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PRÉ NATAL

 Diagnosticar ou confirmar a gravidez


 Diagnosticar doenças maternas pré-existentes, tratando-as de forma a reduzir

 ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
 Busca que cada gestante receba o cuidado necessário às suas demandas, por equipes com nível
de especialização e de qualificação apropriados
 Deverá ser iniciada na primeira consulta de pré-natal, deverá ser dinâmica e contínua
Objetivos: Predizer quais mulheres têm maior probabilidade de apresentar eventos adverso à
saúde. Tais predições podem ser usadas para otimizar os recursos em busca e cuidado ao
paciente.

 Condições clínicas de identificação de maior risco na gestação atual


 Etilismo com indicativo de dependência
 Tabagismo com indicativo de dependência elevada
 Dependência e/ou uso abusivo de drogas
 Agravos alimentares ou nutricionais: IMC > 40kg/m² (obesidade), desnutrição, carências
nutricionais (hipovitaminoses) e transtornos alimentares (anorexia nervosa, bulimia, outros) com
condições psiquiátricas

 História reprodutiva anterior:


 Abortamento espontâneo de repetição (3 ou mais em sequência)
 Parto pré-termo em qualquer gestação anterior (Especialmente <34 semanas)
 Restrição de crescimento fetal em gestações anteriores
 Óbito fetal de causa não identificada

Condições de Alto Risco:


Diabetes Mellitus; Toxoplasmose; Gravidez gemelar; Eritroblastose fetal e Hipertensão.

1. Risco habitual -> APS (atenção Primária à Saúde)


Obs: Rede Cegonha -> Ambulatório de Pré-Natal de Alto Risco
2. Risco intermediário -> 1aps com apoio multiprofissional e do pré-natal de alto risco
3. Alto risco -> Ambulatório de pré-natal de alto risco

 RISCO HABITUAL
 Entre 16 e 34 anos
 Ausência de intercorrências clínicas (sangramento no 2° e 3° trimestre)
Obs: sangramentos no 1° trimestre (baixa intensidade) são “normais”

 CONSULTAS:
 Até 28 semanas: mensal (primeiro em 15 dias)
 Até 36 semanas: a cada 2 – 3 semanas
 A partir de 36 semanas: semanal

Obs: NÃO EXISTE ALTA DO PRÉ-NATAL (O acompanhamento é a partir do diagnóstico da gravidez,


até a consulta no puerpério).
 O Ministério da Saúde lista os seguintes direitos dos adolescentes:
 Privacidade no momento da consulta
 Atendimento à saúde sem autorização e desacompanhado dos pais
 Garantia da confidencialidade e sigilo
 Consentir ou recusar o atendimento
 A informação sobre seu estado de saúde

 Exame físico geral:


 Estado geral
 Mucosas
 Peso, altura e IMC (colocar na curva!), Pressão arterial
 Frequência cardíaca

 Inspeção:
 Estrias
 Cicatrizes prévias
 Linha Nigra (É uma linha vertical escura que aparece no abdômen durante a gravidez. Ela é
causada pelo aumento da produção de melanina, que dá à pele um tom mais escuro.)
 Melasma gravídico
 Diastase dos músculos reto-abdominais
 Edema
 Varizes
 Marcha anserina

 Inspeção das Mamas: (sinais fisiológicos)


 Tubérculos de Montgomery
 Sinal de Hunter (aumento da aréola)
 Rede venosa de HAller

 Inspeção Ginecológica:
 Sinal de Jacquemier-Chadwick
 Sinal de Kluge

 Altura uterina:
 É realizada com fita métrica flexível. 
 Consiste da medida da distância da borda superior da sínfise púbica até o fundo do útero,
estando a mulher em decúbito dorsal
Obs: O comprimento cabeça-nádegas (CCN) é uma medida biométrica extremamente importante.
A precisão na medição é fundamental para a datação da gravidez, avaliação do risco de aneuploidia e
para todas as condutas que serão tomadas na gestação. O CCN pode ser medido por técnica
transabdominal ou transvaginal.

 Manobras Obstétricas: Manobras de Leopold (Palpação abdominal Obstétrica)


É dividida em 4 tempos:
Após 30 semanas de gestação, o palpar uterino permite reconhecer o concepto nele contido e identificar
sua:
- Situação: longitudinal, transversa ou oblíqua;
- Posição: dorso à esquerda, à direita, anterior ou posterior;
- Apresentação: cefálica, pélvica ou córmica;
Para tanto, utiliza-se das manobras de Leopold-Zweifel, realizadas em quatro tempos:
1. Primeiro Tempo:
Delimita-se o fundo uterino, com ambas as mãos deprimindo-o. Permite a identificação do pólo que
ocupa o fundo uterino. Define a situação fetal.

2. Segundo Tempo:
Deslizamento das mãos pela parede uterina lateral. Procura identificar o dorso fetal e a região das
pequenas partes fetais (braços e pernas). Determina a posição fetal.

3. Terceiro Tempo:
Apreende-se a apresentação entre o polegar e os dedos, e imprimem-se movimentos laterais.
Procura identificar o pólo fetal que se coloca em direção ao canal de parto. Determina a
apresentação fetal e sua mobilidade.

4. Quarto Tempo:
O examinador fica com as costas voltadas para a paciente, com as pontas dos dedos, exerce
pressão em direção ao eixo da entrada pélvica. Procura determinar o grau de penetração da
apresentação na pelve e seu grau de flexão.

 Ausculta dos Batimentos Fetais:


 Sonar Fetal
 Cardiotocografia (imagem a partir do som)

 Exame Físico Obstétrico:


 Manobras obstétricas
 Altura uterina
 Dinâmica uterina
 Ausculta fetal
 Tônus uterino
 Movimentação fetal

 Como determinar a idade gestacional?


 DUM
 Idade gestacional da primeira ultrassonografia
 Altura uterina

 Diagnóstico da Gestação
 Sinais de Presunção (sistêmicos e mamas)
 Sinais de Probablidade (trato genital)
 Sinais de Certeza (ver e sentir)

 EXAMES DO 1° TRIMESTRE GESTACIONAL:


 Hemograma completo
 Tipagem sanguínea (Obs: Coombs -> p/ saber o fator Rh)
 Glicemia de jejum
 Urocultura
 Sorologia (HIV, Sífilis, Toxoplasmose, Hepatite B)

 Vacinas indicadas durante a gestação


 Hepatite B
 Dt/DtpA (difteria e tétano)
 Influenza
 Contraindicação na gestação:
Vacinas de vírus atenuado -> Tríplice viral

 Suplementação Vitamínica
Ácido Fólico
 Prevenção de defeitos do fechamento do tubo neural
 Uso de 400mcg/d d eácido fólico 2-3 mseses antes da gesta~]ao até a 12 semana de gestação (2
meses em algumas fontes)
 Uso de 4mg/d se gestante om fatores de risco
 Sua deficiência associa-se à anemia megalobástica

Sulfato Ferroso
 Minimizar os riscos de anemia
 A partir da 16° semana iniciar a suplementação de 40-60mg/d de ferro elementar (200-300mg de
sulfato ferroso)
 A partir da 20° semana de gestação os sais de ferro provenientes da dieta são insuficientes

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