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10

DICAS
PRECIOSAS
PARA VOCÊ
TER SUCESSO
EM QUALQUER AUDIÊNCIA JUDICIAL

Para começar nossa conversa devo confessar que


durante a faculdade não dei grande importância a
esse ato processual. Assistir audiências nunca foi uma
preocupação minha e, quando assistia, mal prestava
atenção. O que eu queria mesmo era a assinatura do Juiz
para poder apresentar ao professor e receber a minha nota.

Como não tive a oportunidade de estagiar em um


escritório de advocacia e nem com algum juiz, também
não pude acompanhar de perto advogados e magistrados
fazendo audiência durante a minha graduação.

EU NÃO SABIA QUE NO FUTURO ISSO


IRIA ME CUSTAR MUITO CARO.

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Na véspera da minha primeira audiência como Juiz, acabei me
dando conta que a audiência é o ponto central de um processo
e que naquele ato podem acontecer “mil coisas” diferentes,
inúmeros pedidos e impugnações, de todos os lados e
gostos, e que eu deveria estar pronto pra tudo, porque eu
teria que decidir ali, na hora, sem demonstrar insegurança ou
desconhecimento.

Confesso que foi uma noite longa e que passei “em


claro”, fazendo inúmeras anotações e previsões do
que poderia ocorrer no ato e de como eu deveria agir.

Não desejo a ninguém a aflição pela qual passei, por isso criei
o Projeto AUDIÊNCIAS ONLINE, onde você pode assistir
audiências reais e também tive a iniciativa de publicar este
breve escrito, o qual intitulei de “10 dicas preciosas para
você ter sucesso em qualquer audiência judicial”.

Dica 1
Leia e estude o processo.
Se não tiver tempo, leia ao menos as peças principais
e identifique os pontos controvertidos da lide.
Por mais básica que possa parecer essa dica, infelizmente ela
é uma das que mais vejo ser desprezada.

Por inúmeras vezes fiz audiências com profissionais que


sequer haviam lido o processo e vi, flagrantemente, direitos
de clientes sendo prejudicados por isso.

Infelizmente não é todo profissional que trata com zelo a


confiança que nele é depositada. E isso vale não só para
advogados e procuradores, mas também para magistrados,
promotores, etc.

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Mas o grande problema quando a falta de zelo advém de um
advogado é que o sucesso do direito perseguido por seu cliente
depende muito da boa desenvoltura do profissional do direito
por ele contratado. E se esse profissional sequer faz a leitura
do processo antes de participar da audiência, as chances
de sucesso chegam perto do zero.

Por isso é deveras importante que você, sempre, antes de


uma audiência judicial, seja ela de tentativa de conciliação
ou de instrução, faça a leitura atenta de todo o processo. E se
isso não for possível, pela falta de tempo (você pode ter sido
contratado às vésperas da audiência e não conseguir tempo
para fazer toda a leitura), leia, ao menos, as principais
peças que compõem o processo, identificando os
pontos controvertidos da lide.

Em um processo civil, posso dizer que as principais


peças são a petição inicial, a contestação e a
decisão saneadora. Já no processo penal, é importante
fazer a leitura, ao menos, da denúncia, da decisão
de recebimento da denúncia, das peças da
defesa e dos depoimentos prestados na polícia.

Feita a leitura de todo o processo ou ao menos das peças


principais, identifique os pontos controvertidos da lide, ou
seja, aquelas circunstâncias de fato onde a afirmação da parte
autora é diferente da afirmação feita pela parte ré.
Por exemplo: o autor fala que o acidente de trânsito aconteceu
porque o réu passou com seu veículo pelo “sinal vermelho”.
Já o réu, em sua contestação, afirma que passou pelo
cruzamento quando o sinal estava “verde”. Eis o ponto
controvertido da lide: descobrir, de fato, qual era a
cor do “sinal de trânsito” quando o réu passou pelo
cruzamento.

