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● Teste da linguinha
- 24 a 48h de vida do RN, antes da alta hospitalar
- Investigação da ampilog cia que é a condição que restringe o
movimento da língua
Pediatria
UNDB - Centro Universitário
Medicina - Terceiro Período
Tutoria 2
Tutora: Jacira Serra
Posição de embalar
Posição de embalar cruzada
Em 1973 foi formulado o PNI, por determinação do Ministério da Saúde, com o objetivo de
coordenar as ações de imunizações que se caracterizavam, até então, pela descontinuidade, pelo
caráter episódico e pela reduzida área de cobertura vacinal.
Em 1975 foi institucionalizado como resposta ao estímulo e expansão da utilização dos agentes
imunizante, buscando integrar as ações de imunizações realizadas no país.
O PNI adquire, distribui e normatiza o uso de imunobiológicos especiais, além de ser responsável
por implantar o Sistema de Informação e a consolidação dos dados de cobertura vacinal em todo o
país.
O objetivo do PNI é oferecer todas as vacinas com qualidade a todas as crianças que nascem
anualmente em nosso país, tentando alcançar uma cobertura vacinal de 100% de forma homogênea
em todo o território nacional.
Integra o programa da OMS, apoiado pela UNICEF e PNUD (Programa das nações unidas para o
desenvolvimento).
• BCG
O ideal é que seja administrada nas primeiras 12 horas de vida, ainda na maternidade, em dose
única, via intradérmica, em recém-nascido com peso maior ou igual a 2.000g.
Seu objetivo é proteger da tuberculose e suas formas mais graves, como a meníngea ou a miliar.
No entanto, atualmente, o Ministério da Saúde anunciou que a reaplicação da vacina não é mais
necessária nas crianças que não apresentarem a cicatriz vacinal dentro do período esperado. Assim,
a BCG será administrada uma única vez, independente da formação da “marquinha”.
A vacina tríplice viral ou SCR ou MMR (Measles, Mumps and Rubella) é constituída por vírus
vivos atenuados das cepas de Sarampo, Caxumba e Rubéola, com estabilizadores compostos por
neomicina ou canamicina.
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Deve ser feita até os 12 meses, feita em duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas, e sendo a 2ª
a tetra viral, que deve ser feita até os 15 meses.
A tetra viral possui a mesma composição viral com a adição do vírus varicela-zóster, também é
composta por vírus vivos atenuados, contendo traços de gelatina e neomicina na sua formulação.
De acordo com o calendário básico de vacinação anterior, deveriam ser aplicadas, via subcutânea, 2
doses da SCR (com intervalo mínimo de 30 dias entre elas): aos 12 meses de vida e, depois, aos 15
meses como reforço.
A ideia é seguir a recomendação da OMS para realização da vacinação em massa contra a varicela,
com cobertura vacinal de 85% para o sucesso do Programa. Sendo assim, o Ministério da Saúde
passou a disponibilizar a 2ª dose da vacina varicela para crianças de 4 até 6 anos de idade (6 anos,
11 meses e 29 dias). O objetivo é corrigir possíveis falhas vacinais da 1ª dose, além de aumentar a
proteção dentro o grupo alvo contra varicela e prevenir surtos (sobretudo em creches e escolas).
• HPV
Protegem das infecções do trato genital, que ocorrem por 2 grupos distintos: oncogênicos (tipos 16
e 18), responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo de útero; e não oncogênicos (tipos 6 e 11),
responsáveis por 90% das verrugas genitais.
- Bivalente (Cevarix®)
Recombinante, contra os sorotipos oncogênicos 16 e 18. Indicada apenas para mulheres, na faixa
etária de 10 a 25 anos de idade.
- Quadrivalente (Gardasil®)
Recombinante, contra os 4 sorotipos mais prevalentes 6, 11, 16 e 18. Indicada para mulheres dos 9
aos 45 anos e homens de 9 aos 26 anos.
Como não são vacinas de vírus vivos atenuados, podem ser administradas em pacientes
imunocomprometidos. No entanto, não são recomendadas para gestantes pelo desconhecimento dos
efeitos tanto para a mulher quanto para o seu feto. É considerada como a melhor época para
vacinação, a adolescência – idealmente, antes do início da vida sexual.
Desde 2018: 9 a 14 anos (meninos e meninas); são feitas em duas doses, tendo um intervalo de 6
meses entre elas.
