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Introdução

A partir de agora você terá acesso a um material


inédito, elaborado com base na minha experiência prá-
tica atuando como Juiz de Direito há mais de 20 anos e
conduzindo audiências semanalmente.
Além disso, para que esse documento ficasse
completo, somei toda a minha bagagem prática, ano-
tações, observações, conversas com vários outros
magistrados, estudos jurisprudenciais aprofundados
e, principalmente, através do compartilhamento da
experiência prática dos meus mais de 5 mil alunos do
Treinamento Avançado Expert em Audiências.
Ao longo das próximas páginas eu vou revelar
diversos segredos práticos que você poderá aplicar ime-
diatamente nas suas audiências. Aplicando essas dicas
você superará todos os medos e atuará com segu-
rança e tranquilidade em qualquer tipo de audiência
judicial.
Vou apresentar um método que desenvolvi que vai
te ajudar a sair da escuridão, a eliminar o medo e acen-
der as “5 luzes fundamentais”. Venho ensinando isso
há mais de 5 anos e esse conhecimento já transformou
a vida e a atuação prática de milhares de alunos.
Vou te mostrar também o que fazer para nunca ter
suas prerrogativas desrespeitadas em audiência.
O que deve ser perguntado para as testemunhas?
Como produzir a prova oral? Como nunca ter uma per-
gunta indeferida? Em poucas páginas você terá essas e
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outras respostas.
Vou te dar toda experiência prática que você precisar
para que nunca mais seja surpreendido e esteja prepa-
rado para as situações inesperadas que podem acontecer
durante a audiência.
O meu objetivo é te ajudar a se sentir com-
pletamente preparado, ainda que você não possua
experiência. Pode ter certeza que você enfrentará pro-
fissionais mais experientes sem que eles percebam
a sua inexperiência.
Peço que leia com atenção e que anote o que for
preciso. Guarde essa apostila como um verdadeiro roteiro
e aplique todo o conhecimento aqui revelado.
Essas frases não pertencerão mais ao seu vocabu-
lário:
“Não fiz estágio”
“Não tenho experiência prática”
“Não me sinto tecnicamente preparado”
“Tenho medo de ser pego de surpresa”

Esse é o resultado que te espera.

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5 Luzes Fundamentais

Uma coisa que eu tenho observado ao longo desses


anos acompanhando advogados é que o medo de fazer
audiência geralmente tem raiz em uma dessas causas:

- Não ter feito estágio;


- Não ter experiência prática;
- Não se sentir tecnicamente preparado;
- Ter medo de ser pego de surpresa.

Para essas pessoas, participar de uma audiência


é como entrar em um quarto escuro. E foi exatamente
pensando em ajudá-las que eu desenvolvi um método
que tem por objetivo tirá-las da escuridão e eliminar seus
medos, acendendo 5 luzes fundamentais: as luzes do
conhecimento!
PRIMEIRA LUZ: conhecer o procedimento da
audiência.
Conhecendo o procedimento você vai se sentir tec-
nicamente preparado para tudo e nunca mais vai errar.
SEGUNDA LUZ: conhecer os detalhes fáticos
importantes do processo.
O que deve ser perguntado para as testemunhas,
como produzir a prova oral, como nunca ter uma pergunta
indeferida.
TERCEIRA LUZ: conhecer as pessoas que vão
participar do ato.
Você precisa estar preparado para enfrentar pro-
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fissionais mais experientes sem que eles percebam sua
inexperiência. Você precisa estar preparado para saber
agir e reagir a todo tipo de situação.
QUARTA LUZ: estar preparado para as situações
inesperadas que podem acontecer durante a audiência.
QUINTA LUZ: Treinar ou Jogar; Treinar e Jogar.
Assistir audiências e participar de audiências.

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11 passos para uma
preparação de excelência

· Passo 1: Identifique o ramo da Justiça e o pro-


cedimento.
Identifique o ramo da Justiça em que o processo
tramita (Justiça do Trabalho; Justiça Eleitoral; Justiça
Comum; etc.) e identifique o procedimento a ser obser-
vado na ação. Por exemplo: se o processo tramita na
Justiça Comum, o tipo de ação envolve algum procedi-
mento especial ou segue o procedimento comum?
Mas o que é esse tal de procedimento? Nada mais
é do que o passo a passo a ser seguido no momento da
audiência. É como se fosse um “script”, onde há a deter-
minação da sequência dos atos processuais.
O PROCEDIMENTO é a sequência dos atos proces-
suais. É ele que informa como um processo começa, como
ele caminha e como ele termina. Ele informa, também,
quando deverá haver audiência no processo e qual o tipo
de audiência.
Segundo o CPC, os três tipos de procedimentos são:
comum, especial e de execução.
O procedimento comum é aplicável a todas as situ-
ações em que a lei não dispuser o contrário.
O procedimento especial refere-se aos casos em
que a lei prevê um rito diferenciado. Podemos encontrar
esses casos tanto no próprio Código de Processo Civil
quanto em leis esparsas. Alguns exemplos são:

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- Ação de Dissolução Parcial de Sociedade, no
artigo 599, CPC;
- Ações de Família, no artigo 693, CPC;
- Ação de Exigir Contas, nos artigos 550 a 553,
CPC;
- Ação Monitória, no artigo 700, CPC.
O procedimento de execução, por sua vez, é aquele
aplicado às diferentes modalidades de execução, que
são: cumprimento ou execução de sentença, prevista
nos artigos 513 a 538, CPC; execução de títulos extraju-
diciais, prevista nos artigos 771 a 925, CPC; execuções
com previsão diferenciada em leis esparsas, como a Lei
de Execução Fiscal, por exemplo.
· Passo 2: Estude em detalhes o procedimento
da ação.
Estudar o procedimento fará com que você não erre
prazos, não confunda os tipos de audiência, não deixe
precluir alguma questão importante, e vai te permitir
saber quem deve necessariamente comparecer na audi-
ência. Enfim, vai evitar que você incorra em erro.
Quer um exemplo? No procedimento comum as audi-
ências são separadas. Já no procedimento da ação de ali-
mentos as audiências são unas, ou seja, concentradas
em um só ato, considerando a natureza da ação.
Posso te garantir que esse é um dos principais erros
que acontecem nas audiências: confusão de procedi-
mento.
Para você ter uma ideia, existem mais de 31 tipos de
audiências no nosso ordenamento. Audiências com obje-
tivos, prazos e procedimentos diferentes, afinal, depen-

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dendo do direito envolvido, a audiência também muda.
E por que isso é importante? Primeiramente para
que você tenha confiança e previsibilidade, mas, princi-
palmente, para que você possa fiscalizar a condução do
magistrado e as ações da parte contrária.
Aliás, conhecer o procedimento te dá a chance de
surpreender a parte contrária.
Imagina que você observou que a parte contrária
deixou de arrolar as testemunhas no prazo legal. Qual é
o melhor momento para alegar isso? Há algum tipo de
preclusão?
Bom, você sempre deixará essa alegação para fazer
na audiência, logo na abertura, de modo que não dê tempo
da outra parte pensar.
· Passo 3: Estude o processo e identifique os
pontos controvertidos da lide.
Se tratando de audiência de instrução ou de sanea-
mento, você precisa saber, na ponta da língua (ou anotado
em uma folha), quais são os pontos controvertidos da
lide. Possivelmente você deve estar se perguntando o
que são pontos controvertidos?
Ponto controvertido é tudo aquilo afirmado pelo
autor na petição inicial, mas que acaba sendo contra-
riado pelo réu na contestação.
Vamos a um exemplo: o autor afirma, na petição
inicial, que o réu passou com o seu veículo por um cru-
zamento quando o sinal estava vermelho e que por isso
acabou dando causa a um acidente. Porém, na contes-
tação, o réu afirma que quando passou pelo cruzamento
o sinal estava verde e não vermelho, como afirmado pelo

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autor. Eis aqui um ponto controvertido. Afinal, o sinal
estava verde ou vermelho quando o réu atravessou o
cruzamento?
A respeito desse ponto de controvérsia, qualquer
pergunta que você faça às testemunhas será pertinente
e deverá ser deferida pelo juiz.
Claro que um processo costuma ter diversos pontos
controversos. Por isso, antes de ir para uma audiência de
instrução ou de saneamento, você deve sentar e identi-
ficar cada um deles. Deve enumerar, analisando a petição
inicial e a contestação, todos os pontos controvertidos da
demanda, pois dessa forma você nunca mais terá qual-
quer dificuldade e jamais terá uma pergunta indeferida
pelo juiz.
Vale frisar que, nos processos criminais, além de
poder perguntar sobre os pontos controvertidos (aquilo
que for afirmado pelo Ministério Público e contrariado
pela defesa), você também pode fazer perguntas relacio-
nadas a vida do réu e da vítima, bem como sobre todas
as circunstâncias do crime, uma vez que esses pontos
são importantes para a fixação de eventual pena, caso
haja condenação.
Sabe por que isso é importante? Porque aqui está
o ponto chave da instrução: a prova que você deve pro-
duzir deve esclarecer os pontos controvertidos. Se não
fizer isso, você infelizmente perderá o processo.
Muitos advogados têm medo da audiência por não
saberem qual prova precisam produzir e quais perguntas
devem fazer. Caro amigo, aqui está o grande segredo
para eliminar esse medo.

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As perguntas sempre devem ter relação com os
pontos controvertidos, assim, você saberá justificar ao
juiz a pertinência dela e vai saber impugnar às perguntas
do seu adversário.
· Passo 4: Converse com as testemunhas antes
das audiências e grave essa conversa.
Conversar com a testemunha é extremamente
importante para saber o que elas realmente sabem sobre
os pontos controvertidos ou sobre as partes.
Nunca vá para uma audiência sem saber precisa-
mente o que a sua testemunha irá dizer. Mas, lembre-se,
conversar não é instruir! Essa conversa ajuda a eliminar
um dos maiores medos de alguns advogados: a teste-
munha mudar o depoimento em juízo.
Agora, se você está se perguntando se pode con-
versar com as testemunhas da outra parte, te digo que
sim, afinal, testemunha não tem dono. Ali o indivíduo
está prestando um serviço público. Como fazer isso, na
prática, sem que você tenha problema? Sempre grave!
Não há ilicitude nenhuma nisso, e ressalte que está gra-
vando! Quando você vai para audiência sabendo o que
a testemunha conhece sobre os fatos, você evita situ-
ações inesperadas ou, pelo menos, vai saber como agir
caso elas aconteçam.
· Passo 5: Estude o rol de testemunhas da parte
contrária e colha a prova contradita.
Se possível, estude o rol de testemunhas da parte
contrária e colha a prova da contradita nas redes sociais.
As pessoas costumam deixar nas redes sociais farta prova
do que fazem e das pessoas com quem se relacionam.

