Terapia Infantil de Gagueira para Pais

Anelise Junqueira Bohnen
Camila Silveira Di Ninno

Dra. Fga. Anelise Junqueira Bohnen
 Fonoaudióloga Clínica - CRFa 7-5587

 Doutora em Linguística Aplicada - UFRGS
 Mestre em Fonoaudiologia - Ithaca College, USA
 Especialista em gagueira pela Stuttering Foundation of America y
Northwersten University
 Especialista em Fluência – CFFa nº 6874/17
 Presidente do Instituto Brasileiro de Fluência – IBF www.gagueira.org.br
 Coordenadora do Comité de Fluência da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia

 Coordenadora Internacional do curso Diploma Especialización en Disfluencias
Universidad de Concepción, Chile
anebohnen@gmail.com
https://www.facebook.com/anelise.junqueirabohnen?fref=ts
2 2
Dra Camila Queiroz de Moraes Silveira Di Ninno (CRFa 2-5314)
• Fonoaudióloga pela USP (1989)

• Especialista em Motricidade Orofacial pelo CFFa (2001)
• Especialista em Fluência pelo CFFa (2018)
• Mestre em Ciências da Reabilitação pela USP (2000)
•
Doutora em Linguística pela UFMG (2008)

• Diretora do Instituto Brasileiro de Fluência – IBF
• Membro da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa)
www.camiladininno.com.br
(11) 9.7550.2309 - wpp
3
Curso de Aperfeiçoamento em Distúrbios da
Fluência – Módulo 3
Procedimentos terapêuticos para

pré escolares e escolares com gagueira
4
Acolhimento aos pais
• Ouvir as dúvidas
• Dar esclarecimentos / informações científicas
(mitos e verdades)
• Minimizar o sentimento de culpa

• Abolir a “conspiração do silêncio”
5
Devolutiva
• Discutir os fatores de risco.
• Mostrar o resultado da avaliação.
– > Enfatizar o tempo ótimo de início da intervenção.
– > Não garantir a remissão total da gagueira.
6
Devolutiva
• Esclarecimentos sobre o processo terapêutico
• Importância da periodicidade dos atendimentos
• Envolvimento da família e escola (parceria): responsabilização
– Participar das sessões

– Orientações ao final de cada sessão

– Reuniões mensais individuais ou em grupo
– Contato por wpp
• Informar sobre faltas, férias, pagamentos
7
Orientações à família
8
Orientações - Família
• Analisar vídeo de interação com a criança juntamente
com a família, procurando ressaltar inicialmente
pontos positivos da interação comunicativa.
• Deixar os próprios pais irem identificando o que

poderia ser modificado na interação com a criança.
9
• Observar a forma com que se comunicam com a criança:
– Conversam ou fazem um interrogatório?
• Comentam sobre o assunto ou só fazem perguntas?
– Qual o padrão de fala do adulto?
• Fala suave e tranquila, amorosa?

• Fala tensa, rápida, autoritária?
– Respeitam o turno de fala da criança ou completam sua fala?
10
Ser “todo ouvidos”
 Aprender COMO ouvir e REAGIR à criança.
 Aprender a mudar o COMO e a REAÇÃO.

 Tentar compreender as entrelinhas.
 Identificar as situações que exigem audição intensa e imediata.
https://www.stutteringhelp.org
11
FALAR COM ao invés de FALAR PARA:
 Promover modelo adequado de fala.
 Promover experiências agradáveis para a fala.
 Auxiliar a criança a expressar seus sentimentos.
12
Usar comunicação não-verbal para
• Expressar apoio
• Usar padrões vocais afetuosos

• Demonstrar e ter proximidade
13
Diminuir a pressão do tempo na comunicação:
 Mostrar ao invés de dizer (ex.: falar mais devagar com a criança ao invés de
pedir ou mandá-la falar mais devagar)
 Esperar que termine sua fala para depois responder
 Revisar estilo de vida permitindo mais flexibilidade
14
Aceitar as disfluências ou gagueiras:
 Entender as diferenças individuais da fala
 Aumentar a tolerância
 Descrever os comportamentos gaguejados ao invés de rotulá-los
 Conversar abertamente sobre o assunto com a criança
15
Aceitar as disfluências ou gagueiras:
 Evitar de dizer “respire fundo”, “fala devagar”, dando-lhe o tempo necessário

para expressar-se.
 Mostrar à criança como lidar com os sentimentos de frustração que a fala

disfluente pode gerar.
16
• Orientações aos familiares/cuidadores

– Modelagem
– Rotina
17
• Para relaxar a criança  relaxar o ambiente;
• Rotina da casa  mais organizada e mais tranquila;
• Cotidiano  viver mais leve, com uma fala mais suave.
• Primeira fala do dia mais calma e suave.