• Hepatite A
Se combinada com a vacina contra a hepatite B, deve ser administrada em 3 doses, de 1mL, no
esquema de 0, 1 e 6 meses de intervalo entre elas.
• Hepatite B
A vacina Hepatite B deve ser administrada nas primeiras 24 horas, preferencialmente, nas primeiras
12 horas de vida, ainda na maternidade. Sua composição é com o antígeno recombinante de
superfície do vírus puri cado.
Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento. Crianças até 6 anos, 11 meses e 29
dias, sem comprovação ou com esquema vacinal incompleto, iniciar ou completar esquema com
penta que está disponível na rotina dos serviços de saúde, com intervalo de 60 dias entre as doses,
mínimo de 30 dias, conforme esquema detalhado no tópico da vacina penta.
Crianças com 7 anos completos sem comprovação ou com esquema vacinal incompleto: completar
3 doses com a vacina hepatite B com intervalo de 30 dias para a 2ª dose e de 6 meses entre a 1ª e a
3ª.
• Febre amarela
É causada pelo vírus Amarílico, transmitido pelos mosquitos vetores Haemagogus e Aedes aegypti.
Trata-se de uma vacina de vírus atenuado da subcepa 17DD, cultivada em embriões de galinha
(dentro dos ovos), produzida pela FioCruz.
Sendo que, crianças entre 9 meses a menores de 5 anos de idade, administrar 1 dose aos 9 meses e 1
dose de reforço aos 4 anos. Para as crianças a partir de 5 anos de idade, administrar 1 dose única.
Em menores de 2 anos, não pode ser aplicada simultaneamente com a vacina tríplice viral (MMR)
ou tetra viral, devendo-se respeitar o intervalo de 30 dias entre elas. Em situações de surto, o
intervalo pode ser reduzido para 15 dias.
Antes era recomendada reaplicação da vacina a cada 10 anos. No entanto, desde 2017, se
recomenda dose única da vacina, a partir dos 9 meses de idade, via subcutânea. Em situações de
surto, a partir dos 6 meses (no entanto, não será considerada e deverá ser refeita aos 9 meses).
- 9 meses até < 5 anos: administrar 1 dose aos 9 meses de vida e 1 reforço aos 4 anos de idade.
- A partir de 5 anos até 59 anos: dose única.
Caso a mulher esteja amamentando e receba a vacina, o aleitamento deve ser suspenso
temporariamente por 10 a 14 dias, após a vacinação. Por isso, mulheres em AME não podem
vacinar.
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Obj. 2 - Explicar a resposta do sistema imunológico ao uso dos diversos imunizantes.
É uma estratégia de imunização ativa, criada em 1798, após a experimentação do médico e cientista
Edward Jenner.
Tipos de vacina:
• Vacinas atenuadas
São constituídas de microrganismos obtidos pela seleção de cepas naturais (selvagens) que foram
atenuados por passagens em meios de cultura especiais. Provocam infecção similar à natural de
maneira subclínica e, em geral, tem grande capacidade protetora, garantindo imunidade a longo
prazo, com a necessidade de menos doses do que as vacinas inativadas.
Quando administradas por via mucosa, induzem imunidade secretora na porta de entrada natural da
infecção. A desvantagem é o risco teórico de provocarem eventos adversos em virtude de virulência
residual em pacientes com imunodepressão grave.
A resposta imunológica gerada pela aplicação de uma vacina contendo vírus atenuado gera barreira
imunológica inespecí ca, que impede a invasão celular por um segundo vírus vacinal.
Logo, vacinas atenuadas injetáveis diferentes, quando não aplicadas no mesmo dia, devem ser
administradas em um intervalo mínimo de 28 dias entre elas.
Os anticorpos especí cos contra vírus selvagens podem inativar o vírus vacinal e interferir na
resposta imune, devendo ser respeitado um intervalo de três a 11 meses para receber vacinas
atenuadas.
• Vacinas inativas
São constituídas por microrganismos não vivos ou suas frações, que não se replicam nem provocam
doença subclínica. Apesar de serem menos virulentas, algumas das vacinas inativadas são altamente
imunogênicas e conferem proteção de longa duração.
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E cácia das vacinas:
A e cácia de uma vacina é mensurada por alguns fatores, como a imunogenicidade, a avidez dos
anticorpos desenvolvidos, a persistência de anticorpos a longo prazo ou a geração de células de
memória capazes de reativar de forma rápida e e ciente a resposta imune após exposição
microbiana subsequente.
