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Palavras dissílabas são palavras que têm duas sílabas. São também chamadas de dissílabos ou
palavras dissilábicas.
casa (ca-sa);
mesa (me-sa);
mala (ma-la);
luta (lu-ta);
meta (me-ta);
teto (te-to);
leão (le-ão);
porta (por-ta);
sambar (sam-bar);
amor (a-mor);
classe (clas-se);
canhão (ca-nhão);
sonhar (so-nhar);
asa (a-sa);
uma (u-ma);
avó (a-vó);
uso (u-so);
boia (boi-a);
joia (joi-a);
frio (fri-o);
feio (fei-o);
meio (mei-o);
saia (sai-a);
teia (tei-a);
...
lua (lu-a)
dia (di-a);
pia (pi-a);
tia (ti-a);
mio (mi-o);
rio (ri-o);
fio (fi-o);
boa (bo-a)
caí (ca-í);
saí (sa-í);
voo (vo-o);
aí (a-í);
...
Segundo o número de sílabas que a palavra apresenta, pode ser classificada em:
monossílabo;
dissílabo;
trissílabo;
polissílabo.
pé;
nós;
não;
têm;
dá;
…
teto;
também;
cedo;
moda;
mente;
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Afasia
Perguntas Frequentes
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1. O que é gaguez?
Uma perturbação da fluência, vulgo gaguez, é uma perturbação da comunicação
em que a pessoa sabe exactamente o que quer dizer mas o seu discurso é
caracterizado por repetições (é é é um submarino), prolongamentos (hoje ch ch
ch choveu), por pausas não esperadas (Olá Bom _____dia ) e por bloqueios em
que o som de fala é interrompido (B____boa escolha). Ainda se pode observar
associado aos anteriores movimentos faciais ou do corpo enquanto a pessoa
fala.
famílias.
Neurológica, os estudos mais recentes revelam que pessoas com gaguez usam
7. Eu acho que o meu filho tem uma gaguez! Devo esperar ou procurar
ajuda?
Idealmente deveria procurar um Terapeuta da Fala com experiência em
intervenção em gaguez. Se a situação persiste para além de 3 meses ou se tal
sucede há mais de 6 meses então já se trata de uma condição mais grave.
Sugestões que podem ajudar a lidar com a situação:
- não dê atenção negativa às dificuldades linguísticas
- ouça pacientemente até que o seu filho termine de falar enquanto mantem o
contacto ocular
- tente evitar demonstrar através da sua expressão fácil preocupação ou pena
- responda a um discurso disfluente do mesmo modo que responderia a discurso
fluente
- repita o que a criança disse de modo a assegurar-lhe que esteve atento ao que
disse e não à forma como o disse
- tente falar com um débito de fala mais lento, e com ataques suaves. No início é
difícil, mas torna-se progressivamente mais fácil. Não é benéfico chamar a
atenção para o débito de fala da criança. Seja um modelo e deixe que a criança
siga a sua forma de falar
- use frases simples e com vocábulos de acordo com a sua idade, pois as
crianças tendem em seguir o modelo do adulto e frases mais extensas e
complexas aumentam a probabilidade de disfluências
- a inexistência de uma pressão temporal de resposta ajuda a diminuir a
probabilidade de respostas
- sugestões como “fala mais devagar”, “pensa antes de falar” , “começa outra
vez” e “respira fundo” só servem para aumentar a frustração porque não trazem
qualquer beneficio
- proteja o seu filho ao limitar os tempos da tomada de vez de cada um dos
interlocutores, pois reduzem assim as probabilidades da ocorrência de
disfluências
- se o seu filho ainda não tem consciência das disfluências, evite falar sobre
“gaguez” na sua presença
- opte por perguntas de resposta fechada, cuja resposta será sim / não ou frases
simples em vez de perguntas abertas
- nas actividades do dia-a-dia esforce-se por que falar seja agradável e com um
carisma positivo. Para isso reforce positivamente “eu gostei como disseste isso”,
fale como seu filho sobre os que lhe interessa e deixe que ele inicie uma
conversa.
