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INTRODUÇÃO A NEOPEDIATRIA
Idade Gestacional:
• RN À TERMO OU NORMAL: é toda criança nascida de uma gestação entre 38 a 42
semanas de gestação. (280 dias/ Dando margem de 15 dias antes ou após o parto).
• RN PREMATURO: é toda criança nascida de uma gestação entre 28 a 37 semanas de
gestação.
• RN POSMATURO: é toda criança nascida de uma gestação com mais de 42 semanas de
gestação.
Peso Ao Nascer
• A.I.G (Adequado para a Idade Gestacional): é todo RN que nasce com peso > 2,5 a 4 kg
• P.I.G (Pequeno para a Idade Gestacional): é todo RN que nasce com peso igual ou inferior
a 2,5 kg
• G.I.G (Grande para a Idade Gestacional): é todo RN que nasce com peso igual ou superior
a 4 kg
CUIDADOS IMEDIATOS AO RN
São aqueles prestados ainda na sala de parto.
Objetivos:
Favorece regulação térmica.
Previne infecções
Fomenta relação mãe-filho
Realizar exames sistematizados S/N: apoio cardiorrespiratório e metabólico, remoção a outro
nível segundo risco.
Secagem e Aquecimento
• Deverá ser feita em campo estéril previamente aquecido.
• Posicionar em decúbito lateral para facilitar drenagem.
• Colocar o RN sob fonte de calor radiante (berço aquecido em 30 a 32 graus), seca-lo e
remover os campos úmidos.
A enfermagem monitora o horário exato do nascimento, após a expulsão completa do bebê.
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Antes de sair da sala de parto ocorre uma perda de temperatura corporal da criança de até 3º C,
como consequência da evaporação do líquido amniótico que a envolve, do ambiente mais frio da
sala e das manobras a que é submetido o recém-nascido nos primeiros minutos.
Escala de APGAR
ACHADOS FISIOLÓGICOS:
GLICEMIA CAPILAR DO NONATO
A hipoglicemia do recém-nascido (RN) é uma situação clínica caracterizada por uma diminuição dos
níveis de açúcar no sangue do bebé apos o nascimento. É normal uma diminuição dos níveis de
açúcar nas primeiras horas de vida em todos os recém-nascidos, mas normalizam após este ser
alimentado com leite materno ou de fórmula.
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Em recém-nascidos com fatores de risco para hipoglicemia (prematuros, filhos de mãe diabética,
entre outros) pode haver necessidade de vigilância e/ou terapêutica até à estabilização dos valores
de açúcar no sangue, que geralmente ocorre até às 48-72 horas (hipoglicémia transitória). Se,
mesmo assim, a hipoglicemia persistir (hipoglicemia persistente), a criança pode necessitar de
tratamento específico e internamento numa unidade de neonatologia.
São considerados anormais os níveis de açúcar no sangue inferiores a 36mg/dL se for um recém-
nascido de risco (com ou sem sintomas) e inferiores a 45mg/dL se for um RN com sintomas, nas
primeiras horas de vida, havendo uma tendência para estes níveis estabilizarem em valores entre
70-100mg/dL às 48-72 horas de vida.
• Mílium sebáceo: são pontos amarelos-esbranquiçados que aparecem com frequência na base do
nariz, queixo
Vérnix caseoso: material gorduroso e esbranquiçado, oferece proteção e isolamento térmico ao RN.
Também é mais comum bebês pré-termos.
Manchas ectásicas: mais comum nas pálpebras. Ocorre em decorrência de dilatação capilar
superficial e desaparecem com o crescimento
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Icterícia: é a coloração amarelada da pele. O aparecimento é bastante comum entre os recém-
nascidos, se ocorrer entre 48 a 120 horas de vida. Deve-se considerar um achado preocupante se
surgir durante as primeiras 24horas de vida.
Teste do Olhinho
Também conhecido como teste do reflexo vermelho. O teste do olhinho, assim como os
outros testes de triagem neonatal, não diagnostica a doença, ele apenas indica que há alguma
alteração. O exame funciona como uma ferramenta de rastreamento de qualquer alteração que
possa comprometer a transparência dos meios oculares. A luz lançada pelo oftalmoscópio
monocular direto atravessa as camadas do globo ocular – transparentes –e reflete a coloração dos
vasos que nutrem a retina. Por isso, opacificação de qualquer camada deixa o reflexo vermelho
diminuído ou ausente.