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Mas por que é importante definir os pontos controvertidos
da lide? Porque é sobre eles e tão somente sobre eles que
o juiz e os advogados poderão fazer perguntas às partes e
testemunhas na audiência. Se não há divergência sobre o
sinal estar verde ou vermelho no momento de um acidente,
por que o juiz irá perguntar para uma testemunha se ela viu a
cor do sinal? Como regra, somente serão objeto de prova
em uma audiência as questões de fato que forem
controvertidas.

Fica, portanto, a dica:

Faça uma boa leitura do processo e identifique


perfeitamente todos os pontos controvertidos da lide.
Com isso, você aumentará significativamente suas
chances de sucesso.

Dica 2
Se você não tem muita experiência
em audiências, procure assistir
o máximo de audiências possível
Se você é um pouco inexperiente em audiências, procure
assistir o máximo de audiências que você puder, para que
possa perder o medo, entender como o ato funciona, onde as
partes sentam, qual é o comportamento do juiz, etc.

É normal ficar nevoso quando fazemos uma coisa pela


primeira vez, mas quando treinamos bastante, ajudamos a
diminuir a tensão, o medo do desconhecido, pois já não será
mais tão desconhecido assim.

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Uma coisa eu posso te garantir: você irá melhorar um
pouco mais a cada audiência que assistir ou
participar. Assim aconteceu comigo e acontece até os
dias atuais. Cada audiência que eu assisto ou presido, sempre
aprendo uma coisa nova.

Então, para ganhar experiência e aprender mais e mais,


peça a um colega para acompanhá-lo em uma audiência.
Fique atento a cada passo, a cada acontecimento. Aproveite
que a audiência não é sua, que você não vai precisar se
manifestar, para extrair o máximo de ensinamento possível. Aí,
quando for a sua vez de atuar, certamente saberá como agir.

Mas se você não quiser pedir o auxílio de algum amigo


para ir assistir audiência ou mesmo se não dispõe de
tempo para ir ao fórum com tal objetivo, hoje existe a
possibilidade de você assistir audiências reais sem
sair de casa ou do escritório e sem pedir pra ninguém.

Em agosto de 2016, criei o Projeto Audiências Online,


onde eu disponibilizo na internet, no endereço
audienciasonline.com.br, audiências cíveis, criminais
e trabalhistas, além de júri popular real, para que
estudantes e profissionais possam assistir e aprender.

E o que é melhor: eu também disponibilizo nesse projeto as


principais peças do processo, para que você possa assistir
à audiência já sabendo do que se trata, para que possa
identificar os pontos controvertidos da lide e verificar,
quando for assistir ao vídeo da audiência, se foram
realizadas as perguntas certas ou se você agiria
diferente se fosse o advogado participante do ato.

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Então, se você não tem experiência e precisa treinar o ato da
audiência, agora acabaram as desculpas. Final de semana,
ao invés de assistir os seriados da Netflix, passe uma tarde
assistindo e aprendendo com as audiências online. Não
tenha dúvida que isso fará grande diferença em seu futuro
profissional.

Fica, portanto, a dica:

Se você é um pouco inexperiente em audiências,


procure assistir o máximo de audiências que puder.

Dica 3
Estude o rol de testemunha
da parte contrária

Em uma audiência de instrução, além de poder colher o


depoimento da parte contrária, você poderá fazer ouvir as
suas testemunhas e também poderá inquirir as testemunhas
arroladas pela parte contrária.

Acontece que, muitas vezes, a parte contrária acaba


arrolando para serem ouvidas como “testemunhas”
pessoas que possuem uma ligação íntima de
amizade com a parte, ou seja, pessoas que, nos termos
da lei (art. 447, § 3º do CPC), devem ser consideradas
como “suspeitas” e não podem ser ouvidas como
testemunhas, mas como meras “informantes do juízo”.

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E a alegação de suspeição da testemunha arrolada pela parte
contrária deve ser feita por você, no momento da oitiva, quando
o juiz começa a fazer a qualificação da pessoa que será ouvida.

Por isso, é muito importante que, antes da audiência, você faça


um estudo aprofundado do rol de testemunhas apresentado
pela parte contrária.

Atualmente, como as pessoas costumam “revelar a vida” nas


redes sociais, não vai ser nada difícil para você encontrar
fotos no Facebook ou em outros aplicativos, onde a parte
contrária apareça em festas ou comemorações com a pessoa
que ela arrolou para ser ouvida como sua “testemunha”.