Além disso, são avaliados outros parâmetros relacionados à segurança, como os efeitos adversos
provocados, e de conservação, como a temperatura ideal para acondicionamento, e o tempo de
estabilidade após abertura do frasco-ampola.
Importante!
Dados divulgados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostram que a taxa de
vacinação infantil no Brasil vem sofrendo uma queda brusca: a taxa caiu de 93,1% para 71,49%.
De acordo com a pesquisa, realizada em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS),
esse número coloca o Brasil entre os dez países com menor cobertura vacinal do mundo.
A baixa cobertura vacinal no país deixa a população infantil exposta a doenças que antes não eram
mais uma preocupação, como o sarampo, que foi erradicado no país em 2016 e em 2018 voltou para
a lista de doenças no Brasil. Além do sarampo, outras doenças que correm o risco de voltar a
acometer as crianças são a poliomielite, meningite, rubéola e a difteria.
Importante!
Obj. 3 - Debater sobre as principais reações adversas das vacinas e a notificação delas
aos órgãos de competência
Entre os eventos esperados, incluem-se aqueles relativamente comuns, como febre, dor e edema
locais, ou mesmo eventos mais graves, como convulsões febris, episódio hipotônico-
hiporresponsivo, ana laxia, entre outros.
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Eventos inesperados são aqueles não identi cados anteriormente, às vezes com vacinas de uso
recente, como ocorreu com a vacina rotavírus rhesus/humana (Rotashield®) (invaginação
intestinal), ou, inclusive, com vacinas de uso mais antigo, como visceralização e falência múltipla
de órgãos, observada muito raramente após a vacina febre amarela.
São eventos inesperados, ainda, aqueles decorrentes de problemas ligados à qualidade do produto, a
exemplo da contaminação de lotes, que pode provocar abscessos locais, ou teor indevido de
endotoxina em certas vacinas, levando a reações febris e sintomatologia semelhante à sepse.
Caso esses eventos adversos sejam realmente causados pela vacina, são três os pontos básicos para
a investigação:
1. Fatores relacionados à vacina: incluem o tipo (viva ou não viva), a cepa, o meio de cultura dos
microrganismos, o processo de inativação ou atenuação, adjuvantes, estabilizadores ou substâncias
conservadoras, lote da vacina.
2. Fatores relacionados aos vacinados: englobam idade, sexo, número de doses e datas das doses
anteriores da vacina, eventos adversos às doses prévias, doenças concomitantes, doenças alérgicas,
autoimunidade, de ciência imunológica.
Podem ser classi cados quanto ao tipo de manifestação (local ou sistêmica), quanto a gravidade
(não grave ou grave - risco de óbito, hospitalização, comprometimento do paciente, anomalia
congênita, incapacidade permanente ou óbito) ou quanto a causalidade (erro de imunização,
qualidade das vacinas, etc)
Lembrando que:
Eventos Adversos Graves têm a noti cação obrigatória em até 24 horas.
Noti cações
O VigiMed é o novo sistema disponibilizado pela Anvisa para que cidadãos e pro ssionais de saúde
relatem eventos adversos a medicamentos e vacinas, contribuindo para a avaliação de segurança dos
medicamentos.
Foi lançado em dezembro de 2018 e entre as principais vantagens do sistema, incluem-se a dispensa
de cadastro prévio; a melhoria do processo de envio de noti cações pelos usuários e o recebimento
dessas informações pela Anvisa; o incremento de funcionalidades mais modernas para avaliação das
noti cações pela farmacovigilância; e a facilidade de geração de informações para tomada de
decisão e para divulgação ao público externo.
O formulário de noti cação deve ser utilizado para relatar reações adversas, erros de medicação e
inefetividade, entre outros problemas relacionados a medicamentos e vacinas.
O sistema enfatiza que o pro ssional de saúde e o cidadão devem realizar a noti cação mesmo que
não tenham certeza se o medicamento foi o causador do “problema”, ou seja, deve-se noti car
qualquer suspeita de reações adversas, mesmo que nem todos os dados sejam conhecidos.
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Toda noti cação realizada no VigiMed, além de fazer parte do banco de dados nacional, é recebida
também pela OMS para a formação do banco de dados mundial, que busca gerar sinais – hipóteses
sobre novas informações referentes à segurança dos medicamentos e vacinas.
