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GESTÃO DA QUALIDADE E A BUSCA PERMANENTE
PELA MELHORIA CONTÍNUA
Introdução
A procura de modelos ideais para a gestão administrativa da produção tem feito surgir
muitas alternativas para ajustar e tornar satisfatórias as relações do homem com boa parte de
sua rotina diária, representada pelo trabalho.
A preocupação com a qualidade na assistência é tão antiga quanto a medicina. Por mui-
tos anos, essa preocupação se limitou às atividades dos profissionais individualmente produ-
zidas, mas hoje ela se amplia para um processo ampliado que envolve a coleta sistemática de
dados, relatórios e programas de melhoria da qualidade assistencial, envolvendo os sistemas
de saúde como um todo, qualificação e padronização, visando prioritariamente, a segurança
do paciente e da empresa. Nos Estados Unidos da América, a partir de 1951, com a criação da
JCAHO (Joint Comission on Accreditation of Healthcare Organizations), um processo padroniza-
do de avaliação da qualidade na assistência à saúde teve início, mas ainda limitado no que diz
respeito à sua abrangência.
Um conceito mais abrangente de qualidade da assistência foi introduzido por Avedis Do-
nabedian, nos anos 60, que desenvolveu um modelo mais estruturado para sua avaliação. De
acordo com ele os sistemas deveriam ser analisados em três áreas distintas:
1 Estrutura
2 Processo
3 Resultado
Dessa forma, ao se avaliar a estrutura, analisa-se os recursos humanos ou materiais ne-
cessários para a provisão do cuidado e como esses estes estão associados com a qualidade
assistencial. Na avaliação do processo, deve-se analisar as práticas dos diversos profissionais
envolvidos e se elas estão em conformidade com padrões determinados de conduta e, através
da análise dos resultados, avalia-se os efeitos da prática. De acordo com Donabedian, uma boa
estrutura pode contribuir para um bom processo de trabalho que, por sua vez, contribuirá para
bons resultados (DONABEDIAN, 2005). Com essa proposta, a avaliação da qualidade assisten-
cial torna-se contínua e não baseada apenas na análise de resultados ou das consequências
de algum erro do processo assistencial, permitindo ações corretivas antes que algum dano ao
paciente aconteça (BRASIL, 2014).
O gerenciamento de processos vem com a proposta de atuar nesse continuum assisten-
cial por meio de estratégias aplicadas em todas as fases do processo assistencial.
A primeira estratégia de melhoria a ser aplicada é a garantia da qualidade, através da
revisão dos processos de trabalho identificando-se deficiências potenciais e procedendo-se à
sua correção, tornando-os mais apropriados. Essas atividades tendem a focar nos indivíduos e
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pode envolver sanções. De uma maneira geral, nessa fase, as ações são em caráter retrospec-
tivo e são destinadas a corrigir algo que já aconteceu.
A segunda estratégia é a promoção da melhoria contínua do desempenho através de ati-
vidades destinadas a reduzir variações na prática, por exemplo, através da adoção de diretrizes
clínicas baseadas em evidências científicas, garantindo uma assistência dentro dos melhores
padrões de cuidados. Nessa fase as ações são prospectivas e objetivam melhorar a performan-
ce em tempo real. O foco das atividades é no sistema e tra-
balho em equipe e não nos indivíduos e a ação é o de-
senvolvimento da equipe. Ferramentas de melhoria
contínua podem ser utilizadas e o objetivo principal
é atingir a melhor performance tais como plano de
ação (5W2H, 5S, Diagramas de análise de processo
e intervenção, entre outros – ver modelos).
A terceira estratégia é a busca e aplicação
constante da inovação clínica, através da incorpo-
ração de novas tecnologias e da pesquisa ressal-
tando que o maior valor vem para atender às neces-
sidades dos clientes.
No percurso histórico do processo de melhoria contínua também apresentamos o mo-
delo administrativo denominado Kaizen. O Kaizen originou-se na indústria Toyota no Japão, o
significado da palavra é melhoria contínua ou mudar sempre para melhor. Todos participam da
melho ria contínua, incluindo a alta gerência até o piso de fábrica, com o objetivo de identificar
oportunidades de ganho melhorando a produtividade da organização.
O conceito do Kaizen é de que, independente de cargo ou título, todos deveriam admitir
com sinceridade qualquer erro cometido, ou falhas que existam em seu trabalho e tentar fazer
melhor na próxima vez.
O Kaizen deve ser implantado pelos próprios colaboradores
visando sempre que possível desprender o mínimo de recursos.
O grande valor do Kaizen é o seu poder de gerar um
ambiente de comprometimento com as metas proposta de
melhoria contínua criando um forte clima motivacional em KAI ZEN
realizar os trabalhos, valorizando o esforço da equipe, to-
dos em prol do mesmo objetivo.
