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EDUCAÇÃO POPULAR

Alunas:

Ana Laura de Freitas


Jessica Aparecida
Gabriella Ferreira
Lorena Vitoria
Rayanne Alves
Tamires Rodrigues
AEE

É um conjunto de ações realizadas de forma complementar ou


suplementar á formação dos alunos no ensino regular

OBJETIVO

Garantir igualdade de condições para o acesso, participação e


permanência de todos os estudantes com demandas específicas no
ambiente escolar.
PÚBLICO-ALVO
Estudantes com:
- Deficiências
- Transtorno do espectro autista
- Altas habilidades/superdotação
O QUE O AEE ORGANIZA?

O AEE identifica, elabora, organiza e disponibiliza recursos


pedagógicos e de acessibilidade que eliminam as
barreiras de aprendizagem dos estudantes, considerando
suas demandas específicas.

E é uma importante ferramenta de inclusão, pois não só


foca no conteúdo acadêmico, como também trabalha no
desenvolvimento emocional e na inserção social do
estudante com demandas específicas.
O AEE DEVE SER REALIZADO:
- Na sala de recursos multifuncionais (Sala do AEE)
- No turno inverso da escolarização
-Por um professor que deve ter formação específica para a
educação especial

SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS (AEE)


As salas de Recursos Multifuncionais são ambientes dotados de
materiais didáticos e pedagógicos para a oferta do atendimento
educacional especializado.
Lembre-se:

-Seja no ambiente público ou privado, o AEE é um direito


garantido por lei.
-Não existe educação inclusiva sem o AEE.
Síndrome de Down

Condição genética causada pela presença de três


cromossomos 21 nas células dos indivíduos, em
vez de dois.
 
Além de comprometimento cognitivo, pessoas com
Síndrome de Down apresentam algumas
características físicas em comum.
Quais são as características de uma pessoa
com essa síndrome?
 

Os portadores de síndrome de Down, apresentam características


físicas semelhantes, como:
 
Raiz nasal achatada ;
Baixa estatura; 
Mãos pequenas e dedos curtos;
Flacidez muscular (hipotonia);
Prega palmar única;
Olhos com linha ascendente e dobras da pele nos cantos internos.
DIAGNÓSTICO SÍNDROME DE DOWN

A síndrome de Down pode ser descoberta antes mesmo do bebê


nascer, pelos exames recomendados durante a gravidez.
 
Existem exames de triagem, como o de NIPT e ultrassom
morfológico, que podem trazer o risco do bebê ser portador da
Síndrome de Down.
 
 O diagnóstico precoce permite a preparação emocional e auxilia
os pais em como se comportarem diante da situação.
Dificuldades de crianças com síndrome de Down
Segundo o Movimento Down, pessoas com Down podem ter
problemas com audição, habilidades de memória e resolução de
problemas.
 

Todas essas habilidades são importantes para aprender a ler e


escrever.
 
Além disso, em geral, as crianças aprendem a ler palavras
inteiras, relacionando a imagem da palavra escrita com seu
correspondente visual. Por exemplo: relacionando a palavra
“maçã” com o desenho de uma maçã.
 
Em seguida, elas aprendem o som correspondente a cada letra e
sílaba e a partir daí compreendem como decodificar as palavras
escritas.
 
Esse processo pode ser diferente para as crianças com Down.
Elas lidam bem com questões visuais, mas podem ter problemas
para chegar na etapa alfabética.
 
Outras habilidades são importantes para o processo pedagógico,
e as crianças Down podem ter limitações nessas competências.
Entre elas estão:

noção de imagem corporal;


coordenação motora;
atenção;
orientação espacial e temporal.
É importante conhecer cada aluno e saber em que ponto ele se
encontra em relação a essas questões.
 
Aprendizado

O aprendizado acontece quando há um ambiente favorável para


isso, ou seja, quando ele desperta o interesse e é prazeroso.
 
é essencial que o processo seja lúdico, incluindo jogos, músicas e
outras atividades divertidas no processo;
 
é importante apresentar novas informações de forma bem gradual,
para favorecer a memorização;
 
A dificuldade de abstração é comum nas crianças com Down,
por isso é importante trabalhar com objetos concretos, que
possam ser manuseados.
 
 Em sala de aula, é interessante fazer atividades em grupo para
estimular a cooperação entre os alunos e a interação social da
criança.

Também é importante a interação da escola com a família, para


que atuem de forma complementar.
 
O objetivo das atividades realizadas pode
ser um dos seguintes:
● sublinhar ou circular a resposta correta;
● completar os espaços em branco;
● escrever dentro de balões e caixas no papel, para que a criança use
letras de determinado tamanho;
● articular corretamente os fonemas, ou seja, falar corretamente;
● estimular o uso de habilidades manuais e postura corporal;
● incentivar a utilização de conceitos temporais e espaciais como: atrás,
na frente, direita, esquerda, em cima, embaixo ou ontem, hoje, amanhã,
no fim de semana;
● identificar símbolos gráficos como letras, sílabas;
● organizar sequências da esquerda para a direita;
● organizar ideias em sequências lógicas — isso pode ser feito com
cartões com imagens. 
É importante adaptar as atividades de leitura/escrita ao contexto da
criança. Por exemplo, se ela gosta de cães, usar a palavra “cão”.
 