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Então, antes de qualquer audiência, procure des-
cobrir nas redes sociais da pessoa arrolada como teste-
munha pelo seu adversário, se entre eles não há uma
verdadeira amizade íntima. Se houver, fatalmente você
encontrará prova nas redes sociais e poderá instruir sua
contradita com essa prova. Mas observe que a prova da
amizade íntima deve ser apresentada ao juízo, na hora
da audiência, nunca antes.
Este passo é muito importante para que você possa
conseguir surpreender o seu adversário.
Se você levar ao juízo uma prova efetiva de que a
pessoa arrolada pelo seu adversário não pode ser ouvida
como testemunha, certamente irá pegar de surpresa o
advogado da parte contrária e ele acabará sem saber
como agir. E é nessas circunstâncias que você consegue
beneficiar amplamente o seu cliente. Quando você con-
segue desestabilizar a parte contrária, ela fica sem saber
como agir e acaba colocando tudo a perder. Então, preste
muita atenção neste ponto.
· Passo 6: Verifique se você já tem procuração
nos autos e carta de preposição.
Sempre verifique se você já tem procuração nos
autos. E no caso de clientes pessoa jurídica, confirme a
juntada da carta de preposição.
Você deve juntar a procuração e a carta da prepo-
sição até a data da audiência. Mas, se isso não for pos-
sível logo no início da audiência, você pode pedir ao juízo
que lhe conceda um prazo para fazer essa juntada.
E por falar em juntada, você pode estar se pergun-
tando: “Professor, e se eu esquecer de juntar um docu-

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mento importante com a petição inicial. Eu posso apro-
veitar a audiência para fazer essa juntada?”
Bom, a resposta é: depende. Depende do tipo de
documento e depende do tipo de procedimento que o
seu processo seguir.
Tratando-se de um processo que tramita na Justiça
Comum e que segue o procedimento comum, a juntada
de documento deve ser feita com a inicial, salvo quando
a parte tem acesso ao documento somente após o ajui-
zamento da ação. Neste caso, o documento deve ser
juntado imediatamente, logo que a parte tenha acesso,
não devendo a mesma aguardar a audiência para realizar
a juntada. É isso o que dispõe o art. 435, do CPC.
Todavia, se o processo tramitar no Juizado Especial,
que tem procedimento absolutamente diferente, é pos-
sível que você faça a juntada de qualquer tipo de docu-
mento na audiência de instrução, antes da resposta do
réu, ainda que não se trate de documento novo, ainda
que este documento já estivesse em poder da parte e
que não tenha sido juntado por mero esquecimento.
Essa autorização está prevista no art. 33 da Lei
9.099/95, quando informa que “todas as provas serão
produzidas na audiência de instrução e julgamento”, ou
seja, pode qualquer das partes produzir qualquer tipo de
prova nesta audiência, inclusive a documental.
Veja como é importante conhecer em detalhes
todos os procedimentos das audiências e saber diferen-
ciar uns dos outros. O que é permitido em um tipo de
procedimento, às vezes, é proibido em outro. E é justa-
mente nestes casos que o advogado sem experiência

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acaba fazendo confusão e errando, causando prejuízo
ao cliente.
Vamos ao próximo passo?
· Passo 7: Estude com o cliente uma proposta
de acordo.
Mesmo nas audiências de instrução o juiz irá tentar
o acordo, então converse com o cliente a respeito disso.
Não seja surpreendido quando o magistrado indagar a
respeito da possibilidade de uma transação.
Eu vejo isso acontecer muitas vezes, e a impressão
que dá é que o cliente acaba achando que seu advogado
não se preparou para o ato, pois não falou nada com ele
sobre proposta de acordo.
· Passo 8: Esteja preparado para fazer as alega-
ções finais orais.
Como regra, as alegações finais devem ser apresen-
tadas de forma oral, em audiência, logo após a colheita
da prova. Então você deve ir sempre preparado para a
audiência.
Eu recomendo que você anote os pontos impor-
tantes e que você não pode esquecer de falar. Leve por
escrito se você preferir e fique mais tranquilo.
Mas você deve estar se perguntando: sobre o que
eu devo falar nas alegações finais?
As alegações finais servem para que você se mani-
feste sobre aquela prova que acabou de ser produzida
ali, na audiência.
Não é o momento adequado para você fazer defesa
de tese jurídica. Isso você já tem que ter feito na petição
inicial ou na contestação.

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Nas alegações finais você vai explorar em detalhes
o que cada uma das testemunhas acabou de dizer.
Se a testemunha João, acabou de confirmar que o
réu passou no sinal vermelho quando o acidente acon-
teceu, é isso que você vai explorar nas suas alegações.
Você vai dizer: “Excelência, a testemunha João acabou
de confirmar tudo aquilo que foi dito na petição inicial.
Ficou provado pelo seu depoimento que o réu foi o cau-
sador do acidente.”
E assim você vai fazer com todos os depoimentos
colhidos no ato. Vai explorar um a um. Fazendo isso, cer-
tamente você vai ajudar o juiz a decidir o processo e vai
aumentar - e muito - a chance do seu cliente ter êxito na
ação.
E aqui há outra possibilidade de você surpreender
o seu adversário: no processo civil, as partes podem, de
comum acordo, optar por apresentar alegações finais
através de memoriais.
Mas eu recomendo que você se prepare para fazer as
alegações de forma oral, porque, muito provavelmente,
o seu adversário não estará preparado para isso. Aí, no
momento em que o magistrado perguntar se as partes
querem prazo para memoriais, diga que você quer apre-
sentar suas alegações de forma oral, em audiência.
Consequentemente o seu adversário terá que apre-
sentar as alegações da mesma forma. Se ele não estiver
preparado para tal, você levará uma grande vantagem
processual.
Veja que esta orientação é plenamente ética, uma
vez que o próprio Código de Processo Civil afirma que

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encerrada a instrução as alegações finais devem ser
colhidas oralmente. Você só opta por apresentar suas
alegações por escrito se quiser e se isso interessar à
defesa do seu cliente.
Mas observe atentamente essa dica. Ela pode ser
fundamental para o seu sucesso na causa.
· Passo 9: Seja íntegro, sempre.
Seja íntegro, sempre. Ninguém sobrevive muito
tempo se constrói uma carreira baseada na mentira ou
na falta de integridade.
Se tem uma coisa que me faz admirar um advogado
é quando ele demonstra ser uma pessoa íntegra; quando
ele fala a verdade ainda que isso possa prejudicar os “inte-
resses” do seu cliente; quando ele não tenta descarada-
mente encobrir a verdade para tentar ganhar a causa a
qualquer custo.
Não esqueça que a sua imagem profissional é
formada logo no início da sua advocacia. Então um passo
em falso no começo pode fazer com que sua carreira fique
manchada pelo resto da vida.
Quer uma dica de ouro? Seja íntegro e honesto
sempre, aconteça o que acontecer. A vida sempre irá te
recompensar por isso.
· Passo 10: Trate todos com o mais absoluto
respeito e urbanidade.
Trate todos com o mais absoluto respeito, mesmo
que você não receba o mesmo tratamento. A nossa
imagem profissional é formada pelas nossas atitudes.
Se somos mal-educados ou se tratamos os outros
sem o devido respeito, deixamos uma imagem negativa

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por onde passamos, e acreditem, essa imagem negativa
tem o poder de influenciar no sucesso ou fracasso de
nossa carreira.
· Passo 11: Esteja preparado para todas as
situações inesperadas que podem acontecer na
audiência.
Eu não tenho dúvida de que se trata do passo mais
importante de todos.
Esse passo é fundamental para você que não tem
muita experiência prática; para você que não quer ser
surpreendido na frente de todos; para você que jamais
quer prejudicar um cliente por não saber como agir na
hora “H”; para você que quer eliminar as situações de
medo e perigo.
Afinal, é exatamente o desconhecido que nos causa
medo e angústia. A partir do momento em que você
conhece tudo o que pode acontecer e tem técnica para
saber como agir em cada circunstância, o medo simples-
mente vai embora.
Mas eu sei que agora você deve estar pensando:
“Mas, professor! Se a situação é inesperada, é desconhe-
cida. Como que eu vou me preparar pra ela?”.
A única forma de você superar essa dificuldade, a
única maneira de você conhecer e se preparar para todas
as surpresas da sala de audiências e que te causam tanto
medo é simplesmente sugando, é absorvendo, é tomando
para si toda a experiência de quem já está há muito tempo
no campo de batalha; de quem já muito errou e acertou;
de quem já experimentou situações que você, em início
de carreira, sequer é capaz de imaginar que aconteçam.

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AUDIÊNCIA CÍVEL PREVISÃO
Justiça Comum LEGAL
Audiência de Jus rgência Art. 300, § 2º CPC

Audiência de conciliação ou mediação Art. 334, CPC

Audiência de Saneamento Art. 357, § 3º, CPC

Audiência de Instrução Art. 358, CPC

Audiência de Jus Ações Possessórias Art. 562, CPC

Audiência preliminar para a prova da posse nos


Art. 677, CPC
Embargos de Terceiro

Audiência de mediação das ações de família Art. 695, CPC

Audiência de interrogatório da ação de interdição Art. 751, CPC

Audiência de conciliação e julgamento da Ação de


Art. 6, da Lei 5.478/68
Alimentos

Audiência de Instrução na ação de perda e suspensão


Art. 162 do ECA
do poder familiar

AUDIÊNCIA CÍVEL PREVISÃO


Juizado Especial LEGAL
Audiência de conciliação Art. 21 da Lei 9.099/95

Audiência de instrução Art. 27 da Lei 9.099/95

Audiência de conciliação e oferecimento de embargos Art. 53, § 1º, da Lei 9.099/95

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AUDIÊNCIA CRIMINAL PREVISÃO
Justiça Comum LEGAL
Audiência de Custódia Art. 287, CPP

Audiência para a proposta da Suspensão Condicional Não há pre rática,


se costuma marcar essa audiência
do Processo

Audiência de Instrução Art. 400, CPP

Audiência de instrução do Procedimento do Júri Art. 411, CPP

Audiência de conciliação do procedimento dos crimes


Art. 520, CPP
de calúnia e injúria

Audiência de instrução do procedimento dos crimes


Art. 519, CPP
de calúnia e injúria

Audiência de apresentação do preso da Lei de Drogas Art. 55, § 5º (Lei 11.343/06)

Audiência diferenciada de instrução da Lei de Drogas Art. 57 (Lei 11.343/06)

Audiência para con renúncia à


Art. 16 (Lei 11.340/06)
representação da Lei Maria da Penha

Audiência de custódia; audiência com o Ministério Público


Art. 179 ECA
do procedimento para apuração de Ato Infracional

Audiência de apresentação do procedimento para


Art. 184 ECA
apuração de Ato Infracional

Audiência de continuação da instrução do


Art. 186, § 4º do ECA
procedimento para apuração de Ato Infracional

Audiência admonitória para informar sobre a


Art. 698 e 703 CPP
aplicação da Suspensão Condicional da Penal

Audiência admonitória para informar as condições do


Art. 718 e 723 do CPP
Livramento Condicional

Audiência de Jus ra das


Art. 118, § 1º e 2º da LEP
regras do regime de cumprimento da pena)

AUDIÊNCIA CRIMINAL PREVISÃO


Juizado Especial LEGAL
Audiência preliminar Art. 72 da lei 9.099/95

Audiência de instrução e julgamento Art. 79 da Lei 9.099/95

Audiência para a proposta da Suspensão Não há pre rática,


Condicional do Processo se costuma marcar essa audiência

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A fixação dos pontos
controvertidos na prática

Tudo começa pela identificação dos pontos con-


trovertidos. Quando você identifica, com clareza, os
pontos controvertidos de um processo, você tem total
controle sobre as provas que devem ser produzidas em
audiência.
E isso vale para audiência cível, criminal, trabalhis-
ta, do Juizado Especial, enfim, para qualquer tipo de ação
judicial.
Por que é importante falar sobre fixação dos pon-
tos controvertidos?
Primeiramente, porque quando você tem clareza
sobre os pontos controvertidos, você sabe qual prova
tem que ser produzida. Outros motivos que fazem isso
ser importante:
- Você saberá sustentar a pertinência de uma
pergunta que o juiz pretende indeferir;
- Você saberá impugnar uma pergunta feita pelo
seu adversário;
- Você saberá impugnar uma prova que seu adver-
sário pretende produzir;
- Se você tem clareza sobre os pontos controver-
tidos, você sabe exatamente quais as consequências
da revelia em um caso concreto. Muitos advogados não
entendem que um dos efeitos da revelia é considerar
como verdadeiros os fatos não impugnados pela parte.

