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Problema 1 - Ansiedade Natural.

1) O primeiro exame físico do recém-nascido tem como objetivo:


– Detectar a presença de malformações congênitas (isoladas ou múltiplas: leves, moderadas e graves);
presença de sinais de infecção e distúrbios metabólicos; os efeitos causados sobre o RN decorrente de
intercorrências gestacionais, trabalho de parto, de analgésicos e anestésicos ou outras drogas administradas à
mãe durante o trabalho de parto.
– Avaliar a capacidade de adaptação do recém-nascido à vida extra-uterina.
– O exame físico deve ser realizado com a criança despida, mas em condições técnicas satisfatórias.

2) O peso ao nascer, aferido na primeira hora após o nascimento, é um parâmetro usado mundialmente para
avaliar as condições de saúde do RN, alertando os profissionais de saúde sobre seu risco de morbimortalidade.
Ele reflete as condições nutricionais da gestante e do neonato e tem influência direta no crescimento e
desenvolvimento da criança e nas condições de saúde do indivíduo na vida adulta.
Antes mesmo do nascimento, é possível estimar o peso fetal através de fórmulas que levam em
consideração medidas encontradas nas ultrassonografias (US). É importante que a estimativa seja a mais
precisa possível, para que situações em que ocorra crescimento fetal anormal sejam diagnosticadas e medidas
de intervenção sejam propostas precocemente. Atualmente, modelos de predição utilizando a US
bidimensional (US2D) são amplamente utilizados, entretanto, podem gerar erros de até 15% em relação ao
peso real. Esses métodos tendem a superestimar o peso em fetos pequenos e subestimar em fetos
macrossômicos.
 O seu corpo não é tão resistente como o de uma criança de peso normal. Ele pode ter problemas com
a alimentação e respiração. Além disso, por não ter muita gordura em seu corpo é difícil manter a temperatura
corporal.
É muito comum em bebês nascidos antes da semana 34. A síndrome do desconforto respiratório,
como o próprio nome sugere, é uma doença respiratória causada pela insuficiência do desenvolvimento
pulmonar.Isso ocorre porque o bebê não tem uma proteína chamada “surfactante”, que faz com que as bolsas
de ar nos pulmões inflem, auxiliando no processo de respiração. Esses bebês podem necessitar de oxigênio e
outros tratamentos respiratórios para que os pulmões possam funcionar adequadamente.
Problemas neurológicos: O problema de hemorragia no cérebro é o principal risco a nível
neurológico. Os bebês com baixo peso ao nascer são mais suscetíveis a esse tipo de problema durante os
primeiros 3 dias de idade. A maioria dos sangramentos são leves. No entanto, quando é mais grave pode
provocar uma pressão no cérebro do recém-nascido, causando uma acúmulo de fluido que pode ter como
consequência certos danos cerebrais.
Problemas gastrointestinais: Uma doença intestinal grave que é bastante comum entre os bebês
prematuros é a enterocolite necrosante. Ela pode ser muito perigosa porque pode produzir inflamação na
barriga.
A retinopatia é um problema que afeta os vasos sanguíneos dos olhos. Na maioria dos casos essa
doença pode ser curada sem, ou com pouca perda da visão. No entanto, é preciso manter um tratamento para
que a visão não seja completamente perdida. Isso ocorre em bebês nascidos antes de 32 semanas.
Imaturidade hepática: É a imaturidade do desenvolvimento do fígado, e pode ter complicações pois
não funciona corretamente.
Imaturidade do sistema imunológico: O bebê corre o risco de contrair uma infecção, e através dela, as
complicações podem se agravar.

3) Icterícia neonatal: Uma vez que o maquinário de conjugação e excreção da bilirrubina não amadurece
completamente até cerca de duas semanas de idade, quase todo recém-nascido desenvolve uma
hiperbilirrubinemia não conjugada leve e transitória, chamada de icterícia neonatal ou icterícia fisiológica do
RN. Esta pode ser exacerbada pela amamentação, como resultado da presença de enzimas que desconjugam a
bilirrubina no leite materno. Entretanto, uma icterícia que persiste no RN é anormal. A icterícia fisiológica
manifesta-se 48 a 72 horas após o nascimento. O nível sérico de bilirrubina atinge um pico de 4 a 12 mg/dl em
torno do 3º ao 5º dia após o nascimento. Em média, o nível de bilirrubina aumenta menos de 5mg/dl/dia. A
icterícia fisiológica comumente desaparece ao final do 7º dia. Cinco condições que podem causar icterícia
fisiológica são circulação hepática diminuída, carga de bilirrubina aumentada, captação hepática de bilirrubina
plasmática reduzida, conjugação da bilirrubina diminuída e excreção de bilirrubina diminuída
Icterícia patológica: Em contraste, a icterícia patológica ocorre dentro das primeiras 24 horas após o
nascimento; o nível de bilirrubina sérica se eleva acima de 13mg/dl. A icterícia patológica pode se originar de
condições como incompatibilidade sanguínea ABO ou Rh; anormalidades hepáticas, biliares ou metabólicas
ou infecção.

