos com
“sapinho” (candidíase oral).

ANEMIAS

ANEMIA FISIOLÓGICA DO RN:


 Não é ferropriva. Inicia em 3 meses (em termo)
 Diminui reserva de ferro: 3º mês
 Fim das reservas de ferro: 6º mês
 Iniciar reposição de ferro no 3º mês, 1mg/kg até os dois anos; se prematuro, iniciar com 30 dias

ANEMIA FERROPRIVA
 RN a termo, com peso adequado para a idade gestacional
 1mg/kg de ferro elementar por dia, do 3º ao 24º mês

 RN a termo, com peso adequado, em uso de fórmula


 1mg/kg de ferro elementar por dia, do 3º ao 24º mês

 RN a termo, com peso < 2500g


 2mg/kg de ferro elementar por dia, a partir dos 30 dias até 1 ano
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 1mg/kg/dia por mais um ano

 RN pré-termo, entre 1550g e 2500g


 2mg/kg de ferro elementar por dia, a partir dos 30 dias até 1 ano
 1mg/kg/dia por mais um ano

 RN pré-termo, entre 1000g e 1500g


 3mg/kg de ferro elementar por dia, a partir dos 30 dias até 1 ano
 1mg/kg/dia por mais um ano

 RN pré-termo, <100g
 4mg/kg de ferro elementar por dia, a partir dos 30 dias até 1 ano
 1mg/kg/dia por mais um ano

TUBERCULOSE
 Mãe bacilífera: pode amamentar usando máscara, exceto se tiver mastite tuberculosa
 RN não deve ser vacinado com a BCG. Deve ser feita a profilaxia primária com isoniazida por 3 meses e
em seguida deve ser feito o PPD (prova tuberculínica, mostra se o pct teve contato com o bacilo)
 Se PPD- (menor que 5cm): vacinar com BCG
 Se PPD+ (maior que 5cm) e criança assintomática: isoniazida por mais 3 meses
 Se PPD + e criança sintomática: tratar com isoniazida + rifampicina por 6 meses
 Criança vacinada com BCG, mas não formou cicatriz no braço: hoje em dia não é recomendado repetir a
vacina.
 Criança vacinada com BCG e formação de úlcera purulenta no braço, gânglios axilares, etc: notificar o
caso como tuberculose e tratar com isoniazida.
 Crianças não podem usar Etambutol.

ICTERÍCIA NEONATAL
 Coloração amarelada da pele, mucosas e olhos, causada por altos níveis de bilirrubina no sangue.
 Consequências: neurotoxicidade, paralisia cerebral, kernicterus
 A icterícia é quantificada considerando-se a sua progressão craniocaudal
 Zonas de Krammer: relaciona os níveis de bilirrubina indireta (BI) com a zona dérmica de icterícia:

 Zona 1 (cabeça) : BI = 6 mg%


 Zona 2 (zona 1 + tórax) : BI = 9 mg%
 Zona 3 (zona 2 + abdômen e coxas) : BI = 12 mg%
 Zona 4 (zona 3 + braços e pernas) : BI = 15 mg%
 Zona 5 (zona 4 + mãos e pés) : BI = 16 mg%
 Fototerapia: se bilirrubina plasmática maior a 15 mg/dL

Hiperbilirrubinemia fisiológica ocorre em quase todos os RNs. A vida média mais curta
da hemácia neonatal aumenta a produção de bilirrubina; a conjugação deficiente devido à
deficiência da UGT diminui a depuração; e o baixo nível de bactérias intestinais,
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combinado com o aumento da hidrólise da bilirrubina conjugada, aumenta a circulação êntero-hepática.

Icterícia da amamentação aparece em um sexto dos lactentes durante a primeira semana de vida. A
amamentação aumenta a circulação êntero-hepática da bilirrubina em alguns lactentes que diminuíram a
ingestão de leite e que tiveram desidratação ou baixa ingestão calórica. O aumento da circulação êntero-
hepática também pode resultar da redução bacteriana intestinal que converte a bilirrubina a metabólitos não
reabsorvíveis.

Icterícia pelo leite do peito é diferente de icterícia pela amamentação. Aparece após os primeiros 5 a 7 dias
de vida, com pico por volta de 2 semanas. Admite-se que seja causada pelo aumento da concentração da β-
glucuronidase no leite do peito, causando aumento da desconjugação e reabsorção da bilirrubina.

Hiperbilirrubinemia patológica: Anemia hemolítica imunológica ou não imunológica, reabsorção de


hematoma, sepse, hipotireoidismo

IVAS
 Maioria viral até os 3 anos (evitar uso de antibióticos nessa faixa etária)
 Bacteriana após 3 anos  hiperemia, petéquias em palato, exudato purulento, febre, mau estado geral
 Tosse noturna: resfriado prolongado, gotejamento posterior
 Otite: viralbilateral, bacterianaunilateral
 Proscrito: bactrim, ceftriaxona para menores de 3 meses; desloca a albumina da bilirrubina indireta, pode
causar encefalopatia
 Barreira hematoencefálica: amadurece com 8 meses
 Bacteremia: amoxicilina 7 dias 8/8 hrs. Se não puder usar amoxicilina, usar benzetacil
 Benzetacil: se >25kg = 1.200.000 UI. Se <25kg = 600.000 UI
 Epiglotite: situação grave. A primeira conduta deve ser estabelecer via aérea pérvia com intubação ou
traqueostomia
 Até os 3 meses não existe amigdalite (a criança ainda não tem amígdalas)

RAIVA
 Mordida de cachorro: lavar a ferida e observar o cachorro por 10 dias, ou verificar se o cão é vacinado
 Cachorro sumiu ou morreu: vacinar a criança
 Se lesão grave: fazer duas doses da vacina mesmo se conhecer o cachorro.
 Quando fazer soro? Lesão perto do snc, aplicar em volta da lesão. Se sobrar soro, aplicar em outro lugar.

VERMINOSES
 Oxiúrus: pimpane 1ml/kg
 Orientações: medidas de higiene, lavar roupas de cama (sem sacudí-las e sem misturar com outras
roupas, deixar na água fervente), não dividir roupas e toalhas, lavar bem os alimentos, lavar as mãos
da criança
 Criança irritada, acorda chorando durante a noite por causa da coceira

 Bolo de áscaris: piperagina + óleo mineral


 Se a criança não melhorar após o tratamento: levá-la para a avaliação de um cirurgião.
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OUTROS
 Tríade clássica glomerulonefrite pós estreptocócica (GNPE): edema, hematúria e hipertensão
 Obs: se convulsão  diazepan;
 Se crise hipertensiva  nitroprussiato

 Reflexo gastrocólico exacerbado: expectante


 Alergia a betalactoglobulina: prurido anal sem alteração no exame físico, choro constante, esofagite
eosinofílica, proctite, fezes com sangue
 Alergia à proteína do leite da vaca: constipação
 Intolerância à lactose: Diarreia
 1 Ano: DRGE e ITU doenças a se preocupar
 Síndrome mão-boca-pé: aftas; coxsakie vírus
 Período de incubação da catapora: 15 a 21 dias (2 / 3 semanas)
 GNDA: faixa etária pré-escolar. Normaliza após 8 semanas
 Nefrótica: < 3 anos
 Situação de edema: pesar a criança e verificar se as roupas estão apertadas
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