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SÃO PAULO
2020
TEO - TÉCNICAS DE ENTREVISTA E DE OBSERVAÇÃO
BIBLIOGRAFIA:
Apenas nos identificar e situar nossa posição ali para que ele prossiga
com tranquilidade. Não precisamos descrever nossa profissão ou as
complexidades do nosso papel.
- Emprego de formulários
- O fator tempo
-desenvolvimento ou exploração:
Trata-se da exploração do assunto. Neste item o autor diz poder ajudar
pouco mas orienta leitura de estudos de caso. Orienta também ir
moldando um modelo aprendido com as entrevistas passadas,
discutidas com colegas e supervisores o autor coloca que isso ajudará
ainda mais do que a literatura. Perguntas pertinentes que devemos
fazer: “Você ajudou o entrevistado a ampliar seu campo de percepção
até o limite possível¿ Ele descobriu seu próprio ‘eu’ que pensou devia
encontrar¿ Não julgar, tentar se aproximar do sentimento do
entrevistado com o objetivo de se aproximar. O interesse deve ser na
estrutura interna do entrevistado, estar preocupado no que é central
para ele e não pra você. Ter sensibilidade. Existem também muitas
formas de silêncio, temos que aprender a lidar com os diferentes tipos
de silêncio. O respeito ao silêncio pode ser mais benéfico do que muitas
palavras do entrevistador. Por outro lado, a confusão interna do
entrevistado frequentemente o levará ao silêncio e nesse caso, quanto
menor o silêncio, melhor. Existe também o silêncio de resistência em
que o entrevistado esteja resistindo por considerar aquela entrevista
um interrogatório ou por achar você uma figura autoritária. Você pode
se sentir incomodado e rejeitado. Importante aqui não responder como
se estivesse sendo atacado e sim mostrar ao entrevistado que podemos
aceitar o silêncio dele. Existem os silêncios rápidos em que o
entrevistado apenas está organizando seus pensamentos para falar.
Não devemos interromper. Não ceder à tentação de usar o exemplo ou
experiência pessoal pois podem não ter significado nenhum para o
entrevistado.
-encerramento:
- Gravação
Não é a mesma coisa que tomar notas. É mais fácil recorrer a notas do
que a entrevistas gravadas. As utilidades da gravação são: o aprendizado
e a pesquisa. Em qualquer caso de gravação o entrevistado deve
consentir. O autor cita os benefícios do entrevistado ouvir suas
gravações. Ao escutar sua entrevista, o entrevistado pode avaliar mais
profundamente sua seriedade, esclarece para si mesmo sua finalidade
e obtém muitos insights importantes.
https://www.youtube.com/watch?v=_5xmyV2o7I8
- Questionando a pergunta
ou
Sua irmãzinha me parece adorável, mas acontece que não sou o irmão
dela. Como é que você se sente em relação a ela¿
ou
ou
Deve...
Você deve...
- Perguntas duplas
- Bombardeio
Nem todas as perguntas vão exigir uma resposta mas todas vão exigir
uma atenção respeitosa, como qualquer fala do entrevistado. Se
pudermos aprender a ameaçar menos com nossas perguntas e a nos
sentir menos ameaçados com as perguntas que nos dirigem, seremos
melhores profissionais na entrevista de ajuda. Mesmo fazendo
ostensivamente uma pergunta o entrevistado pode estar comunicando
uma outra coisa, vale a pena examina-la com sensibilidade. Em todos os
casos devemos responder ele a cada pergunta tentando ajudar o
entrevistado. Quando a pergunta é sobre terceiros podemos dizer que
não o conhecemos tão bem para opinar ou ainda se for de um outros
paciente devemos dizer que assim como há o sigilo na entrevista dele,
do outro paciente também há.
- “Por que”
9. Dentre os tipos de entrevista conhecidos por você, que tipo delas seria
indicado para o caso?
b. Quais as questões, que deveriam ser feitas por Ana, para coleta de
dados sobre Carlos?
Ana psicóloga relata que, durante uma sessão, Carlos lhe fazendo a
pergunta, “você tem filhos?”, enquanto modela com as mãos, duas
metades de massinhas branca imitando um pão e encaixa outra marrom
entre as duas, como se fizesse um hamburguer. Ana lhe informa que
não. Ele pergunta a seguir se ela sabia fazer panqueca, e quando
respondi que não, ele fala: "Quando você tiver filhos vai ter que saber
fazer hamburguer, assim como minha mãe faz para mim". Ana pergunta
se a mãe faz hamburguer para ele e ele diz que quando não tem pão,
pois não têm dinheiro para comprar, a mãe lhe faz panqueca.
Esse relato de Carlos fez Ana sentir-se abalada, seus olhos encheram de
lágrimas e ela chorou tentando esconder de Carlos o rosto molhado
passou a sentir uma raiva inexplicável da mãe do menino e a ter
dificuldade em atender à Carlos, com isso quando era dia da sessão ela
frequentemente sentia-se indisposta com dores de cabeça e atrasava-
se para o atendimento.