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Segurança do trabalho
O entrevistador deve ter o cuidado de não exigir do entrevistado mais do que ele
pode oferecer no momento da entrevista. Porém, pode manter uma porta aberta para
que ele retorne, caso se lembre de algo importante que pode ter sido bloqueado em
virtude do seu estado emocional.
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Transcrição
Para responder esta questão o funcionário terá que informar os gestos, a posiçã
do corpo, os movimentos, entre outras ações desempenhadas com a ferramenta n
momento do acidente. Se o funcionário concluir a fala e não trouxer todas a
informações que o entrevistador precisava, é possível continuar a indagar sobre
mesmo assunto, com perguntas diferentes, as quais auxiliem a vítima ou testemunha
trazer respostas.
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Segundo este método o primeiro dos porquês deve ser construído a partir do
próprio problema, ou seja, deve-se responder o porquê do problema estar
acontecendo. O segundo porquê é construído utilizando o anterior, questionando o
porquê de a afirmação anterior ser verdadeira. Assim, sucessivamente, até que não se
possa perguntar mais e que se saiba o motivo da ocorrência de determinado problema,
a partir do acesso às respostas.
3. Você pode ter encontrado uma situação em que o método não foi capaz
de revelar uma causa raiz.
Outro ponto a ser ressaltado é que um plano de ação voltado apenas para
fornecimento de EPIs e treinamentos geralmente é o indicado pela maioria dos
profissionais. Contudo, devem-se observar criticamente a investigação e a causa raiz
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Porque o ponto de ancoragem era uma tubulação e não havia naquela parte do
telhado um ponto de ancoragem seguro para o trabalhador prender os talabartes do
cinto de segurança.
Porque não tinham sido previstos todos os pontos que o trabalhador necessitaria
para transitar no telhado durante a execução da atividade.
Por que não havia previsão de como o trabalho seria executado na limpeza
dos telhados?
Vale ressaltar que para cada causa referente a um porquê respondido, deve
haver evidências que provem que a resposta é verdadeira. Portanto, precisam ser
analisadas. Além disso, este método pode ser usado de forma independente ou como
parte de outro método de análise de acidentes.
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Diagrama de Ishikawa
O diagrama de Ishikawa foi desenvolvido em 1943 por Kaoru Ishikawa, na cidade
de Tóquio, e também é conhecido como diagrama de causa e efeito ou espinha de
peixe, devido ao formato caraterístico que apresenta.
Originalmente, tal diagrama foi proposto para a área da qualidade, mas uma
versão para investigar acidentes e incidentes foi criada ao longo dos anos, a exemplo
de outras ferramentas da qualidade que são usadas na segurança do trabalho com a
devida adaptação.
Ambiente
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Equipamento/máquina
Material
Método
Organização
Pessoa
É avaliado se algum aspecto humano pode ter contribuído para o acidente, como falta de
conhecimento, capacidade física, atitudes abaixo do padrão de segurança.
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Na prática
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Conhecendo cada uma das causas que contribuíram para o acidente, é aplicada
a técnica dos 5 porquês, visando a definir os fatos geradores de cada situação. A
técnica pode ser observada na tabela abaixo. Considere que as respostas são
oriundas da investigação e que elas avançaram até o ponto no qual o levantamento de
dados permitiu.
Com base nos dados da tabela, pode-se construir a versão final do diagrama de
Ishikawa (figura 2) e definir quais são as ações necessárias para evitar novas
ocorrências em um próximo passo. No próximo exemplo, não há causas relacionadas
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Com base nas causas raízes identificadas podemos propor algumas ações:
Ação corretiva:
Ação corretiva:
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As ações no quadro acima são apenas exemplos. Outras ações poderiam ser
inclusas como aquelas relacionadas a proteção da área de manutenção, ao estudo de
viabilidade de inserção de um equipamento de içamento para retirar a peça, entre
outras; levando em conta, também, a hierarquia de controles na previstas nas normas
regulamentadoras.
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Desafio
Acidente de trabalho fatal durante operação de
betoneira
O acidente ocorreu em 2006, 12 dias após a admissão do trabalhador que
faleceu, em uma obra de construção civil de uma casa térrea em loteamento. A causa
imediata da morte foi eletroplessão e bloqueio mecânico das vias respiratórias, após o
choque elétrico.
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O trabalhador ficou alguns minutos esperando remoção, até que uma senhora
enfermeira (vizinha) informou que a respiração estava piorando. Nesse momento, um
senhor ofereceu a sua caminhonete para fazer a locomoção. Na caminhonete, foram o
acidentado e mais quatro pessoas. No caminho, encontraram-se com a viatura do
SAMU, próximo da saída do loteamento, para onde o acidentado foi transferido e onde
foram prestados os primeiros socorros. Ainda, segundo os trabalhadores, a betoneira
estava em mau estado de funcionamento [5]. Apresentava improvisações, como
remendos malfeitos, além de botões de acionamento em mau estado, tomada de
energia irregular. Não havia plugue, e a energia elétrica era tirada diretamente do
poste de luz, por meio de um “gato” [6], que consistia em prender as pontas
desencapadas dos fios de alimentação da betoneira diretamente nos fios superiores do
poste de luz, por meio de ganchos improvisados ou do próprio fio da betoneira,
desencapado e dobrado. Além disso, a betoneira não estava aterrada eletricamente e
continha partes elétricas expostas em contato com a carcaça metálica [7]. Os
trabalhadores informaram que o “gato” era feito por ordem da construtora, para não ter
de pagar a conta de energia elétrica.
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Feedback
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Você pode ter encontrado alguma variação durante a sua análise. Caso julgue
que esse desvio é significativo ou que há pontos que não estão claros, entre em
contato com o tutor.
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