4) A realização do pré-natal representa papel fundamental em termos de prevenção e/ou detecção precoce de
patologias tanto maternas como fetais, permitindo um desenvolvimento saudável do bebê e reduzindo os
riscos da gestante. Informações sobre as diferentes vivências devem ser trocadas entre as mulheres e os
profissionais de saúde. Essa possibilidade de intercâmbio de experiências e conhecimentos é considerada a
melhor forma de promover a compreensão do processo de gestação.

Deverão ser fornecidos pelo serviço de saúde:

- o cartão da gestante com a identificação preenchida e orientação sobre o mesmo;


- o calendário de vacinas e suas orientações;
- a solicitação dos exames de rotina;
- as orientações sobre a sua participação nas atividades educativas – reuniões em grupo e visitas domiciliares;
- o agendamento da consulta médica para pesquisa de fatores de risco.

Vantagens do pré-natal:

- permite identificar doenças que já estavam presentes no organismo, porém, evoluindo de forma silenciosa,
como a hipertensão arterial, diabetes, doenças do coração, anemias, sífilis, etc. Seu diagnóstico permite
medidas de tratamento que evitam maior prejuízo à mulher, não só durante a gestação, mas por toda sua vida;
- detecta problemas fetais, como más formações. Algumas delas em fases iniciais permitem o tratamento
intraútero que proporciona ao recém-nascido uma vida normal;

- avalia ainda aspectos relativos à placenta, possibilitando tratamento adequado. Sua localização inadequada
pode provocar graves hemorragias com sérios riscos maternos; 
- identifica precocemente a pré-eclâmpsia, que se caracteriza por elevação da pressão arterial,
comprometimento da função renal e cerebral, ocasionando convulsões e coma. Esta patologia constitui uma
das principais causas de mortalidade no Brasil.

Principais objetivos:

- preparar a mulher para a maternidade, proporcionando informações educativas sobre o parto e o cuidado da
criança (puericultura);
- fornecer orientações essenciais sobre hábitos de vida e higiene pré-natal;
- orientar sobre a manutenção essencial de estado nutricional apropriado;
- orientar sobre o uso de medicações que possam afetar o feto ou o parto ou medidas que possam prejudicar o
feto;
- tratar das manifestações físicas próprias da gravidez;
- tratar de doenças existentes, que de alguma forma interfiram no bom andamento da gravidez;
- fazer prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de doenças próprias da gestação ou que sejam
intercorrências previsíveis dela;
- orientar psicologicamente a gestante para o enfrentamento da maternidade;
- nas consultas médicas, o profissional deverá orientar a paciente com relação a dieta, higiene, sono, hábito
intestinal, exercícios, vestuário, recreação, sexualidade, hábitos de fumo, álcool, drogas e outras eventuais
orientações que se façam necessárias.

5) Todo bebê que nasce no Brasil tem direito a realizar gratuitamente quatro exames muito importantes para a
sua saúde.
São os chamados exames da triagem neonatal:
 Teste do Pezinho  Teste da Orelhinha
 Teste do Olhinho  Teste do Coraçãozinho