O que é Disgrafia?
Disgrafia é um transtorno da escrita, uma dificuldade motora no ato de escrever, que afeta a qualidade da escrita. A criança com esta dificuldade apresenta
uma caligrafia deficiente, com letras pouco diferenciadas, mal elaboradas proporcionadas, a típica “má letra”.
Esta dificuldade surge nas crianças com adequado desenvolvimento emocional e afectivo, onde não existem problemas de lesão cerebral, alterações
sensoriais ou história de ensino deficiente do grafismo da escrita.
Exemplo de Disgrafia
Má organização da página;
Texto sem unidade, desordenado;
Aspeto do conjunto “sujo”;
Letras deformadas;
Choques entre as letras;
Traços de má qualidade;
Letras corrigidas diversas vezes;
Enlaces mal feitos;
Espaços entre as linhas e palavras irregulares, linhas mal mantidas;
Pouco grau de nitidez entre as letras;
Dimensões exageradas (muito grandes ou pequenas);
Desproporção entre pernas e hastes;
Postura gráfica incorrecta;
Preensão e suporte inadequados dos instrumentos de escrita;
Ritmo de escrita muito lento ou muito rápido;
Dificuldades na escrita de números e letras;
Dificuldades de imitar o que vê (martelar, amarrar sapatos, fazer mímicas);
Fenómenos dolorosos geralmente por hipertonia de mão e dedos;
Dificuldades para copiar letras e outros símbolos pois não oferecem pista dos padrões motores que se deve usar;
Desenhos distorcidos, mal colocados na folha, sem proporção ou planeamento e pobres em detalhes;
Excessiva inclinação da folha ou ausência de inclinação.
Causas Maturativas – relacionadas com alterações da lateralidade e da eficiência psicomotora (motricidade e equilíbrio). Normalmente, estas crianças são
desajeitadas do ponto de vista motor, apresentam uma escrita irregular ao nível da pressão, velocidade e traçado e perturbações na orientação espacial.
Causas Caracteriais – associadas à personalidade da criança, influenciam o aspeto do grafismo da criança (estável/instável, lento/rápido). Esta causa
também está relacionada com fatores psicoafectivos, pois a criança vai refletir na escrita o seu estado e tensão emocional.
Causas Pedagógicas – a forma de ensinar e mesmo a velocidade da aprendizagem pode causar transtornos na escrita:
Instrução rígida e inflexível, sem respeito pelas características individuais;
Erro no diagnóstico do grafismo;
Deficiente orientação no processo de aquisição da mestria motora;
Orientação inadequada na mudança de “letra à máquina” para “letra à mão”
Objectivos demasiado ambiciosos;
Materiais inadequados ao ensino;
Incapacidade para ensinar a posição correcta do papel e dos movimentos base da escrita.
O QUE É A DISORTOGRAFIA?
A Disortografia deriva das palavras “dis” (desvio) + “ortho” (correto) + “graphos” (escrita), isto
é, a dificuldade em escrever corretamente. Assim sendo, a Disortografia é uma Perturbação da
Aprendizagem Específica com Défice na Expressão Escrita que afeta a precisão ortográfica, a
precisão gramatical e da pontuação e a clareza ou organização da expressão escrita. Apesar de a
Disortografia poder ser uma perturbação por si só, é frequente coexistir com a Dislexia, isto é,
com a Perturbação da Aprendizagem Específica com Défice na Leitura.
O mais habitual é os textos das crianças com Disortografia apresentarem pouca ou nenhuma
pontuação. Em outros casos, pode ocorrer uma tentativa por parte da criança, nomeadamente
quando são mais velhas, de utilizarem os diferentes sinais de pontuação, no entanto nem sempre
os aplicam da forma mais adequada, tornando o texto confuso.