Todos os recém-nascidos devem realizar o teste antes da alta da maternidade. Caso seja detectada
qualquer alteração nesse exame, a criança deve ser encaminhada em até 30 dias para um
oftalmologista. A importância de determinar qualquer modificação faz referência ao fato de que,
quando não tratadas, muitas dessas crianças podem ficar cegas, já que é nessa fase que ocorre o
estímulo do córtex visual
Teste do Coraçãozinho
Embora 1 a 2 recém-nascidos a cada 1.000 apresentem cardiopatia congênita crítica ao
nascer, cerca de 30% desses casos recebem alta hospitalar sem o diagnóstico. Isso acontece
porque a alta hospitalar ocorre após 48 horas de vida do RN e, nesse momento, muitas alterações
podem ainda não estar se manifestando, com a ausculta cardíaca aparentando normalidade.
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Por consequência disso, muitos bebês podem evoluir para choque, hipóxia e óbito precoce, tanto
que, atualmente, as cardiopatias congênitas, representam cerca de 10% dos óbitos infantis.
Nessas alterações, existe mistura de sangue entre a circulação sistêmica e pulmonar, o que gera
redução da saturação periférica de O2.
O teste do coraçãozinho deve ser feito entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar, em
todo o recém-nascido aparentemente saudável com idade gestacional > 34 semanas.
Passos:
• Colocação do Oxímetro de Pulso: assim, o teste do coraçãozinho é feito a partir da colocação do
oxímetro de pulso. Os sensores são posicionados no membro superior
direito (MSD) – pré-ductal – e em um dos membros inferiores (MI) – pós-ductal, sendo que as
extremidades devem ser aquecidas para uma aferição adequada.
Teste da Orelhinha
Também chamado de triagem auditiva neonatal (TAN), deve ser feito, preferencialmente, entre 24 e
48 horas de vida, ainda na maternidade. Caso isso não seja possível, a orientação é para que seja
realizada até o 1º mês de vida dos neonatos ou até o 3º mês de vida dos lactentes (com idade
corrigida), considerando os prematuros e as crianças que passaram por longos períodos internadas.
Teste da Linguinha
O exame deve ser realizado, preferencialmente, no 1º mês de vida do RN para que
dificuldades relacionadas à amamentação sejam evitadas, diminuindo a ocorrência de desmame
precoce e introdução desnecessária da mamadeira. O teste também é de
extrema importância para a prevenção de futuras dificuldades no desenvolvimento da fala, o que
afetaria a comunicação, o relacionamento social e o desenvolvimento profissional dessa criança no
futuro.
Teste do Pezinho
Também chamado de triagem neonatal biológica, procura identificar doenças metabólicas,
genéticas, enzimáticas e endocrinológicas, para que possam ser tratadas antes do surgimento dos
primeiros sintomas e sequelas, diminuindo assim a morbimortalidade. Esse teste deve ser realizado
entre o 3º dia e o 5º dia de vida do bebê.
Procedimento de coleta:
• Luvas de procedimento: o profissional deve lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento.
Esse ato deve ser repetido a cada novo atendimento.
• Posição da criança: A mãe, o pai ou o acompanhante é orientado a ficar em pé e segurar a
criança com a cabeça encostada em seu ombro. O calcanhar deve estar abaixo do nível do
coração.
• Assepsia: é realizada no calcanhar com algodão ou gaze esterilizada, umedecida com álcool 70%.
O local deve ser massageado para ativar a circulação – verificar se fica com coloração
avermelhada. Sempre aguardar a secagem completa do álcool e nunca usar álcool iodado ou
antisséptico colorido – podem interferir na análise da amostra
Punção: as lancetas devem ser autorretrateis, estéreis,descartáveis, com profundidade entre 1,8
mm e 2,0 mm e largura entre 1,5 mm e 2,0 mm. A punção deve ser realizada nas laterais da região
plantar do calcanhar –onde há pouca possibilidade de atingir o osso. Segura se o pé e o tornozelo
da criança, envolvendo com o indicador e o polegar todo o calcanhar, imobilizando-o, sem prender
a circulação.