–Bom dia!
18
1. Fale com seu filho sem pressa e com pausas frequentes. Quando seu filho
terminar de falar, espere alguns segundos antes de você começar a falar. A fala
lenta e relaxada é muito mais eficaz do que criticar ou dizer: “fale devagar”,
“repita mais devagar”.
2. Reduza o número de perguntas ao seu filho. As crianças falam mais livremente

ao expressar suas próprias ideias do que ao responder às perguntas dos adultos.
Ao invés de fazer perguntas, faça comentários sobre o que seu filho disse,
mostrando que você está prestando atenção.
3. Utilize expressões faciais e linguagem corporal para demonstrar ao seu filho que
você está mais atento ao conteúdo da mensagem do que à sua forma de falar.
19
4. Reserve alguns minutos, todos os dias, para dar atenção ao seu filho. Deixe que ele
escolha o que gostaria de fazer. Permita que ele dirija as atividades, decidindo se
quer falar ou não. Quando você falar, utilize uma fala lenta, tranquila, relaxada e com
pausas frequentes. Este momento calmo pode aumentar a autoconfiança da criança
pequena, porque ela vai saber que o pai ou a mãe aprecia a sua companhia.
Conforme a criança se torna mais velha, pode ser um momento em que se sente
confortável para falar de seus sentimentos e experiências com o pai ou a mãe.
5. Auxilie todos os membros da família a aprender a escutar e esperar sua vez de

falar. Para as crianças, principalmente para as que gaguejam, é mais fácil falar
quando há poucas interrupções e quando contam com a atenção do ouvinte.
20
6. Observe como você se relaciona com seu filho. Sempre que puder, mostre que
você está prestando atenção ao que ele está falando e que ele pode utilizar o
tempo que precisar para falar. Procure evitar a crítica, o falar rápido, as
interrupções e as perguntas frequentes.
7. Acima de tudo, faça seu filho saber que você o aceita como ele é. O mais
importante para o seu filho será o seu apoio, quer ele gagueje ou não.

Fonte: 7 Ways to Help the Child Who Stutters
Autores: Barry Guitar & Edward G. Conture
Tradução: Ignês Maia Ribeiro. Revisão: Sandra Merlo.
http://www.gagueira.org.br/conteudo.asp?id_conteudo=213
21
Orientações à escola
22
Orientações à escola
Objetivos:
 Colaborar para aumentar o conhecimento sobre gagueira
 Propiciar mudanças no ambiente, na própria criança e seus colegas de sala
 Aprender como interagir com a criança que gagueja
 Prevenir, identificar e atuar imediatamente em caso de bullying

 Garantir que a escola seja um local seguro para estar
23
24
Educação Infantil (orientações)
• Crianças nesta faixa de idade estão aprendendo a falar.

• Neste processo, é natural que cometam erros.
• Esses erros são chamados de hesitações/disfluências.

• Algumas crianças apresentam mais do que outras e
isto é normal.
(www.gagueira.org.br)
25
• Entretanto, há crianças que apresentam muitas

hesitações/disfluências - principalmente repetições e

prolongamentos de sons, que são facilmente notadas

por quem ouve.
26
• Se você estiver preocupado quanto à possibilidade de
desenvolvimento de gagueira em uma das crianças,
procure um fonoaudiólogo especializado em Fluência

(gagueira) para receber orientações.
27
• Converse com os pais, tente saber a opinião deles
sobre o assunto e deixe-os cientes de que pode ser um
comportamento típico da idade.

• Em muitos casos, quando pais e professores ouvem a
criança e conversam com ela de forma calma e
paciente, a fala retorna à normalidade.
28
• Se a criança continuar a apresentar

hesitações/disfluências, é recomendável que seja
acompanhada por fonoaudiólogo especializado em

Fluência (gagueira). (www.gagueira.com.br)
Texto original: Notes to the Teacher: The Child Who Stutters at School

Autora: Lisa Scott Trautman
Fonte: Stuttering Foundation of America
Tradução e adaptação: Hugo Silva. Revisão: Sandra Merlo.
29
Roda de conversa:
• Chame a criança que gagueja no início, porque a tensão e a ansiedade
podem aumentar enquanto ela espera sua vez.
•No início, as demais crianças terão mais paciência para esperá-la

terminar de falar sem interromper.
•Após falar, a criança conseguirá prestar mais atenção à fala das demais
crianças.
30
Dúvidas frequentes dos professores:
- O aluno que gagueja deve ser cobrado para fazer
apresentações orais, ler em voz alta ou responder
perguntas?
- O professor deve comentar com o aluno a respeito de sua

fala ou simplesmente ignorar?
- O que deve ser feito se outras crianças começam a caçoar
dela?
31
Ensino Fundamental (orientações)
• Nesta faixa de idade (e mesmo antes!), há crianças que não
somente repetem e prolongam sons, mas que também
fazem esforço e ficam tensas e frustradas com suas