Toda empresa ou organização é uma coleção de
processos que são executados, embora não estejam do-
“mudança” “para melhor”
cumentados em detalhe.
Para produzir um bem ou serviço é necessário cons-
truir um processo, mas antes, deve-se levar em conta o concei-
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1 Identificar o problema
Conclusão 9
2 Analisar o fenômeno
Padronização 8
3 Analisar o problema
Ação 7 Agir Planejar
Implementar Melhorias 4 Plano de Ação
Melhoria
Continua
Checar Executar
Resultados Testes
Verificar 6 5 Executar
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Considerando que a busca por qualidade pelos serviços de atenção à saúde é uma ne-
cessidade técnica e social e, tendo em vista que a adoção de um sistema de gestão da qualida-
de é uma decisão estratégica das organizações de saúde, além de considerarmos a estrutura,
o processo e o resultado, incluímos como essencial mais um elemento basal neste processo, a
satisfação dos clientes. Neste sentido, cada elemento considera:
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Efetividade
Eficiência
Otimização
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valor gasto e o resultado atingido. Com a otimização, busca-se melhorar os processos já exis-
tentes, tornando-os mais rápidos e melhores, cria-se, então, um incentivo à cultura de melhoria,
estimulando os colaboradores a darem sugestões para melhorar o sistema.
Reduzir o tempo de melhora do paciente de uma semana para 4 dias
sem aumentar os recursos utilizados; ou reduzir os custos existentes em um
tratamento sem reduzir a melhora do paciente, são alguns exemplos de oti-
mização. Vale a pena ressaltar que otimização não tem a ver só com tempo,
aliás, o foco não é diminuir o tempo de tratamento, é tornar o tratamento tão
eficaz a ponto de reduzir o tempo.
Aceitabilidade
2. Relação médico-paciente
Legitimidade
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Equidade
A Equidade é o princípio que rege o que é justo na hora de distribuir os cuidados e bene-
fícios fornecidos pelas instituições de saúde para a sociedade. Segundo este princípio, é preci-
so que haja imparcialidade no atendimento hospitalar.
A equidade é um dos critérios que faz com que a sociedade forme uma
imagem positiva da instituição, o que contribui para que ela tenha mais legi-
timidade. Mas para que a distribuição dos cuidados seja igual para todos, é
preciso que isso seja se torne uma cultura interna da instituição, que deve ser
debatida e incentivada constantemente entres todos.
Os 7 pilares da Qualidade de Donabedian contribuem, e muito, para alcan-
çar a excelência na saúde, pois, por meio deles, é possível refletir acerca de fatores importantes
para as organizações, como o próprio cuidado com o paciente e a imagem da instituição peran-
te o mercado em que está inserida.
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Macroprocesso:
Cuja operação tem impacto significativo nas demais funções. Dependendo da com-
plexidade do processo, ele é dividido em subprocessos. O processo por ser dividido
em famílias de causas (como exemplo, matérias primas, máquinas, medidas, meio
ambiente, mão de obra) e métodos, que são as chamadas fontes de manufatura ou
fonte de serviços.
Subprocesso:
Atividade:
É tudo o que ocorre dentro de cada processo. É uma ação necessária para produzir
um resultado em particular. As atividades constituem a maior parte dos fluxogramas
e são constituídas por um determinado número de tarefas. As atividades principais
são aquelas que participam diretamente na criação do produto ou serviço objeto do
processo. São exemplos as atividades de logística, produção, vendas e serviços.
Atividades críticas – são cruciais, pois dão integridade ao processo e ao seu resulta-
do. Alguns fatores que a tornam crítica são: o tempo de início, a criticidade da maté-
ria-prima e do equipamento, o tempo de produção e o tempo de término.
Atividades não críticas – são as que, embora sejam imprescindíveis para que o pro-
cesso possa alcançar o resultado esperado, não têm os predicados que as tornariam
críticas. Podem ser realizadas dentro de parâmetros e condições mais flexíveis.
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AS FERRAMENTAS DA QUALIDADE
As Ferramentas da qualidade são técnicas que se pode utilizar com a finalidade de defi-
nir, mensurar, analisar e propor soluções para problemas que eventualmente são encontrados
e interferem no bom desempenho dos processos de trabalho.
O mapeamento de processos permite a equipe responsável analisar seu trabalho e re-
fletir a perspectiva do cliente, seja ele interno ou externo, para atender às suas necessidades e
preferências, isto é, o processo começa e termina no cliente.