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Coleta de sangue: após a punção, aguarda-se até o momento em que se forme uma gota de
sangue, esta deve ser retirar com algodão seco ou gaze esterilizada, pois pode conter fluidos
teciduais que interferem nas análises. Uma nova gota deve se formar e para realizar a coleta o
profissional encosta o verso do papel filme na região demarcada para a mesma, fazendo
movimentos circulares no cartão, até o preenchimento de todo o círculo.
Os limites estabelecidos no papel filtro servem para estipular a quantidade de sangue necessária
para as análises, sendo que o excesso de sangue também inviabiliza a amostra.
Crescimento: é o aumento físico do corpo pelo aumento do tamanho das células (hipertrofia) ou do
número de células (hiperplasia). Pode ser medido em centímetros ou em gramas.
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Período do Crescimento
Pré-natal:
- Embrionário – 1º trimestre
- Fetal precoce – 2º trimestre
- Fetal tardio - 3º trimestre
Pós-natal:
- Neonatal: 0 a 28 dias.
Infância:
- Lactentes - 29 dias a 2 anos
- Pré-escolar - 2 a 6 anos
- Escolar - 7 a 10 anos
Adolescencia:
- Pré-puberal (10 anos a 12 - 14 anos)
- Puberal (12 - 14 anos a 14 - 16 anos)
- Pós-puberal (14 - 16 anos a 18 a 20 anos)
-
Fatores que interferem no crescimento e desenvolvimento humano
Etapas do desenvolvimento
1 Mês
Roda a cabeça quando de bruços
Responde ao som mudando a atividade
Fixa os olhos em objetos brilhantes e os segue por curto espaço (fio de lã, estetoscópio)
Interessa-se pelo examinador (fixa os olhos por um momento no rosto do examinador e a
atividade diminui)
4 Meses
Deitado de costas, levanta a cabeça do berço.
Interessa-se por brinquedos. Segura um brinquedo ativamente.
Segue objetos com os olhos em 180º, horizontal e verticalmente.
Murmura e dá risada.
Reconhece a mãe melhor do que outras pessoas.
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9 Meses
Senta sem apoio. Engatinha. Põe-se de pé sozinho.
Segura pequenos objetos (pedaço de papel, pedaço de pão) com o polegar e o indicador.
Manipula 2 objetos ao mesmo tempo.
Coloca um objeto dentro do outro. Imita adultos: sons que ouve, bate palmas, da “tchau”
com as mãos.
É capaz de vocalizar “mama” e “dada”
12 Meses
Anda apoiando com uma só mão.
Após demonstração, coloca um bloco em cima do outro.
Imita palavras. Usa duas palavras além de “mama” e “dada”. Aprende mais de uma
palavra, se usada repetidamente para um determinado objeto.
Alimenta-se sozinho, comendo com as mãos.
18 Meses
Anda bem, começa a correr. Sobe nos móveis.
Empilha 3 a 4 cubos.
Obedece a ordens simples sem gestos, como “dá prá mim”, “dá pra ele”, “vem cá”.
Vocabulário de 10 palavras.
2 Anos
Chuta bola sem ser ensinado.
Sobe e desce escadas sozinho (1 degrau de cada vez e não precisa das mãos).
Copia traços retos e circulares com lápis.
Frases de 2 palavras.
Identifica e diz o nome de objetos e pelo menos 4 partes do seu corpo.
Imita atividades domesticas (varrer, tirar pó, lavar).
4 Anos
Pula numa perna só. Fica em pé numa perna por 6 a 10 segundos.
Ao andar, pisa com o calcanhar e depois com os dedos.
Copia cruz e/ou quadrado.
Desenha um homem com 3 partes.
Sabe 3 cores.
Separa-se facilmente da mãe.
Os dados a seguir não valem para avaliar a idade mental, mas tão somente para o
acompanhamento do desenvolvimento neuropsicomotor.
6 Anos
Dentição Mista
Dirige bicicleta. Copia um quadrado. Desenha um homem com 6 partes.
Define materiais de que são feitas determinadas coisas: portas, colher, por exemplo.
Conhece seu endereço
Dá e recebe recados.