Teste do Pezinho
O teste do pezinho é uma das principais formas de diagnosticar seis doenças que, quanto mais
cedo forem identificadas, melhores são as chances de tratamento. São elas fenilcetonúria,
hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, deficiência
de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita.
Para realizar o teste do pezinho, a família deve levar o recém-nascido a uma unidade básica de
saúde entre o 3° e o 5° dia de vida. É fundamental ter atenção a esse prazo.
O Sistema Único de Saúde (SUS) ainda garante o atendimento com médicos especialistas
(Atenção Especializada) a todos os pacientes triados. Para as seis doenças detectadas no programa, há
tratamento adequado, gratuito e acompanhamento por toda a vida nos 31 serviços de referência em
triagem neonatal do país, presentes em todos os estados brasileiros. O Teste do Pezinho está
disponível no Brasil todo, com 21.446 pontos de coleta, distribuídos na rede de Atenção Básica,
Hospitais e Maternidades.
O teste é feito no pezinho por ser uma região bastante irrigada do corpo, o que facilita o
acesso ao sangue para a coleta da amostra. Apesar de muitos bebês chorarem durante o exame, a
picadinha no calcanhar é muito importante para dar as melhores condições de desenvolvimento para
as crianças brasileiras. Esse não é um exame que traz riscos ao bebê. Muito pelo contrário, é rápido,
pouco invasivo e até bem menos incômodo do que a coleta com seringa em uma veia no bracinho.
Teste do Olhinho
É um exame simples, rápido e indolor, que consiste na identificação de um reflexo vermelho,
que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê. O fenômeno é semelhante ao observado
nas fotografias.
O “Teste do Olhinho” pode detectar qualquer alteração que cause obstrução no eixo visual,
como catarata, glaucoma congênito e outros problemas – cuja identificação precoce pode possibilitar
o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal da visão.
O exame é realizado nas maternidades públicas até a alta do recém-nascido. A recomendação
é que o Teste do Olhinho seja feito pelo pediatra logo que o bebê nasce. Se isto não ocorrer, o exame
deve ser feito logo na primeira consulta de acompanhamento. Depois disto, continua sendo
importante, nas consultas regulares de avaliação da criança, com a periodicidade definida pelo
médico. Se o pediatra encontrar algum problema, vai encaminhar a criança para avaliação do
oftalmologista.
Teste da Orelinha
Entre os procedimentos realizados ainda na maternidade, logo após o nascimento do bebê,
está a triagem neonatal auditiva ou o teste da orelhinha. O exame é feito, geralmente, no segundo ou
terceiro dia de vida do bebê e identifica problemas auditivos no recém-nascido. Desde 2010 é
determinado por lei que nenhuma criança saia da maternidade sem ter feito o teste, que é gratuito. As
crianças nascidas fora do ambiente hospitalar devem fazê-lo antes de completarem 3 meses de vida. O
Teste da Orelhinha é realizado com o bebê dormindo, em sono natural, é indolor e não machuca, não
precisa de picadas ou sangue do bebê, não tem contraindicações e dura em torno de 10 minutos. 
Teste do Coraçãozinho
Todo bebê tem direito de realizar o teste de coraçãozinho ainda na maternidade, entre 24h a
48h após o nascimento. O teste é simples, gratuito e indolor. Consiste em medir a oxigenação do
sangue e os batimentos cardíacos do recém-nascido com o auxílio de um oxímetro - espécie de
pulseirinha - no pulso e no pé do bebê. Caso algum problema seja detectado, o bebê é encaminhado
para fazer um ecocardiograma. Se alterado, é encaminhado para um centro de referência em
cardiopatia para tratamento. 
Problemas no coração são a terceira maior causa de morte em recém-nascidos. Por isso,
quanto mais cedo for diagnosticado, melhores são as chances do tratamento.
6) Entre os animais mamíferos, o ser humano é o único que separa o recém-nascido de sua mãe.
Essa separação pode desencadear malefícios e deixar escapar um momento precioso na vida da mãe e
do bebê.
Sob o ponto de vista da criança recém-nascida, sabe-se que ela necessita de contato afetivo
contínuo, advindo de uma figura constante – comumente a sua mãe – com a qual estabelecerá relações
de apego que venham a assegurar e favorecer seu desenvolvimento biopsicoafetivo. Ao contrário do
que se argumentava até o início do século passado, os bebês, quando nascem, não são como tabula
rasa, ou seja, destituídos de qualquer experiência sensorial; eles já estão equipados com certo número
de sistemas comportamentais, prontos para serem ativados por estímulos, como o contato pele-a-pele
(toque), olho-no-olho, a fala e/ou a emanação de sons, o odor (cheiros) e a amamentação.
Sob o ponto de vista da mulher que dá à luz, o momento inicial após o parto é considerado
precursor do apego, a primeira oportunidade da mãe de ser sensibilizada pelo seu bebê e principiar o
exercício social da maternagem.4 Para a genitora, este estreitamento serve, por assim dizer, como um
arrematamento para o longo percurso gestacional recémfinalizado.
O Ministério da Saúde brasileiro preconiza que todo recémnascido deva ser colocado junto à
mãe para sugar seu leite durante a primeira meia hora de vida, sempre que ambos estiverem em boas
condições, o que proporciona o contato necessário para o seguimento do quarto passo a ser
implementado nas instituições de saúde para o sucesso do aleitamento materno, conforme indicam as
evidências científicas. Essa orientação está de acordo com a Organização Mundial da Saúde, que
refere que o contato íntimo entre mãe e filho deva ser iniciado, no máximo, dentro da primeira meia
hora após o nascimento, e continuado por pelo menos 30 minutos.
Os profissionais de saúde que atuam nos cenários institucionais onde ocorrem os partos são
agentes imprescindíveis no estímulo ao contato precoce, uma vez que atuam diretamente na
assistência, podendo ser facilitadores ou complicadores desta prática. Isto vale especialmente para os
elementos da equipe de enfermagem, que fundamentam suas atividades no processo de cuidar da
mulher, da criança e da família durante o parto e o nascimento. Cremos que, quanto mais
compreendermos as percepções e as experiências da puérpera diante desta realidade vivenciada na
sala de parto das maternidades, maiores condições teremos de cuidar de modo integral e com valores
humanistas, coerentes com os direitos que as famílias possuem de serem acolhidas e assistidas nas
suas necessidades.
Tal assertiva vale também para o estímulo na formação do apego entre mãe e filho, uma vez
que este vínculo é algo aprendido e construído no decorrer dos primeiros anos de vida, sendo um
sentimento que é indispensável para a saúde mental de indivíduos adultos. Deste modo, compreender
melhor como ocorre esta relação, já nos primeiros minutos de vida do bebê, assim como estimular o
contato precoce, são tarefas que devem fazer parte do cotidiano profissional nas salas de parto das
instituições de saúde. Apesar disso, o contato precoce entre o binômio no momento do nascimento,
que é nosso foco de investigação com a presente pesquisa, ainda é um assunto sobre o qual existem
lacunas na literatura brasileira, seja sob a perspectiva da enfermagem ou mesmo de outras áreas, como
as sociais e humanas.
Sentimentos das mães durante o contato com o filho logo após o parto:

1: Sentimentos na hora da expulsão: a espera ansiosa pelo choro do bebê: Alguns autores clássicos da Teoria
do Apego referem que o choro, além de abrir os pulmões, também é uma manifestação de que, provavelmente,
a criança sente algumas dores e reações emocionais como o medo e a insegurança diante da nova condição
existencial. Em contrapartida, para quem está por perto, o choro é percebido como vivacidade, alegria, sendo
aguardado ansiosamente, pois é a prova de que a criança, finalmente, começou a respirar. Esses sentimentos,
para os profissionais, respaldam-se na pontuação de Apgar alcançada pelo recém-nascido (como um
procedimento técnico que avalia a sua vitalidade), mas, para as mães, as reações de alegria e orgulho ao
ouvirem o choro dos bebês parecem estar voltadas quase exclusivamente para a certeza de que a criança
“nasceu bem”.

2: O recebimento do filho: No que se refere à dimensão Conhecendo e se deixando conhecer conhecer, os r


conhecer esultados encontrados revelaram que, quando as mães pegavam seus filhos pela primeira vez,
comportamentos de reconhecimento e aproximação começavam a ser instituídos, como se realmente se
tratasse de um processo de identificação, agora concreto e sem barreiras físicas.
3 - Sentimentos maternos quanto às respostas do filho à aproximação: 4 - A primeira separação Algumas
vezes os profissionais da equipe, com a justificativa de realizarem procedimentos imediatos ao recém-nascido,
o removiam para outro ambiente, separando a díade mãe-filho, justamente no momento em que estas
interações que acabamos de descrever estavam sendo concretizadas. Isto nos faz evocar novamente os
sentimentos de ansiedade, medo e insegurança que a mulher vivencia por ocasião do parto. Esses sentimentos
a deixam mais frágil e suscetível, à ponto de levá-la a cumprir as ordens da equipe que trabalha no centro
obstétrico. Ela então aceita sem questionar a rotina que promove a separação com o pequeno bebê.

7) A Caderneta de Saúde da Criança (CSC) foi implantada pelo Ministério da Saúde a partir de 2005 para
substituir o Cartão da Criança, e reúne o registro dos mais importantes eventos relacionados à saúde infantil.
Além do cartão de vacina, a Caderneta apresenta o registro da história obstétrica e neonatal; indicadores de
crescimento e desenvolvimento; aspectos importantes da alimentação como aleitamento materno e uso de
sulfato ferroso e vitamina A; dados sobre a saúde bucal, auditiva e visual; intercorrências clínicas; além de
orientações para a promoção da saúde e prevenção da ocorrência de acidentes e violência doméstica.
A CSC é destinada a todos os nascidos em território brasileiro, e, por basear-se em ações de
acompanhamento e promoção da saúde, inclui-se como estratégia privilegiada nas políticas de
redução da morbimortalidade infantil.
Os principais itens que constam na Caderneta de Saúde da Criança são:
- Nome e Informações da Criança: este item consta de identificação da criança e família, bem como dados
acerca do nascimento da criança; é importante constar neste item o número da Declaração de Nascido Vivo
para que seja efetuado o Registro Civil. No dia do preenchimento deste item ainda no hospital é importante
que seja anotado na caderneta o dia que a família deverá procurar o serviço de saúde (Rede Básica) para que
receba informações sobre as ações e cuidados com a criança, que fazem parte da 1º Semana de Saúde Integral.

- Dados sobre gravidez, parto e puerpério: preferencialmente estes dados devem ser preenchidos ainda na
maternidade, aproveitando o prontuário e o Cartão Gestante da mãe.

