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Universidade Licungo
Beira
2021
Maria Luís António
Universidade Licungo
Beira
2021
Introdução
A deficiência auditiva
Segundo LANE (1996) afirma que a deficiência auditiva é a incapacidade total ou parcial de
audição. Se a incapacidade for total o individuo designa-se como surdo e pré-linguística, caso
perca antes dos 3 anos e ainda consegue desenvolver a fala. A deficiência auditiva segundo o
mesmo autor é a carência de audição, a capacidade de ouvir é insuficiente diante das tarefas
realizadas pelo individuo e, esta insuficiência é uma lesão que se situa no ouvido e a criança
torna-se inapta de poder ouvir os sons que o rodeia (NIELSEN,2003).
Na perspectiva de ALMEIDA, et al, (2004) existem vários factores que levam ao aparecimento
da deficiência auditiva ou surdez em um individuo, entre eles temos lesões pré natais, advém a
surdez congénita que pode ter originado por motivos ambientais ou hereditários. E no caso
ambiental temos infecções como herpes, vírus, sífilis, ou complicações que podem ocorrer
durante a gestação ou gravidez. E nos casos hereditários etas podem ou não serem transmitidas
geneticamente da família.
As lesões pós natais levam a uma surdez adquirida. Um dos factores que leva a este tipo de
surdez é a meningite ou outras doenças contraídas durante a infância como é o caso de papeira,
sarampo, ou tosse convulsa. Os ruídos muito altos, medicamentos e traumatismos cranianos
podem também causar surdez.
Deficiência visual
Segundo CORREIA (2008) A deficiência visual diz respeito a uma incapacidade de visão
significativa ou total que, depois de corrigida, afecta negativamente a realização escolar da
criança e, pode compreender dois grupos as cegas e as portadoras de visão parcial ou reduzida.
Causas
Diagnostico
Para o diagnóstico de uma criança ou individuo com necessidade educativa sensorial, devem
seguir-se as seguintes etapas:
1. Entrevista familiar situacional exploratória, é nesse contexto onde poderemos ter mais
informações daquilo que a criança esta sentir, vinda a partir da família.
2. Entrevista de anamnese;
3. Provas e testes (quando necessário);
4. Entrevista de devolução e encaminhamento.
Características
Intervenção
Apos ter-se o conhecimento da respectiva deficiência, segundo Bautista afirma que a família
sobretudo a mãe, devem conhecer as capacidades da criança, e saber que aspectos fundamentais
devem ser feitos, e tidos em conta e, como estimular a aprendizagem e o desenvolvimento do seu
filho. Também por outro lado, a mãe deve fazer uma estimulação apropriada que possa incitar a
criança a conseguir este controlo e, tentando sempre associa-la aos hábitos diários, como é o caso
de banho. E te outros aspectos a considerar como:
Uso da bengala;
Técnica em diagonal;
Estabelecer um contexto seguro e previsível;
Satisfazer as necessidades da criança ou ser responsivo;
Procurar ser estável emocionalmente atento, afectivo e elogia-la sempre;
Procurar estratégias de desenvolvimento da auto-regulação locus de controlo interno;
Guia normovisual
Conclusão
Chegado aqui julgamos ter dito o essencial sobre a abordagem que nos foi proposta fazer, sendo
importante recordar que este trabalho tinha como enfase abordar sobre “As necessidades
educativas sensórias, onde o mesmo está relacionado a órgão de sentidos como por exemplo a
visão e a audição isso na perspectiva de CORREIA. Onde depois de várias abordagens
destacamos que os problemas sensoriais quanto a sua permanência podem ser temporários ou
permanentes, e quanto a sua origem podem ser adquiridas ou congénitas.
Bibliografia
1. Mairreira, Isabel pizarro & Lette, Teresa santos. Necessidades educativas especiais, na
Universidade aberta, 1ªed. .1.' edição. Lisboa , 2003
3. Freire, S. (2008). Um olhar sobre a inclusão. Revista da Educação. vol. XVI, n.º 1
4. Correia, L. M. (2003). Inclusão e necessidades educativas especiais. Um guia para educadores
e professores. Porto: Porto Editora.
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