Essas fotos podem ser as provas que você precisa para


demonstrar ao juiz que a pessoa arrolada pela parte contrária
não pode ser ouvida como testemunha, visto que possui
amizade íntima com a parte e, por isso, grande interesse
em que ela saia vencedora na causa. Se você apresentar a
comprovação ao juiz, terá grandes chances de ter seu pedido
acolhido e conseguirá praticamente neutralizar, tirar o efeito,
do depoimento da pessoa arrolada pela parte contrária.

Eu me recordo de uma audiência em que vi o advogado


ter pleno êxito aplicando exatamente essa técnica. Era
um caso envolvendo um acidente de trânsito. O autor
alegava que o acidente havia acontecido porque o réu
havia passado pelo cruzamento quando o sinal estava
vermelho para ela. Já o réu, em contestação, dizia que havia
passado quando o sinal estava verde. Em audiência, o
autor não apresentou testemunhas. Já o réu arrolou apenas
uma pessoa que queria fazer ouvir como testemunha.

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Porém, muito astuto, o advogado do autor tratou de
alegar a contradita e provar que o réu e a pessoa que ele
queria fazer ouvir eram amigos íntimos, pois postavam,
quase que diariamente, fotos de festas e baladas onde
estavam sempre juntos, bebendo e comemorando.

A contradita acabou sendo acolhida e a pessoa arrolada


pelo réu foi ouvida como mero informante do juízo, ou seja,
sem prestar o compromisso de dizer a verdade. No final
da instrução, restou evidente que era o autor quem dizia a
verdade. Mas se não fosse o bom desempenho do advogado
do requerente, talvez ele não teria obtido o êxito na ação.

Fica, portanto, a dica:

Antes de uma audiência, estude sempre o rol de


testemunhas da parte contrária e, se possível, leve
provas de eventual suspeição.

Dica 4
Como aumentar as chances de
conseguir fazer um bom acordo em
audiência: a técnica da concessão
Primeiramente, uma coisa deve ser dita: todos devem
se esforçar para que seja obtido acordo em um
processo. Todos mesmo: as partes, os advogados, o
juiz, o ministério público, enfim, todos que participem do
processo devem empreender o máximo de esforço para que
as partes entrem em acordo e coloquem fim à demanda.

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E isso deve ser feito, não para evitar que seja prolatada
sentença, para diminuir o trabalho do juiz, mas porque apenas
através do acordo é possível conseguir resgatar a paz social.
Somente quando as partes entram em composição é que
se consegue, verdadeiramente, resolver o conflito que há
entre elas. E é essa a razão de existir do Poder Judiciário.

Primeiro recomendo que você sempre converse


com seu cliente, antes da audiência, sobre a
possibilidade de fazerem um acordo. Veja até onde
ele está disposto a chegar. Explique que fazer acordo enseja
realizar alguma concessão, que ele terá que abrir mão de
alguma coisa, de algum pedido. Não adianta o cliente se
dizer disposto a fazer acordo, mas não abrir mão de nada.

Se você puder chegar para a audiência já com algum


proposta de acordo, melhor ainda. Mas se isso não for
possível, que você ao menos tenha conversado com o seu
cliente e quebrado nele o ânimo de litigar, explicando a
importância de se realizar um acordo e todos os benefícios
que o acordo lhe trará.

Vou elencar aqui vários bons motivos para que você consiga
convencer o seu cliente a pensar com carinho na hipótese de
realizar um acordo:
• O acordo colocará fim ao processo (ninguém fica tranquilo
quando tem um processo pendente de julgamento);
• O acordo evitará que ele tenha novos gastos (com custas, com
deslocamento, com hora perdida, com honorários de perito, de
assistente técnico, de advogado, etc);
• O acordo evitará novas idas ao fórum;
• O acordo acabará com a tensão de poder ter um julgamento
desfavorável; e
• O acordo fará com que ele volte a ficar em paz com a parte
contrária.