É realizado por diferentes metodologias, mas um mapa de processos é uma ferramenta
de planejamento e gestão que descreve visualmente o fluxo de trabalho. Eles mostram uma
série de eventos que produzem um resultado final. Pode ser representado por fluxograma,
fluxograma de processos, gráfico de processos, gráfico de processo funcional, fluxograma fun-
cional, modelo de processos, diagrama de fluxo de trabalho, diagrama de fluxo de negócios ou
diagrama de fluxo de processos. Ele mostra quem e o que está envolvido em um processo e
pode ser usado em qualquer empresa ou organização, revelando áreas onde um determinado
processo deve ser melhorado.
Veja abaixo em exemplo de mapa de processos:
Paciente agen-
Agendamento do Paciente
dado fora do
exame sistema (over-
RHC
book)
Teste Ergométrico
Médico SADT USG
ECO
Espelho de
Doppler
agenda
EEG
Holter
Mapa
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Presença do
RH: escriturário admi-
Gestão de Pessoas paciente no PMSP
nistrativo
sitema SIGA
PMSP Sistema SIGA Teste Ergométrico
Médico SADT USG
ECO
Abastecimento Material de escritório Direcionamento
Doppler
do prontuário
Infraestrutura da Computador, impres- EEG
do paciente
informação sora Holter
Admissão do
Mapa
Recepção Espelho de agenda paciente
ECG
Teste Ergométrico
USG
ECO
Levantamento dos Abertura de Doppler
SAME
prontuários ficha eventual EEG
Holter
Mapa
ECG
Termo de res-
RH: auxiliar de enfer-
ponsabilidade
magem e assistente
Gestão de Pessoas (Holter e Mapa)
de sala (ECO, Doppler
assinado pelo
e USG)
paciente
Termo de
consentimento
Almoxarifado Insumos Acolhimento e (Teste Ergomé-
preparo para o trico) assinado SAME
exame pelo paciente
Engenharia clínica Equipamentos
Infraestrutura da Computador, impres-
informação sora Formulário de
Abastecimento Material de escritório preparo de exa-
Recepção SADT me preenchido
Prontuário ou ficha
SAME
eventual
Laudo de
Gestão de Pessoas RH: auxiliar de enfer- Médico solicitante
magem, assistente de exame
Serviços de Tercei- sala (ECO, Doppler e
ros USG) e médico
Infraestrutura da Computador, impres- Laudo do exame Caderno de en-
informação sora trega de laudo
Apoio Diagnóstico
assinado pelo
Abastecimento Material de escritório paciente
Programa (digitação
2F
de laudo)
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Fluxograma:
O fluxograma tem como finalidade identificar o caminho real e ideal para um produto
ou serviço com o objetivo de reconhecer os desvios. É uma ilustração sequencial de todas as
etapas de um processo, mostrando como cada etapa é relacionada. Utiliza símbolos facilmente
reconhecidos para denotar os diferentes tipos de operações em um processo. No gerencia-
mento de processos, essa ferramenta tem como objetivo garantir a qualidade e aumentar a
produtividade dos trabalhadores. Isso acontece, pois, a documentação do fluxo das atividades
torna possível realizar melhorias e esclarece melhor o próprio fluxo de trabalho.
Vejam o exemplo abaixo:
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O diagrama de Ishikawa
Conhecido como Diagrama de causa e efeito ou ainda diagrama espinha de peixe tem
como finalidade explorar e indicar todas as causas possíveis de uma condição ou um proble-
ma específico. Foi desenvolvido por Kaoru Ishikawa, da Universidade de Tóquio, em 1943 para
representar a relação entre o efeito e todas as possibilidades de causa que podem contribuir
para esse efeito.
As causas de um problema podem ser agrupadas, a partir do conceito dos 6M, como
decorrentes de falhas em materiais, métodos, mão de obra, máquinas, meio ambiente, medi-
das.
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Causa 01
Problema a
ser resolvido
Vamos começar?
Monte o seu diagrama usando um modelo ou em uma folha de papel grande. O de-
senho começa com a cabeça do peixe, que é o problema a ser resolvido e deve ter
uma seta horizontal no meio. Para ser o corpo do peixe. A partir dessa linha principal
você irá fazer linhas menores para cima e para baixo para determinar as possíveis
causas do problema. Deixe para fazer essas linhas após o passo 3, já que você sabe-
rá quantas linhas irá precisar.
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Agora chegou a hora de puxar as linhas adicionais para cima e para baixo (forman-
do a espinha do peixe) e dividir as possíveis causas do problema em categorias. As
categorias normalmente utilizadas são: máquina, mão de obra, método e materiais,
mas você pode escolher o que fizer mais sentido para o seu problema e para a sua
indústria.