- Informações do Recém-nascido: O preenchimento deste item é realizado ainda na maternidade e constam


de informações sobre o estado do recém-nascido, condições de alta e alimentação. Para que sejam feitos
registros adequados é importante a realização do exame físico detalhado, já que todas estas informações serão
de vital importância para a continuidade do acompanhamento do recém-nascido pela rede básica. Neste item
consta o registro sobre os dados da Triagem Neonatal, que inclui:
* Sinal de Ortolani: sinal de existência de luxação congênita do quadril verifica-se por meio da Manobra de
Ortoloni; 
* Teste do Reflexo Vermelho: teste realizado para detectar e prevenir diversas patologias oculares, como
também o agravamento dessas situações, por meio do uso da luz do oftalmoscópio observa-se o reflexo que
vem das pupilas, quando o reflexo é vermelho, laranja ou amarelo, indica olhos saudáveis, entretanto quando
o reflexo for esbranquiçado ou quando não há reflexo indica algum problema ocular.
* Teste do Pezinho: teste que detecta precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas. O Sistema
Único de Saúde (SUS) instituiu o Programa Nacional de Triagem Neonatal, que cobre a identificação de até
quatro doenças (fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme e fibrose cística).

- Triagem Auditiva: O exame de Triagem Auditiva é destinado a todo recém-nascido e o ideal é que seja
realizada até o 30º dia de vida. É fundamental para a detecção precoce de perda auditiva que, quanto mais
cedo for identificada, será possível minimizar o impacto de fala e de linguagem e, assim, contribuir para a
inserção social da criança.

- Informações sobre saúde ocular, auditiva e bucal: orientações sobre as boas ações de saúde, registrar
quaisquer intercorrência para encaminhamento especializado.

- Intercorrência clínica e tratamentos efetuados: registro de todas as patologias diagnosticadas em ordem


cronológica incluindo o tratamento e profissional responsável.

- Dicas de saúde e dez passos para alimentação saudável: contém informações sobre as boas práticas de
saúde com a criança e alimentação; o profissional de saúde tem a responsabilidade de destacar este item à mãe
e familiares principalmente nos casos de baixa instrução escolar.- Acompanhamento do crescimento: 
Consta dos seguintes Gráficos: de crescimento do Perímetro Cefálico, de 0 a 2 anos de Idade, sendo um para
os meninos e outro para as meninas; de Peso x Idade, 0 a 5 anos, um para os meninos e outro para as meninas;
de Altura x Idade, 0 a 5 anos, um para os meninos e outro para as meninas e de Altura e Peso x Idade, 5 a 10
anos, sendo um para as meninas e outro para os meninos. O preenchimento dos valores encontrados é feito
pelo profissional de saúde e identificam a evolução do crescimento da criança.

- Acompanhamento do Desenvolvimento: contém os marcos de desenvolvimento da criança, que devem ser


avaliados pelo profissional de saúde e identificados na criança com o auxílio do diálogo com os pais.

- Suplementação Profilática de Ferro e Vitamina A: as crianças (a partir do 6º mês até os 4 anos e 11
meses) que residem em áreas de risco devem receber suplementação de Vitamina A, sendo que o registro das
doses deve ser feito na Caderneta de Saúde da Criança como medida de controle. A partir do 6º mês até o 18º
mês, todas as crianças brasileiras devem receber o frasco do xarope de sulfato ferroso, sendo que a orientação
é que o responsável pela criança administre 5 ml do xarope por semana (concentração de 25 mg/ ml de ferro
elementar), em ambos os casos na ida da criança ao serviço de saúde é importante questionar sobre a
administração das doses profiláticas, quantidades e relacionar com as anotações feitas de dispensação de doses
na Caderneta.

- Imunização: o profissional de saúde deve orientar a mãe ou responsável da criança quanto ao esquema
vacinal e também registrar sempre na caderneta as vacinas realizadas na criança; é importante orientar para
todas as possíveis intercorrências relacionadas à vacinação e datas de reforços de doses.

8) 1) Ainda na maternidade

Além do famoso teste do pezinho, o bebê faz também os testes do olhinho, coraçãozinho e linguinha para
checar se há doenças congênitas, síndromes ou alguma outra ameaça à saúde. Eles também são vacinados
ainda no hospital contra a hepatite B e tomam a BCG, que protege da tuberculose.
2) Estimular a amamentação

A primeira visita ao seio materno deve ocorrer de preferência na sala de parto. Mesmo que o bebê não sugue
nesse momento, o importante é estimular o contato pele a pele, pois ele torna mais fácil a amamentação.
Depois o filho sai da sala para tomar as vacinas e fazer os testes iniciais. Embora algumas maternidades
ofereçam fórmulas lácteas durante esse período, o bebê geralmente tem uma reserva de nutrientes que suporta
algumas horas até a próxima mamada.
Leia também: 20 dúvidas sobre amamentação solucionadas
3) Em casa, circulação restrita