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Mas isso não acarreta a veracidade do direito pleiteado e
não necessariamente a procedência do pedido do autor.
Mas professor, o que é uma controvérsia?
Controvérsia nada mais é que o sinônimo de dispu-
ta, discussão, contestação.
Veja um exemplo:
Zé diz:
- “A água do mar é azul.”
João, porém, diz:
- “A água do mar é verde.”
Existe, portanto, uma controvérsia sobre um fato.
Qual é a cor da água: verde ou azul?
Dessa forma, pode haver uma controvérsia sobre um
fato, mas também pode haver uma controvérsia sobre
um direito.
Agora, vou te dar um exemplo prático de questão
de direito controvertida:
Na inicial o autor afirma que em razão do acidente
causado pelo réu, por ele ter ultrapassado o sinal verme-
lho, teve um prejuízo de 10 mil reais. Ao final, pede que o
réu seja condenado a ressarcir esse prejuízo com juros e
correção monetária incidentes desde a data do acidente.
Na contestação, além de negar ter dado causa ao
acidente, ou seja, não ultrapassou o sinal fechado, o réu
alega que caso seja condenado a ressarcir o prejuízo do
autor, os juros e a correção monetária devem incidir a
partir da citação e não desde a data do acidente.
Eis, então, a questão de DIREITO controvertida e
relevante para o julgamento do feito: em caso de con-
denação do réu, os juros devem incidir desde a data do

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acidente ou desde a data da citação?
Vale salientar que o Código de Processo Civil esta-
belece a obrigação do juiz de fixar os pontos contro-
vertidos.

“Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das


hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz,
em decisão de saneamento e de organi-
zação do processo:
II - delimitar as questões de fato sobre
as quais recairá a atividade probatória,
especificando os meios de prova admi-
tidos;
IV - delimitar as questões de direito rele-
vantes para a decisão do mérito;”

Eu vou te ensinar agora, na prática, como identifi-


car os pontos controvertidos de uma demanda e, a partir
daí, se preparar para atuar corretamente em uma audi-
ência. Vamos lá?
Essa é a técnica que você adotará nos seus proces-
sos a partir de agora. Assim que for apresentada a con-
testação a sua tarefa é:
1. Criar um arquivo de texto em seu computador e
dividir a primeira página em três colunas;
2. Na coluna do lado esquerdo você vai escrever lá
em cima: Fatos alegados na inicial;
3. Na coluna do meio você vai escrever lá em cima:
Fatos controvertidos na contestação;
4. Na coluna do lado direito você vai escrever lá em

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cima: Fatos novos alegados na contestação;

5. Em seguida, você vai ler novamente a petição


inicial e vai inserir no documento que você criou, lá na
coluna do lado esquerdo, todos os fatos alegados na ini-
cial.
Vamos usar como exemplo o caso da aula anterior.
Veja:
Fato 1: O acidente aconteceu porque o réu passou
no cruzamento com o sinal vermelho.
Fato 2: O réu aparentava sinais de embriaguez, no
momento do acidente.
Fato 3: Dentro do carro do réu foram encontradas 3
garrafas de cerveja.
Fato 4: Em razão do acidente, o autor ficou 30 dias
sem poder usar o seu carro e teve gastos com Uber.

ATENÇÃO! Escreva o número da página do pro-


cesso em que se encontra cada afirmação.
Neste momento você não se preocupe em anotar
as questões de direito relevantes para o julgamento.
Depois de ter feito todas as anotações sobre a

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petição inicial, você vai analisar detalhadamente a
contestação.
Procure na contestação o que o réu fala sobre cada
um dos fatos da inicial. Se ele não falar nada, você vai
escrever na tabela que o fato é incontroverso. Mas, se
ele falar sobre o fato, você vai anotar o que foi dito
Fato 1: Quando o réu passou pelo cruzamento, o
sinal estava verde e não vermelho.
Fato 2: No dia do acidente o réu não havia ingerido
bebida alcoólica, razão pela qual não apresentava sinais
de embriaguez.
Fato 3: Não há provas sobre isso no processo.
ATENÇÃO! A impugnação, ainda que genérica,
torna o fato controvertido.
Fato 4: Não falou nada sobre isso.
ATENÇÃO! Escreva o número da página do pro-
cesso em que se encontra cada afirmação.

A seguir, você pintará de vermelho todos os fatos


que forem controvertidos, e de verde os incontroversos.

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Feito isto, você vai ler a contestação e vai procurar
nela todos os fatos novos que foram trazidos pelo reque-
rido, fatos que não foram mencionados na inicial. Anote,
então, cada fato encontrado na coluna do lado esquerdo
da tabela.
Fato Novo 1: Quem estava conduzindo o carro do
autor não era ele, mas seu filho, um menor não habilita-
do.
Fato Novo 2: o autor não teve prejuízo por ter ficado
sem carro, uma vez que tem outro automóvel e se valeu
do mesmo para se locomover.
ATENÇÃO! Escreva o número da página do pro-
cesso em que se encontra cada afirmação.

Geralmente, os fatos novos alegados pelo réu são


fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito
do autor. Veja:
- No Fato Novo 1, quem estava conduzindo o carro
do autor não era ele, mas seu filho, um menor não habi-
litado. É um fato que pode modificar o direito à indeniza-
ção pleiteada pelo autor, pois pode restar caracterizada
uma culpa concorrente ou até mesmo exclusiva.
- No Fato Novo 2, o autor não teve prejuízo por ter

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ficado sem carro, uma vez que tem outro automóvel e se
valeu do mesmo para se locomover. É um fato impeditivo
do direito do autor. Como ele pode pretender uma inde-
nização alegando gastos com Uber, se ele tinha outro
veículo à disposição dele?
ATENÇÃO! Sempre que houver fato novo alegado
em contestação, esses fatos DEVEM ser impugnados
pelo autor na réplica, sob pena de se tornarem incon-
troversos.
Agora, pinte de azul os fatos novos trazidos em con-
testação.

Aqui, se você é o autor da ação, você já tem clareza


sobre o que você deve atacar na impugnação. Você sabe
exatamente quais foram os fatos novos alegados pelo
réu e que você tem que impugnar cada um deles para
que não se tornem incontroversos.
Logo após a apresentação da réplica (impugnação à
contestação), você vai criar uma nova coluna na sua tabe-
la para tratar da manifestação sobre os fatos nela con-
tidos. Você vai anotar o que foi falado pelo autor sobre
cada fato novo, pintando de vermelho quando o fato se
tornar controvertido e de verde quando se tornar incon-
troverso.

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Lembre-se sempre de anotar a página do processo
em que está a manifestação sobre o fato.
Não se esqueça também, que os novos fatos ale-
gados pelo requerido, em contestação, que não forem
expressamente impugnados, podem se tornar incontro-
versos e não dependerão de prova. Veja:

Depois de organizar a sua tabela, é hora de analisar


o que deve ser provado e o que não precisa ser prova-
do. O Código de Processo Civil, diz quais fatos NÃO
dependem de prova.

“Art. 374. Não dependem de prova os


fatos:
I - Notórios;”
Ex: A pandemia do coronavírus.
“II - Afirmados por uma parte e confes-
sados pela parte contrária;”
Ex: Imagine que o réu tivesse afir-
mado na contestação que passou
no sinal vermelho no momento do
acidente, o fato estaria confessa-
do e não precisaria de prova.

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“III - Admitidos no processo como incon-
troversos;”
Ex: Aqui está a grande importância
do réu cumprir o ônus de impugnar
especificamente cada FATO alega-
do na inicial, pois o fato não impug-
nado é tido por incontroverso.
“IV - Em cujo favor milita presunção legal
de existência ou de veracidade.”
Ex: A boa-fé, segundo a lei, se pre-
sume. A má-fé se prova.

Agora você deve olhar para a sua tabela e criar uma


quinta coluna à direita. Nesta coluna você vai colocar
o título “Fatos e necessidade de prova”. Na sequência
você vai anotar os fatos que sejam notórios, confessa-
dos, controvertidos ou em favor do qual haja presunção
legal.
Depois, você pintará de vermelho os fatos que pre-
cisam ser provados e de verde aqueles que não precisam.
Agora é a hora de analisar a quem compete a prova

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de cada fato e de anotar na sua tabela.
O Código de Processo Civil, estabelece a regra
sobre o ônus da prova.

“Art. 373. O ônus da prova incumbe:


I - ao autor, quanto ao fato constitutivo
de seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato
impeditivo, modificativo ou extintivo do
direito do autor.”

Atente-se para a possibilidade de haver a distribui-


ção do ônus da prova de maneira diversa, de acordo com
a lei:

“§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante


de peculiaridades da causa relacionadas
à impossibilidade ou à excessiva dificul-
dade de cumprir o encargo nos termos
do caput ou à maior facilidade de obten-
ção da prova do fato contrário, poderá
o juiz atribuir o ônus da prova de modo
diverso, desde que o faça por decisão
fundamentada, caso em que deverá dar
à parte a oportunidade de se desincum-
bir do ônus que lhe foi atribuído.

§ 2º A decisão prevista no § 1º deste


artigo não pode gerar situação em que
a desincumbência do encargo pela parte

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seja impossível ou excessivamente difí-
cil.”

Agora você vai analisar na tabela, com relação aos


fatos que devem ser provados, para ver a quem compe-
te fazer a prova.
Crie uma sexta coluna à direita pra fazer essa ano-
tação. Dê a ela o nome de “Quem deve produzir a prova
do fato”. Ao fazer isso você vai ter plena clareza sobre
quem deve produzir a prova de qual fato e tudo vai ficar
absolutamente mais fácil.
Agora que você já sabe quais são os fatos que com-
pete a VOCÊ provar. Anote, então, as provas que você

tem para demonstrar a existência e veracidade de cada


fato.
Para tanto, crie uma sétima coluna na tabela. Essa
coluna você vai dar o nome de “Qual é a prova desse
fato”. Ao lado de cada fato que compete a você provar,
você vai anotar a prova que você tem sobre ele.
Por fim, você vai analisar aqueles fatos novos ale-
gados pela parte contrária e que competem a ela provar.