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Havendo a disposição de seu cliente para a realização
de um acordo, recomendo que você trace a seguinte
estratégia: coloque no papel três tipos de
acordos que seu cliente concordaria em fazer.

No primeiro você coloca o cenário em que ele levaria muita


vantagem e ficaria muito feliz em fazer; o segundo com uma
vantagem razoável, mas que ainda assim o deixaria feliz; e
o terceiro com um cenário em que seu cliente levaria pouca
vantagem, mas, ainda assim, aceitaria realizar a composição.

Por exemplo: o pedido apresentado pelo seu cliente na


petição inicial é que o réu seja condenado ao pagamento de
uma indenização de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Então,
você deverá elaborar três cenários de acordo: no primeiro, seu
cliente aceitaria receber o R$ 100.000,00 (cem mil reais) em
10 parcelas mensais; no segundo, seu cliente aceitaria receber
como pagamento apenas o valor de R$ 80.000,00 (oitenta
mil reais), de forma parcelada; e, num terceiro cenário, o menos
favorável a ele, aceitaria receber R$ 50.000,00 (cinquenta
mil reais) para dar quitação a tudo e encerrar o processo.

Existe um gatilho mental que disparamos nas pessoas


todas as vezes que usamos determinadas técnicas e
mecanismos de persuasão. Um desses gatilhos é o
da “concessão”. Em breve síntese, toda vez que você
faz uma concessão a uma pessoa, mentalmente ela
acaba se sentindo obrigada a também fazer a você uma
concessão. Você já deve ter percebido isso no seu dia a dia.

Se você, na fila de um banco, permite que alguém passe em sua


frente (você fez uma concessão), a pessoa que você permitiu
avançar na fila acaba se sentindo mentalmente obrigada a
retribuir a sua generosidade. Se ela tiver qualquer oportunidade
de te beneficiar, ela irá fazê-lo imediatamente.

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A técnica da concessão, atualmente, é usada por pessoas que
pedem dinheiro em sinais de trânsito. Não sei se você já passou
por essa situação: a pessoa, em vez de pedir o seu dinheiro
simplesmente, ela te dá alguma coisa, um pequeno livro, um
brinde qualquer, e, depois de ter te presenteado, “sugere”
que você a ajude com a quantia em dinheiro que você quiser.
Bingo! Nessa hora você já caiu na armadilha mental e se sente
obrigado a “devolver a gentileza” que a pessoa acabou de te
fazer.

E a técnica da concessão é uma das mais eficientes para ser


usada em uma audiência de conciliação.

Na hora da audiência, quando começarem as tratativas de


acordo, você irá dizer que seu cliente está muito disposto a fazer
um acordo e irá apresentar aquela proposta que seria para ele
a mais vantajosa. No exemplo citado, vai dizer que ele aceita
receber R$ 100.000,00 (cem mil reais), de forma parcelada.
Ao fazer isso, você vai disparar na outra parte o gatilho mental
da concessão. Ela se sentirá imediatamente obrigada a fazer-
lhe também uma concessão, posto que acabou de receber
uma de você.

Pode ser que ela não aceite a sua proposta, mas mentalmente
ela se verá obrigada a fazer uma contraproposta semelhante,
não muito distante daquilo que você apresentou, uma vez que
você já deu os parâmetros da negociação.
E se a contraproposta apresentada for igual ou parecida
àqueles outros dois cenários de acordo que você já havia
combinado com o seu cliente (receber como pagamento
apenas o valor de R$ 80.000,00, de forma parcelada; ou
receber R$ 50.000,00 para dar quitação a tudo), pronto, o
acordo terá sido realizado e você terá conseguido satisfazer o
seu cliente.

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Mas uma coisa muito importante deve ser observada. A técnica
da concessão não funciona se você exagerar muito na sua
proposta, no seu pedido. Se isso acontecer, em vez de a pessoa
se sentir obrigada a lhe fazer uma concessão, ela acabará
ficando com raiva, por se sentir explorada, e sua tentativa de
acordo fracassará.

Fica, portanto, a dica:

Utilize a técnica da concessão para potencializar


as chances de conseguir fazer um bom acordo.