Os médicos desencorajam visitas no primeiro mês de vida, mas caso queira receber alguém, certifique-se de
que a pessoa esteja saudável e de que as visitas sejam curtas, em torno de 15 minutos. Todos tem que lavar as
mãos imediatamente antes de tocar no bebê. A mesma regra vale para os pais.
4) Um lar silencioso

O filho acaba de sair de um ambiente de pura paz, o útero materno. Por isso, a casa deve ser igualmente
tranquila e silenciosa nos primeiros dias de vida. Especialmente durante a amamentação e na hora de dormir.

5) O banho

Ainda na maternidade, a enfermeira fará um banho demonstrativo no quarto. Depois, é só reproduzir em casa,
seguindo alguns passos. Primeiro, deixe tudo que precisará por perto – a saber, sabonete líquido de glicerina
hipoalergênico, que servirá para corpo e cabeça, toalha, algodão, fralda e roupa. A água da banheira deve estar
em 36 graus, quentinha mas confortável. Os especialistas recomendam que bem nesse início da vida, o corpo
do bebê seja enrolado numa toalha para a cabeça ser lavada primeiro. Depois, seque a cabeça e aí lave o
corpo, gentilmente.
6) Trocando a fralda

Não é preciso trocar toda vez que o recém-nascido faz xixi, mas o período é de consumo intenso de fraldas,
porque eles farão cocô cerca de oito vezes por dia. Na hora de fazer a troca, evite lenços umedecidos, que
contém químicos que podem irritar a pele do bebê. Prefira algodão e água morna. Meninos e meninas devem
ser sempre limpos da frente para trás, e no caso deles o prepúcio não deve ser forçado para baixo. A limpeza é
sempre suave.

7) O que fazer com o coto umbilical

Geralmente o resquício do cordão umbilical cai até o 15º dia de vida. Até lá, é preciso higienizar bem a base
dele, mais próxima da pele, com álcool 70% a cada troca de fraldas. É normal sair um pouco de sangue.
8) As primeiras idas ao pediatra

Ocorre na primeira semana após a alta hospitalar, para avaliar a amamentação e a saúde do bebê. Nesse
encontro o médico estabelece o ritmo das próximas visitas, que geralmente ocorrem no 15º dia, no primeiro
mês e, depois, mensalmente.

9) Evite passeios no primeiro mês

Com exceção do pediatra, o bebê não deve ir para a rua no começo da vida. Além do excesso do contato com
excesso de pessoas oferecer risco direto à saúde do bebê, ambientes movimentados, com barulhos e cheiros
fortes podem estressar o pequeno. Mas idas breves à casa dos avós ou outro local tranquilo estão liberadas.

10) Limpar o nariz antes da mamada

E não só quando ele escorrer ou aparentar estar entupido. Antes da amamentação, as narinas devem ser
higienizadas com soros fisiológicos em spray específicos para bebês, pois eles têm o jato mais suave.

11) Como limpar a orelha e os olhos

O ouvido não deve ser limpo, basta passar depois do banho a própria toalha ou um cotonete de maneira  bem
delicada na parte externa da orelha, que depois precisa ser bem secada. Já os olhos devem ser limpos durante o
banho com algodão e água. Algumas crianças, entretanto, lacrimejam mais e, nesse caso, o olhinho pode ser
limpo em outros momentos.

12) Não limpe a boca


Os lábios, é claro, podem ser higienizados depois da mamada, mas não há necessidade de lavar o interior da
boca, mesmo que haja uma camada de resquícios de leite na língua do bebê.

13) A posição no colo

Como nessa fase é muito comum ter refluxo, a cabeça deve estar sempre mais elevada do que o resto do
corpo. O pequeno ainda não tem força para sustentar a cabeça, por isso os pais devem sempre segurá-la com
as mãos. Algumas posições também ajudam a aliviar as cólicas.
14) A icterícia normal e a que preocupa

Grande parte das crianças tem o problema, que deixa a pele amarelada e atinge seu pico por volta do 7º dia de
vida. Depois disso, a cor volta aos poucos ao normal. Mas se o amarelo for muito intenso, é melhor checar
com o pediatra se está tudo bem.
15) Os banhos de sol

Eles devem sim ocorrer, mas só depois da primeira consulta com o pediatra. E são breves, no máximo 15
minutos por dia, só nas pernas do bebê pois sua pele é muito delicada, fora do período de maior incidências
dos raios ultravioleta, que ocorre entre 10h e 16h ou 17h em épocas mais quentes. Mesmo a claridade natural
indireta já ajuda.