tentativas de falar.
• Elas precisam de ajuda!!!
32
• Sem a ajuda necessária, é provável que a gagueira
afete negativamente seu desempenho em sala de aula.
• Como sugerido para a criança da educação infantil,

consulte um fonoaudiólogo especializado em Fluência
(gagueira), fale com os pais e discuta suas observações
com eles.
33
• Se você, os pais e o fonoaudiólogo compartilharem a

opinião de que as hesitações/disfluências desta criança
são diferentes das de outras em sua sala, vocês poderão

decidir acompanhar, em equipe, a evolução desta
criança.
34
• Uma preocupação importante da maioria dos
professores é com relação às reações da criança diante
de sua gagueira em sala de aula.

• Que tipo de participação deve-se exigir dela durante as
aulas?
•A resposta a esta pergunta depende de cada criança.
35
• Em um extremo, temos a criança que não demonstra
nenhuma preocupação e fica feliz em poder participar
como qualquer outra.

• No outro extremo, temos a criança que chora e se
recusa a falar.
• A maioria está entre um extremo e outro.
36
• Se a criança estiver sendo acompanhada por um
fonoaudiólogo especializado em Fluência (gagueira),
pergunte a ele sobre qual seria a atitude mais adequada

a tomar.
• Pergunte também à própria criança sobre como ela
gostaria de participar das aulas.
37
• As exigências de participação devem se tornar parte
de um programa de educação individualizado da
criança.
38
Fale com a criança: mostre seu apoio
• Converse com a criança de forma reservada.
• Explique a ela que quando falamos às vezes

cometemos erros.
• Nós nos atrapalhamos com os sons, repetimos
palavras e nos confundimos com elas.
• Com a prática, melhoramos. (www.gagueira.org.br)
39
• Explique que você está lá para ajudá-la.
• Falar com a criança desta forma permitirá que ela
saiba que você está ciente da dificuldade e também que

você a compreende e a aceita.
40
Respondendo perguntas em sala de aula:
• Inicialmente, até que ela se ajuste à turma, faça perguntas que possam
ser respondidas com poucas palavras.
• Se cada criança tiver que responder uma pergunta, chame a criança

que gagueja no início, porque a tensão e a ansiedade podem aumentar
enquanto ela espera sua vez.
41
Informe à classe que:
• Eles terão o tempo que precisarem para responder
às questões
• Você quer que eles raciocinem antes de responder e

não apenas que respondam rapidamente.
42
Lendo em voz alta na sala de aula
• Muitas crianças que gaguejam são capazes de lidar
satisfatoriamente com a leitura em voz alta em sala.

• Algumas, entretanto, gaguejam muito ao ler em voz

alta. (www.gagueira.org.br)
43
Sugestões que podem ajudar essas crianças:
• A maioria das crianças que gaguejam são fluentes
quando leem em uníssono com outras.
• Ao invés de evitar chamar a criança que gagueja,

permita que ela leia junto com outra criança.
44
• Permita que a classe inteira leia em duplas algumas
vezes, para que a criança que gagueja não fique se
sentindo especial.
• Gradualmente, ela pode se tornar mais confiante e

conseguir ler em voz alta por conta própria.
45
As ridicularizações
• Podem ser muito dolorosas para a criança que gagueja e devem ser
eliminadas o quanto antes.
• Se perceber que a criança está incomodada com as ridicularizações,

fale com ela a sós.

•Ajude-a a entender por que os outros reagem assim e sugira formas de
responder assertivamente às provocações.
46
• Se alguma criança insistir em provocar, fale com ela e
explique que esse tipo de atitude é inaceitável.
• Tente conquistar sua ajuda. A maioria deseja a aprovação dos
professores.
• Se o problema persistir, consulte a equipe de coordenação da
escola. (www.gagueira.org.br)
47
• Tenha sempre em mente que cada criança é diferente
e que uma atitude afetiva faz grande diferença em
todos os casos.
48
Sugestões para falar com o aluno que gagueja
• Não diga para a criança falar mais devagar ou relaxar.
• Fale com a criança de forma calma, sem pressa, pausando
frequentemente.
• Antes de começar a falar, ouça a criança até o fim e espere alguns
segundos após ela ter concluído aquilo que queria dizer. Isso desacelera
o ritmo geral da conversa.
49
•Ajude todos os alunos da classe a aprender que há momentos de falar e
momentos de escutar.
• Todas as crianças, especialmente aquelas que gaguejam, acham mais

fácil falar quando há poucas interrupções e quando elas têm a atenção

dos ouvintes.
50
•Use expressões faciais, contato visual e outras formas de linguagem
corporal para comunicar à criança que você está prestando atenção ao
conteúdo da mensagem e não somente à forma como ela está falando.

