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ato potencial (um produto que está à venda mas que ainda não foi
coisa ao comprador, o qual, por sua vez, paga um preço pela mesma.
permuta).
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O que é preciso para se
ser um bom vendedor?
A grande qualidade de um bom
vendedor é saber perguntar. Só assim
apresenta os benefícios dos serviços
ou produtos, e não as suas
características. Mas para isso precisa
de ser bom ouvinte e menos falador.
O vendedor que sabe
transmitir confiança não só
consegue fechar uma venda,
mas também fechar novos
negócios.
O vendedor tem de ter inteligência
emocional. Saber entender e
interpretar o momento que o cliente
está a viver para conseguir oferecer o
produto mais adequado às suas
necessidades.
Cada vez mais é exigido aos
vendedores um conhecimento
profundo acerca dos negócios dos
seus clientes. Ele precisa
desenvolver a sua capacidade de
consultor.
O profissional deve entender que
não vende só serviços ou
produtos. Ele está ali para servir
o seu cliente.
Ovendedor moderno não quer
conquistar uma venda, mas
conquistar o cliente para ter
uma relação de venda mais
duradoura.
QUAL SERÁ O PERFIL DE UM
BOM VENDEDOR?
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Perfil de um bom vendedor
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O que é preciso para ser um vencedor?
Presença marcante;
Autoconfiança;
Comunicação e envolvimento;
Ambição e determinação;
Coragem e entusiasmo;
Motivação;
Atitude;
Vontade aprender;
Habilidades;
Presença marcante – indispensável para quem
lida com o público;
Bases da Comunicação
Interferências
Interferências
Conteúdo
Conteúdo
Emissor Canal
Canal de
de Transmissão
Transmissão
Interferências
Interferências Receptor
Back
Feed Back
Feed
Conteúdo
Conteúdo
A COMUNICAÇÃO E AS FERRAMENTAS DE
VENDA
QUANDO EM INTERACÇÃO, O
COMPORTAMENTO DE PREPONDERÂNCIA
PODE LEVAR A TOMAR COMPROMISSOS
QUE DE OUTRA FORMA NÃO SERIAM
TOMADOS
BARREIRAS DA COMUNICAÇÃO
Emissor Receptor
·· Ser
Ser claro
claro no
no que
que se
se pretende
pretende comunicar
comunicar ee documentar-se
documentar-se
com
com factos.
factos. Números
Números ee acontecimentos
acontecimentos têm
têm mais
mais peso
peso que
que
opiniões.
opiniões.
·· Procurar
Procurarobter
obterum
umacordo.
acordo.Levar
Levaroocliente
clienteaacomprometer-se
comprometer-se
com
comuma
umaactuação.
actuação.
·· Sintetizar
Sintetizar ee confirmar
confirmar aa conclusão.
conclusão. Um
Um bom
bom fecho,
fecho, para
para
além
além dede dar
dar um
um aspecto
aspecto mais
mais profissional,
profissional, contribui
contribui para
para
clarificar
clarificar algum
algum malmal entendido
entendido queque tenha
tenha ficado
ficado por
por
esclarecer.
esclarecer.
ESCUTA ACTIVA
SABER OUVIR :
Demonstrar interesse
Manter contacto visual
Estar consciente da sua linguagem
corporal
Participar oportunamente da conversa
Explorar a força do silêncio
A JANELA DE JOHARI- Os estilos interpessoais
Em comunicação interpessoal:
CONHECIDO I II
PELOS OUTROS
EU ABERTO EU CEGO
NÃO CONHECIDO
III IV
PELOS OUTROS EU SECRETO EU DESCONHECIDO
Comportamento Passivo
A pessoa falha na expressão das suas necessidades ou
preferências, emoções e opiniões.
- «se fosses mesmo um bom colega, tu...»/«se fizeres isso então eu não sei o que farei»
(chantagem emocional);
- «se eu fosse a ti...»/ «eu penso que devias» (decidir no seu lugar);
- «eu faço isso por ti» (paternalização);
- «se me fizeres isto, ficar-te-ei eternamente grato» (oferecer recompensas);
- «não sei bem, pode vir a ser difícil para mim fazer isso» (evitar indirectamente a tarefa);
- «tu pareces um bocado à nora com esse trabalho» (explorar as vulnerabilidades do
interlocutor);
- «isto interessa-te» (fazer de conta que se pensa nos interesse do outro quando se está a
pensar nos próprios);
- fingir-se cansado ou incapaz obrigando o interlocutor a decidir por ele /«não me importo»
(forçar passivamente o outro a fazer as coisas por ele, julgando-o depois se elas correrem
mal);
- «não posso porque neste momento a minha família está toda doente« (dar desculpas para
obter compaixão); - «talvez seja assim» (dito num tom de voz em que o interlocutor percebe
claramente que quer dizer «não!»);
- «todos os outros pensam que esta é uma boa ideia» (pressionar o interlocutor fazendo-o
sentir-se isolado);
- «se os outros conseguem isto, porque é que tu não consegues?» (comparar
desfavoravelmente o interlocutor);
- «claro que faço o que me estás a pedir» dito com uma expressão de desagrado (contradição
ASSERTIVIDADE RELATIVA
NINGUÉM é 100% assertivo com todas as pessoas e
em todas as situações. Depende:
Modelagem Muitas vezes as pessoas aprendem a comportar-se de modo não assertivo por
observação e imitação do comportamento não assertivo de pessoas que sejam próximas
e significativas, como os pais.