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Veja se você tem alguma contraprova sobre eles. Faça
essa eventual anotação na tabela.
Para isso, você vai criar uma nova coluna na extre-
ma direita da tabela e vai dar o nome de “Contraprova”.
Depois que sua tabela estiver pronta, você está
absolutamente preparado para:

- Controlar a correção da decisão do juiz sobre a fixa-


ção dos pontos controvertidos;
- Controlar a correção da decisão do juiz sobre a dis-
tribuição do ônus da prova;
- Saber exatamente o que você precisa perguntar
para a testemunha, para que fique provado cada fato

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controvertido;
- Saber exatamente quais perguntas são pertinen-
tes e quais são impertinentes na hora da audiência;
- Impugnar eventuais perguntas impertinentes fei-
tas pelo adversário;
- Impugnar eventuais provas desnecessárias reque-
ridas pelo adversário;
- Sustentar a correção e pertinência de eventual
pergunta indeferida pelo juiz;
- Demonstrar, em alegações finais, onde está a prova
de cada fato;
- Demonstrar, em eventual recurso, onde foi que o
juiz errou na sentença.

Para te ajudar, eu elaborei a tabela mágica editável


e você pode ter acesso a ela, clicando aqui.

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Situações Inesperadas

Nas próximas páginas quero te mostrar como solu-


cionar algumas possíveis situações inesperadas.

Vamos lá?

Primeira situação: Advogado que tenta induzir


as respostas da testemunha.

Você tem que ficar muito atento para ver se na hora


que o advogado da parte contrária começa a fazer as per-
guntas para a testemunha, se ele não está perguntando
de alguma forma que induza a resposta.

E o que é induzir a resposta? Quando o advogado


ao invés de formular a pergunta de forma objetiva, ele
faz uma afirmação, e no final dessa afirmação ele faz a
pergunta à testemunha.

Deixa eu te dar um exemplo, que vai ajudar na sua


compreensão. Imagina que uma testemunha está sendo
ouvida em um processo de acidente de trânsito. A forma
correta do advogado perguntar se ela presenciou o aci-
dente de trânsito é: “Você estava presente no dia e na
hora tal? Você presenciou o momento da batida?”

Essa é a forma adequada, mas, alguns advogados,


às vezes, já tentam induzir a resposta da testemunha
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de forma que favoreça a ele. Por exemplo: “No dia tal,
na hora tal, você presenciou o acidente, né?”. E sempre
termina com “né?”, na esperança de que a testemunha
acabe “concordando”.

Se você presenciar o advogado da outra parte


fazendo isso, nesse exato momento você tem que pedir
a palavra e alegar uma questão de ordem. Fale: “Exce-
lência, o advogado não pode fazer perguntas de forma
a induzir a resposta da testemunha. Gostaria que Vossa
Excelência advertisse o patrono da parte contrária para
que ele faça as perguntas de forma objetiva.”

É lógico que, às vezes, a questão não é colocada


dessa forma tão simplória, como acabei de mostrar. Mas
se você não prestar atenção o advogado consegue induzir
uma resposta fazendo pequenas afirmações. Isso é muito
comum.

Outra forma de tentar induzir é quando o advogado


começa a ler alguns trechos do processo, como se a tes-
temunha conhecesse a ação, na esperança de que ela
confirme determinados trechos e determinadas ques-
tões.

Você, como advogado, tem sempre que exigir que a


parte contrária faça perguntas de forma objetiva, nunca
com afirmação na pergunta. Se isso acontecer, você já
sabe que tem que alegar uma questão de ordem.

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Segunda situação: Cliente mentiu para seu
advogado.

Você sabe o que fazer se o seu cliente mentir para


você?

Imagina que o seu cliente é autor numa ação de repa-


ração de danos por acidente de trânsito e tenha narrado
a você que no momento dos fatos conduzia o veículo a
40 km/h. No entanto, ao prestar depoimento, em audi-
ência, ele declara ao magistrado que estava entre 80 e
100 km/h.

Você sabe o que deve fazer para se livrar dessa


mentira, dessa contradição? O que fazer para que o juiz
não pense que foi você quem mentiu? O que fazer para
não manchar a sua imagem profissional pra sempre?

Quando eu percebo uma contradição, eu busco escla-


recer na hora! A maioria faz isso!

O pior é que, na maioria das vezes, o cliente diz: “foi


meu advogado que colocou isso aí, Dr…”

Bom, eu recomendo que você, enquanto advogado,


peça a palavra assim que detectar essa contradição e
explique ao juiz que na inicial consta exatamente aquilo
que seu cliente declarou a você.
Para evitar esse tipo de problema, você tem que ter
uma atitude preventiva: fazer a parte assinar a inicial ou

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a contestação. E levar a peça assinada no dia da audi-
ência.

No momento da mentira, você ressalta que colocou


em sua peça os fatos como lhe foram contados, e que,
inclusive, pegou a assinatura do cliente na peça.

Dessa forma, conseguirá manter sua credibilidade


perante o juízo.

Além disso, eu recomendo que você sempre tenha


a assinatura do seu cliente em suas petições. Imprima,
dê a ele para assinar, digitalize e depois protocole ele-
tronicamente. Isso vai garantir o entendimento de que
ele leu e está ciente dos fatos escritos por você.

Terceira situação: O Juiz determina que você


impugne oralmente centenas de documentos em
audiência, além da contestação que tem 50 laudas.

Eu vou te ensinar agora como impugnar, ou melhor,


como jamais ter que impugnar diversos documentos em
audiência, ganhando prazo suficiente para fazer isso na
tranquilidade do seu escritório.

Imagine-se nesta cena: você está em uma audiência


de instrução do Juizado Especial, representando a parte
autora. No polo passivo está uma instituição financeira,
defendida por uma grande banca de advocacia.

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Assim que a audiência começa, a parte requerida
apresenta uma contestação com 50 páginas, cheia de
questões preliminares e alegações de nulidade. Se isso
não fosse o suficiente, a contestação está acompanhada
de mais de 100 documentos e o patrono da parte reque-
rida afirma que a documentação juntada prova que seu
cliente não tem qualquer direito. Para a sua surpresa,
o Juiz Leigo, que preside a audiência, vira-se pra você e
diz: “Doutor, o senhor tem 15 minutos para impugnar a
contestação e todos os documentos apresentados.”

Como assim? Em 15 minutos não dá tempo sequer


de ler a contestação de 50 páginas. E os mais de 100
documentos anexados? E se no meio deles, de fato,
existir algum documento que pode induzir o juízo a erro
e fazê-lo acreditar que o meu cliente não tem direito?

Certamente essa seria a sua reação. Se isso lhe


parece ilógico ou irrazoável, eu quero que saiba que essa
cena se repete com muita frequência nas salas de audi-
ências pelo Brasil afora. É o famoso contraditório de faz
de conta.

Todo mundo sabe que em 15 minutos não é pos-


sível ler uma grande contestação e vários documentos.
Em apenas 15 minutos não dá para exercer o direito ao
contraditório com a mínima eficiência.

Mas, mesmo assim, essa situação costuma acon-


tecer com frequência e infelizmente os advogados com

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menos experiência acabam aceitando a situação por não
saberem o que fazer ou como agir.

Se a Constituição Federal garante o pleno exer-


cício da ampla defesa do seu cliente, você precisa ter um
prazo minimamente viável para examinar a contestação
ofertada pela parte e todos os documentos que com ela
foram juntados.

O que vou te contar agora é como eu ensino os meus


alunos a agirem quando se deparam com uma situação
como essa. Você vai aprender a aplicar a técnica da argu-
mentação lógica e matemática.

Quando tem que decidir sobre algo que não está


claro na legislação, o Magistrado ou mesmo o Juiz Leigo,
no caso do Juizado Especial, ancora-se basicamente em
duas coisas: no entendimento da doutrina e da jurispru-
dência ou em um raciocínio lógico.

Com relação à questão que estamos tratando, a lei


não esclarece sobre o prazo para que o advogado possa
impugnar contestação e documentos apresentados em
audiência, especialmente no Juizado Especial. Da mesma
forma, a doutrina e a jurisprudência são vacilantes quanto
ao tema.

Então o que você vai fazer é basear-se em um racio-


cínio lógico.

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Você vai dizer ao presidente do ato: “Excelência, um
leitor comum lê em média 150 palavras por minuto. Uma
folha de papel do tamanho A4 costuma ter cerca de 300
palavras. Pois bem, levando em conta essa capacidade do
leitor médio, eu preciso de ao menos 2 minutos para ler
cada uma das páginas da contestação que foi apresen-
tada, assim como 2 minutos para ler cada um dos docu-
mentos ofertados. Como a contestação tem 50 páginas
e foram ao menos 100 documentos apresentados, eu
necessito de pelo menos 300 minutos para fazer a leitura
de toda a documentação. Vossa Excelência não espera e
tampouco vai exigir que eu faça a impugnação de uma
contestação e de inúmeros documentos sem sequer fazer
a leitura dos mesmos, né?”

Essas informações você pode conferir agora mesmo


com uma simples consulta na internet.

Continue da seguinte forma: “‘Então eu concordo


plenamente com o prazo de 15 minutos para impugnar
a contestação e os documentos contanto que me seja
oportunizado ler todas essas peças anteriormente.
E como eu acabei de demonstrar, para essa leitura eu
preciso de 300 minutos, ou seja, de pelo menos 5 horas.
Mas é claro que eu também não quero atrasar a pauta
de audiências e também não quero que o colega, advo-
gado da parte contrária, permaneça aqui durante as 5
horas que preciso para ler toda a documentação. Então
se Vossa Excelência preferir e se o nobre colega con-
cordar, eu posso apresentar a impugnação por escrito,

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no prazo máximo de 24 horas. Assim, não atrasamos a
audiência e o meu cliente poderá exercer plenamente o
direito constitucional ao contraditório.”

Pode apostar que, após apresentar esse simples


raciocínio lógico e matemático, o deferimento do seu
pedido será inevitável. Você não precisará passar pelo
sufoco de ter que ler com pressa e impugnar de forma
açodada os documentos desconhecidos apresentados
em audiência.

O presidente do ato não vai querer atrasar toda a


pauta de audiências para ficar esperando horas e horas
você ler todas as peças e o advogado adversário tam-
pouco vai querer ficar mais de 5 horas em uma audi-
ência. Será muito mais fácil e cômodo deferir o prazo de
24 horas pugnado por você.

Mas caso isso não aconteça, caso o presidente do ato,


de forma truculenta e sem qualquer fundamento, insistir
para que você se manifeste em apenas 15 minutos, você
vai simplesmente registrar que isso é impossível de ser
feito pelas razões lógicas e matemáticas que eu acabei
de te explicar e vai exigir que isso fique constado em
ata.

No futuro, caso o seu cliente saia perdedor na


demanda, você poderá alegar a nulidade de todo o pro-
cesso em razão dessa ofensa ao direito e à ampla defesa.

