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-MODELOS/TIPOS;
-IMPORTÂNCIA;
-TÉCNICAS PSICOLÓGICAS.
• O termo entrevista clínica:
“Um conjunto de técnicas de investigação, de tempo
delimitado, dirigido por um entrevistador treinado, que utiliza
conhecimentos psicológicos, em uma relação profissional, com
o objetivo de descrever e avaliar aspectos pessoais, relacionais
ou sistêmicos (indivíduo, casal, família, rede social), em um pro
cesso que visa a fazer recomendações, encaminhamentos ou
propor algum tipo de investigação em benefício das pessoas
entrevistadas.” (Tavares, 2000, p. 45).
• LIVRE:
- Mais aberta;
- Parte de perguntas mais generalistas;
- Constrói-se à medida que o Rapport se estabelece.
- Entretanto, entende-se que há a necessidade de alguma
direção prévia.
- Configura-se como uma entrevista semidirigida.
- O paciente constrói o modo como as informações serão
trazidas.
• PAPEL DO ENTREVISTADOR:
- O avaliador poderá auxiliar na estruturação desse campo de
informações;
- Questionando aquilo que pode ter se mostrado como
contraditório, impreciso, ambíguo ou incompleto;
- E assinalando algumas questões quando o paciente não
souber como iniciar ou dar continuidade ao seu relato
durante a entrevista.
- Tem papel de um EGO DE APOIO. Com capacidade de
(re)direcionar a entrevista.
• ENTREVISTAS SEMIESTRUTURADAS:
• Principais finalidades:
• Facilitar a obtenção de informação.
• Gerar reflexão.
• Mostrar que o entrevistador escuta atentamente o discurso
do entrevistado.
• Verificar a compreensão do que foi dito.
• Destacar conteúdos (explícitos ou implícitos) da mensagem.
• Classificações:
• Técnicas não diretivas:
• Intervenções verbais do entrevistador denotam que ele escuta
atentamente o discurso do entrevistado e que presta a devida atenção ao
processo de interação que mantém com ele.
• Técnicas diretivas:
• As intervenções verbais do entrevistador são organizadas em função de
seu próprio sistema de referência e se apóiam sobre as hipóteses que ele
elaborou acerca das dificuldades do entrevistado e sobre suas
percepções e avaliações da conduta deste.
PERGUNTAR
INTERROGAR
• QUESTIONAMENTO
• Caracterização:
• Intenção deliberada de compreender causas e
conseqüências referentes aos problemas do
entrevistado, seu funcionamento e estratégias
habituais.
• Costuma conter as partículas: que, como, quando,
onde ou quem.
• OBJETIVOS:
• Aumentar a informação do entrevistador sobre o
entrevistado ou reduzir seus níveis de incerteza.
• Investigar áreas da vida do entrevistado, seus pensamentos,
sentimentos relevantes que devem ser aprofundados em
função dos objetivos da entrevista;
• Estimular o paciente a revelar ou elaborar informação;
• Demandar a expressão das opiniões e sentimentos do
entrevistado e promover exemplos concretos sobre seu
comportamento, idéias ou sentimentos.
Dimensões das questões:
• Afetiva = o que sentiu...?
• Cognitiva = o que pensa a respeito ...?
• Comportamental = como agiu...?
Exemplo:
• - “Quando criança, eu sempre estava com problemas.”
• - “Que tipo de problemas?”
• - “Desejo mudar de emprego”--> investigar razões que estão na
base desse desejo, tais como insatisfação econômica,
dificuldades relacionais, cansaço com a tarefa, etc.
PERGUNTAS DIRETAS:
• Interrogações precisas
• Propõe diretamente o assunto
Ex. Como você se sente em relação ao seu trabalho?
PERGUNTAS INDIRETAS:
Indicam o que o entrevistador pretende abordar sem uma
formulação direta.
• Ex. Agora gostaria de conhecer seus sentimentos em relação
ao seu trabalho.
• PERGUNTA DE FORMULAÇÃO FECHADA
• Limita a resposta
• Pode limitar o contato
• Gera uma atitude passiva por parte do entrevistado.
• Bombardeio
• Saraivada de perguntas e nenhum ou pouco tempo para a
resposta.
Ex.: Bom, porque não responde? Precisa de mais tempo para
pensar? Será que não há nada que você possa dizer?
Pergunta com “porquê”: investigação da causa ou
razão.
CLARIFICAR
ECOAR
• REFORMULAÇÃO
• Caracterização:
• Consiste em um enunciado que repete, com palavras do
terapeuta, o conteúdo cognitivo da mensagem do paciente.
• Consiste em exprimir o que o entrevistador alcançou ao
captar a comunicação verbal e não verbal do cliente.
• Formular de novo, de modo mais claro e articulado, ou seja,
dizer de outra maneira o que se ouviu.
• Objetivos:
PSICANALÍTICA:
- Prioriza a entrevista lúdica, entrevista com os pais e outras
fontes;
- interpretação;
A partir do BRINCAR:
- Observamos;
- Levantamos hipóteses;
- Estabelecemos comunicação;
- intervenções, como clarificações, assinalamentos e,
inclusive, interpretações.
- Trabalhamos com técnicas projetivas;
- Quais materiais são escolhidos e porquê;
- Desenvolvimento (as fases/regras/domínio conceitual);
- Funções senso-perceptivas;
- Funções psíquicas;
• CUIDADOS:
- Primeiros contatos com os pais;
- FLEXIBILIDADE;
- Estrutura física (paredes, pisos, móveis, luminosidade, acesso
à água, banheiro, etc);
- Segurança;
- Atentar-se à padronização dos materiais/ Jogos estruturados /
oferecer mesmos materiais a AMBOS OS SEXOS;
- Inclusão.
• Em sua grande maioria, psicólogos optam por realizar uma
entrevista livre e direcionada exclusivamente pela criança.
Como lembram Kramer e Byerly (1996, p. 135):