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DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
NA ALFABETIZAÇÃO INFANTIL.
PORQUÊ ELAS ACONTECEM?
marilia_savia
INTRODUÇÃO
No contexto escolar as dificuldades
de aprendizagem no processo de
alfabetização infantil são muito
comuns e vem sendo questionadas
junto aos professores e comunidades
acadêmicas, e as causas podem estar
relacionadas desde a fatores
externos, que podem ser: a baixa
condição socioeconômica, déficit
sensorial, problemas cognitivos,
O processo inclui a
compreensão de textos, análise
de informações, criação de
significado e uso da linguagem.
A alfabetização é definida
como o processo de
aprendizagem onde se
desenvolve a habilidade de ler
e escrever de maneira
adequada e a utilizar esta
habilidade como um código de
comunicação com o seu meio
(SOARES, 2007).
É o processo onde os educadores
procuram dar mais atenção
durante o período de educação
inicial escolar, através do
desenvolvimento das atividades
da alfabetização, que envolvem
o aprendizado do alfabeto e dos
números, a coordenação motora
e a formação de palavras, sílabas
e pequenas frases (SOARES,
2020.)
Através destas tarefas, o
indivíduo consegue adquirir a
habilidade de leitura, de
compreensão de textos e da
linguagem de maneira geral,
incluindo a operação de
números, que são
competências necessárias para
avançar aos níveis escolares
seguintes.
A alfabetização consegue
desenvolver também a
capacidade de socialização do
indivíduo, uma vez que
possibilita novas trocas
simbólicas com a sociedade,
além de possibilitar o acesso a
bens culturais e outras
facilidades das instituições
sociais (SOARES, 2020).
É muito comum que o fracasso
escolar seja atribuído a questões
políticas, socioeconômicas e
familiares, e o que podemos notar é
que, na maioria das vezes, o
problema recai sobre o aluno, ou
seja, atribui-se ao aluno a culpa por
não conseguir adaptar-se ao
contexto educativo e metodológico
escolar. No entanto, uma questão
que geralmente é deixada em
segundo plano é o fato de que
muitos alunos chegam às escolas
com uma bagagem de valores,
experiências e de vivências
que se chocam com as práticas mais
tradicionais de ensino.
Isso explicaria porque a escola não
consegue mais obter os resultados
desejados.
Quando se fala em dificuldade de
leitura e escrita, principalmente
durante o processo de
alfabetização, é de extrema
relevância que sejam analisadas as
situações em que a criança se
inicia, certificando se que esta, já
adquiriu, o necessário
desenvolvimento, emocional, físico,
intelectual, bem como, todas as
habilidades indispensáveis para
que haja condições de
aprendizagem.
Quando o ato de aprender se
torna algo dificultoso, é
necessário que seja feita uma
minuciosa análise do aluno. O
educador não pode deixar de
considerar que o aluno é um
ser social, que possui sua
própria identidade, cultura
valores e linguagem peculiar,
aos quais, sempre deve se
atentar principalmente para
evitar que estas características
os impeçam de auxiliar a
criança no processo de
educação.
De acordo Telles (2017), deve
ser desenvolvido dentro da
unidade escolar o
autoconhecimento do aluno, e
esta, deve ser a principal
preocupação do professor.
Somente possuindo uma
autoimagem positiva que a
criança terá um bom
desempenho escolar, esta é a
melhor maneira do aluno ser
independente e manter suas
relações sociais.
2.1 Diferenças entre
dificuldade de aprendizagem
x transtornos de
aprendizagem
A disortografia é um transtorno de
aprendizagem da escrita caracterizado
pela escrita incorreta das palavras, o que
impossibilita a sua compreensão. A escrita
disortográfica apresenta vários erros
estruturais e organizacionais,
comprometendo de maneira significativa
a aprendizagem dos alunos (CASAL, 2013;
SANTOS, 2014).
Os alunos que apresentam este transtorno,
ao escrever, “fogem” dos padrões da
escrita, por meio de erros de origem
ortográfica ou morfológica. Estes erros são
admissíveis até o 3° ano do Ensino
Fundamental, pois neste período ocorre os
primeiros contatos com a escrita e suas
regras.