16) Como aliviar as cólicas

A partir da terceira semana as cólicas intestinais começam a dar as caras. É normal, mas o bebê chorará com o
incômodo. É possível aliviar a dor com massagens ensinadas pelo pediatra, que também prescreve
medicamentos se necessário. Compressas mornas, nunca diretamente sobre a pele do bebê, também ajudam.
Leia mais: Toda a verdade sobre as cólicas dos bebês
17) Evite a chupeta

Antes dos 15 primeiros dia a chupeta está proibida, pois atrapalha a amamentação. Mas mesmo depois disso
ela pode causar o desmame precoce e outros problemas para o bebê, segundo uma
publicação recente da Sociedade Brasileira de Pediatria.
18) Não é só o bebê que precisa de cuidados

Esse é um período muito tenso para os pais, especialmente para a mãe, que amamenta e muitas vezes fica
sobrecarregada com a demanda constante do filho. O pai precisa participar ativamente e a família toda dar
suporte para que tudo corra tranquilamente, como o sono de um bebê.

9) A gravidez na adolescência vem sendo considerada, em alguns países, problema de saúde pública, uma vez
que pode acarretar complicações obstétricas, com repercussões para a mãe e o recém-nascido, bem como
problemas psico-sociais e econômicos.
Quanto à evolução da gestação, existem referências a maior incidência de anemia materna, doença
hipertensiva específica da gravidez, desproporção céfalo-pélvica, infecção urinária, prematuridade, placenta
prévia, baixo peso ao nascer, sofrimento fetal agudo intra-parto, complicações no parto (lesões no canal de
parto e hemorragias) e puerpério (endometrite, infecções, deiscência de incisões, dificuldade para amamentar,
entre outros).
No entanto, alguns autores sustentam a idéia de que, a gravidez pode ser bem tolerada pelas adolescentes,
desde que elas recebam assistência pré-natal adequada, ou seja, precocemente e de forma regular, durante todo
o período gestacional, o que nem sempre acontece, devido a vários fatores, que vão desde a dificuldade de
reconhecimento e aceitação da gestação pela jovem até a dificuldade para o agendamento da consulta inicial
do pré-natal.
Têm sido citados também efeitos negativos na qualidade de vida das jovens que engravidam, com prejuízo no
seu crescimento pessoal e profissional. Segundo Blum, 53% das adolescentes que engravidam completam o
segundo grau, enquanto que, entre as adolescentes que não engravidam, essa cifra corresponde a 95%. Há,
portanto, necessidade de avaliação quantitativa e qualitativa da questão, principalmente nos países em
desenvolvimento, para verificação da necessidade da adoção de medidas pertinentes a sua prevenção e
direcioná-las aos grupos mais vulneráveis.
Os países desenvolvidos estão, há algum tempo, interessados nesta questão. Nos Estados Unidos, Spitz et al.
(1996), ocorreu um aumento de 8,8% em 1980 para 9,6% em 1990, na população de 15 a 19 anos e, de 7,4%
em 1980 para 8,4% em 1990, na população com menos de 15 anos. No Brasil tem sido referido aumento da
incidência da gravidez nesta faixa etária, com cifras que vão de 14 a 22%. Alguns estudos têm sido realizados,
sugerindo a necessidade de estratégias para a prevenção devido às repercussões negativas sobre a saúde do
binômio mãe-filho e principalmente, sobre as perspectivas de vida futura de ambos.
As tentativas de prevenção devem levar em consideração o conhecimento dos chamados fatores
predisponentes ou situações precursoras da gravidez na adolescência, tais como: baixa auto-estima,
dificuldade escolar, abuso de álcool e drogas, comunicação familiar escassa, conflitos familiares, pai ausente e
ou rejeitador, violência física, psicológica e sexual, rejeição familiar pela atividade sexual e gravidez fora do
casamento. Tem sido ainda referidos: separação dos pais, amigas grávidas na adolescência, problemas de
saúde e mães que engravidaram na adolescência. Por outro lado, alguns estudos sugerem que, entre as
adolescentes que não engravidam, os pais têm melhor nível de educação, maior religiosidade e ambos
trabalham fora de casa.
É importante lembrar também, que deve ser incluída nas estratégias de prevenção, a averiguação de atitudes
frente a adolescente que engravidou. Existem evidências do abandono escolar, por pressão da família, pelo
fato da adolescente sentir vergonha devido à gravidez, e ainda, por achar que "agora não é necessário estudar".
Pode haver também rejeição da própria escola, por pressão dos colegas ou seus familiares e até de alguns
professores. Em 1990, Upchurch e McCarthy relataram em seu estudo que, 39% de adolescentes grávidas
abandonaram a escola, enquanto que entre as não grávidas o abandono foi de 19%. Quanto ao retorno à escola
e graduação, 30% de adolescentes que tinham engravidado voltaram e concluíram os estudos; quando não