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Veja como a falta de experiência poderia levá-lo a
aceitar esse tipo de situação sem fazer qualquer argu-
mentação ou registro, prejudicando sobremaneira o seu
cliente.

Quarta situação: A testemunha, no momento


do depoimento, mostra um documento importante.

Imagina que você advoga para o autor e que arrolou


uma testemunha. Durante a audiência, em seu depoi-
mento, ela fala: “Excelência, inclusive eu tenho aqui no
meu celular uma mensagem do réu confessando tudo.”

Isso pode ser apresentado na hora da audiência?

O art. 403, parágrafo único, fala da possibilidade de


o juiz obrigar o terceiro a entregar os documentos. Bom,
durante a audiência só pode ser apresentado aquilo que
já estiver previamente no processo.

Se você, como advogado, presenciar a testemunha


que mostra uma documentação que não está presente
no processo, de imediato você deverá pedir a palavra e
pedir ao magistrado que essa documentação seja juntada
ao processo, para que a outra parte tenha ciência e para
que esse documento seja explorado no processo.

Você irá explicar ao magistrado que não tinha


conhecimento deste documento antes, bem como que
ele estava em posse da testemunha.

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Ademais, que a testemunha nunca comentou com
o seu cliente da existência do mesmo. Por fim, por se
tratar de um documento, o mesmo deverá ser exibido no
processo.

Está vendo como a audiência pode lhe trazer sur-


presas e que se você não souber como agir você irá travar
na hora do ato?

Com o avanço tecnológico e dos meios de comuni-


cação essa situação relatada é plenamente possível, pois
a testemunha pode, por meio das redes sociais, encon-
trar alguma prova que beneficie o cliente sem nem ele
mesmo saber.

ATENÇÃO! Se você estiver advogando para a parte


contrária, ou seja, para o réu do processo, você irá insurgir
contra esta prova afirmando que este documento não
pertence ao processo. Em nenhum momento requeira
sua juntada, apenas alegue a ilegalidade da prova.

Quinta situação: testemunha bêbada ou muito


nervosa.

Parece até brincadeira, mas a situação da teste-


munha bêbada aconteceu comigo… mas, e se no seu caso,
o juiz quiser dispensar a testemunha?
Antes de tudo, você precisa saber que o advogado
não é responsável pela conduta da testemunha. Mas você

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pode evitar que situações como esta aconteçam previa-
mente com ela. Você deve exigir que a testemunha seja
esclarecida para voltar em outra data previamente pre-
parada.

Agora, sobre a testemunha nervosa, é muito normal


e você deve acalmá-la.

Testemunha nervosa costuma se confundir com os


fatos e pode até prejudicar a parte, portanto, é a sua
função deixá-la tranquila. Mas, se você perceber que o
nervosismo é nítido e que ela não vai conseguir se lembrar
de coisas básicas sobre os fatos, você deve pedir a rede-
signação.

Sexta situação: Você descobre, na hora da audi-


ência, que perdeu o prazo para arrolar testemu-
nhas. E agora, o que fazer? No seu caso, o que fazer
se você efetivamente perdeu o prazo? Preparar o
bolso?
Você pode se valer da ação probatória autônoma,
prevista no art. 381 e seguintes do Código de Processo
Civil. Eu vou te ensinar uma saída que pode te salvar.
Você vai usar um coringa da legislação. Você vai se valer
do disposto no art. 381, § 5º, do CPC e ajuizar uma Ação
Probatória Autônoma. O procedimento serve apenas
para a produção da prova. O Juiz não se pronuncia sobre
ela. Não há defesa, mas apenas participação dos inte-
ressados na colheita da prova. Você precisa agir muito
rapidamente para produzir a prova antes de o processo

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principal encerrar, antes dele ser sentenciado.

E depois que a prova é produzida, ela lhe é entregue.


Então você vai fazer a juntada na ação pertinente como
prova documental e vai explicar que se trata de um docu-
mento novo, que não existia anteriormente.

Mas observe que o processo principal não vai parar.


Se já houver sentença, talvez só lhe reste a rescisória,
se for o caso.

No entanto, como no Brasil as sentenças costumam


demorar, você tem muita chance de salvar o seu pro-
cesso.

Sétima Situação: A parte contrária e seu advo-


gado não comparecem à audiência, mas enviaram
testemunhas.

Quando essa situação acontecer com você, você


deve aplicar o art. 362, §2°, do CPC.

O juiz poderá dispensar a produção das provas reque-


ridas pela parte, cujo advogado ou defensor público não
tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma
regra ao Ministério Público.

Portanto, fique sempre atento, caso isso aconteça


em uma audiência, você já sabe o que deve ser feito.
Oitava Situação: A parte contrária pede para

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sair da sala de audiências e você desconfia que ela
irá instruir as testemunhas que ainda não foram
ouvidas.

O primeiro alerta que eu te dou é: nunca vá sozinho


para uma audiência.

Caso você tenha ido acompanhado, você pode pedir


para que ele vá atrás da parte para verificar se isso vai
realmente acontecer.

Mas, caso você tenha ido sozinho, peça ao juiz para


ele advertir a parte quanto a isso.

Nona Situação: O seu cliente foi intimado pes-


soalmente para prestar depoimento pessoal, mas
não compareceu em audiência.

Quando a parte intimada não comparece no depoi-


mento pessoal, ocorre a confissão dos fatos.

Eu já vi muitos advogados serem responsabilizados


por isso, então, você precisa se prevenir para que isso
não aconteça.

Você deve esclarecer ao seu cliente, de preferência


por escrito, qual é a consequência do não compareci-
mento no depoimento pessoal. Além da advertência por
escrito, ligue para o seu cliente, na semana da audiência,
mande uma mensagem na véspera e, no dia, não deixe

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ele esquecer do compromisso.

Caso você tenha esclarecido, mas mesmo assim ele


não compareceu, peça ao juiz para que não aplique a
pena de imediato, justifique que deve haver um motivo
grande e busque informações sobre a ausência do seu
cliente IMEDIATAMENTE.

Isso pode funcionar ou não. Caso não funcione e o


juiz declare a confissão, você pode comprovar o impedi-
mento e postular a produção de provas em outra data.

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SITUAÇÕES INESPERADAS COMO AGIR
Você flagra o advogado da outra parte instruindo as testemunhas no cor-
1 redor do fórum, antes da audiência
ENSINO NO EVENTO

O seu cliente mentiu para você e a mentira é descoberta no meio da audi-


2 ência
ENSINO NO EVENTO

3 Você tem suas prerrogativas desrespeitadas em audiência ENSINO NO EVENTO

A parte contrária pede para que o juiz inspecione o celular do seu cliente,
4 para fazer prova da contradita
ENSINO NO EVENTO

O Juiz quer te obrigar a impugnar centenas de documentos em pouco tem-


5 po, lá na audiência
ENSINO NO EVENTO

6 A testemunha mostra um documento novo no momento da audiência ENSINO NO EVENTO

Você descobre, na hora da audiência, que perdeu o prazo para arrolar tes-
7 temunhas
ENSINO NO EVENTO

8 A sua testemunha passa mal/morre durante a audiência ENSINO NO EVENTO

O Juiz marca a audiência e determina que as testemunhas deverão ser Aprenda no Treinamento
9 ouvidas à distância, no local onde estiverem Expert em Audiências
A parte contrária e seu advogado não compareceram à audiência, mas Aprenda no Treinamento
10 enviaram testemunhas Expert em Audiências
Aprenda no Treinamento
11 A testemunha compareceu sem documento de identificação
Expert em Audiências
A testemunha que você arrolou começa a prestar depoimento prejudicial Aprenda no Treinamento
12 ao seu cliente Expert em Audiências
O juiz consigna em ata palavras diversas das que foram ditas pela teste- Aprenda no Treinamento
13 munha, mudando o sentido do depoimento Expert em Audiências
A parte contrária pede para sair da sala de audiência e você desconfia de Aprenda no Treinamento
14 que ela irá instruir as testemunhas que ainda não foram ouvidas Expert em Audiências
Você pede a redesignação da audiência, mas o juiz não decide antes da Aprenda no Treinamento
15 data marcada Expert em Audiências
Aprenda no Treinamento
16 A videoconferência é designada, mas você não recebe o link da sala
Expert em Audiências
Aprenda no Treinamento
17 O seu link de videoconferência não abre
Expert em Audiências
Aprenda no Treinamento
18 O Juiz corta o seu microfone na videoconferência
Expert em Audiências
Aprenda no Treinamento
19 A sua internet cai no meio da videoconferência
Expert em Audiências
O Juiz autoriza, contra a sua vontade, que a testemunha seja ouvida por Aprenda no Treinamento
20 videoconferência no escritório do advogado da parte contrária Expert em Audiências
O seu cliente não dispõe de equipamento para participar da videoconfe- Aprenda no Treinamento
21 rência Expert em Audiências
O Juiz se nega a iniciar a videoconferência porque o advogado ou o cliente Aprenda no Treinamento
22 estão com a câmera desligada Expert em Audiências
Aprenda no Treinamento
23 O juiz faz algum tipo de prejulgamento na audiência
Expert em Audiências
O advogado da outra parte fica fazendo caras e bocas enquanto você for- Aprenda no Treinamento
24 mula perguntas às testemunhas Expert em Audiências

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SITUAÇÕES INESPERADAS COMO AGIR
Aprenda no Treinamento
25 A testemunha começa a mentir no depoimento
Expert em Audiências
A parte contrária pretende substituir uma testemunha lá na audiência e já Aprenda no Treinamento
26 leva a testemunha substituta para o ato Expert em Audiências
Aprenda no Treinamento
27 O magistrado se recusa a constar um requerimento seu em ata
Expert em Audiências
Aprenda no Treinamento
28 A testemunha disse a você que iria, mas não compareceu na audiência
Expert em Audiências
Você é proibido de se entrevistar com o seu cliente antes da audiência cri- Aprenda no Treinamento
29 minal Expert em Audiências
O seu cliente é mantido algemado durante a audiência criminal, sem qual- Aprenda no Treinamento
30 quer justificativa Expert em Audiências
Aprenda no Treinamento
31 O Juiz quer iniciar a instrução sem fixar os pontos controvertidos
Expert em Audiências
O Juiz trata as partes e advogados de forma visivelmente diferente, sendo Aprenda no Treinamento
32 grosseiro com uma parte e carinhoso com outra Expert em Audiências
O promotor ou advogado da parte contrária começa a ser extremamente Aprenda no Treinamento
33 grosseiro com o seu cliente Expert em Audiências
O Juiz dispensa ou sugere que você dispense suas testemunhas em audiên- Aprenda no Treinamento
34 cia Expert em Audiências
Você tem um bloqueio mental e trava na audiência ou esquece o que deve- Aprenda no Treinamento
35 ria falar ou perguntar Expert em Audiências
Aprenda no Treinamento
36 O Juiz altera o ônus da prova no momento da audiência
Expert em Audiências
O Juiz te impede de participar da audiência por você não estar devidamente Aprenda no Treinamento
37 trajado (sem gravata e etc) Expert em Audiências
O Juiz resolve alterar o procedimento da audiência sem o consentimento das Aprenda no Treinamento
38 partes Expert em Audiências
O Juiz ou o escrevente pede para que você saia da sala e que fique apenas o Aprenda no Treinamento
39 seu cliente Expert em Audiências
Aprenda no Treinamento
40 O Juiz ou o conciliador começam a forçar um acordo na audiência
Expert em Audiências
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41 A testemunha compareceu aparentando estar embriagada/drogada
Expert em Audiências
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42 O Advogado ou o juiz fazem perguntas induzindo as respostas
Expert em Audiências
A parte contrária apresentou em audiência documentos que desmentem a Aprenda no Treinamento
43 sua tese na ação (e que foram omitidos pelo seu cliente) Expert em Audiências
O seu cliente foi intimado pessoalmente para prestar depoimento pessoal, Aprenda no Treinamento
44 mas não compareceu em audiência Expert em Audiências
Aprenda no Treinamento
45 O Juiz marca a audiência apenas presencial, mas você quer participar online
Expert em Audiências

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Tudo sobre as audiências
presenciais

Em 2020, com a pandemia do coronavírus, o Poder


Judiciário, que não poderia parar, teve que se adaptar
à realidade atual e passou a realizar audiências virtuais
para cumprir as regras de afastamento.