9 Anos
Apresenta grande coordenação e habilidade motora
Apresenta mais independência em relação à família
Aprecia medir força física e habilidade com os outros
12 Anos
Maior sociabilidade
Desenvolvimento físico acelerado
Grande energia mental
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Causas de deficiência no crescimento e desenvolvimento
Causas Perinatais:
Prevenção às deficiências
Atenção à Criança:
Atenção à Mãe:
Considerações
Medidas antropométricas
CONTROLE DE PESO
Balança infantil
Balança
antropométrica
Balança mecanica
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CONTROLE DE PESO
Material
- Balança Infantil ou antropométrica - Toalha de papel para
proteção
- Gráfico de controle
Procedimento Justificativa
Explicar para a criança e acompanhante o Minimizar o estresse da criança e da família
procedimento que será realizado
Fechar portas e janelas Evitar que a criança resfrie; em dias muito frios
aconselha-se aquecer o local antes de despir a
criança
Lavar as mãos Prevenir infecção
Tirar toda roupa que possa alterar o resultado
da medida. Crianças sem controle esfincteriano
manter a fralda e descontar o peso da mesma.
Despir a criança Crianças maiores: manter uma camisola do
hospital e também descontar o peso da
mesma.
Crianças com venóclise e tala de proteção,
descontar o peso da tala.
Colocar a toalha de papel sobre a bandeja da Diminuir risco de infecção
balança infantil ou na base da antropométrica
Colocar a criança deitada ou sentada na
bandeja da balança, mantendo a mão próxima
à criança sem tocá-la. Em crianças acima de Evitar queda de crianças menores
15 Kg, solicitar que suba na balança, fique no
centro da mesma e de preferência quieta
Fazer a leitura do valor encontrado
Vestir a criança
Anotar o valor no gráfico de controle e no Avaliar a evolução pondero estatural feminina e
prontuário da criança. masculina.
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CONTROLE DE ESTATURA
Régua
antropométrica
MEDIDA DO COMPRIMENTO
Material
- Régua antropométrica - Lençol para proteção
- Gráfico de controle
Procedimento Justificativa
Explicar para a criança e acompanhante o Minimizar o estresse da criança e da família
procedimento que será realizado
Evitar que a criança resfrie; em dias muito frios
Fechar portas e janelas aconselha-se aquecer o local antes de despir a
criança
Lavar as mãos Prevenir infecção
Tirar toda roupa que possa alterar o resultado
Despir a criança da medida (sapatos, fivelas, tiaras, etc)
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MEDIDA DA ALTURA
Material
- Régua antropométrica mural - Gráfico de controle
Procedimento Justificativa
Explicar para a criança e acompanhante o Minimizar o estresse da criança e da família
procedimento que será realizado
Evitar que a criança resfrie; em dias muito frios
Fechar portas e janelas aconselha-se aquecer o local antes de despir a
criança
Lavar as mãos Prevenir infecção
Tirar toda roupa que possa alterar o resultado
Despir a criança da medida (sapatos, fivelas, tiaras, etc)
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PERIMÉTRO CEFÁLICO
Procedimento Justificativa
Explicar para a criança e acompanhante o Minimizar o estresse da criança e da família
procedimento que será realizado
Evitar que a criança resfrie; em dias muito frios
Fechar portas e janelas aconselha-se aquecer o local antes de despir a
criança
Lavar as mãos Prevenir infecção
Colocar a criança em decúbito dorsal com a Facilitar o procedimento, impedir que a criança
ajuda de uma segunda pessoa caia do local e que não haja alteração na leitura
Colocar a fita métrica em volta da cabeça, na A medição deve ser realizada no maior
porção mais saliente do osso occipital, acima perímetro cefálico
do pavilhão auricular e das sobrancelhas
Manter a fita estendida e realizar a leitura Evitar deslocamento da fita com possível
alteração no resultado
Anotar o valor no gráfico de controle e no Controle da evolução do perímetro cefálico
prontuário da criança.
TEMPERATURA
CONTROLE DA TEMPERATURA
Material
- Bandeja
- Termômetro clínico digital (o ideal é que seja de uso individual)
- Algodão embebido em álcool a 70%
Procedimento Justificativa
Lavar as mãos Prevenir infecção
Preparar a bandeja com o material e levar até o Evitar que falte algum material durante o
local onde a criança se encontra e colocar em procedimento
uma mesa auxiliar
Explicar para a criança e acompanhante o Minimizar o estresse da criança e da família
procedimento que será realizado
Enxugar a axila da criança com uma fralda
seca e colocar o termômetro diretamente em
contato com a pele, com o bulbo no côncavo da Evitar erro de leitura da temperatura
axila. O termômetro pode ser colocado
perpendicularmente à axila ou entre o tronco e
o braço
Dobrar o cotovelo e segurar o antebraço junto Evitar que a criança chore e se agite para não
ao tórax da criança ou segurar o braço paralelo ocorrer alteração da temperatura.
ao corpo.