Sempre evite situações que possam ser traumáticas, pois é preciso
ter paciência e aceitar que o processo não vai acontecer no seu
tempo, mas no da criança.
Braille

Braille é um sistema que surgiu no século XIX, na França, e foi


criado por um jovem estudante chamado Louis Braille. perdeu sua
visão em um acidente quando era criança.

Braille mesmo cego de um olho era um bom aluno tanto que


conseguiu uma bolsa de estudos no colégio nacional para cegos
em Paris construindo por Valentin Haüy que implementou um
método alfabeto que se consistia em imprimir letras em alto-relevo
para que os cegos pudessem distingui-las por meio do tato porem
se mostrava muito complexo para aqueles estudando que tinha
mais dificuldade em se ajustar a ele.

Em 1821 Braille veio a conhecer Charles Barbier de La Serre, um


oficial francês que foi à escola em que Braille estudava para
apresentar um código que ele havia desenvolvido no exército
francês.
O código criado por Barbier foi um pedido de Napoleão
Bonaparte para que os soldados franceses pudessem ler as
ordens recebidas no escuro. Esse sistema de comunicação de
Barbier usava pontos e traços e era conhecido como “escrita
noturna”.

O sistema não vingou no exército francês porque os soldados o


achavam muito complexo, já que utilizava uma grande
quantidade de sinais e tinha uma decifração muito lenta. Que em
que 1837 foi modificada por Braille quando ele tinha 15 anos se
inspirando no método de Barbier .
A chegada do braile no Brasil em 1854, por meio de um
estudante chamado José Álvares de Azevedo que foi conhecer o
braile na França onde foi enviado por seus pais na sua
adolescência retornando ao Brasil introduzido o sistema

Em 1850, conseguiu uma audiência com o imperador D. Pedro


II e dele obteve autorização para fundar uma escola para a
educação de cegos. Em 1854, foi fundado o Imperial Instituto
dos Meninos Cegos, mas, na ocasião, o jovem José Álvares de
Azevedo, o primeiro professor cego do Brasil, já havia falecido,
vítima de tuberculose
Autismo

O autismo é considerado um transtorno mental de


desenvolvimento que causa problemas na:

Linguagem
Dificuldades de comunicação
Interação social
Comportamento das pessoas.
O autismo, refere-se não a uma condição uniforme, isto é, que se
apresenta de forma semelhante em todas as crianças com o quadro.

O autismo recebe o nome completo de transtorno do espectro do


autismo (TEA), desde 2013, no lançamento da quinta edição do Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V).

Quais são as causas do autismo?

Não existe uma causa única e determinada para o autismo na infância.


Até os anos 80, o autismo era considerado um transtorno adquirido por
influência de fatores do ambiente.

O que se sabe hoje, porém, é que o autismo é resultado de uma série de


alterações no funcionamento normal do cérebro. Ou seja, a comunidade
médica acredita que fatores genéticos representam cerca de 90% das
causas do autismo, enquanto fatores ambientais só são responsáveis por
10%.
Mas, apesar da genética ter o maior papel nessas causas, nenhuma alteração
genética específica foi apontada. Pelo contrário, é provável que existam
muitas mutações genéticas que podem causar o autismo.

Alguns dos principais sintomas do autismo (TEA)

Todas as pessoas que têm autismo apresentam sinais e sintomas em


comum como por exemplo:

•Dificuldades de comunicação;
•Comportamentos repetitivos interação;
•Comportamento social.
•Grau de comprometimento.
•Presença ou não de fala.
Além disso, algumas pessoas autistas podem ter dificuldades de
aprendizado em diversas fases da vida como, por exemplo:
Enquanto muitos podem levar uma vida relativamente “normal”, outros
autistas podem precisar de ajuda profissional durante toda a vida por conta
dos sinais e sintomas do TEA.

Símbolo do Autismo

Alguns dos principais símbolos do autismo são:

•Cor azul (escolhida para representar os meninos);


•Laço;
•Fita;
•Quebra-cabeças;
•Símbolo do infinito colorido (conota as diferenças do chamado espectro do
autismo).
Vejamos mais sobre os significados desses símbolos.
O quebra cabeça é um símbolo bem comum do autismo. Esse símbolo
representa toda a complexidade que envolve o TEA e a dificuldade que
eles têm para se encaixar na sociedade.

Além disso, a fita é um símbolo que mostra que é possível alguém com


autismo viver a vida de forma plena e funcional. 

Nesse sentido, o símbolo do laço é usado para demonstrar os locais


especiais reservados para aqueles que possuem autismo.

Dia mundial de conscientização do autismo

A ONU instituiu o dia 2 de abril como Dia Mundial de Conscientização


do Autismo, ou apenas Dia do Autismo, com objetivo de alertar e
ampliar o debate sobre a doença.

O primeiro evento ocorreu em 2008 e desde então, vêm se provando


uma excelente ferramenta de quebra de preconceitos e de falta de
informação.
Obrigada a todos pela atenção!!

Boa noite...

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