Agora, com o fim da situação de pandemia, era neces-


sário resolver como ficariam as audiências. Na prática,
estava uma bagunça e cada tribunal estava fazendo de
um jeito. Alguns tribunais já tinham retomado as audiên-
cias presenciais, outros não. Então, no dia 22 de novem-
bro de 2022 o CNJ regulamentou a matéria, através da
Resolução n. 481.

DIFERENCIAÇÃO TEÓRICA:

AUDIÊNCIA POR VIDEOCONFERÊNCIA


X
AUDIÊNCIA TELEPRESENCIAL

AUDIÊNCIA POR VIDEOCONFERÊNCIA: comunica-


ção a distância realizada em ambientes de unidades judi-
ciárias. Ex: Juiz no fórum, na sede na comarca de Soroca-
ba-SP e testemunha no fórum da na Comarca de Assis-SP.

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AUDIÊNCIA TELEPRESENCIAL: as audiências rea-
lizadas a partir de ambiente físico externo às unidades
judiciárias. Ex: Juiz no fórum, na sede da Comarca de Soro-
caba-SP e testemunha em sua casa, na cidade de Lisboa,
Portugal.

Por que essa diferenciação é importante?

Porque o CNJ trata de forma diferente as hipóteses


em que a audiência pode acontecer por videoconferên-
cia e de forma telepresencial, como vamos ver adiante.

A REGRA

De acordo com o CNJ, a regra, no Brasil, é que as


audiências aconteçam de forma PRESENCIAL. Isso é o
que se extrai da leitura integral das Resoluções 481 e
354 do CNJ.

Neste ponto, penso que perdemos de ter um avanço


de como realizar audiências no nosso país. O CNJ deveria
ter aproveitado tudo o que vivemos durante a pandemia
para inverter a regra e determinar como regra a audi-
ência telepresencial e deixar a audiência presencial, em
casos excepcionais. Mas esta é a minha humilde opinião.

Considerando como regra a audiência presencial,


vamos ver, a partir de agora, quais são as exceções.

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Quando a audiência pode acontecer por VIDEO-
CONFERÊNCIA?

Lembrando que a audiência por videoconferência


é aquela que acontece com pessoas distantes uma das
outras, mas em ambientes de unidades judiciárias, ou
seja, em ambientes totalmente controlados pelo Poder
Judiciário.

As resoluções do CNJ definem quando uma audiên-


cia pode acontecer através do sistema de VIDEOCONFE-
RÊNCIA.

Hipóteses legais em que a audiência pode aconte-


cer por videoconferência:

1) Quando a pessoa a ser ouvida estiver em uma


comarca diferente de onde corre o processo. Neste caso,
a pessoa a ser ouvida deve comparecer no prédio do
fórum do local onde ela mora, para participar da video-
conferência.

Isso está previsto no art. 2, parágrafo único, I, da


Resolução CNJ n. 354 e art. 1 da Resolução CNJ n. 341

Exemplo prático: o processo tramita na Comarca


de São Paulo, mas a testemunha a ser ouvida reside na
Comarca de Vitória, no Espírito Santo. Neste caso, o juízo
de São Paulo vai marcar a videoconferência, de acordo
com a disponibilidade da sala da Comarca de Vitória-ES e

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a testemunha vai comparecer no fórum de Vitória, para
ser ouvida.

Neste caso, como ficam os demais atores processu-


ais?

O juiz: ele sempre deve estar presente na sede da


unidade judiciária (art. 3, da Resolução CNJ n. 341). Neste
caso, o juiz da comarca de São Paulo, onde tramita o pro-
cesso, deve ir até o fórum da comarca de São Paulo, para
ouvir a testemunha por videoconferência.

Os advogados, públicos e privados, e os membros do


Ministério Público poderão requerer a participação pró-
pria ou de seus representados por videoconferência (art.
5, da Resolução CNJ n. 354).

Porém, nesse ponto valem duas observações fun-


damentais:

O art. 5, § 2º, da Res. CNJ n. 354 dispõe da seguin-


te forma:

O deferimento da participação por videoconferên-


cia depende de viabilidade técnica e de juízo de conve-
niência pelo magistrado.

O art. 5, § 3º, da Res. CNJ n. 354 diz o seguinte:

É ônus do requerente comparecer na sede do juízo,

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em caso de indeferimento ou de falta de análise do reque-
rimento de participação por videoconferência.

Veja então, que, como regra, o advogado e o repre-


sentante do Ministério Público devem comparecer na
sede do juízo onde tramita o processo.

Portanto, eles só podem participar por videoconfe-


rência, na sede do juízo onde se encontram, caso o juiz
defira previamente.

2) Quando a pessoa a ser ouvida estiver em esta-


belecimento prisional.

Isso está previsto no art. 2, parágrafo único, II, da


Resolução CNJ n. 354.

Exemplo prático: A ação penal tramita na comarca


de São Paulo e a pessoa está presa em um presídio na
comarca de Vitória-ES. Neste caso, a pessoa será ouvida
por videoconferência no sistema prisional mesmo. Isso
para economizar deslocamento e escolta e também para
evitar o risco de fuga.

Quando a audiência pode acontecer de forma


TELEPRESENCIAL?

Lembrando que audiência telepresencial é aquela


realizada com as pessoas distantes e em ambientes físi-

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cos externos às unidades judiciárias.

As resoluções do CNJ definem quando uma audiên-


cia pode acontecer de forma telepresencial e é isso o
que vamos ver agora:

Hipóteses legais em que a audiência pode aconte-


cer de forma telepresencial:

1) A pedido da parte:

A audiência pode acontecer de forma telepresen-


cial, a pedido da parte. Mas cabe ao juiz decidir pela con-
veniência ou não de acolher esse pedido.

Essa decisão deve ser fundamentada, assim como


deve ser fundamentado o pedido do advogado.

DICA PRÁTICA: Procure esclarecer quais são as


razões pelas quais é mais vantajoso ou econômico parti-
cipar de forma telepresencial.

As resoluções do CNJ não falam quais são os funda-


mentos que o juiz pode ou não pode acolher.

Lembre-se que um pedido bem fundamentado


dá mais trabalho para indeferir.

Nas áreas cível e trabalhista, se você quiser garan-


tir que a audiência vá acontecer de forma telepresencial,

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faça um negócio jurídico processual com a parte contrá-
ria. Procure a parte contrária e façam uma petição em
conjunto, dizendo que vocês estão fazendo um negócio
jurídico processual baseado no art. 190 do CPC. Neste
negócio jurídico processual vocês acordam que todas as
audiências do processo serão realizadas de forma tele-
presencial.

Se você fizer esse negócio jurídico processual com


a outra parte, o juiz não poderá indeferir.

Porém, caso você peça a alteração do formato da


audiência sem a concordância da outra parte, você fica
sujeito ao indeferimento do juiz.

Atenção! Mesmo que você fale com a outra parte e


ela concorde, mas se vocês não fizerem o negócio jurídi-
co processual, fica à critério do juiz deferir ou não o seu
pedido.

Portanto, o mais seguro e correto a se fazer para ter


a alteração do formato da audiência é através do negó-
cio jurídico processual.

2) Por determinação de ofício do juiz:

A audiência pode acontecer de forma telepresen-


cial por determinação de ofício do juiz, mas apenas nas
seguintes hipóteses:

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A) Quando houver situação de urgência (art. 3,
§1º, I, da Resolução CNJ n. 481/22)

Ex: A testemunha está a caminho do fórum, mas


fica presa em um congestionamento e ela avisa o advo-
gado. O advogado comunica isso ao juiz, justificando que
se o ato for adiado o direito do cliente será atingido pela
prescrição. Neste caso, o juiz, de ofício, pode decidir ouvir
essa testemunha de forma telepresencial.

B) Quando houver substituição ou designação


de magistrado com sede funcional diversa (art. 3,
§1º, II, da Resolução CNJ n. 481/22 )

Ex: O juiz atua na comarca de Campo Grande-MS,


mas é designado para responder pela comarca de Tere-
nos-MS. Neste caso, o juiz já marca as audiências no for-
mato telepresencial.

C) Quando houver algum mutirão ou projeto


específico (art. 3, §1º, III, da Resolução CNJ n. 481/22)

Ex: mutirão de ações do DPVAT.

D) As audiências de conciliação ou mediação no


âmbito dos Centros Judiciários de Solução de Con-
flito e Cidadania (Cejusc) (art. 3, §1º, IV, da Resolução
CNJ n. 481/22)

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Aqui está um grande avanço porque no Brasil todo
é assim que passarão a ser realizadas as audiências de
conciliação, a parte na casa dela, com o celular ou compu-
tador dela, o advogado no escritório dele, com o celular
ou computador dele. Afinal de contas, para ver se tem
acordo basta que as pessoas sejam colocadas em frente
à uma câmera para conversarem e entrarem em acordo.

E) Nos casos em que houver indisponibilida-


de temporária do foro, calamidade pública ou força
maior (art. 3, §1º, V, da Resolução CNJ n. 481/22)

Ex: em casos de reforma do fórum ou qualquer outra


força maior que justifique o impedimento de a audiência
ser realizada de forma presencial.

3) Interrogatório do réu no processo penal:

A audiência de interrogatório do réu em processo


penal pode acontecer de forma telepresencial nas hipó-
teses trazidas pelo art. 185, § 2º, do CPP.

Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamenta-


da, de ofício ou a requerimento das partes, desde que a
medida seja necessária para atender a uma das seguin-
tes finalidades:

I - prevenir risco à segurança pública, quando exis-


ta fundada suspeita de que o preso integre organização
criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir duran-

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te o deslocamento;

II - viabilizar a participação do réu no referido ato


processual, quando haja relevante dificuldade para seu
comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra cir-
cunstância pessoal;

III - impedir a influência do réu no ânimo de teste-


munha ou da vítima, desde que não seja possível colher
o depoimento destas por videoconferência, nos termos
do art. 217 deste Código;

IV - responder à gravíssima questão de ordem públi-


ca.