É frequente estas crianças saberem explicar com precisão as diferentes regras gramaticais de
forma isolada. Contudo, no momento em que as têm de aplicar de forma autónoma (pois têm de
escrever a um ritmo que não lhes permite refletir com calma nas diferentes regras), acabam por
cometer esses mesmos erros de precisão gramatical.
É crucial ensinar estas crianças a planear os textos antes de os escrever. Uma das características
desta perturbação da aprendizagem é exatamente a dificuldade em produzir um texto escrito com
uma sequência lógica e bem estruturada ao nível das ideias (mesmo quando bem estruturadas
oralmente).
- Ritmo lento na escrita
Uma vez que estes alunos necessitam de recorrer a diferentes estratégias, para conseguirem
escrever sem erros, para saberem qual a regra gramatical a ser aplicada, para saberem qual o
sinal correto de pontuação adequado, isto ao mesmo tempo que tentam elaborar um texto com
uma boa construção frásica, acabam por revelar um reduzido ritmo de produção textual.
É importante referir que o sucesso da intervenção será tanto maior quanto mais cedo estas
dificuldades forem detetadas e intervencionadas. Tal como na avaliação, também a intervenção
deverá ser realizada em colaboração com o contexto familiar e escolar.
A DISLEXIA
é um distúrbio genético que dificulta o aprendizado e a realização da leitura e da escrita. O cérebro, por razões ainda não
muito bem esclarecidas, tem dificuldade para encadear as letras e formar as palavras, e não relaciona direito os sons às
sílabas formadas. Como sintoma, a pessoa começa a trocar a ordem de certas letras ao ler e escrever.
Entenda: dislexia não tem nada a ver com Q.I. (quociente de inteligência) mais baixo. Disléxicos se atrapalham com as
palavras, mas costumam ir bem nos cálculos, por exemplo. O comportamento varia também. Há disléxicos desorganizados
e outros metódicos; existem aqueles falantes e outros muito tímidos.
A disfunção afeta preponderantemente o sexo masculino: são três meninos para cada menina. Existem diversos graus de
intensidade e o diagnóstico costuma ocorrer na infância, quando a criança está aprendendo a ler e escrever. Não é raro,
porém, que casos mais leves sejam surpreendidos na adolescência ou fase adulta.
A abordagem com a dislexia se torna importante ao considerarmos que ela pode limitar o desenvolvimento nos estudos e
na carreira e, em casos mais severos, levar ao abatimento e à depressão.
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Sinais e sintomas
– Trocar letras, principalmente quando elas possuem sons parecidos, como “f” e “v”, “b” e “p”, “d” e “t”
– Pular ou inverter sílabas na hora de ler ou escrever
– Fala prejudicada
– Não conseguir associar letras e sons
– Confundir palavras que soam parecido, como macarrão e camarão
– Erros constantes de ortografia
– Lentidão na leitura
– Problemas de localização de esquerda e direita
– Dificuldades para estudar
Fatores de risco
– Histórico familiar
A prevenção
Por se tratar de um distúrbio genético, não há como prevenir a dislexia. A saída é detectá-la precocemente para assegurar o
aprendizado da criança e sua qualidade de vida. E isso nos leva ao próximo tópico
O diagnóstico
Ele é feito por neurologistas, fonoaudiólogos e psicólogos geralmente entre os 8 e os 9 anos de idade. No consultório, o
especialista diferencia a dislexia de outros transtornos, como o déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), além de
descartar problemas emocionais ou neurológicos que interfiram na leitura e na escrita.
Para bater o martelo, testes de audição e visão e provas de fluência verbal e desempenho cognitivo permitem avaliar a
extensão das dificuldades.
O tratamento
Embora a dislexia não tenha cura, é possível levar uma vida normal se houver suporte especializado desde cedo. O
tratamento com fonoaudiólogo e psicólogo permite criar estratégias para superar as dificuldades com as palavras e outras
eventuais barreiras no dia a dia. A terapia também é importante para dirimir possíveis crises de autoestima.
Como a criatividade é um traço marcante entre os disléxicos, aconselha-se os pais a estimular a criança a desenhar, pintar,
tocar instrumentos musicais e praticar esportes. Com o avanço da tecnologia, o desenvolvimento dos disléxicos ganhou
bons aliados. Alguns softwares e até videogames específicos treinam as habilidades na leitura e escrita e audiobooks
estimulam a associação do som das palavras às letras correspondentes.
Pediatra
novembro 2020
A dislalia é uma alteração da fala em que a pessoa não consegue articular e pronunciar algumas palavras, principalmente quando possuem
"R" ou "L", e, por isso, trocam essas palavras por outras com pronúncia semelhante.
Essa alteração é mais comum na infância, sendo considerado normal em crianças até 4 anos, no entanto quando a dificuldade para falar
alguns sons ou para articular algumas palavras persiste após essa idade, é importante consultar o pediatra, otorrinolaringologista ou
fonoaudiólogo para que seja feita a investigação da alteração e possa ser iniciado o tratamento mais adequado.
Possíveis causas
A dislalia pode acontecer devido a diversas situações, sendo as principais:
Alterações na boca, como deformidades no céu da boca, língua muito grande para idade da criança ou língua presa;
Problemas auditivos, uma vez que a como a criança não consegue ouvir muito bem os sons, não consegue reconhecer a fonética correta;
Alterações no sistema nervoso, o que pode comprometer o desenvolvimento da fala como no caso da paralisia cerebral.
Além disso, em alguns casos a dislalia pode ter influência hereditária ou acontecer porque a criança quer imitar alguma pessoa próxima ou
personagem de algum programa de televisão ou de história, por exemplo.
Assim, de acordo com a causa, a dislalia pode ser classificada em 4 tipos principais, sendo eles:
Funcional: quando acontecem substituição de uma letra por outra ao falar, ou quando a criança acrescenta outra letra ou distorce o som;
Audiógena: quando a criança não consegue repetir o som justamente pelo fato de não o escutar direito;
Orgânica: quando há alguma lesão no cérebro que impede a fala correta ou quando existem alterações na estrutura da boca ou da língua
É importante lembrar que não se deve falar errado com a criança ou achar bonito e estimulá-la a pronunciar erroneamente as palavras, pois
essas atitudes podem estimular o aparecimento da dislalia.
A dislalia é considerada normal até os 4 anos, no entanto após esse período, caso a criança apresente dificuldade para falar corretamente,
é recomendado que o pediatra, otorrino ou fonoaudiólogo seja consultado, pois assim é possível fazer uma avaliação geral da criança de
forma a identificar possíveis fatores que possam interferir na fala, como alterações na boca, audição ou cérebro.
Assim, por meio do resultado da avaliação da criança e análise da dislalia, é possível que seja recomendado o tratamento mais
adequado para melhorar a fala, a percepção e a articulação dos sons.
Além disso, também devem ser estimuladas a autoconfiança e o relacionamento pessoal da criança com a família, pois muitas vezes o
problema surge após o nascimento de um irmão mais novo, como forma de voltar a ser pequeno e receber mais atenção dos pais.
Nos casos em que problemas neurológicos foram encontrados, o tratamento também deve incluir psicoterapia, e quando há problemas de
audição, pode ser necessário o uso de aparelhos auditivos.
Atualizado por Equipe Editorial do Tua Saúde, em novembro de 2020. Revisão médica por Drª. Beatriz Beltrame - Pediatra, em junho de 2016.
Bibliografia
BUENO, CAMILA S.; FREITAS, MARIA CECÍLIA A. A dislalia e suas consequências no processo de aprendizagem. Disponível em:
<http://repositorio.aee.edu.br/bitstream/aee/1455/1/ARTIGO%20CAMILA%20BUENO.pdf>. Acesso em 11 nov 2020
Revisão médica:
Pediatra
Formada pela Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná, em 1993 com registro profissional no CRM PR - 14218.