5. Defina as subcausas
Com as causas principais definidas, agora chegou a hora de adicionar linhas hori-
zontais as linhas que você havia puxado para cima e para baixo. Nelas serão escritas
as subcausas. As subcausas são os fatores que acabaram gerando a causa principal
escolhida.
Agora que você está com o seu Diagrama de Ishikawa (ou diagrama de causa e
efeito ou diagrama de espinha de peixe) desenhado e preenchido, chegou a hora de
analisar as informações. Analise todas as ideias que juntou com as pessoas toma-
doras de decisão responsáveis por cada área envolvida e selecione as causas que
impactam mais no problema definido. Depois de feito isso, faça um plano de ação
para que você e sua equipe possam remediar ou resolver estas causas. Uma dica
que dou é colocar um prazo para cada ação, porque senão a gente sempre acaba
deixando para depois, depois e depois…. e o depois não chega nunca.
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Meio ambiente: aqui é considerado o ambiente onde a atividade está sendo exerci-
da e como ele afeta o problema;
Medidas: por fim os indicadores de desempenho e metas e como eles podem aca-
bar afetando o problema.
Brainstorming
O brainstorming também conhecido como tempestade de ideias visa facilitar a produção
de soluções originais e possui duas fases principais a produção de ideias seguida da avaliação
das ideias propostas. Tem como princípio básico o julgamento adiado. Assim, contribui para a
produção de ideias, o uso da imaginação e a quebra de barreiras mentais.
Essa técnica é utilizada para identificar possíveis soluções para problemas e oportunida-
des em potencial para a melhoria da qualidade.
Ciclo PDCA
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Metodologia 5 S
O 5S surgiu no Japão em meados de 1950, após a Segunda Guerra Mundial, com o pro-
pósito de ajudar as empresas do país a se recuperarem e se reorganizarem durante a crise pós-
-guerra. Devido aos resultados promissores da técnica, o 5S foi disseminado em vários países
ao redor do mundo.
No Brasil, sua prática iniciou-se por volta do início dos anos 90. Hoje, o 5S é considerado
a base para a implantação da Qualidade Total (estratégia administrativa que objetiva gerar a
consciência da qualidade em todos os processos de uma organização).
O termo 5S é o acrônimo de 5 palavras japonesas que são conhecidas como sensos.
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Senso vem do latim “sensu” que significa discernimento, ato de raciocinar, atenção. Dessa for-
ma, para o 5S, senso é a capacidade de discernir e manter a atenção sobre determinados pon-
tos dentro da organização. Cada um desses sensos possui um objetivo e trata de algum proble-
ma ou desafio. Nesse sentido, o 5S aborda os seguintes sensos: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e
Shitsuke. De forma resumida, esses objetivos são:
Quando utilizar?
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Implantar o 5S em uma organização não é uma tarefa tão simples quanto parece. A sua
adoção envolve a mudança de pensamento e comportamento por parte de todos, o que exige
foco e determinação. Porém, de forma prática, pode-se dizer que a implantação do 5S pode ser
dividida em duas etapas.
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Considerações Finais
O processo envolvendo a gestão da qualidade é uma mudança de cultura, exige des-
construção de hábitos não produtivos, procrastinadores e pouco eficazes e eficientes. Por pre-
missa deve haver o envolvimento de todos os colaboradores da empresa, não apenas ser um
desejo do gestor.
Para iniciar o processo, recomendamos que a educação permanente ocorra de forma a
envolver o coletivo de trabalhadores no contexto geral do negócio da empresa, resgatando o
que eles sabem acerca da missão, visão e dos valores da instituição que trabalham.
Outro passo, a história e a reputação da instituição que fazem parte. De onde ela veio,
quais seus objetivos e projeção de mercado.
O papel de cada um na construção dos resultados, principalmente, do cliente, interno e
externo. É iniciar por processos simples com ferramentas simples, como o 5S.
Após essa etapa, podemos partir para a relação entre qualidade e segurança. Conside-
rando esses aspectos conceituais mais amplos, a segurança é parte da qualidade, sendo um
dos seus mais críticos componentes.
Num conceito mais simples a segurança pode ser definida como a evitabilidade, preven-
ção e melhoria de resultados adversos ou lesões provenientes do processo assistencial (VIN-
CENT, 2011). Essa definição amplia as concepções tradicionais de segurança pois significa que
se deve atuar para melhorar ou corrigir as consequências dos resultados adversos ou lesões
decorrentes do cuidado. Isso quer dizer cuidar dos pacientes que sofreram as lesões e apoiar os
profissionais envolvidos. Desse modo, quando se fala em promoção da qualidade assistencial,
intrinsecamente está se falando em segurança e quando se fala em segurança está se falando
em qualidade.
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