houve gravidez essa cifra correspondeu a 85%.
É importante, na abordagem de medidas preventivas, considerar quais adolescentes estão mais expostas ao
risco de engravidar. Entre 7.134 partos de adolescentes ocorridos no município de Ribeirão Preto, São Paulo,
observa-se entre gestantes adolescentes, cifras significantemente maiores entre aquelas atendidas pelo Sistema
Único de Saúde (SUS), quando comparadas com jovens atendidas pelo sistema pré-pago (Convênio ou
Particular), ou seja: 2,1% corresponderam a categoria particular, 17,9% a categoria convênio e 80,0% a
categoria SUS. Segundo Rocha et al. (1997) a categoria de internação pode representar a categoria social ao
qual o indivíduo pertence, considerando o grupo atendido pelo SUS, como população de baixa renda.
Esses dados são preocupantes devido às possíveis repercussões psico-sociais acarretadas pela gestação
precoce. Considerando-se que, a gravidez na adolescência pode resultar no abandono escolar e que, o retorno
aos estudos se dá em menores proporções, torna-se difícil a profissionalização e o ingresso no grupo de
população economicamente ativa, com agravamento das condições de vida de pessoas já em situação
econômica desfavorável.
10) De 2010 a 2015, o Sistema Único de Saúde (SUS) apresentou crescimento no número de partos normais
realizados no Brasil. Os dados mostram ainda que, desde 2009, o número de cesarianas na rede pública e
privada não apresentou crescimento significativo (ver no gráfico no final da matéria).
Outro dado que chama a atenção é que de 2013 a 2016, o número de partos normais subiu de 43% para 44,5%,
enquanto de cesáres caiu de 57% para 55%. Mesmo assim, o número de cesarianas no país ainda é
significativo: dos 3 milhões de partos realizados no Brasil, 55,5% foram cesáreas e 44,5% partos normais.
Pelo SUS foram 59,8% de partos normais e 40,2% de cesarianas. Em 2016, a tendência de estabilização se
mantém com o mesmo índice de 55,5% (dado preliminar).
A estabilização das cesarianas é consequência de uma série de medidas, como a implementação da Rede
Cegonha pelo SUS, que assegura às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à
gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como assegura às crianças o direito ao nascimento seguro e ao
crescimento e desenvolvimento saudáveis. Também vale destacar a ação da Agência Nacional de Saúde
(ANS) junto às operadoras de planos de saúde (saúde suplementar) com estratégia Parto Adequado.
Em 2016, foi publicado o Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Cesariana, trazendo os
parâmetros que devem ser seguidos pelos serviços de saúde. A medida visa auxiliar e orientar os profissionais
da saúde a diminuir o número de cesarianas desnecessárias, uma vez que o procedimento, quando não
indicado corretamente, traz inúmeros riscos, como aumento da probabilidade de surgimento de problemas
respiratórios para o recém-nascido e grande risco de morte materna e infantil.
Nesta semana, também foi anunciado as diretrizes de assistência para o parto normal que servirá de consulta
para os profissionais de saúde e gestantes. A partir de agora, toda mulher terá direito de definir o seu plano de
parto que trará informações como local onde será realizado, orientações e benefícios do parto normal, tanto no
SUS, quanto na rede privada. Essas medidas visam o respeito no acolhimento e mais informações para o
empoderamento da mulher no processo de decisão ao qual tem o direito. Assim, o parto deixa ser tratado
como um conjunto de técnicas, e sim como um
momento fundamental entre mãe e filho.
Nos casos de parto normal, geralmente a mãe
pode levantar logo para cuidar do bebê, não tem
dor após o parto e os partos futuros são mais
fáceis, duram menos tempo e a dor ainda é
menor, enquanto que na cesárea, a mulher só
pode levantar entre 6 e 12 horas depois do parto,
tem dores e os partos futuros de cesariana são
mais complicados.
A mulher pode não sentir dor durante o parto
normal caso receba anestesia peridural, que é
um tipo de anestesia que é dada no fundo das
costas para que a mulher não sinta dor durante o
trabalho de parto e que não prejudica o bebê.

Indicações da cesárea
A cesárea está indicada nos seguintes casos:
 Gravidez de gêmeos quando o primeiro feto está pélvico ou em alguma apresentação anomala;
 Sofrimento fetal agudo;
 Bebês muito grandes, acima de 4.500 g;
 Bebê na posição transversal ou sentado;
 Placenta prévia, descolamento prematuro da placenta ou posição anormal do cordão umbilical;
 Malformações congênitas;
 Problemas maternos como AIDS, herpes genital, doenças cardiovasculares ou pulmonares graves ou
doença inflamatória intestinal;
 Realização de duas cesarianas anteriores.

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