Dica 5
Como modificar um rol de
testemunha que já tenha sido
apresentado
Uma das coisas que mais vejo acontecer na prática é o
advogado deixar precluir o direito de produzir prova
testemunhal, por não apresentar o rol de testemunhas
no momento adequado, ou mesmo por pleitear a
substituição de uma testemunha de forma equivocada.

O Código de Processo Civil estabelece que, ao designar a


data para a audiência de instrução, o juiz deverá fixar prazo
comum, não superior a 15 dias, para que as partes apresentem
o rol de testemunhas. Veja, o prazo não é de 15 dias. Ele “pode”
ser de até 15 dias. Então, a primeira coisa que você deve
observar é qual foi o prazo efetivamente estabelecido pelo
juiz, no seu processo, para que seja apresentado o rol de
testemunhas.

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Se o juiz estabeleceu que o prazo é de 5 dias, é nesses 5 dias
que você deverá apresentar o seu rol. Esse é o primeiro
grande erro que sempre vejo ser cometido. As pessoas
pensam que o prazo sempre será de 15 dias e deixam de
observar se no despacho não foi assinalado um prazo
diferente. Consequentemente, acabam perdendo o prazo e o
direito de produzir a prova testemunhal. E se a testemunha era
a sua única prova, você já imagina qual será o resultado do
processo né?!

Pois bem, uma vez apresentado o rol de testemunha, quando


é possível haver modificação? E se for o caso de modificação,
como você deve agir?

Só é possível mudar o rol de testemunhas que você apresentou


inicialmente, em três situações: a primeira é no caso de a
testemunha morrer; a segunda é no caso de a testemunha
estar doente e, por isso, não ter condições de prestar
depoimento; e, a terceira, é na hipótese de a testemunha
haver mudado de residência ou de local de trabalho,
impedindo que você a encontre para intimar para o ato.

Observe, porém, que para conseguir modificar o rol


apresentado, você deverá PROVAR ao juiz que aconteceu
uma das situações acima descritas. Não basta simplesmente
alegar.

Então, se a sua testemunha faleceu, apresente ao juízo cópia


da certidão de óbito, já com o nome da testemunha que irá
substituir.

Se sua testemunha está doente, apresente cópia do atestado


médico que informe que a pessoa está impedida de prestar
depoimento. No mesmo ato, pugne a substituição e apresente
o nome e a qualificação da nova testemunha.

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Por fim, se você não conseguiu encontrar a sua testemunha,
para intimá-la para a audiência, apresente comprovação
desse fato. Pode ser o Aviso de Recebimento (AR) dos
correios, com a anotação de que a carta de intimação
não foi entregue em razão da mudança de endereço,
assim como qualquer outro meio idôneo a demonstrar
a impossibilidade de intimar a pessoa que se mudou.

Fica, portanto, a dica:

Se você precisar modificar um rol de testemunha que


foi inicialmente apresentado, observe as hipóteses
previstas em lei (art. 451, I, II e III do CPC) e apresente
comprovação da necessidade de substituição da
testemunha.

Dica 6
Jamais instrua a testemunha
sobre o que ela deve ou não dizer
em audiência
Se tem um vacilo que eu recomendo que você NUNCA
cometa é esse. Por mais talentosa que seja, a testemunha
não conseguirá sustentar uma mentira na frente do juiz.
E o que é pior, são grandes as chances de ela revelar ao
magistrado que foi instruída pelo advogado a contar a
mentira. Eu já vi esse filme acontecer dezenas de vezes.

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Como advogado, você deve conversar com as testemunhas
indicadas pelo seu cliente. Porém, essa conversa deve ter o
objetivo apenas de você descobrir se o que ela realmente
sabe interessa ou não ao processo. Você jamais deve
orientá-la a dizer ou a não dizer alguma coisa.

Eu me recordo de uma audiência em que, no meio do


depoimento, fiz uma pergunta à testemunha e ela,
sem titubear, virou-se para o advogado e perguntou: “O
que é que eu devo responder mesmo doutor?” Não preciso
nem dizer o resultado do processo né?! Fora que, a partir
daquele dia, passei a inquirir com o dobro de atenção
e rigor todas as testemunhas que aquele advogado
trazia para ser ouvida, mesmo em outros processos.