• Não subestime a criança. Espere a mesma qualidade e quantidade de

trabalhos por parte de crianças que gaguejam.
• Procure reduzir críticas, padrões rápidos de fala e interrupções.
• Não complete as palavras para a criança, nem fale por ela.
51
• Converse individualmente com o aluno que gagueja sobre as
modificações necessárias à sua adaptação em sala de aula.
• Respeite suas necessidades, sem subestimá-lo. Não torne a
gagueira algo vergonhoso.

• Fale sobre gagueira como se estivesse falando sobre qualquer
outro assunto. Texto original: Notes to the Teacher: The Child Who Stutters at School
Autora: Lisa Scott Trautman
Fonte: Stuttering Foundation of America
Tradução e adaptação: Hugo Silva. Revisão: Sandra Merlo.
52
Anelise
CamilaJunqueira
Silveira DiBohnen
Ninno
53
http://www.gagueira.org.br/arquivos/livreto_para_professores.pdf
54
Pediatra - orientações
Objetivos:
 Colaborar para aumentar o conhecimento sobre gagueira.
 Informar por meio de relatório sobre os sinais e sintomas da
gagueira na criança e justificar a conduta.

 Propiciar que identifique e encaminhe outras crianças que
estejam gaguejando.
55
Pediatra - orientações
Procedimento:
 Contato telefônico/wpp: informando sobre a avaliação do
paciente
 E-mail:
No corpo: breve relato do caso
Anexo: relatório inicial/periódico detalhado
56

Terapia Infantil de Gagueira para Pais

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Anelise Junqueira Bohnen

Camila Silveira Di Ninno

 Fonoaudióloga Clínica - CRFa 7-5587

 Coordenadora do Comité de Fluência da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia

• Fonoaudióloga pela USP (1989)

Doutora em Linguística pela UFMG (2008)

Procedimentos terapêuticos para

pré escolares e escolares com gagueira

• Minimizar o sentimento de culpa

– > Não garantir a remissão total da gagueira.

– Participar das sessões

– Orientações ao final de cada sessão

• Deixar os próprios pais irem identificando o que

• Fala suave e tranquila, amorosa?

 Aprender a mudar o COMO e a REAÇÃO.

 Tentar compreender as entrelinhas.

 Identificar as situações que exigem audição intensa e imediata.

 Promover experiências agradáveis para a fala.

 Auxiliar a criança a expressar seus sentimentos.

• Usar padrões vocais afetuosos

• Demonstrar e ter proximidade

 Esperar que termine sua fala para depois responder

 Revisar estilo de vida permitindo mais flexibilidade

 Descrever os comportamentos gaguejados ao invés de rotulá-los

 Conversar abertamente sobre o assunto com a criança

 Evitar de dizer “respire fundo”, “fala devagar”, dando-lhe o tempo necessário

 Mostrar à criança como lidar com os sentimentos de frustração que a fala

• Orientações aos familiares/cuidadores

• Primeira fala do dia mais calma e suave.

2. Reduza o número de perguntas ao seu filho. As crianças falam mais livremente

5. Auxilie todos os membros da família a aprender a escutar e esperar sua vez de

 Prevenir, identificar e atuar imediatamente em caso de bullying

• Crianças nesta faixa de idade estão aprendendo a falar.

• Esses erros são chamados de hesitações/disfluências.

• Entretanto, há crianças que apresentam muitas

hesitações/disfluências - principalmente repetições e

prolongamentos de sons, que são facilmente notadas

procure um fonoaudiólogo especializado em Fluência

comportamento típico da idade.

• Se a criança continuar a apresentar

acompanhada por fonoaudiólogo especializado em

Texto original: Notes to the Teacher: The Child Who Stutters at School

•No início, as demais crianças terão mais paciência para esperá-la

- O professor deve comentar com o aluno a respeito de sua

fazem esforço e ficam tensas e frustradas com suas

• Elas precisam de ajuda!!!

• Como sugerido para a criança da educação infantil,

• Se você, os pais e o fonoaudiólogo compartilharem a

são diferentes das de outras em sua sala, vocês poderão

de sua gagueira em sala de aula.

como qualquer outra.

pergunte a ele sobre qual seria a atitude mais adequada

• Explique a ela que quando falamos às vezes

saiba que você está ciente da dificuldade e também que

você a compreende e a aceita.

• Se cada criança tiver que responder uma pergunta, chame a criança

• Você quer que eles raciocinem antes de responder e

satisfatoriamente com a leitura em voz alta em sala.

• Algumas, entretanto, gaguejam muito ao ler em voz

• Ao invés de evitar chamar a criança que gagueja,

• Gradualmente, ela pode se tornar mais confiante e

• Se perceber que a criança está incomodada com as ridicularizações,

fale com ela a sós.