O termômetro deverá ser retirado após o aviso
do alarme sonoro e então, fazer a leitura da Verificar corretamente a temperatura
temperatura
Após o uso, fazer a desinfecção do termômetro Obedecer o princípio do mais limpo para o mais
que deve ser realizada no sentido do corpo sujo. Diminuir a possibilidade de infecção
para o bulbo usando a solução de álcool a 70%
Vestir a criança e colocá-la em posição Proporcionar conforto
confortável
Anotar o valor obtido no prontuário da criança Controlar os parâmetros
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FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
FREQUÊNCIA CARDIACA
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Frequência Cardíaca Normal em um Minuto (b.p.m)
Idade Pulsação Média Normal
Recém nascidos 70-170 120
11 meses 80-160 120
2 anos 80-130 110
4 anos 80-120 100
6 anos 75-115 100
8 anos 70-110 90
10 anos 70-110 90
Adolescentes 60-119 70-65
PRESSÃO ARTERIAL
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Expor o membro da criança, enrolando a Não interferir na medição correta
manga da roupa sem que haja compressão. Se
isso ocorrer a roupa deve ser retirada
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Manutenção da Saúde da Pele
Banho
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BANHO DE ASPERSÃO - CHUVEIRO
Material
- Sabonete neutro líquido - Plástico transparente e fita hipoalergênica
- Xampu infantil - Chinelo e pijama limpo
- Toalha de banho - Cadeira de banho se necessário
- Roupas limpas
Procedimento Justificativa
Lavar as mãos Prevenir infecção
Preparar a bandeja com o material e levar até o Evitar que falte algum material durante o
banheiro procedimento
Explicar para a criança e acompanhante o Minimizar o estresse da criança e da família
procedimento que será realizado
Evitar que a criança se resfrie; em dias muito
Fechar as janelas do banheiro frios, aconselha-se aquecer o banheiro antes
de levar a criança
Lavar as mãos Prevenir infecção
Acompanhar a criança ao banheiro Evitar acidentes
Regular a temperatura da água A temperatura ideal é em torno de 37,5ºC
Retirar a roupa da criança e, na vigência de Evitar molhar o curativo antes de 24 horas de
incisão cirúrgica, protegê-la com um plástico pós-operatório ou quando estiver
contraindicado
Colocar a criança sob o chuveiro sentada na Para que não ocorra irritação da pele
cadeira. Iniciar o banho lavando o rosto, o
cabelo e depois o corpo. Lavar o rosto apenas
com água
O cabelo deve ser lavado com xampu; Luvas e esponjas de banho devem ser evitadas
adolescentes com cabelos longos, usar por causar irritação na pele e também por ser
condicionador. O corpo deve ser lavado com veículo de contaminação
sabonete líquido. No caso de venóclise em
MMSS, mantê-los fora do jato de água e, não
sendo possível, proteger com plástico
Lavar a genitália sem passar sabonete direto Evitar irritação da mucosa e prevenir infecção
nas mucosas. Nos meninos fazer retração do
prepúcio, quando isto for possível; na meninas,
lavar entre os grandes e pequenos lábios no
sentido ânteroposterior
Enxaguar todo o corpo, levantando a criança Evitar que fiquem restos de sabonete pelo
da cadeira, com apoio corpo ocasionando irritação e/ou prurido na
pele
Retirar a proteção de plástico do curativo Evitar que os restos de água que estão no
plástico molhem o curativo
Secar o corpo da criança ainda sentada na
cadeira, deixando para secar a região genital Deixar a criança confortável
no final, ficando de pé para colocar, calcinha ou
cueca, pijama e chinelos
Retornar com a criança para o leito. Verificar
condições de venóclise; se necessário fazer Deixar a criança confortável
nova fixação
Fazer anotação no prontuário da criança Controle diário
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Banho de imersão (banheira)
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Colocar a criança na banheira, segurando-a Evitar acidentes e proporcionar segurança à
pela axila e apoiando-a no braço em posição criança
semisentada, caso a criança ainda não consiga
sustentar-se sozinha. Crianças maiores
permanecem sentadas
Lavar o rosto da criança somente com a água Para que não ocorra irritação na pele
da jarra, sem utilizar sabão
Lavar o cabelo da criança com a água da jarra. Para que a cabeça da criança não fique
O cabelo deve ser lavado com xampu. Em molhada por um tempo longo
crianças com pouca quantidade de cabelos
utilizar o próprio sabonete. Enxaguar a secar
logo em seguida
Lavar o corpo da criança. Utilizar o sabonete
líquido para passar no pescoço, tórax, abdome,
braços, mãos, pernas, pés e região genital.
Colocar a criança inclinada com o dorso para Lavar a região genital somente com água para
frente, e passar a espuma nas costas. Ao lavar evitar irritação da mucosa
a região genital dos meninos, retrair o prepúcio
com cuidado, quando isto for possível, para
limpar a região da glande, somente com água.
Nas meninas, lavar a região entre grandes e
pequenos lábios no sentido anteroposterior
Banho no leito
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BANHO NO LEITO
Material
- 2 bacias com água morna - Sabonete neutro l
- Xampu e condicionador - Luvas para banho ou chumaço de algodão
- 1 Toalha - Pijama limpo
- Fralda descartável - Lençóis limpos para troca do berço
Procedimento Justificativa
Lavar as mãos Prevenir infecção
Preparar a bandeja com o material e levar até o Evitar que falte algum material durante o
local próximo do leito procedimento
Explicar para o acompanhante o procedimento Minimizar o estresse da criança e da família
que será realizado
Fechar portas e janelas Evitar correntes de ar no ambiente
Lavar as mãos Prevenir infecções
Abaixar as grades do berço e ficar ao lado da Prevenir acidentes
criança
Retirar o pijama e fraldas da criança. Antes de
iniciar o banho, desprender os lençóis de baixo Evitar exposição desnecessária
do colchão e sempre manter um lençol
cobrindo a criança.
Lavar o rosto da criança. Lavar com ajuda do Evitar irritação da pele
algodão, somente com água, e secar
Lavar o cabelo da criança Ver item “Limpeza dos Cabelos”
Lavar o corpo da criança, Molhar a luva ou
algodão no sabonete e água, lavar as orelhas,
pescoço, braços, mãos, tórax e abdome, em
seguida passar a luva somente com água limpa
e secar. Estar sempre atento para descobrir
apenas a parte do corpo que está sendo
lavada. Lavar a luva ou trocar de algodão e
passar no sabonete e na água, para lavar as
pernas e pés. Em seguida com a ajuda da luva
ou algodão limpos, passar água morna e secar.
Limpar a região genital, tracionando o prepúcio
nos meninos quando possível, limpando a
glande, delicadamente, sem uso de sabonete. Proporcionar uma higiene adequada à criança,
Nas meninas, limpar a região entre grandes e evitando acidentes e exposição da criança.
pequenos lábios, no sentido anteroposterior.
Com o auxílio da luva ou algodão, passar água
morna e secar. Lavar a luva ou trocar o
algodão, passar no sabonete e na água para
lavar as costas, colocando a criança em
decúbito lateral com a ajuda dos pais ou
auxiliar. Com auxílio da luva ou algodão limpos,
passar água morna e secar. Manter nesta
posição e limpar nádegas e região anal com
luva e algodão embebidos em água e
sabonete. Com auxílio da luva ou algodão
limpos, passar água morna e secar. Retornar a
criança à posição dorsal
Colocar fraldas limpas, quando for necessário, Proporcionar conforto e facilitar o controle de
calcinha ou cueca diurese e fezes
Pedir aos pais ou auxiliar para segurar a Proporcionar conforto
criança nos braços ou no colo. Verificar
condições de venóclise, oxigenação, tração de
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pesos e proceder a troca de lençóis do berço
Acomodar a criança novamente no berço e Evitar resfriamento e proporcionar conforto
vestir o pijama
Organizar todo o material Deixar o quarto em ordem
Fazer anotação no prontuário Controle diário
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