Quanto à oitiva de testemunhas, uma outra coisa muito


importante: jamais arrole como testemunha alguém que
não sabe nada sobre os pontos controvertidos da lide ou
sobre os litigantes, se for uma testemunha de referência,
muito usada no processo penal, por exemplo. Isso chateia
demais o juiz e só serve para atrasar o processo. Por isso é
importante que você converse antes com a testemunha,
nem que seja por telefone. Se você identificar que ela
não irá trazer qualquer informação útil ao processo, não
a arrole. E se já tiver arrolado, desista do seu depoimento.

Já tive oportunidade de condenar uma parte por


litigância de má-fé, uma vez que ela apresentou em juízo
5 testemunhas para serem ouvidas. Porém, nenhuma
delas sabia algo a respeito do que estava sendo
discutido no processo e sequer conheciam os litigantes.

Fica, portanto, a dica:

Jamais instrua a sua testemunha sobre o que ela deve


ou não dizer ao juiz, quando for prestar depoimento.

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Dica 7
Se a parte contrária arrolar mais
do que 3 testemunhas, exija o
esclarecimento em audiência
Uma questão muito importante, mas que na prática acaba
sendo negligenciada por muitos, é que o Código de Processo
Civil estabelece que a parte pode arrolar no máximo 3
testemunhas para a prova de cada fato (art. 357, § 6º).

Consequentemente, muitos advogados esquecem de uma


alegação muito importante que podem fazer em audiência e
que pode conseguir acabar com a estratégia da parte contrária.
Explico.

Imagine uma ação em que o autor cobre do réu uma indenização


por danos materiais causados em um acidente de trânsito.
Após apresentada a contestação, restam dois fatos a serem
provados: o primeiro é a culpa do réu pelo acontecimento do
acidente; o segundo é o dano material alegado pelo autor.
Ele afirma ter gasto R$ 20.000,00 para consertar o seu veículo.

Para provar suas alegações, o autor arrola 7 testemunhas.


Porém, não esclarece qual testemunha irá provar cada um dos
2 fatos a serem provados.

Como já vimos, o CPC autoriza que sejam ouvidas até 3


testemunhas para a prova de cada fato. Então, no início da
audiência, você, como advogado da parte contrária, deverá
requerer ao juiz que exija da parte contrária que esclareça
qual testemunha arrolada se destina a fazer prova de qual fato
controvertido.

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Se o patrono da parte contrária não estiver preparado para
tanto, certamente não saberá escolher qual testemunha
escolher e qual deverá excluir.

Consequentemente,poderá acabar excluindo uma testemunha


relevante e prejudicando sua estratégia de atuação. E cabe
ressaltar que neste momento o advogado não poderá
conversar com as testemunhas para saber o que cada uma
sabe sobre os fatos da lide.

Assim, com essa dica simples você pode ficar duplamente


preparado. Primeiro para ir para uma audiência, sempre
sabendo qual fato cada testemunha irá depor, pois se você
for indagado a respeito pelo juiz, saberá qual resposta dar. E,
segundo, para pegar de surpresa a parte contrária cujo patrono
se mostre negligente em relação a este ponto.

Fica, portanto, a dica:

Para a prova de cada fato, arrole no máximo 3


testemunhas. Se a parte contrária arrolar mais do que
3 testemunhas, exija o esclarecimento em audiência.

Dica 8
Apresente a contradita sempre no
momento adequado
Como você sabe, o Código de Processo Civil estabelece que
podem depor como testemunha todas as pessoas,
exceto as incapazes, as impedidas e as suspeitas.

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O art. 447 do CPC, em seus parágrafos 1º, 2º e 3º, estabelece
quem deve ser considerado incapaz, impedido ou suspeito
para ser ouvido como testemunha. Vale a pena dar uma olhada.

Mas aqui a questão é a seguinte: e se o advogado da parte


contrária arrolar como testemunha uma pessoa que você
sabe que possui amizade íntima com a parte que a arrolou?
Em que momento você deve alegar a suspeição ao juízo?

A contradita, que é o ato de alegar a incapacidade, o


impedimento ou a suspeição de uma testemunha, deve
ser apresentada antes do início do depoimento,
exatamente no momento em que o juiz começa a
fazer a qualificação da pessoa que será ouvida.

E é aqui que entra a dica que quero te dar. Cuidado para


não deixar passar o momento adequado de suscitar a
contradita. Não seja tímido ou tenha receio de interromper o
juiz no momento em que ele esteja qualificando a pretensa
testemunha.

O ideal é que, após o juiz perguntar o nome da pessoa


que será ouvida, você, como advogado, peça a palavra ao
magistrado e informe que pretende “contraditar” a testemunha.
Certamente, neste momento o juiz te dará a palavra para
que você sustente suas alegações. É muito importante
que você não deixe esse momento passar, pois caso
contrário deixará “precluir” o direito de suscitar a contradita.

A propósito, neste ponto me lembro de um caso muito


ilustrativo. Em uma audiência que realizei há algum tempo,
fiz a qualificação de uma testemunha e a parte contrária
ouviu a qualificação e não apresentou qualquer contradita.

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Consequentemente, a pessoa prestou o compromisso de
dizer a verdade e começou a ser ouvida por mim. Eu fiz todas
as perguntas que achava pertinente e passei a palavra ao
patrono que havia arrolado, o qual também fez as perguntas
que pretendia.

No momento em que eu passei a palavra à advogada da


parte contrária àquela que havia arrolado a testemunha,
a patrona informou que gostaria de apresentar a
contradita. Porém, infelizmente, o prazo para tanto já
havia sido ultrapassado, a testemunha já havia sido
compromissada e nada mais podia ser feito a respeito.

Eu esclareci a advogada que a contradita deveria ter sido


apresentada no momento da qualificação, ao passo em que
ela me disse que assim não teria agido porque teria ficado
“constrangida” em me interromper. Ora, se tem uma coisa que
não pode fazer parte da conduta de um advogado é a timidez.
Um bom causídico deve saber a hora de se manifestar e deve
fazê-lo sem constrangimento ou receio. Caso contrário, corre
o risco de ver o direito passar e de prejudicar sensivelmente o
seu cliente.

E um último detalhe cabe ser anotado: sempre que você for


apresentar uma contradita, leve prova de suas alegações.
Se for alegar simplesmente por alegar, sem conseguir provar, é
melhor que não faça alegação alguma, pois tal somente servirá
para tomar tempo dos envolvidos, inclusive o seu. Eu nunca vi
ser acolhida uma contradita desacompanhada de provas.

Fica, portanto, a dica:

Procure apresentar a contradita no momento


adequado, para não deixar precluir tal direito.

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Dica 9
O que fazer se o advogado da
outra parte fizer perguntas
impertinentes?
Como você sabe, a audiência se destina à colheita da prova
oral. Seja através da oitiva pessoal dos litigantes, da oitiva
de testemunhas ou mesmo arguição de peritos, o ato da
audiência existe para que se tente descobrir a verdade
de algum ou de alguns fatos. Mas de que fatos?
Apenas e tão somente daqueles fatos que forem
controvertidos. Ou seja, fatos que são afirmados por
uma parte, porém negados ou infirmados pela outra.

Gosto de usar o exemplo do acidente de trânsito. Em


uma petição inicial, o autor fala que o acidente de trânsito
aconteceu porque o réu passou com seu veículo pelo
“sinal vermelho”. Já o réu, em sua contestação, afirma que
passou pelo cruzamento quando o sinal estava “verde”.

Eis o ponto controvertido da lide: descobrir, de fato,


qual era a cor do “sinal de trânsito” quando o réu
passou pelo cruzamento. Se no processo houver apenas
esse ponto controvertido, qualquer pergunta que seja feita
em audiência, para uma testemunha, sobre algum outro
fato, correrá o risco de ser indeferida por ser impertinente.

Então, podemos afirmar que são impertinentes aquelas


perguntas que não buscam descobrir resposta sobre o ponto
controvertido do processo.