As noti cações são mantidas em sigilo e só podem ser acessadas pela Anvisa e pelas Vigilâncias
Sanitárias Estaduais e Municipais, além do próprio noti cador.
- Doenças agudas febris moderadas ou graves: recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do
quadro, com o intuito de não atribuir à vacina as manifestações da doença.
- Doenças agudas febris moderadas ou graves: recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do
quadro, com o intuito de não atribuir à vacina as manifestações da doença.
- Doenças agudas febris moderadas ou graves: recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do
quadro, com o intuito de não atribuir à vacina as manifestações da doença.
• Hepatite A
- Não existem estudos su cientes para garantir a segurança dessa vacina na gestação. Em tal
situação, avaliar a relação risco-benefício.
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- Contraindicada em pacientes com história de ana laxia a algum dos componentes da vacina.
• BCG
Contraindicações
- Recém-nascidos de mães que utilizaram durante os dois últimos trimestres da gestação drogas
imunomoduladoras que atravessam a barreira placentária, tais como dispostos no Quadro 10. As
drogas descritas são aquelas para as quais há mais dados publicados em literatura.
- Gestantes.
• Febre Amarela
- Nos casos de doenças agudas febris, moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a
resolução do quadro clínico, com o intuito de não atribuir à vacina as manifestações da doença.
- Lactantes em AME devem adiar a vacina até que a criança complete 6 meses, no mínimo.
Contraindicações
- Adultos vivendo com HIV com CD4 <200 céls/mm3 (<15% de linfócitos CD4). Para detalhes,
consultar o Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie).
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- Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia,
radioterapia).
- Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de
ausência de timo ou remoção cirúrgica).
• Meningocócica C
- A vacina deve ser adiada em crianças que apresentem doenças agudas febris moderadas ou
graves. Resfriados ou quadros de menor gravidade não contraindicam a vacinação.
• Hepatite B
- Doenças agudas febris moderadas ou graves: recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do
quadro, com o intuito de não atribuir à vacina as manifestações da doença.
Contraindicações
• Poliomielite
VIP
- A história de reação alérgica grave (ana laxia) a dose anterior da vacina, ou a algum componente
dela, contraindica doses futuras.
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VOP
- Na vigência de doenças febris agudas, moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até
a resolução do quadro, com o intuito de não atribuir à vacina as manifestações da doença.
Contraindicações
- Pessoas com imunode ciência humoral ou mediada por células, neoplasias, uso de terapia
imunossupressora.
- Comunicantes de pessoas com imunode ciência humoral ou mediada por células, neoplasias, uso
de terapia imunossupressora.
- Gestantes.
- História de pólio vacinal associada à dose anterior.
• Tríplice viral
- Em caso de doenças agudas febris, moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a
resolução do quadro, com o intuito de não atribuir à vacina as manifestações da doença.
- Após uso de imunoglobulina, sangue e derivados, a vacinação deverá ser adiada por 3 a 11
meses, dependendo do hemoderivado e da dose administrada, devido ao possível prejuízo na
resposta imunológica.
- Pessoas em uso de quimioterapia antineoplásica só devem ser vacinadas três meses após a
suspensão do tratamento.
Contraindicações
• Tetra viral
- Doença moderada ou grave, com ou sem febre. A vacinação deve ser adiada, com o intuito de
não atribuir à vacina os sintomas da doença prévia.
Contraindicações
- Crianças e adolescentes vivendo com HIV/aids não devem receber a vacina tetraviral, por não
existirem estudos de segurança dessa vacina para essa população. Aplicar separadamente a
vacina varicela, em mono dose, e a vacina tríplice viral.
- Gestação.
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Pediatria
UNDB - Centro Universitário
Medicina - Terceiro Período
Tutoria 2
Tutora: Jacira Serra
● ANAMNESE
- Divisão em três momentos
1. Adolescente e Familiares juntos
2. Momento a sós com o adolescente
3. Momento com os responsáveis
● Abordagem HEEADSS
- Não substitui a anamnese apenas irá complementá-la
● EXAME FÍSICO
- Aspectos gerais
- Peso, Altura, IMC
- Pressão Arterial
- Acuidade visual com a escala de snellen (diagrama com letras)
- Estado nutricional
- Tireoide, Cavidade oral, otoscopia
- Coluna Vertebral e postura
- Exame neurológico e mental
- Avaliação da genitália (mediante permissão)
- Maturação sexual - utilizar os critérios de Tanner e o orquidômetro
para avaliar o volume testicular