Veja que a regra no Direito Brasileiro voltou a ser a


audiência PRESENCIAL. A audiência pode acontecer por
videoconferência quando ambas as partes estão em uni-
dades do Poder Judiciário ou através de videoconferên-
cia quando pelo menos uma das pessoas está em um
ambiente externo.

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DÚVIDAS PRÁTICAS
E DETALHES IMPORTANTES
O que fazer se o juiz indeferir meu pedido de desig-
nação de audiência telepresencial?

Eu recomendo que você recorra. Mas antes de recor-


rer, acredito que vale a pena ir despachar pessoalmente
com o juiz, porque, às vezes, a razão que você colocou
na sua petição não foi o suficiente para convencer o juiz,
mas na conversa pessoal ela entende.

Na Justiça Comum, entendo que cabe agravo pela


urgência, pois se o Tribunal não rever essa decisão antes
da audiência, o recurso perde o sentido.

No Juizado, cabe mandado de segurança somente


se o juiz não fundamentar a decisão.

Lembre-se que a Resolução do CNJ fala que cabe


“ao juiz decidir pela conveniência de sua realização no
modo presencial”.

Se a audiência é por videoconferência, o advoga-


do pode escolher onde ele vai comparecer?

Não. Ele deve comparecer na sede do juízo onde


tramita o processo ou pedir que seja autorizado a com-
parecer na comarca onde a oitiva irá acontecer, ou por

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teleconferência. Portanto, a regra é que o advogado com-
pareça na sede do juízo onde tramita o processo. Se ele
quiser comparecer na sede do juízo onde a testemunha
será ouvida, ele deve pedir ao juiz e ter esse deferimen-
to, sob pena de ser considerado ausente.

O Juiz decidiu pela teleconferência.


Posso me opor a isso?

Sim, mas a Resolução do CNJ diz que a oposição à


realização de audiência telepresencial deve ser funda-
mentada, submetendo-se ao controle judicial (art. 3, §2º,
da Resolução CNJ n. 354).

Se for fazer isso, aponte razões concretas e objeti-


vas que demonstrem que a realização do ato, de forma
virtual, pode ser prejudicial.

Se o juiz marcar a videoconferência, mas eu


quiser levar a testemunha à sede do juízo,
isso é possível?

Sim, isto está expressamente previsto no art. 4, da


Resolução CNJ n. 354, que diz assim:

Salvo requerimento de apresentação espontânea,


o ofendido, a testemunha e o perito residentes fora da
sede do juízo serão inquiridos e prestarão esclarecimen-
tos por videoconferência, na sede do foro de seu domi-
cílio ou no estabelecimento prisional ao qual estiverem

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recolhidos.

Mas atenção: se você se comprometer a levar e a


testemunha não aparecer, preclui o seu direito de ouvi-
-la.

É o fim das cartas precatórias para oitiva?

Não necessariamente. Caso uma comarca não tenha


aparato técnico para a videoconferência, o juiz poderá
remeter a carta a carta precatória. O art. 5, § 2º, da Reso-
lução CNJ n. 354 diz que o deferimento da participação
por videoconferência depende de viabilidade técnica e
de juízo de conveniência pelo magistrado.

O que devo fazer caso o juiz não analise o meu


pedido de participação na audiência de forma
telepresencial?

Você deve comparecer ao fórum no dia marcado.

O at. 5, § 3o da Resolução CNJ n. 354 do diz:

É ônus do requerente comparecer na sede do juízo,


em caso de indeferimento ou de falta de análise do reque-
rimento de participação por videoconferência.

Mas antes eu recomendo despachar com a asses-


soria e com o próprio magistrado. Peça sempre com um
bom tempo antes. Evite pedir em cima da hora.

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IMPORTANTE:

A audiência virtual deve observar as mesmas regras


processuais e a mesma liturgia da audiência presencial
em relação à roupa, horário de comparecimento, incomu-
nicabilidade de testemunhas.

As audiências virtuais podem ser gravadas, sendo


proibida a divulgação de gravações quando há segredo
de justiça.

Lembre-se que nas audiências virtuais também


acontecem situações inesperadas, para as quais você
deve estar preparado.

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Observações finais

Você percebeu o quanto é importante estar atento


às mudanças e modernizações dos sistemas? Se preparar
para situações inesperadas e combater dia a dia o medo?
Se você parar no tempo e não estiver ligado em tudo, a
sua chance de atuação bem-sucedida é muito pequena.
Tenho certeza que todo o conhecimento concen-
trado nesta ROTEIRO PRÁTICO vai te ajudar muito daqui
para frente e também tenho certeza que se você che-
gou até aqui, um lindo futuro profissional lhe espera com
mais confiança, segurança e coragem.
Embora, ao longo desses quatro dias, eu tenha dispo-
nibilizado uma verdadeira avalanche de conteúdo, horas
e horas de técnicas e dicas práticas a você, de forma
totalmente gratuita, infelizmente, em poucas aulas, é
impossível tratar de tudo o que realmente é importante.
Acaba sendo impossível, também, auxiliar cada um
dos participantes com suas dúvidas pontuais e com todas
as dificuldades de colocar os ensinamentos em prática.
Dúvidas, e dificuldades nesse momento é o que mais
existe, não é mesmo?
Foi pensando naqueles que querem continuar estu-
dando esses importantes assuntos que até aqui foram
tratados que eu resolvi desenvolver um treinamento
mais aprofundado. Decidi unificar todo o conhecimen-
to que adquiri ao longo de quase 20 anos como Juiz de
Direito, no Treinamento Avançado Expert em Audiên-
cias, o qual eu abro apenas 1 (uma) turma ao ano.
Para conhecer mais a fundo cada item deste guia, faça a sua inscrição no
Treinamento Avançado Expert em Audiências - clique aqui
Um treinamento onde você possa encontrar o auxí-
lio de um profissional mais experiente, para te ajudar a
superar cada um dos seus medos e dificuldades, para
suprir aquela falta de experiência prática que você sente,
talvez por não ter tido a oportunidade de fazer um bom
estágio.
Bom, se você está entre essas pessoas que não que-
rem parar de estudar, se você é um daqueles que não se
conforma em ficar paralisado frente a uma situação de
dificuldade. Esse Treinamento é para VOCÊ!
O Treinamento é um curso TOTALMENTE ONLINE e
eminentemente prático. Todas as aulas são gravadas e
con tém material de apoio, além de um audiobook, para
que você possa ouvir enquanto estiver dirigindo ou pra-
ticando algum exercício físico.
Eu não sei se neste momento que você está con-
cluindo a leitura do roteiro, o Treinamento estará com as
matrículas abertas, mas, para saber mais sobre o Treina-
mento Avançado Expert em Audiências e se inscrever
para a próxima turma clique aqui.
Vai ser um imenso prazer ter você como aluno,
fazendo parte desse treinamento. Espero que você apli-
que todo o conhecimento que compartilhei com você ao
longo dessas páginas.

Um grande abraço,
José Andrade

Para conhecer mais a fundo cada item deste guia, faça a sua inscrição no
Treinamento Avançado Expert em Audiências - clique aqui
Atividade Prática - aula 1

Querido aluno,
Nas linhas seguintes você vai encontrar uma pro-
posta de atividade prática sobre uma situação que
envolve a sala de audiências.
A minha ideia é fazer com que você reflita sobre o
problema apresentado e que aponte uma solução.
O que vou te apresentar é uma situação que acon-
tece rotineiramente nos processos judiciais e que você
precisa saber como agir, sob pena de prejudicar o seu
cliente.
Lembre-se: o meu objetivo é transferir a você a
minha experiência prática, para que você possa atuar
com segurança e tranquilidade em todo tipo de audiên-
cia judicial. Mas para isso eu preciso da sua participação.
Agora, leia com atenção a Petição Inicial, a Con-
testação e a Impugnação à Contestação que encon-
tram-se nas páginas seguintes e, após, responda às per-
guntas apresentadas.
Um grande abraço.
Fique com Deus.
José Andrade

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PETIÇÃO INICIAL

EXMO. SR. JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA CO-


MARCA DE CAMPO GRANDE/MS:

XXXXXXXX, brasileiro(a), casado(a), professor, ins-


crito(a) no CPF sob nº XXXXX, portador(a do RG nº XXXX
– SSP/MS, residente e domiciliado à Avenida Tal, nº 1.405,
bairro Tal, nesta capital, por seu procurador, inscrito na
OAB/MS nº XXXX, com endereço na Rua Tal, n. 10, Cen-
tro, nesta capital, vem propor a presente

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS


MATERIAIS E MORAIS DECORRENTES
DE ACIDENTE DE TRÂNSITO

em face de XXXXXX, brasileiro(a), solteiro(a), pro-


fissão desconhecida, inscrito(a) no CPF sob nº XXXXX,
portador(a do RG nº XXXX – SSP/MS, residente e domi-
ciliado à Rua Tal, nº 57, bairro Tal, também nesta capital,
pelo que diz e ao final pede o que se segue.
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DOS FATOS E DO DIREITO
O autor trafegava na data de 19/02/2022 pela Ave-
nida X, com seu veículo Ford Ka Sedan, Placa AHS 1233,
quando, por volta das 13h, o requerido, a bordo do ve-
ículo Renault KWID, Placa HGF 2435, colidiu no veículo
do(a) autor, no cruzamento da Avenida X com a Rua Z.
Tal fato ocorreu por erro único e exclusivo do réu,
isto porque ele trafegava pela Rua Z e, avançando o si-
nal vermelho, deu causa à colisão. Ademais, o requerido
estava visivelmente embriagado, tendo sido encontrado
no interior do seu veículo, 03 garrafas de cerveja, o que
evidencia que fez uso de bebida alcoólica e em seguida
dirigiu veículo automotor, ferindo as diretrizes e normas
do Código de Trânsito Brasileiro.
Do relatado, o autor suportou o prejuízo de R$
10.000,00 (dez mil reais) que foram gastos para o con-
serto do veículo, conforme comprovante de pagamento
à oficina em anexo e fotos do acidente, além do Boletim
de Ocorrência e audiência presidida pelo Juizado de Trân-
sito que compareceu ao local.
Outrossim, também sofreu o amargor de diariamen-
te gastar com corridas por aplicativo, como Uber e 99POP,
já que usava seu veículo para comparecer ao trabalho e o
mesmo esteve sob os cuidados da oficina para seu con-
serto pelo período de 30 (trinta) dias após o acidente.
Neste ponto, o requerente desembolsou o valor to-
tal de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), os quais foram gas-
tos justamente em face do acidente que deu por culpa
exclusiva do réu, o qual deve ser compelido a proceder
o pagamento em restituição aos prejuízos advindos de

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sua imprudência, conforme comprovantes anexos dos
pagamentos das corridas de ida e volta da escola onde o
autor leciona.
Como se não bastasse, o autor sofreu imenso trau-
ma pelo acidente em questão, mormente porque atual-
mente faz acompanhamento psicológico e psiquiátrico
para minimizar as consequências do acidente, pois co-
meçou a desenvolver síndrome do pânico após o ocor-
rido, não conseguindo mais dirigir veículos no trânsito,
pois comumente passa pela sensação de novamente ser
abalroado por outrem.
Portanto, frente à imprudência do requerido e sua
culpa exclusiva, causando ato ilícito ao autor, à luz do
Código Civil e legislações correlatas, deve o réu ser con-
denado a ressarcir todos os prejuízos elencados.