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Por isso, reputo muito importante (e já te dei essa dica
mais acima) que, antes de ir para uma audiência de instrução,
seja ela cível ou criminal, você identifique detalhadamente
todos os pontos controvertidos da lide. Primeiro para
que não corra o risco de fazer perguntas impertinentes.
E, segundo, para poder pleitear ao juiz que indefira
eventual pergunta feita pela parte contrária e que não
diga respeito ao ponto de controvérsia da demanda.

Mostre ao magistrado a impertinência da pergunta e


porque ela não guarda relação com o ponto controvertido.
Não tenho dúvida de que, com uma boa demonstração,
seu pedido será acolhido e a pergunta será indeferida.

Fica, portanto, a dica:

Capriche no estudo dos pontos controvertidos do


processo e peça o indeferimento das perguntas
que forem formuladas pela parte contrária e que
se revelarem impertinentes. Essa simples ação
pode te levar a um grande sucesso na audiência.

Dica 10
Esteja preparado para fazer as
alegações finais orais
Segundo o Código de Processo Civil, após a produção das
provas em audiência, as partes poderão apresentar suas
alegações finais de forma oral.

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As alegações orais só podem ser substituídas por
memoriais escritos quando a causa for complexa ou
quando houver um negócio processual feito entre as
partes nesse sentido. Mas em regra, esteja preparado
para se manifestar oralmente em audiência.

No processo penal, a regra também é a apresentação das


alegações finais de forma oral.

Se for preciso, ensaie antes aquilo que você pretende


falar, ao menos os pontos chaves. Se você possui
grandes dificuldades para falar em público, já leve algo
pronto que você possa, ao menos, ler para o escrevente.

Não há nada mais vergonhoso para um advogado do que,


na frente do cliente, não saber se manifestar. Isso transmite
total insegurança e pode te levar ao fracasso profissional.

As alegações finais não devem ser mera repetição da petição


inicial ou da contestação. Nessa manifestação o advogado
deve tratar expressamente sobre a prova que foi
produzida naquela audiência. Deve focar em dizer se os
depoimentos colhidos no ato confirmaram ou não as teses
antes alegadas.

Não é o momento adequado para fazer a defesa de tese


jurídica. Isso já deve ter sido feito na petição inicial ou mesmo
na contestação.

Por exemplo. O caso trata de um acidente entre veículos e o


autor alega que o réu causou o acidente por não ter respeitado
a preferência de passagem que era dada à via em que ele
transitava. Dizia, em síntese, que ele estava transitando por
uma avenida e que o réu transitava por uma via secundária
e, por isso, deveria lhe dar preferência de passagem.

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Após realizada a oitiva das testemunhas, o advogado deverá
destinar suas alegações orais para explorar o que foi dito
pelas pessoas ouvidas - se elas confirmaram ou não que o
réu desrespeitou a preferência de passagem do autor.

Não é o lugar de se discutir a tese jurídica de que quem está


em via secundária deve ou não dar preferência àqueles que
estão transitando pela via preferencial. Isso já deve ter sido
bem sustentado na contestação e na peça inicial.

Fica, portanto, a dica:

Esteja sempre preparado para fazer as alegações


finais orais.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nossa caminhada está apenas começando. Se você realmente
pretende conhecer a fundo todos os mistérios que permeiam
uma sala de audiência, se você, de fato, quer ter absoluto
sucesso nas causas que patrocina, sugiro que continue seu
aprofundamento.

Aprender a fazer audiência e, principalmente, a ganhar uma


causa em audiência, dependem de duas coisas: treino e estudo.

Quanto mais audiências você fizer ou quanto mais audiências


você assistir, mais prática irá adquirir, mais natural serão os
acontecimentos. Consequentemente, de forma mais natural
você vai saber agir e sair de qualquer tipo de situação. Então,
treine constantemente.

E quanto mais você estudar todas as formas de audiências,


todos os ritos processuais existentes, toda a sistemática
processual que existe por trás desse ato, melhores e maiores
sacadas você encontrará para conseguir atingir o seu objetivo
maior, que certamente é o de ser um profissional de absoluto
sucesso.

Conte comigo para o que precisar.

Um grande abraço,

José Andrade

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