Falta de Muitas vezes as pessoas comportam-se de forma não assertiva porque, no passado, não
oportunidade tiveram oportunidade para aprender formas de comportamento mais adequadas; quando
confrontadas com uma situação nova, não sabem como responder (e, adicionalmente,
sentem-se desconfortáveis por causa desta falta de conhecimento).
Padrões Várias normas culturais ( por exemplo «é fallta de educação recusar pedidos») e crenças
culturais e pessoais (por exemplo «quero que todas as pessoas gostem de mim»), que aprendemos
crenças pessoais ao longo da vida, podem funcionar como prescrições contra a assertividade, resultando
em respostas não assertivas.
Incerteza As pessoas podem responder às situações de forma não assertiva por não conhecerem
relativamente os seus direitos nessas situação – elas podem nunca ter aprendido quais são os seus
aos próprios direitos (e os limites desses direitos) em situações sociais.
direitos
COMO AGIR ASSERTIVIMENTE ?
É PRECISO TOMAR CONHECIMENTO DOS DIREITOS que assistem
a cada um (e, igualmente, a cada uma das pessoas que o rodeiam):
- Direito ao respeito e tratamento de igual para igual, qualquer que seja o
papel desempenhado ou o estatuto social
- Direito de manter próprios valores, desde que respeitem os direitos dos
outros
- Direito de expressar os sentimentos e opiniões próprios.
- Direito de expressar as necessidades e de pedir o que quer
- Direito de dizer não sem sentimento de culpa por isso
- Direito de pedir ajuda e de escolher se quer prestar ajuda a alguém
- Direito de se sentir bem consigo próprio/a sem sentir necessidade de se
justificar perante os outros
- Direito de mudar de opinião
- Direito de pensar antes de agir ou de tomar uma decisão
- Direito de dizer « não estou a perceber» e pedir que o/a esclareçam ou
ajudem
- Direito de cometer erros sem se sentir culpado
- Direito de fixar os seus próprios objectivos e lutar para que as suas
expectativas sejam realizadas, desde que respeite os direitos dos outros
COMO AGIR ASSERTIVIMENTE ?
Evitar alguns exemplos destes «pensamentos bloqueadores da
assertividade» como os seguintes:
Pensamentos sobre direitos e Não tenho o direito de recusar pedidos aos meus amigos
responsabilidades -Não tenho o direito de fazer pedidos às outras pessoas
Não tenho o direito de discordar com os outros, particularmente com a
autoridade
Não tenho o direito de ficar zangado, particularmente com as pessoas de
quem gosto
Pensamentos sobre a imagem que se quer Tenho que ser amado ou, pelo menos, admirado por todos os que me
transmitir de si próprio/a rodeiam
Tenho que ser perfeito e nunca cometer erros
Respeitar os outros O outro, como nós, tem uma A: «Fico contente por teres
opinião e sentimentos sobre as percebido as tuas tarefas tão
situações. Quando se critica rapidamente, mas estou
alguém ou se rejeita um pedido, preocupado com a tua
mostrar que, longe de ser um pontualidade. Podes fazer o
ataque pessoal a esse alguém como possível por chegar às
um todo, se está a dizer algo de 09:30?» (apreciação seguida
específico ao de crítica construtiva e
comportamento/pedido em pedido de mudança)
questão. A: «Vamos tomar um copo
depois das aulas»
B: «Hoje não vou, mas
gostava de falar um bocado
contigo depois das aulas,
noutro dia. (rejeita o pedido e
mostra apreço quando sugere
adiar para outro dia)
Aptidão Como? Exemplo
Ser
Pedirclaro, conciso de
mudança e Dizer
Se nãoaquilo que se alguma
nos agrada quer coisa Em vez deaborrecido
A: «Estou «Lembras-te
por não
específico
comportamento realmente
que o outro dizer,
fez deouuma
nosforma
sentes que fizemos
me teres uma
dado o reunião
recado do
oprejudicados
mais directaporpossível.
ele, pedimos-lhe
Se Hugo
de grupoSilva
há logo de manhã.
uns tempos?
que mude o dar
necessário, seuexemplos
comportamento.