DOS PEDIDOS:
Ante o exposto, requer o autor:
a) que lhe seja concedido os benefícios da Justiça
Gratuita, conforme declaração e comprovantes de
rendimento anexos;
b) que seja o réu citado para contestar a ação no
prazo legal, sob pena de considerarem verdadeiros
os fatos alegados pelo autor;
c) que seja, ao final, o réu condenado a pagar ao
autor a quantia de 14.000,00 (quatorze mil reais),
sendo R$ 10.000,00 (dez mil reais) pelo conserto
do veículo, e R$ 4.000,00 (quatro mil reais) pelo va-
lor gasto para se dirigir ao trabalho, ambos a título
de DANOS MATERIAIS, e também seja condenado

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a proceder o pagamento de R$ 15.000,00 (quinze
mil reais) a título de indenização pelos DANOS MO-
RAIS suportados, todos corrigidos monetariamente,
acrescidos de juros legais;
d) que seja condenado o requerido aos honorários
sucumbenciais e demais custas judiciais;

Protesta provar o alegado por todos os meios de


prova admitidos, especialmente por prova testemunhal
e pericial.

Desde já informa o seu DESINTERESSE na concilia-


ção judicial.

Dá-se à causa o valor de R$ 29.000,00 (vinte e nove


mil reais).

Campo Grande/MS, 25 de fevereiro de 2022.

Advogado XXX
OAB/MS 24.XXX

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CONTESTAÇÃO

EXMO. SR. JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA CO-


MARCA DE CAMPO GRANDE/MS:

Processo n. XXXXXX

XXXXXXXX, parte já qualificada nos autos da Ação


de Indenização que lhe move XXXXXXX, também já
qualificado no feito em epígrafe, vem respeitosamente
perante V. Exa., por seus procuradores subscritos, tem-
pestivamente, apresentar CONTESTAÇÃO, consoante os
argumentos fáticos e jurídicos doravante expendidos.

DOS FATOS ALEGADOS PELA AUTORA


E SUA FALÁCIA E DO DIREITO

Todo o alegado pela autora não corresponde à ver-


dade real, consoante se constará aqui e durante a ins-
trução processual.
O acidente, de fato, ocorreu, mas não por culpa do
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réu como pretende a parte autora. Ocorre que quem ul-
trapassou o sinal vermelho foi a autora e não este recla-
mado, até mesmo porque não ultrapassaria o semáforo
se não tivesse liberado para si, ou seja, para o requerido
o semáforo estava verde.
Corroborando este fato, o reclamado estava com
sua plena capacidade mental, logo que não ultrapassa-
ria sinal vermelho porque não estava sob efeito de álco-
ol. A autora não juntou provas de que haviam garrafas
de cerveja no veículo acidentado, tampouco esclareceu
quais sinais de embriaguez ou colacionou provas de tal
informação, pois o requerido não se encontrava com ne-
nhum sinal de ter ingerido bebida alcoólica na data dos
fatos.
A verdade Excelência é que não era nem a parte au-
tora que conduzia o veículo envolvido no acidente, mas
sim era seu filho, Fulano de Tal, conforme certidão de
nascimento em anexo, menor de idade e inabilitado para
a condução de veículo automotor.
Desta forma, não há ilicitude ocasionada pelo réu
capaz de ligar o nexo de causalidade entre o fato e os da-
nos alegados, porquanto o fato ocorrido não fora capaz
de gerar os danos expedidos, já que quem deu causa ao
acidente não fora o reclamado, mas sim a parte autora.
Demais disso, os gastos apresentados não foram
devidamente comprovados, mormente porque o autor
possui outro veículo automotor, logo não haveria moti-
vos para ter gastos com corridas para se deslocar até o
trabalho, já que usou seu outro carro para fazer o trajeto.
Diante do exposto, não houveram prejuízos ao

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autor, tampouco o fato fora capaz de gerar os aludidos
danos materiais e morais alegados, não se preenchendo
os requisitos do ato ilícito do código civil.

DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer que sejam julgados impro-
cedentes todos os pedidos autorais e seja extinto o pro-
cesso com julgamento de mérito.

Protesta provar o alegados por todos os meios de


prova em direito admitidos, especialmente por prova tes-
temunhal.
Termos em que pede e aguarda deferimento.

Campo Grande/MS, 23 de março de 2022.

Advogado SSS
OAB/MS 57.XXX

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IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO

EXMO. SR. JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA CO-


MARCA DE CAMPO GRANDE/MS:

Processo n. XXXXXX

XXXXXXXX, parte já qualificada nos autos da Ação


de Indenização que move em desfavor de XXXXXXX,
também já qualificado no feito em epígrafe, vem respei-
tosamente perante V. Exa., por seus procuradores subs-
critos, tempestivamente, apresentar IMPUGNAÇÃO À
CONTESTAÇÃO.
Não corresponde à realidade a alegação do réu de
que não era a parte autora quem dirigia o veículo, mas
um filho seu, isto porque quem trafegava pela Avenida
e estava ao volante era o próprio autor.
Náo bastasse, o autor não possui outro veículo a
não ser o envolvido no acidente. Assim, faz jus ao res-
sarcimento ao valor gasto com Uber e 99POP para ir até
o trabalho.
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DOS PEDIDOS
Ante o exposto, mantém e requer que sejam julga-
dos procedentes todos os pedidos autorais.

Termos em que pede e aguarda deferimento.

Campo Grande/MS, 14 de abril de 2022.

Advogado XXX
OAB/MS 24.XXX

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Após ler atentamente às peças acima, responda:

Questão n. 1
Quais são os pontos controvertidos de fato?
Escreva nas linhas abaixo

Questão n. 2
Qual parte deve produzir prova sobre cada um dos
pontos controvertidos?

Questão n. 3
Se você estivesse advogando para o autor da ação,
quais perguntas faria para uma testemunha que te-
nha presenciado o acidente?

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Atividade Prática - aula 2

Querido aluno,

Nas linhas seguintes, você vai encontrar uma pro-


posta de atividade prática sobre duas situações que
envolvem a sala de audiências.
A minha ideia é fazer com que você reflita sobre os
problemas apresentados para apontar uma solução. O
que vou te apresentar reflete aquilo que acontece roti-
neiramente nos processos judiciais e que você precisa
saber como agir, sob pena de prejudicar o seu cliente.
Na nossa terceira aula, de quarta-feira, às 20h, eu
vou corrigir AO VIVO essa atividade e você poderá saber
se acertou ou se errou.
Lembre-se: o meu objetivo é transferir a você a
minha experiência prática, para que você possa atuar
com segurança e tranquilidade em todo tipo de audiência
judicial. Mas para isso eu preciso da sua participação.

Agora, leia com atenção as questões apresentadas


a seguir e dê a sua melhor resposta.

Um grande abraço.
Fique com Deus.
José Andrade

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Situação n. 1

Imagina que você está advogando para o autor de


uma grande causa, um cliente muito importante.
Você, então, arrolou duas testemunhas para serem
ouvidas em audiência de instrução.
Ocorre que, na hora da audiência, a parte contrária
alega que você arrolou suas testemunhas fora do prazo
legal e pede ao juiz que elas não sejam ouvidas.
Após te dar a palavra, o juiz resolve acolher o pedi-
do da parte contrária e dispensa as suas testemunhas.
Você e seu cliente ficam indignados, pois sem ouvir
as testemunhas que vocês haviam arrolado, certamente
terão o pedido julgado improcedente.
Porém, após encerrada a audiência, você analisa o
processo com cautela e percebe que, de fato, havia apre-
sentado o rol de testemunhas fora do prazo legal. O Juiz
ainda não julgou a ação e isso ainda deve levar alguns
meses para acontecer.

Questão n. 1
Você acha que é possível tomar alguma atitude proces-
sual para salvar a situação do seu cliente e evitar uma
ação indenizatória contra você, por ter perdido o prazo
para arrolar as testemunhas? Em caso positivo, que ati-
tude seria essa?

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Situação n. 2

Imagina que você está em uma audiência de instru-


ção do Juizado Especial Cível e que, na hora da audiên-
cia, a parte contrária apresenta uma contestação com
50 laudas, acompanhada de mais de 100 páginas de do-
cumentos.
O Juiz Leigo, que preside o ato, passa a palavra a
você para, em 10 minutos, impugnar a contestação e to-
dos os documentos.
A contestação apresenta 5 questões preliminares
complexas.
Os documentos são planilhas de cálculos e compro-
vantes de pagamento que seu cliente desconhece.
Você sabe que os 10 minutos concedidos não serão
suficiente sequer para que você leia toda a contestação.
Você sabe que se não fizer uma impugnação bem
feita, o juiz pode acabar acolhendo uma das preliminares
ou acatando uma das provas apresentadas.

Questão n. 2
O que você faria nesse tipo de situação? Apresenta-
ria uma impugnação geral e abstrata? Pediria prazo?
Fundamente a sua resposta.

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Atividade Prática - aula 3
Nas linhas seguintes, você vai encontrar uma pro-
posta de atividade prática sobre o retorno das audiên-
cias presenciais.

A minha ideia é que você aprenda tudo sobre o


retorno das audiências no seu modelo original e, como
agir, diante de todas as situações que envolvam audi-
ência por videoconferência X audiências presenciais.

Na nossa quarta aula, de quinta-feira, às 20 horas,


eu vou corrigir AO VIVO essa atividade e você poderá
saber se acertou ou se errou.

Lembre-se: o meu objetivo é transferir a você a minha


experiência prática, para que você possa atuar com segu-
rança e tranquilidade em todo tipo de audiência judicial.
Mas para isso eu preciso da sua participação.

Agora, leia com atenção as questões apresentadas


a seguir e dê a sua melhor resposta.

Um grande abraço.
Fique com Deus.
José Andrade

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Questão n. 1
De acordo com o CNJ, a regra, no Brasil, é que as audi-
ências aconteçam de forma PRESENCIAL. Isso é o que
se extrai da leitura integral das Resoluções 481 e 354
do CNJ.

Mas, como toda regra existe exceção, dessa vez não


seria diferente. Sendo assim, em quais hipóteses le-
gais a audiência pode acontecer por videoconferência?

Apresente dois exemplos práticos:


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Questão n. 2
Imagine a seguinte situação:

Você fez o pedido de designação de audiência telepre-


sencial, mas, por alguma razão, o juiz indeferiu o seu
pedido. E agora? Será que cabe algum recurso contra
essa decisão? Se sim, qual seria? Discorra sobre qual
atitude você tomaria nesse caso.

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Questão n. 3
Imagine a seguinte situação:

Você pediu a participação na audiência de modo tele-


presencial, mas, por algum motivo, o juiz não analisou
o seu pedido. O que você deve fazer nessa situação?

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@ joseandradeao

@ joseandradeaudienciasonline

JoseAndradeNeto

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