que Gostavaa que
Aquela que,tiveste
de de futuro,
Esta
ilustrem técnicaque seé querusada
aquilo escrevesses
faltar? Seráasquemensagens
a Ana teem
frequentemente quando fazemos
dizer. vez a de
deu decorar. Dizer
informação?» (crítica
uma pressupor
Não crítica construtiva ou quando
que a outra construtiva comque
«Combinámos pedido de
lidamos já sabe
pessoa como quecomentários
se quer mudança deoscomportamento)
passarias gráficos no
destrutivos.
apenas porque se sugeriste ou A: «Por favor,
computador nãoJá me
até hoje.
foram dadas umas pistas – ela critiques
estão em frente ao grupo»
prontos?»
não sabe ler o pensamento dos B: «Estás a ser demasiado
outros picuínhas»
Não fazer prefácios ás frases A: Quero que isto fique
ou pedidos com desculpas, exacto. Por favor, não me
descrevas como picuínhas»
justificações ou coisas
irrelevantes, falando muito para
dizer pouco – o receptor
recebe uma mensagem pouco
clara e pode interpretá-la mal
ou interromper antes de
A pti dã o C omo ? E x e mp lo
Ser c lar o, co ncis o e D iz er aq uil o que se que r Em v ez de «L embr as -te
e spe cífic o real men te di ze r , de uma fo rma que fi zemo s uma reu ni ão
o ma is di rec ta pos sí vel . Se de gru po h á un s temp os ?
ne ces sá rio , da r exe mpl o s q ue A q ue la a q ue t ive st e d e
il us trem a qui lo qu e se q uer fal tar? Será que a An a te
di zer. deu a i nf ormaç ão ?» Di z er
N ão pre ss upor que a outra «C omb in ámo s que
pe ss oa já s ab e o que se quer pas sa ria s o s g ráfi co s no
ap ena s porq ue se s ug eris te ou comp ut ado r a té h oje . Já
fora m da da s u mas pi s tas – e la est ão pron tos ?»
nã o s ab e le r o p ens ame nto do s
ou tros
N ão faz er p refá cio s á s frase s
ou pe did os com de sc ul pas ,
jus tif ic açõ es ou co isa s
irrel ev an tes , fal and o mu i to p ara
di zer po uco – o rec ep tor
rec eb e u ma mens ag em p ou co
cl ara e p ode i n terpre tá -l a ma l
ou int erromp er ant es de
fin ali za da.
Se u ma re sp os ta cl ara não for
ob tida , a rep etiç ão é a deq ua da
1) Adaptação de textos:
a) adquira um texto rebuscado, cheio de arcaísmos
(Eça de Queiroz é um bom exemplo) e “traduza-o”
para a linguagem corrente.
b)Em sentido inverso, valha-se de um texto pobre e
substitua os termos vulgares por outros mais
eruditos.
2) Descrição: faça uma descrição o mais completa
possível do ambiente em que esteja quanto:
a) aos objectos que o compõem,
b) as formas,
c) as cores,
d) as sensações proporcionadas.
10%
Relacionamento
20% Qualificação
40% - Construir a
Confiança
30% - Identificação das Necessidades
10%
Fecho
Os Sete Passos da Venda
5) Vender e desaparecer;
O cliente, ao fazer uma compra, está a investir num relacionamento
com o vendedor, portanto este, não deve desaparecer ou estará a
desperdiçar a próxima venda.
Raciocínio Lento.
É meticuloso e ordenado;
Como argumentar:
Conduza o diálogo e mantenha-o;
Seja simples, simpático e bem humorado, sem exageros;
Procure retornar o assunto Vendas;
Não se iluda “Ele não é o venda fácil”.
Importante/Presunçoso.
Tome cuidado;
Desconfie dele;
É firme;
Suspeita de tudo;
Dar-lhe confiança;
Incentivá-lo;
Ser firme;
Dar detalhes lógicos;
Ser seguro ao expor seus argumentos;
Demonstrar segurança através de dados reais;
Fazer afirmações que possam ser provadas naquele
momento;
Procurar não dar muitas oportunidades para novas
perguntas;
Sabido/Inteligente.
É bem informado;
Deixe-o a vontade;
Seja firme;
boas;
Use a razão, o juízo, o critério, o bom senso, a lógica;
Tímido/Calado/Silencioso.
Procura conselhos;
Não demonstra o que pensa;
Deixa o vendedor falando sozinho;
Não gosta de falar;
Tem medo de tomar decisões;
Não responde aos argumentos de vendas;
Não se impressiona com as vantagens do produto;
Como argumentar:
Transmita-lhe confiança;
Aconselhe-o;
Não o pressione;
Seja breve e sensato;
Faça-o demonstrar o que realmente sente;
Dê-lhe segurança e coragem para decidir;
Force um diálogo através de perguntas que exijam respostas;
Aproveite as oportunidades em que ele demonstrou um
ponto de vista;
Briguento /Irritado.
É extremamente nervoso;
Gosta de brigar;
Discute por qualquer coisa;
Não hesita em expor opiniões;
Tem “pavio curto”;
Costuma ofender;
Critica o produto, a empresa, o vendedor, a concorrência;
Como argumentar: